Encontro anual de CIOs
Prêmio CIO do ano Durante a SAHE 2018, que acontecerá de 13 a 15 de março Realização conjunta
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MUITO TRABALHO PELA FRENTE A
no novo, vida nova, metas novas ou renovadas. Para muitos CIOs e profissionais de TI em saúde a virada do ano significa a atualização de metas ou a continuação de projetos de implementação de tecnologia que, em um futuro não tão distante, levará as instituições de Saúde a tornarem-se o tão sonhado hospital digital. Testemunhamos em 2017 uma enxurrada de certificações HIMSS. Mais de dez instituições em todo o país atingiram, principalmente, o estágio 6 do selo e, uma delas, o Hospital Márcio Cunha, em Minas Gerais, alcançou o estágio 7 (hospital digital). O ano de 2018 começa com mais de 20 hospitais no Brasil com algum tipo de certificação HIMSS. Esse número pode parecer insignificante diante das mais de 5 mil unidades de Saúde que possuímos, mas representa o resultado do amadurecimento no campo de TI que o setor demandava há décadas. A HIMSS não é apenas o reconhecimento do trabalho das equipes de TI e chancela de que o hospital investe e aplica tecnologia em seu cotidiano. Em uma análise mais profunda, esse movimento pavimenta a estrada para a adoção de tecnologias emergentes, como IoT, Telemedicina e até mesmo a aplicação de blockchain que, em alguns países, vem se mostrando uma alternativa viável para a interoperabilidade e troca de informações no segmento de Saúde. Em março, todo o setor poderá acompanhar o conteúdo que será produzido e compartilhado no 2º Congresso Hospital Conectado, durante a South America Health Exhibition (SAHE). Convido todos para participarem do congresso e auxiliarem na construção de uma Saúde mais moderna, digital e democrática, em que o principal foco seja o paciente, seu acesso, tratamento e segurança. Boa leitura. GUILHERME BATIMARCHI Editor da Revista Health-IT guilherme@grupomidia.com
INSIGHT
PERSPECTIVAS MAIS QUE POSITIVAS A
tecnologia já é considerada um dos motores do setor de Saúde, tanto na esfera assistencial, dando suporte às equipes clínicas com exames mais precisos e sistemas de suporte à decisão clínica, quanto na área administrativa, aumentando a eficiência operacional das instituições e economizando recursos. Mesmo sob a bandeira da crise, sinais tímidos de um reaquecimento econômico e um horizonte político não definido, já podemos notar a retomada de investimentos em diferentes áreas do setor de saúde. Hospitais retomaram seus planos diretores e expandiram suas unidades assistenciais, adquiriram novos sistemas e equipamentos. Outros, conquistaram certificações ou ampliaram as especialidades atendidas, em sua maioria, na alta complexidade. Na indústria, testemunhamos novas contratações e a volta de processos de exportação ou internacionalização. Medidas como as tomadas pelo Governo Federal, de digitalizar mais de 47 mil Unidades Básicas de Saúde, aqueceu a indústria de softwares e fornecedores de infraestrutura de TI e Telecom. A meu ver, essa iniciativa será um dos grandes focos de empresas de pequeno e médio porte que pretendem expandir sua atuação no segmento. Por si só, a busca por melhores resultados financeiros e o aumento na qualidade assistencial já são excelentes motivos para que as instituições de saúde voltem a investir em tecnologia e elevar, cada vez mais, o status dos departamentos de TI como uma área estratégica para o negócio do hospital. Ter o CIO e sua equipe pensando junto ao board das instituições é garantir a sustentabilidade das unidades de saúde em médio e longo prazo. Essa cultura, ainda pouco aplicada no Brasil, precisa ser ampliada, e será uma das bandeiras levantadas durante o 2º Congresso Hospital
Conectado, que ocorrerá em março, durante a South America Health Exhibition (SAHE). Além de discutir temas como esse, o congresso também abordará a realidade enfrentada pelos CIOs em questões como interoperabilidade e infraestrutura de TI e será o ponto de encontro para que profissionais do setor possam compartilhar conhecimento e trocar experiências. A SAHE, o Congresso Hospital Conectado, o Prêmio Health-IT e esta publicação têm a responsabilidade de gerar conhecimento, fomentar negócios e desenvolver o setor.
EDMILSON JR. CAPARELLI
CEO / Publisher do Grupo Mídia diretoria@grupomidia.com
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Edição 10 | 2017
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Health-IT Online Destaques do portal www.health-it.com.br
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Saúde 10 Colaboração e desenvolvimento
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SAHE Conectando a Saúde
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Mercado Corrida pela certificação
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SOLUÇÃO EM BLOCO
Blockchain surge como solução promissora para a saúde
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Healthcare Management Informatização do SUS
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TI NA PRÁTICA Tecnologia intensiva
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TI NA PRÁTICA Integração na prática
Artigos
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Como a TI pode apoiar a consumerização da medicina? por Keith Bromley
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Healthcare IT e Compliance devem caminhar juntos, por Roberto Ribeiro da Cruz
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O atraso digital na gestão da Saúde brasileira, por Orestes Pullin
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PORTAL
WWW.HEALTH-IT.COM.BR
MV CONTRATA 120 NOVOS COLABORADORES A
MV, multinacional brasileira de desenvolvimento de software de gestão em Saúde, com sede no Recife-PE, começou o ano de 2018 incorporando 120 novos profissionais. A recuperação do mercado nacional e a expectativa de projetos internacionais aumentaram a necessidade de funcionários para fazer frente a demandas de desenvolvimento de softwares, consultoria e implantação de sistemas. De acordo com a empresa, o contingente de novos colaboradores, que é maior do que o total de profissionais em cada uma das empresas que repre-
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sentam 90% das companhias de TI de Pernambuco, é apenas o número inicial de contratações que a MV fará em 2018. “Além de refletir nossos bons resultados em 2017 e nossas expectativas para 2018, isso é muito relevante para o ecossistema de TI e para a economia”, comenta Paulo Magnus, presidente da MV. Ainda de acordo com ele, a empresa está investindo na evolução do roadmap de soluções e em produtos de mobilidade, utilizando inteligência artificial. “Precisaremos, então, cada vez mais reforçar o time com pessoas qualificadas para atender todas as necessidades dos nossos clientes.”
FANEM APOIA INICIATIVA VENCEDORA DO 3º PRÊMIO ABIMED DE INOVAÇÃO TRANSFORMACIONAL C
om o intuito de fomentar iniciativas de pesquisa e desenvolvimento que viabilizam o emprego da tecnologia em prol da qualidade da Saúde, a Fanem apoiou o projeto “Leito hospitalar multifuncional: monitoramento à distância adequado e seguro”. A iniciativa foi a vencedora do 3º Prêmio Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (ABIMED) de Inovação Transformacional, na categoria “Melhoria do Padrão de Cuidado Médico”. A empresa brasileira fabricante de produtos nas áreas de neonatologia e laboratorial financiou parte do projeto, desenvolvido pelo Instituto de Física de São Carlos. “A inovação é o caminho escolhido pela Fanem para oferecer sempre soluções que contribuam com a evolução da Saúde. Neste sentido, apoiamos iniciativas de pesquisa e desenvolvimento de instituições como esta do Instituto de Física de São Carlos, que visa melhorar a qualidade do atendimento hospitalar a custos viáveis, especialmente para o sistema público”, explica Rubens Massaro, superintendente Comercial da Fanem.
SÍRIO ADOTA FERRAMENTA DE ACDS A Wolters Kluwer Health anunciou uma parceria com o Hospital Sírio–Libanês, com unidades em São Paulo e Brasília. A instituição, que já utilizava desde 2010 uma ferramenta de apoio à decisão clínica da multinacional, acaba de adotar também os sistemas de suporte à decisão de prescrição de medicamentos. Com isso, o Sírio–Libanês passa a ser a primeira instituição brasileira a adotar a plataforma avançada de suporte à decisão clínica (Advanced Clinical Decision Support Platform – ACDS). Para o gerente de Informática Clínica na Dire-
toria de Inovação e Tecnologia da Informação do Sírio–Libanês, Vladimir Pizzo, a preocupação com a segurança do paciente e prevenção de eventos adversos sempre foi um importante ponto de atenção da instituição, que tem trabalhado para aprimorar o atendimento de excelência prestado. “Após um meticuloso processo de busca por soluções, a instituição estabeleceu a parceria com a Wolters Kluwer para ampliar a utilização das ferramentas Lexicomp e UpToDate e iniciar o trabalho com a ferramenta Medi-Span”.
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NOKIA LANÇA PROJETO DE BLOCKCHAIN PARA A SAÚDE A multinacional finlandesa Nokia anunciou um projeto piloto Blockchain que desenvolverá novas maneiras de armazenar dados do setor de Saúde. Em um comunicado realizado para a imprensa, a multinacional declarou que o projeto foi iniciado com a colaboração da OP Financial Group. Uma centena de participantes optou por apostar neste projeto que visa testar como eles poderiam armazenar e compartilhar seus dados de Saúde e, ao mesmo tempo, contar com privacidade em torno dessas
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informações através da tecnologia Blockchain. De acordo com o comunicado emitido pela Nokia, embora o valor dos dados de Saúde conectados sejam amplamente reconhecido, sabe-se o potencial total, que geralmente não é aproveitado devido a autenticidade, disponibilidade e questões de privacidade. “A confiança é um requisito vital para os dados de Saúde para proporcionar o maior benefício para indivíduos, famílias e nossa sociedade global”.
COLUNISTAS ABCIS REÚNE CIOS EM SEGUNDO HAPPY HOUR DA ENTIDADE
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antendo o ambiente descontraído, a Associação Brasileira CIO Saúde (ABCIS) reuniu em São Paulo, em dezembro de 2017, 41 profissionais do segmento de TI, dos quais 25 gestores. A reunião marcou o segundo encontro promovido pela entidade e foi , sendo patrocinada pela Added, que abordou temas como segurança da informação, infraestrutura e computação em nuvem. A iniciativa de promover, mensalmente, encontros onde os executivos de TI em Saúde possam compartilhar conhecimento e conhecer seus pares de outras entidades faz parte do projeto de engajamento lançado pela ABCIS na gestão de Jacson Barros, CIO do HCFMUSP, que assumiu a presidência da associação em junho desse ano. Além do conteúdo, os executivos presentes também
participaram da 1ª pesquisa ABCIS/Frost&Sulivan, e de um sorteio, promovido pela empresa Dr. TIS, que patrocinará a ida de um dos CIOs para o HIMSS, que ocorrerá em março de 2018, nos EUA. De acordo com o diretor executivo, da ABCIS, Márcio Lago, os participantes também tiveram a oportunidade de conhecer as plataformas da VMware, para suportar os ambientes hospitalares como Beira Leito, as soluções de segurança da Trend Micro e de serviços e produtos da Added para as áreas de tecnologia das empresas de Saúde. “Tivemos o Dr. TIS, que mostrou aos convidados uma solução 100% em nuvem de telerradiologia e PACS”, completa o executivo, que já confirmou a próxima edição do happy hour para janeiro de 2018.
O QUE OS PROFISSIONAIS DE TI PRECISAM APRENDER PARA SOBREVIVER
Os profissionais de TI podem ser propensos a algumas peculiaridades, mas com certeza não são mágicos de um truque só. Isso é um bom sinal, pois agora as empresas exigem que os profissionais de TI tenham conhecimento multidisciplinar e saibam se adaptar a tecnologias inovadoras. Apesar disso, as empresas ainda esperam que os profissionais tenham o conhecimento “clássico” de TI, que eles saibam, por exemplo, como extrair valor dos negócios e fornecer serviço de alta qualidade aos usuários finais. Mais do que nunca, precisamos ser versáteis, o que, devido às pressões da função, é difícil na prática.
O FUTURO DA SAÚDE PASSA PELA INTEROPERABILIDADE Um turista de São Paulo, em férias na Bahia, sofre um acidente durante passeio na capital soteropolitana. O paciente é prontamente levado a um hospital da região, e a primeira providência tomada pela equipe médica segue o protocolo comum em muitas instituições de Saúde Brasil afora: uma série de exames deve ser realizada antes que qualquer procedimento seja iniciado.
A EVOLUÇÃO DO MACHINE LEARNING O Machine Learning foi criado para auxiliar a identificar como é o comportamento de um usuário, auxiliando a formar perfis para serem explorados com ações de marketing. Esta prática já é muito utilizada no mercado online, no qual, quando acessamos um determinado anúncio, as próximas propagandas direcionadas são sobre o assunto que fizemos uma busca anterior. Neste caso, os computadores analisam e “aprendem” o perfil do usuário, indicando melhores preços, produtos de mais qualidade, entre outros.
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SAÚDE
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pontuando a TI
COLABORAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Em entrevista exclusiva para a Health-IT, Marcelo Lucio Silva, diretorexecutivo da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde e presidente recém eleito da IMIA-LAC, fala sobre tendências e desafios que estão por vir no segmento de TI em Saúde
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No último ano, 17 hospitais brasileiros foram certificados em algum nível da HIMSS. 2017 foi o ano em que a entidade mais certificou instituições no Brasil. Como você vê essa movimentação dos hospitais em busca da melhoria dos processos e TI? Vejo de forma muito positiva. Algumas certificações e acreditações na área da saúde, como ONA, JCI e Accreditation Canada, ganharam força no Brasil e cresceram exponencialmente na última década, trazendo melhorias significativas aos processos assistenciais e administrativos das instituições de Saúde. No que tange à TI, as certificações HIMSS e SBIS-CFM, esta última direcionada aos softwares da área, vêm contribuindo muito para a adoção e ampliação do uso adequado da tecnologia a favor da Saúde, incrementando a disponibilidade e a qualidade das informações e de seus processos. Com seu foco tecnológico, que identifica o nível de adoção da informática em diversos processos críticos da assistência, a certificação nos estágios 6 e 7 da HIMSS tornou-se atualmente um dos principais alvos dos hospitais brasileiros. Tratase, na minha opinião, de um movimento bastante benéfico para os hospitais e especialmente aos seus pacientes, que passam a contar com níveis de excelência no uso da TI que proporcionarão melhores condições em seus atendimentos, tratamentos e internações.
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Em dezembro do ano passado, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou mais um edital para a informatização das mais de 47 mil UBSs em todo o Brasil. Existem ressalvas ou cuidados que devem ser tomados com essa iniciativa, uma vez que haverá uma quantidade enorme de dados circulando após o processo ser concluído? Este edital visa a implantação do Programa de Informatização das Unidades Básicas de Saúde (PIUBS), em atendimento à Portaria MS nº 2920/2017. Considero uma excelente iniciativa do Ministério da Saúde, que poderá proporcionar condições muito mais favoráveis para a gestão e assistência na Atenção Básica. Hoje somente um terço das UBS brasileiras está informatizado, sendo parte destas de forma precária. O PIUBS tem a missão de não apenas informatizar a totalidade das UBS, mas sim de fazê-lo de maneira adequada, contemplando minimamente todos os recursos essenciais para a consecução dos objetivos da informatização, como infraestrutura de hardware e comunicação, software e serviços adequados. Dada a amplitude e complexidade do Programa, que irá registrar e trafegar dados de centenas de milhões de atendimentos por ano, diversos cuidados são necessários para garantir a inviolabilidade, a integridade, a disponibilidade e a persistência das informações
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