Dânica na Revista Controle de Contaminação

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relato de caso

relato de caso

Divulgação Dânica

câmbios produzidos na fábrica do interior paulista. A unidade fabril, que foi construída sem a utilização de amianto, conta com uma série de itens que a transformou numa edificação sustentável, se comparada a outras unidades produtivas: economia de até 50% no consumo de energia; redução de 20% no consumo de água e de ar comprimido; reuso de água nos banheiros e sistema de aquecimento solar para o vestiário dos colaboradores. Por trás do funcionamento do componente produzido pela Magneti estão cuidados especiais no processo de fabricação, que deve ser executado em ambiente com temperatura e umidade controladas. Por isso, optou-se pela tecnologia de salas limpas, para evitar a contamina-

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ção das peças. Áreas classificadas foram instaladas em duas áreas distintas: Pico Eco e Free-Choice. Nos cerca de 1400 m 2 de área construída foram instalados pisos vinílicos condutivos em placas, fornecidos pela New Horizon. A empresa responsável pelas soluções de salas limpas foi a Dânica, que forneceu painéis Click e vidro para compor as divisórias do projeto. Forros, portas e Pass-throughs de passagem de pallets também fazem parte do projeto. “Todos os materiais são de PIR, por ser um material homologado pela FM Global. Também ficamos responsáveis por toda a estrutura metálica que suporta todo o forro, além de todas as utilidades e equipamentos de AVAC. Tivemos ainda uma ino-

vação, trabalhando com luminárias de LED, que é o futuro do mundo”, relata o engenheiro de vendas da Divisão Salas Limpas da Dânica, Nelson V. S. Parente. Dentre os desafios da obra, Parente destaca o fato da ampliação ter de ser efetuada em um espaço curto de tempo. O engenheiro ressalta ainda que, por se tratar de uma fábrica antiga, houve muitas interferências, principalmente com a montagem da estrutura metálica auxiliar que suporta o forro caminhável e os equipamentos de AVAC. “Além disso, em algumas áreas precisamos trabalhar com a área funcionando, conciliando a montagem dos materiais Dânica sem prejudicar a capacidade de produção da Magneti Marelli”, diz.

Fábrica da Magneti Marelli em Hortolândia (SP)

Magneti Marelli investe em salas limpas Empresa

moderniza

linhas de produção C o n t r o l e d e C o n t a m i n a ç ã o 15 4

de bicos injetores e câmbios automatizados

Da Redação A Magneti Marelli concluiu mais uma etapa da modernização de sua fábrica em Hortolândia (SP), com a construção de mais uma sala limpa, dessa vez para a produção da tecnologia Free Choice, linha de câmbios automatizados. 16

Fevereiro 2012

O projeto teve início em 2009, com a inauguração da linha de produção dos bicos injetores Pico Eco, desenvolvida especialmente para o funcionamento em motores bicombustíveis. O produto é, depois da centralina – componente responsável pelo gerenciamento de combustível nos motores bicombustíveis -, o item que possui maior conteúdo tecnológico desenvolvido pela empresa e o que mais contribui na preparação da mistura ar-combustível nos novos motores. No ano passado, na segunda etapa do projeto, a Magneti havia ampliado a sala limpa, com o objetivo de duplicar a capacidade de pro-

dução dos bicos injetores, estando capacitada a atingir a marca de 6,5 milhões de produtos produzidos por ano. Com a nova sala para a produção de câmbios automatizados, inaugurada em fevereiro último, a fábrica de Hortolândia passa a ocupar cerca de 1400 m 2 de área construída. A Magneti Marelli, fabricante de autopeças controlada pela italiana Fiat, pretende duplicar a produção de câmbios automatizados no Brasil, atingindo a capacidade de produção de 200 mil por ano. Além disso, pretende elevar dos atuais 60% para 80%, já no próximo ano, o índice de nacionalização dos Fevereiro 2012

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