Cartilha de Rotinas Médicas - CCIH

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CARTILHA DE ROTINAS mÉDICAS

CARTILHA ROTINAS MÉDICAS - CCIH

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PROTOCOLO DE SEPSE


CARTILHA DE ROTINAS mÉDICAS

1a Edição | 2018 Dr. Raul Sturari | Diretor Técnico | CRM-DF 13156


O grupo • • • • •

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PROTOCOLO DE SEPSE

Hospital Santa Lúcia Sul Hospital Santa Lúcia Norte Hospital Maria Auxiliadora CRB CRG


História Em 1963, acreditando no potencial da recéminaugurada capital do país, um grupo de jovens médicos com espírito inovador planejou o primeiro hospital da rede privada de Brasília. No dia 25 de novembro do mesmo ano, foi lançada a pedra fundamental para a construção da Casa de Saúde Santa Lúcia. Em 8 de dezembro de 1966, três anos depois, o sonho tomaria formas concretas: na presença do então presidente, o marechal Castelo Branco, e do governador Plínio Cantanhede, o projeto do arquiteto Nilton Ramos foi inaugurado. Naquela década, o hospital precisou ter seu projeto inicial revisto em função do rápido crescimento de Brasília e da nova demanda de atendimentos. Hoje Santa Lúcia Sul, o Hospital é a principal das seis unidades do Grupo Santa, consolidado como um dos maiores do segmento no Distrito Federal.

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Protocolos institucionais Visando otimização e segurança no cuidado dos nossos pacientes, o Hospital conta com: Protocolo de Sepse: diagnóstico rápido e precoce da entidade nosológica que mais mata no mundo: a sepse. Protocolo de AVC: diagnóstico rápido e preciso para instituir cuidados específicos para trombólise ou trombectomia, para diminuir ou eliminar sequelas. Protocolo de Dor Torácica: diagnóstico rápido para realização de angioplastia. Protocolo de TEV: evitar ocorrência de tromboembolismo venoso e pulmonar.

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Antibioticoterapia profilática

Parâmetro

Recomendação

Comentário

Objetivo da profilaxia

Prevenção da infecção de sítio cirúrgico

Eficácia limitada, pois não previne outras infecções. Portanto não substitui outras medidas e nem diminui risco em caso de quebra de técnica.

Início da profilaxia

Deve ser realizado até 1 hora antes do início da cirurgia, ou na indução anestésica – com exceção para quinolonas e vancomicina, cujo tempo de administração ocorrerá dentro de 120 minutos antes do início da incisão, devido à farmacocinética e farmacodinâmica.

Profilaxia iniciada mais do que duas horas antes ou após a incisão não possui eficácia demonstrada.

Escolha do antimicrobiano

Deve ser pouco tóxico, e não deve ser aquele utilizado para tratamento de infecções hospitalares graves.

As cefalosporinas de primeira ou segunda geração são, na maioria das situações, os que melhor se encaixam neste contexto

Conforme protocolo institucional que fica a disposição no centro cirúrgico.

Em algumas situações de alergia a betalactâmicos, quando não é possível a prescrição de clindamicina.

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Parâmetro Dose inicial do antimicrobiano

Recomendação Deve ser a dose tradicional do antimicrobiano.

Comentário Para pacientes com peso > 80 kg, a primeira dose poderá ser o dobro da convencional.

Doses adicionais Devem ser realizadas em caso no de perda maciça de sangue (> intraoperatório 1,5L, ou 20 mL/kg em crianças), ou quando a duração do procedimento se prolonga.

É recomendada a repetição intraoperatória numa frequência maior do que em outras situações de uso do mesmo antimicrobiano.

Duração da profilaxia

Mesmo em situações de risco ou em contaminações acidentais, o prolongamento da profilaxia não está associado a um melhor resultado clínico. Exceção em procedimentos selecionados, os quais não há consenso em literatura, como implante de prótese e cirurgia cardíaca. Duração superior a 48 horas é considerada inapropriada.

Na maioria das situações, não deve exceder o período intraoperatório.

Duração da Não recomendada. profilaxia em caso de manutenção de sondas, cateteres, cânulas e drenos

Profilaxia não eficaz nestas situações.

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Observações finais: O antibiótico deve ser administrado por via endovenosa em até 60 minutos antes da incisão, incluindo parto cesáreo. Se a profilaxia for realizada com vancomicina ou fluoroquinolonas, estes serão administrados dentro de duas horas antes do procedimento. 1. Para cirurgias com grande perda sanguínea (sangramento superior a 1 litro em adultos ou 20mL/kg em crianças), uma dose suplementar do antibiótico deve ser administrada. Esta suplementação também se aplica a cirurgias prolongadas, que excedem duas meias-vidas do antibiótico escolhido, neste caso deve ser repetida uma dose do antibiótico durante o procedimento. 2. Para a maioria das cirurgias apenas as doses do intraoperatório são efetivas, não sendo recomendada a administração de doses do antibiótico no pós-operatório. 3. No caso de cirurgias eletivas, avaliar focos de infecção prévios e tratá-los antes do procedimento. Nós fazemos o controle dos antibióticos profiláticos com orientações nos prontuários e com bloqueio dos mesmos quando necessário.

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/SantaLuciaBrasilia

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santalucia.com.br


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