Metropolis 41

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Metropolis BR

Moda Decoração Tecnologia Gastronomia Cultura Você se encontra aqui Novembro 2008 Ano IV - no 41

Brandão Empresário desvenda os segredos do mundo dos vinhos e defende que a bebida não é só para entendidos

metromídia

COMUNICAÇÃO

Ano IV - Novembro de 2008 - nº 41

Alphaville Tamboré Aldeia da Serra Granja Viana

Sidnei








index

Eu indico

.12

Fim de Semana

.14

Antennado

.16

Click

.18

Páginas Verdes

.20

Gastronomia

.22

Roteiro Gastronômico

.26

Biblioteca Gastronômica

.27

Vinhos

.28

Perfil

.30

Moda

.32

Empreendedorismo

.46

Car

.48

Tecnologia

.52

Dicas de sites

Dicas de César Filho e Elaine Mickely

70

Dani Barros

Os eventos da região

Moda ecológica

O sabor marroquino do Tanger

Dicas de restaurantes

48

Livros para saborear

Rosana Wagner

Fabiano Rodrigues

A tendência dos lenços

Ricardo M. Chioccarello

Salão do Automóvel de São Paulo

Pen drive com estilo

54


54. Capa

Entrevista com Sidnei Brandão

62. Cultura

O novo livro de J.R.Duran

Caro Leitor O vinho é uma bebida apaixonante e cheia de mistérios. E é

68. Estilo Homem

justamente sobre esse encanto que Sidnei Brandão fala à METROPO-

70. Vida Executiva

deixou a carreira de executivo da área de tecnologia para se dedicar

Jóias masculinas

Christiane Edington

72. Moda

Gustavo Sarti

74. Empório

Boas compras

77. Especial Decore

Tudo sobre decoração

78. Jardins verticais

Nova tendência para as áreas verdes

82. Exposição Karim Rashid

As formas criadas pelo designer egípcio

87. Adriana Barra

Estampas para móveis

90. Estive Lá

Suíça inesquecível

92. Viagem

Paris e Nova York de bicicleta

LIS em uma entrevista exclusiva e muito saborosa. Ele conta por que aos vinhos, e explica que não é preciso ser um entendido para poder degustar a bebida, mas que basta conhecer um pouco mais para poder aproveitar ao máximo os vários tipos de vinhos existentes. Temos ainda entrevista exclusiva com o fotógrafo J.R.Duran, que fala sobre o lançamento do livro “Cadernos Etíopes”, que traz os registros feitos por ele durante viagem pela Etiópia, na qual passou cerca de 20 dias fotografando tribos primitivas que vivem à beira do rio Omo. Duran recebeu a equipe de METROPOLIS no seu estúdio, na Vila Madalena, e contou um pouco sobre esse trabalho e sua paixão pelo continente africano. No caderno de decoração, a tendência dos jardins verticais, que são garantia de mais áreas verdes dentro e fora de casa; as formas sinuosas criadas pelo designer egípcio Karim Rashid, que é tema de exposição em São Paulo; e os desenhos que a estilista Adriana Barra criou especialmente para estampar móveis. A METROPOLIS traz ainda o perfil da executiva Christiane Edington, moradora de Alphaville e diretora geral de sistemas de informação da Vivo. Para quem gosta de viajar, há dicas para conhecer Paris e Nova York de bicicleta. Não perca também a tendência dos lenços para a moda

96. TV Alphaville

primavera/verão, as jóias criadas especialmente para homens,

98. Alphaville por

Aproveite!

Guia de programação

José Braz Cioffi

dicas de restaurantes, sites e passeios para o fim de semana. Maisa Infante jornalismo@revistametropolis.com.br


expediente

Cesar Roberto Foffá

PUBLISHER

Lourdes Foffá

DIRETORA EXECUTIVA

Maisa Infante

EDITORA

jornalismo@revistametropolis.com.br Carolina Isse Ricardo Sahara

ESTAGIÁRIA EDITOR DE ARTE

arte@revistametropolis.com.br Fábio Tateno

DIAGRAMAÇÃO

Fábio Martinez Anderson Prates

DIAGRAMAÇÃO COMERCIAL

Carolina Martins Alexandre Mazega Guilber Hidaka Luciana Lima Fabiana de Azevedo

PRODUTOR GRÁFICO FOTOGRAFIA REVISÃO ADMINISTRAÇÃO

Reggiane Fortunati Adolfo Inoue Marcelo Foffá

FINANÇAS DIRETOR DE MARKETING

marketing@revistametropolis.com.br Nilce Santos Julianna Mota Luiz Vernieri

GERENTE DE MARKETING COORDENADORA DE MARKETING DIRETOR COMERCIAL

luiz@revistametropolis.com.br Maria Fernanda Junqueira Marano

COMERCIAL

Noemia Cavalcanti Thiago Soler Fernandez César Silva

INFORMÁTICA

Gabriel Rodrigues Prol Editora Gráfica Residenciais e áreas comerciais de Alphaville, Aldeia da Serra, Tamboré e Granja Viana. Metropolis BR é uma publicação mensal da Folha de Alphaville Ltda. Calçada das Hortênsias, 39 - Centro Comercial Alphaville - Barueri - SP - CEP: 06453-017 Tel.: 4208-1600 - Fax.: 4193-5914 www.revistametropolis.com.br As opiniões de artigos não expressam, necessariamente, a opinião dos editores. Os preços divulgados são de responsabilidade dos fornecedores e podem ter alteração sem aviso prévio.

IMPRESSÃO DISTRIBUIÇÃO

metromídia

COMUNICAÇÃO



tv alphaville Programação

Destaques do mês GNT “DILEMAS DE IRENE” Série de ficção entremeada por um almanaque de dicas, protagonizado pela atriz Mônica Martelli. Com 13 episódios de 22 minutos, o programa é sobre os dilemas cotidianos que as mulheres enfrentam hoje em dia. O objetivo é mostrar que é impossível viver sem encarar situações de estresse. Porém, aprendendo alguns truques e sendo autêntica e bem-humorada, tudo não passará de mais uma bela história para contar! Sexta-feira, 21 de novembro, às 23h30

Discovery Home & Health “ECO-RENOVAÇÃO” Veja o movimento Green Home evoluindo em tempo real com Steve Thomas, vencedor do Prêmio Emmy, que nos leva para dentro do mundo da reforma verde. Nesta série, Steve visita canteiros de reformas pelos Estados Unidos e conhece donos de propriedades sensíveis à ecologia. Ele visita fábricas que estão criando uma nova geração de produtos Green Home e casas que usam esses produtos para vê-los em ação. Às quintas-feiras, às 20h.

Discovery Kids

SONY “90210 (NINE-O-TWOONE-O) “ Em novembro, o Sony Entertainment Television traz as estréias mais esperadas e divertidas da TV. Não perca a estréia de “90210 (nine-o-twoone-o)”, a nova versão do seriado que marcou os anos 1990, “Beverly Hills 90210”. Todas as quartas, às 21h.

“GEORGE, O CURIOSO” Esta é uma série de desenho animado baseada nos livros infantis “George, o Curioso”. A série tenta ilustrar e explicar os vários conceitos de matemática e ciências em segmentos feitos com crianças reais em idade escolar, fazendo experiências que ensinam esses mesmos conceitos. Segundas e sextas-feiras, às 7h e 13h30.

AXN “AXN FILM FESTIVAL” A partir de 4 de novembro, todas as terças, às 22h, acompanhe no AXN a exibição dos finalistas do AXN Film Festival, o festival de curta-metragem do AXN, que será apresentado por Rodrigo Santoro.

VH1 (Canal Digital) “Behind the Music” O “Behind The Music”, programa que mostra os bastidores e a vida por trás de bandas famosas, está sendo produzido pela primeira vez no Brasil. A VH1, canal de cultura pop, música e entretenimento, estréia no dia 29 de novembro o “Behind The Music - Os Paralamas do Sucesso”. Vinte e seis anos de rock e 19 discos lançados serão retratados em especial de uma hora. Sábado, 29 de novembro, às 22h



viagem

por Carla Miranda e Adriana Moreira/AE fotos AE

Pedaladas pelo mundo

Aproveitar as grandes cidades de bicicleta é um passeio ecologicamente correto e também um jeito diferente de olhar para a história do mundo. Veja como conhecer Paris e Nova York sobre duas rodas e comece a preparar a sua viagem para o próximo verão no Hemisfério Norte


DIVULGAÇÃO

Torre Eiffel e Museu do Louvre são alguns dos pontos turísticos de Paris que podem ser conhecidos de bicicleta

Paris Saiba que é perfeitamente possível cruzar Paris pedalando por seus incríveis 370 quilômetros de ciclovias. Os totens eletrônicos das estações Vélib (sistema público de bicicletas na capital francesa) foram projetados para ser turistas “friendly”, com informações em oito línguas, incluindo inglês e espanhol. Mas nada é tão perfeito ou muito simples. Primeiro, saque da carteira o cartão de crédito com senha, necessário para “comprar” a assinatura do Vélib. Está na dúvida se vai gostar? Faça o cadastro para um dia, por 1 euro (R$ 2,54). Tem certeza que será excelente? Invista no passe de uma semana, por 5 euros (R$ 12,69). Essa assinatura dará direito a usar as bikes quantas vezes quiser sem pagar mais nada, desde que os trajetos nunca ultrapassem 30 minutos. Tempo suficiente para pedalar da Torre Eiffel ao Museu D’Orsay sem riscos de ter uma arritmia. Depois disso, o taxímetro virtual da bicicleta acelera. A primeira meia hora adicional sai por 1 euro (R$ 2,54) e a segunda custa mais 2 euros (R$ 5,08). A partir da terceira meia hora, prejuízo na certa, a 4 euros (R$ 10,16) por fração, debitado no cartão de crédito que você usou para fazer a assinatura. Se eu fosse você, aproveitaria o dia mais bonito de sua estada com um passeio longo, mas repleto de paradas, o que é bem mais econômico. Bom seria começar na Torre Eiffel e margear o Sena sem pressa até a Ponte Alexandre III, com todos os seus dourados. A bike pode ser devolvida numa estação perto do Hôtel des Invalides, onde descansa Napoleão, ou nas cercanias do Grand Palais, gigante metálico construído para a Exposição Universal de 1900. Na seqüência das visitas e novamente com uma bike, deixe a brisa levar você até o Museu D’Orsay. Em seguida, visite o Jardim das Tulherias, do outro lado do Sena. Entrar no vizinho Louvre exigiria muito tempo, mas vale rodar de bike pela região, passando bem na frente da impressionante pirâmide de vidro. Se você aceitar mais uma sugestão, siga até a Île de la Cité. Mais precisamente, até a Notre-Dame. Encare seus 387 degraus góticos e ganhe uma bela panorâmica da cidade. Eu gastaria minhas últimas forças para chegar ao Jardim de Luxemburgo. Um dia e tanto pagando apenas 1 euro (R$ 2,54) pelos deslocamentos. Isso se você não se esquecer de entregar a bicicleta a cada 30 minutos.


viagem

Conhecer Nova York de bicicleta é uma forma de ter outra impressão da cidade Nova York Sim, Nova York pode ser congestionada e estressante. Mas quem escolhe conhecer a cidade de bicicleta pode ter outra impressão e aproveitar o que a metrópole tem de melhor. Há muitas opções de roteiros criados por empresas especializadas. A Bike The Big Apple recebe até 500 turistas por mês. Cada passeio conta com dois guias, um abrindo e outro fechando o grupo, para garantir a segurança dos ciclistas. Os tours são realizados de quintafeira a domingo - a cada dia há um roteiro diferente. Para ver os principais pontos turísticos de Nova York, a melhor opção é o que sai do West Village e termina com a travessia da Ponte do Brooklyn durante o pôr-do-sol. No caminho, parada no Ground Zero, onde ficavam as Torres Gêmeas. Há outras quatro sugestões de tours regulares. Aos sábados, por exemplo, cerveja e chocolate são as principais atrações do trajeto. O grupo sai do Lower East Side, cruza a Ponte Williamsburg e chega à The Brooklyn Brewery, cervejaria instalada num prédio de 1860. Depois de mais algumas pedaladas, lá se vão as calorias gastas novamente. Hora de parar na Jacques Torres Chocolate Shop antes de partir para o último trecho do percurso: atravessar a Ponte do Brooklyn. Em qualquer um dos passeios, prepare-se para pedalar o dia inteiro. Mas, como os próprios guias dizem, com diversas paradas para descanso, lanche e (muitas) fotos. Outra empresa com serviço semelhante é a Bike and Roll, que oferece pacotes também em Chicago, São Francisco, Miami, St. Louis e Washington. Há opções de tours com ou sem guia. As pedaladas duram de duas a três horas. Se você não sabe se tem fôlego suficiente para um tour de dia inteiro, pode ser um belo teste.


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Acesse www.carmagazine.com.br A

M E L H O R

R E V I S T A

D E

C A R R O S

D O

M U N D O

metromídia

COMUNICAÇÃO



Decore ADRIANA BARRA por Agência Estado

Estampas

cheias de criatividade Estilista Adriana Barra cria estampas para móveis

O processo de criação de Adriana Barra é intuitivo. A estilista traça aleatoriamente desenhos, cheios de combinações de cores, até chegar o momento de editá-los para algum projeto. “Começo a fazer como brincadeira, sem pensar em resultados”, conta. É assim com a moda e foi assim com a nova coleção de produtos desenvolvida em parceria com a Micasa. Além de estar em tecidos para decoração nada sóbrios - que abusam de azul-marinho, cinza e berinjela, a dobradinha preto-e-branco e pitadas de tons pastel -, suas estampas usam como suporte superfícies revestidas de laminado, que recobre clássicos do design, caso da mesa Saarinen, e móveis da loja. A tendência vai bem, por exemplo, na mesa que exibe reinterpretações de ponto-cruz ou nos armários de linhas retas com formas poéticas nas portas.


Decore

A estilista diz que não pretende desenhar móveis, mas sim ter uma linha para casa

A estilista criou ainda dez estampas para servir de interferência visual em minirrefrigeradores com design dos anos 1950, produzidos com exclusividade pela Companhia Vintage. “A idéia era ter uma edição especial de dez unidades com uma única estampa”, lembra Adriana. O resultado ficou tão bom que se preferiu exatamente o contrário: os dez eletrodomésticos agora são únicos, cada qual com um desenho - do romântico ao mais pop. É o caso das silhuetas de PiuPiu e Frajola misturadas ao típico xadrez da marca inglesa Burberry ou dos ícones eletrônicos do universo dos games portáteis. Para Adriana, interseccionar o trabalho dela com o design, como fez agora, por enquanto basta. “Não penso em desenhar móveis”, explica ela, que pretende, isso sim, ter uma linha para casa em sua loja, composta de acessórios como almofadas e roupas de cama. Isso deverá ocorrer, segundo a criadora, quando se mudar para um endereço maior, no bairro dos Jardins. “É coisa para o ano que vem”, planeja.





Decore

EXPOSIÇÃO KARIM RASHID

As formas de

Karim Rashid Designer egípcio tem retrospectiva no Instituto Tomie Ohtake

Formas orgânicas e surpreendentes marcam o trabalho do DEsigner egípcio Karim Rashid, que pode ser melhor conhecido pelo público brasileiro na retrospectiva que fica em cartaz até janeiro no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. Cerca de 60 peças, como mobiliários, objetos e embalagens, vieram, principalmente, do museu alemão Die Neue Sammlung, de Munique. “A exposição realça o jogo entre realidade e artificialidade como algo típico do trabalho de Karim Rashid”, ressalta o curador da mostra, Albrecht Bangert. Segundo ele, a idéia do Instituto Tomie Ohtake de mostrar o trabalho do artista/designer irá estimular o debate no Brasil sobre aspectos do design contemporâneo e seu impacto no dia a dia. As criações de Karim vão de embalagens a hotéis e muitas delas são frutos de parcerias com as mais diversas origens. Dos japoneses Issey Miyake, Toyota, Kenzo, aos italianos Alessi, Bokka, Edra, Armani até a marca brasileira Melissa, o único princípio que tangencia os trabalhos é a inovação. Atualmente, a equipe de Karim Rashid, que tem uma brasileira entre seus integrantes, trabalha em 50 projetos e atua em 27 países diferentes, sendo um deles o Brasil. Ritmo de quem, desafiando a Bauhaus, costuma repetir: “Mais é Mais”.


Jogo para mesa Stak, Danese

Sofá Felici Rossi, Krysalis

Sofa Spline

Karin é filho de pai egipicio e mãe inglesa, nasceu em 1960 no Cairo e foi criado no Canadá. Durante 10 anos, foi professor. Depois, começou a viver das suas criações. Um de seus grandes trunfos foi ter empregado o plástico como matéria-prima de seus trabalhos bem antes do material virar vedete. Atualmente, Karim Rashid tem mais de 2 mil produtos no mercado, sem contar os hotéis, restaurantes e bares, e foi premiado inúmeras vezes em muitas categorias. Além de expor em museus e galerias no mundo todo, 70 objetos de sua autoria fazem parte de coleções permanentes de 14 diferentes museus, entre os quais o MoMA em Nova York. A mais nova aquisição do MoMA foi a lixeira Garbo, da Umbra, que desde 2005 é parte do acervo permanente. Com propostas vanguardistas, tem sido convidado para fazer os projetos de casas conceituais montadas em feiras de mobiliário e interiores, como as de Milão, Coréia e Colônia.

Karim Rashid - Arte e Design num Mundo Global Até 4 de janeiro de 2009. De terça a domingo, das 11h às 20h Entrada franca. Instituto Tomie Ohtake Av. Faria Lima, 201 (Entrada pela rua Coropés). Tel.: 2245-1900

Cadeira Alo




Decore

JARDIns VERTICAis por Carolina Isse

Subindo pelas

paredes Jardins verticais são uma alternativa cada vez mais comum para aumentar os espaços verdes em casa


Projeto de Victor Cipriano e Rodrigo Martinelli, que usaram Lírios da Paz

Sabe aquela parede vazia da sala, da varanda ou do hall de entrada? Ou então, os muros do próprio quintal, que você gostaria de ver cheio de plantas? Para ocupar esses espaços ociosos, os paisagistas optam, cada vez mais, pelos jardins verticais, feitos diretamente em muros ou paredes. “Esses jardins podem ser montados em qualquer área da casa, do banheiro à varanda, desde que seja um lugar com boa luminosidade e ventilação”, explica a arquiteta e paisagista Lina Idoeta. A principal exigência feita a quem optar por esse tipo de jardim é que a parede esteja impermeabilizada para evitar infiltração. Em geral, são instaladas placas de fibra de coco ou de xaxim, onde os vasos serão fixados por ganchos de arame ou fios de náilon. Em alguns casos, para facilitar a manutenção, é implantado um sistema automático de irrigação. Uma outra opção é colocar as plantas em um suporte plástico, penduradas em qualquer lugar da casa, criando um pedacinho verde de acordo com o gosto do cliente. Para manter os jardins sempre bonitos é preciso retirar as folhas que caem, fazer poda de manutenção e aplicar adubo a cada dois meses. Também é preciso ter cuidados específicos com cada tipo de planta. As orquídeas, por exemplo, devem receber uma pequena quantidade de água; já as samambaias precisam de sombra e água fresca.

Ambiente criado pela arquiteta Gigi de Arruda Botelho na última edição da Casa Cor


Decore

“Além de bonitos, os jardins verticais ajudam a reduzir a poluição sonora e visual. Ao substituir o concreto pela vegetação, reduz-se a temperatura, trazendo de volta a fauna e a flora, além de não ocupar espaço”, explica a artista plástica e paisagista Gica Mesiara. Ela é a criadora da técnica Quadro Vivo, que emoldura as plantas e permite brincadeiras com formas, cores e texturas. “O quadro é vendido em medida padrão e a única exigência é avaliar o clima do lugar”, explica. Nesse caso, o cliente tem a liberdade de decidir qual tipo de planta irá compor o quadro e a melhor posição. Todas as peças possuem sistema de rega automático e microcomputador, que verifica as necessidades hídricas da planta. Além da facilidade de manutenção, esses quadros funcionam como um jardim móvel, que pode ser levado para qualquer lugar. Afinal, arte e natureza caem bem em qualquer ambiente.

Arthur Mattos criou painel com samambaias, begônias, rendafrancesa e avenca. Ao lado, ambiente de Cristina Poli e Sérgio Menon.




Decore Jardins verticais Tenha mais espaço verde em casa, transformando as paredes em jardins

Karim Rashid Peças do designer egípcio ficam expostas em São Paulo até janeiro

Móveis estampados Estilista Adriana Barra usa sua criatividade para a criação de desenhos que enfeitam móveis


EMPÓRIO fotos Guilber Hidaka

Painel de ímã personalizado 90 x 60 cm - R$ 280 Fast Frame - Shopping Flamingo Tel.: 4193-6661

Calça Guaraná Brasil - R$ 228 Blusa Guaraná Brasil - R$ 289 Sandália Miesko - R$ 378 DG - Shopping Flamingo Tel.: 4191-7760

Brincos em ouro amarelo 18k. Anel em ouro amarelo 18 k e diamantes. Gold Art - Alpha Shopping Tel.: 4195-6363


Colar com pingente (R$ 49), pulseira com detalhe turquesa, pulseira prateada, brincos de argola prateada (R$ 19 cada peça). Originale - Shopping Flamingo Tel.: 4191-3238 Originale - Shopping Tamboré Tel.: 4191-7543 Camisola romãntica em tule floral. Miss Victtoria R$ 142 Coleção verão 2009 Miss Victtoria disponível na loja Elaine Lingerie - Shopping Flamingo Tel.: 4191-5385

Jogo de 30 taças de cristal Strauss - R$ 570 Textura & Design - Shopping Flamingo Tel.: 4689-1107


moda

Gustavo Sarti é consultor de moda do programa “Hoje em Dia”, da Rede Record, e disponibiliza suas dicas no portal www.gustavosarti.com.br

por Gustavo Sarti

Acerte nos brincos!

Dica Se você tem o rosto envelhecido e com rugas, os brincos são um acessório muito importante. Brincos pequenos, em tom dourado, oferecem um brilho que atrai o olhar para este ponto de luz de seu rosto.

Acessórios são fundamentais. Devem ser escolhidos com cuidado e ter igual ou maior qualidade que a roupa. Um traje básico pode assumir mil caras novas com acessórios diferentes. Os brincos dão acabamento ao rosto, valorizando ou disfarçando características físicas acima dos ombros. Entram e saem da moda menos do que outros acessórios, o que facilita o investimento em peças de qualidade, que serão úteis por muito tempo. A escolha adequada deve levar em conta principalmente o formato do rosto, a ocasião e o que se estará vestindo.

Brinco Camila Sarpi

Cada rosto, um brinco

Triangular: brincos pequenos, circulares e largos caem bem, mas a melhor indicação são os modelos que começam estreitos e terminam com algum elemento pendurado, como um pingente. Redondo: o rosto redondo não precisa ganhar volume com esse acessório, que também não deve ser muito pequeno sob o risco de desaparecer. Brincos médios, longos, em formato de pingente, soltos, assimétricos e quadrados ficam bem. Quadrado: brincos largos, longos e geométricos. Evite os redondos e os muito pequenos. Oval: brincos redondos, ovais e largos, que geram volume, mas sem exageros. Evite os estreitos com elementos pendurados, que podem alongar ainda mais o visual. Miúdo: Prefira os brincos mais volumosos e argolas grossas. Evite os pequenos e compridos, sem volume. Graúdo: Prefira os tipos longos, como os pingentes, as argolas e os de formato oval. Evite os pequenos e com formatos geométricos, que entrem em conflito com o volume do rosto.

Para quem usa óculos Use brincos pequenos, em metal ou ouro, que combinem com a roupa, e não com os óculos. Evite modelos grandes e confeccionados com material similar ao da armação. Não existe o conjunto brinco com óculos.

A cor certa Brincos em pérolas, em ouro ou brilhante combinam com qualquer traje, esportivo ou social. Brincos dourados ficam bem em todo tipo de pele. Brincos prateados foscos favorecem apenas as mulheres castanhas, morenas e negras.

Look da grife Maria Filó

Accessorize



VIDA EXECUTIVA

Christiane Almeida Edington por Carolina Isse foto Guilber Hidaka


Dedicação

feminina

Christiane Almeida Edington sempre quis trabalhar na área de tecnologia. Hoje, aos 43 anos, é a diretora geral de sistemas de informação da Vivo, coordena uma equipe de 500 pessoas e é o exemplo de que um sonho pode se tornar realidade. O caminho trilhado pela executiva sempre foi pontuado por calma e paciência, duas de suas características mais marcantes. Formada em Processamento de Dados, pós-graduada em Engenharia de Software e especializada em Gestão Empresarial e Governança de TI, está na área há 20 anos. Começou como analista de sistemas da Telebahia Celular e passou para o gerenciamento de pessoas, até chegar ao posto que ocupa hoje. Christiane é a responsável por toda a parte de gerenciamento de sistemas, faturamento de clientes, plataforma de telefonia pré-paga, recargas e promoções da Vivo. “Em minha opinião, essa é principal parte, porque é o que move o negócio”, diz. Mãe de dois filhos, ela garante que é perfeitamente possível conciliar a rotina de 10 horas de trabalho diários com os cuidados com a família. Não sem algum esforço, é claro. O segredo da diretora para harmonizar família e trabalho é se preservar inteiramente nos momentos de lazer para os filhos e o marido. “Minha rotina diária é difícil, cheia de compromissos, mas aos finais de semana me dedico inteiramente à minha família.” Foi para garantir esses momentos exclusivos que Christiane escolheu Alphaville para morar, há um ano e meio, buscando mais qualidade de vida, tranqüilidade e segurança. “Quando resolvi morar em Alphaville, já sabia que seria difícil. Mas adoro viver aqui. Por isso sempre digo que qualquer esforço compensa.” Em 20 anos de carreira, Christiane viu o mercado passar por muitas mudanças, ficar mais agressivo e dinâmico. E nunca se intimidou pelo fato de ser mulher em um ambiente onde os homens ainda são maioria. Pelo contrário. “Em algumas reuniões, eu cheguei a ser a única mulher a participar, e fui muito bem tratada por todos. Não acho que isso é um problema.” Hoje, embora realizada profissionalmente, ela conta que continua tendo ambições e alimentando planos de crescimento. “Durante a minha carreira, sempre procurei crescer e trabalhar o quanto fosse necessário para atingir todos os meus objetivos. Agora não é diferente.” E qual o segredo para ser mulher, mãe, esposa e executiva de sucesso? “Traçar metas, ter visão ampla sobre negócios, comprometimento com o trabalho, vontade de crescer, dedicação e uma cabeça aberta às novidades e ousadias. Só assim a pessoa fará a diferença.”

Diretoda geral de sistemas de informação da Vivo, Christiane Edington aposta na definição de metas como estratégia para o sucesso


estilo homem

j贸ias masculinas por Carolina Isse

Discreto Corrente e pingente em prata. R$ 2287.23. Montblanc. Tel.: 3552-8000 Alternativo Anel em ouro branco. R$ 2.800 (maior) e R$ 1.700 (menor). The Graces. Tel.: 5189-6620

Para homens sofisticados Glamour Anel em ouro amarelo 18 k. Pre莽o sob consulta. Unique. Danydeb. Tel.: 3021-6988

A vaidade masculina chegou ao mundo das j贸ias. O homem pode marcar sua personalidade e fugir da sobriedade do dia-a-dia usando gargantilhas, an茅is e braceletes, com design discreto e sem perder o estilo.

Diferente Pulseira com placa parafuso, cauccio e ouro branco. R$ 2.800. Isabel Oliveira. Tel.: 4193-3514


Estilo Bracelete em prata de lei 925 com banho de Rhodium e design skeleton, que permite ver o interior da pulseira. R$ 1.625,16. Montblanc. Tel.: 3552-8000.

Clรกssico Pendente em prata e ouro rose. R$ 330. Dryzun. SAC 0300-115-0100

Moderno Anel em ouro branco. R$ 2.820. Dryzun. SAC 0300-115-0100

Elegante Gargantilha de cauccio com detalhes em ouro 18k. Unique. Preรงo sob consulta. Danydeb. 3021-6988


Cultura

J.R.DURAN por Maisa Infante fotos J.R.Duran

Um outro

olhar

J.R.Duran deixa de lado o glamour do mundo da moda e lança livro com fotos de seu encontro com tribos isoladas da Etiópia

Quando pronunciado, o nome de J.R.Duran é rapidamente relacionado a luxuosos ensaios de moda e nudez. O espanhol da vila de Mataró, uma cidade próxima a Barcelona, que vive no Brasil desde 1970, conquistou um espaço nobre no mundo da fotografia. O que pouca gente sabe é que esse tímido fotógrafo, que prefere não ser fotografado, também gosta de se embrenhar em grotões pelo mundo para registrar aquilo que pouca gente vê. Tem uma paixão especial pela África, onde já esteve várias vezes. Lá, fotografou o deserto da Namíbia, a guerra civil de Angola e caçou gorilas em Ruanda. A última incursão foi pela Etiópia, onde ficou frente a frente com tribos primitivas que vivem à beira de um rio. O resultado desse trabalho é o livro “Cadernos Etíopes”, que acaba de ser lançado pela Cosacnaify, com fotos e textos de Duran. Longe dos hotéis luxuosos em que costuma se hospedar pelo mundo, Duran caminhou horas com sua câmera pendurada no pescoço, dormiu em acampamentos, navegou por quilômetros em botes, perdeu fotos que, para ele, seriam as melhores e fez outras que o deixaram maravilhado. Mesmo distante dos estúdios e do glamouroso mundo da moda, Duran questiona os que acham que esse trabalho é muito diferente do que faz no dia-a-dia. Na verdade, a diferença que existe, segundo o fotógrafo, é que nesse caso ele está sozinho, carregando o próprio equipamento. Na Etiópia, Duran fotografou as tribos que vivem às margens do Rio Omo e brigam por espaço para criar gado. Algumas delas andam armadas com fuzis, como verdadeiros “guerreiros”. Uma aventura que está registrada em livro e que talvez, algum dia, tenha mais detalhes revelados pelas cartas que o fotógrafo costuma mandar a si mesmo dos lugares por onde passa, mas que nunca abre. O fotógrafo recebeu a reportagem da METROPOLIS em seu estúdio, na Vila Madalena, onde falou sobre a experiência dessa viagem.


MURSI Parecem mais agitados que as outras tribos que encontramos. Por um instante, me parece que, pelo fato de ser o povo mais conhecido do delta, eles têm uma familiaridade com a câmera que induz a certa teatralização de poses e movimentos.


Cultura

HAMER Depois de almoçar na moradia de uma família hamer, vamos assistir à cerimônia do bull jumping. A tarde inteira, no ponto determinado, as mulheres hamer se reúnem, cantam e dançam enquanto os homens se pintam embaixo das árvores da ribeira. No momento certo, todos se dirigem, cantando, a uma clareira no cerrado. Lá, o gado é reunido e as cabeças escolhidas são colocadas de modo que o jovem possa pular sobre elas.


Por que você começou a fazer essas viagens de aventura pela África? Encara isso como um trabalho ou um momento de descanso? Lembro-me que a primeira vez que fui à África, no Quênia, fui fazer uma matéria de moda. Tinha um acampamento. À noite a editora de moda estava de saia e salto alto, e eu pensei: “alguma coisa não está combinando”. Naquele mesmo ano, eu voltei para fotografar a Namíbia e comecei a ver a África de uma outra maneira. Na verdade, eu encaro essas viagens como um descobrimento pessoal. Há várias coisas que você aprende nessas situações que pode aplicar na vida prática. E como foram esses 20 dias na Etiópia? Quando cheguei, desci do avião em um lugar chamado Ginka e, de lá, a gente saiu em um caminhão abastecido com mil litros de gasolina, que era para durar todos esses dias. Lá, eu ficava em um acampamento, e tinha um guia que possuía pequenas lanchas, nas quais a gente viajava pelo rio. Como é um rio que faz muitos “S”, você gasta 8 horas para fazer cerca de 50 quilômetros. Além do guia, eles têm um esquema em que para cada tribo a gente tem que levar alguém que também faça parte da tribo. Foi difícil estabelecer contato com essas tribos? Houve algum lugar que tentaram acessar, e não conseguiram? Teve dias em que a gente tentava achar as pessoas, e não conseguia nada. Eram distâncias enormes e poucas pessoas. Uma das tribos tinha apenas 1.500 membros. Além disso, muitas dessas tribos brigam entre si. No passado, teve um governo socialista que forneceu armas para todo mundo. Hoje em dia mudou, mas nesse vale as pessoas continuam tendo suas AK-47. E é muito mais fácil apertar o gatilho do que jogar uma lança.

Como foi para você se aproximar dessas pessoas? Você conversava com elas antes? Não teve muita conversa. A gente chegava e fazia retratos. É engraçado, porque no mundo da moda a gente faz centenas de fotos da mesma coisa para chegar à perfeição. Lá, para mim, talvez na minha ignorância visual, as pessoas estavam perfeitas. Porque era um mundo tão diferente que eu não precisava dessa repetição para ser perfeito, mesmo porque eu não tinha referência nenhuma. E, para um olhar que fotografa moda e glamour no dia-adia, o que muda? Nada. A razão de eu ter ido para esse lugar é porque lá as pessoas também têm uma elegância. Cada tribo tem um código para se vestir, usa o cabelo de um jeito diferente, amarram o colar, o lenço e a saia de um jeito. Os temas que sempre me interessaram, seja fotograficamente ou por curiosidade, que são a violência, a nudez e o comportamento das pessoas, estão aqui. O santo espanhol San Juan de La Cruz escreveu que as três tentações do homem são o mundo, o demônio e a carne. E, em um certo momento, quando eu me deparei com os escritos desse santo, percebi que fotografava muito por essas tentações. Ao lado da viagem e da escrita, essa é a minha essência. As pessoas costumam dizer que me conhecem por outros trabalhos, mas talvez seja o contrário, e elas conheçam os meus trabalhos porque por baixo disso existe este tipo de coisa, que é o que me alimenta. Então, é quase como mostrar para as pessoas a origem do meu pensamento. Você não se sente em perigo em viagens como essas? Eu não sei. A noção que eu tenho é que quem consegue sobreviver em São Paulo ou Rio de Janeiro consegue sobreviver em qualquer


Cultura

NYANGATOM “A tensão aqui é um pouco maior. Se andarmos em linha reta por mais ou menos cem quilômetros, estaremos no Sudão. Na fronteira, o comércio de armas é intenso. Alguns jovens guerreiros são recrutados como mercenários para lutar nos conflitos do Sudão. Essa é a tribo mais numerosa do vale, são destemidos e donos do melhor armamento. Carregam uma G3 automática, mais potente que as AK-47 de seus inimigos do outro lado do rio.”

lugar do mundo. Todas as cidades são perigosas, porque envolvem pessoas do bem e do mal. Acho que quem empreende os códigos das ruas sobrevive em qualquer lugar do mundo. Você se sente um antropólogo fazendo esse trabalho? Eu não sei. Eu sou um curioso que gosta de viajar. Nasci em uma cidade perto de Barcelona em uma época franquista, cresci até os 15 anos lendo e viajando para fora dos âmbitos familiares ou da minha cidade, só com a imaginação. Já pensou em fazer um trabalho desse tipo no Brasil? Sim. Mas é mais fácil montar essas fotos na Etiópia do que no Brasil. Um projeto como esse aqui é mais complicado. Por que é complicado? Talvez porque eu conheça bem mais os costumes, saiba onde posso levar uma tacada ou um tiro.



CAPA

SIDNEI BRANDÃO por Maisa Infante fotos Guilber Hidaka

A arte

do vinho

Morador de Alphaville há 23 anos, Sidnei Brandão trocou a vida de executivo da área de tecnologia pelo prazer de lidar diariamente com a paixão pelos vinhos



CAPA

A bebida de Baco convida a experiências sensoriais que Sidnei Brandão, 52, conhece bem. Engenheiro eletrônico com passagem por cargos de diretoria em grandes empresas, como Apple e Gradiente, ele se dedica há 12 anos à arte do vinho. Deixou de lado a obrigação do terno e gravata para poder aprender um pouco mais sobre esse mundo sedutor. Sidnei é proprietário da Ville du Vin de Alphaville e Santo André. Mora em Alphaville há 23 anos e diz que não pretende deixar o bairro, mesmo com o seu negócio conquistando outros espaços. Ainda este ano, ele inaugura mais três lojas da marca: em Moema e na Chácara Klabin, em São Paulo, e em São José do Rio Preto. No ano que vem, abre outra loja no Shopping Vila Olímpia. A experiência empresarial ajudou Sidnei a transformar o seu negócio em algo maior que uma simples loja. Ele começou como franqueado da importadora Expand e, para poder oferecer mais variedades a seus clientes, inaugurou há um ano a Ville du Vin, um misto de loja e bistrô que oferece a oportunidade de experimentar os vinhos harmonizados com pratos da gastronomia francesa. Hoje, a marca representa várias importadoras, possui 1.500 rótulos em exposição e um estoque de 18 mil garrafas. Sidnei é capaz de passar horas falando sobre vinhos. Fala com desenvoltura de regiões, marcas, aromas, sabores e técnicas de produção. E é o que ele fez nesta entrevista saborosa que concedeu à METROPOLIS.

“Não é preciso ser um ‘enochato’ para apreciar um bom vinho”

Como começou o seu interesse por vinhos? O vinho sempre fez parte da minha vida porque meu pai, como bom português, bebia vinho todos os dias. Mas até os 40 anos não era um interesse sistemático. O interesse maior começou por volta de 1995. Na época, eu era presidente da Apple Computer Brasil e viajava muito. Às vezes, ia duas ou três vezes por semana para a Califórnia. Eram 16 horas de vôo e eu não conseguia dormir. Na classe executiva da American Airlines sempre serviam uma taça de vinho. Eu tomava duas taças e relaxava. E eles tinham uma carta com os rótulos e aquela descrição romântica da bebida, que eu achei muito interessante. E foi lendo essas descrições que me despertou o interesse. Logo depois disso eu comprei um livro do Saul Galvão, ganhei livros dos amigos e aí não parei mais. O interesse começou a crescer e se tornou uma verdadeira paixão. E como um executivo da área de tecnologia se tornou proprietário de lojas de vinho? Até 2003, eu era diretor da Gradiente Telecom. Deixei a Gradiente e me tornei consultor. Foi a primeira fase na minha vida em que tive tempo e pude começar a pensar em outros negócios. Um dia, minha esposa



CAPA

disse: “Você gosta tanto de vinhos, entende tanto, por que não faz alguma coisa nessa área?” Aí comecei a pensar no assunto e em dezembro de 2003 inauguramos a Expand Alphaville. Mas eu não queria somente vender garrafas; queria levar o conhecimento do vinho para as pessoas, porque ninguém precisa ser um expert, mas todo mundo pode conhecer um pouco para, pelo menos, saber comprar o que gosta. A nossa missão é proporcionar o encontro do vinho com as pessoas, trazer a cultura do vinho para as pessoas. Você tem duas lojas e está prestes a inaugurar mais três este ano e uma ano que vem. O vinho te trouxe sorte? Quando eu inaugurei a Expand Alphaville, muitos amigos se assustaram, achando que não daria certo. Eu sou alphavilliano e também sou exigente. Sou consumidor e sei que os moradores daqui também são inteligentes, por isso apostei no negócio. E o resultado que vemos hoje, já com a marca Ville du Vin, mostra que estávamos certos.

porque não tinha nenhuma outra opção. Desde que me apaixonei pelos vinhos, ele é constante. Comecei a construir minha primeira adega já em grandes proporções. Morava em um apartamento, fechei metade de um quartinho e climatizei. Cheguei a ter 350 garrafas. Aí comecei a construir minha casa já com uma adega com capacidade para 2 mil garrafas. Muita gente acha que vinho é um assunto só para entendidos. É preciso ser enólogo para apreciar um bom vinho? Não. Realmente essa visão existe e é um problema. Mas não é preciso ser um “enochato” que sente aroma de cassis pisado nem ser milionário para apreciar um bom vinho. Hoje, temos bons rótulos de R$ 18 a R$ 20 mil, para todos os bolsos, ocasiões e gostos. Preço às vezes não é sinônimo de qualidade. O importante é conhecer o produto e o que se gosta. Saber o suficiente para escolher sozinho. O vinho é uma bebida cheia de magia, mas não é para se beber sozinho. É para compartilhar com quem você ama, com amigos. O vinho aproxima as pessoas.

“Degustar um bom vinho é beber prestando atenção”

O vinho está presente na sua vida profissional o tempo todo. E na pessoal? Você bebe vinho todos os dias? Praticamente todo dia, porque até profissionalmente eu preciso tomar. Felizmente, são ossos do ofício. Agora, beber com prazer total eu faço nos finais de semana, quando sempre almoço e janto com o acompanhamento de um vinho. Raramente tomo destilados ou cerveja. Às vezes, no inverno, tomo uma grapa ou um conhaque. Se você me vir bebendo cerveja em algum lugar é

O que faz alguém ser um bom apreciador de vinhos? O seu paladar é o que mais importa, é soberano. O melhor vinho do mundo é aquele de que você mais gosta. Mas isso também muda a partir do momento em que você começa a beber mais. Você começa com aquele vinho doce, mais leve, depois passa para o encorpadão, mais potente, e depois volta a privilegiar a elegância. Isso aconteceu comigo.



CAPA

Hoje, qual é o vinho de que você mais gosta? É até difícil, porque o vinho tem essa multidiversidade. Eu comecei a beber vinhos mais fáceis, depois só queria os encorpados, potentes, vibrantes, que a luz não passa pela taça, como os vinhos do Novo Mundo, os Malbecs argentinos e os Cabernets chilenos. Mas depois de um certo tempo você acaba enjoando desses vinhos. Hoje, eu prefiro os mais leves. Para mim, um bom vinho é aquele que você toma a garrafa toda sem perceber. Essa é a definição. Aquele vinho que te convida a mais uma taça. Eu costumo dizer que o mundo dos vinhos está voltando às origens: o vinho saiu da França, onde há toda uma elegância, um equilíbrio, e a bebida precisa de anos para chegar ao apogeu; chegou ao Novo Mundo, onde são mais jovens, frutados e encorpados; e agora o consumidor volta a privilegiar o equilíbrio e a elegância. Hoje, o Borgonha, feito da uva pinot noir, é para mim o estado da arte. É um vinho com personalidade feminina, perfumado, exuberante e delicado. Quando você balança a taça e sente aquele buquê vindo de um vinho clarinho para o qual você não dava nada é algo indescritível. Na boca, apesar de leve, é um vinho que tem persistência, fica durante vários segundos na sua língua. Hoje, eu privilegio esse tipo de elegância. Os vinhos franceses, chilenos e espanhóis já são bem conhecidos. E os brasileiros? O país está no caminho certo para a produção de bons vinhos?

A melhor produção brasileira ainda é de espumantes. Temos condições climáticas para isso e somos reconhecidos internacionalmente. Agora, a grande surpresa são os vinhos produzidos no nordeste. Eu confesso que era cético com relação a isso, porque é uma região que contraria tudo que se sabe sobre vinhos. Até então, só se produzia vinhos em torno do paralelo 40, que tem um clima médio temperado, com inverno rigoroso, primavera chuvosa e verão intenso, mas sem chuva. Tem muito sol, mas a amplitude térmica é boa, à noite a temperatura cai, e isso é bom para a fruta. E, no nordeste, estão produzindo vinhos em torno do paralelo 8, no Vale do Rio São Francisco, com clima totalmente fora do que é adequado. É interessante porque é um trabalho manual, feito pelo enólogo, que bombeia água para simular a chuva da primavera. Com isso eles conseguem ter duas safras por ano. O vinho é bom, e eles estão reescrevendo a história de se fazer vinho, quebrando paradigmas. Não dá para prever o que vai acontecer, mas os resultados iniciais são promissores. Para se degustar um vinho, é preciso ser paciente? Degustar um vinho é beber prestando atenção. O exercício da degustação é uma terapia fantástica para desenvolver outras habilidades. Você descobre que pode fazer degustação até com água. Conforme você desenvolve essa capacidade, vai sentindo outros aromas. Percebe que o vinho é a fruta em evolução.


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tecnologia

PEN DRIVE por Carolina Isse

Práticos,

portáteis e diferentes

Esportivos ou elegantes, os pen drives ganharam cara nova e tecnologia avançada para você transportar dados com estilo. Escolha o seu!

MODERNO Em forma de robô, armazena 2 GB, com detalhes em cristais coloridos em Pointiage, orelhas com LED e corpo de cristal Swarovski. Vem acompanhado por uma corrente e pode ser usado como pingente. R$ 1.010. Philips. www.philips.com.br


ELEGÂNCIA Feito de cristal Swarovski, com capacidade de armazenamento de 2 GB, pode ser usado como pingente em uma corrente prateada que acompanha o produto. R$ 970. Philips. www.philips.com.br

LUMINOSO Comprime o tamanho dos arquivos em até 3 vezes, tem a ponta embutida e luz que fica acesa durante o uso. Possui função Readyboost. Preço sob consulta. Sony. www.sonystyle.com.br

MULTIUSO Com 256 MB, bateria recarregável e cabo USB flexível, possui também funções de webcam, câmera fotográfica e filmadora. R$ 69,90. Extralife. www.extralife.com.br

ESPORTIVO Pen drive de 1 GB em forma de relógio masculino, com pulseira maleável de silicone. R$ 168. Chilli Beans. SAC: 3818-3030


CAR

SALÃO DO AUTOMÓVEL por Carlos Guimarães

As novas máquinas

Salão do Automóvel de São Paulo apresentou os modelos que, em breve, serão vistos acelerando pelas ruas

O salão do automóvel de São Paulo movimentou o mercado de carros do país. Foram 10 dias de maratona intensa para conhecer todas as novidades apresentadas pelas montadoras. A METROPOLIS foi até lá e trouxe para você alguns lançamentos de três marcas que prometem movimentar o mercado ainda em 2008. Confira!

O Smart, da Mercedes, chega às concessionárias brasileiras a partir de março de 2009


Mercedes-Benz Entre as marcas que não têm fábrica no Brasil, a Mercedes-Benz foi a que mais surpreendeu. E a maior surpresa foi, sem dúvida, o pequeno Smart, que será vendido com aval da fábrica a partir de março. A operação da marca no Brasil começa com duas revendas em São Paulo. Os preços estimados são atrativos. Vão partir de cerca de R$ 55 mil, enquanto importadores independentes oferecem o modelo hoje em dia por praticamente o dobro desse valor. A montadora também trouxe outras boas novidades, que poderão ser vistas ainda em 2009. A começar pela versão mais em conta do Classe B, o B170, que inaugura um novo serviço de pós-vendas da marca, que inclui garantia esten-

dida para 4 anos com custo fixo e com peças originais já inclusas. Outro carro que será importado é o utilitário-esportivo GLK 280, que foi mostrado pela primeira vez no filme “Sex and the City”. Entre seus principais atrativos está o motor V6 de 231 cavalos, o teto solar panorâmico e a tampa do porta-malas com abertura elétrica. Como supercarro, a fabricante sediada em Stuttgart mostrou o SL 63 AMG IWC, uma série limitada do conversível considerado um dos ícones da marca. Feito em Juiz de Fora (MG), o cupê CLC será outra novidade que vai começar a ser vendida no Brasil no início do ano que vem. Terá motor 1.8 de 184 cavalos e câmbio automático de sete marchas.

O SL 63 AMG IWC, uma série limitada do conversível considerado um dos ícones da Mercedes, foi mostrado no Salão

O protótipo GPiX vai dar origem a uma nova família de modelos, entre o Corsa e o Astra. O primeiro deles deve chegar às lojas ainda em 2009

GM Um da principais vedetes da GM no salão de São Paulo foi o protótipo GPiX, que vai dar origem a uma nova família de modelos, entre o Corsa e o Astra. O primeiro modelo a chegar às lojas será um hatch de quatro portas, ainda em 2009. Em seguida, virá uma picape e possivelmente um crossover, que nada mais é do que uma combinação de utilitárioesportivo e minivan. Todos esses modelos serão feitos sobre uma plataforma totalmente nova. Os importados também merecem destaque. Um deles é o sedã Malibu, que vai estar à venda no primeiro trimestre do ano que vem para concorrer com Ford Fusion, Honda Accord e VW Jetta. Virá com motor V6 a gasolina, mas foi mostrado em São Paulo numa versão híbrida que funciona com motor elétrico e outro a combustão. Usa o calor dos freios para recarregar as baterias que fornecem eletricidade e custará em torno de R$ 100 mil. O utilitário-esportivo grande Transverse é outro modelo norte-americano que vai desembarcar em terras brasileiras até o mês de março do ano que vem. Seu conjunto mecânico é parecido com o do recém-lançado Captiva, o que inclui o motor V6 3.6 de 261 cavalos.


CAR

O conversível Eos já está pronto para ser vendido. A capota metálica será acionada eletricamente

Apresentada como protótipo, a picape Robust vai chegar ao Brasil em 2010

Volkswagen A exemplo da GM, a marca alemã aproveitou o evento para apresentar alguns modelos importados que vão começar a chegar às lojas a partir deste mês de novembro. O conversível Eos já está pronto para ser vendido. Chegará com capota metálica acionada eletricamente e motor 2.0 turbo, de 200 cv e câmbio automático seqüencial. Esse mesmo conjunto mecânico será usado no utilitário-esportivo compacto Tiguan, que será importado a partir de março próximo para fazer frente ao Chevrolet Captiva. Além do desenho que serviu de inspiração para o novo Gol, o carro tem como destaque o sistema de tração integral 4 Motion. Na mesma leva, chega ao país também o Passat CC, um sedã com ares de cupê e desempenho de esportivo graças ao motor V6 3.6 de 300 cavalos. Ainda como protótipo, a picape Robust também foi mostrada no evento e vai estar no Brasil, mas apenas em 2010, importada da Argentina. Será concorrente de Toyota Hilux, Mitsubishi L200, Nissan Frontier, entre outros.



EMPREENDEdorismo por Ricardo M. Chioccarello

Aproveite a crise para

empreender! Se você está com medo DE que seu dinheiro, ganho com muito trabalho e esforço, vire pó no mercado financeiro, vai aí uma ótima sugestão: empreenda! Isso mesmo, coloque em prática aquele sonho de montar um negócio próprio, tantas vezes adiado, postergado e abandonado pela aversão ao risco! Talvez seja a hora de rever seus sonhos, iniciar um curso de elaboração de planos de negócios e aplicar parte de seus investimentos em um novo empreendimento. A atual crise financeira já era esperada por muitos economistas e analistas que defendiam que o atual mercado de ações estava em patamares irreais e insustentáveis e que “as bolhas especulativas” poderiam estourar a qualquer momento. Mas como o atual mundo do consumo tem gerado em nós, seres humanos, uma ganância exagerada, não temos levado a sério essas análises e preferimos continuar a “jogar” no mercado de ações, que cada dia mais se revela um jogo de sorte ou azar pela falta de lógica que vem demonstrando em relação à variação de preços das ações. Mudanças abruptas, de um dia para o outro, são ocasionadas por boatos, que nem sempre têm relação direta com a realidade dos mercados e das empresas! Incrível, não é? Tão incrível que muitos analistas de ações não recomendam aos seus clientes que comprem ou vendam suas ações com base na análise fundamentalista, que é o estudo da situação financeira, econômica e mercadológica das empresas e suas expectativas e projeções para o futuro. Em vez de tal estudo, que é o mais realista, recomendam uma análise gráfico-matemática baseada apenas nas pesquisas de queda e alta das ações das empresas ao longo do tempo. Inacreditável pensar que estudiosos sérios sugerem análises que não se baseiam em fatos reais, apenas em gráficos! Mas o lado bom - que sempre existe nas notícias ruins - é que provavelmente, de agora em diante, haverá menos especulação financeira e maior incremento nos investimentos em novos negócios e em melhorias, principalmente nas pequenas e médias empresas. Em recente entrevista, o economista Eduardo Giannetti da Fonseca, autor de vários livros, entre eles “O Valor do Amanhã”, fez o seguinte alerta: “Precisamos repensar nossos valores e deixar de colocar as finanças no centro da atenção humana, como vem acontecendo. Este é um bom momento para refletirmos e aprendermos com esta crise que está acontecendo”. Fica a recomendação: diminua seus investimentos em ações e empreenda. Tenha em mente que empreendimento deve ser sinônimo de realização, de dar real valor, real sentido aos sonhos! Chega de relações e realizações virtuais!

Ricardo é empresário nas áreas educacional, editorial e alimentícia e professor de Empreendedorismo e Projeto de Vida na Escola Internacional de Alphaville colunista@revistametropolis.com.br


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comunicação de verdade


MODA

por Maisa Infante

Lenços da moda Tendência do inverno continua no verão e é garantia de elegância e feminilidade


Lenços da Dior, que nunca saem de moda

No inverno, os lenços ajudaram a aquecer e a deixar as mulheres mais elegantes. Agora, no verão, cores, estampas e texturas são bem-vindas nessa moda. A principal regra na hora de usar os lenços é ficar atento ao comprimento e largura do pescoço. Mulheres de pescoço longo e fino podem abusar das amarrações; já as que têm o pescoço mais curto ou grosso devem usar lenços ou echarpes abertos e de tecidos finos, sem muito volume. Segundo a consultora de moda Bia Kawasaki, as diferentes amarrações dos lenços foram inspiradas nos nós dos marinheiros e também nos laços dos séculos 15 ao 18. “A mulher ‘enfeitada’ ganhou espaço entre as mais femininas e românticas. O lenço deixou de ser somente artigo de proteção contra o frio e passou a ser também um acessório de valorização da feminilidade”, explica. Para quem quer desviar os olhares da parte de baixo do corpo, o lenço pode ser um ótimo aliado, porque chama a atenção justamente para a parte de cima. Para Bia, quem está acima do peso pode abusar do uso de echarpes. “Sempre digo para as minhas clientes que estão em luta com a balança para investir em acessórios, principalmente lenços, echarpes e colares. Você estará tão linda em cima que ninguém se lembrará de reparar se o seu quadril ou abdômen está mais ou menos largo do que na semana passada.”


MODA Modelo desfila com lenço da moda no Fashion Rio. Ao lado, alguns modelos da Louis Vuitton

Para a consultora de imagem Alana Rodrigues Alves, quem investir em um bom lenço poderá usá-lo sempre, em qualquer ocasião, porque é um acessório que nunca vai deixar de ser chique. “Seja qual for a moda, sempre haverá lenços lindíssimos nas lojas mais elegantes do mundo, como Salvatore Ferragamo, Louis Vuitton, Prada, Chanel, Valentino e Oscar de La Renta”, diz. Contrariando o que muita gente pensa, ela afirma que o lenço não é um acessório que envelhece: “Um jeans, camiseta branca e um belo lenço amarrado no pescoço não só deixa a produção mais moderna como traz personalidade para quem os usa”. A dica de Alana é escolher tons que levantem a aparência e modelos feitos com tecido de bom caimento. “O melhor é a seda, mas existem outros que causam belos efeitos. O importante é sempre experimentar antes de comprar, para ter a certeza de que não vai incomodar nem irritar sua pele.”



Blusa Gazar R$ 89,90

Plataforma Gazar R$ 112,00

Cinto Gazar R$ 89,00

Peep Toe Gazar R$ 179,00

Chemisie Gazar R$ 169,00

Vestido Gazar R$ 168,00 Calรงa Gazar R$ 149,00 Sandรกlia Gazar R$ 239,00

Tiaras a partir de R$ 49,90

Saia jeans Triton R$ 199,00 Calรงa jeans Gazar R$ 139,00

Blazer Gazar R$ 199,00 Bolsa Gazar R$ 389,00

Blusa de seda Gazar R$ 349,00

Sandรกlia Gazar R$ 123,00

Shorts Jeans Ellus R$ 143,00

Bata Gazar R$ 119,00


Carteira Gazar R$ 95,00

Blusa Gazar R$ 189,00

Blusa Gazar R$ 133,00 Sandália Gazar R$ 189,00

Sandália Gazar R$ 228,00

Shorts Gazar R$ 99,90

Sapatilha Margot R$ 139,00

Tiara Mellina Nunes R$ 49,90

Vestido Iódice R$ 546,00

Blusa frente única Gazar R$ 112,00

Blusa Cris Barros R$ 632,00

Vestido Tessuti R$ 488,00 Carteira Gazar R$ 149,00


Peep Toe Gazar R$ 89,90 Shorts Gazar R$ 86,00

Vestido Osklen R$ 447,00

Rasteira R$ 139,00 Blusa Gazar 69,90 Bolsa Osklen R$ 367,00

Blusa Gazar R$ 89,90

Sandรกlia Gazar R$ 179,00

Vestido Gazar R$ 189,00

Vestido Gazar R$ 185,00

Blusa Gazar R$ 89,00 Sandรกlia Gazar R$ 139,00

Calรงa Le Lis Blanc R$ 199,50

Blusa Gazar R$ 89,00

Bata Gazar R$ 89,00

Vestido Mellina Nunes R$ 289,00


Camiseta Triton R$ 69,00

Camiseta Reserva R$ 114,00

Camiseta Redley R$ 84,00

Camiseta Redley R$ 89,90

Camiseta Osklen R$ 127,00

Mochila Osklen R$ 297,00

Chinelo Redley R$ 119,00

Bata Osklen R$ 247,00 Bermuda Osklen R$ 197,00 Chinelo Osklen R$ 49,00

Cinto Triton R$ 109,00 Bermuda Redley R$ 248,00 Calça Redley R$ 339,90

Tênis Forum R$ 299,00 Calça Ellus R$ 184,00

Bermuda Reserva R$ 199,90


Camiseta Polo Redley R$ 186,00

Camisa Ellus R$ 149,00

Camisa Forum R$ 230,00

Camiseta Polo Redley R$ 184,00

Calça jeans Triton R$ 179,00

Cinto Forum R$ 160,00

Sapato Gazar R$ 199,90

Camiseta Polo Reserva R$ 158,00

Camiseta Osklen R$ 97,00

TĂŞnis Forum R$ 299,00

Camiseta Polo Forum R$ 220,00 Bermuda Ellus R$ 194,00

Chinelo Gazar R$ 79,00

Camiseta Polo Ellus R$ 125,00

Shorts Ellus R$ 113,00


Bolsa New Order

Sandรกlia New Order R$ 97,00

Camisetas a partir de R$ 69,00

Tiaras Gazar a partir de R$ 49,00

Regatas Gazar R$ 59,90 (cada) Cintos a partir de R$ 49,90

Vestido Gazar R$ 89,00

Rasteiras a partir de R$ 39,00 Shorts Masc. Gazar R$ 79,00


Regatas Mellina Nunes R$ 99,90 (cada)

Bolsas Everlest R$ 129,00 (cada)

Regatas Gazar R$ 59,90 (cada)

Sapatilhas Gazar a partir de R$ 59,90

Cintos a partir de R$ 49,90

Carteiras Gazar a partir de R$ 84,00

Bolsa Gazar R$ 179,00


Sandália plataforma Gazar R$ 198,00

Sandália Gazar R$ 265,00

Sandália Alexandre Birman R$ 499,00

Sandália Dumond R$ 264,00

Bolsa Margot R$ 578,00

Bolsa Gazar R$ 192,00

Sapatilha Alexandre Birman R$ 599,00

Sapatilha Gazar R$ 165,00

Carteira Mellina Nunes R$ 198,00

Sandália gladiador New Order R$ 139,00

Sandália Gazar R$ 179,00

Sandália Gazar R$ 145,00


Bolsa S alinas R$ 98,00

$99,90 Vestido R 0 0 , 4 8 1 Biquini Blue Ma $ n 138,00 Shorts R$ 124,00 Vestido Mellina NunesR

Vestido 19,00 R$ 128,0 tido R$ 1 s e V 0 Biquini Sa 0 0 , 6 7 linas R$ 138,00 Shorts R$ 118,00 Biquini Agua de Coco R$ 2

Regata Redley

12,00 tem R$2 o T R$ 72,00 S o d ti s e ,00 V unga R$ 99,9 SaĂ­da R$ 98,00 Bermuda Blue Man R$ 116

Biquini 9,50 Lenny R$ Lis R$ 6 e L u ĂŠ p 230,00 Vest a h ido Lenny R$330,00 Sunga R$ 72,00 Vestido Gazar R$99,90 C



PERFIL

FABIANO RODRIGUES por Carolina Isse foto Guilber Hidaka


A brincadeira

que virou

negócio Foi com a ajuda e o incentivo dos amigos que Fabiano Rodrigues, 28, morador de Alphaville há 16 anos, resolveu dar uma guinada em sua vida e transformar uma brincadeira em negócio de verdade. Formado em Propaganda e Marketing, diretor de arte de uma agência de publicidade e empresário, começou a rascunhar desenhos de estampas para camisetas como passatempo. O começo foi despretensioso, sem nenhuma ambição de profissionalizar os desenhos. Mas os amigos começaram a ver as estampas e a gostar. Os elogios acabaram funcionando como incentivo, e Fabiano passou a criar cada vez mais. Sempre por perto, os amigos começaram a fazer encomendas e Fabiano começou a achar que a brincadeira estava ficando séria e tinha chances de ser um sucesso. Nesse momento, ele percebeu que precisava de uma identidade para o seu trabalho e criou a marca Steed. Hoje, Fabiano reconhece que sem os amigos não teria conseguido nada. “Meus amigos foram de suma importância nesse novo passo que estava prestes a dar.” Colocar a idéia inicial em prática não foi tarefa fácil. Foram 3 anos de trabalho para se chegar ao nome da marca e iniciar a comercialização das camisetas. A primeira coleção, toda inspirada em conceitos ecológicos, foi lançada em maio deste ano. Para a próxima, ele decidiu fazer algumas mudanças. Aos poucos, Fabiano percebeu que faltava no mercado um produto voltado para o homem mais “baladeiro”, conquistador e que gosta de fazer sucesso. Decidiu que esse seria o alvo de suas próximas criações, que incluirão estampas para camisetas regatas. “Quero atingir o homem que é moderno e vaidoso.” Embora seu trabalho se pareça muito com o de um estilista, Fabiano faz questão de ressaltar que é designer de produtos. Isso porque não cria os modelos, apenas as estampas. Sua coleção de camisetas e camisas pólos é vendida com exclusividade no shopping Tamboré, mas Fabiano tem planos de, em breve, expandir os negócios para vários pontos de vendas em São Paulo. Satisfeito com os rumos que suas idéias tomaram, ele está otimista com relação ao futuro de sua marca. “É muito bom ver que a Steed deu certo e tem boa aceitação. Eu acho que logo cresceremos bastante.”

Fabiano Rodrigues transformou os desenhos que fazia como passatempo em marca de camisetas


vinhos por Rosana Wagner

Por que consumir

nacionais Valorizar os vinhos brasileiros contribui para o fortalecimento da agricultura

Embora o processo de urbanização no Brasil tenha ampliado consideravelmente a oferta de emprego nas cidades, esse número de vagas não cresceu na mesma proporção que a população urbana. E o aumento da população urbana em nosso país tem levado a sérias consequências, sendo a principal delas o aumento da violência. Tem sido um esforço constante dos governos manter a população nas áreas rurais, uma vez que nas grandes metrópoles esta população não encontra as mesmas condições de sobrevivência existentes no interior. No entanto, muitas vezes estes esforços têm sido dificultados, já que a tecnologia utilizada atualmente no campo não requer mais a mesma mão-de-obra de antigamente, fazendo com que o êxodo rural aumente a cada dia. Mas vocês devem estar se perguntando: o que isto tem a ver com os vinhos? Justamente, tem tudo a ver. A vitivinicultura é um dos ramos da agricultura que atualmente mais contribui para a fixação do homem à terra. A cultura da uva exige acompanhamento diário, cuidados realmente especiais. As práticas culturais são as mais diversas: fertilização, tratamentos fitosanitários, podas de inverno e de verão, desbrote, raleio dos cachos, colheita, enfim, trabalhos que se estendem e exigem mão-de-obra especializada durante todo o ano. Para produzir vinhos com excelência de qualidade, necessitamos de uma matéria-prima perfeita. As uvas devem estar sadias, maduras e com seus parâmetros físico-químicos completamente equilibrados. Isto só é obtido com uma dedicação absoluta e contínua ao vinhedo, feita por pessoas que conhecem e sabem o que estão fazendo. Atualmente cerca de 16 mil famílias de produtores rurais no Rio Grande do Sul se dedicam ao cultivo das videiras, de onde tiram o seu sustento e educam seus filhos. A região do Vale do São Francisco, em Pernambuco e na Bahia, também demonstra que a dedicação à cultura da uva fomenta o progresso e o desenvolvimento econômico e social. Em nível Brasil, são aproximadamente 20 mil famílias que cultivam 75 mil hectares. Infelizmente, este número não será ampliado tão cedo. É que, atualmente, menos de 20% dos vinhos finos consumidos no Brasil são produzidos aqui. E é justamente a produção das uvas para os vinhos finos que necessita de maior cuidado nos vinhedos. As importações cresceram vertiginosamente nestes últimos 5 anos, o que está levando a indústria vinícola brasileira a enfrentar uma séria crise e até a diminuir a sua produção. Sabe-se que a evolução do mercado brasileiro de vinhos, em qualidade, ocorreu em grande parte pela presença dos importados, mas creio que está na hora de começarmos a pensar como brasileiros que somos. Por isso, quando estivermos em frente a uma prateleira de supermercado e tivermos que escolher entre um vinho fino importado e um vinho fino nacional de mesmo preço, sugiro que pensemos se queremos alimentar famílias brasileiras ou de algum outro país. Garanto que, sob esta ótica, certamente iremos escolher o vinho nacional. Além de estarmos optando por um produto que tem se mostrado melhor a cada dia, estaremos contribuindo para o fortalecimento da nossa agricultura e ajudando a evitar o tão indesejado êxodo rural.

Rosana é sócia-administradora e enóloga da Vinícola Cordilheira de Sant’Ana, engenheira química e especialista em gestão organizacional e de projetos de tratamento de efluentes industriais colunista@revistametropolis.com.br



roteiro gastronômico fotos Guilber Hidaka

Por Sônia Menna Barreto

Gero Caffe “Está no shopping que eu gosto, o ambiente é gostoso e descontraído. Eu nunca deixo de ir ao Gero depois das compras.”

Quem é?

Av. Faria Lima, 2232, 1º piso, Jardim Paulistano Tel.: 3813-8484

Sônia Menna Barreto é artista plástica desde a década de 1980 e moradora de Alphaville há 4 anos. Seus quadros surrealistas encantam pessoas pelo mundo todo. Um deles integra a Royal Collection, pertencente à família real britânica e considerada uma das coleções de arte mais importantes do mundo.

ICI Bistrô “Adoro este restaurante porque está localizado no bairro do meu coração e o chef faz pratos especialmente para meu marido e eu. Além disso, tem um ambiente muito aconchegante.” Rua Pará, 36, Higienópolis Tel.: 3257-4064/3259-6896

Toro “Adoro a saborosa comida espanhola do Toro e os frutos do mar que, além de gostosos, são muito saudáveis.” Rua Joaquim Antunes, 224, Jardim Paulistano Tel.: 3085-8485


Biblioteca gastronômica Mário Cordeiro de Menezes Neto É chef do restaurante Shambala. Sempre gostou de cozinhar em casa e, como o seu trabalho na bolsa de valores já estava desgastante, resolveu dar uma guinada em sua vida, mudando de profissão. E foi a leitura de “Cozinha Confidencial” que deu o incentivo que faltava para entrar no mundo da culinária.

Cozinha Confidencial

Anthony Bourdain Companhia das Letras “Gosto desse livro porque é a porta de entrada para quem quer ingressar na área de gastronomia. Mostra exatamente como é o dia-a-dia de um restaurante.”

Le Cordon Bleu

Todas as técnicas culinárias Marco Zero “É um livro completo, ensina passo a passo como manipular os alimentos, é explicativo e muito bem ilustrado.”

Receitas Preferidas do Chef Claude Troisgros

Claude Troisgros Larousse “É muito bacana, porque o chef utiliza produtos nacionais para fazer pratos franceses, fazendo tudo de uma forma muito simples e valorizando o Brasil.”


GASTRONOMIA TANGER

Os objetos expostos no salão do Tanger estão à venda

Restaurante em Pinheiros mescla a tradição da culinária do Marrocos com toques de modernidade

Sabores marroquinos A tradição familiar é que dá as cores e sabores da cozinha do restaurante Tanger, em São Paulo. Dinah Doctors, uma franco-marroquina de origem judaica, aprendeu muito do que sabe com a sua mãe e passou o seu conhecimento para a filha, Ariela Doctors, que acaba de assumir o comando da cozinha. Os pratos criados por Dinah mesclam ensinamentos franceses, marroquinos, mediterrâneos e brasileiros, que continuarão a ser incorporados por Ariela, mas sempre com uma visão moderna. As novidades no menu são o 7 grãos de Tetouan (salada de grãos cozidos em especiarias, cebola, abobrinha italiana, amêndoas torradas, damascos e hortelã), Camarão Ceuta (camarão rosa refogado com gengibre fresco, cebola roxa, gergelim e cominho), Filé de pescada assado em crosta de parmesão com raspas de limão, acompanhado de risoto de couscous com legumes e alecrim) e Pudim de rosas (creme a base de leite e água de rosas com cobertura de amêndoas torradas e pistaches torrados). O restaurante também passa a oferecer o Menu Tanger, composto de entrada (mix de pasta de berinjelas e salada de pimentões grelhados, azeitona ao molho de tomate, cenoura marroquina e beterraba à moda marroquina), prato principal (paleta de cordeiro assada com especiarias marroquinas, acompanhando couscous) e sobremesa (pastilhas de amêndoas).



GASTRONOMIA

Os pratos do Tanger respeitam a tradição, mas também buscam uma visão mais moderna da gastronomia

Camarão Ceuta, uma das novidades no cardápio do Tanger

Salada 7 grãos, com especiarias, cebola, abobrinha italiana, amêndoas, damascos e hortelã. Entre os pratos mais tradicionais e pedidos estão os couscous (feitos com sêmola de trigo), que aparecem no cardápio em muitas variedades. Os destaques vão para o tradicional couscous royal (de cordeiro, com especiarias, acompanhado de sêmola, legumes, amêndoas e frutas secas) e o moderno couscous marinho (com camarões, lulas, mariscos, pimentão vermelho, tomates e azeite de oliva). O cardápio de sobremesas é uma atração à parte para os que gostam de doces. São dezenas de opções como a Laranja Marroquina in natura (com tâmaras, nozes e hortelã e perfumada com água de flor de laranjeira); Tangioca (doce de couscous com leite de coco e canela, servida acompanhada de sorvete de creme com calda de frutas vermelhas); e os doces marroquinos tradicionais, como Cigarre (massa caseira recheada com marzipan e essência de flor de laranjeira, frita e passada no mel); Makrout (massa de semolina recheada com tâmaras e nozes, frita e passada no mel) e Folhado de amêndoas (massa brick recheada com marzipan e raspas de limão, frita e passada no mel e gergelim).

O ambiente foi criado para fazer os clientes se sentirem, por alguns momentos, fora de São Paulo. O uso de panos coloridos dá um toque exótico ao local, completado com os objetos de decoração que remetem ao Marrocos, como narguilés, chaleiras e luminárias. E os clientes que gostarem da decoração podem levar muitos desses objetos para casa, já que a maior parte deles está à venda. Para quem gosta de tradição, vale a pena experimentar o chá de hortelã, digestivo muito consumido pelos marroquinos e servido como cortesia no Tanger, seguindo um ritual tradicional no qual o líquido é despejado de uma altura de um metro, sem derramar. O restaurante também oferece shows de dança do ventre nos jantares de quinta-feira a domingo.

Tanger

Rua Fradique Coutinho, 1664, Vila Madalena - São Paulo Tel.: 3037-7223



PÁGINAS VERDES por Maisa Infante

Guarda-roupa ecológico

Grifes investem em roupas fabricadas com algodão orgânico, plástico reciclado ou fios feitos a partir de garrafas PET Camisetas da Vide Bula e da Reebok fabricadas em processos sustentáveis. Na foto maior, o novo modelo da Melissa, feito com uma porcentagem de plástico reciclado

Ser ecologicamente correto está, literalmente, na moda. E não se trata de separar o lixo reciclável do orgânico, mas sim de “vestir” a camisa da ecologia. Seguindo uma tendência mundial, grifes investem cada vez mais em roupas e sapatos que carregam o selo de serem produzidas em uma cadeia sustentável. A Melissa, por exemplo, acaba de lançar a Corallo + Irmãos Campana, um modelo fabricado com até 30% de PVC reciclado. Além disso, parte da venda dos produtos será revertida para a ONG Visão Mundial de Recife, instituição que Fernando e Humberto Campana conhecem e ajudam. A Vide Bula, grife de roupas que leva para seus produtos o conceito ecológico desde a década de 1980, criou, para o verão 2009, a coleção Green Label by Vide Bula. As peças são confeccionadas com algodão 100% orgânico e tingidas com corantes naturais. A Rainha também aderiu ao algodão orgânico e lançou a linha ECO de T-shirts de malha. Embora a matéria-prima orgânica ainda seja usada em pouca quantidade, mostra que esse é um mercado que tem tudo para crescer. E o meio ambien-


Faça sua parte te agradece aos nossos estilistas e fashionistas. Hoje, a cultura do algodão é considerada uma das mais poluentes do mundo devido às doses muito altas de agrotóxicos que são utilizadas nas plantações. O cultivo orgânico, sem o uso de produtos químicos, ainda é pequeno, mas já ajuda a diminuir a poluição do solo, do ar e da água. Mas não basta achar que vestir uma roupa que se diz ecológica é suficiente. “Ainda estamos engatinhando para ter uma opção que seja fiel ao termo ecologicamente correto. Fazendo uma análise do ciclo de vida de um material que é vendido como ecológico, os ativos ambientais podem se perder. No caso de uma roupa feita de algodão orgânico que vem da China, imagine o impacto do transporte até o Brasil. Portanto, inúmeros fatores relativizam o que é de fato ecológico”, explica Ana Cândida Zanesco, do Instituto Ecotece, que trabalha em prol do chamado Vestir Consciente. “A proposta do Vestir Consciente é nos vestirmos com consciência de que pequenas atitudes têm reflexo em todo o universo”, explica. Assim, vale a pena prestar atenção em como se lava e seca a roupa, a origem da peça e o próprio consumismo desenfreado. Da mesa para o guarda-roupa Um outro vilão do meio ambiente teve seu valor transformado pela indústria têxtil. As garrafas PET são recicladas e transformadas em uma fibra usada na fabricação de roupas. Segundo o Ecotece, a fibra fabricada a partir de duas garrafas PET é suficiente para fazer uma camiseta. Esse processo de transformação do plástico em tecido, além de ser benéfico por estar reciclando um produto altamente poluente, consome 30% da energia utilizada na fabricação da fibra virgem. A Dzarm é uma das marcas que entrou na onda da sustentabilidade e lançou uma coleção de camisetas feitas do fio PET reciclado.. “A preocupação ambiental da Cia. Hering faz parte do DNA da empresa. Em 1906, Bruno Hering, um dos fundadores, recebeu o título de pioneiro do reflorestamento no Brasil. Em todos os nossos processos industriais, existe grande preocupação de redução de danos ao meio ambiente, e 76,2% da nossa área nas unidades de Blumenau são reservas florestais preservadas”, diz Karin Hering, diretora de marketing da Dzarm. A Reebok é outra marca que incluiu o tecido que vem do plástico em suas coleções. A linha verão 2009 tem T-shirts e regatas feitas, em boa parte, do tecido em PET reciclada. Agora, só falta você vestir essa moda!

Sônia Iglesias, Márcia Douteiro, Neusa Antunes e Renata Buono Essas quatro mulheres representam os 15 voluntários da ONG Anjo dos Bichos, que trabalha para garantir uma vida mais digna aos animais. Criada há dois anos, a ONG realiza feiras semanais de adoção. Os voluntários ajudam três abrigos e oferecem suporte às pessoas que decidem adotar algum dos animais. “Morei 12 anos em Alphaville e não havia nenhum projeto voltado para animais carentes. Esse foi um dos fatores que motivaram a fazer alguma coisa pela causa desses bichinhos. Cada vez que vejo a carinha de um cachorro ao ser adotado, sinto-me realizada por perceber que meu trabalho está dando certo e faz bem a um ser vivo”, afirma Renata Buono. A pedagoga Márcia Douteiro diz que o projeto é, hoje, o seu maior objetivo de vida. “O contato com os animais me dá um retorno afetivo muito grande, além de ser gratificante e envolvente.” Para a advogada Neusa Antunes, trata-se de um trabalho de conscientização. “O caso dos animais me chamou muito a atenção, porque eles são muito maltratados. Então, tento conscientizar as pessoas a cuidar melhor dos bichos e a contribuir para um mundo melhor”, afirma. Para saber mais sobre o trabalho em prol dos animais consulte o site da ONG: www. anjosdosbichos.com


CLICK

fotos Guilber Hidaka e Alex Rogério

Larissa Malgnardi

Aldeia Fashion Day Desfile em Aldeia da Serra mostrou as tendê ncias de moda para a primavera/verão 2009

Ana Luiza F igueiredo, D enise D.

lla Gobbi Barbara Gobbi e Bridi

André Bueno

Cláudia Pa ronetti

Masa Muitas pessoas se reuniram para o lançamento do Centro Empresarial Araguaia II

João Finott i

san Samuel Trevi

Laruccia


Ligia Kogos

Lilian Zaboto

Palestra Com o apoio da Goincorp e Oficina da Fórmula, a dermatologista Ligia Kogos ministrou palestra para médicos no lançamento do edifício Pravda

Andreia Manzaro e Paula Arteze

Henry Go

Sônia Furla n min des e Lu Alck Ângela Fernan

icente Chá Benefevento Bernadeth Garcia

no ATC, Realizado recursos arrecadou de do Social n Fu para o ueri ar B e d e ad Solidaried


ANTENnADO

por Dani Barros

Dani Barros apresenta o programa “Antennado”, na TV Alphaville, que vai ao ar 2a, 4a e 6a, às 21h30, e

aos sábados e domingos, às 11h.

Cupcakes Estes deliciosos bolinhos fazem o sucesso da sua festa. Decorados de acordo com o tema do evento, em vários andares, os cupcakes inovam e mostram praticidade na hora do parabéns. Cada convidado pega o seu sem fazer sujeira ou precisar de prato. Nas festas infantis, já é o grande hit.

IN Roupas ecologicamente corretas, como as calças jeans da Diesel e da Seven, que têm uma linha especial feita de algodão orgânico. Com cortes clássicos, o jeans é superconfortável e fininho. Preservar o meio ambiente é dever de todos. Faça a sua parte!

OUT Cortar a barra da calça jeans e deixar desfiada. Fica feio, torto e dá um ar de desleixo. Calça jeans deve ser certa, para ser usada em várias ocasiões diferentes. Portanto, não corte a calça e nem a deixe arrastando no chão. Leve-a a uma costureira para não danificar a peça e ficar “over”.

Futebol do Bem No dia 6 de dezembro, acontece na Arena Barueri o Futebol do Bem, evento que terá parte da renda revertida para o GRAACC. Com participação de artistas como Marcos Palmeira e Eduardo Moscovis, ex-jogadores de futebol como Raí e Paulo Sérgio, além de grandes empresários, o evento conta ainda com o apoio do prefeito Rubens Furlan, que será técnico de um dos times. Muita diversão e solidariedade. Para maiores informações, enviem e-mail para antennado@antennado.com.br

Mary Poppins Sucesso absoluto na Broadway, a peça “Mary Poppins” está mostrando que veio para ficar. É um espetáculo que desperta curiosidade e emoção nos espectadores, que se encantam com as músicas e o figurino. Vale a pena conferir!

Lançamento fashion A famosa figurinista de “O Diabo Veste Prada” e “Sex and the City”, Patrícia Fields, lançou em Londres coleção inspirada no estilo Carrie Bradshaw, sua maior referência no mundo fashion. Muito tumulto na frente da loja Marks & Spencer e itens esgotados mostram o sucesso desta figurinista talentosa que tem muito mais a oferecer.



fim de semana por Carolina Isse

1

Para toda

a família

Sair para passear e se divertir com os filhos é o programa de fim de semana preferido do jornalista César Filho e da atriz Elaine Mickely. Veja as dicas que o casal selecionou para os leitores da METROPOLIS. 1 Restaurante Cocar “Neste restaurante, em Aldeia da Serra, as crianças têm uma área de lazer muito bacana, com animais e prática de arborismo. A comida é ótima e a hospitalidade do Carlinhos Awoki e de todos os funcionários também se destaca. Além disso, aproveitamos para passear em Aldeia da Serra, que é tão perto e sempre linda.”

2

2 Hípica Manége Alphaville “Na hípica, as crianças podem fazer hipismo, se divertir com as acrobacias ensinadas, além de estabelecer contato muito próximo com os cavalos e com a natureza.” 3 Centro Histórico de Santana de Parnaíba “Um passeio pelo Centro Histórico de Santana de Parnaíba sempre vale a pena. A preservação da arquitetura e das ruas é um trabalho que merece ser divulgado. As lojas e os restaurantes locais são outro atrativo.”

3



EU INDICO foto Guilber Hidaka

Fabiola Magno Samara

Artista plástica e moradora de Alphaville há 19 anos, atualmente trabalha com grandes instalações em espaços públicos. Lançou o livro “Paradoxos Contornáveis”, com imagens fotográficas de uma intervenção urbana feita em Alphaville, na Praça Rio Negro.

www.laviani.com “Adoro visitar este site, pois atualmente o Ferruccio Laviani é o meu designer preferido.”

www.nycwaterfalls.com “O site mostra uma instalação muito interessante que Nova York ganhou neste verão.”

www.mapadasartes.com.br “Neste site, consigo saber tudo o que está acontecendo no mundo das artes em São Paulo ou no Rio de Janeiro.”

www.londondesignfestival.com “Há 8 anos, Londres é sede de um festival de design imperdível. Neste site, é possível ver tudo o que acontece por lá.”


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alphaville por... foto Guilber Hidaka

José Braz

Cioffi

Diretor-presidente da Viaoeste Em AlpHaville desde... Janeiro de 2005. Escolhi Alphaville para morar porque... Me oferece facilidade de locomoção de casa para o trabalho, segurança e integração social. O que mais gosto em Alphaville É... Do prazer de poder curtir minha casa e o residencial onde moro. Um bom restaurante... Ville du Vin. Ambiente agradável, bons pratos e excelentes vinhos. Uma Boa bebida... Vinhos. Particularmente, tenho uma preferência pelo Montes Alpha Cabernet Sauvignon. Lugar para passear... A Capela da Gruta, na Praça Oiapoque, e o Centro Histórico de Santana de Parnaiba, aos sábados e domingos à tarde. Ouvir uma boa música no coreto, papear com os amigos bebendo um chope gelado são as boas opções de passeio para quem mora em Alphaville. Lugar para descansar... Minha casa, com a minha família.




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