Revista Presença Marista

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R e v i s t a

Presença Marista

Edição nº 7 | ago 2015

PJM 10 ANOS

Conheça a história da Pastoral Juvenil Marista ENTREVISTA | p. 10 Rumos do Laicato Marista com Ir. Javier Espinosa

PATRIMÔNIO ESPIRITUAL MARISTA | p. 6 Conheça o significado do Santuário de Fourvière

VIDA DE IRMÃO | p. 42 Irmão jovem entre os jovens


Bicentenário marista

Ano Fourvière 2014|2015 2014|2015 2014|2015

|2016 2015 2015|2016 2015|2016

Montagne Montagne Fourvière Fourvière Fourvière Montagne

A revista Presença Marista é uma publicação trimestral distribuída aos colaboradores do Grupo Marista. Tiragem 15 mil exemplares

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Conselho Provincial Ir. Joaquim Sperandio (Superior Provincial) Ir. Benê Oliveira Ir. Délcio Afonso Balestrin Ir. Jorge Gaio Ir. Rogério Renato Mateucci Ir. Tercílio Sevegnani Ir. Vanderlei Siqueira dos Santos

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um novo começo

As origens da Sociedade de Maria nos levam a recordar que Irmãos e Leigos estão caminhando juntos na Missão, construindo o rosto mariano da Igreja e atuando em favor da educação cristã de crianças, adolescentes e jovens. Muitos daqueles que trabalham na gestão e nas diversas estruturas do Grupo Marista ficam, talvez, nos bastidores. No entanto, participam pela fé e pela responsabilidade do mesmo desafio de educar. Marcelino Champagnat repetia com frequência: “Maria tudo tem feito entre nós”. Essa Boa Mãe, com muitos e variados nomes – inclusive o de Nossa Senhora de Fourvière – vai nos acompanhar de modo particular. A ela vamos recomendar, sem esmorecimento, as vocações da Igreja e, especialmente, as vocações para o Instituto que ela inspirou e tomou sob sua proteção. Todos os Irmãos, Leigos, Leigas, colaboradores, professores e alunos são convocados a rezar pelas vocações. Em Fourvière, nossos predecessores buscaram inspiração e força. A proteção já perdura por dois séculos. Cabe-nos perseverar na atitude confiante e orante do Fundador para que a obra não desfaleça. Maristas de Champagnat, com que disposições nos incluímos nesse evento e assumimos a oportunidade que Deus, por Maria, nos oferece? Que tal encaminhar para nós o registro de fatos marcantes do Ano Fourvière em sua Unidade? Compartilhe conosco a sua experiência! Mande um e-mail para: conteudo@ grupomarista.org.br

2016|2017 2016|2017 2016|2017

La LaValla Valla La Valla

No dia 23 de julho de 2015, o Instituto Marista dá início à segunda etapa da preparação ao Bicentenário: o Ano Fourvière. Ela remete a um dos fatos mais importantes de nossa história: o dia em que um grupo de jovens sacerdotes se dirigiu ao Santuário de Fourvière, em Lyon e, aos pés de Nossa Senhora, expressou o propósito e a promessa de fundar a Sociedade de Maria. Durante o ano de 2016, lembraremos, em todas as Províncias Maristas, os 200 anos desse fato. De julho deste ano até julho de 2016, você verá, com frequência, o ícone de Fourvière publicado por todo o Grupo Marista. Possivelmente também verá em sua Unidade algumas reflexões em torno da atuação do Espírito Santo, sobretudo no florescimento da vocação laical Marista. Foi o desenvolvimento dessa vocação que fez milhares de Leigas e Leigos de todo o mundo sentirem-se chamados a viver o Evangelho do jeito de Maria, conforme a tradição de Marcelino Champagnat e dos primeiros Irmãos.

Expediente

maristas

SUPERINTENDENTE de EDUCAÇÃO, SAÚDE, COMUNICAÇÃO E NEGÓCIOS SUPLEMENTARES Paulo Serino de Souza SUPERINTENDENTE FTD Antônio Rios

PRODUÇÃO E EDIÇÃO Comunicação Institucional | Irene Simões (MTB 5098) e Juliana Maria Fontoura Colaboraram Ana Carolina Belisse, Camila Matta, Danielle Sasaki, Fabiana Ferreira, Priscila da Silva e Fernanda Jacometti

Projeto Gráfico e Diagramação Estúdio Sem Dublê | Flávio Vieira e Thais Scaglione Revisão de texto João Guilherme Castelli


ÍNDICE

PJM 10 anos

© Wanezza Soares

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capa

8 mundo marista

10 entrevista

30 radar educação

34 radar saúde

40 na estrada

44 nossa gente

| patrimônio Histórico e cultural |

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| na mídia |

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| espiritualidade |

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| entendendo a solidariedade |

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| registro |

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| vida de irmão |

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| direto ao assunto |

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| galeria da galera |

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| carreira |

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| caminhada do grupo |

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editorial Ir. Joaquim Sperandio | Superior Provincial

três histór

três m

Neste ano, o Grupo Marista celebra uma efeméride importante: 10 anos da PJM – Pastoral Juvenil Marista – entre nós. A celebração de uma data tão importante merece festejos, mas também reflexão e meditação. Por que essa data é tão importante assim? Qual o contributo da PJM para os jovens e para o próprio Grupo Marista? O que nos ensinam os jovens? Respondo com três historinhas.

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Começo com Gustavo, gerente de banco que encontrei, em Brasília, onde fui retirar dinheiro. Viu-me com o distintivo Marista e apresentou-se como antigo aluno. Na conversa, lá pelas tantas, disse-me mais ou menos isto: “Devo muito ao Marista. Lá aprendi o amor ao trabalho, a honestidade, a sinceridade nas relações, a confiar nas pessoas, o amor à verdade e o absoluto de Deus. Posso dizer que, em grande parte, sou o que sou graças ao Marista. O que mais recordo são os torneios na Semana Champagnat. Era uma festa de fraternidade e de orgulho pessoal e grupal. Foi no colégio que encontrei minha futura e atual esposa”.

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Na praia de Guaratuba encontrei Angel, um argentino cabeludo de papo fácil, que frequenta o curso de Direito, em Universidade de Buenos Aires. Também ele viu minha camiseta Marista e entabulamos breve conversa. Perguntei-lhe: O que você aprendeu no Colégio Marista? “Fiz amizades profundas no colégio. Aprendi a conviver com pessoas diferentes, com ricos e pobres (visitávamos e contribuíamos com as Unidades Sociais), a ter sonhos de uma sociedade mais justa. Firmei minha fé em Jesus Cristo que já trazia da família. Lembro dos intercâmbios esportivos e dos retiros com outros jovens. Tive até a possibilidade de um encontro internacional com outros jovens Maristas de países latino-americanos. Foi uma festa internacional, com muitas chicas bonitas (risos).” O papo foi mais longo, mas fico por aqui.

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No Congresso da Vida Consagrada, em Bogotá, encontrei Irmã Cristina, uma religiosa da Colômbia, antiga participante do Movimento REMAR (Renovação Marista), hoje PJM, e que estudou no Colégio Marista de Medellín. Na verdade, encontrei mais religiosos/as que foram do REMAR. Todos muito felizes por saberem que um dia trabalhei nesse movimento no Brasil. Recordamos as coisas boas daquele tempo. Irmã Cristina partilhou mais ou menos o que segue: “Devo muita coisa ao REMAR. Foi lá que aprendi a ser gente, a respeitar o próximo, a me preocupar com a justiça social. Foi nos encontros do REMAR que despertei para a vida consagrada como Irmã. Aprendi a ser mulher livre, a dar valor às pequenas coisas, a me dedicar aos estudos e aos outros. Fiz


© João Borges

rias

mensagens muitas amizades no REMAR e no Colégio Marista. Foi ali que pude desenvolver minha fé em Jesus Cristo e mais tarde desabrochar à vocação de Irmã”. Amigo, amiga, percebeu a importância do Colégio Marista (ou outra unidade educativa) e da PJM para os jovens? Se cumprirmos com uma programação atraente e séria, certamente os jovens que passam por nossas unidades educativas levarão vivências positivas e assimilarão valores humanos e cristãos que lhes servirão para o resto das suas vidas. Daí a nossa responsabilidade. Daí a importância da PJM numa unidade nossa. Digo mais! A celebração dos 10 anos da PJM é significativa porque esta ação pastoral nos possibilita alcançar o objetivo primeiro, a missão que Deus nos confiou de “formar bons cristãos e virtuosos cidadãos”, junto a essa porção amada de Jesus: as crianças e os jovens. Se nós contribuímos com eles, eles também contribuem conosco e com a Instituição, porque eles são portadores da novidade e da vida nova, na sociedade. São eles que, com suas críticas, nos desafiam a buscar o que há de melhor. Eles são instrumentos do Espírito Santo que renova a

face da terra, e nos empurram a viver a comunhão universal. Portanto, eles nos renovam e transmitem vida à Congregação religiosa ou organização que deseja ser fiel ao Espírito e responder às necessidades da sociedade moderna. Por isso, ao investirmos na formação das crianças e dos jovens, todos saímos ganhando. Afinal, eles são o futuro já presente. Nestes tempos de desesperança e de sonhos medíocres, ajudemos nossos jovens a sonhar grande e sonhemos grande junto com eles. Lá onde estivermos, façamos o trabalho que nos cabe com a certeza de contribuirmos para a construção de um mundo mais fraterno e justo, porque lutamos pela causa das crianças e jovens. Essa certeza nos proporcionará uma vida mais saudável, mais feliz, mais útil. Aliás, na revista que está lendo existem exemplos claros que comprovam o que estou dizendo. Viram? Se a PJM é coisa boa para os jovens, é coisa boa para todo Marista. Por isso, agradeçamos a Deus pelas maravilhas realizadas em tantas pessoas, nesses 10 anos de PJM; festejemos também, pois a festa nos leva à comunhão com Deus e com as pessoas. Vida longa à PJM é o que desejo! Parabéns a todos os que dela participam e obrigado a todos quantos a dinamizam!

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Patrimônio Espiritual Marista por Juliana Fontoura

Paris

FRANÇA Fourvière

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© João Borges

Basílica Notre Dame de Fourvière

Para os antigos romanos, Fourvière correspondia ao Foro Vetus ou fórum velho, construído na época de Trajano, na parte mais alta de Lyon e conferindo ao distrito do alto da colina o nome de “four vière”. Na Idade Média (1192), o lugar deu origem a um centro de peregrinação para os cristãos. Com efeito, construíram uma igreja sobre essa colina, em homenagem a Maria. Destruída durante as guerras de religião, foi reconstruída em 1586. Em 1870, quando os prussianos ameaçavam invadir Lyon, os cristãos prometeram construir um grande santuário, dedicado a Maria, se a cidade fosse preservada da guerra. Assim foi, e a construção foi realizada de 1872 a 1896. É a belíssima igreja que hoje domina a cidade, ornada com mosaicos e vitrais, sempre com motivos marianos. Marcelino Champagnat e seus colegas de ordenação sacerdotal – mentores da nova “Sociedade de Maria” – buscaram, no histórico santuário, no dia 23 de julho de 1816, força e coragem para realizar seu intento: Marcelino via como prioritária a fundação de uma congregação de Irmãos dedicados ao ensino e à formação cristã; os demais, com o Pe. Colin à frente, visavam dar origem à “Sociedade de Maria” que incluiria sacerdotes, Irmãos e Irmãs. Todos eles depuseram, aos pés de Maria, seu projeto fundador e suas vidas. Champagnat, no dia seguinte, retornou ao santuário para um ato de entrega mais pessoal. Foi implorar a proteção de Maria, as graças necessárias e a constante intercessão junto a seu Divino Filho. Reconhecia que, sozinho, nada poderia; mas com Maria, tudo seria possível. Ardendo de amor a Jesus e a Maria, amadurecera seu plano. Coração compassivo e generoso, não lhe saíam da mente as crianças e os jovens abandonados à sua sorte. Era preciso formá-los cristãmente e prepará-los para a vida. Foi esta intuição, este propósito e pedido de ajuda que ele veio confiar a Maria.

mina

“Hoje, tomamos consciência de que o povo de Deus, especialmente aqueles que se sentem cativados pelo mesmo ideal, pelo serviço educativo e pela espiritualidade de Marcelino, participam de seu carisma. Há, sem dúvida, graus ou níveis de participação, desenhados de uma parte pelo zelo e pela fé com que a causa é assumida e, de outra, pela assimilação e vivência da espiritualidade. Esta é uma dimensão importante no significado do Bicentenário. Concluído ao Ano Montagne, celebraremos o Ano Fourvière, de julho de 2015 a julho de 2016. Com certeza, será fortemente centrado em Maria, recordando a intuição, a tenacidade e a caminhada de fé dos Fundadores da Sociedade de Maria, e para nós, particularmente, de Marcelino Champagnat.” Ao concluir, deixo um desafio no horizonte deste ano: sentimo-nos intimamente convictos e convocados a participar desse carisma? (Ir. Aloísio Kuhn).

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mundo marista

Ano Montagne

Para encerrar o Ano Montagne (outubro de 2014 a julho de 2015) – a primeira etapa de preparação para o Bicentenário do Instituto Marista –, recordamos a carta “Montagne: a dança da Missão” encaminhada pelo Ir. Emili Turú para todas as Províncias Maristas do mundo em 25 de março de 2015. O texto circulou em diversas Unidades do Grupo Marista. Confira abaixo o registro da interpretação de alguns trechos pelos nossos Maristas de Champagnat.

Montagne Fourvière La Valla Missão como dança divina 2014|2015

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Na primeira parte da Carta, o Ir. Emili Turú introduz o tema da Missão como uma dança divina. Ele destaca em primeiro lugar o próprio Deus, em sua ação promotora e propulsora. É na mesma força deste Deus relacional, ou seja, que vai em busca e transborda, que tem origem aquilo que chamamos de Missão! De acordo com ele, a Missão Divina vai envolvendo, agregando e contagiando como em uma grande dança de roda que convida a todos para participar dela. Este trecho nos leva a refletir sobre o que é ser Marista. Encontramos nossa razão de existir quando cooperamos com a Igreja e a Sociedade para concretizar este dinamismo, saindo em busca dos novos Montagne, presentes nas realidades de nosso tempo nas obras Maristas. Realizamos a Missão Divina ao promover estruturas e ações de encontro, de relação e comunhão, da qual ninguém sai sem ser de alguma forma transformado. (Márcio José Pelinski | Teólogo e Coordenador da Pastoral da Área Saúde)

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Maristas em diálogo

profético Este trecho da carta me fez recordar de duas etapas da minha caminhada Marista com os alunos. Na primeira, nos anos 1970, eu lembro que o aluno era advertido em sala de aula de uma forma que impunha respeito e temor ao mestre. Na segunda etapa, pelos anos de 1990 até 1998, iniciou-se uma fase onde a prática do diálogo começou a ser realizada de maneira bem marcante, a tal ponto de que os jovens demonstravam confiança no professor. A relação estabelecida desta forma, com conversa, troca de experiências e sinceridade, só faz bem e traz crescimento para nossa juventude Marista. Acredito que devemos enxergar a Missão como diálogo; como ação profética. (João Batista de Figueiredo I Afiliado do Movimento Champagnat da Família Marista)

O que você faria se

não tivesse medo?

Maristas

de partida Nessa parte da Carta, o Ir. Emili nos recorda a Missão Marista na sua essencialidade, na sua atualidade e nas suas exigências. A Missão é como uma “dança divina” na qual somos convidados a mergulhar. “Os Maristas existem única e exclusivamente para participar da missão de Deus”, construindo uma Igreja de rosto mariano, nos diz. Os Montagne de hoje – tão numerosos em todo o mundo – nos pedem, como ao Padre Champagnat, uma constante “partida”, uma desinstalação. Uma forte espiritualidade, um senso de ser povo e do povo e atitudes construtivas. São exigências absolutamente basilares. Mais à frente, o Ir. Superior Geral nos pergunta “o que significa colocar-se em posição de partida?”. Ele aponta alguns projetos em nível pessoal, provincial e institucional que nos colocam “em partida” e que estão amadurecendo no Instituto. Em nós e na nossa Província, quais projetos poderão assegurar um futuro com vitalidade? Em tudo, o Ir. Emili nos pede o exercício do discernimento. Somos todos chamados a aceitar o convite do Senhor, entrando nessa “corrente de salvação”. Cada um tome posição, conforme o seu estado, idade e condições, rumo à “explosão missionária” desses novos tempos. Eis o nosso desafio! (Ir. Dario Bortolini | Irmão Marista)

O texto do Ir. Emili Turú me faz pensar em duas coisas que certamente eu faria se não tivesse medo. A primeira delas seria vivenciar a vida consagrada de um Irmão Marista. A segunda, seria começar a viver a vida em busca de conhecimento de forma a compreender as coisas como são na sua naturalidade, e não como nos são inculturadas de geração em geração. Acredito que no trabalho que realizo hoje, acabo tentando vencer os meus medos. Nas aulas que dou, em conversas com educandos e educadores, sempre busco partilhar as reflexões e provocações que a filosofia de vida baseada em valores me gera, afinal, se não podemos viver nossos medos, que cheguemos o mais próximo disso, pois acredito que eles são os combustíveis da ressignificação. (Guilherme Leite | Pastoralista no Centro Educacional Marista Ecológica)

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entrevista por Juliana Fontoura

O que é um Leigo Marista? Esta é uma dúvida corriqueira nos espaços Maristas. Para esclarecer o termo devemos, em primeiro lugar, diferenciar fundamentalmente dois tipos de Leigos: o Leigo Colaborador Marista e o Leigo Marista. O primeiro é aquele que trabalha em alguma unidade Marista, exercendo alguma profissão. O segundo – o Leigo Marista – é aquele que, a partir de um processo pessoal de discernimento, decidiu viver sua espiritualidade e a sua missão cristã do jeito de Maria, segundo a intuição de Marcelino Champagnat. A opção de ser um Leigo Marista não quer dizer que ele se compromete a viver a vida como um Irmão Marista, mas sim, a viver sua vida cristã no mundo à luz da Espiritualidade Marista de Champagnat. Não é possível se preparar para a celebração dos 200 anos do Instituto Marista sem refletir sobre a atuação dos Leigos Maristas em todas as Províncias, espalhadas pelos 82 países do mundo. O desenvolvimento da obra de Champagnat não seria possível sem a presença destas pessoas que, vivendo o carisma, seguem com fé e responsabilidade na Missão Marista. Para falar sobre este tema, mais especificamente sobre o desenvolvimento do laicato Marista no Instituto e as perspectivas de futuro, a equipe da Revista Presença Marista entrevistou o Ir. Javier Espinosa, Diretor do Secretariado dos Leigos do Instituto Marista. Confira:

Rumos do Laicato » A aproximação do Bicentenário do Instituto Marista nos leva a refletir sobre o percurso realizado pelos Leigos Maristas. O senhor poderia comentar sobre o assunto e destacar alguns elementos históricos deste desenvolvimento?

Bicentenário abre novas perspectivas para minha vocação de Irmão. Pressinto uma nova dimensão, a de ser colaborador dos Leigos em sua missão atual na Igreja e no projeto Marista. Humilhar-se como Jesus, vestir o avental, lavar os pés adquire para mim um novo significado.

Ir. Javier - Falar de quase 200 anos de vida do Instituto Marista significa lembrar o processo histórico vivido neste tempo com relação aos Leigos. Relembrando os últimos 50 anos, encontramos por volta dos anos 60 que os Leigos eram os colaboradores dos Irmãos. Como o passar dos anos, começamos a falar da Família Marista, de Missão compartilhada, de estender o espaço da tenda, de construir uma nova tenda. Agora, Irmãos e Leigos, sentimo-nos transmissores do carisma Marista. Para mim, a celebração do

Ir. Javier - Falamos atualmente de vocação laical. Em um tempo, a vocação fazia referência unicamente à vocação dos Irmãos. No espírito do documento “Em torno da mesma mesa”, ser Leigo Marista é se sentir vocacionado. De outra forma, é sentir que o projeto amoroso de Deus para essa pessoa é um projeto de plenitude, que coincide com a proposta Marista. Ser Leigo ou Leiga Marista vem a ser uma forma de se situar no mundo, um estilo, um jeito de ser. Faz-se necessário um percurso espiritual e formativo. E é onde a resposta ao chamado de Deus se discerne, se acompanha, se enriquece. Já existem algumas Províncias Maristas que oferecem propostas formativas neste sentido. O Secretário dos Leigos está

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» Como deve ser o itinerário espiritual e formativo ideal de uma pessoa que deseja se tornar um Leigo Marista e levar adiante o legado de Champagnat?


empenhado neste momento, depois de uma Proposta realizada pelo Conselho Geral, em oferecer alguns elementos básicos de um Marco Global do processo vocacional Marista para Leigos e Leigas. Este Marco propõe um itinerário formativo e alguns rastros de vinculação e pertença, assim como possibilidades de organização laical em nível internacional. É uma proposta de quatro momentos, com opções pessoais progressivas, dentro de um espírito de muita liberdade. Certamente não são fases ou etapas, mas sim diversas opções de adesão ao carisma Marista. Para o Capítulo Geral de 2017, certamente teremos esta proposta ajustada.

» Na sua opinião, como a nova relação entre Irmãos e Leigos em nível local, provincial e internacional pode contribuir para o desenvolvimento e perenidade do Instituto? Ir. Javier - A nova relação está pressupondo para Irmãos e Leigos compartilhar o mesmo carisma, viver a complementariedade vocacional, enriquecer-se mutuamente, sustentar juntos a Missão Marista, ajustar as específicas identidades, promover juntos a vitalidade do carisma, olhar o futuro como um futuro comum. Os Irmãos contribuem com a riqueza de uma história de quase duzentos anos. Os Leigos e Leigas introduzem a novidade de matizes

aicato Marista do carisma para o tempo atual. Com a nova relação, o carisma adquire nova densidade e força, para ser projetado para o futuro com esperança. Mais ainda, sonho com que este caminho de comunhão empreendido no Instituto fortaleça a opção laical Marista, de forma que em alguns lugares sejam os Leigos em maioria mantendo e acompanhando a Missão Marista, a espiritualidade Marista. O carisma sustentado pela comunhão Irmãos-Leigos adquire novas possibilidades quando é desenvolvido em formas laicais, mesmo em lugares ou regiões onde não há presença de Irmãos. Seria um momento onde abertamente expressam-se a globalização da vocação Marista laical, a força da comunhão com os Irmãos e a ação maravilhosa do Espírito que age surpreendentemente.

» Quais as perspectivas de futuro para o Laicato Marista frente ao “novo começo” do Instituto Marista? Ir. Javier - Se o primeiro início foi basicamente realizado por Irmãos, sinto que o novo começo é para Irmãos e Leigos. Definir e assentar os processos de formação, vinculação e associação laical parece-me indispensável para esse novo início ao qual somos convidados atualmente. A missão, a espiritualidade e a fraterni-

dade Maristas poderão ser sustentadas e transmitidas no futuro se juntos, Irmãos e Leigos, realizarem este novo caminho, este novo começo. A nova época para o Instituto estará feita de comunhão, assim como a nova época para a Igreja. Mas esta comunhão se constitui. Creio que para uma parte das províncias do Instituto, é o momento adequado para criar as condições para esse futuro. Ao meu entender, o novo começo exige uma ação bem definida e bem globalizada por parte de todos os estamentos do Instituto. Creio que se está no caminho. Sabendo, além disso, que o que agora é semeado tardará vários anos para produzir frutos.

Desafios das Províncias Maristas no desenvolvimento do Laicato Marista • Romper as zonas de conforto, ou seja, a segurança que a Instituição e os Irmãos dão. O foco da opção Marista para um Leigo é a opção de seguir a Jesus no espírito que nos deixou Champagnat. Isto vai além da Instituição. • Crescer em comunhão com Leigos e Leigas de todo o mundo Marista. Globalizar a opção vocacional Marista. A partir dessa diversidade, buscar a comunhão. • Optar por um itinerário sério de formação e crescimento espiritual. Este itinerário supera o que seria uma capacitação para trabalhar em uma obra Marista. • Determinar formas de vinculação e pertença laical. Teria de discernir se vinculação com o carisma ou com a Instituição. • Oferecer a possibilidade de se organizar e se comprometer na missão de acompanhar e animar os processos laicais em nível internacional. • Criar um grupo de leigos que, com visão internacional, estivesse disponível para tarefas de missão em partes do mundo, para iniciar a presença Marista ali onde não a tem, para ser propulsor de vitalidade carismática. • Ter líderes carismáticos, convencidos e lutadores que sigam com seu testemunho e com suas propostas criativas. • Entrar em uma dinâmica de conversão, aqui sobretudo, para os Irmãos, sendo introduzidos em novos referenciais vocacionais de comunhão, de forma de ser Irmão, de nova vida consagrada, de novas presenças na missão. Quer saber mais sobre o Laicato Marista? Entre em contato com o Setor de Vida Consagrada e Laicato do Grupo Marista pelo telefone: (41) 3271-6477 ou pelo e-mail setorvcl@marista.org.br

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capa por Juliana Fontoura


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ANOS

PJM “Vamos transformar o mundo. De mãos dadas, cremos no futuro. Somos Jovens Maristas, com histórias e sonhos...” Músicas como esta, composta pelos jovens Cristiano Ramos Pereira, Rafael Good e Gabriel Bernardo, embalam a Pastoral Juvenil Marista (PJM), que hoje reúne em nossa Província aproximadamente 4 mil pessoas.

Nas palavras do Ir. Emili Turú, Superior Geral do Instituto Marista, trata-se de um “espaço privilegiado de evangelização”. A PJM tem como objetivo estabelecer um processo de formação integral, que desenvolve os aspectos da espiritualidade, da eclesialidade, da autonomia, do aprofundamento no carisma Marista, do protagonismo juvenil e da intervenção na sociedade. Ela é considerada uma proposta educativo-evangelizadora que almeja, por meio da escuta e da participação dos jovens, capacitá-los para encontrar respostas autênticas aos anseios e necessidades fundamentais das juventudes e da evangelização. Em 2015, a Pastoral Juvenil Marista completa 10 anos de existência. Para celebrar este momento significativo e com o intuito de fortalecer ainda mais este espaço de protagonismo juvenil, o Setor de Pastoral do Grupo Marista elaborou um projeto estruturado em quatro pilares: divulgar, estudar, celebrar e vivenciar.


capa

http:// pjmgrupomarista.org.br

18 a 20 de abril de 2015

Divulgar O divulgar teve como objetivo reafirmar a identidade da PJM no meio juvenil. O site está de cara nova. A equipe do Setor de Pastoral passou a apresentar as informações sobre a PJM de maneira clara e atrativa em uma estrutura moderna, autorresponsiva para tablets e celulares. Além disso, foi aprovada entre os jovens uma nova identidade visual para os materiais da PJM. Camisetas, copos, sacochilas e canecas foram produzidas com a linguagem hipster. Foram criados selos neste estilo com as principais frases da PJM e palavras que fazem sentido para os jovens participantes.

celebrar

Colégio Marista Santa Maria - Curitiba/PR

O celebrar teve como objetivo reunir as juventudes que fizeram e fazem parte dos 10 anos da PJM, celebrando a história e projetando os próximos passos dessa pastoral feita com e pelos jovens. Dentro deste pilar, foi realizado, em abril, o II Congresso Provincial da PJM, que reuniu quase 600 pessoas, entre jovens, Irmãos, Leigos e colaboradores Maristas. O encontro foi importante para fortalecer ainda mais os vínculos entre os jovens da Província, bem como permitir aos participantes visualizar novos horizontes à PJM.

Estudar Estudar é preciso! No pilar estudar, o Setor de Pastoral orientou todas as unidades à retomada de documentos da PJM, realizando-se um trabalho intenso de leitura e partilha. Além disso, pastoralistas e jovens de cada unidade analisaram, ao seu modo, a proposta de revitalização da PJM, que foi organizada pela União Marista do Brasil (UMBRASIL). Após, foi dado retorno ao Setor de Pastoral com as considerações.

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L’Hermitage Marista | Casa Mãe do Instituto Marista

Peregrinação de jovens Maristas a L’Hermitage, 2015

vivenciar relembrar

A proposta do vivenciar pretende proporcionar a vivência da mística e da origem Marista in loco. Entre 26 de julho e 8 de agosto, houve a Peregrinação de Jovens Maristas a L’Hermitage. Foi um momento de imersão na essência do Instituto Marista. De acordo com Diogo Luiz Galline, do Setor de Pastoral, este itinerário tem como objetivos: fortalecer o sentimento de pertença ao carisma Marista, possibilitar a formação referente aos lugares mais importantes para a história do Instituto, como La Valla, Marlhes, Rosey, Maisonnettes, Rosey e Lyon, contemplar o aniversário de 10 anos da PJM e, por fim, colocar os jovens em sintonia com o Bicentenário Marista (Ano Fourvière). A peregrinação contou com a participação de 69 jovens, provenientes dos Colégios, do TECPUC, da Rede Marista de Solidariedade e da PUCPR, 4 Irmãos Maristas, 6 colaboradores e 1 Afiliado Marista.

Em 10 anos de PJM, muitas atividades formativas aconteceram nas unidades. Encontros provinciais e nacionais foram organizados e comissões foram formadas para cuidar de sua estruturação e perenidade na Província e no Brasil Marista. Além disso, foram proporcionados espaços de escuta com os jovens para suas vozes sobre desejos e necessidades na evangelização das juventudes, seja dentro ou fora da PJM. Um

exemplo foi a criação da Comissão de Juventudes, oriundas a partir do anseio juvenil do I Congresso Nacional da PJM (2010). Todos estes anos de esforço conjunto merecem ser relembrados e celebrados. A equipe da Revista Presença Marista conversou com vários jovens participantes e ex-participantes da PJM e eles apontaram, em uma linha do tempo, os momentos mais marcantes desta história. Confira!

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AS ORIGENS DA PJM Impossível contar a história da PJM sem resgatar suas origens. Em 2004, o Secretariado Interprovincial Marista (SIMAR) propôs a criação de uma Comissão Nacional de Evangelização de Adolescentes e Jovens, com o objetivo de entender a situação da juventude Marista da época, buscar estratégias para projetá-la no futuro e, principalmente, elaborar diretrizes da evangelização juvenil para todas as iniciativas Maristas no país. Neste mesmo ano, foi formado no SIMAR um Grupo de Estudos (GE-PJM) para elaborar um projeto de evangelização juvenil que pudesse dar conta de integrar a diversidade de experiências nos diferentes espaços de atuação Marista no Brasil. Num processo de discussão que envolveu as três Províncias Maristas e o Distrito da Amazônia, começou-se a esboçar o projeto nacional que viria a ser chamado de Pastoral Juvenil Marista do Brasil.

Lançamento da PJM | 1o Encontro Nacional de Assessores da Juventude Em 2005, a proposta preliminar da Pastoral Juvenil Marista do Brasil, criada pelo GE-PJM, foi apresentada no 1o Encontro Nacional de Assessores da Juventude, realizado em Florianópolis (SC). Todas as Províncias partilharam suas experiências com juventude. Ao final do Encontro, elas chegaram num consenso sobre as diretrizes comuns para o trabalho com juventude, valorizando as semelhanças nacionais, sem interferir diretamente nos trabalhos locais. Foi um passo importante para a criação de uma PJM que, a partir de então, seria feita com maior envolvimento dos jovens. Como marco histórico na Província, houve o lançamento oficial da PJM na data de 25 de agosto de 2015, com a presença de diversos colaboradores, jovens e Irmãos Maristas, em assembleia realizada em Curitiba (PR).

2005

2006 “Em 2005 foi o nascimento da PJM. Desde então, a proposta vem se concretizando a cada ano, deixando para trás o medo do novo. Nesses 10 anos, a PJM, junto com o carisma Marista, se faz presente, seja no processo de formação, seja alimentando a espiritualidade ou no protagonismo juvenil. É com essa proposta inovadora que a PJM continuará evangelizando os jovens, por muitos anos, de modo atraente, fazendo com que eles busquem sempre fazer a diferença. Sinto muito orgulho em fazer parte dessa história!” (Camila Marchetti - Colégio Marista Ribeirão Preto | Ribeirão Preto - SP)

“Em agosto de 2005 estávamos apreensivos, prestes a dar início a algo muito especial. Nascia a Pastoral Juvenil Marista com a contribuição de muitos representantes da Província. Agora, em 2015, vivenciamos a alegria de completar 10 anos. Foi uma década de ousadia, compromisso e transformação.” (Ir. João Batista | Setor de Pastoral)

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Encontros Regionais PJM Com o intuito de estruturar melhor a PJM na Província Marista Brasil Centro-Sul, decidiu-se, em 2006, investir profundamente em uma organização por proximidade geográfica. Assim, os encontros passaram a ser realizados por regionais, otimizando recursos e possibilitando um maior número de participação juvenil.

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ago 2015

“Os Encontros Regionais da PJM eram espaços de intensa partilha de ideias. Foram essenciais para a troca de experiências sobre o modo de fazer pastoral. Era uma maneira de dar forma e identidade à PJM; de fazer todo mundo falar a mesma língua.” (Geovani Zilio - Colégio Marista Frei Rogério | Joaçaba - SC)


Experiências Formativas da PJM A partir de 2007 começaram as experiências formativas da PJM. Dentre elas, estavam o Curso de Liderança Marista (CLIMA), cujo objetivo é aprofundar conhecimentos relacionados à liderança juvenil; o Desafio Juvenil Marista (DJM), que proporciona ação cooperativa e reflexão, além da vivência de desafios que promovem o autoconhecimento e uma reflexão sobre a relação com o outro e com Deus; a Missão Solidária Marista (MSM), atividade de educação para a solidariedade; e Retiro Projeto de Vida (RPV), um lugar da experiência do sagrado e da vivência do mistério.

2007

Mística da PJM Em 2009, a PJM se ocupou com o desenvolvimento da sua mística e com o processo de educação e amadurecimento na fé dos jovens. Há a associação do desenvolvimento pessoal e do grupo com os lugares e valores cristãos e Maristas. O documento “A Mística da Pastoral Juvenil Marista” define a mística como vibrante, carregada de sentido. Alimentada na fé, na esperança e no amor dos outros, se torna distribuidora de amor, de esperança e de fé. Com estas orientações, adolescentes e jovens se transformam em vasos, que transbordam o tesouro que carregam em si.

Encontro Internacional de Jovens Maristas (EIJM) e Jornada Mundial da Juventude (JMJ) | Sidney Em 2008, aconteceu o Encontro Internacional de Jovens Maristas e a Jornada Mundial da Juventude, em Sidney (Austrália). Aproximadamente 20 jovens Maristas da Província Marista Brasil Centro-Sul embarcaram rumo a esta experiência internacional de reconhecimento de outras realidades Maristas do mundo.

2008

“As experiências formativas da PJM foram excelentes momentos para aprofundar aquilo que vivenciávamos no dia a dia da PJM na unidade. Era uma oportunidade de sair da rotina e pensar sobre como deveríamos agir em relação à vida e como poderíamos ajudar as pessoas. Eu gostei de participar do CLIMA – Curso de Liderança Marista –, em São Paulo. Foram momentos de muito aprendizado, estudo e descontração. Foi incrível saber que, mesmo com 15 anos, eu poderia ser líder e que eu tinha voz.” (Antônia Pontual - Colégio Marista de Brasília - DF)

2009

“O Encontro Mundial de Jovens Maristas, na Austrália, foi de grande importância na minha vida. Lá tive tanto aprendizado e tantas trocas de experiências que, com certeza, fizeram diferença no meu modo de pensar e, principalmente, de agir. Um dos momentos mais marcantes da JMJ foi quando, na Santa Missa, vi a união de tantas pessoas, cada qual com sua bandeira, à espera do Papa. Percebi que estávamos lá reunidos pela nossa fé.” (Vivi Isber - PUCPR | Curitiba - PR)

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“Para mim, a mística da PJM é percebida através da vida diária. É o estar atento ao próximo, praticar a caridade, a humildade, a liberdade e, principalmente, ser um jovem diferencial pelas atitudes e ações concretas. Posso dizer que as experiências que vivi em grupo na PJM foram me moldando e, dessa forma, pude construir o meu projeto de vida.” (Aline Moreno - Colégio Marista Arquidiocesano | São Paulo - SP).

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1o Congresso Nacional da PJM O momento mais marcante de 2010 foi a realização do 1o Congresso Nacional da PJM, entre os dias 25 e 29 de janeiro, em Curitiba, reunindo aproximadamente 500 jovens das três Províncias e do Distrito da Amazônia, sob o lema “Corações Conectados”. Eles compartilharam dúvidas, experiências e ideias, demonstrando grande capacidade de reflexão e mobilização para causas sociais.

2010

2011

“O momento mais marcante de 2010 para mim foi o 1o Congresso Nacional da PJM realizado no Colégio Marista Santa Maria, unidade na qual trabalho atualmente. Esta experiência me abriu os olhos para a grandiosidade da PJM no Brasil, a multiculturalidade e diversidade. Junto com outros jovens de vários contextos e culturas, eu pude vivenciar um momento especial da espiritualidade Marista.“ (Andrey Zanello Milléo - Colégio Marista Santa Maria | Curitiba - PR)

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Encontro Internacional de Jovens Maristas (EIJM) e Jornada Mundial da Juventude (JMJ) | Madri Em 2011, muitos jovens das três Províncias Maristas do Brasil embarcaram para a Espanha, com o intuito de participar do EIJM e da JMJ, Eles trocaram experiências e ideias, demonstrando grande capacidade de reflexão e mobilização para causas sociais.

2012

“Eu participei dos dois eventos. No EIJM foi uma emoção encontrar com jovens Maristas de todos os continentes e ter a oportunidade de conversar sobre o projeto de Champagnat em várias línguas. Participar da JMJ foi ainda mais incrível. Foi impressionante ver jovens unidos pelo propósito de seguir Jesus Cristo. Em um período em que a Espanha passava por grandes manifestações de revolta com seu governo, a juventude foi pra lá, se reuniu, festejou, celebrou, louvou e deu graças, norteada virtuosamente pelo então Papa Bento XVI. Voltei para o Brasil cheia de esperança e com a certeza de que não estamos sozinhos. Somos suficientes para transformar e realizar, guiados pelo amor de Jesus e dedicação de Champagnat.” (Andressa Picioli - Colégio Marista de Maringá - PR)

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Comissão Provincial de Juventude As Comissões de Juventudes são formadas por jovens e têm como objetivo contribuir com a ação evangelizadora Marista nas dimensões eclesial, social, política, cultural e institucional. Seus membros representam, nesse âmbito pastoral, os diversos grupos juvenis das unidades Maristas e têm quatro atribuições essenciais: são consultivas, propositivas, participativas e representativas, atuando nos níveis local e Provincial. A Comissão Provincial de Juventude é eleita a cada dois anos por meio de Assembleia de Juventudes, um espaço no qual os jovens exercem seu protagonismo na escolha de seus representantes.

“Acredito que o momento mais importante da PJM em 2012 foi a 2a Assembleia de Juventudes. Além da eleição de uma nova Comissão Provincial, foi um precioso espaço de escuta e discussão para que os jovens definissem e se apropriassem de uma pastoral que trabalharia junto com o jovem e não para o jovem. Nós, jovens da PJM, queríamos ter representatividade efetiva dentro da Província e ter voz e ação sobre os processos de uma pastoral que era da juventude.” (Bruna Silveira - Centro Social Marista Lúcia Mayvorne | Florianópolis - SC)


CHANGE (EIJM) | Jornada Mundial da Juventude (JMJ) | Rio de Janeiro Em 2013, foi realizado mais um EIJM intitulado “Change: faça a diferença!” e a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Brasil. Jovens Maristas do mundo inteiro se reuniram no Rio de Janeiro para rezar e ouvir as palavras do Papa Francisco.

2013

II Congresso Provincial da PJM Entre os dias 18 e 20 de abril, foi realizado o II Congresso Provincial da PJM com o lema “Jovens que trazem um novo jeito de ser”. O evento reuniu aproximadamente 600 pessoas, entre adolescentes, jovens e Irmãos Maristas.

PJM na Universidade Em 2014, a PJM se intensificou no meio universitário com os encontros: Carisma e Compromisso e Encontro de Multiplicadores entre Jovens, em Ponta Grossa, que reuniu diversos jovens da Pastoral Universitária da PUCPR, de todos os campi.

2014

“Em 2013, as duas semanas que eu passei no Rio de Janeiro mudaram completamente a minha visão em relação à Igreja e ao Instituto Marista. A participação no CHANGE foi muito legal! Pude compreender que a missão de Champagnat nos dias atuais não é só assumida por mim, mas por muitas pessoas no mundo. A JMJ fechou com chave de ouro essa experiência. As palavras do recém-chegado Papa foram de tirar o sossego e a alienação. Francisco inspira uma Igreja aos moldes de Jesus e nos inspira como discípulos missionários para que realmente compreendamos Jesus de forma mais justa e igual para com os pobres e marginalizados.” (João Gabriel Sedrez - Colégio Marista Arquidiocesano | São Paulo - SP)

2015

“O Encontro de Multiplicadores entre os Jovens foi o primeiro encontro da PJM Universitária, que contou com a participação maciça de jovens de todos os campi da PUCPR. Houve uma riqueza na partilha dos participantes. Eles deixaram muito claro quais eram os anseios da juventude universitária e a vontade de viver o carisma de Champagnat. Creio que a PJM Universitária, por fazer parte da riqueza da Família Marista e já ter o background da PJM nos colégios e nos centros sociais, tem condições de se tornar um forte movimento da juventude.” (Eduardo Rodrigues - PUCPR | Curitiba - PR)

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“O momento mais marcante da PJM em 2015 foi o II Congresso Provincial. Todos aqueles sorrisos e olhos brilhando dos jovens ao meu redor eram a realização do Padre Champagnat ao fundar o Instituto. Foi naquele mágico lugar que o sonho do nosso fundador estava se tornando concreto. Foi uma emoção viver aqueles dias ao lado dos jovens das mais diversas realidades e trocar experiências com eles. Para cada um que eu olhava, só o que eu sentia era a presença de Deus. Nunca vou esquecer deste Congresso. Agradeço por poder viver momentos tão especiais como este na PJM.” (Nicolas Alves - Centro Social Marista Ir. Beno | Maringá - PR)

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Jovens que são... a riqueza da PJM

Para direita: Juliana Beatriz da Silva – PUCPR, Bruna Vieira – TECPUC, Gustavo Perotta – Colégio Marista Paranaense

Uma década passou e as expectativas são otimistas para os próximos anos. Os jovens da PJM demonstram, cada vez mais, que têm sonhos e determinação para transformar a sua realidade pessoal e também das pessoas que estão à sua volta. São muitos os relatos de experiências que fizeram a diferença. O aluno Eduardo de Carvalho Filgueiras, do Colégio Marista de Brasília – Maristão, afirma que a sua vida se transformou quando começou a participar da PJM. “Eu me tornei uma pessoa completa. Sempre busquei muito o sentido de vida e foi isso que encontrei”, diz. Se depender dele, a PJM vai crescer bastante nos próximos anos para tornar Jesus Cristo conhecido e amado. Fazer a PJM crescer e se desenvolver é também o objetivo da Juliana Beatriz da Silva, da Pastoral da PUCPR, e da Bru-

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na de Lima Vieira, do TECPUC. Elas querem vencer o desafio de abarcar cada vez mais participantes para suas unidades. “A ideia é aproveitar que os alunos estão se preparando para o futuro profissional e incluir na vida deles o carisma Marista”, afirmou Juliana. Na Rede Marista de Solidariedade não é diferente. O educando Eduardo Martins da Silva, do Centro Social Marista de Dourados, diz que o grupo da PJM na unidade é pequeno, mas está em processo de ampliação. O olhar dele começa no “micro” e vai além. “Queremos transformar o mundo e estamos começando pela nossa realidade local”, diz. A determinação e o reconhecimento do jovem como agente transformador é ponto-chave neste processo. A educanda Daniele Nunes Lopes, do Centro Educacional Marista Ir. Acácio, afirma que na unidade dela em Londrina

a PJM está trabalhando para alicerçar o protagonismo do jovem. Além disso, ela considera importante extrapolar os muros da Província e pensar na PJM inserida no Brasil Marista. “Jovens Maristas de todo o país devem se unir para que possam realizar seus objetivos”, argumenta. Os votos para a perenidade da PJM na construção de um futuro melhor para todos é desejo também de ex-participantes da PJM. De acordo com Gustavo Perotta, que estudou no Colégio Marista Paranaense, a PJM tem um poder de constante renovação por meio do jovem. Ela busca ressignificar o sentido da fé no contexto atual e estabelece conexões poderosas entre os jovens e o mundo. Para ele, “os valores compartilhados na PJM possibilitam viver a mística de São Marcelino, sendo a base do jeito de ser, jovem protagonista de sua história”.


Onde queremos estar daqui a 10 anos? O Setor de Pastoral do Grupo Marista também tem muitas expectativas para o futuro da PJM. Ele lista abaixo apenas 5 dos inúmeros sonhos que poderão ser realizados pela Pastoral Juvenil Marista durante os próximos 10 anos.

4

1

“Vamos aos jovens, lá onde eles estão” (Constituições Maristas) Atualmente, cerca de 4 mil jovens Maristas encontraram na PJM um espaço de acolhida e confiança. Todavia, muitos são aqueles, dentro e fora dos muros da Instituição, que ainda se encontram à deriva, sem sentido de vida. É necessário ir ao encontro desses jovens, sendo cada vez mais próximos deles, apresentando-lhes uma autêntica proposta cristã de vida repleta de sabor.

2

“Uma presença fortemente significativa entre as crianças e jovens” (XXI Capítulo Geral) Estar junto às crianças e jovens é retornar à origem da missão Marista. É poder ver o mundo com seus olhos. Há o desejo que essa essência sempre transborde do coração dos participantes da PJM, refletindo em seu jeito de ser e agir.

3

“Expertos na defesa dos direitos das crianças e jovens” (Ir. Emili Turú) Muitos são os esforços empreendidos para que a PJM esteja não somente presente senão como participante ativa na garantia e defesa dos direitos das crianças e jovens. Para os próximos anos, espera-se que um número cada vez maior de pessoas envolva-se nas discussões em espaços estratégicos referentes à formulação de políticas públicas das infâncias e juventudes.

“Promover dinâmicas ‘inter’ (internacionalidade – interculturalidade – inter-religiosidade) que favoreçam a Missão Marista em novas terras” (II AIMM) Diante da riqueza de realidades existentes no mundo, há o grande desejo de que, nos próximos 10 anos, a Pastoral Juvenil seja uma realidade em todo o mundo, permitindo, assim, um maior intercâmbio de pessoas e processos.

5

“Jovens que trazem um jeito novo de ser” (II Congresso da PJM) O jovem Marista é convidado a ser “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5,13), isto é, ser e fazer a diferença nos espaços em que se encontra. Ainda mais em uma época tomada por tamanha intolerância, desrespeito e dificuldade de se estabelecer diálogos. Espera-se que realizem microrrevoluções em seus contextos, transformando o mundo (enfim) em um lugar mais justo, fraterno e solidário.

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Kleberson Massaro Rodrigues Chita

O Grupo Marista tem em seu quadro de colaboradores, nas mais diversas áreas de atuação, ex-participantes da Pastoral Juvenil Marista ou de movimentos de juventude anteriores a ela. O colaborador Kleberson Massaro Rodrigues Chita é um deles. Ele participou do Movimento EDA/REMAR no Colégio Marista Paranaense e hoje atua na Diretoria de Desenvolvimento Humano e Organizacional (DHO), na função de Gerente BP Educação. De acordo com Kleberson, a participação no EDA/REMAR fez com que ele aprendesse muitas lições, tais como liderança, coerência de vida, respeito com os demais e espiritualidade no cotidiano. Além disso, fez com que ele encontrasse o seu verdadeiro propósito de existência. Outro ponto que ele destaca é que a participação no Movimento ajudou-o na escolha de trabalhar no mundo da educação e do desenvolvimento de pessoas. Hoje ele se sente realizado. “Ser remunerado pelo que se ama fazer é fantástico”, diz. Alguns participantes da PJM se tornaram pastoralistas no Grupo Marista. É o caso da Vanessa Aparecida dos Anjos, que participou por 4 anos da PJM do Centro Social Marista Santa Mônica, em Ponta Grossa, e hoje atua com a juventude na unidade há mais de 1 ano. Ela afirma que, atualmente, multiplica tudo que aprendeu quando ainda era da PJM. Outra preocupação de Vanessa no seu trabalho diário é fazer a diferença na vida dos jovens, assim como a PJM fez a diferença na vida dela. Também é o caso do Willian Dias Laurentino, que participou da

Willian Dias Laurentino

Pastoral do Centro Educacional Marista São José, em Santa Catarina, e hoje trabalha como pastoralista na unidade. Ele acredita que todas as experiências que viveu em quase uma década de participação na PJM foram fundamentais para o trabalho que realiza hoje com os adolescentes e jovens da unidade; os “Montagne” de hoje. Um dos momentos mais importantes para o Willian como pastoralista da unidade foi a mobilização de 15 jovens Maristas da unidade para a participação na Jornada Mundial da Juventude de 2013, no Rio de Janeiro. “Foi muito lindo ver os nossos jovens Maristas, que se identificam com a obra de Champagnat e com a sua Missão, trocando experiências com outros jovens de outras congregações”, afirma. De acordo com ele, esta movimentação foi importante para o crescimento e evolução da PJM no Centro Educacional.

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Ligia Gomes

Gustavo Góis

A professora de Ensino Religioso do Colégio Marista de Londrina, Ligia Gomes, foi participante da PJM desde o início. Ela fez parte da primeira equipe de jovens, representantes das unidades da Província, que tiveram contato, em 2005, com as Diretrizes da PJM. “Nesta época eu tinha acabado de completar 15 anos. Era uma menina entusiasmada para fazer parte e ajudar a construir uma história que estava só começando”, afirma. É difícil para ela eleger o momento mais importante que viveu em todos os anos em que participou da PJM. Ela lembra com carinho de vários: o 1o Congresso Nacional da PJM, no qual integrou a equipe de organização, a 1a Comissão Provincial de Juventude, da qual fez parte e, além disso, sua participação no EIJM e na JMJ de 2011, na Espanha. “Acredito que estes 10 anos de PJM me fizeram ser o que sou hoje,

me deram os amigos que tenho, me formaram enquanto cidadã, cristã e Marista”, diz. Ligia não cansa de repetir o que o Ir. João Batista lhe ensinou: “a PJM é um estilo de vida”. Segundo Ligia, a PJM está em tudo que ela faz e não seria diferente no trabalho. Ela se sente realizada pelo que faz. “Sou muito feliz em ter a oportunidade de transmitir para as crianças e adolescentes os valores que aprendi vivenciando o carisma de Champagnat na PJM”, afirma. Alguns ex-participantes da PJM acabam se tornando colaboradores do Grupo Marista na parte administrativa, dentro das unidades. O Eliton Bruno Correia trabalha hoje como auxiliar administrativo no Centro Social Marista Pouso Redondo, em Santa Catarina. Ele disse que o convite para trabalhar veio da atual diretora da unidade, Nanci Prochnow, que também era da PJM. De acordo com Eliton, ela foi a pessoa que fez com que ele se apaixonasse pelo Instituto Marista e pela Missão de Champagnat. A lição da PJM que ele leva para a vida e para o trabalho é que, como colaborador, ele pode estar cada vez mais atuante naquilo que assumiu: mudar o mundo e viver o sonho de Champagnat. “Em todos os lugares que frequento, levo comigo os valores que aprendi na PJM. Busco ser ético, justo e solidário, pois acredito que é isso que transforma o mundo em um lugar melhor para se viver”, diz. Em sua rotina de trabalho, ele nunca esquece de algo que sempre via nos encontros da PJM: a três violetas. Elas representam as maiores virtudes Maristas: simplicidade, humildade e modéstia. “Não tenho como me desvincular do que vivi na PJM. Ela faz parte da minha vida assim como faço parte de sua história”, explica. Em 2014, o Grupo Marista percebeu que a PJM poderia extrapolar os muros da organização. Gustavo Góis foi participante da PJM desde 2010, no Centro Social Marista Ir. Beno, e hoje contribui com o movimento de juventude na unidade. Ela foi reposicionada, ou seja, não existe mais em Maringá, mas a PJM continua atuante. “Espero continuar o trabalho, dando aos jovens a oportunidade de encontrarem Deus”, afirma. Todos esses colaboradores do Grupo Marista, ex-participantes da PJM, são verdadeiros presentes para a organização. Eles se destacam em suas unidades, pois trazem o carisma de Champagnat para o conhecimento de todos na rotina diária. São multiplicadores da essência da organização e corresponsáveis pela perenidade da Missão.

arista, nunca! ago 2015

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espiritualidade por Juliana Fontoura

Espiritualidade:

um encontro profundo

com Deus »Como podemos definir, de modo geral, a espiritualidade? A espiritualidade tem a ver com interioridade. Podemos defini-la como vida interior. Hoje se fala muito em ter uma subjetividade viva, rica e iluminada. Isso é pensar no eu interior no nível psicológico. Ter as emoções integradas e estáveis faz parte da espiritualidade, mas não é realmente o seu núcleo profundo. Além desta faixa psicológica do nosso eu, há o espírito. É o lugar da liberdade, da consciência, dos projetos de vida, das grandes intuições da existência. É ali que está a espiritualidade. Ela deve ser cultivada, cuidada e nutrida. Para viver profundamente a espiritualidade é necessário ter uma fé viva, que sente o divino ou o transcendente muito próximo de si. Devemos lembrar que a espiritualidade não é um sentimento espiritual, ou simplesmente participar de uma missa, ouvir as palavras do Papa; não é uma emoção passageira. Se você mantém uma fé constante, se você está conectado com o transcendente de maneira profunda, pode-se dizer que está vivendo a espiritualidade. Como diz Santa Teresa: você vive a espiritualidade “com a fina ponta da alma”.

» O que é espiritualidade cristã? Desde o seu surgimento, o ser humano busca respostas para muitas dúvidas sobre o transcendente. Um destes questionamentos é a respeito da vivência da espiritualidade. Para esclarecer a temática, a equipe da Revista Presença Marista criou esta editoria. A cada edição, convidaremos um teólogo ou especialista para falar sobre o assunto em diversas abordagens. Para inaugurar este espaço, convidamos o Frei Clodovis Boff, teólogo e professor do curso de Pós-Graduação em Teologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) para nos dar uma definição mais precisa do que é espiritualidade e, especificamente, o que é espiritualidade cristã, a relação entre a espiritualidade e o sentido de vida e, por fim, como podemos viver a espiritualidade na correria do dia a dia. Confira:

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A espiritualidade cristã é absolutamente sui generis. Não se pode colocá-la ao lado de uma espiritualidade budista, hinduísta, krishnaísta ou uma espiritualidade espiritista. A espiritualidade cristã está toda centrada na graça de Deus, na iniciativa de Deus, na primazia de Deus. É Deus que vem a você. Não é você que vai a Ele. As religiões, como diz Paulo VI, são os braços do homem levantados para o eterno, pedindo que Ele se manifeste, pedindo que Ele nos salve. O cristianismo é o braço de Deus para nos aconchegar, para nos acolher, para nos salvar. O Papa Bento XVI na primeira encíclica Deus Caritas Est definiu o cristianismo de uma maneira muito precisa. Ele diz que o cristianismo não é, antes de tudo, uma ética, não é o fazer bem ao próximo, não é uma visão do mundo, um dogma ou uma doutrina. É também isso, mas, em primeiríssimo lugar, cristianismo é o encontro pessoal com Cristo. São João diz que Deus nos amou primeiro na primeira carta dele e São Paulo nos diz que antes da criação do mundo, Deus já nos escolheu para sermos filhos dele. Ele tem a primazia. A espiritualidade é deixar-se encontrar por Deus, é deixar-se amar por Deus, é deixar-se abraçar por Deus.


» Na sua opinião, qual é a relação entre espiritualidade e sentido de vida? Quem tem Deus tem um sentido de vida. Quem não tem Deus tem apenas alguns sentidos fragmentários, como casar, ter uma profissão, ter um trabalho social ou com o meio ambiente. São causas válidas, porém todas estas causas, a morte leva. Se a vida não tem uma transcendência, se você não tem um Deus, você acaba naufragando. Só quem tem realmente uma espiritualidade, uma visão transcendente da vida é que dá um sentido global, total e satisfatório de vida. Quem não tem Deus encontra sentido em algumas coisas, mas a vida como um todo não tem sentido e estas coisas todas acabam na hora da morte. Para dar o sentido profundo à vida, a espiritualidade deve ser também vivida profundamente. Eu tinha um amigo que era poeta. Um dia ele descobriu que estava com câncer e teria pouco tempo de vida. Decidiu então publicar alguns poemas num livro intitulado “Os últimos cantos”. Ali ele define o que é a morte. Ele diz: morrer para mim é sentir o quanto é forte o abraço de Deus, porque mais do que esperar, eu sou esperado. O homem que tem a morte escrita no seu corpo e que chega a esta conclusão é um homem de fé, que realmente deu sentido à sua vida.

» Como podemos dizer as nossas experiências espirituais, qual a linguagem que devemos utilizar para isso? Devemos dizer as nossas experiências espirituais pelo testemunho. Quem pode falar de Deus realmente é quem experimentou. É como Jesus que disse: quem esteve no céu sabe o que se passa lá. Eu que estive no seio do pai, posso saber quem é o pai, por isso vos comunico. Jesus teve uma experiência com o Pai antes de nos dar a conhecê-lo. Ele viveu em comunhão com o pai. Santa Teresinha, Santo Inácio, São Vicente, Madre Teresa, Irmã Dulce, todos eles podem falar de Deus, porque experimentaram Deus; viveram com ele, em comunhão. O testemunho destas pessoas é comunicável. De pouco adianta um padre falar de Deus a partir dos livros que leu, de algumas referências que pegou na Internet, nos dicionários, nos manuais. O povo sente que ele não está envolvido, que está falando “da boca pra fora”. Henri Newman, um dos maiores teólogos do século XIX, diz que só

o coração pode falar ao coração. Hoje em dia buscam-se as técnicas midiáticas modernas, músicas, gestos, luzes, sons, apelos emocionais para falar de Deus. Estas linguagens são importantes na adoração. No entanto, o mais importante é tocar o coração em profundidade. Disse um poeta: brilhe para iluminar, arda para aquecer. Esta é a espiritualidade que comunica.

» Existe alguma diferença entre espiritualidade e mística? De modo geral, não há diferença entre espiritualidade e mística. O uso da palavra como espiritualidade é de 1700 pra cá. Antes, os padres da Igreja só falavam em mística no sentido de viver a fé. É algo correlato ao mistério do Cristo que nos ama, que nos acolhe e, nos acolhendo, nos torna místicos. O Catecismo da Igreja Católica recupera o seguinte sentido: mística é viver o mistério de Cristo através dos mistérios sacramentais, sobretudo a missa, para vivermos o mistério trinitário em Deus. Ela recupera o sentido da mística como uma fé viva; como a espiritualidade. Há um sentido técnico de mística, um pouco mais restrito, que considera que os místicos são aqueles que vivem a espiritualidade de maneira profissional, como os monges, as carmelitas. Eles vivem intensamente, dando testemunho ao mundo, em uma experiência profunda e muitas vezes com epifenômenos, de audições, visões e fervor especial. Quando perguntaram ao Papa Bento XVI se ele era místico, ele negou. Disse que era um cristão que procurava viver a sua fé da melhor maneira possível. Disse que era mais um professor. Quando ele se aposentou passou a viver ajudando a igreja com a sua oração e com estudo. Ele vive uma experiência profunda de espiritualidade desta forma, mas não se considera um místico. Em um sentido amplo, a mística é o mesmo que espiritualidade. No sentido mais específico ou técnico, é uma referência aos profissionais do espiritual.

» Por fim, como é possível viver profundamente a espiritualidade na correria do dia a dia? Muita gente busca hoje uma experiência do divino, do transcendente. Há um interesse muito grande, uma sede de Deus. Eu dou algumas sugestões para viver a experiência de fé, uma mística ou espiritualidade. A primeira é ler os textos sagrados, mas não uma leitura intelectual ou teórica. Trata-se de fazer uma leitura orante, para descobrir quem é Deus. A segunda é a oração. Para conhecer Deus é preciso ter uma familiaridade ou intimidade com Ele. A oração é comunhão com Deus. A terceira sugestão é bem simples. É uma tradição do oriente, mas que está bem forte no ocidente, que é a repetição de palavras sagradas. Deve-se repetir lentamente, como quem degusta um caramelo. Pode-se dizer: “Senhor, tende piedade de mim”, “O meu auxílio está no nome do Senhor” ou qualquer outro versículo de um Salmo. Isso é muito simples, pois você pode fazer em casa, indo pro trabalho, no trânsito, quando está limpando a casa, em qualquer hora e em qualquer lugar. Assim você mantém uma relação com o divino; você está plugado a Deus e isso te ilumina, te alimenta, te fortalece. Isso vai te espiritualizando.

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registro

Centro Educacional Marista Ir. Rui

promove oficina de stop motion Educandos do Centro Educacional Marista Ir. Rui na oficina de stop motion

A partir de um processo de escuta, educandos de 6 a 10 anos da unidade sinalizaram a vontade de aprender técnicas fotográficas. O interesse foi tanto que, ao longo do trabalho, as crianças descobriram a fotografia no cinema. Logo descobriram o stop motion e decidiram criar o seu próprio curta com a técnica. Com o auxílio do professor de educomunicação Diego Domingos, eles elaboraram um roteiro, colocaram a câmera no tripé e foram explorar os espaços da unidade. De acordo com ele, o projeto teve duração de 3 meses e desenvolveu imensamente a criatividade das crianças.

CAMPANHA DEFENDA-SE GANHA PRÊMIO

NEIDE CASTANHA E TEM VISIBILIDADE

NA COPA AMÉRICA 2015

Colaboradores Vinícius Aguiar (direita) e Aldo Farias (esquerda) recebendo o prêmio Neide Castanha

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No mês de maio, o Centro Marista de Defesa da Infância foi reconhecido pela 5a edição do Prêmio Neide Castanha 2015 na categoria Protagonismo de Crianças e Adolescentes. O prêmio elege as iniciativas que se destacam na defesa dos direitos de crianças e adolescentes, especialmente os que colaboram para o enfrentamento à violência sexual de meninos e meninas no país. Em junho, a campanha extrapolou os muros do Grupo Marista. Os vídeos foram legendados em espanhol e veiculados nos estádios durante a Copa América 2015, no Chile. Mais informações sobre a campanha: www.defenda-se.com


Irmãos e colaboradores

participaram do Seminário

Nacional Marista

da Vida Consagrada

De 4 e 7 de junho foi realizado o Seminário Nacional Marista da Vida Consagrada em Brazlândia, no Distrito Federal, com o tema “Enraizados em Jesus Cristo, para um novo começo”. O evento, organizado pela UMBRASIL, aprofundou reflexões acerca da vida religiosa, sobretudo sobre o lugar do religioso na sociedade, afetividade e a relação com os Leigos. De acordo com o colaborador Aldo Farias, do Setor de Marketing do Grupo Marista, a participação no Seminário foi relevante para compreender melhor a vida dos Irmãos e se aproximar ainda mais deles para a construção da nova tenda, como pede o nosso Superior Geral, Emili Turú.

Jovens do Programa de Voluntariado do Grupo Marista fazem Retiro Peregrinante O Retiro Peregrinante, realizado entre os dias 4 e 7 de junho com os jovens que estão no itinerário de amadurecimento do Programa de Voluntariado do Grupo Marista, contou com uma caminhada de 74 km na PR 405, no Município de Guaraqueçaba. De acordo com Gabriel Bernardo da Silva, pastoralista do Colégio Marista de Londrina, a caminhada não foi apenas para contemplar a natureza, mas também para refletir sobre passagens bíblicas e da vida de Marcelino Champagnat. “Foi um profundo momento de encontro consigo mesmo e com Deus”, afirma.

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registro

Grupo Marista promove

Mariana Aydar no Trajeto Lumen

No dia 24 de junho, o Trajeto Lumen ao vivo, realização da Lumen FM (99.5) e Shopping Curitiba, recebeu a cantora e compositora Mariana Aydar, um dos destaques da nova geração da música brasileira. O evento gratuito contou com pocket show, bate-papo com o público e sessão de autógrafos.

peregrinação aos lugares Maristas

Grupo de peregrinos conhecendo a Mesa de La Valla

O Setor de Vida Consagrada do Grupo Marista promoveu, de 21 de abril a 05 de maio, uma peregrinação a lugares Maristas. Foram 38 participantes, sendo 32 Leigas e Leigos (a maioria do Movimento Champagnat da Família Marista), 5 Irmãos e 1 sacerdote. O roteiro contou com visitas a L’Hermitage, Rosey, La Valla, Maisonnette, Lyon e Le Puy. Além disso, houve uma parada em Paris, com visita aos pontos turísticos e ao Santuário de Nossa Senhora das Graças e também a Roma, com visita às Basílicas, missa com o Papa e ainda visita a Assis, terra natal de São Francisco.

Colaboradores do Grupo Marista representaram o Brasil Marista no Curso para Animadores Leigos em Roma De 19 de maio a 2 de junho, 54 Leigos e Leigas Maristas de todo o mundo estiveram reunidos em um encontro inédito, na Casa Geral, em Roma. Trata-se do Curso para Animadores Leigos. Os colaboradores Irene Elias Simões e João Luis Fedel do Grupo Marista, representaram o Brasil Marista juntamente com outros três representantes das Províncias brasileiras. O curso teve como objetivo capacitar Leigos e Leigas para assumir responsabilidades de animação em processos formativos para o laicato. De acordo com Irene, participar desse novo começo para o Instituto Marista foi um privilégio. Ela enfatiza que se sente corresponsável pelo carisma e pela missão Maristas e conclui: “estou disposta a assumir esse compromisso de construir essa nova tenda juntos, Irmãos e Leigos”.

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direto ao assunto por Juliana Fontoura

A importância da gestão da marca

“Nossos produtos e serviços nos dias atuais extrapolam a simples venda/distribuição de livros às escolas e seus estudantes” Antônio Rios A American Marketing Association define que a marca “é um nome, termo, símbolo, desenho ou uma combinação desses elementos que deve identificar os bens ou serviços de um fornecedor ou grupo de fornecedores e diferenciá-los da concorrência”. Marcos Bedendo, especialista em marca da ESPM, afirma que a marca tornou-se um importante elemento no momento da escolha de um produto, uma vez que ela reduz os riscos inerentes ao processo de compra e passa também a assumir papéis durante o consumo deste produto, podendo trazer benefícios funcionais,

emocionais e de autoexpressão, que garantam a satisfação do consumidor ao utilizar a mercadoria ou o serviço. A marca de uma organização é um importante ativo, e como tal, deve ser gerenciada, cuidada, com vistas a valorizá-la continuamente. Faz parte desse processo de gestão da marca a constante avaliação sobre a comunicação adequada da proposta de valor da empresa e sua orientação estratégica. A recente decisão de mudança da marca da Editora FTD está fundamentada nessa visão. O Diretor Superintendente da FTD, Antônio Rios, explica que a marca anterior não comunicava mais o que a Editora vem entregando como proposta de valor a seus clientes. “Nossos produtos e serviços nos dias atuais extrapolam a simples venda/distribuição de livros às escolas e seus estudantes”, afirma. Ele acredita que o que se faz hoje em termos de apoio pedagógico,

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avaliação, consultoria e entrega digital nas escolas supera muito o que era a proposta de valor de 20 anos atrás. Hoje, a FTD quer oferecer soluções para educação que suportem e orientem educadores e estimulem alunos a se tornar cidadãos protagonistas do futuro e agentes transformadores da sociedade. Estes são os elementos da identidade da marca, ou seja, o seu propósito. Definimos, como essência, que queremos transformar a sociedade por meio do nosso compromisso com a educação. Dessa reflexão veio a decisão de trazer o termo “Educação” para a marca e redefinir o logo. As três letras que remetem ao nome do fundador, Frere Theophane Duran, ganharam nova logotipia, procurando trazer mais humanização e flexibilidade à marca. O símbolo em cima da letra “D” remete à ideia de movimento e evolução e, finalmente, a cor azul em um tom mais aberto traz mais leveza para a marca. Depois de definida a nova marca, passamos ao desafio da comunicação e de uma gestão efetiva para que a entrega e o comportamento junto aos clientes da FTD possam referendar e reforçar o posicionamento, condição necessária para a longevidade da organização.

Antônio Rios

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radar educação

Católica de Santa Catarina

realiza bate-papo sobre

empreendedorismo criativo A Católica de Santa Catarina realizou, entre os dias 16 e 17 de junho, a 2ª edição do Bate-papo Diferente, com o tema “Empreendedorismo Criativo”. O evento ocorreu na Mitra Diocesana de Joinville e no auditório da Católica SC, em Jaraguá do Sul. Em Joinville (foto), os convidados foram José Pugas (gestor dos parques tecnológicos da PUCPR e da aceleradora de startups Hotmilk) e João de Andrade (cofundador e diretor de negócios da agência de comunicação A2C). Em Jaraguá, os convidados foram: Thiago Maceri (mentor de startups na Hotmilk), Robson Martins do Carmo (mentor em modelagem de negócios e valuation para startups) e João de Andrade (cofundador e diretor de negócios da agência de comunicação A2C).

Instituto Ciência e Fé lança caderno sobre

a redução da maioridade penal

Feira de

Cursos

Técnicos do

TECPUC No mês de junho, o TECPUC, centro de educação profissional do Grupo Marista, realizou a Feira de Cursos Técnicos com oficinas, workshops, apresentações e tour pelos seus laboratórios e demais instalações. A feira teve como objetivo proporcionar informações detalhadas sobre os cursos técnicos, uma das áreas mais promissoras para iniciar a carreira profissional. Ao todo, foram apresentados aos interessados 18 cursos.

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Em junho, o Observatório das Juventudes da PUCPR assumiu seu posicionamento contrário à redução da maioridade penal por meio da publicação Redução da Maioridade Penal: por que somos contra! O material traz argumentos sólidos e reflexões de grandes pensadores das áreas da educação, artes, direito e psicologia, como Mario Sergio Cortella, Frei Betto, Cristovam Buarque, professores da PUCPR, além de jovens acadêmicos da Universidade. Para ter acesso ao caderno, basta acessar www.pucpr.br/cienciaefe e fazer o download gratuito.


Museu Escolar do

Colégio Marista Arquidiocesano

tem visibilidade

nacional Em 2015, a coleção do Museu Escolar do Colégio Marista Arquidiocesano foi considerada uma das mais importantes do Brasil. O acervo, composto por objetos tecnocientíficos e pedagógicos, foi registrado no “Projeto Valorização do Patrimônio C&T Brasileiro”, desenvolvido pelo Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST-RJ). O objetivo desse projeto foi identificar as instituições com ações de preservação do patrimônio tecnológico e científico, de modo a incentivar a pesquisa acadêmica a partir dos acervos. O Museu Escolar é composto por cerca de 800 peças em ótimo estado de conservação, datadas do final do século XIX até a década de 1980. A coleção tem sua origem vinculada ao Gabinete de Física e Museu do Frei Germano D´Annecy, cientista renomado e professor entre 1856 e 1878 no Seminário Episcopal e Colégio Diocesano, como era denominado anteriormente o Colégio Arquidiocesano. Com a chegada dos primeiros Irmãos Maristas à instituição em 1908, o Museu Escolar cresceria paulatinamente, acompanhando as alterações das estruturas das disciplinas científicas e seus conteúdos, bem como as propostas educacionais que propunham a modernização do ensino. As peças são instigantes e atraem cada vez mais a atenção dos estudantes, pais e educadores. No 3o andar do antigo edifício do Colégio é possível conferir animais taxidermizados, exemplares de mineralogia, modelos de seres vivos e instrumentos de laboratório. Os itens pertencem aos labo-

ratórios de Física e Biologia e são acompanhados pelo Memorial do Colégio Marista Arquidiocesano, setor responsável pela preservação dos acervos históricos e da memória da instituição escolar, que tem na sua equipe a historiadora Raquel Quirino Piñas e, na coordenação, o bibliotecário Ricardo Tomasiello Pedro. Ao longo do ano de 2015, entre as atividades previstas para o Museu Escolar, estão: a elaboração de um inventário, a inserção das informações sobre os artefatos em uma base de dados, a realização de oficinas sobre patrimônio e cultura material escolar e a publicação de artigos sobre os trabalhos desenvolvidos e seus resultados. Os objetos do Museu Escolar apresentam-se como material didático inovador e representativo da modernização do ensino das ciências e expressam o engajamento da pedagogia Marista com as vanguardas educacionais em diversos períodos. É um importante patrimônio educacional que colabora para a ampliação dos conhecimentos sobre a cultura material escolar, o ensino de ciências e a difusão do conhecimento científico no Brasil.

Mais informações: Memorial do Colégio Marista Arquidiocesano memorialarqui@colegiosmaristas.com.br (11) 5081-9070

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radar educação

FTD Educação inova no

ensino de idiomas Um dos desafios da FTD Educação é oferecer soluções e recursos educacionais que tornem o aprendizado do idioma uma atividade interessante, motivadora e que aproxime professores e alunos. Foi pensando nisso que a editora criou duas novas marcas: a StandFor (inglês) e a Edelvives (espanhol). Elas chegam ao mercado com um amplo catálogo de produtos e serviços, que incluem dicionários, manuais de gramática, conteúdos digitais, gerenciadores de provas, games, treinamento e atendimento aos professores, entre outros recursos. Mas o que os destaca é a qualidade e a abrangência do material didático, que inclui aspectos culturais e valores e que contextualiza o ensino à realidade do aluno. De acordo com Solange Pereira da Silva, analista de produto da FTD Educação, o grande diferencial em relação aos produtos de idiomas que tínhamos até agora é o olhar dedicado, com atenção a particularidades relacionadas ao ensino de Inglês e Espanhol. “O professor de idiomas tem dificuldades diferentes das de outras disciplinas. Procuramos unir esse foco com o conhecimento que temos da realidade brasileira, o que é uma vantagem competitiva em relação ao material de outras editoras”, explica Solange. A FTD Educação lança o seu portfólio em parceria com a editora espanhola Edelvives. Os materiais foram desenvolvidos por educadores nativos do idioma e profissionais que conhecem a realidade educacional do nosso país. As obras foram criadas com a abordagem de assuntos como responsabilidade, ética e cidadania. Os conteúdos produzidos junto com a StandFor reúnem materiais aprofundados e dinâmicos de nível internacional, adaptados à realidade do ensino de Inglês nas escolas brasileiras. Cada coleção traz o conteúdo certo para cada fase de aprendizado. Além disso, uma série de materiais digitais amplia o processo para além do livro didático e da sala de aula, tornando o aprendizado ainda mais dinâmico e descontraído.

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Conheça alguns produtos das duas novas marcas: Edelvives Manual de gramática del español (Ensino Fundamental e Médio)

Edelvives Acentos del español

StandFor Pandy the Panda (Educação Infantil)

StandFor Hop Up (Ensino Fundamental I)

StandFor Team Up (Ensino Fundamental II)


XIII Revele Seu Talento

da PUCPR recebe o

cantor Sam Alves

O pró-reitor Comunitário da PUCPR, José Casela, com Sam Alves, e o reitor da Universidade, Waldemiro Gremski

como jurado

O concerto final do XIII Festival Revele Seu Talento, realizado no dia 29 de maio, contou com a participação do vencedor do The Voice Brasil 2013, Sam Alves. Ele foi jurado e também fez um show especial no TUCA, no dia 30 de maio. O evento revelou os vencedores das categorias Composição

(Daniela Zandonai), Interpretação (José Renato Andrade), Voto Popular (Mayara Meier) e Alumni (Poliana Razzolini). As apresentações foram acompanhadas por arranjos do maestro Aramis Mendes e Marcos de Lazzari, interpretados pela Orquestra da PUCPR.

Professores do Colégio Marista de Brasília são selecionados para

programa de educação da Apple Os professores Luiz Alberto Arantes de Souza e Alexandre Falchi, do Colégio Marista de Brasília, representarão a Rede de Colégios do Grupo Marista em uma rede internacional de educadores que compõem o programa “The Apple Distinguished Educator (ADE)”, da Apple, e participarão de atividades formativas nos EUA. Desde 1994, a empresa promove esta capacitação com educadores que utilizam seus equipamentos e ferramentas em atividades pedagógicas, com o objetivo de partilhar experiências e transformar o ensino e a aprendizagem por meio da tecnologia. Em 2015, o Brasil foi convidado pela primeira vez para participar e apenas 25 professores de todo o país foram selecionados para compor a equipe brasileira, que viajará em julho para a Flórida, nos EUA.

Equipe dos Colégios Maristas

participa de formação na Itália No mês de maio, um grupo de diretores e coordenadores pedagógicos da Rede de Colégios do Grupo Marista participou da “Semana de Estudos da América Latina para Reggio Emilia”, promovido pela RedSolare, na Itália. O objetivo foi difundir a prática educativa desenvolvida na cidade italiana que é referência na educação infantil e inspiração para a proposta pedagógica Marista. Durante a semana de formação, a equipe participou de palestras, encontro com professores e pesquisadores, além de visita a escolas e projetos sociais. De acordo com Denize Munhoz, assessora educacional do Grupo Marista, a viagem propiciou conhecer de perto a abordagem reggiana da educação para a infância e nos fez olhar com maior profundidade para a nossa própria prática pedagógica.

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radar saúde

Ir. Frederico Untenberger recebendo das mãos de Gleisi Hoffmann emenda no valor de R$ 400 mil para custeio e investimentos para atendimentos do SUS no Hospital Santa Casa de Curitiba

Hospital Santa Casa de Curitiba

completa 135 anos No dia 22 de maio, a Santa Casa de Curitiba comemorou 135 anos. O hospital é o primeiro da capital e passou, nos últimos 7 anos, por um grandioso processo de restauração, por meio do Projeto de Restauro do prédio histórico. As obras só foram possíveis devido ao apoio de pessoas físicas e jurídicas, amparadas pela Lei Rouanet, que possibilitava que o doador tivesse dedução de 100% no imposto de renda do valor doado. No evento de inauguração do setor restaurado, estavam presentes o prefeito Gustavo Fruet, juntamente com o presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli. A senadora Gleisi Hoffmann também marcou presença no aniversário do hospital. Durante o evento, Gleisi entregou nas mãos do provedor da instituição, Ir. Frederico Untenberger, uma emenda no valor de 400 mil reais. O valor será destinado para custeio e investimentos para o atendimento aos usuários do SUS. Patrimônio histórico e cultural, a edificação que data de meados do século XIX e que

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foi inaugurada pelo Imperador Dom Pedro II em 1880 já sofreu reformas, adaptações e até mesmo restauros parciais. Além da importância cultural, a recuperação proporcionará melhorias no atendimento prestado à população paranaense. O projeto viabilizou a reforma completa dos telhados, da capela e dos pisos dos corredores superiores. As obras estavam estimadas em cerca de R$ 6,2 milhões. Deste total, R$ 5,1 milhões foram captados. A Santa Casa de Curitiba é também pioneira no Ensino Médico no Estado do Paraná. Antes da fundação da então Universidade do Paraná por um grupo de idealistas, em 1912, a Santa Casa já funcionava como Centro de Aperfeiçoamento para os médicos do estado e de Santa Catarina. Nos dias atuais, a Santa Casa de Curitiba é referência em cardiologia de alta complexidade, pesquisas com células-tronco, transplantes, cirurgia bariátrica e oferece uma ala de internamento exclusiva para pacientes com obesidade mórbida.

Estrutura Atualmente, o hospital possui 283 leitos, sendo 38 leitos de UTI, 240 de internação e 17 de cuidados progressivos. Atuam no hospital mais de 830 colaboradores, 340 médicos contratados e autônomos, 90 residentes e 60 especializandos. A Santa Casa efetua, mensalmente, 1.100 internamentos e 3.400 pronto-atendimentos, sendo 80% deles de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).


HMAM realiza

I Ciclo de palestras sobre Maternidade No dia 26 de junho, o Hospital Maternidade Alto Maracanã (HMAM) promoveu, pela primeira vez, um ciclo de palestras sobre maternidade. Durante o evento realizado no auditório Tristão de Ataíde, na PUCPR, foram abordados temas como humanização, fisioterapia pré, durante e pós-parto, aleitamento materno, naturoterapia para gestantes e bebê e empreendedorismo materno. A blogueira Lídia Moreira Sena, cientista e criadora do blog que já tem mais de 70 mil seguidores no Facebook, “Cientista que virou mãe”, comandou uma roda de conversas com mães e futuras mamães sobre o cotidiano de uma das atividades mais gratificantes na vida de uma mulher: a maternidade. A programação faz parte de uma série de eventos e ações em comemoração aos 35 mil partos realizados no hospital. O número foi alcançado em março deste ano.

Hospital Universitário Cajuru

recebe Diretora-Geral do

Instituto Unidos pela Vida No mês de abril, a diretora-geral e fundadora do Instituto Unidos pela Vida, Verônica Stasiak Bednarczuk, ministrou uma palestra sobre “Equidade e participação social – Acolhendo a diferença e enfrentando a desigualdade”, no Hospital Universitário Cajuru (HUC). Psicóloga, Verônica foi diagnosticada com Fibrose Cística há 5 anos e, desde então, criou o instituto para trocar experiências com as pessoas que enfrentavam a mesma doença, além de levar conhecimento para os pacientes e familiares que não entendiam como lidar e superar esse mal. A palestra da psicóloga abordou também a importância do trabalho dos profissionais de saúde e como um atendimento humanizado faz diferença no tratamento dos pacientes. O evento fez parte da programação da Semana Nacional de Humanização do HUC e contou com a participação de enfermeiros, médicos, gerências e da diretora-geral Simonne Simioli.

Hospital Marcelino Champagnat promove

IV Semana da Enfermagem Entre os dias 19 e 21 de maio, o Hospital Marcelino Champagnat (HMC) promoveu a IV Semana da Enfermagem. Com a temática “Consciência Profissional e a Enfermagem no Cuidado de Si”, a programação contou com momentos de espiritualização, descontração, reflexões, palestras motivacionais, auriculoterapia, sorteios de brindes e sessão de cinema. De acordo com a Gerente de Enfermagem do hospital, Jhosy Gomes Lemos, a Semana de Enfermagem é importante, pois é uma forma de a instituição “reconhecer todas as equipes que fazem do cuidado sua principal ferramenta de trabalho, fortalecendo o amor ao trabalho, o espírito de família e a presença significativa”.

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carreira por Juliana Fontoura

Por dentro do “Formar bons cristãos e virtuosos cidadãos” é a essência da Missão Marista. Ela fica evidente em um trabalho que há anos é realizado com os jovens em vulnerabilidade social do Centro Educacional Marista Irmã Eunice Benato. Inicialmente ele era intitulado como Programa Jovem Aprendiz, que iniciou a capacitação de jovens em vulnerabilidade por meio da PUCPR, ainda na década de 1980, antes mesmo da Lei de Aprendizagem Profissional (Lei 10.097/00). O Programa surgiu com o intuito de impactar estes adolescentes, transformando-os em verdadeiros protagonistas de sua própria história. Hoje, temos o projeto Olhares, que trata-se de uma reestruturação do Programa Jovem Aprendiz. Ele cumpre mais do que uma prerrogativa legal e, efetivamente, promove o direito do jovem ao acesso a processos de formação para o trabalho, a possibilidade de ingresso em uma primeira experiência profissional para desenvolvimento de suas potencialidades e, ainda, a chance de descobrir talentos para estruturação do seu projeto de vida. De acordo Gislene Angélico, do Centro Educacional Marista Irmã Eunice Benato, em 2014 foi realizado um processo cuidadoso de escuta com os aprendizes e seus orientadores. A partir desta conversa, constatou-se que havia a necessidade de melhorar a articulação entre as atividades práticas e teóricas dos jovens. “A nossa ideia é garantir a formação profissional humanizada, com um alinhamento entre a formação teórica, atividades práticas e formação político-social do jovem”, explica.

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Projeto Olhares No projeto Olhares, a Centr Educacional Marista Irmã Eunice Benato é responsável pela formação teórica, acompanhamento pedagógico e articulação do trabalho do jovem com a escola regular, atendimento familiar e psicossocial e, ainda, mediação dos aprendizes com seus orientadores. Nas áreas corporativas, o aprendiz tem um orientador (colaborador do setor) que fica responsável pela coordenação e acompanhamento das atividades diárias do jovem, garantindo que contribuam para o desenvolvimento integral. Toda atividade realizada pelo adolescente deve ser fundamentada nos princípios da educação Marista. Sendo assim, o acolhimento deste jovem ao setor deve ser feito com afeto e ternura. É necessário que o tutor do aprendiz seja presença significativa na vida dele. De acordo com Gislene, “os gestores devem acolher os adolescentes da mesma forma que acolhem novos colaboradores, dando-lhes a atenção necessária para a realização do trabalho”. Ela salienta que é necessário o gestor entender-se como um formador, principalmente dando feedback sobre a realização das tarefas, orientando sobre equívocos e apontando suas potencialidades. Atualmente, o Grupo Marista conta com 215 aprendizes. Outros tantos virão por meio de processo seletivo realizado todos os anos em parceria com a DHO. A partir da análise de perfil do aprendiz, ele é inserido no projeto e encaminhado para as vagas ofertadas. O objetivo maior é contribuir para a transformação dos jovens em protagonistas, respeitando seu projeto de vida e proporcionando o pontapé inicial para o mercado de trabalho.

Mais informações: Centro Educacional Marista Irmã Eunice Benato Gislene Angélico gangelico@solmarista.org.br | (41) 3271-1313

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na mídia O Grupo Marista tem se destacado na imprensa pela excelência do seu trabalho em todas as suas áreas de atuação (Educação, Saúde, Comunicação e Solidariedade). Foi pensando em comunicar estas informações que a equipe da Revista Presença Marista criou esta editoria. A cada edição você ficará por dentro das matérias e reportagens de maior relevância, publicadas nos principais veículos de comunicação do Brasil.

Hospital

Marcelino Champagnat O cirurgião do aparelho digestivo do Hospital Marcelino Champagnat, Alcides José Branco Filho, falou sobre a importância de uma alimentação saudável para garantir o funcionamento correto do intestino, em uma matéria especial para a Revista Viver Bem, da Gazeta do Povo.

Rede Marista de Solidariedade

PUCPR

A Gazeta do Povo publicou matéria sobre o projeto Brincadiquê, da Rede Marista de Solidariedade. O projeto se destaca por seus dois eixos: o primeiro com o foco na formação de profissionais para que possam promover o direito ao brincar e aplicá-lo em seus projetos político-pedagógicos (PPPs) e o segundo vinculado à administração pública.

Pesquisa da PUCPR estipulou que 3 gramas diárias de sal é o consumo ideal para manter a pressão arterial em dia. O tema também foi pauta do jornal PR TV 2a edição da RPCTV, da Gazeta do Povo e da rádio E-Paraná. Pesquisa coordenada pelo médico e coordenador do Laboratório de Tecnologia Celular da PUCPR, Paulo Brofman, desenvolveu tratamento com células-tronco para a isquemia de membro inferior. O estudo foi tema de reportagem publicada, com chamada de capa, na Gazeta do Povo do dia 15 de junho. Também foi abordado em matéria publicada na Folha de S. Paulo, no dia 24 de março.

Colégio Marista

Santa Maria Os 90 anos do Colégio Santa Maria é destaque na Revista Escada (PR). Foram duas páginas destinadas a resgatar fatos marcantes da educação Marista tradicional, mas não tradicionalista.

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Confira mais destaques sobre o Grupo Marista na imprensa no Blog: grupomaristanamidia. wordpress.com

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entendendo a solidariedade por Juliana Fontoura

Entenda o que é o setor de Investimento Social Privado da FTD Educação e as ações que desenvolve O setor de Investimento Social Privado da FTD Educação foi construído a partir do foco da Rede Marista de Solidariedade na promoção e na defesa dos direitos de crianças e jovens e na educação para a solidariedade. O incentivo à leitura é o tema central dos projetos próprios da Editora e das iniciativas articuladas com outros parceiros. De acordo com Maria Izabel Toro, da área de responsabilidade social da FTD Educação, assim como outras grandes empresas, exerce influência significativa no desenvolvimento da sociedade e, dentro desse contexto, o Investimento Social – por meio de suas iniciativas – traz um novo grupo de atores, práticas e tipos de financiamento que podem contribuir para a solução de problemas sociais.

Projeto Pequenos Leitores

A FTD Educação desenvolve o projeto Pequenos Leitores, que tem como objetivo ampliar a compreensão das escolas públicas sobre sua função na formação de leitores e garantir que a leitura de qualidade aconteça na rotina de crianças, promovendo o direito à cultura escrita. O projeto compreende capacitação, encontros presenciais e acompanhamento à distância para educadores, ações focadas nos planos de leitura em sala de aula e em medidas para incorporar a leitura literária na prática pedagógica. As ações do projeto foram iniciadas em 2012, no município de Guarulhos (SP). A partir de 2013, a parceria se deu com os municípios de Itatinga e Pratânia, ambos em São Paulo. Entre 2015 e 2016, o projeto será realizado no município de Ferraz de Vasconcelos (SP) e atenderá cerca de 250 profissionais de educação, entre professores, coordenadores pedagógicos e diretores de Educação Infantil em 30 escolas públicas, além de beneficiar quase 5 mil alunos entre 3 e 5 anos.

Projeto Biblioteca Primeira Infância

A FTD Educação também apoia o projeto Biblioteca Primeira Infância, desenvolvido pelo Instituto Brasil Leitor. Por meio da verba de Lei Rouanet em 2014, a editora adquiriu duas Bibliotecas para a Primeira Infância. Cada uma é composta por cerca de 400 livros, entre literatura e apoio pedagógico para o educador, mobiliário lúdico, fantoches, brinquedos, instrumentos musicais, aparelhagem audiovisual, tapetes e almofadas e jogos. Elas estão sendo instaladas nos municípios de Vargem e Mongaguá, ambos em São Paulo.

Investimento Social

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Voluntariado FTD Educação

A FTD Educação realiza um projeto de voluntariado na Escola Maria José, localizada na Rua 13 de Maio, bem próxima à FTD Matriz, em São Paulo. A escola atende crianças e jovens do Ensino Fundamental e Médio. O projeto conta com cerca de 30 colaboradores voluntários do editorial e visa capacitar os professores em questões relacionadas a leitura e letramento. De acordo com Maria Izabel Toro, o voluntariado contribui para dar aos profissionais da educação habilidades na área da leitura, proporciona o desenvolvimento de práticas relacionadas ao letramento, intensifica o aperfeiçoamento dos bibliotecários e, ainda, proporciona o levantamento do acervo da escola para uma possível adaptação da biblioteca existente. A presença dos voluntários traz cada vez mais conhecimento da realidade escolar para o editorial e vice-versa. “É um verdadeiro laboratório para que os nossos colaboradores vivenciem o uso de materiais didáticos da FTD na escola e, posteriormente, tragam o conhecimento adquirido para o processo de elaboração dos nossos materiais”, explica.

ocial Privado

ducação

Advocacy

Na Editora FTD, o Advocacy também faz parte do Investimento Social Privado. O foco deste pilar é a disseminação da leitura nas comunidades por meio de ações com parceiros que trabalham com a mesma causa, incidindo em leis, projetos de leis e dados da Educação. Juntamente com outras organizações, a FTD apoia a campanha “Eu quero minha Biblioteca”, idealizada pelo Instituto Ecofuturo pela efetividade da Lei 12.244/10, que determina a implementação de bibliotecas em todas as instituições de ensino do Brasil até 2020. Atualmente, mais de 300 mil pessoas foram informadas sobre a campanha via internet. Os conteúdos sobre ela estão disponíveis no site www. euquerominhabiblioteca.org.br De acordo com Maria Izabel Toro, a editora atua com Advocacy por acreditar que esta é uma atividade extremamente relevante. “Acredito que ele fortalece a participação de diferentes atores sociais nos debates de interesse público em busca de uma democracia mais justa e representativa”, afirma.

Investimento Social Privado é a transferência voluntária de recursos de empresas privadas para projetos sociais, ambientais e culturais de interesse público, com o comprometimento de monitorar e avaliar os projetos desenvolvidos para diferenciá-los de práticas assistencialistas.

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na estrada por Juliana Fontoura

Coordenadora psicopedagógica do Colégio Marista de Goiânia, Andréa Prado

A cidade de Goiânia, capital do estado de Goiás, está localizada no coração do cerrado brasileiro e é reconhecida pelo Instituto Brasil Américas como um dos melhores lugares para se viver no Brasil, principalmente pelo seu planejamento urbanístico. Foi construída em meio a áreas verdes e floridas cortadas por grandes avenidas. Quem anda pelas suas ruas imediatamente reconhece construções modernas que contrastam com um grande acervo arquitetônico no estilo art déco. Esse acervo é considerado um dos mais significativos do país e foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Além de desfrutar de todas essas belezas, quem passa por Goiânia não deve deixar de experimentar a culinária local, que é carregada de influências e misturas diversas. Além disso, deve procurar uma interação com o povo, que é peculiarmente receptivo e hospitaleiro. O Grupo Marista tem orgulho de estar presente nesta região do país com o Colégio Marista de Goiânia. A coordenadora psicopedagógica da unidade, Andréa Prado, dá algumas dicas de pontos turísticos para visitar na região.

Goiânia verde Ao passear por essa cidade ensolarada e colorida, o olhar se enche de vida com tanta beleza natural. Na Goiânia verde, os destaques são os seguintes parques: Vaca Brava, Areião, Flamboyant, Bosque dos Buritis e o Horto com o Lago da Rosas e Zoológico. A Agência Nacional do Meio Ambiente (Anma) contabiliza que a cidade possui 94 metros quadrados de áreas verdes por habitante. Este número é muito mais do que o indicado pela Organização das Nações Unidas (ONU), que determina como ideal que uma cidade tenha pelo menos 12 metros quadrados. Vale a pena fazer este roteiro ecológico!

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©pt.wikipedia.org/wiki/Palácio_das_Esmeraldas

©Eulices Maria

goiânia: cidade

Goiânia Central A região central de Goiânia detém o olhar do visitante para as construções art déco, especialmente na Praça Cívica, onde fica o Palácio da Esmeraldas, residência oficial do Governador do Estado, com o Coreto, o Monumento às Três Raças, o Museu da Imagem e do Som e o Museu Professor Zoroastro Artiaga. Ainda nessa região, há o Teatro de Goiânia e o Museu Pedro Ludovico que revelam a trajetória da cidade ao longo de seus 82 anos.


© Rubia Santana ©Eliana Tiné

Goiânia Religiosa Goiânia tem também pontos turísticos ligados à religiosidade. Ao longo da Rodovia dos Romeiros, pode-se admirar os 14 painéis retratando os momentos da Paixão de Cristo (Via Sacra), do artista plástico Omar Souto. São 16 quilômetros de extensão, como se fosse uma gigantesca galeria de arte a céu aberto. O artista passou 105 dias no local para conseguir pintar todos os painéis.

Goiânia Cultural Vale a pena conhecer o Centro Cultural Niemeyer, um complexo de espaços culturais situado na região sul de Goiânia. Ele é composto pela Esplanada da Cultura, destinada às várias apresentações artísticas, exposições, eventos e shows, bem como o Monumento aos Direitos Humanos. Lá funciona também a Biblioteca, o Palácio da Música e o Museu de Arte Contemporânea - MAC.

© fotos: ucg.br

cidade que encanta

Goiânia do Cerrado Um destaque da cidade de Goiânia é também o complexo cultural Memorial do Cerrado (PUC-GO), composto pelo Museu da História Natural, pelo Quilombo e pela Floresta Petrificada com exemplares da fauna que habitou o cerrado em tempos remotos.

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vida de irmão por Juliana Fontoura

irmão jovem

entre os jovens “Se alguém já lhe deu a mão e não pediu mais nada em troca, pense bem, pois é um dia especial”. De acordo com o Ir. Vinícius Santos Duart, que trabalha com a PJM do Centro Social Marista Itapejara D’Oeste, os dias são sempre especiais no trabalho com a juventude.

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A música “Dia Especial”, da banda Cidadão Quem, identifica o modo como os educandos vivem e atuam na unidade e na comunidade na qual estão inseridos. “Eu sinto que essa música identifica os nossos jovens participantes da PJM. Com gestos simples, brilho no olhar e amor ao próximo, eles conseguem eliminar a dor de qualquer sofrimento”, explica. A realidade que o Irmão Vinícius vive hoje, remete um pouco a sua própria história de vida. Ele nasceu na cidade de Dourados, no Mato Grosso do Sul, e morou quase toda a sua infância em um bairro na periferia da cidade. Este período da sua vida foi marcado fortemente pela presença da família e amigos, que lhe ensinaram os valores relacionados a amizade e partilha. “Ninguém ali tinha muita coisa, mas o pouco que cada um tinha, todo mundo se beneficiava”, diz. O Centro Social Marista Itapejara D’Oeste está inserido em uma região agrícola do estado do Paraná. Lá, a relação entre as pessoas que vivem no entorno da unidade é muito especial. Há cumplicidade, harmonia e união entre todos. Tanto o Irmão quanto os demais colaboradores acreditam que os jovens da redondeza precisam de exemplos. O Ir. Vinícius teve muitos exemplos positivos em casa. Seus pais foram pessoas íntegras e muito cientes do que significa uma vida em retidão. Alguns adolescentes que convivem na unidade não têm a mesma sorte. É neste momen-

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O Centro Social Marista Itapejara D’Oeste está inserido em uma região agrícola do estado do Paraná. Lá, a relação entre as pessoas que vivem no entorno da unidade é muito especial. Há cumplicidade, harmonia e união entre todos. Tanto o Irmão quanto os demais colaboradores acreditam que os jovens da redondeza precisam de exemplos.

to que a vocação de Irmão se torna elemento fundamental. O trabalho é árduo para suprir esta necessidade tão específica intelectual, espiritual e emocional dos adolescentes e jovens. O desafio é constante. “Eu tenho uma relação muito boa com eles, mas para isso, fico atento a todo momento para ver o que posso fazer por eles, desde as coisas mais simples até as mais complexas”, explica. De modo geral, o seu trabalho consiste em fazer o acompanhamento dos grupos da PJM, do grupo de coordenadores e do grupo de animadores. A maior alegria é que a caminhada percorrida por esta juventude Marista já deixou marcas na comunidade. De acordo com o Ir. Vinícius, algumas atividades em especial foram bem significativas, como as ações con-

“Hoje eu posso dizer que vivo o sonho de Champagnat em Itapejara D’Oeste, dando continuidade à Missão Marista e tornando Jesus cada vez mais conhecido e amado entre as crianças, adolescentes e jovens” - Ir. Vinícius Santos Duart ago 2015

cretas de solidariedade, mutirão para doação de sangue e apoio aos desabrigados do tornado em Ponte Serrada. Todas as atividades realizadas até o momento com os jovens significam muito para o Ir. Vinícius. “Hoje eu posso dizer que vivo o sonho de Champagnat em Itapejara D’Oeste, dando continuidade à Missão Marista e tornando esus cada vez mais conhecido e amado entre as crianças, adolescentes e jovens”, diz. E ele segue, jovem entre os jovens como Champagnat, que idealizou um mundo melhor e lutou por ele!

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nossa gente

A realidade

em Propulsão Quem vê o colaborador Altieres Frei em suas atividades diárias com os adolescentes que convivem no Centro Social Marista Propulsão, não imagina a trajetória de vida que ele teve até chegar na direção da unidade. “Nasci na zona leste de São Paulo e venho de uma realidade bem humilde”, diz. Ele teve a sorte de ter pais que, embora tivessem estudado somente até o “primário”, sempre incentivaram o filho a ir além na escola.

Foi significativo para Altieres perceber a importância que seus pais davam ao estudos. Ele percebia isso nos pequenos gestos. “Minha mãe vivia comprando fiado materiais escolares na lojinha do Sr. Fernando e não hesitava em ir até a escola quando chamada pelo meu comportamento”, argumenta. O trabalho sempre foi uma necessidade para a família de Altieres. Ele não esquece dos diversos empregos que teve antes de entrar para a faculdade. “Foram quatro anos trabalhando no Mc

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Donald’s, um tempo como auxiliar de escritório, office boy e operador de radiochamada”, diz. Neste último emprego, ele ficou por mais de 2 anos e, como trabalhava 6 horas, conseguia se dedicar ao cursinho pré-vestibular comunitário (Poli-USP). Os professores do cursinho proporcionaram a ele uma abertura cultural e foi neste período que pôs na cabeça que iria cursar faculdade em uma universidade pública. Passou em Psicologia pela UNESP. Decidiu fazer este curso para que pudesse “abrir as portas da percepção”, parafraseando A. Huxley. Queria também fazer algo importante para a sociedade. O curso era em período integral e Altieres só permaneceu estudando devido às bolsas de estudo que lhe foram ofertadas. Após a conclusão da graduação, ele fez aprimoramento profissional em Saúde Mental e Saúde Coletiva, trabalhou em São Paulo como professor em escolas estaduais, atuou como educador social com população de rua e ainda dedicou-se um tempo a CAPS. Após este período de atuação profissional, foi estudar clínica psicanalítica e fazer uma especialização em “Semiótica Psicanalítica e Clínica da Cultura”,


Altieres Frei

pela PUC-SP. Mais tarde, fez Mestrado em Psicologia Clínica na PUC-SP e atualmente faz doutorado na USP, na Faculdade de Saúde Pública, pesquisando dispositivos de (re)inserção social para adolescentes. Os conteúdos adquiridos no doutorado acabam refletindo no trabalho realizado no Propulsão, uma vez que a unidade apresenta uma abordagem que tem um componente humanitário muito importante de acolhimento a quem optou ou não conseguiu manter-se em abstinência. “Esta abordagem intitulada redução de danos dialoga muito com os preceitos éticos de uma sociedade igualitária e libertária”, diz. Altieres acredita que com o Propulsão, ele e sua equipe estão indo, com Maria, depressa às novas terras, conforme orienta o XXI Capítulo Geral. Mas os desafios não são poucos! A unidade ainda é pedra bruta que será lapidada com calma, paciência e firmeza até que se transforme em uma pedra valiosa e brilhante, que encherá a vida de muitos adolescentes de esperança. “Nós sabemos que não basta apenas atender os adolescentes. É preciso mudar o mundo”, afirma. Altieres e sua equipe estão atentos para a “torneira invisível” que deixa jorrar miséria e segregações que acabam culminado com o envolvimento das juventudes no tráfico e com o uso abusivo de álcool e outras drogas. “O foco está na Propulsão criativa para tornar o Centro Social um modelo replicável de dispositivo de (re)inserção social para adolescentes”, finaliza.

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galeria da galera Colaboradora Tatiana L. Valtcheff Mariani, com educandos do Centro Social Marista Robru, de São Paulo, durante vivência da “Semana do Brincar”. A Rede Marista de Solidariedade entende que o brincar é um direito da criança que deve ser valorizado no processo educativo.

Colaborador Marcos Paulo Oliari, da Pastoral da Católica de Santa Catarina, no Encontro de Debates: Ciência, Cultura e Fé, realizado em maio no Auditório da Paróquia São Sebastião, em Jaraguá do Sul.

Colaboradores do Grupo Marista em visita ao Mosteiro do Encontro, em Ponta Grossa, durante o Vivemar, curso do Programa de Formação e Vivência Marista (PFVM), promovido pelo Setor de Vida Consagrada e Laicato.

Colaboradora Laura Quadrado Correa (esquerda) entregando o prêmio do concurso “O que a enfermagem faz...”, promovido durante a 10a Semana da Enfermagem do Hospital Santa Casa de Curitiba, para a técnica de enfermagem Aparecida Dias de Oliveira Ito.

Equipe comercial da FTD Educação na Convenção Nacional de Vendas realizada em São Paulo entre os dias 4 e 8 de maio, com o tema Sintonia Total.

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Que tal registrar os fatos mais marcantes da sua unidade? mande um e-mail para: conteudo@grupomarista.org.br

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caminhada do grupo por Paulo Serino e Ir. Délcio Afonso Balestrin

Mudanças

necessárias da preparação da organização para a entrada em funcionamento do e-Social. O Governo Federal obriga que as empresas passem a fornecer informações sobre todos os dados da folha de pessoal, a partir de 2016. Se não tivermos uma ferramenta adequada à legislação e aos acordos coletivos em vigor, poderemos sofrer com as multas. O Grupo Marista implementou dois projetos para melhorar seus processos de gestão e garantir a excelência em suas áreas de atuação. Um deles é o ADP, que tem como objetivo facilitar a gestão de pessoal por meio de um novo sistema. O outro se refere à contratação de empresas especializadas com reconhecida atuação no mercado nas áreas de higienização, segurança, manutenção, nutrição e lavanderia. Confira abaixo a entrevista com o Paulo Serino, superintendente do Grupo Marista, e entenda melhor como estes projetos impactam na organização.

» Como surgiu a necessidade de implementação do ADP, novo sistema de gestão de pessoal? O primeiro ponto de análise foi a necessidade de integrar a folha dos colaboradores em um sistema único que atendesse toda a necessidade de registro de informações e segurança. Os sistemas anteriores não eram tão eficientes. Outro ponto foi a necessidade

» Quais são os benefícios deste novo sistema na organização? Com o ADP, o gestor deverá ficar mais próximo de sua equipe para a gestão de carga horária, férias e horas extras. Se houver uma solicitação incompatível com legislação em vigor, o sistema impedirá a realização. Estaremos preparados para a mudança de legislação e fiscalização trabalhista. É algo extremamente necessário para uma organização do nosso tamanho.

» Por que o Grupo Marista contratou empresas especializadas para assumir algumas tarefas da higienização, segurança, manutenção, nutrição e lavanderia? Tomamos esta decisão pela necessidade de focarmos em nossas áreas de atuação. Não temos expertise nas tarefas que foram terceirizadas. Precisamos ser mais eficientes na gestão dos recursos da instituição para alavancarmos a nossa Missão.

do foi um sucesso. Houve melhoria na qualidade e redução dos custos. Tenho convicção de que o mesmo ocorrerá com a contratação de empresas especializadas em outros serviços. Para garantir a excelência, a equipe interna medirá e acompanhará indicadores de qualidade dos serviços prestados. Não tínhamos esta intensidade de controle de qualidade quando os serviços eram internos.

“Mudanças são sempre necessárias em uma organização que busca crescimento e desenvolvimento, com bons valores e excelência. Acredito que estas melhorias são importantes para uma gestão mais eficaz em vista da sustentabilidade do Grupo. Com a mesma disposição que Marcelino Champagnat teve para construir sua obra, seguimos em frente. Certos de que somos os responsáveis pela perenidade da Missão” (Ir. Délcio Afonso Balestrin)

» Como esta contratação de empresas impacta na organização? Primeiro, buscamos uma melhoria na qualidade e custo total dos serviços. Para exemplificar esta busca, cito o Bistrô Marista. No ano passado, contratamos uma empresa especializada em refeições para prestar o serviço. O resulta-

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RUMO AO BICENTENÁRIO

maristas

2017

Nascem os d eu m

sa

um novo começo

ro p a

s e m

2015 |2016

Fourvière

QUANDO PROMESSAS TORNAM-SE PROPÓSITOS, O MUNDO SE TRANSFORMA.

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