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Nota da edição americana

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Introdução

Introdução

Esta edição resumida e comentada da primeira obra de vulto de Helena P. Blavatsky tem por objetivo facilitar a abordagem de seus escritos relevantes e influentes. Não pretende substituir o texto da edição original (1877) ou a excelente edição crítica preparada por Boris de Zirkoff (Wheaton, IL: Theosophical Publishing House, 1972, 1994). Esta é, antes, uma introdução a Ísis sem Véu, que os editores esperam vá inspirar os leitores a buscarem o texto completo e original.

Michael Gomes elaborou uma sensível e inteligente edição resumida do livro, privilegiando o tema central e omitindo as frequentes digressões a que a mente fértil de Blavatsky se entregava a partir de qualquer tópico que estivesse considerando. Além disso, os editores modernizaram a pontuação, a grafia, o vocabulário e, em alguns casos, a construção gramatical para tornar o texto mais acessível ao leitor de hoje. As mudanças foram feitas para dar mais clareza ao significado do texto. Espero que em parte alguma tenhamos distorcido ou alterado seus conceitos.

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Organizamos esta edição no espírito em que o original foi preparado. Ísis sem Véu é, basicamente, a obra de H. P. Blavatsky, amparada por quaisquer fontes a que ela tenha recorrido. Mas o texto publicado revela a assistência de muitos outros que editaram sua obra e, em certos casos, sob sua supervisão, redigiram algumas partes. O principal foi Henry Steel Olcott, mas Alexander Wilder e outros também participaram do trabalho. Em seus últimos anos, a própria Blavatsky mostrou insatisfação com o estado do texto e reconheceu as falhas do original.

Não temos a pretensão de haver corrigido as falhas que Blavatsky notou; o que tentamos foi oferecer uma versão que sirva, para alguns leitores, de introdução à sua mente superiormente ativa e a seu pensamento arrojado. Aos admiradores de H. P. Blavatsky que prefeririam não ver essas modificações em seu texto, parafraseamos o conselho que Geoffrey Chaucer deu aos leitores que não gostavam de algumas de suas obras: “E se alguém encontrar aqui coisas que o desagradem, não deve atribuí-las à nossa malevolência, mas apenas à nossa imperícia”.

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