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EDITORIAL
Primeiro quem, depois o que
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frase é do livro “Empresas Feitas para Vencer”, de Jim Collins, um dos mais importantes gurus do mundo dos negócios. O pensamento reflete a importância de escalar o time que administra a empresa. “Coloque as pessoas certas no ônibus e depois deixe-as decidir para onde ir”, diz. Isso significa que ninguém é autossuficiente ao ponto de não precisar da colaboração do outro, por mínimo que seja. Não é à toa que hoje um dos assuntos mais discutidos no mundo corporativo é Gestão de Pessoas. Temas como engajar seu time e a importância de valorizar os colaboradores dominam debates e mesas redondas. Afinal, por trás de cada máquina, de cada solução desenvolvida, está o Ser Humano. Tudo isso pra que? Pra que tudo dê certo, que a missão proposta pela empresa seja cumprida, que o sucesso seja alcançado e que, enfim, a liderança se torne realidade. Não se conquista a liderança da noite para o dia. É necessário muito trabalho, incontáveis tentativas e inúmeros erros para que no final ocorra algum acerto. A liderança é um
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posto invejável e respeitado, mas para cruzar essa linha de chegada é preciso muito suor, não de uma pessoa, mas de um time. Afinal, do que vale uma ideia brilhante se você não tem pessoas que acredite nela? Que não saibam executá-la? Ou pior, que simplesmente não se importam? Nossos Líderes da Saúde são grandes exemplos de como a força de uma equipe é muito maior que o individualismo. As estratégias são pensadas e sincronizadas em conjunto. Assim, todos têm o mesmo propósito, não há ruído na comunicação, não se desperdiça tempo. Com um time bem treinado e engajado, nossos Líderes entraram em campo e conseguiram vencer este turbulento 2015. Eles optaram em não participar da crise e traçaram o caminho da inovação, do trabalho e da organização. Nas páginas seguintes, você confere aqueles que cruzaram a linha de chegada da Liderança. São grandes exemplos para todos nós. No final, a medalha de ouro vai para a Saúde, a grande beneficiada desta competição.
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NESTA EDIÇÃO
Novembro - dezembro Código de Cores
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Redes de Atenção à Saúde A alternativa para compartilhar responsabilidades com diversos elos da Saúde
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Computação em nuvem Estamos preparados para isso?
A HealthCare Management organiza suas editorias pelo código de cores abaixo:
Líderes e Práticas Sustentabilidade Health-IT Mercado Gente e Gestão Ideias e Tendências Estratégia Health Innovation
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Computação em nuvem
Prêmio ABIMED de Inovação Transformacional Fabrício Campolina, presidente do Conselho de Administração da ABIMED, fala sobre a necessidade de fomentar a inovação no país e sua importância para a sustentabilidade do sistema de saúde
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Direito de todos Cresce o número de processos movidos por erro médico na Justiça brasileira e também de médicos que procuram seguros contra possíveis demandas judiciais
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Remédio para a crise Em tempos de turbulência na economia, descubra qual o modelo de gestão ideal para a sua instituição
Articulistas:
42 Carlos Goulart
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110 João Carlos Bross
50 Márcia Mariani
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126 Avi Zins
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68 Nubia Viana
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100 Evaristo Araújo
75 Desafios, vitórias, conquistas e inovação Assim começa a história do Hospital e Maternidade São Cristóvão, que celebra 50 anos de atendimento ao paciente
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Planejar, preparar e praticar Os principais passos para enfrentar as situações de catástrofes Conscientização coletiva e a visão biocêntrica Os ingredientes fundamentais de uma gestão que priorize ações em prol ao meio ambiente
saúde
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pontuando a gestão
Fabio Jatene, Vice-presidente do Conselho Diretor do InCor, explica como conseguiu manter a sustentabilidade da instituição
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Análises Clínicas Arquitetura Associações Cirurgia Consultorias e Certificadoras Diagnóstico por Imagem Empreendedorismo Ensino e Pesquisa Entidades Setoriais Filantropia Hardware Indústria Infraestrutura Logística Negócios Nutrição Odontologia Reabilitação Responsabilidade Socioambiental Saúde Suplementar Serviços Terceirizados Telecom Ticss - Tecnologias de Informação e Comunicação Em Saúde
Perfil
Breno Figueiredo, Diretor Presidente da FENAESS, fala sobre perspectivas e desafios do setor
134 PONTO FINAL Pílula anticâncer e a esperança de cura
DIAS CRESCIMENTO
Aquisição do Grupo Santamália pelo Grupo NotreDame Intermédica é autorizada
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Fotos: Divulgação
Grupo NotreDame Intermédica (GNDI) efetivou a compra do Grupo Santamália Saúde, um dos principais da região do ABCD paulista. A operação foi aprovada no dia 16 de novembro, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Com isso, o Grupo NotreDame Intermédica amplia sua participação no mercado de saúde incorporando 250 mil beneficiários, dois hospitais com aproximadamente 250 leitos (Hospital Bosque da Saúde e Hospital Montemagno), 17 centros clínicos, cinco unidades de pronto atendimento e 2 mil colaboradores. Essa é uma estratégia de crescimento do Grupo NotreDame Intermédica através de aquisições e investimento em rede própria.
DESTAQUE
UNIDAS é eleita titular do CNS
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União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (UNIDAS) foi eleita membro titular do Conselho Nacional de Saúde (CNS) para o triênio 2015-2018, representada pelo presidente da entidade, Luís Carlos Saraiva Neves. “Para a UNIDAS, é extremamente gratificante poder continuar a participar de discussões e decisões referentes à saúde da população brasileira. É uma oportunidade para pautarmos assuntos que consideramos relevantes para o setor, como políticas de prevenção, bastante presente em autogestões”, destaca Saraiva. Atualmente, a UNIDAS congrega cerca de 130 operadoras de saúde de autogestão, sem finalidade lucrativa.
INVESTIMENTO
Aché inaugura Laboratório de Design e Síntese Molecular
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Aché acaba de inaugurar o Laboratório de Design e Síntese Molecular, pertencente ao novo Centro de Inovação Radical, em Guarulhos. A partir de agora, um grupo de cientistas ficará responsável pela pesquisa de moléculas inovadoras, com o objetivo de desenvolver novos ativos farmacêuticos para saúde humana. Também foi apresentado o Centro de Inovação Incremental do Aché, cujo objetivo é pesquisar e desenvolver novas tecnologias farmacêuticas no Brasil. “O novo laboratório surge em um momento especial, coroando os 50 anos de história da empresa, celebrado em 2016. Trata-se de um marco para a produção científica e para o avanço inventivo da indústria farmacêutica nacional”, diz Paulo Nigro, Presidente do Aché.
Brasil NOVA GESTÃO
Hospital viValle anuncia Novo Diretor Clínico
QUALIDADE
Hospital São Camilo Pompeia é recertificado pela JCI
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Unidade Pompeia da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo se submeteu novamente ao processo de avaliação da Joint Commission Internacional (JCI) e foi recertificada. Esta é a segunda vez que a Instituição recebe o selo. A primeira conquista foi em 2011. “A recertificação mostra que, ao longo dos anos, nos mantivemos alinhados com os mais rigorosos processos internos e prestamos um atendimento seguro e de qualidade aos nossos pacientes. É muito gratificante ter esse trabalho reconhecido por meio de uma acreditação tão importante no mercado hospitalar”, explica o gerente médico do Hospital São Camilo Pompeia, Leonardo Aldigueri Rodriguez. Além da JCI, a unidade possui o certificado Diamante da QMentum, da Accreditation Canada. A Instituição foi a primeira da América Latina e a nona do mundo a atingir esse nível de qualidade.
estratégia
GSK vai investir R$ 15 milhões em pesquisa
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farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK) investirá mais de R$ 15 milhões em dois centros de pesquisa científica no país, em parceria com instituições brasileiras. As parcerias são com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) , o Instituto Butantan e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Na universidade, o Centro de Excelência para Pesquisa em Química Sustentável já está em funcionamento e receberá R$ R$ 5,49 milhões da GSK e R$ 5,09 milhões da Fapesp. A UFSCAR deve investir R$ 20,38 milhões por um período de até 10 anos. O segundo centro, que funcionará no Instituto Butantan, terá investimentos de R$ 11,36 milhões da companhia, junto com aporte de R$ 12,73 milhões da Fapesp e R$ 33,34 milhões do próprio Instituto.
Fotos: Divulgação
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nderson Freitas da Silva é o novo Diretor-clínico do Hospital viValle, assumindo o lugar de Paulo Maurício Chagas Bruno. O novo diretor integra o corpo clínico aberto do viValle desde a inauguração do hospital, em 2000. É especialista em Cirurgia Geral pelo MEC, membro titular e especialista em Endoscopia Digestiva e Videolaparoscopia pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), possui MBA pela FGV-SP com ênfase em gestão de clínicas e hospitais e é membro internacional da Sociedade Americana de Endoscopia Digestiva (ASGE). Em julho deste ano, o viValle conquistou a certificação Diamante da Accreditation Canada International (ACI). O hospital integra a Rede D’Or São Luiz desde novembro de 2011.
DIAS DEBATES
Scott Atlas, da Universidade de Stanford, visita o Brasil para falar sobre ressonância magnética
NEGÓCIOS
Air Liquide compra Airgas
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empresa francesa Air Liquide fechou um acordo para a aquisição da norte-americana Airgas no valor de 13,4 milhões de dólares, incluindo as dívidas acumuladas pela empresa. Assim, a operação assegura o acesso a mais de um milhão de clientes nos Estados Unidos. Dessa forma, a companhia passa a reforçar sua posição de liderança global, com um acréscimo de 30% no volume de negócios da atividade “Gas & Services”. A oferta representa um prêmio de 50,6% sobre o preço médio da ação da Airgas um mês antes do anúncio da transação, e um prêmio de 20,3% sobre a máxima de 52 semanas do preço da ação da Airgas, disse a companhia em comunicado.
HISTÓRICO
Pfizer compra Allergan por US$ 160 bi
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m uma transação avaliada em cerca de US$ 160 bilhões, a Pfizer fechou acordo para comprar Allergan. Segundo o “Wall Street Journal”, a operação pode criar a maior farmacêutica do mundo em vendas. Este é o maior acordo já feito no setor, e o segundo maior da história, conforme a consultoria Dealogic. Com isso, a Pfizer irá transferir sua sede legal para a Irlanda, o que poderá reduzir o volume de pagamento de tributos. O presidente-executivo da Pfizer, Ian Read, será o presidente-executivo da empresa combinada, com o presidente-executivo da Allergan, Brent Saunders, trabalhando em uma função sênior e focado em operações e na integração. Como a fusão, a Pfizer terá mais duas fábricas no Brasil, uma na capital Rio de Janeiro e outra em Guarulhos.
Fotos: Divulgação
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onhecido internacionalmente por trabalhos e estudos em neurorradiologia, Scott Atlas, Colaborador Sênior do Hoover Institution da Universidade de Stanford, visitou o Brasil para falar sobre o avanço da ressonância magnética na neurologia. “A ressonância magnética também é essencial na exclusão de uma doença grave. Muitos distúrbios de doenças dependem desta tecnologia para o diagnóstico inicial e acompanhamento. Vale ressaltar também que a ressonância ajuda a evitar testes mais invasivos, que usam radiação ou que exigem cirurgia.” Atlas também afirma que os avanços tecnológicos neste campo nunca param, independentemente dos desafios econômicos. “O diagnóstico por imagem economiza custos ao proporcionar a possibilidade de eliminar procedimentos caros e desnecessários.” Confira a entrevista completa com Scott Atlas no Saúde Online.
Mundo VITRINE
Mais de 130 mil visitantes conferem as novidades na Feira Medica
estudo
Mais de 15 milhões de pessoas com HIV recebem tratamento, afirma pesquisa
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Programa Conjunto sobre HIV/AIDS, Unaids, divulgou que 15,8 milhões de pessoas no mundo estão recebendo tratamento para o HIV, o dobro da quantidade registrada há cinco anos. O relatório mostra que cada vez mais os países estão implementando a estratégia “fast-track”, que tem como objetivo acabar com a doença até 2030. De acordo com a Unaids através do uso detalhado de informações nacionais, os países têm condições de focalizar em níveis locais, detectando onde as novas infecções de HIV estão ocorrendo e onde as pessoas mais precisam de ajuda. O relatório mostra como os governos podem redistribuir os recursos para melhorar o acesso aos serviços de prevenção e tratamento do HIV. Até o fim de 2014, o Unaids registra que 36,9 milhões de pessoas estavam vivendo no mundo com o vírus.
ATAQUES
Estudo revela crescente ataque cibernético às instituições de saúde
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egundo pesquisa feita pela KPMG realizada no México e Brasil sobre segurança de dados e ameaças internas, 81% dos executivos do setor da saúde afirmaram que suas organizações já foram comprometidas, pelo menos uma vez, por malware, botnet ou outro ciberataque. Ainda de acordo com o documento, apenas metade dos CIOs se sente preparado para prevenir outros futuros ataques. Foram entrevistados 223 executivos, entre CIOs, CTOs, diretores de segurança e outros líderes do setor. Entre os gestores de TI em planos de saúde, 61% consideram suas instituições preparadas para esses ataques. Outro dado indica que cerca de 13% dos entrevistados disseram ser alvos de tentativas externas de invasão ao menos uma vez por dia. Já 12% conseguem identificar mais de dois ataques por semana.
Fotos: Divulgação
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Feira Medica aconteceu entre os dias 16 e 19 de novembro, em Düsseldorf, na Alemanha, atraindo cerca de 130 mil visitantes, de 120 nacionalidades. No total, foram 4.800 expositores, além de diversos congressos realizados simultaneamente. Cinquenta e cinco empresas participantes do Brazilian Health Devices (BHD), projeto executado pela ABIMO em parceria com a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), marcaram presença no evento. Esta foi a 14ª participação do pavilhão brasileiro na feira. As empresas brasileiras foram divididas em três espaços distintos: o pavilhão brasileiro no hall principal, no hall de laboratórios e no hall de ortopedia.
Confira mais vídeos no Saúde Online TV http://goo.gl/j3zuWh
2º Fórum de Líderes do Setor da Saúde reúne importantes nomes do setor Durante os dias 6 e 7 de novembro, o Hospital Israelita Albert Einstein promoveu o 2º Fórum de Líderes do Setor da Saúde. O encontro debateu o futuro do segmento, as melhorias necessárias e as grandes inovações da área. Temas como a Judicialização, o projeto parto adequado e seus avanços, o capital estrangeiro no setor foram discutidos. O evento contou com a presença de grandes expoentes como Claudio Lottenberg, David Uip, Giovanni Cerri, Reynaldo Brandt, Dirceu Barbano, Martha Oliveira, Sidney Klajner, Braulio Luna Filho e outros. O Saúde Online esteve presente no evento e conversou com alguns profissionais. Confira entrevistas exclusivas no portal.
Confira no Saúde Online TV http://goo.gl/4kC5Mo
3º Conahp reúne 80 palestrantes e mais de 1100 participantes Cerca de 1100 profissionais da área de saúde, especialistas do cenário internacional e autoridades discutiram o “O hospital na construção da excelência do sistema de saúde: Perspectivas e desafios”, durante o 3º Conahp – Congresso Nacional de Hospitais Privados – promovido pela Anahp. As discussões sobre novas diretrizes para a melhoria do sistema de saúde brasileiro foram divididas em sessões plenárias, abordando experiências internacionais, além de capacitação profissional e promoção de saúde para que o paciente participe, cada vez mais, de seu tratamento e continuidade do cuidado dentro e fora do hospital. Confira entrevistas exclusivas no Saúde Online.
4º Encontro de Jornalismo do Instituto do Câncer do Sistema Mãe de Deus O Instituto do Câncer do Hospital Mãe de Deus (ICMD) realizou a 4ª edição do Encontro de Jornalismo, em Porto Alegre (RS). Com o tema “Do fundamento às mudanças de desfecho”, o evento apresentou este ano os mais recentes avanços na oncologia, perspectivas para o combate ao câncer, revisão de conceitos, imunoterapia, acesso a medicamentos, entre outros temas. A iniciativa teve o objetivo de promover treinamento e a atualização sobre as novidades em torno da doença e seu manejo. O encontro aconteceu paralelo com o 1º Simpósio de Melanoma, que destacou as inovações de diagnósticos e rastreamento. O saudeonline.net esteve presente no evento e mostra as novidades em um vídeo exclusivo no portal.
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Palavra da editora
2015, um ano para ficar na história
Carla de Paula Pinto, Editora da Revista Healthcare Management
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015 foi um ano atípico. Grandes desafios passaram por nosso caminho. As dificuldades, muitas vezes, foram maiores do que se esperava. Por outro lado, a vitória teve um gostinho especial e o aprendizado foi infinitamente maior. Certa vez, conversando com um executivo do setor, ouvi que a crise é mais uma desculpa dos acomodados que não deixam de lado o pensamento paternalista. Afinal,
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como inovar e vencer se o próprio governo trata a Saúde como barganha política? Se seriedade e competência não vêm dos líderes, quais serão os nossos exemplos? Respondo: nós mesmos. É no nosso íntimo que está a vontade de crescer, de estagnar ou de apenas reclamar e nada fazer. Como estamos no time da inovação, mostramos, nesta última edição do ano, diversos exemplos daqueles que agiram e mudaram a Saúde em 2015. O especial Líderes da Saúde, que já chega a sua terceira edição, traz 69 empresas, instituições de saúde, de ensino, operadoras, indústrias, entre outros players do mercado que mais se destacaram neste último ano. Nossos Líderes foram escolhidos pelo Conselho Editorial do Grupo Mídia (revistas Healthcare Management, HealthARQ, Health-IT e portal Saúde Online) com base em pesquisas internas e dados enviados por diversas empresas. No final dos estudos, escolhemos três líderes por cada categoria que aqui são homenageados igualmente. Nada melhor do que encerrar o ano na contramão de todo o pessimismo que reinou em 2015, com bons exemplos, boas ações e a consciência tranquila de que demos o nosso melhor e, acima de tudo, cientes de que muito ainda tem que ser feito. Que venha 2016!
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InCor
80% SUS 100% Qualidade e excelência
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mpossível não admirar-se com tamanha grandeza, infraestrutura, profissionais qualificados e a tecnologia de ponta que o InCor - Instituto do Coração oferece. Afinal, como é possível uma instituição que atende 80% do SUS ter uma excelência comparável aos grandes hospitais privados? Quem responde a essa e outras questões é Fabio Biscegli Jatene, Vice-presidente do Conselho Diretor do InCor, nosso entrevistado no Saúde 10. O professor também fala da importância do ensino e pesquisa na instituição e como o InCor conseguiu amenizar suas dívidas financeiras nos últimos dez anos. Além disso, Jatene também fala da grande procura de pacientes pelos serviços do Instituto e como sua gestão vem conseguindo atender a esta crescente demanda sem deixar de lado a qualidade do atendimento.
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1 3 Como você analisa a proximidade do InCor com a universidade? A hierarquia da faculdade é transmitida para o hospital. Desse modo, temos pessoas que passam a colaborar conosco muito cedo e com isso nós observamos uma tendência de carreira. Temos pessoas que fazem os vários níveis de evolução, como residência e depois doutorado e nível docência. Eu acho isso muito bom, porque permite uma renovação constante dos nossos quadros. Muitos desses profissionais jovens já são credenciados.
Cerca de 80% dos atendimentos realizados no InCor são pelo SUS. Como conseguir sustentabilidade financeira? Temos dificuldades, principalmente de financiamento. Esse é um problema sério. Entretanto, nós temos uma complementação governamental, uma vez que é um hospital do Estado. Além disso, temos uma pequena parcela de nossos pacientes que são de convênio e isso também nos auxilia a manter uma verba maior e, consequentemente, poder manter o que temos de mais moderno na área cardiopneumologia. Se nós fôssemos um hospital puramente do SUS, sem a verba governamental e sem o mínimo que vem do convênio, nós teríamos muita dificuldade.
2 4 5 Estes profissionais respondem às demandas do InCor? Temos quatro especialidades: cardiologia, cirurgia cardiovascular, pneumologia e cirurgia torácica. Se por um lado isso traz facilidade na possibilidade de avançar, por outro temos alguns pontos que precisam ser ouvidos. Quando focamos em poucas áreas todos os nossos colaboradores, médicos e multiprofissionais são aceitos sob determinadas exigências. Eles cuidam de problemas correlatos e parecidos dentro destas quatro especialidades. Contudo, temos a necessidade de outros especialistas, por exemplo, aqueles em problemas renais e neurológicos. Fazemos, então, uma logística para ter colegas que não pertencem diretamente ao hospital, mas que colaboram conosco na atenção aos pacientes. No hospital geral há pessoas das várias áreas trabalhando, aqui não. Nosso trabalho é praticamente de poucas especialidades e quando necessitamos de pessoas de outras áreas tem que vir de fora. HEALTHCARE Management 39
Mas não é de hoje que o SUS passa diversas dificuldades. Quais impactos dessa atual situação no InCor? Neste momento, pela dificuldade que o SUS enfrenta de verba, nós não temos condição de abrir mão do auxilio governamental, nem do atendimento pequeno de convênios. O SUS responde a maior parte de nosso atendimento, ultrapassando 80% dos casos. Mas, se fôssemos exclusivamente SUS, teríamos muita dificuldade porque nossos equipamentos são muito modernos e caros. Apesar de tudo, o InCor vem superando as dificuldades financeiras. Como a gestão tem trabalhado para conseguir isso? Há 10 anos, problemas atingiram a Fundação Zerbini, mantenedora do Incor. De lá para cá, o que se fez foi equacionar os pagamentos que nós devíamos e grande parte disso já foi feito. E para o pouco que ainda resta nós conseguimos um financiamento de muitos anos. Ou seja, temos um longo prazo para quitar esta dívida. Eu diria que este problema resolveu praticamente, porque pagamos a maior parte.
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E como este problema já foi, em grande parte, resolvido? Foi uma série de medidas adotadas. Uma vez que o problema foi basicamente da Fundação, nós nos organizamos para que não houvesse comprometimento do atendimento, o que de fato não houve. O atendimento do Instituto se manteve. Ajustamos as medidas que foram necessárias em devido tempo para os gestores que estavam naquela época. E quanto à gestão de filas para as cirurgias, quais são suas propostas para equacionar melhor o atendimento? Não temos no país muitos institutos especializados como o InCor. Existe certa carência destes centros em algumas regiões. Isso faz com que muitos pacientes sejam encaminhados para nós. Esse é um dos problemas que estamos enfrentando. Pela qualidade do atendimento nós somos procurados por muitas pessoas e isso cria certa dificuldade. Devemos nos organizar da melhor maneira para que seja feito o melhor atendimento.
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Como é organizado o atendimento a essa demanda crescente? Nós temos um atendimento no ambulatório que organiza estes pacientes por necessidades, de acordo com a gravidade e características do problema. Vamos dividindo o atendimento conforme as subespecialidades das áreas. Assim é mais fácil conseguir controlar e prestar o atendimento. Os pacientes congênitos são atendidos de uma forma organizada, com espaço próprio. Não é feito de uma forma aleatória. Isso vem surtindo bons resultados, mostrando que essa é a melhor maneira de atender o paciente.
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Qual o papel do ensino e pesquisa no InCor? O fator mais importante para entender o InCor é que não prestamos somente atendimento aos pacientes. Somos um forte centro de pesquisa, portanto, estamos todo o tempo pesquisando na área de nossa atuação. Nós temos quatro andares focados em assistência e três em pesquisa. Portanto, não é pouco o que nós fazemos. Na área cirúrgica, temos o desenvolvimento de um coração artificial. É um equipamento mecânico que consegue auxiliar o coração enfraquecido. Além disso, temos muitas técnicas desenvolvidas por nós que envolvem operação, procedimentos clínicos, diagnósticos e tratamentos. E como estão os investimentos do InCor quanto à sua expansão? O InCor sempre se preocupou em manter-se atualizado, com técnicas modernas. Visando isso, estamos construindo o Bloco 3 destinado para o atendimento de emergências cardiológicas e pneumológicas. Lá também teremos um centro de material estéril, área de cardiologia intervencionista e principalmente setor de emergência. O prédio está sendo demolido e reconstruído. Foi criada outra área provisória para não interromper os atendimentos durante a construção. Um desafio desta obra foi a fundação, pois temos áreas subterrâneas. H Fabio Biscegli Jatene
Possui graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina da Fundação Universitária do ABC (1978), doutorado e livre-docência pela Faculdade de Medicina da USP (1991). Ocupa o cargo de Professor Titular da Disciplina de Cirurgia Cardiovascular da FMUSP. É membro do Conselho Deliberativo HCFMUSP (2015), vice-chefe do Departamento de Cardiopneumologia da FMUSP (2015), vice-presidente do Conselho Diretor e Diretor-geral do InCor HCFMUSP (2015). Tem atuação assistencial e de pesquisa em Cirurgia Torácica e Cardiovascular.
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Prêmio ABIMED de Inovação Transformacional Fabrício Campolina, presidente do Conselho de Administração da ABIMED, fala sobre a necessidade de fomentar a inovação no país e sua importância para a sustentabilidade do sistema de saúde O Prêmio ABIMED de Inovação Transformacional – que reconheceu três projetos que contribuíram para aumentar a sustentabilidade econômica do Sistema de Saúde, ampliar o acesso da população à saúde e melhorar o padrão de cuidados médicos no país - é uma comprovação de que, apesar de todos os desafios para inovar, existem ilhas de excelência e empreendedores de sucesso no Brasil. A opinião é de Fabrício Campolina, presidente do Conselho de Administração da ABIMEDAssociação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde, que destacou ainda a importância de se dar visibilidade e estimular a inovação, porque sem ela “não há competitividade e nosso país estará fadado ao atraso e à estagnação”. Segundo Campolina, inovar é também o único caminho para aumentar a produtividade do sistema de saúde e garantir sua sustentabilidade diante do grande desafio que o Brasil e os países do mundo todo enfrentam: o crescimento dos custos da saúde gerados pelo envelhecimento da população e o aumento das doenças crônicas - mais caras e complexas. “Com inovação é possível fazer mais com menos”, ressalta. 26
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1. O que motivou a ABIMED a lançar um prêmio sobre inovação? Os dois principais pilares de atuação da ABIMED são promover a ética e contribuir para acelerar a inovação no país. A inovação é fundamental para aumentar a produtividade do sistema de saúde e para que possamos superar o desafio de garantir a sua sustentabilidade. O Prêmio é um dos braços da campanha Acelerando a Inovação no Brasil, que a ABIMED lançou no ano passado. Com este Prêmio procuramos reconhecer a inovação que agrega valor para o país, seja por ampliar o acesso dos pacientes à saúde, seja por melhorar o padrão de cuidados médicos ou contribuir diretamente para uma maior sustentabilidade do sistema. 2. Que balanço o senhor faz da participação e dos resultados alcançados com o Prêmio? A ABIMED foi positivamente surpreendida com a repercussão do Prêmio, que contou com cerca de 15 projetos inscritos, o que consideramos bastante positivo para uma primeira edição. Outro ponto que superou nossas expectativas foi a qualidade dos trabalhos apresentados. Acreditamos que o resultado é excelente e nos sentimos orgulhosos de reconhecer esses ganhadores que produzem uma inovação que agrega muito ao país. Dar visibilidade a eles é importante para que sirvam de exemplo. Eles são a comprovação de que, apesar de todos os desafios para inovar no Brasil, existem ilhas de excelência e empreendedores de sucesso no país. 3. Quais são, na sua opinião, os principais desafios para inovar no Brasil? Um dos principais obstáculos é a falta de integração entre as universidades - que realizam muitas pesquisas - e o setor privado, que conhece bem o mercado e teria condições de levar essas inovações até o usuário final. Essa falta de integração impede que se crie um ecossistema que dê suporte à inovação, que estimuHEALTHCARE Management 39
le investimentos de capitais de risco, promova treinamentos e apoie os empreendedores. Outras barreiras bem conhecidas são a burocracia excessiva, os altos valores das taxas de registro de produtos, os elevados custos financeiros e a complexa carga tributária. Esse conjunto faz com que demore muito para que um produto inovador chegue ao mercado. Além disso, falta ao país um marco regulatório que acompanhe a velocidade da inovação. 4. A ABIMED representa mais de 180 empresas de alta tecnologia na área da saúde. Qual é a importância desse setor para a inovação no país? Esse setor é extremamente importante porque as empresas investem cerca de 10% do faturamento em Pesquisa e Desenvolvimento, um índice muito acima de outros setores da economia. Essa inovação é fundamental para aumentar a produtividade do sistema de saúde e contribuir para a sua sustentabilidade. A inovação que a indústria de produtos para saúde traz para o país impacta diretamente a vida de milhões de pacientes, proporcionando acesso, melhores cuidados médicos e maior qualidade de vida. 5. Qual é a relação entre inovação e sustentabilidade? Como a inovação pode contribuir para a sustentabilidade do sistema de saúde? O envelhecimento da população e o aumento de doenças crônicas como diabetes e hipertensão têm pressionado os custos da saúde no Brasil e em todo o mundo. Entendemos que a única maneira de tornar o sistema sustentável diante do desafio criado pelo crescimento da demanda é aumentar sua produtividade e isso só é possível com inovação. Ela permite que se faça mais com menos e um exemplo disso são as cirurgias laparoscópicas, que possibilitam que, em alguns casos, o paciente saia do hospital no mesmo dia. Pelo método tradicional, ele ficaria normalmente vários dias internado. novembro | dezembro 2015 healthcaremanagement.com.br
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6. Como o senhor vê a relação entre inovação e competitividade e como ela pode contribuir para uma melhor inserção do Brasil no cenário global? A inovação é fundamental para o Brasil ser competitivo e para que os produtos aqui fabricados tenham inserção global. Ela contribui para aumentar as exportações, exercendo um impacto positivo na balança comercial. Além disso, precisamos garantir que os avanços da Medicina, independentemente de onde ocorram, cheguem tanto aos pacientes públicos quanto aos privados. Um marco regulatório mais efetivo no Brasil também contribuiria para que a inovação criada no mundo estivesse disponível para os nossos pacientes quase ao mesmo tempo que nos outros países. A inovação é o cerne da competitividade. Sem ela, nosso país está fadado ao atraso e à estagnação.
Além de inovar, os projetos vencedores apresentaram soluções práticas para a saúde do país
Carlos Goulart, Presidente Executivo da ABIMED
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A ABIMED, com o propósito de incentivar a indústria, pesquisadores e demais profissionais a desenvolverem projetos inovadores que contribuam para o aprimoramento da saúde e a elevação do patamar tecnológico do Brasil, criou o Prêmio de Inovação Transformacional. Ao longo de três meses foram recebidos projetos de todo o Brasil, com grande diversidade de inovação, divididos em três categorias: Sustentabilidade econômica do Sistema de Saúde, Ampliação do acesso da população à saúde e Melhoria do padrão de cuidado médico.
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Segundo Carlos Goulart, a Comissão Julgadora, formada por grandes nomes da área da Saúde, avaliou cada projeto seguindo critérios objetivos definidos no regulamento como: grau de inovação, impacto ambiental, alcance social e retorno econômico. A implementação do projeto no mercado e a mensuração do seu impacto foram alguns dos principais elementos de análise. Na categoria Ampliação do acesso da população à saúde, o vencedor foi o projeto “Implementação de tecnologias inovadoras para telerradiologia: estudo de caso no Governo do Estado do Amazonas”. O trabalho desenvolvido pela empresa carioca Diagnext buscou dirimir, através da telemedicina, alguns problemas enfrentados na transmissão de dados radiológicos em ambientes hostis no Estado do Amazonas. A solução, de julho de 2014 até o momento, já foi responsável pela transmissão e subsequente laudo médico de milhares de exames de mamografia e raio-x, ambos digitais, oriundos de mais de 50 hospitais estaduais das cidades do Estado do Amazonas. A empresa gaúcha Biotecno foi a grande vencedora da categoria Melhoria do padrão de cuidado médico com o projeto: “O transporte de vacinas saiu da era do gelo: um novo conceito para transporte e conservação de produtos médicos”. Com o intuito de facilitar o transporte de produtos biológicos, sejam eles órgãos, vacinas, bolsas de sangue ou amostras laboratoriais, a Biotecno desenvolveu uma câmara para conservação portátil. O equipamento faz a homogeneização do ambiente interno da câmara, não necessita de gelo e ainda funciona de três diferentes maneiras: conectado à rede elétrica, plugado à tomada 12 volts do veículo ou com bateria interna, que lhe dá autonomia para 2 horas. HEALTHCARE Management 39
Inovação baseada em sustentabilidade tem sido um tema recorrente na literatura que trata tanto de inovações tecnológicas como de desenvolvimento sustentável. A combinação desses dois elementos foi essencial para que a empresa Astus Medical, através do projeto “Intelitive®: Uma inovação prática de inovação baseada em Sustentabilidade em Sistema de Saúde”, fosse escolhida como a vencedora da categoria Sustentabilidade econômica do Sistema de Saúde. A empresa desenvolveu um equipamento de videolaparoscopia para que médicos possam realizar cirurgias minimamente invasivas de maneira eficiente e confortável. A tecnologia criada pela empresa pode trabalhar de forma independente e também por meio de dispositivos móveis, a exemplo de tablets e smartphones. Carlos Goulart, Presidente Executivo da ABIMED, reforça que não há dúvida de que hoje as discussões no âmbito do setor da Saúde estão focadas na sua sustentabilidade, motivadas pelo inexorável aumento da demanda da sociedade por qualidade de vida e por curas mais eficazes e menos invasivas. Soma-se a estas causas o envelhecimento da população, que aumentará a prevalência de doenças crônicas não transmissíveis. A ABIMED acredita que a inovação e a evolução tecnológica serão ferramentas decisivas para contribuir com a sustentabilidade financeira do setor, tanto que o lema adotado pela associação foi “Acelerando a Inovação no Brasil“. A tecnologia traz benefícios para a Saúde e proporciona ganhos para a economia, portanto a inovação é motor fundamental para o desenvolvimento do país, integrando-o na cadeia global em proporção equivalente ao seu potencial econômico. novembro | dezembro 2015 healthcaremanagement.com.br
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Health Innovation
Confira os ganhadores do Prêmio ABIMED de Inovação Transformacional Lídia Linck Lagemann Médica Veterinária graduada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente é Gerente Administrativa e de Qualidade na empresa Biotecno - Refrigeração Médica em Santa Rosa/RS. Está cursando MBA em Gerenciamento de Projetos pela Instituição Educacional Machado de Assis. Lídia é Coordenadora de Capacitação no Comitê Regional do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP) e Auditora de Qualidade com ênfase em Sistema de Boas Práticas de Fabricação. Esteve na gerência de qualidade da empresa Biotecno quando a mesma conquistou prêmios nacionais como o MPE Brasil em 2013 e o Prêmio Nacional de Inovação em 2015. Leonardo Severo Alves de Melo Possui graduação e mestrado em Engenharia de Telecomunicações e especialização em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas. É pesquisador em telemedicina e telerradiologia, com diversos trabalhos acadêmicos publicados e participações como orador em eventos nacionais e internacionais. Há 6 anos fundou a Diagnext.com, o primeiro provedor de telecomunicações brasileiro especializado em telemedicina, com desenvolvimento de projetos inovadores nesse segmento no Brasil e exterior. Possui patentes no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual, em armazenamento e transporte de big data. Sob sua gestão, a Diagnext. com foi finalista no Prêmio Inova Saúde Abimo 2015 e premiado no Primeiro Healthcare Innovation Award da América Latina no segmento de mHealth, ambos com o projeto de inovação em telemedicina e telerradiologia no Estado do Amazonas. 30
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Gleison Horn Tecnólogo em Sistemas Biomédicos pela Fatec Sorocaba, tornou-se especialista em Engenharia Clinica pela UNICAMP. Em 2002 fundou em conjunto com Hikaru Takeuti Brianti e Weslei Borges a Astus Medical Technology com o objetivo de preencher a carência de oferta de equipamentos com tecnologia totalmente local, design intuitivo e inovação baseada em pesquisas científicas no Brasil a um valor mais competitivo principalmente no interior dos estados brasileiros. Apenas nos últimos quatro anos, a ASTUS Medical aumentou em sete vezes os números correspondentes às vendas de equipamentos, saltando de R$ 3 milhões em 2011, para um montante superior a R$ 20 milhões no ano passado. Para 2015, em pleno cenário de crise econômica, celebrou crescimento de 10%. O sucesso nas vendas é creditado a um investimento pesado em tecnologia e inovação, que se renova constantemente no lançamento de novas linhas de equipamentos, adiantando-se às tendências mundiais no setor. Atua há 13 anos como CFO da empresa que possui mais de 80 profissionais.
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Conheça os membros da Comissão Julgadora do Prêmio ABIMED de Inovação Transformacional Aurimar Pinto é Diretor de Relações Institucionais da ABIMED. Formado em Engenharia Civil e Mestre em Gestão de Negócios, possui 39 anos de experiência corporativa com foco nas áreas funcionais, de logística e de produção, incluindo responsabilidade regional na América Latina. Atuou por mais de 30 anos na Johnson & Johnson, onde foi gerente responsável por Supply Chain e Produção, Diretor de Assuntos Regulatórios, Sistema de Qualidade e Economia da Saúde e Diretor de Relações Governamentais. Atualmente é profissional autônomo de Coach e Aconselhamento Pessoal e Profissional pela Spinto Coaching & Counseling. Dirceu Barbano é farmacêutico e especialista em Biofarmacognosia. Deixou a Presidência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em outubro de 2014, depois de cumprir dois mandatos como diretor da instituição, sendo quatro anos como Diretor Presidente. Em 2015, atuou por três meses na Agência Europeia de Medicamentos (EMA), em Londres. Barbano foi Diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica no Ministério da Saúde e Secretário Municipal de Saúde de Ibaté e de São Carlos (SP). Também atuou na administração do Hospital Universitário da PUC-Campinas e do Centro Infantil Domingos Boldrini. É sócio da B2CD Consultoria Empresarial. Giovanni Guido Cerri é Professor Titular de Radiologia da FMUSP e Presidente do Conselho Diretor do Instituto de Radiologia do HCFMUSP. Foi Secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Diretor da Faculdade de Medicina da USP, Diretor Geral e Presidente do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e Presidente do Conselho Deliberativo do Hospital das Clínicas da FMUSP, entre outras posições. Cerri possui mais de 280 trabalhos publicados em revistas nacionais e estrangeiras, é autor de 15 livros e conquistou mais de 30 prêmios, entre eles o LAFI de Ciências Médicas e o Prêmio Jabuti de Literatura. Gonzalo Vecina Neto é Superintendente Corporativo do Hospital Sírio Libanês desde 2007. Graduado pela Faculdade de Medicina de Jundiaí, é Mestre em Administração, Concentração de Saúde, pela EAESP/FGV – Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. Vecina atuou como Secretário Municipal de Saúde de São Paulo, entre 2003 e 2004, foi Secretário Nacional da Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde e Diretor Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa. Desde 1988 atua também como Professor Assistente da Faculdade de Saúde Pública da USP. H HEALTHCARE Management 39
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CMOS Drake
Crescimento CMOS Drake prevê mais investimento para 2016
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ioneira no mercado Latino Americano do Desfibrilador Externo Automático (DEA), a CMOS DRAKE tornou-se referência no mercado nacional. Com 26 anos, a marca está consolidada no mercado nacional com seus equipamentos instalados em toda a rede hospitalar. A CMOS DRAKE é especializada na produção de Cardioversores, Ventiladores Pulmonares, Monitores, Eletrocardiógrafos, dentre outros. E investimento em melhoria contínua é parte integrante de suas metas. “Crescemos de forma exponencial nos últimos anos e ampliamos significativamente nossa participação no mercado, com excelência no atendimento, produtos sem defeitos e cumprindo promessas”, afirma Marco Aurélio Félix - CEO. As incertezas da economia não abalaram seus propósitos, seu modelo operacional e a visão estratégica. A empresa não cessou os investimentos em 2015, intensificou seu time de profissionais, com a missão de fazer o melhor para preservar e salvar vidas. “Acreditamos que as junções de novos esforços possibilitarão a execução de trabalhos mais eficientes para implementar novas tecnologias e inovações, e é o que faremos em 2016, preservando nossa missão que é salvar vidas”, ressalta Marco Aurélio Félix - CEO.
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Crescemos de forma exponencial nos últimos anos e ampliamos significativamente nossa participação no mercado, com excelência no atendimento, produtos sem defeitos e cumprindo promessas.
Marco Aurélio Félix, CEO da CMOS DRAKE
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Estratégia
Redes de Atenção à Saúde
A alternativa para compartilhar responsabilidades com diversos elos do setor
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Como oferecer uma atenção integral à saúde em uma condição econômica mais favorável? São diversas respostas que atendem a essa questão, e uma delas está no trabalho de redes integradas de saúde. Segundo Silvio Fernandes da Silva, Coordenador do OIAPSS - Observatório Ibero-americano de Políticas e Sistemas de Saúde e professor do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, os sistemas integrados em redes propiciam uma maior racionalidade sistêmica, desde que adequem os acessos e os fluxos assistenciais às necessidades dos usuários. “As RAS (Redes de Atenção à Saúde) se tornaram ainda mais relevantes com o crescimento das doenças crônicas. Tais condições exigem assistência continuada dos serviços de saúde, habitualmente abrangendo diversos pontos de atenção, como nas áreas básica, ambulatorial especializada, hospitalar, serviços de apoio, entre outros. Sistemas integrados em rede são muito mais adequados para oferecer este tipo de assistência do que sistemas segmentados e com fragmentação do cuidado”, explica. No Brasil, os fundamentos legais e teórico-
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-conceituais do SUS na Constituição Federal e na Lei Orgânica da Saúde já preconizavam a organização do sistema de saúde em redes. Em diversos momentos essa proposta se apresentou mais presente na agenda do SUS, contudo ainda não alcançamos o êxito esperado. “O SUS e o subsistema privado de atenção continuam com razoável grau de fragmentação.” Algumas ações se destacam para a implementação das RAS, como as redes temáticas Rede Cegonha; Rede de Atenção às Urgências e
Emergências; Rede de Atenção Psicossocial; Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência; e Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas. Paralelamente, diversos Estados, por iniciativa das secretarias estaduais e municipais, também têm buscado aperfeiçoamento das RAS. “São iniciativas importantes e que precisam ser apoiadas, mas os obstáculos que decorrem de dificuldades estruturais de financiamento, de pessoal e de gestão impedem maiores avanços”, afirma Silva.
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Estratégias para a mudança
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A adequação da oferta à demanda é a condição essencial para um sistema que pretende se organizar em redes integradas, e isso só será possível com uma mudança do modelo de atenção segundo o professor Silva. Isso porque, no Brasil, o modelo de atenção médico hegemônico é centrado na clínica e voltado para o atendimento da demanda espontânea, que tem como objeto a doença. Segundo o especialista, este modelo hegemônico convive com o modelo sanitarista, que pode ser denominado de imagem objetivo do modelo de atenção à saúde do SUS. “O desenvolvimento de estratégias de mudança só é possível com profissionais de saúde – técnicos e gestores – capacitados. Entendo que é preciso investir sempre, e cada vez mais, nessa dimensão. Em outras palavras, se continuarmos insistindo no modelo de atenção médico hegemônico não avançaremos em uma atenção integral à saúde verdadeiramente efetiva, condizente com a proposta de RAS”, ressalta. Para esta mudança também há a questão sobre o suporte estrutural necessário para a adequação da oferta assistencial. “Temos distorções importantes na estrutura de atenção básica para consolidar a Política Nacional de Atenção Básica, tanto pela insuficiência de recursos orçamentário-financeiros, quanto no perfil de formação dos profissionais.” Vale ressaltar que nas áreas especializadas – terapia intensiva, diagnose-terapia – também faltam recursos, o que reflete tanto na capacidade instalada, quanto na logística de utilização, esbarrando em problemas como planejamento e gestão.
Responsabilidades compartilhadas
Temos que compreender que as RAS não serão aperfeiçoadas por medidas burocráticas de gestores públicos. Na verdade, em um sistema imperfeito, as redes acabam se conformando de acordo com essa imperfeição. Os usuários do sistema de saúde e os profissionais que atuam nele constroem os acessos e fluxos que lhes parecem mais efetivos. Ou seja, se a atenção básica não responde às suas necessidades o usuário vai diretamente ao especialista ou ao hospital. Se os protocolos de acesso e fluxo não respondem aos anseios dos profissionais, eles produzem novos ajustes, constroem novos fluxos através de sua rede de relações, contrariando as normas burocraticamente estabelecidas.
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Trabalhar em rede na saúde significa ter uma definição mais precisa das responsabilidades que cabem a cada serviço componente da rede. Isso permite uma melhor articulação intersetorial, por exemplo, com a educação e assistência social e também uma integração entre outras políticas públicas. Com isso, também é possível construir vínculos entre profissionais de saúde e usuários. “Uma maior eficiência, eficácia e efetividade das ações de saúde são obviamente mais factíveis em sistemas integrados porque os sistemas fragmentados aumentam a realização de exames desnecessário e duplicados, fragmentam o cuidado à saúde de doenças crônicas e, consequentemente, não otimizam os recursos disponíveis”, explica o professor Silvio Fernandes da Silva.
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Estratégia
Desafios para a implantação De acordo com o professor, o baixo financiamento do SUS contribui para a escassez de recursos assistenciais suficientes a fim de atender a todas as necessidades. Exemplo disso é a oferta de consultas médicas, que no SUS situa-se em 2,5 ao ano enquanto nos países europeus, por exemplo, varia de 5 a 9. Outro aspecto importante é a proporção de médicos generalistas. Recomenda-se uma taxa de 50% para cada grupo, como é, aproximadamente, nos países europeus com sistemas universais. No Brasil, temos um problema estrutural importante nessa área. Há uma baixíssima proporção dos especialistas em Medicina de Família e Comunidade, possivelmente inferior a 5% do total de médicos em atividade. “Além disso, a vinculação dos usuários aos profissionais de atenção básica no Brasil é muito frágil, e esse é outro aspecto a destacar. Essa realidade dificulta a resolutividade, a criação de vínculos e o gerenciamento do cuidado a partir dessa área de atenção”, afirma. 36
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Uma rede bem gerenciada contribui para colocar cada ponto da RAS em seu devido lugar, dando harmonia ao conjunto.
Público x privado
Para Silvio Fernandes da Silva, Coordenador do OIAPSS - Observatório Ibero-americano de Políticas e Sistemas de Saúde e professor do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, há um equívoco em relação à organização das RAS no SUS. “Uma rede integrada tem como pressuposto ser constituída por um conjunto de serviços autônomos e interdependentes. Ou seja, pressupõe-se que não se deve haver hierarquia entre os componentes de uma rede; uns dependem dos outros para uma atenção integral à saúde.” No sistema público brasileiro, segundo Silva, a organização das RAS ocorre como se fosse constituída apenas de serviços estatais. “Na prática, as RAS no SUS padecem de um vício de origem. Desenvolvem iniciativas pouco exitosas de submissão/regulação do setor privado, pois acham que regulam, mas na verdade regulam muito pouco este setor, e, ao mesmo tempo, o setor privado não se sente “pertencendo” à rede SUS, orientando suas ações predominantemente pelo mercado, na luta pela sobrevivência financeira e, quando possível, ao lucro, pois é necessário reconhecer que, com poucas exceções, a remuneração pelos serviços prestados é muito baixa.” Para Silva, cabe ao setor público criar mecanismos que garantam o cumprimento das diretrizes da política pública. Para tanto, é necessário concretizar
uma relação público-privada transparente, estratégica, condizente com os pressupostos que orientam a organização das RAS e que atendam ao interesse dos usuários. O caminho para isso passa por fazer com que todos os componentes das RAS – públicos e privados – pertençam efetivamente à rede, ou seja, partilhem dos objetivos da rede como um todo e reconheçam e concordem com os seus papéis singulares para que os objetivos sejam atingidos. “O gerenciamento da rede, a partir desses pressupostos e dos contratos singularizados de cada participante, precisam instituir os mecanismos regulatórios e os incentivos, inclusive os financeiros, para concretizar o que foi pactuado. Uma rede bem gerenciada contribui para colocar cada ponto da RAS em seu devido lugar, dando harmonia ao conjunto”, explica. H
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Health-IT
Computação em nuvem
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Estamos preparados para isso?
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No final de 2014, a IDC Health Insights, consultoria especializada no mercado de tecnologia da informação, publicou os principais desafios da TI em saúde para 2015. Entre eles despontava a computação em nuvem que, segundo a pesquisa, 80% das instituições passarão a utilizar a tecnologia até 2020, ou, pelo menos, iniciado o processo de migração dos dados. “A computação em nuvem é o futuro, porém temos que tomar cuidado nas decisões do tipo de solução que iremos transferir. Tudo depende do estágio em que se encontra o ambiente sistêmico e tecnológico de sua empresa. Veja que temos muitas instituições que utilizam, por exemplo, o HIS na arquitetura Client Server. Não é que seja impossível, mas o ganho tem que ser bem analisado frente aos problemas e custos que iremos encontrar. Por outro lado, quando as aplicações já são web, ou os usuários têm uma capilaridade no acesso a sua rede, a nuvem poderá ser uma boa opção”, comenta Carlos Yamashita, Gerente de T.I do Hospital 9 de Julho. Klaiton Simão, Diretor corporativo de TI da Rede São Camilo, também acredita que as instituições de saúde acompanharão esta tendência, porém com alguns fatores dificultadores. “Os reduzidos orçamentos para investimentos, o que deve ser uma realidade para os próximos anos, e a questão da segurança, que ainda é um fator cultural limitante neste setor por tratar-se de informações médicas, são alguns desafios.” Outra questão que também deve ser avaliada é a infraestrutura de rede de comunicação de dados. “Colocar o seu principal sistema na nuvem significa colocar o seu negócio dependente da estabilidade de links de comunicação. Podemos instalar dois ou três links de fornecedores diferentes por meios tecnológicos diferentes, como rádio e fibra. Então, em primeiro lugar, deve-se verificar a disponibilidade e a qualidade deste serviço na sua área. Em seguida, qual o custo desta infraestrutura e fazer um ROI para decidir”, explica Yamashita. Outro cuidado a ser tomado está relacionado aos exames de imagens. Com a evolução dos equipamentos, estes geram arquivos cada vez maiores e consumidores de áreas de armazenamento e banda de rede, portanto a decisão de colocar em cloud deve ser muito bem analisada para que não haja surpresas. HEALTHCARE Management 39
Realidade brasileira Segundo Yamashita, o Brasil ainda é bem conservador na adoção da arquitetura em nuvem. “Na maioria dos casos, os hospitais possuem o ambiente interno em suas instalações, em salas de servidores precários e sem a devida segurança.” Ainda de acordo com a IDC, grande parte das companhias espera que a adoção de recursos de computação em nuvem gere um aumento de suas receitas ao longo dos próximos dois anos. Contudo, no Brasil ainda há uma série de problemas que devem ser resolvidos, como aqueles relacionados à segurança e privacidade dos dados de pacientes, entre outras limitações quanto à infraestrutura. “Creio que muitos problemas estão relacionados mais à arquitetura que à quantidade de equipamentos. No caso dos hospitais, ainda é realidade um percentual médio de 2% a 3% da receita destinados à TIC, no caso de hospitais da ANAHP, que são os hospitais de ponta. A média brasileira é ainda inferior. É possível obter uma infraestrutura adequada com um montante de investimentos baixo, mas para isso é necessária uma estrutura de governança de TI muito bem estruturada”, comenta Simão. Ainda de acordo como o gestor, é importante um projeto de migração para a nuvem em que sejam contempladas mudanças
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Health-IT
na arquitetura das aplicações e na forma de trabalhar, pois, do contrário, haverá apenas a mudança de Data Center próprio para o modelo hosting. “Qualquer tendência impactante na estratégia organizacional, como é o caso de Cloud Computing, deve ser objeto de discussão dentro de um contexto estratégico, subordinada a um Plano Diretor de TIC, por sua vez subordinado a uma estratégia empresarial. Do contrário, corre o risco de mudar apenas por razões empíricas, o que pode trazer como resultado um aumento do custo de operação, aliado a uma perda de qualidade funcional”, explica.
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A TI sozinha não é capaz de resolver ameaças, mas deve ser vista como uma das forças que podem trazer diferenciais competitivos, principalmente se utilizado na melhoria de processos e gestão.“ Carlos Yamashita, Gerente de T.I do Hospital 9 de Julho
Experiências
A computação em A computação nuvem é oéfutur nuvem o fut
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Não vejo como aumentar receitas na Saúde através da computação em nuvem pelas características do negócio. Vejo sim a possibilidade de redução de custos operacionais, o que pode favorecer a rentabilidade das empresas deste segmento, desde que com planejamento adequado.” Klaiton Simão, Diretor corporativo de TI da Rede São Camilo
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O Hospital 9 de Julho possui algumas experiências quando o assunto é computação em nuvem. Conforme explica Yamashita, a instituição tem algumas aplicações, por exemplo, CRM Microsoft e e-mail Google que trazem bons resultados. A Rede São Camilo também é outro exemplo. “Utilizamos algumas aplicações em nuvem, mas somente aquelas que estão preparadas para este tipo de operação (web-based). As aplicações que não possuem estas características continuam em Data Center próprio.” Questionados se as empresas brasileiras responderem às necessidades das instituições em adotar computação em nuvem, Klaiton Simão afirma que “os fornecedores de serviços de Data Center estão preparados, mas as empresas que desenvolvem soluções de softwares de gestão ainda não avançaram nesta direção”. Já Carlos Yamashita acredita que, atualmente, há no país grandes provedores que trazem a expertise de sua matriz no exterior. “Hoje, temos no Brasil várias opções de bons fornecedores de serviços em cloud.”H
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Artigo Carlos
Goulart
Carlos Goulart Presidente Executivo da ABIMED – Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde.
Capacitação Médica, Responsabilidade ética da indústria e agregação de valor ao paciente
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m seu livro “Redefinindo a Saúde”, Michael Porter afirma que “Valor é o único objetivo que pode unir os interesses de todos os participantes do sistema”. Ele define valor como “o resultado de saúde ao paciente por dólar gasto”. Indo além, Porter diz que “o aprimoramento da qualidade é o motor mais poderoso de contenção de custos e da melhoria deste valor ao paciente e qualidade é a série dos verdadeiros resultados de saúde ao paciente”. Entre outros resultados, ele cita a prevenção de doenças ou sua detecção em estágio inicial; diagnóstico correto; tratamento correto ao paciente correto; métodos de tratamento menos invasivos e recuperação mais rápida; menos complicações e menos erros e repetições em cuidados médicos.
Impactos sociais
Erros nos cuidados médicos são dispendiosos. Geram perda de confiança no sistema de saúde, além de diminuir a satisfação tanto de pacientes quanto de profissionais de saúde. Os pacientes que experimentam uma internação prolongada ou alguma deficiência como resultado de erros pagam com desconforto físico e psicológico, além do impacto em sua qualidade de vida. Os profissionais de 42
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saúde pagam com perda moral e frustração por não serem capazes de oferecer os melhores cuidados. A sociedade também arca com os custos dos erros, que se traduzem em perda de produtividade laboral, redução de frequência escolar de crianças e redução dos níveis de saúde da população. Em 2013, John T. James, PhD, a partir de registros hospitalares nos USA, recalculou as estimativas de mortes provenientes de eventos adversos evitáveis, incluindo erros médicos. O resultado foi de 440 mil mortes anuais - número 10 a 20 vezes superior às mortes causadas por algumas doenças letais.
Responsabilidade Ética da Indústria
Este fato torna a indústria de alta tecnologia médica ainda mais responsável no dever ético de manter os profissionais da saúde devidamente capacitados para garantir o uso seguro e eficaz desses produtos. Os profissionais precisam estar familiarizados com os mais recentes desenvolvimentos para oferecer o melhor tratamento aos pacientes e assegurar a contínua queda destas estatísticas. A melhor maneira de sustentar este compromisso com a qualidade é por meio da educação continuada. Ninguém conhece
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melhor uma tecnologia do que aquele que a desenvolveu.
Atividade complexa e dispendiosa
A educação médica é uma atividade complexa e dispendiosa e é impossível depender de fundos públicos para viabilizá-la. Esta não nos parece uma opção, ainda mais na atual circunstância econômica do país. Portanto, assegurar os laços com a indústria é apropriado e necessário, desde que os fundamentos dessa relação sejam baseados na transparência e na ética. Para ilustrar a complexidade dos treinamentos continuados neste setor basta olharmos a evolução das cirurgias minimamente invasivas. Como exemplos podemos citar as cirurgias bariátricas e a técnica minimamente invasiva de parafuso pedicular para coluna vertebral, procedimentos considerados avançados. O treinamento da equipe cirúrgica inclui o passo a passo das técnicas e a correta utilização dos dispositivos médicos, fundamentais para a obtenção do ótimo resultado clínico. Em alguns casos, o cirurgião é treinado em simuladores para que aprenda a utilizá-los de forma segura e eficaz. Após o treinamento em labora-
tório, ele recebe o acompanhamento de um preceptor durante seus primeiros casos. O preceptor é sempre um cirurgião com grande experiência e desempenha esta tarefa até que o novo cirurgião esteja confiante e em condições de realizar o procedimento sozinho. No caso do parafuso pedicular, este aprendizado é seguido por treinamentos práticos em cadáveres, onde as condições do ambiente cirúrgico são reais e proporcionam a exposição e melhor aprendizagem das técnicas. Durante o treinamento, é fundamental a presença de um médico com amplo conhecimento da tecnologia e técnica cirúrgica em questão para atuar como multiplicador. Voltando à definição de Porter de que valor é “o resultado de saúde ao paciente por dólar gasto” e que “o aprimoramento da qualidade é o motor mais poderoso de contenção de custos e da melhoria deste valor ao paciente” é necessário intensificar a capacitação profissional com responsabilidade, ética e transparência. Só assim poderemos garantir habilidades suficientes para que a máxima “errar é humano” prevaleça cada vez menos no trato da vida humana. H
Teresa Gouveia
Centro de Oncologia do HAOC Um novo centro pensado especialmente para o paciente e para excelência da instituição
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tantes projetos. A empresa participa desde elaboração do projeto conceitual, executivo (áreas críticas, semicríticas e ambientação), até a coordenação de projetos e implantação. “Um dos grandes diferenciais da empresa é a transparência nos processos e o relacionamento pessoal com o cliente, o que faz com que tenhamos em nosso portfólio não só conceituadas empresas do segmento, mas, principalmente, a fidelização e satisfação dos nossos clientes”, salienta.
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O novo centro de oncologia carrega traços modernos que respondem às necessidades de um atendimento humanizado e também à excelência de uma instituição como é o Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Foto: Rodrigo Takeshi
Publieditorial Publieditorial
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naugurado no dia 9 de novembro, o Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz foi um dos principais projetos assinados pela Teresa Gouveia Arquitetura neste ano de 2015. Além de tecnologia de ponta, os 1.550 metros quadrados do local foram pensados de forma a valorizar o conforto e o bem-estar do paciente e de seu acompanhante. “O centro carrega traços modernos que respondem às necessidades de um atendimento humanizado e também à excelência de uma instituição como é o Hospital Alemão Oswaldo Cruz”, explica Teresa Gouveia, diretora do escritório. Este trabalho durou cerca de um ano para se concretizar e durante todo este tempo Teresa salienta a importância de um diálogo próximo ao corpo de gestores e engenheiros. “Foi um trabalho desenvolvido a quatro mãos e esta proximidade com os diretores fez com que tudo se transformasse conforme as necessidades e anseios da instituição. Com isso, conseguimos abraçar todas as demandas exigidas.” Entre os diferenciais do projeto destaca-se o uso de cores, justamente para fugir daqueles típicos ambientes de oncologia de um hospital. “Nossa maior tarefa foi levar acolhimento ao paciente e o uso de cores proporciona essa sensação.” A Teresa Gouveia arquitetura atua há 11 anos no mercado de saúde e corporativo, trazendo no portfólio impor-
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Teresa Gouveia, Diretora do escritório
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Líderes e Práticas
Direito de todos
Cresce o número de processos movidos por erro médico na Justiça brasileira e também de médicos que procuram seguros contra possíveis demandas judiciais
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Todo seguro estabelece um valor, ou seja, aqueles erros que forem se acumulando em meio a aquele período estarão limitados a um determinado valor. A seguradora sempre vai indenizar o médico no limite do valor contratado. Não se trata de apenas um único procedimento. Podem acontecer de ter dois, três eventos na apólice.
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No Brasil, a relação entre o Direito e a Saúde ganhou sua versão atual a partir da Constituição de 1988. Essas vertentes geram muitos debates a fim de encontrar um acordo comum. Com a publicação do Código de Defesa do Consumidor e o maior acesso às informações, a sociedade passou a demandar contra os médicos por entender que o profissional é um prestador de serviços de saúde. Isso pode ser visto pelos registros. Em quatro anos, o número de processos movidos por erro médico que chegaram ao Superior Tribunal de Justiça – STJ cresceu cerca de 140%. Apenas em 2014, foram 626 ações encaminhadas à Corte, enquanto que em 2010 esse número era de 260. Diante deste quadro, muitos profissionais têm procurado alternativas como o seguro. Vinícius Zwarg, Sócio do Emerenciano, Baggio & Associados - Advogados, explica que o seguro garante de uma eventual circunstância que pode acontecer com qualquer um. “O seguro, por si só, é sempre algo importante e em uma sociedade estruturada os riscos passam a ser divididos entre todos.” Este seguro cobre eventuais erros, reclamações ou decisões com trânsito em jugado que venham condenar o médico. Como toda apólice, geralmente dura um ano. “Todo seguro estabelece um valor, ou seja, aqueles erros que forem se acumulando em meio a aquele período estarão limitados a um determinado valor. A seguradora sempre vai indenizar
Vinícius Zwarg, do Emerenciano, Baggio & Associados – Advogados
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o médico no limite do valor contratado. Não se trata de apenas um único procedimento. Podem acontecer de ter dois, três eventos na apólice.” Por exemplo, um médico contrata seu seguro no dia 1º de janeiro de 2015, paga o prêmio respectivo e o renova após 12 meses. Caso haja em abril de 2016 uma demanda judicial cujo fato gerador seja um atendimento realizado na vigência da apólice anterior, haverá a cobertura. Para José Luiz Toro da Silva, membro efetivo da Comissão de Estudos sobre Planos de Saúde e Assistência Médica, da OAB/SP, e titular do escritório Toro Advogados Associados, é possível observar um aumento de litigiosidade na sociedade como um todo, principalmente quanto à questão da prática. “Essa é uma tendência principalmente nos Estados Unidos. Hoje, há um aumento crescente da litigiosidade em relação aos médicos com referência às reclamações.”
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Líderes e Práticas
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Sandra Franco, SFranco Consultoria
Há também um problema estrutural a ser enfrentado pelos profissionais que muitas vezes se deparam com ambientes adversos, baixa renumeração e alta demanda. “Os pacientes são atendidos em horários apertados, os médicos trabalham em dupla jornada. Tudo isso se traduz no maior risco de acontecimento de problemas. Todo profissional quando está no limite, ou acima dele, tem uma tendência maior em errar”, explica Zwarg. Sandra Franco, da SFranco Consultoria e Presidente da Academia Brasileira de Direito Médico e da Saúde, também ressalta as dificuldades do profissional em sua rotina de trabalho. “A necessidade de atender mais em menor tempo, de simultaneidade de locais de trabalho e a especialização da Medicina, compartimentando o pa-
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ciente provocou um afastamento natural entre as partes. A exigência de resultados positivos passou a ser o mote do paciente que, se por algum motivo entender que não lhe foi oferecido o resultado esperado, seja porque não houve a cura, ou porque surgiram intercorrências, ele irá reclamar. Assim, a percepção do médico, mesmo sendo um bom profissional, o leva a contratar o seguro, para que tenha uma garantia patrimonial diante da eventualidade de precisar responder administrativa e civilmente por seus atos.”
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A necessidade de atender mais em menor tempo, de simultaneidade de locais de trabalho e a especialização da Medicina, compartimentando o paciente provocou um afastamento natural entre as partes.
Essa é uma tendência principalmente nos Estados Unidos. Hoje, há um aumento crescente da litigiosidade em relação aos médicos com referência às reclamações. José Luiz Toro da Silva, do escritório Toro Advogados Associados
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O princípio do erro
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“O número de médicos que se formam no Brasil é muito expressivo. Temos muitas faculdades, mas pouca qualidade no ensino. O governo abre faculdades todo mês, públicas ou privadas, sem nenhum critério. Não há fiscalização nessas instituições para saber se está sendo oferecido um ensino de qualidade” O depoimento é do Corregedor-geral do Conselho Federal de Medicina (CFM), José Fernando Vinagre, que acredita que uma das razões para o aumento de seguro é a má formação do profissional e também a falta de infraestrutura. “Além de ter médicos que exercitem bem a medicina, temos que ter uma infraestrutura adequada proporcionada pelo setor público e pelos planos de saúde. A atuação do médico tem que ser a melhor possível, mas a prescrição, tratamento, diagnóstico, internação, tudo isso precisa ter o respaldo das operadoras e do poder público”, ressalta. Vinagre afirma ainda que os Conselhos têm respondido à sociedade, investigando todas as denúncias. “As pessoas se sentem seguras em recorrer ao Conselho quando elas acham que podem ter sido vítimas de algum erro médico.” O que acontece, muitas vezes, é que muitos recorrem aos Conselhos para apurar se houve algum problema e não recorrem à Justiça, e vice-versa. “A Justiça recorre ao Conselho para que opinem sobre a matéria, por se tratar de questões técnicas. Isso porque é o Conselho
Além de ter médicos que exercitem bem a medicina, temos que ter uma infraestrutura adequada proporcionada pelo setor público e pelos planos de saúde. José Fernando Vinagre, Corregedor-geral do CFM
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que pode dar uma resposta se houve ou não um erro médico.” Sobre o seguro, Vinagre diz que o CFM não se posiciona favorável porque isso pode interferir a relação médico-paciente. “O paciente, hoje, com tantas informações disponíveis, pode abordar o médico de forma agressiva. E o médico a mesma coisa, pois com este seguro se sente respaldado e não exercita a relação médico-paciente da melhor forma possível. O médico tem que esclarecer ao paciente o que está sendo proposto em seu tratamento. Infelizmente, esta relação está faltando e precisa ser bem trabalhada.” H
Nos Estados Unidos, os médicos pagam prêmios altos de seguro e costumam exibir suas apólices nos consultórios para deixar claro aos pacientes que há lastro econômico, caso ele seja responsável por um dano.
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Artigo Márcia
Mariani
Dois graus e meio. Um número inconveniente…
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s últimos estudos dos cientistas do IPCC - Painel Intergovernamental de Controle do Clima - apontam que a temperatura média do nosso planeta poderá subir em dois graus e meio e não mais em dois graus como os líderes mundiais haviam determinado. No momento em que escutei esta notícia, estava em casa cuidando de alguns afazeres. Meus ouvidos, apurados para noticiais ambientais, detectaram a chamada. Conforme a informação ia sendo absorvida pelo meu cérebro, fiquei estática, totalmente parada, estarrecida. Pensei atônita: como assim dois graus e meio? Isto deve ser um engano! Porém, para meu maior espanto, a notícia não deve ter durado um minuto. O repórter anunciou o fatídico número em uma entonação de fato diário, encerrou seu texto e logo em seguida mudou de assunto. Simples assim. Caro leitor, pode ser que você se pergunte: mais que introdução estranha. O que isto tem a ver com a gestão de saúde tão bem tratada nas paginas da HealthCare Management? Respondo: Infelizmente, tem tudo a ver com a gestão de saúde, com a gestão de outras organizações, com a gestão municipal, estadual, federal e, claro, com a gestão nossas vidas. Ocorre que nossa base de conhecimento permanece no mesmo patamar histórico pós revolução industrial, quando as condições ecológicas não eram observadas, até porque não eram conhecidas em profundidade como hoje. O sonho de um mundo ilimitado, rumo ao
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Márcia Mariani Administradora, pósgraduada em meio ambiente e liderança. Diretora da SIAServiço de Inteligência Ambiental
infinito, ainda permanece em nossos critérios civilizatórios, norteando nossas decisões. Em alguns textos comportamentais, autores dizem que o ser humano não “gosta” de ouvir notícias ruins e que imediatamente desvia o olhar da má notícia, procurando por algo mais leve, até chegarmos ao momento quando o jornalista anuncia uma notícia bombástica de um modo que se passe quase despercebido pelos telespectadores. Neste momento, precisamos chamar a atenção para o paradoxo que se apresenta nos próprios noticiários recheados de notícias criminosas, de corrupção, violência, entre outros assuntos “ruins”. Confuso não? As consequências adquiridas com o aumento da temperatura global em dois graus e meio são informadas superficialmente para não nos chocarmos com o que está por vir. A seguir, farei um breve resumo do que poderemos enfrentar se este cenário se concretizar. Poderemos ter alterações nas condições do oceano como, por exemplo, a acidez acima do limite e o aumento na temperatura, o que certamente irá desestruturar este bioma, importante fonte de oxigênio e de alimentos. Outra consequência será o aumento da temperatura corporal dos seres humanos que irão sofrer de estresse pelo calor, provocando náuseas, tonturas, irritação, aceleração cardíaca, falta de oxigênio no cérebro e falhas nos sistemas vitais, prin-
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cipalmente das populações de extremos, como crianças e idosos. Haverá também um forte desequilíbrio no setor agrícola, com perdas na produtividade de alimentos, além de incêndios florestais com maior incidência resultando em perda de biodiversidade. Outro ponto de extrema relevância será o derretimento das geleiras, o que irá provocar aumento no nível do mar, além de retroalimentar a maior inserção de energia solar absorvida pela terra, pela diminuição do fenômeno chamado “albedo”, que é a reflexão da energia solar pelas geleiras, aumentando, assim, o degelo e, por consequência, a absorção de energia solar. Teremos, então, a figura dos refugiados ambientais que perderam não somente suas casas por causa dos desastres que conhecemos hoje, mas que irão perder sua terra e serão obrigados a migrar para outros
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lugares, o que pode resultar em violência, transtornos políticos e até possivelmente guerras. Para saber mais, sugiro algumas literaturas, como o livro “Seis Graus”, de Mark Lynas da editora Zahar; “A urgência do Presente”, de autoria de Israel Klabin, da editora Elsevier; e “A opção Terra”, de Leonardo Boff, da editora Record. Retomando aos primeiros parágrafos, a gestão de saúde, considerando os poucos pontos acima abordados com relação ao aquecimento global, demonstra que o cenário de trabalho do gestor será em muito modificado. Será necessário novas premissas para um novo contexto que, ressalto, não tem referência no passado para nos ajudar na opção por melhores soluções. Concluímos que, apesar de não parecer, dois graus e meio é um número muito inconveniente para todos nós. H
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RemĂŠdio para a
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Em tempos de turbulência na economia, descubra qual o modelo de gestão ideal para a sua instituição Como em todos os setores, a cadeia da saúde também tem sentido os efeitos do atual cenário turbulento da economia, tanto na esfera pública quanto na privada no que tange ao enxugamento dos recursos. Além de gerar desemprego, a crise também direciona o paciente, antes de convênios, para o SUS, o que também faz aumentar a demanda e a conta do governo. E à medida que as Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde têm dificuldade no recebimento das verbas da União, as consequências crescem em cascatas. Segundo a previsão de uma das maiores gestoras de benefícios do mundo, a inglesa Aon, as estimativas apontam que o Brasil vai fechar 2015 gastando mais de 10% do PIB com saúde. A maior parcela dessa conta fica com o setor privado, que banca R$ 6 a cada R$ 10 investidos na área. A variação dos custos médicos e hospitalares (VCMH), calculado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), sobe anualmente na casa dos dois dígitos, em proporções maiores do que a inflação, por exemplo. No ano passado, a saúde no Brasil ficou 16,5% mais cara. A previsão é que neste ano se encerre aos 18%. Em um cenário de crise, é preciso lidar com o desafio de gerir os custos em um sistema que os hospitais privilegiam a doença e tem seu modelo de remuneração baseado nos suprimentos. Muitos especialistas do setor dizem que a gestão de custo deve ser com foco em assistência e não em margens de materiais e medicamentos, pois ela implica no sistema adequado de custos. Nos hospitais públicos, a realidade de combate aos custos desnecessários e o esforço para ter gestão eficiente é mais que necessária em tempos de cenário adverso. Por outro lado, há frentes otimistas em relação a essa crise. Isso porque muitos especialistas acreHEALTHCARE Management 39
ditam que fenômenos como o envelhecimento da população e maior acesso aos planos de saúde privado também contribuem para criar boas perspectivas. Hoje, o segmento já representa 10% do PIB e deve continuar a atrair muitos investimentos, inclusive de fora do Brasil, uma vez que desde o início do ano está permitida a entrada de estrangeiros nessa área. Na análise do Coordenador Acadêmico de Cursos do FGV in company, Wilson Rezende, as estratégias que uma instituição de saúde pode adotar para evitar colapsos financeiros vão depender do ano da cadeia produtiva que a empresa em questão está inserida. “É preciso ter uma gestão rigorosa do fluxo de caixa. Em época de crise, tal prática passa a ser fundamental. Também oriento os gestores a terem um
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controle rigoroso dos custos, ou seja, identificar os gastos que não agregam valor”, alerta. Rezende aconselha os gestores a ficarem atentos, principalmente, no que tange ao desperdício. “Aproximadamente 30% do que se gasta em saúde é inutilizado. Desta forma, ter atenção com gastos desnecessários é algo primordial nesta fase crítica da economia.” Outra orientação de Rezende é que em épocas de crise pode ser um momento ideal para os gestores readequarem o nível de trabalho. “Neste cenário competitivo, sai na frente quem oferecer um atendimento com alto padrão de qualidade.” Para o professor, os períodos de crise podem ser essenciais para que os gestores encontrem o melhor caminho para se readequarem seus colaboradores.
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Aproximadamente 30% do que se gasta em saúde é inutilizado. Desta forma, ter atenção com gastos desnecessários é algo primordial nesta fase crítica da economia.”
Wilson Rezende , Coordenador Acadêmico de Cursos do FGV
Desequilíbrio financeiro O desequilíbrio financeiro pode afetar a qualidade assistencial de uma instituição de saúde. Wilson Rezende disse que alguns excessos na gestão financeira acabam tendo um reflexo no campo assistencial. Nesse sentido, o profissional alerta que é importante a racionalização dos custos. “Para maior sucesso, é preciso o gestor ter habilidade para analisar aquilo que realmente tem valor.” 54
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Planejamento estratégico Diante de um mercado amplamente competitivo, o planejamento estratégico (PE) surge como uma ferramenta imprescindível na gestão. Este formato de gestão realinha algumas áreas da instituição que são esquecidas na maioria das vezes. “Uma organização que nunca fez PE, ou que eventualmente faça, mas sem dar a importância devida, tende a não conseguir os resultados necessários”, destaca Rezende. Nesse sentido, a orientação é sempre revisar o PE, adequando-o às circunstâncias de cada momento. “Esse processo é importantíssimo, pois o que foi planejado há quatro anos, na maioria das vezes, não atende mais a sua plenitude.” A partir da revisão, o conselho do especialista é fazer uma leitura adequada do ambiente externo para evitar possíveis danos.
Segundo o IEES, a saúde ficou 16,5% mais cara no Brasil Instrumentos de gestão Adotar ferramentas para melhorar o desempenho, como o Marketing, é algo fundamental neste crítico cenário econômico. “É preciso olhar para fora da sua organização e até para outros setores. A cadeia saúde sempre teve um receio de olhar para aquilo que deu certo em outros segmentos. Quebrar barreiras tende a trazer resultados positivos”, finaliza o professor. H
LĂderes e PrĂĄticas
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Desafios, vitórias, conquistas e inovação Fachada do HMSC HEALTHCARE Management 39
Assim começa a história do Hospital e Maternidade São Cristóvão, que celebra 50 anos de atendimento ao paciente
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Líderes e Práticas
O Hospital e Maternidade São Cristóvão, referência em saúde na região leste de São Paulo, completa 50 anos de assistência à saúde em 2015. Para entender um pouco desta história, convidamos você, leitor, para voltar no tempo, em meados do século XX. Em 1958, a então Sociedade dos Chauffeurs, a atual Associação de Beneficência e Filantropia São Cristóvão (mantenedora do Hospital), já contava com 14 mil beneficiários. Os médicos que atendiam a Sociedade não conseguiam acompanhar a crescente demanda de consultas e exames, com significativo aumento de atendimentos em hospitais credenciados como Beneficência Portuguesa e São Lucas. A demanda exigia a construção de um hospital geral próprio. Em 11 de fevereiro de 1958, em reunião de Diretoria da Sociedade, o então presidente José Antonio Manso levantou a possibilidade de construir um hospital próprio, em terreno doado pelo prefeito de São Paulo, Adhemar de Barros, próximo às margens do Tietê. Para viabilizar a concretização do Hospital, chegou a ser cogitada a venda de uma parte das terras onde estava instalado o Sanatório São Cristóvão, em Campos do Jordão, para concretizar a construção do Hospital, prerrogativa que justificava o interesse da Sociedade em adquirir um terreno mais apropriado. 58
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Os diretores José Augusto Ventura e Américo Ventura foram designados para procurar um terreno na Zona Leste da Capital e assim foi escolhido o terreno situado entre as ruas Canimã e Terenas, de 3.690 m2, anunciado como sendo terreno próprio da Sociedade em 3 de março de 1959. O terreno foi adquirido com recursos sociais, sendo que os beneficiários, além das mensalidades pagas, contribuiriam com uma cota especialmente destinada à construção do Hospital. A aprovação da planta do Hospital, porém, ficou estagnada na prefeitura até abril de 1960, quando o prefeito Adhemar de Barros reconheceu o caráter de “utilidade pública” da Sociedade, o que a isentava de tributos municipais. A construção do Hospital e Maternidade São Cristóvão (HMSC) teve início ainda em 1960. Em 1961, em meio às paredes que ainda estavam sendo erguidas do Hospital, a Sociedade Beneficente dos Chauffeurs comemorou ali mesmo seus 50 anos. A primeira parte das instalações do HMSC foi inaugurada em 1965. Desde então, passou por várias expansões e modernizações, sendo que a data de efetivo funcionamento do Hospital foi em julho de 1966. Na década de 70, entraram em funcionamento uma série de serviços que marcaram a história da saúde nos hospitais particulares de São Paulo. Em
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1977, por exemplo, começou a funcionar a Unidade de Diálise, sendo o HMSC o primeiro Hospital da Zona Leste a ter este tipo de serviço. Ainda neste ano, foram inauguradas algumas alas de internação, ampliando a disponibilidade de leitos; além da aquisição da Central de Processamento de Dados (CPD), que imprimiu a marca de modernidade que acompanharia o HMSC até os dias de hoje. Na década de 80, além da criação de novas alas de internação, foi também inaugurado o Centro Obstétrico Américo Ventura e um novo berçário; o Centro de Terapia Intensiva e alguns importantes e pioneiros serviços de psicologia e cuidado com os pacientes. Mas apesar da expansão constante, na década de 90 a Associação de Beneficência e Filantropia São Cristóvão sentia a necessidade de um aumento significativo dos serviços oferecidos a seus beneficiários. Assim, em 13 de dezembro de 1992, foi inaugurado o Centro Ambulatorial e de Diagnóstico Américo Ventura, anexo à área do Hospital, sendo este um dos marcos de consolidação institucional da ABFSC, que passou a proporcionar um número de consultórios três vezes maior do que o existente até então. O novo Centro Ambulatorial abrigou também o mamógrafo e a área de ultrassonografia, que representavam um grande
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Fachada da CAAV II
CAAV II - Recepção
CAAV II Sala de Atendimento novembro | dezembro 2015 healthcaremanagement.com.br
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avanço tecnológico alcançado pelo HMSC, além do Centro Odontológico. A nova área construída agregou um total de 2750m² ao HMSC. Em 1997 foi inaugurado o Novo Pronto Socorro “José Felix Primo”, que concentrava os atendimentos adulto e infantil, num espaço de 1.300m2, marcando um significativo aumento do número de pacientes atendidos, ampliado ainda com a inauguração do Hospital Dia “Dr. Walter Lopes Ferreira”, área destinada aos serviços de observação de pacientes submetidos a procedimentos médicos simples, como cirurgias de pequeno porte e, aos serviços de Endoscopia Digestiva, Cirurgia Plástica, Oftalmologia e demais especialidades cirúrgicas. A criação do Centro de Estudos e Pesquisas Moacir Boscardin – CEMOB, em 2003, fomentou as pretensões do HMSC em se tornar um local de referência de estudos e pesquisas médicas, além de disseminar palestras e cursos dirigidos aos profissionais da saúde e ao público em geral. Ainda em 2010, foi inaugurado o novo Pronto-Socorro Infantil, que trouxe um moderno conceito de humanização nos atendimentos e, em 2011, foi inaugurado o novo Pronto-Socorro Adulto, que continuou dinamizando e ampliando o número de atendimentos. E em 2013, rendendo-se à limitação da área física do HMSC, foi inaugurada a Unidade II do Centro Ambulatorial Américo Ventura, o CAAV II, localizado na Avenida Paes de Barros – descentralizando o grande volume de pacientes atendidos na Unidade I – voltado para os atendimentos de Cardiologia, Dermatologia e Pediatria, além de inaugurar o serviço de Vacinação Adulto e Infantil. No ano de 2014, foi inaugurada uma ala no HMSC, totalmente voltada à internação pediátrica e UTI infantil (5º andar), além da ampliação e reforma do Pronto Atendimento Obstétrico. Ainda em 2014, foi inaugurado o CAAV III – Centro Ambulatorial Américo Ventura – localizado no Mooca Plaza Shopping, voltado exclusivamente para o cuidado com as gestantes. 60
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Dona Cica e o Sr. Américo Ventura
Américo Ventura: Três décadas de dedicação à Saúde
Impossível relembrar toda esta história sem mencionar um dos grandes idealizadores do Hospital: Américo Ventura. O administrador hospitalar ingressou no quadro associativo da Sociedade Beneficente dos Chauffeurs do Estado de São Paulo em dezembro de 1949. Ativo e interessado na vida da instituição, tornou-se conselheiro já em 1956 e, posteriormente, sócio benemérito em 1975 e sócio Grã-Cruz em 1983. Em três décadas na direção do Hospital, Américo Ventura atravessou anos de abundância, de estagnação e de inflação. Mesmo com tantos desafios, durante este período, o Hospital dobrou a sua capacidade de internação, aparelhou-se com uma moderna estrutura em laboratórios clínicos, centro cirúrgico, UTI, banco de sangue e serviços especializados de diagnóstico por imagem, como
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Fachada do hmsc em 1961
Fachada do HMSC em 1963
Sr. José Augusto Ventura inaugurando uma ala no hmsc HEALTHCARE Management 39
tomografia computadorizada, ultrassonografia e ressonância magnética. Sua gestão fez do Hospital referência em atendimento médico-hospitalar na região. O que parece ter atraído mais seu interesse e empenho foram a Maternidade, o Ambulatório e o Pronto-Socorro. Quando questionado, observava que, no seu modo de ver, era ali que o Hospital e Maternidade São Cristóvão cumpria melhor o seu papel de atender preferencialmente os que mais dele precisavam. A placa do Centro Obstétrico que leva seu nome registra sua ideologia: “Sou o ser mais aquinhoado desta Instituição, pois Deus me deu a graça de ser aqui o instrumento de sua vontade. Nada desejo para mim, prescindo das coisas materiais e me realizo pelo devotamento a todas as criaturas, principalmente as mais carentes”. Américo Ventura se manteve fiel até seu falecimento, em 20 de setembro de 1998. Hoje, seu filho, Valdir Pereira Ventura, é o líder da instituição. “Verdadeiramente, o Grupo São Cristóvão é a minha segunda casa. Sempre soube que suceder o grande diretor e honrado homem Américo Ventura seria um desafio e tanto. Meu pai foi um homem visionário e idealista, que construiu e solidificou a Instituição que hoje dirijo. Os valores deixados por seu legado, valores esses em que me espelho, norteiam a postura e a identidade da Instituição”, afirma Ventura.
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Líderes e Práticas A excelência praticada hoje
Pronto Atendimento Obstétrico
UTI Infantil
UTI Infantil
PS Infantil
Grande parte do crescimento institucional de todo o Grupo São Cristóvão se deu, sobretudo, após a entrada do atual CEO, Valdir Pereira Ventura, em 2007, que consolidou uma nova forma de administração, baseada em pilares que visam o crescimento institucional, atendimento humanizado aos beneficiários e uma política organizada em estudos de viabilidade econômica, que visam à otimização de custos, mantendo a qualidade nos atendimentos. “No ano de 2008, passamos por uma reestruturação administrativa e financeira completa. Com a reversão de uma dívida preocupante e com a ampliação de sua estrutura física, do modelo assistencial e filantrópico, transformamos a cultura organizacional e fortalecemos a marca São Cristóvão”, relembra Valdir P. Ventura. Em sua administração, o executivo ampliou a capacidade de internação em mais de 69 leitos, totalizando 240 acomodações – sendo que ainda estão sendo construídos 18 novos leitos. Foram também ampliados e modernizados todos os apartamentos e ambientes do HMSC, visando sempre um atendimento humanizado e de alta qualidade. Hoje, um dos grandes desafios da instituição é equilibrar os custos de uma medicina moderna e altamente especializada. “Precisamos usar a tecnologia e o desenvolvimento com sabedoria, sem desperdício e com precisão na indicação, para que todos tenham acesso a uma medicina resolutiva e eficaz”. Desse modo, prioriza-se o pagamento da assistência por resolutividade, e não por produção. Os setores de Qualidade & Processos Institucionais, Viabilidade Técnica & Econômica e Planejamento Estratégico são bem alinhados e responsáveis pelo mapeamento das ações e condutas que permitem
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No ano de 2008, passamos por uma reestruturação administrativa e financeira completa. Com a reversão de uma dívida preocupante e com a ampliação de sua estrutura física, do modelo assistencial e filantrópico, transformamos a cultura organizacional e fortalecemos a marca São Cristóvão.
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o melhor uso dos recursos disponíveis e das práticas que favorecem a utilização das inovações terapêuticas. Os estudos de viabilidade técnica e econômica, embasados em dados precisos, também possibilitam a ampliação da qualidade dos serviços oferecidos aos beneficiários. “Têm sido fundamental a transformação da cultura organizacional, a expansão das instalações institucionais, o investimento e uso da Tecnologia de Informação, conceitos modernizados de hotelaria, a aquisição de equipamentos de última geração para procedimentos médicos e a profissionalização de todos os colaboradores.” Vale ressaltar a atenção de não permitir a incorporação tecnológica indiscriminada, a fim de manter a sustentabilidade da instituição. “Defendemos o uso e a aquisição racional da tecnologia com alcance a maior parcela possível da população.” Motivar todo o corpo de colaboradores de forma a ter iniciativa, criatividade e velocidade na implementação das estratégias é outro importante pilar da gestão do Grupo. “Lidar com a multiplicidade de profissionais e com a complexidade de decisões que a saúde exige é, sem dúvida, um grande desafio.” Neste contexto, a implantação da modernidade e das ferramentas de gestão desempenhou um papel fundamental. “Temos portais informatizados que distribuem e compartilham o nosso conteúdo em tempo real, e isso é muito importante para uma boa gestão. Penso que o sucesso vem daí: do resultado simples e natural da combinação de trabalho, comprometimento, iniciativa, criatividade, velocidade nas ações, resolutividade e desenvolvimento de líderes em todas as áreas.” O resultado dessas estratégias é mais qua-
Valdir Ventura, CEO do Grupo São Cristóvão
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Líderes e Práticas
Sala de Espera ps Adulto
lidade e segurança para o paciente e as certificações conquistadas comprovam isso. A instituição possui o selo de Conformidade do CQH – Programa de Compromisso com a Qualidade Hospitalar, conquistado no ano de 2007. E em 2009, foi a vez da ISO 9001, certificação que visa padronizar o Sistema de Gestão de Qualidade de toda a Instituição. Já em 2011, o Hospital foi contemplado com o Prêmio COREN – SP Gestão com Qualidade (para a enfermagem). Em 2012, o HMSC conquistou o certificado da ONA – Organização Nacional de Acreditação – nível III, acreditando o HMSC com o nível de Excelência em atendimentos e processos, depois das certificações ONA I e II nos anos anteriores. Essa organização tem por objetivo promover a implantação de um processo permanente de avaliação e de certificação da qualidade dos serviços de saúde. Já em 2014, o Hospital conquistou pelo quinto ano consecutivo o Selo Ouro SINASC – Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos, ressaltando o serviço de alta qualidade
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oferecido por sua maternidade e, também pelo quinto ano, o Prêmio Sócio Ambiental Chico Mendes, com o desenvolvimento de diversas ações voltadas ao Meio Ambiente. E em maio de 2015, foi também firmado o contrato de parceria com o Organismo Acreditador IQG, para a implantação da Metodologia Internacional de Excelência – a Qmentum, da Accreditation Canada International, sendo que a proposta desta certificação é orientar e monitorar os padrões de qualidade, segurança e governança clínica, utilizando critérios internacionais de validação mundial.
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Recepção da Internação - Alas Novas
Projetos Futuros Atualmente, a mantenedora ABFSC encontra-se envolvida em diversos projetos que visam não apenas o crescimento institucional, mas, sobretudo, garantir a constante evolução dos serviços médicos prestados pelo Hospital e Maternidade São Cristóvão. No que diz respeito às modernizações, desde o antigo CPD - Centro de Processamento de Dados até os atuais sistemas corporativos, percebe-se um crescimento notável dos profissionais de TI, Tecnologia da Informação, assim como de usuários. As tarefas, antes centralizadas no CPD, foram sendo gradativamente transferidas para os usuários ao longo destes anos. Um importante exemplo de utilização das tecnologias da informação no HMSC foi a implantação do Sistema MV2000i – Sistema de Gestão Hospitalar – em 2008, que passou a gerenciar todo processo assistencial do Hospital e das unidades ambulatoriais. O Sistema MV2000i Gerencia informações clínicas, financeiras, assistênciais, administrativas e é ainda base HEALTHCARE Management 39
para o planejamento estratégico da ABFSC. Algumas ações como a instituição do prontuário eletrônico do paciente, assinatura eletrônica, portal transparência, entre outras inumeráveis ações fazem parte deste perfil inovador e atual do HMSC. E para além dos projetos voltados especificamente para o HMSC e as unidades ambulatoriais, existem ainda outros planos para a continuidade deste futuro marcado por inovações, cuidado e dedicação à vida.
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Líderes e Práticas
Instituto de Ensino e Pesquisa – IEP “Dona Cica”
O Instituto de Ensino e Pesquisa Maria Patrocínia Pereira Ventura – IEP Dona Cica – compreenderá o centro acadêmico que objetiva fomentar pesquisas na área da saúde e ensino para qualificação e aprimoramento profissional. O local contará com auditório com 140 acomodações, quatro salas de estudo, de reunião e de simulação realística, além de integrar os setores “Centro de Estudo e Pesquisa” (CEMOB) e a “Educação Continuada”.
Centro Ambulatorial Américo Ventura - Unidade IV
Assim como a Unidade III, o CAAV IV será localizado no Mooca Plaza Shopping, com
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atendimento ambulatorial e exames de imagem focados na saúde da mulher.
Centro Ambulatorial Américo Ventura – Unidade V
Já em vias de finalização do projeto, o Centro Ambulatorial Américo Ventura - Unidade V tem a proposta de ser de excelência em diagnóstico e ambulatorial, localizado na região do Tatuapé.
Complexo Hospitalar e Ambulatorial
Ainda em estudo pela Alta Direção, há o projeto da 6ª Unidade de atendimento médico, com uma nova unidade hospitalar, ambulatorial e Pronto-Socorro, localizada na região do ABC. H
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Artigo Nubia
Viana
Nubia Viana
Especialista de TI para Saúde
Panorama do mercado 2015
Por que não finalizar o ano pontuando as tendências que falamos no início de 2015 e como elas evoluíram? O que alterou? 1. Desempenho baseado na qualidade da assistência Adequação do modelo de remuneração baseado em métricas assistenciais, através do pagamento por desempenho ou resultados. De fato, algumas iniciativas se iniciaram ou mesmo outras deram continuidade no ano de 2015. Cada vez mais toma corpo a discussão em torno da metodologia DRG (Diagnosis Related Group). O intuito não é descrever a metodologia, mas como se calcula. É possível encontrar na internet diferentes fontes que possam ajudar aqueles que ainda não estão totalmente familiarizados com conceito. Os pontos que ainda continuam em aberto são, uma vez que as iniciativas são individualizadas, de fato, como torná-las uma nova opção de remuneração. A pauta sobre como equalizar custos, melhoria na assistência prestada e acessibilidade é constante nos fóruns e, em tempos de crise, assuntos como novo modelo de remuneração para pa-
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gamentos dos serviços prestados não só retornam como, de fato, necessitam ser discutidos de forma prioritária e acelerada. Assim, pontos levantados no artigo que abriu este ano ainda necessitam de discussão mais profunda: • Aspectos regulatórios • Aspectos de gestão • Transparência da informação • Aspectos éticos • Aspectos tecnológicos 2. Envelhecimento da população mundial A adoção, aplicação e monitoramento de programas de medicina preventiva ainda são incipientes e modestos frente ao real problema de envelhecimento da população. Não há dúvida de que a população acima de 65 anos não só aumentará, como demandará mais serviços de saúde e de maior complexidade. Atuar promovendo ações que permitam não somente agir de forma preventiva, mas também de forma precoce,
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nos casos que assim o exigir, desonerarão a utilização de forma inadequada de serviços terciários ou mesmo quaternários, orientado sobre melhores protocolos a serem adotados. Soma-se ao fato da distribuição da oferta de serviços de forma não equitativa no Brasil, não somente por questões de ordem geográfica, mas também pela distribuição da população e recursos financeiros. É necessário pensar de forma diferente. Será que há necessidade de se ter tudo em todo lugar? Ou não é melhor termos ótimos serviços de referência, especializados em determinados ramos e este funcionar como referência para as demais regiões? Por que não discutir monitoramento a distância? Por que há necessidade presencial em 100% dos casos do paciente junto ao profissional médico? Por que não teleconsulta como uma alternativa de acesso? Se pensarmos bem, hoje quando uma mãe liga para o pediatra, ou mesmo quando ligamos para o nosso médico para questionar ou enviar algum resultado de exame, já não se está praticando consulta de forma remota? Este assunto não somente necessita ser discutido, mas formalizado para evitar ações não condizentes com boas práticas, questões de remuneração e de ordem ética. Estamos falando da popu-
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lação idosa, mas este tópico extrapola para outros tipos de perfis de pacientes. 3. Mudanças nos hábitos da população Além da alteração no perfil da pirâmide populacional no que diz respeito a distribuição por faixa etária, a população também alterou seus hábitos de vida. É fato o aumento da obesidade de forma geral e mais preocupante a obesidade infantil. Sedentarismo. Riscos maiores de doenças metabólicas causadas por hábitos alimentares inadequados. Doenças psicossociais. A necessidade de ser ter informação rápida, de qualidade e de forma histórica será condição sine qua non para que órgãos, seja do setor públifco ou privado do segmento saúde, possam tomar decisões mais rápidas, de forma eficaz e talvez, o mais importante, de forma preditiva. Big Data é uma realidade. Modelos preditivos de Health Analytics são uma realidade. Ferramentas de suporte de decisão também são uma realidade. Medicina personalizada. M-Health. O aparato tecnológico e capital humano para auxiliar na utilização desse ferramental já existe. Alguns pontos, porém, ainda causam dúvidas e não podemos mais andar de forma vagarosa nas definições e ações para utilização dessas soluções:
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Artigo Nubia
Viana
• Privacidade das informações: como disponibilizar todos os dados sem ferir os princípios de privacidade e sigilo das informações? • Como acessar informações de fontes diversas das soluções existentes no mercado? • Como garantir a qualidade da informação? • Como consolidar estas informações? Outros países não somente já estão com estes assuntos em pauta, como aceleraram as discussões que permeiam os aspectos regulatórios e éticos que envolvem este tema. O que não podemos é nos perder em discussões sem fins práticos e sem conclusão, burocratizar de forma desnecessária, tornando a ação de auditar impossível (ou quase). 4. Engajamento do paciente Não há dúvida de que a participação do paciente na cadeia de saúde como elemento ativo mudará a relação profissional de saúde - paciente. As questões que envolvem disponibilizar portais para o mesmo, onde este poderá não somente acessar seus dados de saúde, mas também disponibilizar informações que considera pertinente para acesso a outros profissionais, fará parte do mundo atual. Ações por parte de algumas
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instituições de saúde já mostram que esta não é uma realidade tão distante. O ponto que ainda não se equalizou é como o paciente poderá consolidar seu histórico de diferentes prestadores, sem ter que acessar múltiplos portais. A tão discutida e sonhada interoperabilidade. Como torná-la de fato real? Todas estas questões continuam tendo em comum alguns pontos, já anteriormente discutidos. Por isto, não serei repetitiva: • Modernização e definição de novos modelos de cuidados na prestação de serviços, como, por exemplo, monitoramento a distância utilizando-se de tecnologia móvel, telemedicina, entre outros. • Renovação ou redefinição de estratégias, baseado na discussão de novos modelos de remuneração, seja pela necessidade de se rever o atual, seja pela entrada de novos modelos assistenciais (M-health, Big Data, Health Analytics, citados com exemplos). • Processos centrados no paciente, envolvendo questões práticas que permitam interoperabilidade entre as diversas instituições e entre elas com o paciente. • Novos entrantes. Continuam os questionamentos. Fica a reflexão. H
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BSN medical
Linha completa para todas as etapas do tratamento Presente no país desde 2013, BSN medical encerra o ano com 50 lançamentos de soluções para terapias integradas
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om uma linha ampla de produtos inovadores para o tratamento de feridas, terapia compressiva e ortopedia não-invasiva, além de duas fábricas locais, a BSN medical atua junto a hospitais e clínicas com um portfólio de Soluções de Terapias Integradas para tratar e atender às necessidades dos pacientes e dos profissionais da saúde na maioria das doenças registradas no mundo. Seu conceito de abordagens holísticas de tratamento não enfoca apenas produtos, mas também soluções relevantes para todas as etapas de determinada terapêutica. Com isso, a BSN ajuda os gestores do setor a reduzir a complexidade e aumentar a eficiência dos tratamentos de todos os seus pacientes, fazendo diferença real na vida deles. A simplificação dos processos resultantes deste conceito também oferece economia de tempo e custos ao combinar produtos em economia de escala. A BSN investe fortemente em pesquisa e desenvolvimento para utilizar tecnologia de ponta em sua linha de produtos. O objetivo final é abranger todas as etapas terapêuticas visando eficiência nos resultados, conforto para os pacientes e segurança para médicos, enfermeiros e fisioterapeutas. Nosso portfólio inclui desde HEALTHCARE Management 39
curativos e fixadores de curativos, até produtos para cuidados médicos com a pele, bandagens rígidas e funcionais, imobilização circular, talas, órteses e meias de compressão para usos diversos, entre outros produtos. Um bom exemplo de aplicação deste conceito de terapias integradas da BSN é nossa linha de curativos e meias compressivas, que atuam de forma integrada para o tratamento da Insuficiência Venosa Crônica em qualquer estágio. É importante lembrar também que a linha de Ortopedia da BSN medical é reconhecida como uma parceira de confiança e uma fornecedora de soluções para todos os tratamentos não-invasivos ortopédicos funcionais e de imobilização. Entre os produtos que compõem a Solução de Terapias Integradas da BSN medical, destacam-se:
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BSN medical
Cutimed Siltec Sorbact Linha de curativos estéreis ultra-absorventes com bordas de silicone suave e tecnologia antimicrobiana DACC. Estes produtos combatem infecções no leito das feridas de forma segura, eficiente e sem contraindicações, utilizando uma reação física em vez de agentes químicos. Isso é possível graças à tecnologia antimicrobiana DACC (cloreto de dialquil carbamoil), que permite à camada de contato atrair e reter micro-organismos que são eliminados a cada troca de curativo. Dessa forma, ao contrário dos antimicrobianos tradicionais, o mecanismo de ação do produto não resulta na liberação de células mortas e endotoxinas que podem prolongar o processo inflamatório.
Linha JOBST®
Presente nos Estados Unidos e na Europa desde os anos 50, acaba de chegar ao Brasil a extensa linha das consagradas meias compressivas Jobst® para o tratamento de distúrbios vasculares, com versões masculinas, femininas, antiembólicas e até esportivas. Os produtos poderão ser encontrados no mercado em diversas cores e modelos com tecnologias que facilitam a evaporação da umidade e previnem maus odores. Tudo isso somado a estilo, conforto e discrição para promover adesão máxima ao tratamento.
Perspectivas Em 2015, com equipe e operações estruturadas no Brasil, a BSN medical lançou mais de 50 produtos e participou dos principais de eventos do setor. Além disso, organizou o International Casting Symposium (ICS 2105), seu simpósio anual realizado em diferentes locais do mundo para profissionais de ortopedia. Para 2016, Silvia Braga, General Manager da BSN medical no Brasil, afirma que o plano de negócio será baseado no mercado potencial nacional. “Nossas perspectivas são muito boas. Sabemos que o ano chegará com grandes desafios para todas as empresas, mas a BSN medical se preparou muito bem para atuar no Brasil no longo prazo e independentemente do momento econômico local.”
DELTA-CAST® SOFT
Sem fibra de vidro, foi desenhado para fornecer suporte funcional para fraturas e lesões leves. Sua semi-rigidez permite maior flexibilidade e mobilidade.
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ACTIMOVE® TALOMOTION
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É um suporte anatômico para tornozelos. Combina uma tecnologia de trama 3D com fios de alta qualidade e materiais sem latex para permitir que a pela respire.
LEUKOTAPE ® A forte adesividade do Leukotape® garante a fixação modelada desta bandagem. É recomendada como a melhor fita do mercado para a prática de esportes. H HEALTHCARE Management 39
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Líderes da Saúde
Uma homenagem aos mais inovadores de 2015 Pela terceira vez consecutiva, a revista Healthcare Management tem o prazer de apresentar para o setor os “Líderes da Saúde”. Diferentemente das edições anteriores, este ano o projeto buscou uma maior abrangência da comunidade e isso se reflete nos indicados de cada categoria. Isso significa que em uma mesma categoria estão eleitos laboratórios, clínicas, hospitais, operadoras, indústrias, entre outros players, desde que os mesmos tenham uma atuação de liderança na categoria indicada. Essa mesma metodologia de escolha foi aplicada no prêmio “100 Mais Influentes da Saúde”, que elegeu CEOs de hospitais, indústria e operadoras em uma mesma categoria. A primeira parte dos estudos se dedicou às pesquisas de mercado, onde foram identificados e selecionados os finalistas. Com a lista de finalistas em mãos, o conselho analisou cases e os dados levantados na
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pesquisa, pontuando aqueles que mais se destacaram dentro de sua proposta. Por fim, os ganhadores foram eleitos pelo Conselho do Grupo Mídia, composto pelas revistas Healthcare Management, HealthARQ, Health-IT e portal Saúde Online. São 23 categorias que abrangem desde a arquitetura e infraestrutura, até saúde suplementar, associação, indústrias e instituição de ensino. O resultado oficial você confere nas próximas páginas.
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Análises Clínicas
Adiel Fares, Presidente da Clínica Fares
bioMérieux
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ntre as ações de destaque da francesa bioMérieux, neste último ano, está a doação de kits de diagnóstico rápido de HIV e Hepatite B para o Projeto Missão Xingu. Foram realizados 250 testes conforme a metodologia Point of Care (POC), que oferece o resultado em 5 minutos. Destaca-se também o teste que a bioMérieux trouxe para o Brasil permitindo o rápido diagnóstico da Sepse, chamado biomarcador de procalcitonina (PCT). Esta solução foi utilizada pelo Hospital Sepaco que conseguiu diminuir em 30% as taxas de incidência e mortalidade por Sepse na UTI pediátrica. Vale ressaltar a inauguração do Centro de Treinamento para a América Latina, o HUB LATAM, iniciativa voltada à educação continuada dos profissionais.
Clínica Fares
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Clínica Fares traz uma trajetória de 27 anos, com clientes de todas as classes sociais que buscam um diagnóstico e tratamento por um preço acessível. Em média, são realizados 120 mil atendimentos por mês. A Clínica se destaca por oferecer um polo médico completo, com mais de 36 especialidades, e um corpo clínico multidisciplinar composto por profissionais de diversas especialidades dispostos a atender desde consultas simples até casos que necessitam ser medicados e mantidos em observação sob os cuidados de enfermagem ou mesmo transferência para internações hospitalares. Sua matriz localiza-se em Vila Nova Cachoeirinha e, após plano de expansão, a clínica inaugurou sua segunda unidade em Santo Amaro. Em 2016, está prevista uma nova unidade em Osasco.
Líderes da Saúde 2015
Mário Sérgio Pereira, Presidente do SalomãoZoppi Diagnósticos
SalomãoZoppi Diagnósticos
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o primeiro semestre de 2015, a rede SalomãoZoppi Diagnósticos registrou faturamento de R$ 124,7 milhões com crescimento de 31% frente a igual período do ano anterior. O volume de exames saltou de 3.6 milhões nos primeiros seis meses de 2014, para 4.5 milhões entre janeiro e junho de 2015, apresentando evolução de 23%. O crescimento é resultado da estratégia de expansão da rede iniciada em 2013. A rede contava com 7 unidades em operação na cidade de São Paulo no primeiro semestre de 2014. Hoje, são 10 unidades de atendimento. Em 2016, o grupo abrirá novos centros em municípios da grande São Paulo. Com as novas unidades serão abertos 360 novos postos de trabalho. Hoje, a companhia tem 1400 funcionários e um corpo clínico formado por 400 especialistas.
Arquitetura
Paula Fiorentini, Presidente da Fiorentini Arquitetura
Fiorentini Arquitetura
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lém de projetos importantes em hospitais como o 9 de Julho e o novo prédio do Hospital CEMA, a Fiorentini Arquitetura solidificou, neste ano, importantes atuações no setor público e em parceiras público privadas, se tornando um dos poucos escritórios de referência nestas três esferas. Exemplo disso é a licitação pública do governo do Estado de São Paulo que o escritório venceu. São 68 unidades entre UBS e CAPS que levarão a assinatura Fiorentini. Para o ano que vem, a perspectiva é que sejam feitas mais 27 unidades. Já nas PPPs, a Construcap, vencedora na licitação para as obras no Hospital de São José dos Campos, Hospital de Sorocaba e Hospital Pérola Byington, escolheu a Fiorentini Arquitetura para participar destes projetos.
Flávio Kelner, Sócio-diretor da RAF Arquitetura
RAF Arquitetura
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om 25 anos atuando no país, a RAF Arquitetura, sob a liderança de Flávio kelner, vem consolidando sua marca em todo o cenário nacional. Neste último ano, as estratégias empenharam-se na implementação de um sistema de gestão em busca do aprimoramento na qualidade dos serviços em todo o processo do projeto arquitetônico, tanto na área técnica, como também no relacionamento com os clientes. Outra grande vitória da RAF Arquitetura foi sua expansão por todo o Brasil, tendo como pontapé inicial um novo escritório em São Paulo. Destaca-se também a atuação em importantes projetos como no Instituto Nacional do Câncer (Inca), e em duas unidades da Rede D´Or.
Siegbert Zanettini, Diretor Presidente da Zanettini Arquitetura
Zanettini Arquitetura
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ste foi mais um ano repleto de vitórias para a equipe de Siegbert Zanettini. Entre as grandes conquistas destaca-se a inauguração o Hospital Moriah, retrofit de um antigo edifício que resultou em um design marcante. O escritório foi responsável pelas novas alas no Hospital Mater Dei; projeto com estrutura metálica, fachadas unitizada, divisórias em drywall e lajes steel deck. A Zanettini Arquitetura também se dedicou no projeto do Complexo B.Braun; do Grupo Fleury; e do novo bloco do Hospital São Camilo Pompeia. Os próximos desafios são o Plano Diretor e projeto do Hospital Santa Julia, em Manaus; o projeto para o Hospital Bandeirantes utilizando o conceito Fast Track; e o projeto de uma nova unidade do Hospital Mater Dei em Betim.
Líderes da Saúde 2015
Associações
Fabrício Campolina, Presidente da ABIMED
Franco Pallamolla, Presidente da ABIMO
ABIMED
ABIMO
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este ano, a ABIMED contribuiu para a fundação do movimento Coalizão Saúde, apoiou as políticas industriais de transferência de tecnologia do Ministério da Saúde e MDIC e realizou estudos sobre Inovação e Sustentabilidade do Sistema de Saúde. Além disso, lançou o Prêmio ABIMED de Inovação Transformacional, apoiou as atividades do Grupo Interinstitucional e da CPI sobre dispositivos médicos implantáveis. Destaca-se também sua participação nas atividades do IMDRF (Fórum Internacional de Reguladores de Dispositivos Médicos). A entidade registrou ainda um aumento de 25% no número de suas associadas; ampliou o quadro de executivos e treinou pequenas e médias empresas na implementação de seu Código de Conduta.
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m 2015, a ABIMO promoveu, em parceria com a Apex-Brasil, a famosa Rodada de Negócios durante a HOSPITALAR Feira + Fórum. Na ocasião, foram feitas 400 reuniões entre 16 compradores e 56 empresas brasileiras, e fechados mais de US$ 5 milhões em negócios. A ABIMO também integrou a comitiva do Brasil em missão empresarial pela Rússia e Polônia liderada pelo vice-presidente Michel Temer. Além disso, a entidade levou empresas brasileiras para importantes eventos do mundo, como a International Dental Conference & Arab Dental Exhibition, a Arab Health e a Feira MEDICA. O 4º CIMES foi outra importante ação realizada pela ABIMO, reunindo grandes nomes nacionais e internacionais da indústria, academia e setor regulatório da área da saúde.
Líderes da Saúde 2015
Francisco Balestrin, Presidente da ANAHP
ANAHP
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e janeiro a novembro de 2015, a ANAHP conquistou 12 novos membros, passando de 68 a 80 – localizados em 17 Estados brasileiros e no Distrito Federal. Também neste ano, a entidade alterou seu estatuto com vistas a permitir o ingresso das empresas de home care. Dos 12 novos associados conquistados neste ano, três atuam neste segmento. A ANAHP tem se destacado não só no Brasil como entre seus parceiros internacionais. Em outubro de 2015, o presidente Francisco Balestrin foi designado como Presidente eleito da Associação Mundial de Hospitais (a International Hospital Federation – IHF). A entidade também investiu em seminários, congressos, encontros, workshops e grupos de trabalho durante todo este ano.
Cirurgia
Mario Vrandecic, Diretor Presidente do Biocor Instituto
Biocor Instituto
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moderna administração apoiada no avançado parque tecnológico do Biocor Instituto e na especialização do corpo clínico contribuem, além da qualidade no atendimento, para a rapidez dos procedimentos. O índice recorde do tempo porta-balão, de 56 minutos, coloca o Instituto em destaque junto aos melhores centros de referência dos Estados Unidos e da Europa. São mais de 700 indicadores acompanhados de perto por toda a equipe. Destaca-se também os investimentos em obras, equipamentos e despesas pre-operacionais que somaram R$ 35 milhões no último triênio. Em termos gerenciais, o Instituto avançou no desenvolvimento da Governança Corporativa, com mais dados em tempo real, gerando informações certas, para pessoas certas, no tempo e no formato certo.
Márcio Mazon, Diretor Nacional Interino da Dräger
Franco Pallamolla, Presidente da Lifemed
Dräger
Lifemed
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grande aposta da Dräger Brasil neste ano foi o projeto Dräger Truck, que, ao longo de seis meses, percorreu 18 mil km, passando por mais de 30 cidades. Durante essas visitas, especialistas apresentaram produtos inovadores e ofereceram treinamentos com foco em ventilação mecânica, no caso da divisão Hospitais, e Normas Regulamentadoras (NRs), no que diz respeito à Segurança. Cerca de 13 mil clientes foram impactados com esta ação. Nos 45m² de área útil, foram montados um moderno showroom e uma sala de treinamento capaz de acomodar até 40 pessoas. A empresa também vem investindo em seu canal de vendas, com ênfase em ações como o Dräger Day, quando clientes têm a oportunidade de manusear os produtos da empresa.
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mpresa de capital 100% nacional, a Lifemed está presente em mais de 1.500 hospitais brasileiros. São três modernas unidades de produção no Rio Grande do Sul e uma sólida matriz comercial em São Paulo. A Lifemed tem se destacado pelo investimento e expressivo crescimento em P&D e pela consolidação de importantes alianças estratégicas, visando também o competitivo mercado internacional. Este crescimento contínuo motivou a ampliação da área industrial, com a construção do parque fabril Lifemed, localizado em Pelotas (RS), que hoje ocupa uma área de 20 mil m², destinada à produção de bombas de infusão e de seringa, equipos de infusão, reprocessadoras de endoscópios, aventais e campos cirúrgicos e embalagens descartáveis.
Líderes da Saúde 2015
Consultorias e Certificadoras
Foto : Enrico de Vetori
Enrico de Vettori, Sócio da área de Life Science e Healthcare da Deloitte
Deloitte Entre junho de 2014 e maio de 2015, a Deloitte contratou 62 mil profissionais em sua rede de firmas-membro, dos quais 1.500 no Brasil. A Deloitte repetiu no país durante o ano fiscal 2014/2015 a mesma performance de crescimento de dois dígitos verificada nos seis períodos fiscais anteriores. Desta vez, a expansão foi de 11%. Destaca-se também o investimento na formação de jovens para projetos voltados a mais de 3.500 clientes ativos no Brasil, bem como o programa robusto de inclusão para pessoas com deficiência. Esta iniciativa tem classificado a Deloitte entre as dez finalistas do “Prêmio Melhores Empresas para Trabalhadores com Deficiência”, promovido pelo Governo do Estado de São Paulo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Tania Griilo e Renato Couto, Diretores da IAG Saúde
Arlindo de Almeida, Presidente da ONA
IAG SAÚDE
ONA
Desde de 1992 atuando no setor, o IAG Saúde conquistou muitas vitórias nesses últimos doze meses. Exemplo disso é a consolidação do DRG Brasil como metodologia na Unimed BH para a governança clínica e qualificação de rede de prestadores. Também foram realizadas visitas de benchmarking do Ministério da Saúde ao IAG para conhecer esta ferramenta de gestão. Houve o fortalecimento das ações de relacionamento com o cliente graças à sólida integração dos setores de padronização, comercial e marketing. O IAG Saúde também formalizou uma parceria com a Planisa, empresa especializada em gerenciamento de custos em saúde.
Líderes da Saúde 2015
Com 15 anos de atuação e mais de 400 instituições certificadas, a Organização Nacional de Acreditação - ONA se consolidou como uma das principais acreditações de saúde do país. São mais de 400 instituições acreditadas atualmente entre hospitais, clínicas, laboratórios, serviços de pronto atendimento e home care. Fazem parte de sua rede mais de 24 mil profissionais do setor, entre avaliadores, gestores da qualidade, etc. Neste ano, foi lançada a nova edição do Manual Brasileiro de Acreditação de Serviços para a Saúde - Selo de Qualificação ONA. Esta é a primeira revisão do Manual do Selo, que foi lançado em 2011.
Diagnóstico por Imagem
José Laska, Presidente da Agfa Healthcare
Agfa Healthcare
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Agfa Healthcare conquistou importantes clientes do setor, expandindo sua atuação em importantes hospitais de todo o país. A empresa vendeu o primeiro Retrofit DX-D 30C no Brasil para o SinoBrasileiro Hospital e Maternidade, proporcionando melhorias no fluxo de trabalho, alta qualidade de imagem, potencial redução de dose e velocidade nos exames. O Hospital Unimed Nordeste também aderiu às Soluções de Gestão Hospitalar e Clínica (HIS/CIS) da empresa. Outras importantes atuações referem-se ao Hospital de Urgências de Goiânia, o primeiro da América Latina a implementar o HYDMedia, e o Hospital Samaritano, que em parceria com a Agfa passou a disponibilizar os resultados de laudos e imagens para pacientes e médicos em dispositivos móveis.
Paulo César Bonadio Filho, Presidente do Grupo Infinita
Roberto Ribeiro da Cruz, CEO da Pixeon
Grupo Infinita
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Pixeon
m junho deste ano, o Grupo Infinita lançou oficialmente a comercialização de suas franquias. A iniciativa resultou em duas unidades no Distrito Federal, sendo que uma já está em operação e a outra em fase final de obra. Mais outras três franquias estão sendo negociadas fora do DF. Trata-se de um projeto inovador que coloca o Grupo como um dos primeiros e únicos franqueadores na área de diagnóstico por imagem do país. O franqueado é acompanhado em todo o processo de credenciamento junto as principais operadoras e seguradoras de saúde. As oportunidades de negócio foram traçadas através de pesquisas de mercado que apontaram uma carência deste serviço nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Em 2016, o grupo pretende ampliar a rede de franqueados com mais seis unidades.
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este último ano, a Pixeon registrou um crescimento de 40% em vendas até outubro de 2015 comparado ao ano de 2014. Como parte do seu plano de ampliação, a empresa adquiriu recentemente a MedicWare, empresa com sede em Salvador e uma das maiores provedoras nacionais de HIS (Hospital Information System) e de soluções de Prontuário Eletrônico, Gestão de Clínica e de Laboratórios; e a Lablink, companhia catarinense que atua no segmento de interfaceamento de equipamentos laboratoriais. “Com as aquisições, a Pixeon triplicou o mercado de atuação para 1,5 bilhão de reais”, explica Roberto Ribeiro da Cruz, CEO da Pixeon. Entre as soluções lançadas em 2015 estão o Flow Performance, o Agendamento on-line do ClickVita, o Controle de Qualidade e Soroteca.
Líderes da Saúde 2015
Empreendedorismo
Adilton Carneiro, Presidente da Fipase
Fipase
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Fipase – Fundação Instituto Polo Avançado da Saúde - atua no desenvolvimento da indústria de equipamentos e produtos de saúde em Ribeirão Preto (SP), e no apoio aos setores de tecnologia da informação, biotecnologia, química, fármacos e cosméticos. É por meio da Fundação que o Supera Parque de Inovação e Tecnologia e a Supera Incubadora de Empresas de Base Tecnológica promovem ações de incentivo ao empreendedorismo e à inovação. Os números da Incubadora são animadores. Em 2013, a Incubadora assistia 27 empresas, apresentando faturamento total de R$ 4,9 milhões. Em 2014, o número de empresas cresceu para 32, com faturamento total de mais de R$ 17 milhões. Neste ano, a Incubadora trabalha com 45 empresas.
Daniel Branco, CEO e fundador da Medicinia
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startup se destacou neste ano devido a sua atuação em importantes instituições no país, como no HCor, Hospital Giovanni Battista, do grupo Mãe de Deus, e Hospital e Maternidade São Cristóvão. O aplicativo Medicinia foi desenvolvido com o propósito de reinventar a relação entre médicos e pacientes, tornando-se uma plataforma de comunicação eficiente e segura. Esta solução pode ser utilizada por médicos, instituições de saúde e demais profissionais da área médica. O app é um produto multiplataforma e pode ser utilizado por sistemas Android, iOS ou pela internet. Atualmente, o Medicinia conta com mais de seis mil médicos cadastrados e está presente em dez importantes hospitais do país, além de instituições de saúde nos EUA e Alemanha.
Líderes da Saúde 2015
Fabricio Colvero Avini, Diretor da Salux
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m 2015, a Salux registrou um crescimento de 36%. A empresa foi escolhida entre as primeiras 25 empresas do Rio Grande do Sul como promessas Endeavor, que escolhe empresas com alto potencial de crescimento. São diversos cases de sucesso em clientes como Hospital Estadual Vila Alpina (SP), AMEH - Ambulatório de Especialidades Médicas Barradas (SP), Instituto Estadual do Cérebro Dr. Paulo Niemeyer (RJ), Hospital Jardim Cuiabá (MT), Hospital Walfredo Gurgel (RN), Hospital Anis Rassi (GO). Atualmente, o Hospital Beneficente Leonilda Brunet realiza um projeto piloto na sua unidade clínica, utilizando a solução de PEP desenvolvida pela Salux e com certificação digital Serasa Experian para assinar eletronicamente prescrições médicas e de enfermagem.
Ensino e Pesquisa
FGV SAÚDE
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ma das principais referências para as atividades relacionadas à gestão em saúde, o Centro de Estudos em Planejamento e Gestão de Saúde - GVsaúde reúne profissionais, acadêmicos e especialistas para o desenvolvimento de iniciativas relacionadas ao planejamento e administração no setor. Em 2015, o Debates GVsaúde trouxe importantes temas, como Saúde Corporativa e Gestão de Benefícios; Judicialização na Saúde; Acreditação das Operadoras de Planos de Saúde; O Futuro do Consultório Médico, entre outros. Promoveu também um ciclo de debates sobre gestão de doenças crônicas transmissíveis e um seminário em parceria com a Abrasco sobre “A Gestão da Saúde no Brasil”.
Antonio José Rodrigues Pereira, Superintendente do HCFMUSP
Roberto de Queiroz Padilha, Superintendente de Ensino do Hospital Sírio-Libanês
HC – USP
Hospital Sírio-Libanês
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nstituição de excelência reconhecida nacional e internacionalmente em ensino, pesquisa e atenção à saúde, o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo é um complexo que ocupa uma área total de 600 mil metros quadrados com cerca de 2.200 leitos distribuídos entre os seus seis institutos especializados, dois hospitais auxiliares, uma divisão de reabilitação e um hospital associado. Na área de pesquisa, atua em todos os ramos das ciências da saúde, com 62 laboratórios de investigação. Segundo o último relatório de atividades da instituição, são mais de 1,6 mil artigos científicos publicados em revistas indexadas e mais de 76 livros publicados nas diferentes áreas da saúde por ano.
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linhado às principais visões do Hospital Sírio-Libanês, o Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa (IEP) é um centro gerador e difusor de conhecimento em saúde. Por meio dele, a organização reforça seu propósito de cuidar do paciente, incorporando novas abordagens e tecnologias que melhoram a qualidade da assistência. O IEP ocupa um espaço de 6 mil m² e oferece centros avançados de treinamento e simulação em videocirurgia, microcirurgia, endoscopia, eletrocirurgia e robótica, todos interligados a sistemas de videoconferência. O IEP também vem apoiando o desenvolvimento do SUS. O objetivo é desenvolver competências de governança nos Hospitais Universitários Federais que estão ligados à Ebserh - Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.
Líderes da Saúde 2015
Entidades Setoriais
Edson Rogatti, Presidente da CMB
CMB
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Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB) é composta por 16 Federações Estaduais, representando 2.100 hospitais. A entidade participa da Coalizão Saúde, visando contribuir para a inovação, a otimização de custos, o aperfeiçoamento de processos regulatórios e as políticas de prevenção e promoção como pilares centrais para a Saúde. A CMB também é signatária do Manifesto pela Ética na Saúde, que estabelece ações que tenham elos mais transparentes no mercado. Além disso, a CMB está trabalhando na construção de propostas de custeio que possam ser apresentadas e discutidas com o governo por meio do Grupo de Trabalho que discute a nova contratualização de acordo com a Política Nacional de Atenção Hospitalar.
Valdesir Galvan, Presidente da FBAH
Breno Fugueredo, Presidente da FENAESS
FBAH
FENAESS
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FBAH – Federação Brasileira dos Administradores Hospitalares - realizou durante a Feira + Fórum Hospitalar o 38º Congresso Brasileiro de Administração Hospitalar e Gestão em Saúde, evento que contou com mais de 1000 profissionais inscritos. Com mais de 150 palestrantes nacionais e internacionais, o congresso agregou, ainda, o VIII Congresso Latino Americano de Administradores da Saúde, sob a gestão da Federación Latinoamericana de Administradores de La Salud – FLAS. Também neste ano, a entidade premiou quatro profissionais de destaque da administração hospitalar, com o “Prêmio de Administração Hospitalar”, criado para reconhecer os gestores que se destacam em suas instituições e na comunidade através de projetos eficientes, responsáveis e criativos.
Líderes da Saúde 2015
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FENAESS – Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde - completou 32 anos em 2015. A entidade realizou o congresso anual em sua IV edição em parceria com o Sindicato Brasiliense de Hospitais, Casas de Saúde e Clínicas – SBH. Destaca-se também a parceria entre a FENAESS e a Organização Nacional de Acreditação (ONA). Isso permitiu a organização de seminários sobre Segurança do Paciente realizados em todo o Brasil levando o detalhamento do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), bem como a metodologia para a sua implantação. Os eventos abordaram a demanda peculiar de cada região minuciosamente, reafirmando a importância e compromisso da FENAESS com as empresas sindicalizadas em cada Estado.
Filantropia
AACD
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AACD - Associação de Assistência à Criança Deficiente - completa 65 anos neste ano. A entidade vem investindo na modernização de sua infraestrutura e no fortalecimento de parcerias estratégicas com equipes médicas e operadoras de saúde para ampliação da oferta de seus serviços. Hoje, a AACD conta com 1500 voluntários nas 15 unidades. Ao longo dos anos, a Instituição beneficiou aproximadamente 50 milhões de pessoas, direta ou indiretamente, entre elas, mais de 20 milhões de pacientes. Somente em 2014, foram 1.379.051 atendimentos realizados. Também merece destaque a AACD Hospital, reconhecida como uma das mais importantes unidades hospitalares de cirurgia ortopédica de alta complexidade do Brasil.
Eduardo Cruz, Presidente do IABAS
Dom Eurico dos Santos Veloso, Presidente da Pró-Saúde
Iabas
Pró-Saúde
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s Clínicas da Família fazem parte do Programa Saúde Presente, que marca o início de uma nova fase para o atendimento de saúde do carioca. O modelo tem como objetivos trabalhar a prevenção e a promoção da saúde. O IABAS, através de parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, administra 65 unidades de saúde em Estratégia de Saúde da Família nas áreas programáticas 4.0, 5.1 e 5.2, 4 Unidades de Pronto Atendimento - UPA 24h e o PADI – Programa de Atenção Domiciliar ao Idosos. Em 2015, o IABAS ganhou a concorrência para continuar na gestão de ESF nas mesmas áreas por mais dois anos, inaugurou três clínicas da família e a previsão é que até dezembro de 2016 mais 29 clínicas sejam inauguradas.
A
Pró-Saúde possui quase cinco décadas de atuação e é uma das maiores instituições de gestão de serviços de saúde e administração hospitalar do País. Presente em 12 Estados e 31 municípios, tem sob sua responsabilidade quase três mil leitos e o trabalho de cerca de 20 mil profissionais, sendo 3,5 mil médicos. Em 2015, o Hospital Regional do Baixo Amazonas (PA), sob sua administração, conquistou a certificação ONA III. A entidade também trabalhou focada para aperfeiçoar práticas e realizar gestões que primam pela qualidade, segurança e humanização do atendimento. Para isso, a Pró-Saúde realizou eventos e treinamentos voltados para sua equipe de colaboradores, nas diversas localidades onde atua, abordando importantes temas, como a segurança do paciente.
Líderes da Saúde 2015
Hardware
Hitachi
Luiz Claudio Menezes, Diretor Presidente da Lexmark
Hitachi
A
Hitachi Sistemas Médicos do Brasil (HSMB) foi estabelecida em 2000 para vender e fornecer serviços e suporte técnico a equipamentos de Diagnóstico por Imagem provindos da Hitachi Medical Systems América dos Estados Unidos e da Hitachi Medical Corporation do Japão. Atualmente, a HSMB provê total suporte em vendas de equipamentos abertos de Ressonância Magnética e serviços a seus clientes, desde o planejamento do local até a instalação, aplicação e assistência técnica destes equipamentos. Entre seus produtos destacam-se o AIRIS II, ressonância magnética aberta de alta performance; e também o AIRIS Vento, ressonância magnética aberta com gradientes elevados e alta performance.
IBM
P
resente em mais de 170 países, a IBM está há mais de 90 anos atuando no Brasil. A empresa traz soluções completas de TI, que envolvem serviços, consultoria, hardware, software e financiamento. Nos últimos quatro anos, a IBM Brasil mais do que dobrou de tamanho. Hoje, o Brasil possui um dos quatro centros de prestação mundial de serviços da IBM. Para poder atender clientes de qualquer lugar do mundo, a IBM Brasil faz parte do que a empresa define como “Global Delivery Model”, modelo integrado de prestação de serviços que garante custos competitivos, excelência e padronização de processos. Anualmente, a IBM investe cerca US$ 6 bilhões em Pesquisa e Desenvolvimento.
Líderes da Saúde 2015
Lexmark
A
Lexmark tem se fortalecido na cadeia da saúde nos últimos anos, principalmente por meio dos Serviços de Gerenciamento de Impressão como uma saída para reduzir custos e agilizar processos. A empresa se destaca no mercado com o Lexmark Managed Print Services (MPS), produto que tem ajudado as instituições do setor a assumirem o controle de todas as atividades de produção. Prova desta ascensão são os recentes índices de fidelidade de seus clientes, com uma taxa de renovação de 96% nos últimos cinco anos e uma das maiores porcentagens de grandes clientes entre todos os provedores de MPS. A liderança global da Lexmark em MPS já foi reconhecida várias vezes por analistas respeitados, como Gartner, Forrester, IDC e Quocirca.
Indústria
Caetano Biagi, Presidente da Dabi Atlante
Dabi Atlante
E
m quase sete décadas de atividade no mercado, a Dabi Atlante se tornou expressiva no mercado odontológico do Brasil. Possui atuação em todo o Brasil e exportações regulares para mais de 30 países, com destaque para os Estados Unidos e América do Sul. Lançou no último ano o primeiro tomógrafo digital odontológico fabricado na América do Sul. Em 2015, a companhia se fundiu com a Gnatus com a devida aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). As duas empresas, ambas sediadas em Ribeirão Preto (SP), formam uma nova companhia brasileira no setor de saúde. A nova empresa tem Pedro Biagi Neto como presidente do Conselho de Administração e no corpo diretivo: Luiz Roberto Kaysel Cruz, como presidente, e Caetano Barros Biagi como vice-presidente executivo.
Djalma Rodrigues, Presidente da Fanem
Oscar Porto, Presidente da Medtronic
Fanem
Medtronic
R
esponsável pela exportação de 90% dos equipamentos neonatais brasileiros, nos últimos 10 anos, a Fanem atingiu US$ 100 milhões com as vendas para o mercado externo. Em 2015, venceu licitação pública para exportar equipamentos para Ruanda, na África. Nesta ação, foram vendidos 80 equipamentos da linha de neonatologia, que serão distribuídos em instituições de saúde. A Etiópia também foi outro país que escolheu a Fanem entre empresas da Alemanha, China, Estados Unidos, Índia e Suécia. No total, serão exportados 2.625 equipamentos de neonatologia desenvolvidos e fabricados pela empresa, entre incubadoras de cuidado intensivo, fototerapias para tratamento de icterícia e CPAP de bolhas para tratamento de patologias respiratórias.
M
ais de 62 milhões de pessoas por ano se beneficiam das tecnologias desenvolvidas pela Medtronic, o que significa duas pessoas a cada segundo. Somente este ano, a empresa investiu 1,5 bilhão de dólares em pesquisa e desenvolvimento para levar inovações significativas ao mercado. Através do Programa “LATIN” (Latin America Telemedicine Infarct Network), a Medtronic melhorou consideravelmente os resultados de pacientes de infarto do miocárdio em São Paulo. Até outubro deste ano, 1.000 profissionais de saúde foram treinados e 32 mil pacientes foram avaliados quanto a STEMI (infarto do miocárdio). A iniciativa reduziu a mortalidade deste caso em 12% em apenas um ano. Em 2015, a compra da Covidien pela Medtronic foi consolidada, ampliando seu portfólio de produtos na saúde.
Líderes da Saúde 2015
Infraestrutura
Salim Lamha Neto, Sócio Diretor da MHA Engenharia
Empa
H
á mais de 60 anos estabelecida e reconhecida no mercado brasileiro da construção pesada, a EMPA, do Grupo Teixeira Duarte, possui atividades e projetos em várias áreas da construção, sendo a Saúde uma delas. Entre os cases de sucesso da empresa destaca-se a inauguração da Unidade CardioIntensiva do Hospital e Maternidade Metropolitano da Lapa, onde a Empa foi contratada para reformar os pavimentos desde a sua raiz, ou seja, ‘remover’ o pavimento existente e todas as suas infraestruturas e executar um novo pavimento apto a funcionar. Outra importante atuação da Empa aconteceu nas ampliações do Hospital de Clínicas de Niterói, no Rio de Janeiro.
MHA Engenharia
E
m 2015, a MHA Engenharia vem se dedicando em elaborar para o Ministério da Saúde projetos de 80 unidades de Radioterapia a serem instaladas em 80 hospitais espalhados pelo território brasileiro. Este programa do governo tem por finalidade a consolidação do Plano de Expansão da Radioterapia no Sistema Único de Saúde, previsto na Portaria nº 931 de 10 de maio de 2012. Além dos projetos, a MHA está executando o gerenciamento das obras de construção de cada uma dessas unidades. Destacam-se também atuações no Hospital Universitário da USP (SP); Hospital das Clínicas de Niterói (RJ); Hospital da Universidade Federal do Amapá (AP); Hospital Águas Claras (DF), entre outros por todo o país.
Líderes da Saúde 2015
Votorantim
F
undada em 1918, o Grupo Votorantim nasceu de uma fábrica de tecidos. Para fazer frente ao contínuo crescimento de suas operações em diversas áreas, em 2001, criou a holding Votorantim Participações (VPar). Assim, deu o passo decisivo para a internacionalização de seus negócios, hoje, em andamento em mais de 20 países. Uma empresa 100% brasileira, com uma ampla gama de produtos, serviços e oportunidades está presente em grandes obras no setor da saúde, como em hospitais, clínicas, entre outros estabelecimentos, nos segmentos de cimentos, metais, siderurgia, energia, celulose e agroindústria.
Logística
DHL Supply Chain
DHL Supply Chain
D
HL Supply Chain — braço de logística do grupo alemão DHL — vem renovando sua aposta no setor de saúde no Brasil. Até 2020, o plano de operação da empresa é aportar ao menos R$ 20 milhões, a cada ano, para acompanhar o crescimento projetado nos contratos de coleta, transporte e entrega de medicamentos e equipamentos para farmácias, hospitais, pacientes e grandes varejistas. Dentre seus clientes, há os maiores fabricantes e revendedores farmacêuticos, redes de drogarias, fabricantes de dispositivos médicos, autoridades sanitárias, hospitais, centros de saúde, empresas de suprimentos hospitalares e outros prestadores de serviço da área da saúde.
Domingos Fonseca, Presidente da UniHealth
Nadir Moreno, Presidente da UPS Solutions
UniHealth
UPS Solutions
A
logística aplicada pela UniHealth se tornou referência mundial. Com mais de 30 anos de expertise, a empresa realiza a gestão de mais de 100 hospitais e unidades de saúde, atende a mais de 10 mil leitos hospitalares e mais de 5 milhões de requisições por ano. A empresa, que emprega cerca de 500 colaboradores, mantém um centro de pesquisa e inovação tecnológica. Entre seus recentes cases está o da Secretaria da Saúde de Juiz de Fora (MG), que reduziu os níveis de estoque inicial com compras inadequadas de R$15 milhões para R$ 8.8 milhões atual. Outro case do grupo é do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG) com diminuição de 36% de gastos com estoque e 34% das perdas gerais
N
o resultado global do segundo trimestre de 2015, a UPS anunciou o faturamento global de US$ 58,2 bilhões, com um volume total de 4,6 bilhões de remessas entregues. No último ano, a empresa triplicou a sua rede doméstica, com centros de operações de remessas expressas em grandes cidades, cobrindo as cinco regiões brasileiras. Recentemente, a empresa divulgou a construção de três instalações dedicadas ao mercado de cuidados com a saúde. As novas unidades localizam-se em Cuautitlan Izcalli, no México, em São Paulo e em Santiago, no Chile. No Brasil, a nova unidade conta com uma área de 7.432 m². Com as inaugurações, a UPS informa que engloba praticamente 70% do total do mercado de consumo em Saúde na América Latina.
Líderes da Saúde 2015
Negócios
Hiroyuki Oba, Presidente da Konica Minolta Healthcare do Brasil
Konica Minolta
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m 2015, a Konica Minolta anunciou a compra da Sawae Tecnologia Ltda., fabricante de equipamentos de sistemas de raios X baseada em Minas Gerais, Assim, a empresa conseguiu ampliar sua capacidade de fabricação local para entregar soluções de raios X digital e analógico de alta qualidade e preços competitivos. Em importantes eventos do setor, como a JPR e o Congresso Brasileiro de Radiologia, a Konica Minolta mostrou novidades para o público, como Soluções de Imagem Primária. Além disso, foi anunciado a comercialização no país de dois novos detectores de tela plana sem fio da linha AeroDR: um de 17” x 17” e outro de 10” x 12”, com os quais hospitais e centros de imagem podem ter ganhos de produtividade.
Renato Morsch, Head de Enterprise Sales Latam na Salesforce
Salesforce
A
Salesforce realizou um importante negócio com o Hospital Samaritano (SP), sendo escolhida pela instituição como a solução para criar um modelo de gestão de relacionamento com os clientes e outros agentes da cadeia hospitalar. Agora, o hospital é capaz de conectar e engajar todo o seu ecossistema de negócios, com a utilização do Sales Cloud da Salesforce. A iniciativa visa aumentar a satisfação de clientes, dar mais agilidade aos processos de atendimento e gerar maior consistência na gestão de informações. Outra importante ação foi a pesquisa “2015 State of the Connected Patient”, realizada nos Estados Unidos, relacionando pacientes com plano de saúde e o uso da tecnologia como um meio de criar uma assistência médica mais conectada.
Líderes da Saúde 2015
Jean-François Quentin, Presidente da UBM Brazil
UBM
E
ntre as negociações de grande impacto que aconteceram neste ano destaca-se a aquisição da Hospitalar Feiras e Congressos, empreendedora e organizadora da HOSPITALAR Feira + Fórum, pela UBM Brazil e UBM plc. A aquisição da HOSPITALAR coloca a UBM Brazil entre os três grandes players no mercado brasileiro. “Temos no portfólio eventos na América Latina como Intermodal, Concrete Show, Food Ingredients, NT Expo, Marintec, BlackHat e MEDTEC MD&M. A aquisição da HOSPITALAR encaixa-se muito bem em nossa estratégia e reforça nosso posicionamento de longo prazo no mercado da América Latina”, afirma Jean-François Quentin, presidente da UBM Brazil.
Foto: Paulo Pampolin
Nutrição
Neide Kawabata, Diretora-Presidente da B. Braun
Abbott
A
Abbott anunciou, neste ano, um investimento de R$ 20 milhões para a construção de um Centro de Desenvolvimento Farmacêutico no Brasil. O objetivo é desenvolver produtos adaptados às necessidades crescentes da população brasileira. A nova instalação está sendo construída junto à fábrica da Abbott em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Os produtos desenvolvidos na planta-piloto poderão ser transferidos para uma produção em larga escala na atual fábrica da Abbott, dependendo da demanda local. No Brasil, a empresa emprega aproximadamente 1.400 colaboradores em áreas como produção, pesquisa e desenvolvimento, logística, vendas e marketing.
Danone Nutrição
B. Braun
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Miguel Devoto, Presidente da Danone Nutrição Especializada
o Brasil, a B. Braun está presente há mais de 45 anos. Com sede no município de São Gonçalo, Rio de Janeiro, a empresa possui sete filiais de vendas distribuídas pelo país e cerca de 1.600 colaboradores. Os planos de expansão no Brasil incluem o aumento da capacidade fabril na sede, proporcionando um aumento na produção de 15 para 75 milhões de unidades de Soluções Parenterais de Grande Volume e de 21 para 56 Milhões de Equipos IV Sets (acessórios de infusão), e a construção de um novo complexo industrial em Guaxindiba (também no município de São Gonçalo), cujo projeto foi divido em três fases. O recém-inaugurado Armazém Logístico, com área total de 24.000m², já é considerado um dos maiores do país.
A
Danone Nutrição Especializada é uma divisão do grupo Danone, líder em Nutrição Clínica, presente em mais de 30 países, com 100 anos de experiência em pesquisa e desenvolvimento de produtos nutricionais. Sua linha de produtos abrange Nutrição Enteral (hospitalar), Oncológica, Pediátrica, Envelhecimento Ativo e Saudável e Fórmulas Especiais para pacientes com Alergia Alimentar e Doenças Metabólicas. O mercado brasileiro de nutrição especializada é de R$ 1 bilhão, de acordo com estudos feitos pela Danone. Em 2014, a Danone ocupou 36% do mercado, liderando este segmento.
Líderes da Saúde 2015
Odontologia
Giancarlo Schneider, Presidente da KaVo Dental
KaVo Dental
N
o Brasil, a KaVo Dental possui uma fábrica em Joinville e dois centros de inovação, um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro. No total, são 140 postos de assistência técnica em 25 Estados e 300 técnicos especializados e treinados. No Brasil e na América Latina, são mais de 200 postos de assistência técnica, cerca de 500 técnicos e mais de sete mil peças de reposição originais e garantidas pela empresa. A empresa também atua em outros mercados, como Índia, África do Sul, Europa Oriental, Rússia, China, entre outros. Em seu portfólio estão equipamentos, instrumentos, linhas de profilaxia e cirurgia para o setor odontológico.
Cesar Olsen, Diretor-presidente da Olsen
Olsen
C
om sua fábrica localizada em Palhoça (SC), a Olsen possui filiais de venda em São Paulo e Curitiba. A marca está presente em mais de 100 países. Isso significa que 30% de sua produção é destinada à exportação. A empresa lançou diversos equipamentos para o setor, como o Cronolub, sistema que alerta o profissional para a lubrificação dos instrumentos rotativos do seu equipamento; o Thermo Confort Olsen, um econômico sistema de água aquecida; e o refletor com apenas um Led de 5 watts, com espelho refletor/filtro de alto desempenho e potência escalonada. Em 2015, todas as carenagens dos equipamentos passaram a ser confeccionadas em termo plástico ABS, garantindo alta resistência a impactos, trincas, amarelamento e o não envelhecimento precoce do equipamento.
Líderes da Saúde 2015
Rodrigo Canelhas, Diretor da Sirona Dental
Sirona Dental
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á 136 anos a Sirona desenvolve, fabrica e comercializa produtos para área odontológica. A companhia está presente em 135 países, oferecendo produtos odontológicos, incluindo sistemas CAD/CAM, sistemas de imagem 2D e 3D, consultórios odontológicos, sistemas de higiene e instrumentos. No Brasil, a empresa iniciou sua operação em 2010. Anteriormente, seus produtos eram comercializados apenas via distribuidores. Desde fevereiro de 2011, a filial brasileira, com sede em São Paulo, é a responsável por toda a comercialização de produtos no mercado nacional. Hoje, são mais de 100 colaboradores no Brasil atuando nas áreas comercial, administrativa, financeira, operações e serviços.
Reabilitação
Orlando de Carvalho, Presidente da Carci
Carci
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ioneira na produção e exportação de equipamentos para Reabilitação Física, a Carci se destaca no fornecimento de produtos para a área de Fisioterapia e Reabilitação Física, respondendo a 60% do mercado brasileiro. A empresa, especialista em equipamentos de alta qualidade, oferece soluções para Eletroterapia, Termoterapia, Hidroterapia, Mecanoterapia, Avaliação Física e Mobilização. Entre as parcerias estabelecidas ao longo de sua atuação comercial estão companhias como a Axelgaard, Biodex Medical, Qualisys, NeuroCom, Bertec, Mega, InMotions Robots e Capron Podology, que proporcionam à companhia capacidade de ampliar sua estratégia de atuação nos mercados da América Latina, Europa, Ásia e África.
Linamara Rizzo Battistella, Pres. do Conselho Diretor do Instituto de Medicina Física e Reabilitação – HCFMUSP
José Ricardo de Souza, Presidente da Ibramed
Ibramed
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Rede Lucy Montoro
mpresa originalmente brasileira, a Ibramed fabrica equipamentos para as áreas de reabilitação física, estética e medicina estética. Toda a sua linha de produtos é concebida a partir dos mais atuais conceitos científicos relacionados a diversos tipos de tratamentos publicados ao redor do mundo em importantes periódicos científicos. O CEFAI, Centro de Estudos e Formação Avançada IBRAMED, colabora com o treinamento de profissionais, abordando temas diversos e desenvolvendo mais aplicabilidades terapêuticas para os equipamentos da linha. Neste ano, a Ibramed realizou o 6º Meeting International Ibramed, reunindo profissionais das áreas de reabilitação física e fisioterapia. O assunto abordado foi a prevenção de lesões de corrida e seus tratamentos.
A
ampliação das ofertas de leitos para internação em 23% com a abertura de mais uma área de internação foi um dos grandes destaques da Rede Lucy Montoro. Além disso, a rede conquistou a acreditação CARF - Commission on Accredition of Rehabilitation Facilities, sendo a primeira instituição brasileira a obter este selo, e a primeira da América do Sul a receber acreditação plena, pelo período de três anos. Em 2015, a Rede de Reabilitação Lucy Montoro realizou dois cursos utilizando plataforma de ensino a distância. Além disso, a rede iniciou neste ano um projeto para consolidação de sua importância na comunidade científica, gerando excelentes resultados em nível nacional e internacional. No total, foram 14 artigos publicados em revistas.
Líderes da Saúde 2015
Responsabilidade Socioambiental
Márcio Coelho, Presidente da Johnson & Johnson Medical Brasil
Johnson & Johnson
A
Johnson & Johnson Medical Brasil fabrica produtos nas áreas de ortopedia, neurovascular, cirurgias, diabetes, prevenção de infecção, diagnósticos, doenças cardiovasculares, entre outras. Neste ano, a J&J Medical aumentou seus investimentos em educação médica profissional na América Latina com o programa C.A.R.E. Assim, a capacidade de atendimento nos dois centros de treinamentos no Brasil passa a ser de 5 mil profissionais treinados. Também neste ano, o Hospital Alberto Urquiza Wanderley recebeu o Selo Verde de Sustentabilidade Ecológica dado pela J&J Medical. O reconhecimento acontece porque o hospital utiliza o ASP Sterrad, sistema de esterilização de material que consome 51 vezes menos energia elétrica que uma autoclave.
Paulo Barauna, Diretor de Healthcare da White Martins
Pfizer
A
lém de forte investimento da companhia em descobertas de tratamentos inovadores, a Pfizer também possui diversas ações de destaque no que se refere ao seu compromisso de responsabilidade socioambiental. O Programa Pfizer de Educação Ambiental, por exemplo, completou, neste ano, 15 anos de atividades em Guarulhos. Crianças de escolas do ensino público estadual e municipal da cidade desenvolveram atividades relacionadas ao tema “Saúde e Sustentabilidade de Mãos Dadas na Escola – Alimentação Saudável”. A campanha aborda aspectos ligados à agricultura e ao cultivo dos alimentos, tema este abordado pela Organização das Nações Unidas (ONU) que instituiu 2015 como o “Ano Internacional dos Solos”.
Líderes da Saúde 2015
White Martins
A
White Martins está presente em todas as regiões do Brasil há mais de cem anos e representa na América do Sul a Praxair, multinacional presente em mais de 50 países e uma das maiores empresas de gases industriais e medicinais do mundo, além de ser a única do setor a fazer parte do Índice Dow Jones de Sustentabilidade desde 2003. A companhia investe em inovação para tornar seus negócios e suas operações cada vez mais sustentáveis. Em reconhecimento a este trabalho, a White Martins foi incluída, em 2014, no Guia Exame de Sustentabilidade, que destaca empresas com políticas e práticas sustentáveis do país. Também foi eleita, por quatro vezes consecutivas, como uma das empresas mais inovadoras do Brasil, pela consultoria A.T Kearney e pela revista Época Negócios.
Foto: Osmar Bustos
Saúde Suplementar
Norberto Birman, Diretor Corporativo da Amil
Valdir Ventura, CEO do Grupo São Cristóvão
Eudes de Freitas Aquino, Presidente da Unimed do Brasil
Amil
Grupo São Cristóvão
Unimed do Brasil
C
om 5,9 milhões de beneficiários e 281 mil empresas-clientes em sua carteira, a Amil conta com uma extensa rede credenciada no país que abrange 37 mil prestadores de serviço – entre eles mais de 2 mil hospitais, 26 mil clínicas e consultórios médicos e 8 mil laboratórios e centros de diagnóstico por imagem. Esse número inclui as unidades da rede preferencial do Grupo Amil, composta por um complexo médico-hospitalar, 31 hospitais, 43 unidades avançadas, centros médicos e clínicas, seis unidades do Total Care (centro avançado voltado para o tratamento de doenças crônicas) e um centro médico do Amil Resgate Saúde. Em 2015, o sistema de prontuário eletrônico da Amil registrou aproximadamente 1,8 milhões de históricos clínicos apenas no primeiro semestre.
D
esde 2008, o Grupo São Cristóvão vem trabalhando para obter o rejuvenescimento da carteira e intensificar o cuidado dos beneficiários através de programas de prevenção. Para tanto, foram realizados investimentos de mais de R$ 3 milhões em Marketing e R$ 4,2 milhões em ações de prevenção e reabilitação. Assim, o Grupo conseguiu reduzir a idade média da carteira: de 65 anos em 2008 para 37 anos em 2014. Além disso, de 48 mil vidas em 2008, o Grupo atingiu 105 mil em junho de 2015. Houve também a redução dos custos assistenciais, através da diminuição do uso de pronto socorro, fidelização médica com diminuição de procura por poliespecialidades, diminuição do tempo de internação hospitalar e efetivação da linha de cuidado.
E
m 2015, a Unimed do Brasil intensificou a integração entre as cooperativas a fim de consolidar sua marca no mercado de saúde suplementar. A gestão empenhou mudanças do modelo de atendimento hospitalocêntrico, por meio de ações do Comitê de Atenção Integral à Saúde (CAS). A consolidação do Sistema Unimed na área de saúde ocupacional também foi muito importante, a partir da estratégia de expandir esses serviços, considerando a crescente demanda de empresas que buscam controlar acidentes e doenças associadas às condições de trabalho. Também neste ano, a Unimed do Brasil e a Fundação Unimed fecharam parceria com a Universidade Presbiteriana Mackenzie para a cooperação técnica, pesquisa tecnológica e a capacitação de recursos humanos.
Líderes da Saúde 2015
Serviços Terceirizados
Giovanna Araújo, Presidente da Brasanitas
Brasanitas
C
om mais de 30 anos de atuação no segmento de saúde, a Brasanitas se destaca em higienização de hospitais, clínicas e laboratórios. A companhia foi a primeira do país a conquistar a Certificação por Distinção dos Serviços de Higiene Hospitalar pelo Instituto Qualisa de Gestão (IQG) e validada pela Sociedade Brasileira de Hotelaria Hospitalar (SBHH). Entre os cases de destaque da empresa está o serviço de hotelaria interna no Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), iniciado no segundo semestre deste ano. Este trabalho feito no HMCC contribuiu para a instituição evoluir na qualidade dos serviços. Também em 2015, o grupo apresentou ao mercado um novo serviço baseado no conceito de “facilities”, visando fomentar a mudança na forma de contratação de serviços.
Sandra Passos, Diretora do segmento de Saúde e Educação da Sodexo On-site
Sodexo
C
om atuação em mais de 80 países e com aproximadamente 70 mil clientes, a Sodexo Benefícios e Incentivos está entre as 150 Melhores Empresas para Você Trabalhar de 2015, da revista VOCÊ S/A. No segmento de saúde, a Sodexo consolidou-se nos últimos anos com a criação de algumas soluções como o Budines, um programa alimentar que visa atender pacientes com problemas de mastigação e deglutição. A iniciativa gerou, nos últimos meses, mais segurança para diversos profissionais de saúde. Outro case da empresa é o Kids by Sodexo. Uma proposta de alimentação pediátrica saudável que transforma pratos convencionais em preparações que surpreendem e estimulam a aceitação do pequeno paciente.
Líderes da Saúde 2015
Rodrigo Menelau; Renival Marçal; Alexandre Menelau e Miguel Gastão Diretores da Stericycle
Stericycle
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resente em 13 países como EUA, Reino Unido e Japão, atendendo mais de 600 mil clientes, a Stericycle vem se consolidando no mercado de saúde brasileiro. No país, a empresa atua em dez Estados e no Distrito Federal. Ao longo dos últimos meses, a companhia tem se destacado por utilizar modernos equipamentos com tecnologia de ponta para o tratamento de resíduos oriundos dos serviços de saúde. Prova disso foi a adoção do módulo de serviços do Microsoft Dynamics CRM Online para controlar a operação do CAC (Central de Atendimento ao Cliente) da companhia. No primeiro semestre de 2015, a Stericycle foi destaque no Prêmio Empresa Brasileira do ano 2015, no segmento gestão de resíduos, conferido pelo Latin American Quality Institute.
Telecom
Embratel
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o longo de 2015, a Embratel ganhou reconhecimento no setor por investir suas ações na cadeia da saúde. Um dos destaques da empresa é a solução Telepresença “as a service”, que fornece aos participantes a sensação de estarem fisicamente próximos de pessoas distantes, em um mesmo ambiente físico. Em 2015, diversas instituições do setor vêm adquirindo expressivas reduções de custos com viagens, impactando positivamente na qualidade de vida dos executivos, e na diminuição da emissão de CO2 no meio ambiente. Essa oferta da Embratel teve como base a tecnologia Cisco, parceiro global do Grupo. Outro atributo que coloca a Embratel bem posicionada no setor é a missão de ajudar as empresas quanto aos avanços de infraestrutura de comunicação.
Oi
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Telefônica Vivo
m 2015, a Oi confirmou ainda mais o seu espaço entre as instituições de telecomunicação com foco em saúde. Neste ano, a empresa ampliou a sua oferta de soluções para o setor. Lançou no mercado a solução Gestão de Saúde para clínicas que atende Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da rede pública. O software também pode ser aplicado em clínicas e hospitais privados. No primeiro semestre deste ano, a Oi também lançou a Nuvem de Laudos para reduzir o tempo de transmissão de exames radiológicos. A estratégia da Oi é continuar apostando na venda de comunicação de dados e TI para o setor B2B, que registrou crescimento anual na receita da companhia de mais de 20% no segundo trimestre de 2015, quando comparado ao mesmo período de 2014.
E
m termos de desempenho, a Telefônica Vivo cresceu 20% nos últimos doze meses, com 3 milhões de clientes atualmente (em todos os produtos de saúde). A Telefônica Vivo conta com a área de e-Health que vem se destacando no cenário da telecomunicação com produtos que democratizam informações sobre saúde e bem-estar para a população brasileira. Neste ano, a Telefônica fechou com a Indra um acordo para abordar conjuntamente grandes projetos integrados de Saúde Digital no âmbito hospitalar e de redes assistenciais no mercado global. Outro trabalho de destaque em 2015 da Telefônica Vivo foi a parceria criada com o Governo do Estado do Pará que promoveu uma campanha de combate à doença de Chagas. A iniciativa alertou a população sobre a doença.
Líderes da Saúde 2015
Ticss - Tecnologias de Informação e Comunicação em Saúde
Israel Armstrong, General Manager e Diretor da Cerner Brasil
Cerner
H
á mais de 35 anos a Cerner investe em soluções para a indústria de cuidados com a saúde. Em 2015, a Cerner liderou a lista de “Empresas Mais Admiradas do Mundo” da revista na categoria “Cuidados de Saúde: Farmácia e Outros Serviços”. A empresa foi reconhecida pelo terceiro ano consecutivo na pesquisa de usuários Black Book como o “Fornecedor de melhor desempenho para troca de informações de saúde”. Também neste ano, a Cerner concluiu a aquisição da Siemens da Siemens Health Services. Com isso, o número de associados chega a 21 mil e o investimento anual em pesquisa e desenvolvimento será de mais de US$ 650 milhões ao ano. No Brasil, a Cerner consolidou sua presença com a inauguração de um novo escritório e a conquista de novos clientes.
Henk de Jong, CEO Philips LATAM
Philips
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o primeiro semestre deste ano, a Philips ganhou bastante evidência no setor ao anunciar uma parceria com a Accenture. O acordo consiste na atuação da Accenture como canal de distribuição para revenda da licença do software Tasy, sistema de gestão pioneiro no Brasil desenvolvido pela Philips. Ainda neste ano, quatro dos seis hospitais brasileiros certificados como “estágio 6” pela HIMSS (Healthcare information and Management Systems Society) usam a plataforma Tasy em sua gestão. Nos últimos anos, diversas instituições se destacaram na gestão ao utilizar esta solução da Philips. No Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), por exemplo, após o uso do software houve a melhora da performance de 78%.
Líderes da Saúde 2015
Marcelo Souccar, Diretor do segmento de Saúde da TOTVS
Totvs
C
onsiderada a 22ª marca mais valiosa do Brasil, segundo o ranking da BrandAnalytics, a TOTVS atua com diversas soluções focadas no setor da saúde. São mais de 12 milhões de vidas administradas em cooperativas médicas e operadoras de planos de saúde. Sem contar da gestão efetuada em mais de 9.700 leitos hospitalares. No primeiro semestre deste ano, a empresa se destacou no mercado com o lançamento do software HIS (Hospital Information System) desenvolvido em parceria com o HCor. Os pilares alcançados com a solução consolidaram importantes princípios para o setor. Entre os conceituados cases da TOTVS está o do Hospital Nossa Senhora das Graças que registrou, nos últimos, meses aumento do faturamento por meio do sistema especializado em TI.
Artigo Evaristo
Araújo
RDC nº 40/2015 reforça a obrigatoriedade da CBPF
A
ANVISA recentemente publicou a RDC nº 40/2015 que define critérios e requisitos para cadastro de produtos para a saúde classe de risco I e II e, ao tratar da validade do cadastro, assim dispôs: Art. 10 Os produtos submetidos ao regime de cadastro ficam dispensados de revalidação. 1º A manutenção do cadastro fica vinculada ao cumprimento dos requisitos das Boas Práticas de Fabricação, das normas técnicas aplicáveis e dos regulamentos específicos, quando existirem. (...) Ou seja, demonstrando a importância das BPF como fundamentais para a manutenção da proteção ao risco sanitário dos produtos para a saúde - até mais que o seu próprio cadastro, visto que não será necessária a sua revalidação - esta RDC nº 40/2015 dispõe como critério de manutenção do cadastro o cumprimento das BPF. Vale dizer que a própria RDC nº 15/2014 – que não encontra respaldo legal ao revogar o artigo 24 da RDC nº 39/2013 e determinar que a ANVISA não mais expeça a certificação de boas práticas de fabricação para produtos classe de risco I e II – exige o cumprimento dos requisitos da BPF, independentemente da classe de risco do produto para a saúde. Impor a necessidade de cumprimento dos requisitos de BPF não se trata de mera liberalidade da ANVISA, mas sim de obrigação legal, a qual deve ser acompanhada com o respectivo certificado – CBPF, pois este documento garante a segurança jurídica do ente regulado frente às autoridades sanitárias, licitações, entidades governamentais do exterior, bem como impede a concorrência desleal com empresas não certificadas em sua área de atuação.
100
HEALTHCARE Management 39
Evaristo Araújo Diretor-administrativo da Abec Saúde (Associação Brasileira das Empresas Certificadas em Saúde)
Exigir o cumprimento das BPF e não emitir o certificado é ato ilegal da ANVISA que dessa forma descumpre a Lei nº 9.782/99 a qual impõe à Agência essa obrigação. Vejamos: Art. 7º. Compete à Agência proceder a implementação e a execução do disposto nos incisos II a VII do art. 2º. desta Lei, devendo: X – conceder e cancelar o certificado de boas práticas de fabricação; A certificação de boas práticas de fabricação é o único instrumento legítimo para a aferição da regularidade dos processos que garantem a eficácia, qualidade e segurança dos produtos para a saúde disponibilizados aos profissionais de saúde e aos cidadãos. A fiscalização por parte da ANVISA e a certificação das empresas é um DEVER legal da agência que não pode ser escusado por qualquer razão. Nada mais absurdo e declaradamente ilegal do que cancelar discricionariamente a emissão de CBPF para certos produtos e se determinar a obrigatoriedade do seu cumprimento. O regulado tem o DIREITO à certificação, garantido, inclusive, pela Constituição Federal artigo 5º, XXXIV, de receber sua certificação de que cumpre com a norma, sob pena de estar diante de um cenário de insegurança jurídica em que constantemente estaria diante da necessidade de comprovação de sua regularidade sem ter em sua posse o respectivo diploma que a lei determina. Por fim, vale observar que o não fornecimento da CBPF pode ser questionado judicialmente, pois viola garantia constitucional e ainda enseja a possibilidade de responsabilização civil do Estado, como também a responsabilização da autoridade que a denegou. H
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Clínica Fares
Acessibilidade, qualidade e medicina de ponta Isso não é um hospital. É uma clínica!
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om a crise econômica, muitos abrem mão do plano de saúde. Por outro lado, o sistema público de saúde continua sendo insuficiente para atender a grande demanda. É nesta lacuna que se destaca a Clínica Fares, que já soma cerca de 120 mil atendimentos por mês. A clínica, que traz uma sólida trajetória de 27 anos, tem clientes de todas as classes sociais que buscam um diagnóstico e tratamento por um preço acessível. Tudo isso envolto de um modelo completo e humanizado. O sucesso desta iniciativa está em compreender a dinâmica do mercado e saber agir perante as novas demandas. Com isso, é possível oferecer um polo médico completo, com mais de 36 especialidades, e um corpo clínico multidisciplinar composto por profissionais da Fisioterapia, Psicologia, Fonoaudiologia dispostos a atender desde consultas simples até casos que necessitam ser medicados e mantidos em observação sob os cuidados de enfermagem ou mesmo transferência para internações hospitalares. “O real sentido de acessibilidade vai muito além de valores menores de consultas, a
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partir de R$ 80. Este conceito permeia um atendimento acessível em termos de estrutura e robustez de corpo clínico. Com isso, o paciente tem a possibilidade de fazer tudo o que precisa em um único dia”, afirma Adiel Fares, Fundador da Clínica Fares. A Clínica não atende convênios de Medicina de Grupo, apenas seguradoras, autogestões e pacientes particulares. “Nossa grande parcela de pacientes particulares gera resultados financeiros que possibilitam manter certa autonomia, que nos permitem selecionar as operadoras de melhor remuneração. As seguradoras de saúde e empresas de autogestão mantêm um relacionamento mais saudável e respeitoso com os pacientes e a Clínica.
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Clínica Fares
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Junto a este conceito completo e acessível, a medicina humanizada também ocupa o centro do modelo. Para ser associado da Clínica, o médico precisa seguir critérios mínimos de qualidade, de ética médica e comprometimento social, inspirados no médico de família. Essa humanização é inspirada no trabalho do Dr. Patch Adams, médico americano que revolucionou a forma de atendimento médico e que esteve no Brasil durante as comemorações dos 27 anos da Clínica Fares. A tecnologia também é uma importante aliada para a excelência da instituição. A Clínica consegue realizar desde o mais simples exame, até ultrassom 3D, 4D e mamografia digital. Há também uma grande atenção quando o assunto é tecnologia da informação. “Esse não é um recurso complementar, mas necessário e básico. Temos um sistema integrado com o laboratório que permite que os resultados dos exames dos pacientes sejam acompanhados em tempo real e anexados junto ao prontuário do médico.” Sobre o potencial do mercado brasileiro para as clínicas de ponta, o fundador da Clínica acredita que as expectativas são muito boas. “Estamos em um país de proporções continentais e que ainda precisa melhorar muito o modo como destina seus recursos para a saúde. Dessa forma, frente ao cenário atual, é certo o grande crescimento de clínicas particulares, porém é necessário que isso venha com um atendimento qualificado, médicos renomados e a um preço justo.”
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O crescimento da Clínica Fares passou por um planejamento extremamente cuidadoso. Durante estes 27 anos de funcionamento da matriz, na Vila Nova Cachoeirinha, o modelo de gestão foi se aperfeiçoando, absorveu organicamente o DNA e a filosofia de trabalho do fundador, ganhando consistência para, assim, permitir a execução do plano de expansão, que começou em 2013, com a inauguração da segunda unidade da clínica, em Santo Amaro, e prossegue com a expansão do modelo Fares para outras regiões. ‘’Em janeiro de 2016, será inaugurada uma nova unidade em Osasco onde teremos um corpo clínico e de colaboradores ainda mais abrangente trabalhando para absorver a demanda daquela região”, ressalta. H
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O real sentido de acessibilidade vai muito além de valores menores de consultas, a partir de R$ 80. Este conceito permeia um atendimento acessível em termos de estrutura e robustez de corpo clínico.
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Adiel Fares, Fundador da Clínica Fares
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Biocor Instituto
Um time integrado e atento às necessidades do paciente A gestão organizacional baseada na segurança, prevenção e minimização dos riscos
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missão é manter-se referência nacional e internacional em alta complexidade. As ferramentas para chegar a este objetivo é investir, atuar de forma integrada e focar na prevenção, ou seja, na minimização de riscos. Estes são os passos traçados pelo Biocor Instituto que há 30 anos vem construindo uma trajetória de sucesso e de exemplo para a Saúde. A visão estratégica e o modelo de gestão competente apoiam-se em um corpo clínico autônomo de notória experiência e capacidade profissional. “Somos um time bem integrado e atento ao melhor para o nosso paciente. O desafio é manter a instituição como referência em todas as nossas especialidades”, explica Mario Vrandecic, Fundador e Presidente do Biocor Instituto. As especialidades abrangem áreas de cardiologia, cirurgia cardíaca, neurocirurgia, neurologia, ortopedia, cirurgia geral, além de clínica médica, hemodinâmica, urologia, nefrologia, dermatologia, endocrinologia, ginecologia, oncologia, com uma completa estrutura de Radiologia, Laboratório de Patologia Clínica, Banco de Sangue e demais exames dentro do escopo de hospital geral. HEALTHCARE Management 39
Os investimentos no aprimoramento da gestão organizacional são contínuos. No último triênio, foram investidos R$ 35 milhões em obras, equipamentos e despesas pré-operacionais. Tais ações baseiam-se na segurança, prevenção e minimização de riscos de modo a agregar e entregar valor para o paciente. “Sempre apostamos na modernização de nossa estrutura física, máquinas e equipamentos nas áreas assistenciais e de apoio, além de fazer contínuos investimentos em nosso Data Center e no Business Intelligence (BI)”, ressalta Vrandecic. Para o próximo biênio, o Plano Diretor do Biocor prevê a incorporação de uma nova área de 6 mil m² aproximadamente. Em fase final de estudo, este projeto proporcionará novos leitos, a expansão do CTI, do bloco cirúrgico, do setor oncológico, do pronto atendimento, do Day Clinic, entre outros.
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Estamos atentos e fazendo a nossa parte, com boas práticas de governança institucional, com medidas focadas na melhoria contínua da gestão hospitalar aliando os bons resultados clínicos e cirúrgicos ao nosso diferencial que é o acolhimento, sempre com segurança e minimização de riscos, sem perder de vista as nossas políticas socioambientais e o compromisso com a sustentabilidade.
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Mario Vrandecic, Fundador e Presidente do Biocor Instituto
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Biocor Instituto
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Avanços Diversos projetos e estratégias foram concretizadas pelo Biocor Instituto em 2015. Em termos clínicos, a implantação do DRG apontou resultados clínicos/cirúrgicos iguais e até mesmo melhores que os desempenhos obtidos no Brasil e no mundo. Em termos gerenciais, importantes avanços foram conquistados no que tange a governança corporativa, com mais dados, em tempo real, gerando informações certas para as pessoas certas e no tempo certo. E como o foco é pessoas, a instituição não deixou de investir na educação continuada de seus colaboradores, bem como a disseminação de boas práticas em todos os setores. No campo da tecnologia, destaca-se a solução de TI Biocor Balance, ferramenta que
busca dados no software corporativo transformando-os em informações estratégicas sobre a saúde financeira da instituição, com agilidade e eficácia. Também merecem destaque a Tomografia Computadorizada Multislice de 64 canais, modelo Brilliance da Phillips, 3D, com tecnologia Essence, a nova Ressonância Magnética – Philips Multiva 1.5T, com 16 canais, superfície 3D em tempo real e sistema FlexStream que facilita 100% das aplicações cardíacas. Ambos já disponíveis no Biocor Instituto.
Dra. Erika, Dr. Mario e Heloísa Vrandecic 108
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“Aprimoramos nossa política de diálogo com os compradores de serviços hospitalares de modo a fornecer-lhes mais informações do Biocor e, ao mesmo tempo, conhecer mais profundamente as necessidades deles e a forma de melhor atendê-lo num processo conjunto buscando o ganha x ganha”, afirma. A moderna administração apoiada no avançado parque tecnológico e na especialização do corpo clínico contribuem, além da qualidade no atendimento, para a rapidez dos procedimentos. Isso pode ser visto com o índice recorde do tempo porta-balão, de 56 minutos, que coloca o Instituto em destaque junto aos melhores centros de referência dos Estados Unidos e da Europa. Para organismos de controle e performance internacionais, o tempo médio na literatura é de 90 minutos. “Trata-se de um processo desafiador, por envolver vários setores, e determinante para as decisões que precisam ser tomadas, pois esse tempo irá interferir na evolução do paciente”, diz Vrandecic. Este é mais um exemplo de como a gestão pautada no planejamento estratégico e seus sistemas integrados podem gerar bons resultados. São mais de 700 indicadores acompanhados de perto por toda a equipe, ou seja, há um rápido compartilhamento de informações, fator imprescindível para a agilidade nos processos. Assim, o médico tem todos os dados na mão que permite analisar onde se pode ganhar tempo ou, ainda, qual estrutura do hospital será melhor utilizada.
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Sempre apostamos na modernização de nossa estrutura física, máquinas e equipamentos nas áreas assistenciais e de apoio, além de fazer contínuos investimentos em nosso Data Center e no Business Intelligence (BI). Mario Vrandecic, Fundador e Presidente do Biocor Instituto
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Qualidade O Biocor Instituto foi o primeiro hospital na América Latina a contar com a Certificação Internacional ISO 9000 em todos os seus setores. Atualmente, a instituição também possui certificados ISO 9.001:2008, ISO 14.001 e OSHAS 18.001, além de ONA Nível III, acreditação internacional NIAHO (National Integrated Accreditation for Healthcare Organizations), gestão de riscos baseado na ISO 31000 e conformidade com a ISO 27.001, sobre segurança da informação. H novembro | dezembro 2015 healthcaremanagement.com.br
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Artigo | João
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João Carlos Bross Consultor e Arquiteto
Primeiro o negócio!! Depois o prédio!! As dificuldades para uma empresa de atenção médica e hospitalar ocupar ou construir um edifício de saúde, estão se tornando a cada momento mais variadas e complexas, exigindo dos empresários respostas mais precisas para respaldar a viabilidade de seus negócios, a partir de um adequado desempenho do recurso físico. Tem sido prática costumeira entre empreendedores na área da saúde, se sentirem atraídos e entusiasmados por uma rápida definição arquitetônica do edifício onde pretendem instalar o seu negócio, que não poucas vezes acontece com base em terrenos ou mesmo prédios adquiridos ou locados antecipadamente ao projeto, e que nem sempre vem a atender aos requisitos mínimos exigidos pela Empresa e pelas Normas das entidades públicas. Em algumas circunstâncias, médicos com suas especialidades são convidados a contribuir na listagem dos compartimentos que necessitam para as atividades do seu setor, quando participam com competência técnica, mas com uma visão tênue e embaçada do negócio, mormente quando dele não participam como investidores. Estas formas de tomada de decisões 110
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podem trazer distorções ao empreendimento – por vezes irreversíveis!!! – dado que o edifício de saúde, responsável pela maior fatia de investimentos, requer dos consultores e projetistas uma participação e aprofundamento na estratégia da empresa que virá ocupá-lo, não mais partindo de um Programa Físico, mas sim da essência do Negócio. Neste contexto, se faz necessária a utilização de metodologias e ferramentas de apoio à decisão que incorporem, através de modelagens e simulações, as características de uma concepção espacial viável em sua realização e adequada e flexível às constantes mutações nos processos, que se alteram frente às exigências do mercado e à introdução de novas técnicas e tecnologias. Partamos de uma situação em que uma empresa de cuidados médico-hospitalares venha reformar um edifício existente ou fazer construir e equipar um edifício concebido para acolher os serviços que se dispôs oferecer ao mercado. A sua configuração espacial deverá ser adequada e organizada de forma a estar alinhada com a estratégia de como sensibilizar a clientela para a qual vai produzir os cuidados à Saúde, dentro dos melho-
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res padrões de qualidade e produtividade a valores corretos, em ambientes que tragam encantamento aos seus usuários, assim gerando satisfação e mantendo uma fidelização. Estruturando a equação financeira de um novo empreendimento ou de adequações internas ou expansões, o montante dos investimentos se compõem da aquisição do terreno, projetos e construção, mobiliário e equipamentos, acrescidos do capital de custeio para a posta em marcha. A receita decorrente da prestação dos serviços fornecidos aos consumidores deverá gerar, honrados todos os demais custeios, um montante que permita minimamente a amortização do valor financiado em um determinado período. Procurando retratar as práticas correntes que envolvem os arquitetos na concepção do projeto arquitetônico de um edifício de saúde, parte-se de um Programa de Necessidades, que descreve “o conjunto de características e condições necessárias ao desenvolvimento das atividades dos usuários da edificação”, que dão origem a proposição arquitetônica para o empreendimento a ser realizado, com base na listagem de todos os ambientes que compõem as unidades de cuidados e os serviços de apoio e conforto. Embora o Programa de Necessidades, procure explicitar “atividades de atenção médica e hospitalar e seus serviços de apoio”, compete reconhecer HEALTHCARE Management 39
que a complexidade da organização espacial de um edifício de saúde, que chamaremos de “embalagem”, é reflexo da diversidade dos processos de produção de serviços que serão nele produzidos, para atender aos múltiplos e diferentes tipos e quantidades de demandas, que nomearemos como “negócio”. Em síntese, a ‘embalagem” deve ser projetada, executada e operada segundo as exigências do “negócio”. Na estruturação do perfil do Negócio que se alojará no Edifício, a participação e assessoria dos Arquitetos será de extrema valia quando consultores, administradores e economistas procurarão dar respostas e contribuições a um conjunto de estudos iniciais que chamaremos de Esboço do Negócio, que tem como principais objetivos descrever o “negócio” e antecipar sua viabilidade (ou não!!!), percorrendo a seguinte metodologia: 1. Quem! Quantos! Estabelecer uma faixa de consumidores a qual se pretende dar “cobertura”, com seus perfis demográficos, de renda e epidemiológicos. 2. O que? Definir os serviços médico-hospitalares que intencionamos prestar. 3. Como! Quanto! Construir o Programa Operacional, que descreve as atividades: com suas quantidades, e define as receitas e despesas operacionais. 4.
Examinar que Tendências consi-
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derar como novas expectativas dos consumidores, novas técnicas e tecnologias médicas e mesmo novos formatos de negócios. 5. Que áreas métricas necessitam ser disponibilizadas ao elaborar o Programa Físico com base na operação anteriormente prevista. 6. Esboçar uma configuração virtual de um novo edifício, onde seu Plano Diretor atenda aos objetivos estratégicos da empresa, como adequações ou expansões futuras. 7. Quando se tratar de uma adequação a um edifício existente, conhecer o arranjo dos espaços disponíveis com suas áreas e circulações, ajustando o programa físico. 8. Proceder ao pré-dimensionamento de um terreno virtual, como o mais adequado a configuração que atenda a “ancoragem” do edifício pretendido. 9. Realizar uma análise e definição da localização do terreno, estabelecendo em que setor urbano a edificação atenderá melhor os consumidores. Compilando os resultados dos itens expostos, os participes na concepção do Esboço do Negócio, disporão dos seguintes estimados de valores de investimentos:
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• Terreno • Projetos • Construção • Equipamento e mobiliário cuja somatória resulta no Capital de Investimento necessário, cuja amortização é função da equação receita/despesas/ sobras ou resultados (ou falta deles!!!), que permite determinar um valor e o tempo a ser previamente estabelecido para amortização de um Empréstimo junto aos agentes financeiros. O “negócio” deverá gerar como resultado um montante determinado para quitação do empréstimo, tornando assim o Empreendimento Viável. No caso de resultar uma inviabilidade deverão ser realizadas, com a participação de todos envolvidos inclusive os Arquitetos, algumas simulações que venham permitir alcançar a viabilidade. O Esboço do Negócio é uma modelagem preliminar, que instrui o investidor quanto ao alcance e dimensão de seu negócio, sem se valer do tradicional projeto arquitetônico completo, - por vezes pago e descartado!!! -, permitindo a criação ágil e menos dispendiosa de alternativas e estratégias que tornem o empreender um “bom negócio!!!” Capítulo extraído do livro “Compreendendo o Edifício de Saúde”, de João Carlos Bross. Editado pela GVSaúde e Editora ATHENEU. H
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Rubbermaid
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Rubbermaid divulga estudo sobre o aumento da produtividade e melhor desempenho de limpeza Empresa avalia a linha Hygen com sistema pioneiro e revolucionário de higiene profissional com evolução tecnológica
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ncontrar soluções para reduzir os impactos ambientais é um desafio que ocupa cada vez mais as equipes de gestão das empresas. Incentivadas pela crise hídrica em várias regiões do Brasil, além da busca por maior produtividade dos colaboradores com o foco na diminuição dos gastos, a RUBBERMAID® COMMERCIAL PRODUCTS (RCP) - uma das líderes mundiais do setor de equipamentos para limpeza profissional, apresenta para o mercado de saúde e hospitality o inovador sistema de limpeza Hygen. O sistema, testado na unidade Morumbi do Hospital Israelita Albert Einstein, atingiu resultados importantes. Foi realizado um teste comparativo entre o andar onde houve a utilização do Hygen e outro no qual manteve-se o sistema convencional (panos descartáveis, garrafas spray, escadas). Foram observados alguns aspectos, como o uso de recurso hídrico e produtos químicos, tempo envolvido na limpeza e satisfação e bem-estar dos colaboradores e clientes. Também foi feita uma avaliação de risco ergonômico, utilizando o software REBA (Rapid Entire Body Assessment), com dados coletados durante um período de três semanas com início em julho de 2013 e término em meados do mês seguinte. O Hygen demonstrou resultados superiores quando comparado com o sistema convencional de limpeza, atingindo performances singulares, como, por exemplo, quando compara-se a utilização de água. A redução do uso de água com o sistema Hygen no Einstein foi de 98%. Os estabelecimentos de saúde estão entre os grandes consumidores de recursos hídricos e reduzir esse consumo proporciona uma importante redução deste recurso e de custos relacionados com abastecimento e esgoto. O consumo de produtos provenientes de composições químicas agressivas foi reduzido em 47%. A Rubbermaid espera implantar este sistema de limpeza em grandes instalações e realizou um lançamento em que apresentou acessórios
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leves e ergonômicos que promovem um incremento de até 27% na velocidade de trabalho ao higienizar ambientes. “É mais eficiência para os funcionários e mais seguro para os usuários, ou seja, um investimento que traz retorno muito rápido, apresentando um ótimo custo-benefício”, conta Francisco Puertas, diretor de marketing para a América Latina da empresa. “A linha Hygen garante o máximo em questão de limpeza, eficiência, economia de materiais e remoção de micro-organismos”, conclui. A linha Hygen é composta por mais de 30 produtos e tem como principal diferencial a performance de limpeza. A sua família de mops, panos e espanadores, projetados com uma exclusiva tecnologia em microfibra “explodida” são capazes de capturar e reter 99,9% dos micro-organismos. * Aumento da produtividade e melhor desempenho de limpeza no Hospital Albert Einstein: Uma análise dos benefícios do Sistema microfibra Rubbermaid Hygen Carol McLay, DrPH, MPH, RN, CIC. H
Crescimento O segmento de saúde é estratégico para a Rubbermaid, que cresceu mais de 50% no último ano e tem objetivos agressivos para os próximos três anos neste segmento no Brasil. Para 2016, a estratégia é expandir o conceito desenvolvido no Hospital Albert Einstein, que contempla o desenvolvimento do Sistema Hygen (Diagnóstico-levantamento, Apresentação do sistema, Testes e Implantação) para outros hospitais, proporcionando os mesmos ganhos de produtividade, redução de insumos, elevação dos padrões de limpeza que o sistema Hygen comprovadamente gerou no case do Hospital Albert Einstein.
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Estratégia
Planejar, preparar e praticar Os principais passos para enfrentar as situações de catástrofes
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A quarta edição do Congresso Internacional em Urgência e Emergência – Segurança do Paciente, promovido pela Rede São Camilo de São Paulo, contou com a presença de Amar Patel, Diretor do Centro para Aprendizado Inovador WakeMed Health & Hospitals. Com mais de 20 anos de experiência em situações de catástrofes, Patel é pioneiro no desenvolvimento de treinamentos em cenários de simulação realística, responsável por programas educacionais baseados em tecnologia para incluir simulação humana do paciente, jogo saúde, e aplicações de aprendizagem on-line. Sobre as situações de catástrofe, o especialista lembra que cada país tem seus desafios únicos e, consequentemente, diferentes níveis de necessidades para se preparar diante de eventos adversos. Os Estados Unidos, contudo, tem uma vantagem sobre outros países para enfrentar tais eventos na visão de Patel. “Por outro lado, a Europa e Austrália também tem expertise em outros tipos de incidentes”, afirma. Apesar de ser impossível tornar-se expert em todos os eventos adversos, é pontual a necessidade de preparar os profissionais para diferentes ocasiões. “Medicina de catástrofe é um campo especializado que incita os profissionais a pensarem sobre condições únicas e difíceis.” E com os Jogos Olímpicos há pouco mais de seis meses, Patel alerta pela necessidade de preparar ainda mais os profissionais. “É preciso traçar planos, ensiná-los e compartilhar as estratégias. Os profissionais precisam entender o que pode acontecer e o que fazer nas piores condições.” Questionado sobre o investimento dos hospitais em situações de catástrofe, o especialista acredita que a infraestrutura não é o único gargalo que precisa de atenção. “A arquitetura na saúde tem se dedicado a construir prédios grandes e a oferecer
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alternativas de refazer o espaço rapidamente quando necessário. Contudo, não acredito que o investimento neste quesito seja a única solução. É extremamente importante o investimento em educação dos profissionais, em como planejar uma equipe na ocorrência de um elevado número de pacientes. Não adianta termos uma infraestrutura de ponta sem pessoas preparadas.” H
Amar Patel, Diretor do Centro para Aprendizado Inovador WakeMed Health & Hospitals
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Grupo Infinita
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Empreendedorismo Primeira franquia na área de saúde do Brasil, Grupo Infinita visa expandir mais seis unidades em 2016
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m junho deste ano, o Grupo Infinita lançou oficialmente a comercialização de suas franquias. A iniciativa já resultou em duas unidades no Distrito Federal, sendo que uma já se está em operação e a outra em fase final de obra. Além disso, mais outras três franquias estão sendo negociadas fora do DF. Trata-se de um projeto inovador que coloca o Grupo como um dos primeiros e únicos franqueadores na área de diagnóstico por imagem do país. “Este tipo de franquia exige um investimento maior que o usual, especialmente pela necessidade de aquisição de máquinas de Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética. Por isso, fizemos excelentes negociações com fornecedores fidelizados, conseguindo preços atrativos, além de orientar o candidato com consultores que auxiliam na busca das melhores linhas de financiamentos. Oferecemos a segurança de uma franqueadora sólida no mercado de saúde, empresa há mais de dez anos gerenciando suas unidades próprias com atuação em cin-
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co Estados do país”, explica Ana Paula Pinheiro de Oliveira, Diretora Operacional e Administrativa do Grupo Infinita. Uma dúvida frequente que sempre surge entre os fraqueados é se ele precisa ser médico ou profissional da área de saúde. A reposta é não. Ele será assessorado com toda a expertise do grupo, inclusive visita de profissionais à comunidade médica local. “Apenas é necessário um perfil empreendedor e ter um excelente gestor operacional na unidade.” Além disso, o franqueado é acompanhado em todo o processo de credenciamento junto as principais operadoras e seguradoras de saúde. “Acreditamos no projeto e no potencial de crescimento, visto a enorme necessidade apresentada em muitas regiões, demonstrando um mercado carente de serviços de qualidade em diagnóstico por imagem, especialmente no foco das classes C e D. Outro fator facilitador é que dispomos de um fundo de investimento de direito creditório que pode auxiliar o franqueado no financiamento da operação.”
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Grupo Infinita
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Tais oportunidades de negócio foram traçadas pelo grupo através de um mapa baseado em pesquisas de mercado. Entre as características pontuadas está a carência deste serviço nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Dois pontos são cruciais para manter a qualidade nessas novas operações. O primeiro é a assertividade dos laudos diagnósticos. Para tanto, o franqueado obrigatoriamente utiliza a Central Móvel de Laudos do Grupo Infinita como seu fornecedor exclusivo. “Com isso garantimos a habilitação e capacitação do corpo médico contratado e, consequentemente, a qualidade dos diagnósticos.” O segundo ponto se refere à qualidade de todos os processos operacionais descritos, bem como a supervisão de campo que os profissionais da franqueadora irão desempenhar junto ao franqueado. Tudo é feito sob uma rigorosa orientação em todos os procedimentos e atendimento aos clientes: paciente, convênio e médico solicitante.
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Tecnologia Uma característica deste setor é sua dependência tecnológica, que além de maquinários de exames, também necessita de suporte de rede e software. Neste quesito, o Grupo Infinita possui um Data Center próprio, desenvolvido dentro de todas as especificações de segurança internacional, além de um PACS customizado e um RIS próprio e cuidadosamente desenvolvido para atender todas as necessidades da operação e gestão. Em 2016, o Grupo Infinita pretende ampliar a rede de franqueados com mais seis unidades. “Nosso intuito não é ter um número grande de franquias, mas um número seleto de franqueados que terão toda a nossa orientação e acompanhamento próximo, visando manter a segurança e qualidade necessária.” H
Nosso intuito não é ter um número grande de franquias, mas um número seleto de franqueados que terão toda a nossa orientação e acompanhamento próximo, visando manter a segurança e qualidade necessária.
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Ana Paula Pinheiro de Oliveira, Diretora Operacional e Administrativa do Grupo Infinita
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Sustentabilidade
Conscientização coletiva e a visão biocêntrica Os ingredientes fundamentais de uma gestão que priorize ações em prol ao meio ambiente
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Promover o consumo racional dos recursos renováveis e não renováveis; gerenciar todos os resíduos produzidos; valorizar, conservar e preservar as riquezas regionais e promover a liderança inovadora e participativa. Essas são algumas das premissas da gestão biocêntrica desenvolvida e praticada pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Humano e Social (INDSH) em suas unidades administradas. Esta preocupação ambiental é trabalhada pelo INDSH desde 2012, quando o setor Projetos e Meio Ambiente passou a implantar ações que resguardem o meio ambiente, com destaque especial para as questões de resíduos. No total, são nove princípios que permeiam
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esta gestão. “Realizamos palestras nas unidades trazendo temas como Gestão de Resíduos de Saúde e eficiência energética. Implantamos também indicadores gerenciais de sustentabilidade. Além disso, divulgamos inventários de emissão de gases de efeito estufa com base no programa GHG Protocol, adotado no Brasil pela Fundação Getúlio Vargas”, explica Márcia Mariani, assessora de Projetos Ambientais do INDSH. O próximo passo é iniciar ações para gestão da emissão de carbono nas unidades, previsto para o ano que vem. Para a especialista, a principal dificuldade de todo este trabalho consiste que a susten-
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Sustentabilidade certificada
Os 9 princípios da gestão biocêntrica do INDSH são:
O INDSH é responsável pela administração dos únicos hospitais públicos brasileiros certificados pela FGV com o selo Ouro pela divulgação de inventários de emissão de gases de efeito estufa (GEE). São eles: Hospital Regional Público do Marajó, em Breves, na região amazônica do Estado paraense; o Hospital Geral de Tailândia, no Pará; Hospital Regional de Sorriso, no Mato Grosso, administrado até junho deste ano; e a Maternidade Dr. Eugênio Gomes de Carvalho, em Pedro Leopoldo, na grande Belo Horizonte, que faz parte da rede própria de hospitais do INDSH. O Hospital Regional de Paragominas, também no Pará, conquistou este ano o selo Bronze no mesmo programa.
1- Praticar sempre a abordagem sistêmica 2- Promover o consumo racional dos recursos renováveis e não renováveis 3- Incentivar o consumo consciente 4- Gerenciar todos os resíduos produzidos 5- Gerenciar os impactos dos resíduos no meio ambiente 6- Buscar sempre novos conhecimentos 7- Valorizar, conservar e preservar as riquezas regionais
tabilidade, do ponto de vista histórico, ainda é um conceito muito novo. “Todo o paradigma de gestão foi formado dentro das regras da pós-revolução industrial, quando a crise ambiental ainda não era visível. Nos anos 1970, começaram movimentos para inserção de temas sociais e a partir de 1992, com a ECO 92, no Rio de Janeiro, a variável ambiental foi finalmente inclusa.” Ainda assim, tais questões ainda não são devidamente consideradas no processo decisório segundo Márcia. Erro este que leva a desastres, perda de credibilidade das empresas e processos judiciais de grande porte, além de prejuízos financeiros consideráveis. Por outro lado, é possível pontuar no Brasil avanços na redução de consumo de energia elétrica, água e melhores práticas de gerenciamento de resíduos. “Felizmente, temos leis de proteção ao meio ambiente adequadas e tecnicamente bem elaboradas. Falta conhecimento mais amplo dos impactos e prejuízos que o desrespeito ao meio ambiente acarreta para todos nós. É o que chamo de conscientização coletiva capaz de mudar comportamentos.” H HEALTHCARE Management 39
8- Promover a liderança inovadora e participativa 9- Ser agente de educação ambiental, incentivando sempre as reflexões
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Quando uma unidade hospitalar gerencia melhor suas fontes de energia ou seus resíduos, ela está economizando, conscientizando seu público interno sobre os riscos do desperdício e se fortalecendo perante seus stakeholders. A perenidade das organizações está implicitamente ligada ao conceito de ser sustentável.
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Márcia Mariani, Assessora de Projetos Ambientais do INDSH
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Palmetal
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Sem contaminação Lixeira de aço inox garante higienização às instituições hospitalares
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uando o assunto é desperdício em hospitais e clínicas, um dos fatores a que os gestores dessas instituições devem se atentar é a frequente substituição das lixeiras que foram danificadas. Essa constante troca gera mais custos e aumenta a quantidade de dejetos que são depositados no meio ambiente. Uma solução para reduzir estes gastos é a utilização de lixeiras de inox de alta qualidade. Ao usar um material como este, os custos da instituição são reduzidos, pois, uma lixeira deste formato possui uma vida útil de pelo menos dez anos. “As lixeiras de outros materiais, como plástico, aço carbono ou madeira são mais complexas para serem descontaminadas. Já as lixeiras de aço inox AISI 304, que são mais recomendadas pela vigilância sanitária, oferecem a proteção ideal para os centros médicos que prezam pela qualidade”, garante - Alexandre Nascimento, Diretor Comercial da Palmetal Metalúrgica. Para as instituições de saúde que estão em constante monitoramento contra a contaminação essas lixeiras são ideais. Isso porque o aço inox é um dos poucos materiais duráveis que permite uma perfeita higienização. Esse produto é indicado para o uso na recepção, corredores, hall em geral, quartos e áreas profissionais. No segmento da saúde, redes como a Unimed, Rede Dor e São Camilo já contam com as lixeiras de inox de alta qualidade em operação. As lixeiras dessas instituições são produzidas pela Palmetal, que atualmente, conta com seis modelos no mercado com variações de volume. “Uma lixeira comum, pelo que temos acompanhado, tem uma vida útil de um a dois anos. Uma boa lixeira com pedal, como a que fabricamos, foi projetada para funcionar por pelo menos 500 mil ciclos de acionamento
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sem defeito. Ou seja, em média 10 anos de utilização. Período este que um hospital costuma trocar em média cinco lixeiras”, afirma Nascimento.
Histórico
Para se ter uma ideia, as primeiras lixeiras lançadas pela Palmetal, em 2007, ainda continuam em perfeito estado de uso. “As nossas lixeiras possuem um custo-benefício muito mais vantajoso em relação às similares de mercado”, informa. Vale destacar que a empresa dispõe das clássicas lixeiras para saco de Hamper, que são extremamente difundidas no meio hospitalar. Recentemente, a empresa lançou também um modelo de lixeira de aço inox em que o acionamento da porta da lixeira vai e vem através de um pedal, o que permite a pessoa segurar o prato com uma mão e raspar os alimentos com a outra. “Além disso, nossas lixeiras contam com uma espessura da chapa do corpo reforçada. O produto é feito com chapa 0,8 mm, enquanto a maioria disponível, boa parte importada da China, é fabricada com chapa 0,4mm, sendo mais fina”, esclarece. H
Vantagens das lixeiras em aço inox • Os produtos em aço AISI 304, que é o mais recomendado pela vigilância sanitária são os mais indicados pois dificultam a contaminação. Existem no mercado muitos modelos feitos com inox de menor qualidade como o AISI 430, AISI 202. • Os modelos de lixeira em inox da Palmetal possui um modelo com cinco anos de garantia e em um caso raro de quebra por defeito de fábrica a empresa recolhe e devolve o produto reparado sem custo. • O mecanismo de acionamento é feito de aço inox super reforçado.
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Artigo | Avi
Zins
Avi Zins
Impressão 3D Mais um passo para a medicina personalizada e muito mais
Head of Healthcare Segment da Neoris do Brasil.
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m meu último artigo, falei um pouco do advento da medicina personalizada e o que ela representa para o futuro da medicina e mais ainda para a saúde das pessoas no mundo. Mais um contundente avanço chega ao mercado: a impressão 3D que é usada em várias indústrias e segmentos, por exemplo, na criação de casas para moradia em Marte (Projeto da Nasa). A tecnologia da impressão tridimensional vem conquistando, cada vez mais, o mercado de saúde. Para o mercado de saúde ela se posiciona como solução para tipos diferentes de aplicações: 1. Substituição de Órteses/Próteses com melhor adaptação ao usuário e dramática redução de custos. 2. Substituição de Estruturas Ósseas (Ex. Crânio) de forma a reestabelecer a forma natural anterior a um acidente. 3. Uso em arcadas dentárias (já vem sendo muito utilizado hoje em dia). 4. Uso médico para planejar cirurgias (uso de Biomodelos, como denominou meu colega, Sr. Francisco Carrieri). 5. Uso para Educação e Treinamento de Médicos, Fisioterapeutas e muitos outros. 6. Uso para fabricação de órgãos e tecidos usando como base células-tronco. A impressão 3D é utilizada em conjunto com a tecnologia de imagens, que permite associar ressonâncias, tomografias e ultrassonografias com o intuito de criar a impres-
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são idêntica a do paciente. Com isso, se atinge o poder de fazer as órteses/próteses mais personalizadas ao paciente, com diferentes tipos de materiais, e com custos mais baratos, inclusive com as necessárias substituições por uso em função de desgaste em usos contínuos. É claro que há muito no que avançar ainda na questão destas substituições, já que há necessidades de materiais que não estão disponíveis para impressão 3D. Porém já existem impressões 3D sofisticadas de titânio que permitem, como dito anteriormente, a substituição de pedaços de crânios que possam ter sido afetados por conta de acidentes, em cirurgias de reconstrução da face, retornando a pessoa a feição anterior ao máximo possível. O maior uso, no entanto, e que está movimentando mais a indústria neste segmento, é o da utilização para planejamento cirúrgico. Podemos imaginar uma cirurgia complexa ortopédica de reconstrução de ossos em que podemos criar um biomodelo, ou seja, um modelo baseado nas imagens coletadas do paciente e suas lesões, composto exatamente da forma que o paciente se encontra, podendo, então, planejar a cirurgia e ver as melhores formas de operá-lo. Não só se consegue mais assertividade e mais rapidez na cirurgia, como também faculta até a redução de uso de materiais desnecessários que outrora seriam pedidos para a mesma. (Exemplo de uso: Ar-
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tropatia de Charcot). Por fim, temos o uso em treinamento que traz uma série de possibilidades de criação de modelos tanto para treinamentos de cirurgia como para muitos outros. Alguns exemplos interessantes que podem ser citados: - A criação de réplicas do coração refletindo todos os detalhes que um coração de bebê tem (Personalizado) e que permitem aos cirurgiões terem a informação mais correta sobre as más formações dos septos, orifícios e tubulações cardíacas. Isso tudo com muito mais precisão do que uma ressonância magnética usada hoje em dia, planejar e operar com muito mais precisão bebês com má formação cardíaca. - Impressão de células em gel para estudar a formação e crescimento de tumores (Ex. Câncer de Ovário).
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- Criação de implantes de células-tronco para o crescimento de ossos e cartilagens. - Correções de cardiopatias usando um enxerto de células humanas que melhoram a função cardíaca (já testado em ratos). - Peles fabricadas em impressoras 3D para substituir peles queimadas ou ulceradas por diabetes. - Correção de traqueobroncomalácias com um aparato 4D (Impresso em 3D em material que se dissolve com o tempo no corpo humano sem nenhum tipo de efeito secundário ao paciente). Enfim, é uma tecnologia que chega rapidamente ao segmento de saúde e que vai permitir melhoras consideráveis nos custos dos tratamentos, na qualidade dos mesmos, na produtividade dos médicos e cirurgiões e, mais que tudo, uma revolução na medicina personalizada. H
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Publieditorial
Fiorentini Arquitetura de Hospitais
Na contramĂŁo da crise
Fiorentini Arquitetura vive seu ano de maior crescimento no setor da SaĂşde 128
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crise econômica foi uma das pautas principais em 2015. Os ânimos do mercado colocaram em alerta os diversos setores da economia, inclusive a Saúde. Na contramão desta tendência, a Fiorentini Arquitetura viveu seu ano de maior crescimento desde os seus 50 anos de atuação no mercado brasileiro. “As pessoas vão achar que estamos numa bolha, mas é verdade. Este ano foi simplesmente maravilhoso para nós”, afirma Paula Fiorentini, Diretora do escritório. De fato, sua equipe tem muito a comemorar. Além de projetos importantes em hospitais como o 9 de Julho e o novo prédio do Hospital CEMA, a Fiorentini Arquitetura solidificou importantes atuações no setor público e em parceiras público privadas, se tornando um dos poucos escritórios de referência nestas três esferas. Exemplo disso é a licitação pública do governo do Estado de São Paulo que o escritório venceu. São 68 unidades entre UBS e CAPS que levarão a assinatura Fiorentini. O projeto começou em 2015 e se estende até março de 2016. Muitas unidades já foram entregues antes mesmo do prazo estipulado. Para o ano que vem, a perspectiva é que sejam feitas mais 27 unidades. Já nas PPPs, a Construcap, vencedora na licitação para as obras no Hospital de São José dos Campos, Hospital de Sorocaba e Hospital Pérola Byington, escolheu a Fiorentini Arquitetura para participar destes projetos. Diante da crescente demanda, Paula diz que duplicou seu time. “Ao contrário do que tanto se fala, não tivemos demissões. Pelo contrário, tive que aumentar minha equipe”. Sobre os maiores desafios de manter a excelência do escritório, a diretora afirma que o maior esforço está em quebrar paradigmas. “Os gestores vivem uma administração confortável. Nosso objetivo é trazer inovação para o cliente e fazer com que isso seja absorvido por ele, que seja incorporado em seu dia a dia.
Assim, conseguimos oferecer vantagens competitivas, custo operacional reduzido entre outras oportunidades com o nosso projeto.” As inovações partem dos mais variados setores de um hospital, como em um sistema operacional de um centro cirúrgico, internação, pronto-socorro. “O uso comum é fácil. Ver o novo, trazer o inesperado, isso sim gera um grande impacto. Nossa proposta é trazer novos paradigmas para o cliente.” Toda essa herança técnica, a busca pela perfeição e o total comprometimento são pilares que o escritório herdou de Domingos Fiorentini, seu fundador que faleceu em 2014. “A busca constante do melhor, sempre com muito conhecimento técnico, olhando todas as variáveis do projeto, como engenharia, arquitetura, gestão, manutenção, custos, RH, humanização, sustentabilidade, racionalização, é algo que eu aprendi com ele. Ele me ensinou ainda que só quem é muito técnico é forte. E hoje eu trago tudo isso em meus projetos, junto com inovação, prazos e humildade junto à equipe”, diz Paula. H
“O uso comum é fácil. Ver o novo, trazer o inesperado, isso sim gera um grande impacto. Nossa proposta é trazer novos paradigmas para o cliente.“ Paula Fiorentini, Diretora da Fiorentini Arquitetura
Perfil
Um realista otimista
Breno Figueiredo, Diretor Presidente da FENAESS, fala sobre as dificuldades que o setor enfrenta e sua esperança de sempre encontrar novas soluções
“P
recisamos ver de perto o paciente, ver suas necessidades e assim buscar as urgentes mudanças.” Com essas palavras Breno de Figueiredo Monteiro, Diretor Presidente da Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde (FENAESS), fala quais os caminhos seguir para modificar o turbulento cenário que a Saúde passa. Segundo Figueiredo, a promoção do conhecimento técnico é a grande solução para que a Saúde exerça a consolidação de vários serviços. “Precisamos debater com outras entidades e encontrar soluções para um novo modelo de gestão.”
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O ano de 2015 para a saúde no Brasil foi.... De muitos desafios. Sem dúvida nenhuma tivemos uma inflação extremamente elevada, o que impacta enormemente nas despesas de nossos serviços. Foi um ano em que o governo quis repassar os custos do desequilíbrio econômico causado pela sua própria ineficiência, principalmente para o setor produtivo pagar esta conta através da criação de impostos. Apesar de nos últimos anos termos uma expansão da cobertura na saúde suplementar com o acréscimo de vários usuários, em 2015, sentimos uma retração econômica que refletiu bastante nestes números. Além disso, o cenário futuro não demonstra situações favoráveis, pelo menos em curto prazo. O fato mais marcante para a nossa comunidade foi .... O surgimento do debate sobre o uso dos dispositivos médicos implantáveis. Essa proposta trouxe a discussão de um problema que foi criado ao longo dos últimos anos e desvirtuando aquilo que deveria ser feito de maneira correta. Ou seja, o setor desmascarou verdadeiras máfias no relacionamento da indústria com médicos, o que, consequentemente, reflete no atendimento aos pacientes. Para a Fenaess, o ano de 2015 foi de ... Muitas oportunidades e vitórias. Isso porque quando assumimos a Federação tínhamos como meta de gestão aproximar a entidade dos seus sindicatos e prestadores de serviços. E esse objetivo foi conquistado. Hoje, a Fenaess engloba prestadores de quase todas as regiões do país, com exceção da região Sul. Podemos dizer que quase todos os Estados estão na nossa base.
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Minha principal reinvindicação para o novo Ministro da Saúde Marcelo Castro é .... Que ele tenha força política para minimizar o corte orçamentário da saúde, o que já aconteceu neste ano e que aumentará em 2016. O corte anunciado com certeza vai provocar dificuldades de pagamento por parte do setor público. Esse enxugamento prejudica diretamente os prestadores de saúde. Ao avaliar as perspectivas para 2016, sempre olho .... Para a metade do copo cheio. Temos que olhar com uma perspectiva de que as oportunidades existem. Assim, devemos “encher o copo” sempre com ética e transparência. Também devemos caminhar para que o setor tenha viabilidade para continuar crescendo. O usuário não está satisfeito com o tratamento, as operadoras estão reclamando de preços superfaturados, os prestadores reclamam que não conseguem do seu pagador alguns reajustes. Todo mundo no sistema está insatisfeito. Para aproximar a Fenaess dos prestadores e demais entidades é preciso.... Promover atividades de conhecimentos técnicos. Por exemplo: levar oficinas, seminários e cur-
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Perfil
sos sobre a qualificação dos serviços através dos modelos de acreditação para o aprimoramento da qualidade e também em relação à questão da segurança do paciente. Precisamos debater com outras entidades e encontrar soluções para um novo modelo de gestão. Para que a ética e a transparência realmente sejam partes das ações na comunidade da saúde, a Fenaess promove... Um trabalho avançado. Para isso, estamos elaborando um manual de compliance para disseminar a questão da ética nas instituições. A transparência da saúde e o relacionamento entre as nossas instituições e pessoas que nos cercam, sem dúvida, é um grande desafio para que possamos garantir sustentabilidade para o mercado nas próximas décadas. Para mim, um grande líder é... O ex-presidente da Fenaess, Humberto Gomes de Melo. Ele conseguiu, mesmo com todas as dificuldades existentes no setor, driblar o crítico cenário econômico ao proporcionar um atendimento de excelência na Santa Casa de Maceió. Avalio o trabalho dele como um modelo de exemplo no Brasil inteiro. Ele é um homem extremamente equilibrado e preparado na questão do conhecimento técnico. Ao terminar minha gestão na Federação, gostaria de ser lembrado como ... Alguém que seja conciliador, sempre disponível a encontrar o melhor caminho e enxergar que as dificuldades existentes não se perdurem e não continuem.
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Meu livro de cabeceira é... “O Sonho Grande”, de Cristiane Correa, que conta a história dos fundadores da Inbev. O livro mostra como trazer talentos e fazer com que eles se mantenham dentro das instituições. H
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O usuário não está satisfeito com o tratamento, as operadoras estão reclamando de preços superfaturados, os prestadores reclamam que não conseguem do seu pagador alguns reajustes. Todo mundo no sistema reclama.
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Breno de Figueiredo Monteiro, Diretor Presidente da Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde (FENAESS)
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PONTO
FINAL
Pílula anticâncer e a esperança de cura
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A Saúde encerra 2015 com uma polêmica: a Fosfoetanolamina sintética. A substância é estudada desde a década de 90 e entregue gratuitamente no campus da USP em São Carlos. Contudo, no ano passado, uma portaria determinou que substâncias experimentais deveriam ter todos os registros necessários antes que fossem disponibilizadas à população. Como a droga ainda não foi testada em humanos, ela não tem registro na ANVISA, logo não poderia ser distribuida para pacientes. Desde então, a pílula só poderia ser entregue mediante decisão judicial. Muitos pacientes conseguiram liminares para obter a droga, entretanto uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo passou a suspender as autorizações. O STF chegou a conceder uma medida cautelar suspendendo decisão do TJ/SP que impedia o fornecimento da pílula anticâncer para um paciente no Rio de Janeiro, abrindo, assim, novos precedentes. A substância experimental é fruto de estudos de um grupo liderado pelo pesquisador já aposentado Gilberto Chierice, da USP de São Carlos. Segundo seu criador, a droga não chegou ao mercado devido à “má vontade” de autoridades e afirmou, durante audiência
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pública, que a pílula chegou a ser testada em humanos pelo hospital Amaral Carvalho de Jaú, seguindo regras do Ministério da Saúde. O hospital e o ministério afirmaram desconhecer qualquer teste clínico com a substância. Fato é que a pílula milagrosa tem sido responsável por filas de pessoas que buscam a cura para o câncer. A USP já informou que não tem como produzir a substância em larga escala para atender aos centenas de pedidos diários. O Ministro de Ciência e Tecnologia, Celso Pansera, disse que o governo espera obter, em até sete meses, os primeiros resultados de testes com a fosfoetanolamina. De acordo com o chefe da pasta, um grupo formado por laboratórios das universidades federais de Rio de Janeiro, Ceará e Santa Catarina deverá conduzir a primeira etapa de testes. Este trabalho será coordenado pelos ministérios de Ciência e Tecnologia e Saúde. A USP, UNESP e Butantan, que já realizam pesquisas preliminares, também participarão dessas pesquisas. Ainda de acordo com o governo, o valor investido nesses estudos será de R$ 10 milhões, sendo que R$ 2 milhões serão para esta primeira etapa. H
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HCM
Eventos 2015 / 2016 Janeiro Evento: Programa Internacional de Qualidade e Excelência na Saúde
Local: AZUZA Pacific University
Data: 11 de janeiro 2016
Evento: 11º Congresso Nacional de Psicologia da Saúde Local: SCTE-Instituto Universitário de Lisboa, Portugal
Data: 26 e 29 de janeiro Informações: http://11cnps.iscte-iul.pt/ Evento: Arab Health
Local: Dubai/Emirados Árabes Unidos
Data: 25 a 28 de janeiro Informações: http://www.arabhealthonline.com/home/
Fevereiro Evento: III Simpósio Internacional de Uro-Oncologia Local: Hospital Israelita Albert Einstein - São Paulo
Data: 19 e 20 de fevereiro Informações: http://www.einstein.br
Evento: 39º Simpósio Internacional Moacyr Álvaro- SIMASP Local: São Paulo/SP
Data: 25 a 27 de fevereiro Informações: http://simasp.com.br/2016/ EXPEDIENTE Publisher: Edmilson Jr. Caparelli Diretora-administrativa: Lúcia Rodrigues Diretora-financeira: Janaiana Marques Diretora de Eventos e Criação: Erica Almeida Alves Diretor de Marketing: Jailson Rainer Diretor de Projetos Especiais e Customizados: Márcio Ribeiro Editora da Healthcare Management: Carla de Paula Pinto Redação: Patricia Bonelli e Thiago Cruz Produtora de Arte: Valéria Vilas Bôas Gerente Comercial: Gislaine Almeida Gerente de Clientes: Giovana Teixeira Gerente de Clientes: Marcelo Caparelli Gerente de TI e Digital: Wagner Pereira Coordenação de Pesquisa: Janaína Novaes Executiva de Contas: Rafaela Rizzuto Executiva de Contas: Juliana Novais Assinaturas e Circulação: assinatura@grupomidia.com Atendimento ao Leitor: atendimento@grupomidia.com Projetos Editoriais: projetoseditoriais@grupomidia.com Contatos: Matriz: (16) 3629-3010 | Sucursal: (11) 3014-2499 contato@grupomidia.com | redacao@grupomidia.com | comercial@grupomidia.com Matriz: Rua Aureliano Garcia de Oliveira, 256 - Ribeirão Preto - SP Sucursal: Av. Paulista, 1471 - 11º Andar - São Paulo - SP
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