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Mundo Máquinas
Agritech completa 20 anos
Ao completar 20 anos, a Agritech comemora o aniversário com fortalecimento do volume de exportações de equipamentos agrícolas. O saldo positivo se dá pelo aquecimento do setor agrícola, o fortalecimento nas ferramentas de vendas da marca e o aperfeiçoamento no relacionamento com o produtor rural por meio de parceria com bancos, consórcios e plataformas que agilizam a comercialização, além da potencialização no volume de exportações dos equipamentos agrícolas da empresa.
No mês de agosto, a Agritech exportou 66 motocultivadores TC14, do total de 200 unidades, para Gana, por meio do Programa Mais Alimentos Internacional (Pmai). O segundo embarque foi feito em setembro e a entrega do terceiro lote em outubro. A aquisição dos produtos Agritech pelo país africano é uma continuidade da parceria firmada entre Brasil e Gana, iniciada em 2019, quando foram exportadas mil unidades, além da boa aceitação dos motocultivadores TC14 pelos agricultores ganeses.
Além disso, em maio, a Garage Ivoire Agri – GIA, distribuidor autorizado Agritech para a Costa do Marfim, entregou, para o Ministério da Agricultura do país, 15 unidades de motocultivadores TC14 com enxada rotativa e outros acessórios que foram distribuídos aos produtores de arroz.
Bom Futuro e Jacto Next
Com o fim do período do vazio sanitário no estado de Mato Grosso, teve início o plantio de soja nas fazendas da região de Campo Verde, da Bom Futuro. Esse ano, a equipe da Jacto Next, área de serviços da Jacto responsável pela comercialização e entrega de serviços em agricultura 4.0 dentro da porteira, tem tido uma participação especial nesse processo em fazendas na região. A Bom Futuro escolheu trabalhar com a plataforma Ekos, solução que promove a gestão on-line das operações agrícolas. Nesse momento, a solução tem permitido ao time da Bom Futuro o acompanhamento da performance de máquinas e implementos utilizados no plantio. Os equipamentos multimarcas estão conectados via 4G na plataforma, enviando dados sobre eficiência operacional, velocidade na operação e deslocamento, rendimento operacional, performance dos operadores e equipe, consumo de combustível (litros/ha litros/horas), embuchamentos, motivos de paradas, entre outras informações que chegam ao produtor por meio de mapas e gráficos disponibilizados na plataforma Ekos, por meio do aplicativo Jacto Connect.
Mahindra completa cinco anos no Brasil
A Mahindra completou cinco anos de atuação no Brasil com fortes avanços no mercado agrícola, por meio do portfólio de tratores de 25cv a 110cv de potência. A subsidiária brasileira é a que mais cresceu nos últimos anos e vem superando as expectativas em 2021.
Enquanto a Indústria brasileira cresceu 27,6% de janeiro a setembro, a Mahindra apresentou um avanço de 97% em seus negócios. Os modelos na faixa de potência entre 70cv e 80cv registraram aumento de 126% nas vendas em relação ao mesmo período do ano anterior. Destaque para o 6065, de 65cv, e o 6075, de 80cv, ambos nacionalizados, lançados este ano. Outro modelo que ganhou visibilidade, atingindo um crescimento de 147%, foi o 9500S, de 95cv de potência, também nacionalizado, comercializado nas versões plataforma e cabine.
O Rio Grande do Sul cresceu 133% no período de janeiro a setembro de 2021 em comparação com o mesmo período de 2020. Em São Paulo, a Mahindra aumentou as vendas em 161%. Em Minas Gerais, duas novas concessionárias foram nomeadas – YAY em Juiz de Fora e Três Vales, em Capelinha. A Bahia ganha atenção com a Casa dos Implementos, nova concessionária Mahindra que iniciou operação em setembro.
“Estamos construindo uma história com parcerias sólidas. Fornecedores de alta qualidade e uma rede de concessionárias qualificada, que está crescendo com a marca. Hoje são mais de 50 empresas parceiras, comprometidas com a excelência no atendimento comercial e de pós-venda”, relata o diretor geral das operações da Mahindra no Brasil, Jak Torretta Jr.
Natutec, marca global de drones da Koppert
No final de 2020, a Koppert Biological Systems adquiriu a Geocom, empresa pioneira em geoprocessamento de imagens e a primeira a desenvolver uma tecnologia exclusiva para aplicação de agentes biológicos via drones no Brasil. Desde então, a empresa tem oferecido esses serviços, com expectativa de atender seis estados e mais de 1,6 milhão de hectares em 2021. A partir de agora, a Geocom passa a se chamar Natutec, marca global de drones da companhia. Para a gerente de Comunicação e Marketing da Koppert, Jaqueline Antonio, essa transição da marca é essencial para o intercâmbio de tecnologia entre as unidades da companhia. “Nesta nova fase, vamos oferecer uma solução completa ao produtor, garantindo o desempenho máximo dos biodefensivos no campo por meio da qualidade dos produtos Koppert e a operação consolidada da Natutec. Além disso, desde o início do ano, estamos trabalhando a integração das equipes Geocom e Koppert”, explica. A Natutec Drone está localizada em Lençóis Paulista (SP), antiga sede da Geocom, e oferece também aos agricultores serviço de monitoramento por imagens e geoprocessamento.
Embraer dobra as vendas de avião agrícola
Nova colhedora de algodão John Deere CP770
A John Deere apresentou a colhedora de algodão CP770 no mês de outubro. A novidade reúne conforto, tecnologia e sustentabilidade, com foco em produtividade e eficiência de colheita.
A máquina oferece aumento na velocidade de colheita, fardos mais densos e maiores, além de uma nova cabine mais ergonômica e com mais tecnologia. Entre as novidades estão o aumento de 5% na velocidade, o que corresponde a 1,8 hectare a mais, em dez horas de trabalho, e uma eficiência de 20% de combustível. "A agricultura brasileira é uma força incontestável e, a cada ano, se mantém como pilar fundamental para o PIB do País. A CP770 busca atender às necessidades que uma lavoura de alta performance tem para produzir um dos melhores algodões do mundo", ressalta o diretor de Vendas da John Deere Brasil, Marcelo Lopes.
A CP770 possui pacote avançado de tecnologia e dados da lavoura, que são enviados de forma automática por meio da solução de telemetria JDLink. E, no Operations Center, o produtor pode acompanhar as informações em tempo real, quando há acesso à internet.
O equipamento conta ainda com tecnologia de rastreamento do algodão, que apoia iniciativas de certificações de origem do produto e maior controle de qualidade na cadeia produtiva.
A divisão de aviação agrícola da Embraer encerrou o mês de setembro com um acumulado de 50 aeronaves Ipanema EMB-203 vendidas no ano. Esse volume de negócios representa um crescimento de 100% em relação ao total registrado ao longo de 2020. A alta de pedidos é reflexo do desempenho favorável do agronegócio brasileiro e da confiança dos produtores e empresas aeroagrícolas em antecipar a demanda de 2022, que já responde por 30% das novas encomendas. “O Ipanema é um grande aliado do agronegócio brasileiro ao refletir a eficiência, produtividade, economicidade e robustez, que fazem da aviação agrícola uma ferramenta essencial para o País”, disse o head de aviação agrícola da Embraer, Sany Onofre. “Estamos bastante satisfeitos com os resultados obtidos este ano e, a cada nova entrega, aumenta o nosso entusiasmo com as projeções para os próximos anos.”