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MAR/ABR/2013 ∙ ANO X ∙ Nº 46 ∙ EXEMPLAR GRATUITO

das

s e ã m✻ ✻

d ia

De malas feitas

Tudo que precisa ser levado para a maternidade

Guia da gestante

O que muda no corpo da mãe e do bebê semana após semana

Mamãe experiente

Comemorando seu segundo Dia das Mães, Wanessa Camargo conta o que mudou em sua vida desde que deu à luz José Marcus

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sumário

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Wanessa Camargo revela ser uma mãe zelosa, um ano depois de dar à luz José Marcus

Especial

Aprenda a arrumar as malas, antecipe-se e vá tranquila para a maternidade

Comportamento

“Boadrasta”: como conviver em harmonia com os filhos do seu companheiro

Atividades Artigo

Massa corporal da gestante diminui os índices de má formação do bebê

Gestante

Um guia completo para acompanhar semana após semana a gestação

Foto Nino Andres / Editora Globo / Agência O Globo

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Capa

Cultura

O hábito de contar histórias aproxima a criança dos pais e gera vínculos afetivos para a vida inteira

a espe sageia r ativatido e

Saúde

Colesterol alto nos pequenos é um problema relacionado ao sedentarismo e à alimentação inadequada

Guia

Como ajudar o bebê a pronunciar as primeiras palavras

camente

segurança: ts ,médicos o disponíveis a da criança.

Dicas

As novidades para divertir e educar a criançada

odutos MAM e materias A.

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expediente

editorial

Peg

Alô Bebê

www.alobebe.com.br

Direção Cléia Barros

Editora-responsável

Mãe é para essas coisas Embora a estrutura familiar tenha sido alterada ao longo das décadas – por conta do aumento do número de divórcios – o papel dela na vida da criança não mudou. Nela o pequeno encontra afeto, carinho e aconchego. Nada melhor do que um colo de mãe para sentir-se protegido! Mesmo sem ter dado à luz, algumas mulheres acabam sendo mães. Quem nunca ouviu a frase “mãe é quem cria”? Pois bem, existem muitas delas espalhando amor maternal, inclusive as madrastas. Com fama de maldosas, principalmente nas histórias infantis, as companheiras dos pais assumem papéis e responsabilidades na vida da criança. Saber respeitar o tempo do pai com o filho, não se comportar nem como mãe nem como amiga e não entrar em briguinhas de ciúmes são algumas das recomendações para tornar essa relação harmoniosa. Ao longo da reportagem “Boadrasta”, dará para notar o quão prazerosa (ainda que delicada) pode ser essa convivência. Nesse mês das mães, a revista Alô Bebê homenageia as mulheres por meio de matérias especiais. Uma delas sobre como acompanhar cada semana da gestação, explicando todos os exames necessários e as mudanças do corpo durante cada período. A outra é um guia com métodos para estimular o bebê a pronunciar as suas primeiras palavras. E, por fim, a reportagem “De malas prontas”, com sugestões do que levar para a maternidade.

Simone Tavares

Reportagem Luciana Dias Thaís Rodrigues Thayna Santos

Revisão

Willian Matos Marcio dos Anjos

Fotos

Marinheiro Manso

Foto da capa

Nino Andres / Agência O Globo

Direção de arte Carla Rodrigues Alves Catia Herreiro Gabriel Reis

Ilustrações Daniel Ivanaskas

Finalização Roberto Zigaib

Atendimento Bruna Pinheiro

Produção Gráfica Luana Trentin

CTP/Impressão Gráfica Aquarela

Tiragem 30.0000

Boa leitura!

A Revista Alô Bebê é uma publicação da Dezoito Comunicação

Atendimento ao cliente (11) 3648-3000

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Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. Qualquer reportagem pode ser citada e utilizada mediante prévia autorização e correta citação da fonte.

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único ch completo tudo isso

Importado

março | abril | 2013

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| MATERIAL: Revista alo bebe | FORMATO: 20,5x27,5 cm | DATA: 15/04/2013 | AF: beto loko

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| MATERIAL: Revista alo bebe | FORMATO: 20,5x27,5 cm | DATA: 15/04/2013 | AF: beto loko

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capa

por thaís rodrigues

A vida de Wanessa como mãe de José Marcus

Além de reprogramar a agenda, a cantora também parou para rever seus conceitos sobre o mundo e sobre as outras pessoas

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ãe de primeira viagem, Wanessa Camargo não esconde a empolgação ao falar do filho, José Marcus, de um ano, fruto do casamento com o empresário Marcus Buaiz. “Ele é uma criança iluminada”, derrete-se Wanessa. A inexperiência na maternidade nunca assustou a cantora de 30 anos. Pelo contrário, ela tem feito disso um aprendizado em sua vida e a cada dia se surpreende mais com JM (como o garoto é chamado pelos fãs que acompanham de perto sua vida pelas redes sociais). “Ele vai me ensinando como é”, conta. Apesar do momento especial na vida pessoal, Wanessa não se esquece da carreira. Como a maioria das mulheres, se desdobra entre compromissos profissionais e os cuidados com o pequeno. E tem conseguido fazer isso muito bem! Tanto que está prestes a lançar, em abril, o seu segundo DVD, “DNA”, e já se prepara para enfrentar uma rotina de shows mundo afora.

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| MATERIAL: Revista alo bebe | FORMATO: 20,5x27,5 cm | DATA: 15/04/2013 | AF: beto loko

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Foto Nino Andres / Editora Globo / AgĂŞncia O Globo

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| MATERIAL: Revista alo bebe | FORMATO: 20,5x27,5 cm | DATA: 15/04/2013 | AF: beto loko

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capa

por thaís rodrigues

Em entrevista para a revista Alô Bebê, Wanessa fala sobre os cuidados com o filho e revela que sua visão da vida mudou após se tornar mãe. Confira: Alô Bebê: Você viajou recentemente para a Angola – para se apresentar no festival “Sons do Atlântico” – e em breve retorna à rotina de shows. Como é ficar longe do José Marcus? Wanessa Camargo: É a pior coisa do mundo! Eu sofri mais em ter que deixálo agora do que quando fiz shows após a licença-maternidade, em agosto do ano passado. Porque agora eu chego, e ele fala: “mamãe, mamãe”. Até pelo telefone meu filho me chama. Alô Bebê: Algumas cantoras levam seus filhos pequenos para as viagens de trabalho. Cogita fazer isso? W.C.: Não dá, ele tem a rotina dele, iria bagunçá-la. Eu só viajo de final de semana. Durante a semana, só se valer a pena ou for algo muito importante. Mas viagens longas, ficar uma semana longe dele é impossível. Me falaram que, quando eu estiver mais velha, vou até querer férias (risos), mas, por enquanto, prefiro ficar por perto. Estou naquela fase grude, sabe? Alô Bebê: Quando viaja ou está trabalhando, o seu marido, Marcus Buaiz, ajuda a cuidar do JM? Como dividem as tarefas? W.C.: Ele é um paizão. O final de semana inteiro, quando estive na Angola, ele passou com nosso filho, deixou até de viajar a trabalho. As avós do José Marcus não moram em São Paulo, então tem que ter alguém da família como referência, apesar de a babá ser um anjo. Mas pai é pai. Alô Bebê: E o Marcus é tranquilo ou fica te ligando toda hora quando está com o José Marcus? W.C.: Nada, ele é supertranquilo! Eu que sou mais desesperada (risos). Telefono e falo: “você ligou o ar-condicionado? Não liga, ele vai tossir”.

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| MATERIAL: Revista alo bebe | FORMATO: 20,5x27,5 cm | DATA: 15/04/2013 | AF: beto loko

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Alô Bebê: Como se define como mãe, rígida ou liberal? W.C.: Sou meio termo. Rígida com alimentação e com alguns outros hábitos. Sou aquela mãe que quer educar o filho para dividir as coisas dele, não ser violento, enfim, corrijo o que acho errado. Mas, por exemplo, se ele quiser um chocolate, vou deixar comer. Tem coisinhas assim que vou aprendendo. A parte boa é que ele é um menino muito fácil, uma criança tranquila, social, vai com todo mundo, brincalhão, dá risada o dia todo. Alô Bebê: O que a maternidade mudou em sua vida? W.C.: Acredito que a visão geral de

tudo. A gente se torna mais consciente do mundo, se preocupa mais, se dói com os fatos e com os outros. Apesar de achar que sempre fui generosa, vejo que isso hoje triplicou, pelo fato de querer que meu filho viva em um mundo melhor. Alô Bebê: Você pensa em dar um irmãozinho ao José Marcus? W.C.: Penso e quero, mas preciso trabalhar o meu DVD agora. Voltei ao batente com a divulgação e a turnê. Pretendo levar esse show para todo o Brasil, com aquela estrutura da gravação do DVD, e isso não é fácil. Esse é o meu plano de carreira para esse ano.

Foto Nino Andres / Editora Globo / Agência O Globo

Agência O Globo

Ele é uma criança iluminada

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| MATERIAL: Revista alo bebe | FORMATO: 20,5x27,5 cm | DATA: 15/04/2013 | AF: beto loko

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especial

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por thayna santos

marรงo | abril | 2013

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| MATERIAL: REVISTA ALO BEBE | FORMATO: 20,5X27,5 CM | DATA: 15/04/2013 | AF: BETO LOKO

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Malas prontas para a maternidade Separar o que a mãe e o bebê usarão no hospital faz parte da reta final da gestação

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os últimos meses de gravidez, quanto menos preocupação, melhor, e, para evitar o desgaste e a correria na hora de arrumar as malas, faça isso por volta de trinta dias antes de dar à luz, quando estará preparando também o quartinho e as roupinhas que ele usará ao chegar a casa. Dessa forma, a gestante poderá ficar totalmente focada no parto e na emoção de receber o seu pequeno nos braços, em vez de precisar se preocupar se pegou os chi-

nelos, a camisola ou a toalha. Procure separar as trocas de roupas em envelopes, arrume uma troca (macacão, body, pagão e par de meia) por dia, assim os profissionais do hospital saberão como vesti-lo. Uma outra dica importante é a mãe evitar usar blusas de golas e roupas com babados para não incomodar o bebê durante a amamentação. Para que a mamãe não se esqueça de nada, a Alô Bebê preparou uma lista com tudo o que deve estar na mala.

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| MATERIAL: REVISTA ALO BEBE | FORMATO: 20,5X27,5 CM | DATA: 15/04/2013 | AF: BETO LOKO

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especial

por thayna santos

Para a mala da mamã e

• 3 camisolas ou pijam as Leve tanto uma cami sola quanto um pijam a com abertura na fre amamentação. nte para facilitar a • 6 calcinhas pós-part o Elas precisam ser co nfortáveis e, de prefer ência, já terem sido vez, assim não haverá usadas pelo menos um surpresas com incôm a odo do elástico ou da calcinhas maiores, po costura. Prefira as rque, independentem en te de preciso usar absorven ser parto normal ou tes grandes. cesárea, será • 1 robe Perfeito para andar pel os corredores do hos pital e, principalmente, para receber as visita s. • 1 chinelo Se preferir, pode ser uma sandália de dedo sem salto e, claro, qu e não escorregue. • 3 meias A quantidade varia de acordo com a estaçã o do ano. Prefira as meias de algodão. • 3 sutiãs de amamen tação Devem ser com abertu ra total e alças larga s para sustentação. Lem aro antes mesmo de bre-se de retirar o levá-los para a mater nidade.

• Produtos de higien e pessoal Escova, shampoo, cond icionador, sabonete, escova de dente, cre desodorante. Mesmo me dental e que a maternidade ofe reça, é aconselhável produtos. Aproveite e levar os próprios coloque algumas ma quiagens na mala, ass ainda mais lindas. im as fotos ficarão

• Absorventes conven cionais e para os sei os É inevitável o sangra mento depois do par to. Geralmente, os ho absorventes, mas acres spitais disponibilizam cente pelo menos um pacote, do tipo notur esqueça de levar alg no, na mala. Não se uns absorventes para os seios. • Roupas para a saída do hospital A mãe precisa separa r uma roupa bem fol gada e confortável par uma vez que a barrig a sair da maternidad a não some do dia par e, a a noite. • Máquina fotográfica /filmadora Leve na mala pilhas extras e o carregado r; caso seja a bateria, cabos e dos carregado não se esqueça dos res.

• Lembrancinhas e en feite para a porta Coloque-os na mala assim que estiverem prontos, assim não co los e precisar mandar rrerá o risco de esquec buscar na última hora. ê-

• Documentos Separe os documento s exigidos pelo convên io médico e pela ma geralmente são: a ca ternidade, que rteirinha do plano de saúde e o cartão de médico com informaçõ pré-natal ou a carta es do pré-natal. Como do a maioria das mater de cartório, leve a ide nidades têm serviço ntidade do casal e a certidão de casamen fazer o registro do beb to (se houver) para ê.

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| MATERIAL: REVISTA ALO BEBE | FORMATO: 20,5X27,5 CM | DATA: 15/04/2013 | AF: BETO LOKO

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Para a mala do bebê • 6 macacões Tamanho RN (recémnascido), de preferência, com abotoação na frente para facilitar a troca de fraldas. • 6 bodies Eles podem ser substituídos por camisas do tipo pagão.

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• 6 calças com pé Também conhecidas como “mijão”. • 1 manta Prefira as de algodão. • 2 xales de linha ou lã Se o parto está marcado para uma estação quente, leve somente um.

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• 2 casaquinhos de lã Preferencialmente com botões na frente e que não precisem passar pela cabeça. • 3 fraldas de tecido e paninhos de boca Perfeitos para serem usados para apoiar a cabeça do bebê nos ombros. • 6 pares de meias Caso a temperatura esteja baixa.

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Fotos: Marinheiro Manso

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1. Macacão com casaco Lonely Bear, R$ 83,90. 2. Conjunto de body com calça RN, R$ 26,90. 3. Kit de body com três unidades, R$ 29,90. 4. Conjunto Piu Piu Baby, R$ 74,90. 5. Cobertor térmico Tex New, R$ 35,90. 6. Macacão da Tilly Baby, R$ 73,90. 7. Kit fraldinha atoalhada de vaquinha, R$ 28,50. 8. Meias de bichinhos RN, R$ 6,40.

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| MATERIAL: REVISTA ALO BEBE | FORMATO: 20,5X27,5 CM | DATA: 15/04/2013 | AF: BETO LOKO

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comportamento

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por thayna santos

marรงo | abril | 2013

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| MATERIAL: Revista alo bebe | FORMATO: 20,5x27,5 cm | DATA: 15/04/2013 | AF: beto loko

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“Boadrasta” Consideradas más nas histórias infantis, as madrastas estão reavendo o seu posto e mostrando que de bruxa elas não têm nada!

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ntes do final feliz, Cinderela sofreu muito nas mãos da madrasta, que tentou de todas as formas atrapalhar os seus planos. O estereótipo da madrasta má saiu dos contos de fadas e perdurou por anos, até que veio a mudança nas estruturas familiares, o número de divórcios aumentou, e, consequentemente, a formação de famílias se tornou bem diferente da de antigamente. Um final de semana na casa da mãe, outro na casa do pai. Os pequenos já crescem acostumados a essas regras e também tiveram que aprender a conviver com os novos companheiros de seus pais. Saber dividir a atenção, amar e respeitar são tarefas delicadas – e gratificantes – para ambos os lados.

Na vida real

O combate madrasta x enteado nunca aconteceu na vida de Juliana Meneghelli. Ela sempre teve um carinho muito especial por Mariana Bosque Meneghelli. Prestes a completar cinco anos, a pequena aprendeu a conviver com a “boadrasta”, que sempre teve cuidado para não invadir seu espaço nem criar rejeição. “No início, a Mari tinha um pouco de ciúmes, não gostava quando saíamos os três, nem de me ver muito perto do pai dela”, lembra Juliana. A cautela é uma das indicações da psicóloga Cristiane Pertusi. A madrasta deve manter uma postura de respeito, observar as reações e as manifestações do enteado, para depois agir, sempre respeitando os espaços e os papéis de cada um na dinâmica da família. Um dos maiores erros das mulheres é querer ocupar o papel da mãe. “A madrasta não deve substituir a mãe, mas sim construir uma relação com novos papéis e funções. Flexibilidade e afetividade podem servir de base para a construção de um relacionamento verdadeiro e harmonioso”, recomenda a especialista. Entre Juliana e Mariana a relação é exemplar, o ciúme não existe mais, e, hoje, a madrasta se preocupa com o bem-estar da pequena. Mesmo não morando na mesma casa, elas se encontram pelo menos uma vez por semana, não por obrigatoriedade, mas porque Juliana sente saudades da enteada e a convida para passar a noite em sua casa. Essa relação tranquila, natural e respeitosa se deve, em

boa parte, às atitudes encantadoras da pequena. “Ela já disse que me ama algumas vezes; a primeira vez me surpreendeu, quase chorei”, lembra.

Papéis invertidos

Quando a madrasta já foi enteada e passou por situações nada agradáveis, ela pode sentir vontade de fazer tudo de modo diferente. Isso aconteceu com Roberta Palermo, terapeuta familiar e madrasta há 17 anos de Tiago e de Julia, hoje com 22 e 18 anos respectivamente, e mãe de Pedro, de 11. A relação com as crianças começou quando eles ainda eram pequenos e sempre foi edificada pelo respeito, principalmente entre os pais, que estabeleceram regras de educação bem definidas. “As crianças repeitaram o meu papel na família. Tive uma madrasta ciumenta, e isso me causava sérios problemas”, recorda Roberta, que dentro de casa ajudou na educação dos enteados e já chegou a escrever três livros sobre o tema, entre eles “100% Madrasta: quebrando as barreiras do preconceito”. Segundo a terapeuta, uma situação corriqueira é quando a criança vai comer e diz que a comida da mãe é melhor do que a da madrasta. “Nessa hora, a madrasta não pode perder o controle e dar uma resposta atravessada. Deve dizer apenas: ‘já soube que a mamãe cozinha muito bem!’”, sugere. Cabe ao pai conversar com os filhos e explicar o quão indelicado é dizer isso. Dessa maneira, os ajustes serão feitos.

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comportamento

por thayna santos

É fundamental entender que mãe, a criança já tem, e a madrasta chega para somar, não para assumir a responsabilidade de criar

Não precisa de espelho nem de maçã

De acordo com o Censo Demográfico de 2010, mais de 2,5 milhões de famílias brasileiras têm filhos de apenas um dos cônjuges. Nesses casos, os adultos são a chave para a família não sofrer com esses conflitos. Segundo a psicóloga Cristiane, é preciso dialogar e organizar muito bem o tempo para que o filho não invada o da parceira e vice-versa. “Ao iniciar uma relação, o pai ou a mãe precisa ter prudência com filhos e conversar claramente sobre o assunto, tanto com o cônjuge quanto com as crianças. É importante combinar regras claras sobre como serão os encontros”, recomenda a especialista. Outro ponto que costuma tirar as noites de sono das madrastas é a relação do atual com a ex, mãe dos filhos dele. Ciúmes à parte, o bom relacionamento entre os três reflete diretamente no comportamento da criança. Juliana conta nunca ter tido problemas com a mãe de Mariana. Pelo contrário, a cada dia as afinidades entre elas só aumentam.

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No entanto, a boadrasta se coloca no seu lugar e prefere não participar da educação da pequena, a não ser para ajudar nas tarefas de casa. “Para a alimentação, sempre sigo as orientações da mãe. E muito dificilmente dou broncas, prefiro que meu marido tome a frente”, expõe. Juliana acha que as madrastas deveriam lembrar que um dia os papéis (madrasta e mãe) podem se inverter. “Toda mãe nesta situação quer que seu filho seja bem tratado”, completa. Roberta acredita que a cobrança em cima da madrasta pode atrapalhar a relação com os enteados. “É fundamental entender que mãe a criança já tem, e a madrasta chega para somar, não para assumir a responsabilidade de criar”, opina. Para aquelas que ainda não encontraram o caminho, Dra. Cristiane sugere um acompanhamento psicológico. “Muitas vezes é preciso ajudar a própria madrasta a se fortalecer e a buscar atitudes mais adequadas para o conflito”, finaliza.

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6 a 15 meses

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artigo

Massa corporal da gestante diminui os índices de má formação do bebê Por Roberto Muller, pediatra geneticista com mestrado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

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Índice de Massa Corporal (IMC) foi criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para auxiliar no controle e na prevenção de patologias, como a hipertensão arterial, doença arterial coronariana e diabetes, além de contribuir significativamente para a redução dos riscos de má formação fetal. Esta avaliação é baseada na análise da altura e da massa corporal do indivíduo. No caso da gestação, é importante que as mulheres iniciem com um peso saudável, visando à manutenção e à promoção da saúde da gestante e do bebê, garantindo o bom desenvolvimento do feto e prevenindo possíveis complicações durante o pré e o pós-parto. Se, no início da gravidez, a faixa de Índice de Massa Corporal (IMC) estiver entre 19,8 a 26 kg/m², significa que ela está dentro do peso normal. Portanto, terá a margem de

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11,5 a 16 kg para o ganho de peso total durante a gestação. Agora, se a faixa do IMC se encontra entre 19,8 kg/m², indica baixo peso, e, neste caso, a mulher terá que ganhar de 12,5 a 18 kg de massa. O sobrepeso na fase gestacional também inspira cuidados. Se a margem de IMC da gestação estiver entre 26 a 29 kg/m², já é considerado sobrepeso, ou seja, trata-se de um caso de obesidade, e isso indica que a gestante precisará limitar o ganho de massa corporal, devendo ganhar durante os nove meses 6 ou 7 kg. Em situações como essa é necessário acompanhamento médico. Engravidar com baixo ou excesso de peso tem consequências tanto para a mãe quanto para o bebê e, por isso, é fundamental manter a massa corporal dentro dos valores normais, adotando hábitos alimentares saudáveis e se exercitando, dentro das limitações e sob a supervisão de um especialista.

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gestante

por luciana dias

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N m e S “ p a d

Guia prático da

gestação O desenvolvimento do bebê a cada semana de gravidez, o que muda no corpo e como amenizar os sintomas

P

arabéns, vocês está grávida! Mas não sabe por onde começar? Calma, nesse guia há tudo o que precisa saber sobre as mudanças no seu corpo e o desenvolvimento do bebê. Logo que o teste dê positivo marque uma consulta com seu ginecologista e obstetra para iniciar seu pré-natal. Para isso, é

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importante saber a data da sua última menstruação, pois é através dela que o médico irá calcular o tempo de gestação – usualmente contado em semanas, e não em meses. As consultas ao obstetra devem ser mensais até o sétimo mês, quinzenalmente no oitavo e semanalmente no nono e último mês.

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Os primeiros sinais Na contagem da gravidez, a 1ª semana é a em que você está passando por sua última menstruação. “Na 2ª semana, ocorre a ovulação, e na 3ª o óvulo é fecundado pelo espermatozoide, entrando no útero”, explica a Dra. Caroline Alexandra Pereira de Souza, ginecologista e obstetra da Clínica BMS. Na 4ª semana é formado o embrião. “Ao iniciar o pré-natal, o médico pedirá exames ginecológicos e exames de sangue para verificar tipagem sanguínea, se há anemia ou diabetes e se a mulher está imune a rubéola, toxoplasmose e outras doenças infecciosas que podem causar má formação do feto”, explica a médica.

1ª a 4ª semana

ssa fase videz. “Os sintomas ne primeiros indícios da gra os tam en danças res mu ap os, já sei res s s, inchaço no algumas mulhe um sentir cólicas, enjoo A partir da 4ª semana, com É l. ua str en -m pré aos do período explica Dra. Caroline. são muito semelhantes e frequente de urinar”, tad von e o saç can r, repentinas de humo

5ª a 8ªa seman

Desenvolvimento rápido O sistema circulatório do embrião, junto ao coração, começa a ser formado. Ele é o primeiro órgão a se desenvolver e, embora neste estágio seja um tubo minúsculo, já bate de 120 a 160 vezes por minuto – bem mais rápido do que o da mãe. Os primórdios do sistema nervoso central também existem com o fechamento do tubo neural. “Na 6ª semana, brotos dos membros superiores e inferiores estão se formando. O embrião mede aproximadamente quatro milímetros”, diz Dr. Domingos Mantelli, ginecologista. Já existe também a base do que serão os pulmões, ouvidos, nariz, tubo digestório e fígado. Pontinhos negros surgem na porção superior: são os olhos, que começam a ganhar forma. O cérebro continua crescendo. “Na 8ª semana, o embrião chega a medir 13 mm de comprimento. Os dedos e orelhas já são visíveis e inicia-se o desenvolvimento dentário”, completa o médico.

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gestante

por luciana dias

Procure adotar uma dieta equilibrada, com grande diversidade de alimentos, porque é de lá que o bebê retira os nutrientes para se desenvolver. Evite passar muito tempo em jejum, pois isso ajuda a amenizar os enjoos, que são frequentes no início. Apesar de não perceber, o útero está aumentando dia após dia, e “a pele também sofre alterações, se tornando mais oleosa, o que provoca o aparecimento de espinhas”, completa a Dra. Caroline. Comece a se cuidar! “Use cremes hidratantes para gradativamente aumentar a elasticidade da pele, a fim de evitar o aparecimento de estrias, quando a barriga estiver crescendo”, ensina Dr. Domingos.

exame de sangue de cido e será confirmado através do O sexo do pequeno já está estabele mas o funcionamento órgãos do bebê estão formados, sexagem fetal. “A maior parte dos Gustavo B. Kröger, o momento do parto”, explica o Dr. continua em desenvolvimento até ana, ele se torna s Santa Joana e ProMatre. Na 12ª sem ginecologista e obstetra dos Hospitai adulto. “A face tem s físicas assemelham-se às de um um feto, ou seja, suas característica vel pela nutrição onsá resp o órgã 61 mm. A placenta será o aspecto humano e chega a medir ingos. Você fará Dom Dr. pleta s e dos pés se formam”, com fetal. As unhas dos dedos das mão nvolvimento dese o iar aval para o ica – exame detalhad a primeira ultrassonografia morfológ o, a bexiga, a massa , já pode ser observado o estômag dos órgãos e a sua morfologia. Nele de translucência nucal vertebral. Também é feito o exame encefálica e um esboço da coluna a há cerca de oito do feto]. “Ele é adotado como rotin [análise da região posterior da nuca s conhecida delas mai A atia. mop r alguma cromosso anos no Brasil e avalia o risco de have Caroline. é a Síndrome de Down”, explica Dra.

9ª a 12ª semana

N Algumas mulheres já sentem os movimentos do bebê, apesar de eles não serem muito comum neste período. “A mulher sentirá as gengivas mais frágeis, um pequeno aumento da glândula tireoide e o ganho de peso, pois o útero já ocupa a parte superior da pelve”, conta Dra. Caroline.

ª 13ª a 16 semana 28

Inicia-se o segundo trimestre da gest ação. É o momento em que as cons ultas ao obstetra passam a ser mais prazerosas por ouvir o coraçãozinho do bebê bate ndo forte. “A partir da 14ª semana, a possibilidade de o médico obstetra escutar os batim entos cardíacos fetais com um aparelho chamado sonar já é bem alta, mas depende da quantidade de tecido adiposo da paciente e da posi ção fetal”, explica Dr. Domingos. O sexo já pode ser definido pelo exame de ultrassom a partir da 15ª semana, mas tudo vai depender da posição fetal. Na 16ª semana a ossificação do esqueleto fetal prog ride rapidamente. Nessa fase o bebê já chupa os pole gares.

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a r s e

O sono é um dos maiores incômodos nesta fase da gravidez. “Ao apalpar a barriga, você poderá perceber a parte superior do útero mais ou menos a 7,5 cm abaixo do umbigo”, ensina a ginecologista. O cansaço é comum, assim como a mudança na respiração, que passa a ser mais rápida, pois é preciso oxigênio, para a mãe e para o feto.

17ª a 2n0aª sema

Nos fetos do sexo feminino, os ovários já estão diferenciados. Os testículos, nos fetos masculinos, iniciam a sua descida para a bolsa escrotal. “Na 18ª semana, os sistemas circulatório, digestivo e urinário já funcionam harmoniosamente. O feto deglute parte do líquido amniótico e elimina urina”, diz Dr. Domingos. Entre 20 e 24 semanas o peso fetal está em torno de 500g, e você irá fazer o ultrassom morfológico do segundo trimestre.

primeira fetais. As mulheres em tir as movimentações sen a stinais, eça inte com s tos nte en so, os movim ioria das gesta 22 semanas. “Antes dis Na 20ª semana, a ma de ta vol r explica. po ”, , bê nte be me do movimentos ber mais tardia ser confundidos com os gestação podem perce rão de tade po von e ez, o vid stã gra ige s por conta da falta de ar, ind pressionados, gerando que estarão aumentado ser m de po s ão órg s do útero, algun Devido ao crescimento . cia ên de urinar com frequ

Você já ouviu falar que o bebê soluça dentro da barriga? É verdade. A partir da 21ª semana já dá para sentir esses solucinhos. Em seguida, os pelos começam a nascer, inicialmente nas sobrancelhas, nos lábios superiores, no queixo e nos cabelos. “O feto mexe bastante, podendo dar cambalhotas, virar de um lado para o outro e dormir no útero materno. Seu comprimento gira em torno de 21 cm, e o peso cerca de 650g”, conta Dr. Domingos. Próximo da 24a semana de gestação, o feto tem o seu sistema auditivo formado e começa a escutar. É hora de conversar com o filhote!

21ª a 25ª semana 29

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gestante

por luciana dias

A vontade de urinar vai ficando cada vez maior à medida que o útero au exerce pressão sobre o menta e comprime a be reto e a parte inferior do xiga. O útero também intestino, causando con sintomas, beba muita ág stipação (prisão de ven ua e dê preferência aos tre ). Para amenizar os alim ent os inte nesse período, e para evi grais com fibras, frutas tá-las dispense aliment e verduras. As flatulência os como feijão, milho, ceb s aparecem ola e repolho.

ª 9 2 a ª 6 2 ana sem

entação transferida . Até aqui, o feto utiliza toda a alim Começa o terceiro e último trimestre ê começa a ganhar oria dos órgãos já maduros, o beb através da placenta. Com a mai omenda-se com 28 Os olhos abrem e ele pisca. “Rec peso e chega a cerca de 1 kg. iguar se há alterações de ecocardiografia fetal para aver semanas a realização do exame Na 29ª semana, a do bebê”, comenta Dra. Caroline. morfológicas congênitas no coração parece. “O sistema vida, ou seja, a pele enrugada desa gordura subcutânea já está desenvol ibilitando o controle da desenvolvimento satisfatório, poss nervoso central atinge um grau de intrauterinos”, relata já ensaia movimentos respiratórios regulação térmica corporal. O feto o Dr. Domingos Mantelli.

No final desse período é comum sentir as pernas mais pesadas. “O inchaço, chamado pelos médicos de edema, acomete principalmente os membros inferiores. Isso acontece pela retenção de líquidos e pelo útero, que, acompanhando o crescimento do bebê, começa a comprimir os vasos da região pélvica (bacia), prejudicando o retorno do sangue que está nas pernas”, explica a ginecologista. Algumas medidas podem amenizar os sintomas, como diminuir o sal da alimentação, fazer caminhadas ou hidroginástica – com recomendação médica – e usar meia elástica.

Normalmente, o feto já vira para a posição correta cabeça. Segundo do nascimento, qu o Dr. Domingos, “n e é de ponta a 31ª semana, os (osso principal do núcleos de ossifica corpo humano) já çã o do fêmur se formaram, indica ósseo está adequa ndo que o amad do”. urecimento

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30ª a 3 semana3ª

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As contrações uterinas fisiológicas, que preparam o útero para o trabalho de parto, iniciam-se lentamente. A gestante pode sentir a barriga “endurecer” por curtos períodos de tempo e não rítmicos.

Contagem regressiva e ansiedade a mil. É comum o bebê nascer entre a 36ª e 40ª semana de gestação, podendo chegar até a 42ª semana. Falta pouco para dar à luz. “Uma data importante é a 34ª semana, quando o pulmão tem maior chance de estar funcionando, e os riscos de parto prematuro são reduzidos”, explica Dr. Gustavo Kröger, que estima o peso fetal em torno de 2 kg. “Com 35 semanas, os pulmões já produzem surfactante, que faz com que eles sequem e deixem de ser imaturos”, completa o especialista. Com 36 semanas e peso fetal aproximado de 2,5 kg, é recomendada a realização da cardiotocografia anteparto ou monitoragem fetal. Ela deve ser feita semanalmente e tem o intuito de avaliar o bem-estar fetal e se a gestante está tendo contrações. Ao final de 37 semanas, o feto é considerado maduro, podendo nascer com mais segurança.

34ª a 37ª semana

Nesta fase o incômodo mai or é em relaçã se notar inch o ao peso. Fiqu aço intenso, e atenta ga nho de peso formigamento excessivo e, dos braços, lim se houver, ita ção do movim e dor na regi entos dos dedo ão da nuca. s das mãos Es se s são sinais diabetes gest de problemas acional ou pr re nais, como es sã o alta, que po colocando em dem levar a risco a vida da eclampsia, m ãe e do bebê deve ser avisad . Sendo assim o”, alerta a D o seu médico ra. Caroline.

38ª a 4n2aª sema

O bebê está pronto para nascer. Nesse momento o parto estará programado, seja ele cesariano ou normal. “Sempre que sentir contrações falsas, aproveite para relaxar e fazer exercícios de respiração. Para quem quer o parto normal, a respiração é fundamental. Se a bolsa estourar ou houver sangramento, procure imediatamente um médico”, recomenda Dra. Caroline. As gestantes, em geral, apresentam contrações uterinas ainda não rítmicas que preparam o organismo para o trabalho de parto. Atente para movimentações fetais e eventual perda de líquido. Se o pré-natal foi feito corretamente, basta ter calma e colher as alegrias desse momento tão esperado.

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cultura

por thayna santos

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Era uma vez... A arte de contar histórias diverte, amplia o vocabulário e intensifica o afeto das crianças pelos pais

enta que lá vem história”, a frase que ganhou força na década de 90, com o programa “Rá-Tim-Bum”, na TV Cultura, mostra o quanto as histórias são capazes de mexer com o imaginário, e até com o desenvolvimento, da criançada. Embora a TV dê uma forcinha nessa missão, não existem para elas contadores de histórias melhores do que os próprios pais, avós e familiares. Débora Kikuti, contadora de histórias profissional, acredita ser esse um momento de escuta afetiva, ou seja, de aproximar quem conta de quem ouve. Independentemente de qual seja o tema, há sempre um aprendizado sobre o simbólico, o repertório do mundo, uma maneira divertida de descobrir novas coisas. E como o ser humano aprende ao imitar os sons, o ato de ler em voz alta ajuda a estimular o aprendizado da linguagem e aumenta a quantidade de combinações linguísticas na mente. Tanto que boa parte dos pequenos aproveita esse momento para expressar os seus sentimentos mais profundos.

Contar é diferente de ler

Não existe uma técnica específica para contar história, basta seguir algumas recomendações e ter a intenção de promover esse momento. Débora acredita que o adulto precisa primeiro conhecer o enredo, para assim usar a imaginação e contar de acordo com suas experiências e perspectivas de vida. Contar uma história é bem diferente de ler. Deve-se manter a estrutura, como acontece durante uma leitura normal, mas acrescentar recursos sonoros e físicos a fim de deixar o momento envolvente. “Quando lemos uma história somos fiéis ao texto escrito, ao passo que, quando contamos, a oralidade acaba colocando um pouco de nós em cada trecho”, explica Débora, que sugere inserir novas palavras e descrever as paisagens da forma como elas vêm à mente. Isso porque o prazer não deve ser apenas das crianças, mas também daquele que se propõe a contar. “É um momento de entrega, de descanso, de compartilhar experiências e emoções, construindo imagens mentais, para que o pequeno se sinta seguro, a ponto de querer experimentar fantasias e outras realidades. E ainda fortalecer o relacionamento familiar, algo tão necessário atualmente”, ressalta.

O que eles gostam de escutar

Escolher o repertório certo e saber envolver a criança antes mesmo de abrir o livro é fundamental. Até os três anos, elas assimilam melhor as narrativas com brinquedos, bichos e animais; cheias de falas e emoções semelhantes às dos seres humanos. Dos três aos seis anos são as reviravoltas de enredos com crianças e animais que conquistam. Narrativas em ambientes conhecidos, como a escola e a casa da vovó, prendem bastante a atenção. Quando elas já estão mais crescidinhas, com oito anos ou mais, as fantasias e as histórias sobre viagens, explorações e lendas figuram entre as preferidas.

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cultura

por thayna santos

Mundo da fantasia

A habilidade de contar pode ser considerada uma herança familiar. Hoje, os pais ocupam o lugar de contadores, mas, antes, eram eles que estavam ali, sentados, escutando os mais velhos. Débora conta que quem iniciou o “era uma vez” em sua vida foi a avó Maria. Logo, ela se inspirou, tomou a frente e passou a contar para os amiguinhos. “Minha filha Maíra, de 22 anos, prefere escutar a contar. Já a Bianca, minha sobrinha, tem quatro anos e me escuta desde bebezinho. Agora, ela conta as histórias na escola e até anunciou para a professora que será contadora de histórias”, orgulha-se. Para a criançada, participar desse momento não é só diversão, mas também uma contribuição para o desenvolvimento da conduta emocional. “Se considerarmos que todo pequeno encanta-se com a habilidade de imaginar, podemos estimulá-lo contando histórias que dão a noção do bem e do mal, do belo e do feio, do triste e do alegre, e por aí vai”, completa. Sair um pouco da realidade e viver a fantasia, mesmo que pelo tempo de uma simples narrativa, faz bem para a vida de todo ser humano.

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Quer contar histórias? Confira as dicas da Débora Kikuti:

Conheça a história antes de contá-la, senão ficará superficial, distante e sem emoção. E a criança sente isso! Ao contar uma história, é permitido sussurrar, fazer caras e bocas e deixar o corpo expor os movimentos; Não use bonecos, para que a criança solte realmente a imaginação; Mais do que prender a atenção, a história precisa encantar todas as faixas etárias; Narre contos clássicos da literatura mundial, como “Chapeuzinho Vermelho”, “Lobo Mau e os Três Porquinhos” e “Rapunzel”; Procure diferenciar os personagens, interpretando cada um de uma maneira. O narrador pode engrossar ou afinar a voz dependendo de quem fala; Reserve entre 15 e 30 minutos por dia para contar uma história, mesmo que precise continuar no outro dia. Isso é fundamental para criar o hábito na vida do pequeno; Se a criança estiver com outro foco, a história perde todo o sentido. Por isso, seria melhor fazer isso durante a noite, quando ela estiver em uma posição bem confortável e os pais mais relaxados e dispostos a acolher; Observe a faixa etária do pequeno e os seus interesses para ter a certeza de que não está tratando de um assunto incompreensível para ele.

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saúde

por thayna santos

Colesterol

alto

O que antes era problema de adulto agora também afeta as crianças, em especial aquelas que não praticam atividades físicas e não seguem uma dieta adequada

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criança é magrinha, bem-disposta e passa o dia todo correndo e brincando. É possível que ela tenha colesterol alto? Sim. Embora as aparências enganem, o problema passou a ser recorrente entre os pequenos. Um estudo realizado pela West Virginia University, nos Estados Unidos, mostra a importância de avaliar os níveis de colesterol e medicar a criança o quanto antes, já que 1% delas com idade entre 10 e 11 anos, apresentam o problema, mesmo sem histórico familiar. Alimentação inadequada e a falta de atividade física são as principais razões para esse desequilíbrio. “É um mal silencioso, que não manifesta sintomas; por isso, os pais não percebem quando a criança sofre de hipercolesterolemia – nível elevado de colesterol ruim (LDL) no sangue”, destaca Dr. Michael Vana Wiczer, pediatra da clínica BMS. A genética também influencia, mas o doutor aposta principalmente na dieta inadequada. Basta ir a um supermercado e observar os carrinhos. Logo, você vai notar que grande parte das famílias com crianças inclui bolachas, salgadinhos e guloseimas na lista de compras. Some isso ao fato de muitas preferirem o videogame a praticar um esporte e, pronto, está aí a causa do problema. Outra pesquisa, essa realizada pelo Ambulatório de Nutrição e Clínica do Instituto Dante, constatou que cerca de 30% das crianças e adolescentes com histórico familiar de cardiopatias têm colesterol

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A ciência sabe que é possível encontrar depósitos de gordura nas artérias dos pequenos, aumentando as chances de futuros problemas cardiovasculares.

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saúde

por thayna santos

É um mal silencioso, que não manifesta sintomas; por isso, os pais não percebem quando a criança sofre de hipercolesterolemia – nível elevado de colesterol ruim (LDL) no sangue

total elevado. De 100 crianças e adolescentes – com idade entre 5 e 17 anos – avaliados no ambulatório, 8% apresentam índices altos de colesterol ruim (LDL) e 45% de colesterol bom (HDL) abaixo do necessário. Delas, 40% eram sedentárias e 87% consomem uma quantidade excessiva de gorduras. Os dados são alarmantes.

Como reverter o quadro

Marina Domingos Tamaribuchi levou um susto ao receber o resultado do exame de sangue do filho. Com apenas um ano e seis meses, Gustavo Chuiti Tamaribuchi estava com o colesterol alto. O exame foi feito logo depois de ele parar de mamar e começar a comer, principalmente, bolachas doces. “A médica mandou que diminuíssemos os doces, as bolachas recheadas, o iogurte e que cuidássemos melhor da alimentação. Não houve nenhum tipo de medicamento. O colesterol foi controlado com a diminuição de alimentos ricos em gorduras”, conta Marina. Hoje, os exames para detectar o mal são muito precisos. “A ciência sabe que é possível encontrar depósitos de gordura nas artérias dos pequenos, aumentando as chances de futuros problemas cardiovasculares. O cuidado é necessário”, alerta Dr. Michael. Lembrando que o LDL alto pode representar também disfunções na tireoide e diabetes. Para diagnosticar, o especialista recomenda exames de sangue periódicos a partir dos quatro anos de idade. Depois, pode ser feito um a cada cinco anos, dependendo do caso e do histórico familiar. Em crianças obesas o ideal é repetir a cada seis meses porque o depósito de gordura nos vasos sanguíneos é cumulativo; quanto antes o problema for detectado, melhor.

As duas faces do colesterol O colesterol é fundamental para a formação das células do organismo, a produção dos hormônios sexuais e dos sais biliares. Cerca de 70% dele é produzido pelo fígado e 30% provém dos alimentos de origem animal (carnes, ovos, leite e derivados). Só que o colesterol não circula livremente no organismo. Ele trafega no sangue por meio de partículas chamadas de lipoproteínas, que são elas: HDL (lipoproteínas de alta densidade), LDL (lipoproteínas de baixa densidade) e VLDL (lipoproteínas de muito baixa densidade). O que faz mal ao sistema cardiovascular é o colesterol LDL. Quando ele está em excesso na circulação sanguínea, fixa-se no interior das artérias, causando obstruções e aumentando o risco cardíaco, enquanto o HDL, conhecido como colesterol bom, funciona como uma espécie de ‘faxineiro’, removendo excessos de colesterol LDL do sangue.

Nem todo excesso de peso é sinônimo de LDL alto. “É perfeitamente possível um obeso ter colesterol normal e um magro não. Isso depende do metabolismo de cada pessoa”, explica o médico. Na casa da Marina toda a família se empenhou para melhorar os índices do colesterol do Gustavo. A mãe batizou a iniciativa de “Multirão da boa alimentação”. Atualmente, ele está com seis anos e, embora não tenha deixado de comer algumas guloseimas, segue uma dieta regrada. “Finalmente o colesterol dele está controlado. Faria tudo de novo, mas, sinceramente, espero que não seja preciso chegar a esse ponto outra vez”, diz aliviada.

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Arquivo pessoal

Peso nem sempre é problema!

Marina Domingos Tamaribuchi e o marido, Frank Tamaribuchi, com o pequeno Gustavo, hoje com o colesterol controlado, graças ao “Multirão da boa alimentação” promovido pela família.

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guia

por thayna santos

Gugu Dadá

As primeiras palavras do bebê são sempre uma alegria para a família, que deve ajudar o pequeno nesse processo

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ada fase da vida do bebê é um verdadeiro espetáculo para os pais. O engatinhar, os primeiros passos e, principalmente, a pronúncia das primeiras palavras. Mesmo ditas enroladas ou pela metade, elas soam como melodia no ouvido de toda a família. Por volta dos 12 meses de idade o bebê descobre o potencial da fala. Ele percebe que os sons emitidos podem ser úteis para transmitir os seus desejos. A responsabilidade nesse processo de desenvolvimento da linguagem cabe aos pais. Por isso, embora achem bonito o filho pronunciar algumas palavras erradas, eles precisam corrigi-lo, mostrando a forma correta de falar. De acordo com Marcella Vidal, fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas, até a chupeta tem uma porcentagem de participação nesse processo. “Fala e linguagem se completam, mas são funções diferentes. A chupeta não interfere no desenvolvimento da linguagem, mas pode atrapalhar na articulação das palavras”, explica. Ainda segundo a especialista, a audição tem papel vital no desenvolvimento da fala. “A perda auditiva, se não for tratada desde cedo, acarreta em uma série de limitações: timidez, retraimento, problemas de aprendizado e de relacionamento”, alerta Marcella.

Soltando a língua Que tal estimular a linguagem na vida dos pequenos? Há dicas simples, que podem ser feitas no dia a dia pelos próprios pais: Converse com o bebê olhando no rostinho dele. Assim, o pequeno poderá reparar nos movimentos feitos pela boca dos adultos; Nada de usar palavras no diminutivo. Ao conviver com crianças, as pessoas tendem a usar o diminutivo. Porém, isso prejudica o desenvolvimento da linguagem; Conte histórias para estimular a linguagem e a imaginação; É importante brincar e interagir com outras crianças ou adultos. “O relacionamento social ajuda no desenvolvimento”, pontua Marcella; Quando os pais já conseguem identifi car o som que o bebê fala, devem repetir a palavra com a

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pronúncia correta. Por exemplo, se entender que o bebê pediu água, pergunte: “Você quer ÁGUA? Então vou pegar ÁGUA para você”. Enfatize, mas de forma suave. Uma atitude como essa ajuda na memorização do objeto e do seu respectivo nome; É normal a criança apontar para algo que deseja, mas não deixe isso se tornar um hábito. A família precisa estimulá-la a se expressar oralmente; Pergunte o que ela deseja e fale o nome do objeto; A partir dos três anos, o vocabulário é mais amplo. Se isso não aconteceu, os pais precisam procurar a orientação médica de um otorrinolaringologista, pediatra ou fonoaudiólogo.

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dicas

por thayna santos

Livro e quebra-cabeça

Ideal para crianças a partir dos três anos, o livro “Galinha Pintadinha” é mais um dos lançamentos da Editora Melhoramentos. As crianças poderão se divertir montando os cinco quebra-cabeças de acordo com as imagens, que servem como guia. Para ajudar na montagem, o verso das peças tem cores diferenciadas, referentes a cada um dos quebra-cabeças. Livro “Quebra Cabeça Galinha Pintadinha” Editora Melhoramentos Preço Sugerido R$ 35,00

Caixa de surpresas

Despertar a curiosidade das crianças é muito importante para o desenvolvimento delas. Agora, os pais podem fazer isso com a ajuda do livro “O Que Há na Caixa”, da Ciranda Cultural. Enquanto lê a história, cheia de mistérios e fatos curiosos, o pequeno é estimulado a descobrir o que há dentro daquela caixa. O encanto está ao virar cada página e se deparar com formas-surpresa. Livro “O Que Há na Caixa” - Ciranda Cultural Preço Sugerido R$ 14,90

Desperta os sentidos

A Elka lançou o “Livro de Atividades Clip Clop” para divertir e despertar os sentidos das crianças. Tato, audição e paladar são estimulados por meio de páginas que fazem barulhos e dos mordedores com texturas para coçar as gengivas, durante a fase da dentição. Até mesmo a capa do livro, quando apertada, emite som semelhante ao de um apito. O formato de cavalinho torna a obra ainda mais desejada pela criançada. Livro “Livro de Atividades Clip Clop” - Elka Preço Sugerido R$ 44,90

Clipes memoráveis

Para os pais que passaram a infância assistindo aos clipes na TV Cultura a emissora tem uma boa notícia: o DVD Clipes TV Cultura, com uma seleção de clipes e canções da Palavra Cantada – que é parte da programação regular da TV Cultura de São Paulo. O DVD inclui doze músicas, entre elas: “Rato”, “Fome Come”, “Criança não Trabalha”, “Eu”, “Ora Bolas”, “Pindorama” e “A Borboleta e a Lagarta”. Além de três clipes de canções gravadas ao vivo na Sala São Paulo. DVD “Clipes TV Cultura” - MCD Preço Sugerido R$ 31,90

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