Revista Fecomércio 158

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Publicação Mensal do Sistema Fecomércio-DF: Federação do Comércio, SESC, Senac e Instituto Fecomércio

O Secretário de Fazenda, Valdir Moýses Simão, fala sobre as prioridades de sua gestão

Ano XV nº 158 Fevereiro 2011

SHOPPINGS - Fecomércio inicia série para contar a história dos 28 centros de compra do DF


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editorial

Porta-Voz do Comércio O

ano 2011 é muito importante para o Sistema Fecomércio do Distrito Federal. Nosso maior produto de Comunicação, a Revista Fecomércio, que congrega Fecomércio, SESC, Senac e Instituto Fecomércio, chega ao seu décimo quinto aniversário. O veículo, que é uma referência em matéria de publicação empresarial na capital brasileira, traz em sua trajetória o fato de nunca ter deixado de circular em nenhum mês sequer ao longo desse período. Durante esses 15 anos pautamos discussões importantes como a miséria no Natal brasiliense, as ruas ocupadas por camelôs, o lançamento do bairro de Águas Claras, a faixa de pedestres, a revitalização da W3 Sul, a pirataria, os cartões de crédito, a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa e o Empreendedor Individual. Além de termos entrevistado personalidades de âmbito local e nacional como os ex-ministros Guido Mantega, José Pimentel, Nelson Jobim, Roberto Mangabeira Unger e Gilberto Gil; o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles; o presidente da OAB-DF, Francisco Caputo; o presidente da Fiat no Brasil, Cledorvino Belini; o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz; e parlamentares influentes como os deputados Cláudio Vignatti, Paulo Bornhausen e a senadora Patrícia Saboya. Nesses 15 anos de circulação, foram 11 exemplares por ano, somando mais de 160 edições nos formatos quase tablóide e atual. É um feito que merece registro, por se tratar de uma revista que não visa a ganho de mercado, nem disputa com os veículos que aí estão. Nosso objetivo sempre foi divulgar as informações a respeito das ações das instituições que compreendem o Sistema Fecomércio-DF e dos sindicatos, que representam mais de 60 mil empresas. Esta edição comemorativa traz também entrevista (pág. 8) com o novo secretário de Fazenda do DF, Valdir Moýses Simão, que declarou que será feito um intenso trabalho para identificar e combater a sonegação fiscal. Simão afirma que a secretaria não vai pactuar com essa prática, nociva tanto para o estado quanto para o ambiente de negócios. A edição nº 158 também traz uma nova série. Como Brasília concentra mais centros de compra que o Rio de Janeiro e São Paulo proporcionalmente, vamos iniciar um grupo de reportagens mostrando a história dos 28 centros de compra que têm a cara do comércio do DF. Iniciamos pelo mais antigo, o Conjunto Nacional.

Adelmir Santana Presidente do Sistema Fecomércio-DF

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16 Alimentação

Fevereiro 2011

Conheça o Mesa Brasil: programa do SESC-DF que contribui para evitar o desperdício de alimentos por meio da solidariedade de empresários

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Cursos

Instituto Fecomércio abre inscrições para cursos em diversas áreas de atuação. Entidade oferece cursos de acordo com demanda de mercado

Série Shoppings

A Revista Fecomércio inicia série de reportagens sobre os principais shopping centers do DF. E conta a história do primeiro shopping da região, o Conjunto Nacional

Seções 03 08 14 20 26 35 36 40 43 47 48 56

Editorial Entrevista Vitrine Empório Geral MODA CAPITAL GESTÃO NO TRABALHO Gente Pesquisa Conjuntural Economia DIREITO NO TRABALHO Bricabraque Comunicação e Marketing

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30 Revista Fecomércio comemora 15º ano de circulação no DF Em sua trajetória, o veículo de Comunicação do Sistema Fecomércio-DF pautou grandes temas e ajudou na discussão dos setores de Comércio e Serviços

28 Cursos

Senac-DF lança programação com 93 cursos que serão realizados nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2011

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44 Carnaval

Comemorado neste ano em março, a data aquece o faturamento de armarinhos e lojas de fantasia com alta média de 10%

52 Lei do Inquilinato

Alterações da legislação completaram um ano com aumento de ofertas de imóveis

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cartas Contribua com sugestões, críticas e comentários sobre os diversos assuntos abordados nesta publicação. Envie sua mensagem para Assessoria de Comunicação - Fecomércio/DF - SCS Qd. 6, Bl. A, Ed. Newton Rossi - 5º e 6º andar - Brasília - Cep: 70306-911, ou pelo e-mail revista@fecomerciodf.com.br

Nova Colaboradora

A partir desta edição, a Coluna Empório Geral passa a ser escrita pela jornalista Luciana Barbo. Com sete anos de experiência no cenário gastronômico da Capital Federal, Luciana vem falar de comidas, bebidas, sabores e as melhores opções aos brasilienses. Espero que gostem. Agradecemos ao jornalista Alexandre Menegale que em 2006 aceitou esse desafio e por cinco anos nos informou sobre o que acontecia na gastronomia local.

Revista

Pela primeira vez, li as matérias da edição de dezembro e janeiro de 2010 e fui surpreendido pela qualidade do designer e matérias escritas por jornalistas bem preparados sobre o comércio do Distrito Federal. Parabéns a essa equipe promissora! Rodrigo Nogueira, Blog Bom Dia JK

Ana Paula Dourado Editora

Certificação Digital

A matéria “Fecomércio/DF alerta empresários sobre certificação digital” ficou muito esclarecedora. Ressaltou aos empresários a importância de adquirir o novo sistema. Agradeço a todos pela atenção e pelo convite para participar da revista. José Alves Proprietário da Luminort

Presidente Adelmir Araújo Santana Diretoria Miguel Setembrino Emery de Carvalho; Antonio Augusto Carvalho de Moraes; Clayton Faria Machado; Francisco Maia Farias; Antônio Tadeu Peron; Edy Elly Bender Kohnert Seidler; Fábio de Carvalho; Francisco das Chagas Almeida; José Aparecido da Costa Freire; José Carlos Ulhoa Fonseca; José Geraldo Dias Pimentel; Oscar Perné do Carmo; Cecin Sarkis Simão; Hamilton César Junqueira Guimarães; Miguel Soares Neto; Paolo Orlando Piacesi; Roger Benac; Joaquim Pereira dos Santos; Diocesmar Felipe de Farias; Glauco Oliveira Santana e Suely Santos Nakao.

Diretores Suplentes Aldo Ramalho Picanço; Alexandre Machado Costa; Álvaro Jose da Silveira; Ana Alice de Souza; Antonio Delgado Torres; Bartolomeu Gonçalves Martins; Carlos Hiran Bentes David; Clarice Valente Aragão; Edson de Castro; Elaine Furtado; Francisco Joaquim Loyola; Francisco Valdenir Machado Elias; Jó Rufino Alves; João Ricardo de Faria; José Fagundes Maia; Luiz Alberto Cruz de Moraes; Milton Carlos da Silva; Osório Adriano Neto; Paulo Targino Alves Filho e Sandoval Antonio de Miranda Conselho Fiscal Arnaldo Sóter Braga Cardoso; Arnaldo Rocha Mudim Junior; Raul Carlos da Cunha Neto; Maria Auxiliadora Montandon de Macedo e Henrique Pizzolante Cartaxo Conselho Consultivo Mitri Moufarrege; Antônio José Matias de Sousa; Laudenor de Souza Limeira; Luiz Carlos Garcia; José Djalma Silva Bandeira; Orlando Antônio Vicente Taurisano e Rogério Tokarski. Diretor Regional do SESC/DF José Roberto Sfair Macedo

Diretor Regional do Senac-DF Luiz Otávio da Justa Neves Revista Fecomércio Coordenação Editorial > AP Comunicação Editora Chefe > Ana Paula Dourado Editora Senac-DF > Ana Paula Gontijo Editor SESC/DF: Marcus César Alencar Reportagem > Andrea Ventura, Luciana Corrêa, Lilian Carla Lima, Silvia Melo, Ana Carla de Oliveira, Mariana Fernandes e Wagner Pimentel Revisão > Maria de Fátima M. Loppi Fotografia > Paulo Negreiros, Edgar Marra e Joel Rodrigues Jornalista Responsável > Ana Paula Dourado- Mtb 7362 DF Telefone > (61) 3039-4224 | Fax (61) 3039-4224 RAMAL 226 Endereço SCS Qd. 6, Bl. A, Ed. Newton Rossi - 5º e 6º andar Brasília - Cep: 70306-911 E-mail: revista@fecomerciodf.com.br www.fecomerciodf.com.br Projeto gráfico e diagramação > Duo Design Capa > Strauss Comunicação Impressão > Coronário Tiragem > 60 mil exemplares

A FECOMÉRCIO, consciente das questões ambientais e sociais, utiliza papéis com certificação (Forest Stewardship Council) na impressão deste material. A certificação FSC garante que a matéria-prima é proveniente de florestas manejadas de forma ecologicamente correta, socialmente justa e economicamente viável, e outras fontes controladas. Impresso na Gráfica Coronário - Certificada na Cadeia de Custódia - FSC.


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entrevista

Ana Paula Dourado

Combate duro à sonegação fiscal Em entrevista exclusiva à Revista Fecomércio, o secretário de Fazenda do DF, Valdir Moýses Simão, declara que será feito um intenso trabalho para identificar e combater a sonegação fiscal. Simão afirma que a secretaria não vai pactuar com essa prática, nociva tanto para o estado quanto para o ambiente de negócios EDGAR MARRA

Valdir Moysés Simão Secretário de Fazenda do DF

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convite do governador Agnelo Queiroz, o paulista de Birigui, Valdir Moýses Simão assumiu o comando da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal. Auditor-fiscal da Receita Federal do Brasil há 24 anos, foi presidente do INSS por duas vezes, além de atuar como secretário adjunto da Receita Federal e assessor especial do ministro José Pimentel, na Previdência Social. “O governador Agnelo manifestou o desejo de que uma pessoa com um perfil técnico estivesse à frente da secretaria. Senti-me muito honrado. Vejo que esse governo será de transformação. E sinto-me orgulhoso em contribuir para essa retomada do desenvolvimento econômico e social do Distrito Federal”, revela. Durante a entrevista, Simão revelou que suas principais bandeiras serão a modernização tecnológica e do processo administrativo fiscal; a ampliação da presença fiscal; a elevação da percepção de risco para o sonegador; a agilidade na recuperação de créditos, além de uma gestão financeira eficiente e responsável baseada em uma conta única para todo o tesouro do Distrito Federal. Quanto aos setores de Comércio e Serviços, garante que vai priorizá-los. “A nossa questão tributária deve ser discutida no âmbito do Conselho Nacional de Fazenda (Confaz), mas vamos ser intransigentes na defesa dos interesses do DF”, conta. »» Revista Fecomércio: Ao assumir as contas do Governo do Distrito Federal, o senhor identificou a necessidade de congelar R$ 1,56 bilhão do orçamento de R$ 17,9 bi. Que áreas devem ser afetadas pelo contingenciamento? Valdir Moýses Simão: A responsabilidade de contingenciar o orçamento é da Secretaria de Planejamento. Já a da Secretaria da Fazenda é fazer a programação financeira. Quanto ao temor em relação aos recursos disponíveis, fizemos a proposta, que foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal, a portaria conjunta n ° 2, de 27 de janeiro de 2011, contingenciando R$ 1,56 bilhão. A partir de agora vamos acompanhar a execução financeira para verificar se todas as unidades gestoras estão cumprindo essa programação. »» Revista Fecomércio: O setor de Comércio e Serviços contribui consideravelmente na arrecadação do governo

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O nosso objetivo é ter uma política tributária que não impeça o desenvolvimento econômico, mas vamos realizar um trabalho rígido de controle da arrecadação de todos os contribuintes prática excelente. Nós estamos fechando um ciclo de apuração de valores. Em 2010, no Distrito Federal, mais 1.410.494 de CPFs foram usados para pedir as notas, mas apenas 263.238 mil pessoas estão cadastradas no programa Nota Legal, que acumulou R$ 81.153.264,61 em créditos, mas só distribuiu R$ 23.052.045,69. Desse total, R$ 17.289.536,12 em créditos foram utilizados pelo IPVA e R$ R$ 5.762.509,57 pelo IPTU. O que a Secretaria irá fazer agora é uma análise qualitativa dos resultados para verificar em que medida houve melhora do ponto de vista da arrecadação e do comportamento dos contribuintes, ou seja, o número de notas emitidas. Mas é, de fato, uma iniciativa que estimula o cumprimento da obrigação tributária.

Fotos: EDGAR MARRA

local. Como o orçamento de 2011 vai investir no setor? Já existe alguma prioridade? Valdir Moýses Simão: Vamos tratar esses setores com a prioridade que eles merecem, acompanhá-los de perto. Tenho recebido visitas, principalmente dos setores Varejista e Atacadista, com pleitos e os estamos avaliando. O nosso objetivo é ter uma política tributária que não impeça o desenvolvimento econômico, mas também vamos realizar um trabalho bastante rígido de controle da arrecadação de todos os contribuintes. É importante dizer que nós devemos ter uma política em harmonia com as outras unidades da federação. A nossa questão tributária deve ser discutida no âmbito do Conselho Nacional de Fazenda (Confaz), mas seremos intransigentes na defesa dos interesses do Distrito Federal. »» Revista Fecomércio: O senhor acredita que o crescimento do programa Nota Legal pode contribuir no combate à sonegação, uma vez que os consumidores passaram a exigir a nota fiscal? Valdir Moýses Simão: O programa sem dúvida estimula um comportamento de solicitar a nota fiscal e isso é uma

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»» Revista Fecomércio: Atualmente extinto, o Regime de Apuração Especial (REA) coloca em risco 25 mil postos de trabalho nas empresas atacadistas que podem deixar o DF para buscar mercados mais competitivos. Como o senhor analisa esses incentivos? Valdir Moýses Simão: Na verdade, o programa não foi extinto e está sob liminar e não é possível o ingresso de novos contribuintes e os que ingressaram estão sob ação da liminar que não traz segurança jurídica para eles. Já recebemos o setor atacadista, que trouxe propostas. Conversamos com o Ministério Público, autor da ação, para compreender melhor essa questão e a Secretaria está estudando quais são as soluções possíveis para que consigamos resolver esse problema. Não há ainda uma definição sobre o melhor caminho, mas esse assunto é prioridade e queremos resolver a questão. »» Revista Fecomércio: As compras governamentais constituem uma importante oportunidade de crescimento para as empresas da região. O GDF tem planos de ampliar o acesso dos microempresários às compras públicas? Valdir Moýses Simão: É muito clara a prioridade dada pelo governador Agnelo Queiroz a esse segmento, tanto

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entrevista

Ana Paula Dourado

que se criou uma Secretaria de Micros e Pequenas Empresas, que tem trabalhado para regulamentar a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa no DF. E vamos ser parceiros nessa questão e na do Empreendedor Individual, que é porta de entrada para a formalidade. A Secretaria de Fazenda tem o maior interesse que esse programa de fato se desenvolva aqui no Distrito Federal.

Vamos ser intransigentes na defesa dos interesses do DF

»» Revista Fecomércio: Nos últimos anos, o governo tem adotado o Programa de Recuperação de Créditos (Refaz) para incentivar a quitação de dívidas dos empresários com os cofres públicos. Diante de uma dívida ativa de R$ 8 bilhões, o senhor também pretende facilitar o pagamento dos tributos devidos? Valdir Moýses Simão: O que estamos fazendo nesse exato momento é discutir medidas para cobranças administrativas, pois podemos instituir mecanismos mais inteligentes de cobrança da dívida e, com o estímulo ao pagamento instantâneo, evitar que novas dívidas se acumulem. Entretanto, não há nenhum estudo para que esse pagamento possa ser feito com algum tipo de benefício. Esse assun-

to ainda não está na pauta da Secretaria de Fazenda. Estamos estudando o perfil da nossa dívida, dos nossos devedores, quais os tributos que compõem a nossa dívida ativa, o tempo e a composição dela para compreender esse fenômeno que é de um crescimento constante e uma recuperação muito baixa dos créditos. A Procuradoria-Geral tomou a iniciativa de encaminhar um projeto de lei, instituindo um modelo de protesto, que é uma ferramenta muito importante para que consigamos a quitação dessas dívidas. Porém, a Secretaria de Fazenda está discutindo dentro da sua estrutura um mecanismo para gerenciar melhor isso, porque é importante termos um esforço de cobrança administrativa desses valores antes da cobrança judicial e da execução fiscal. Então esse é um ponto importante e somente depois de estabelecer um mecanismo de cobrança, é que pode surgir a necessidade de um parcelamento especial. »» Revista Fecomércio: Em que se baseará o plano de ação para os próximos quatro anos de sua gestão à frente da Secretaria de Fazenda? Quais serão as principais metas? Valdir Moýses Simão: A expectativa é muito positiva. A secretaria de Fazenda tem um quadro de funcionários altamente qualificado e pretendemos implantar um novo sistema de gestão, mais participativo, focado em resultados e em um planejamento estratégico de médio prazo. Vamos construir esse planejamento em conjunto com todas as áreas, estabelecer objetivos, indicadores de desempenho e metas para serem cumpridas por todas as áreas. O objetivo basicamente será primeiro fortalecer o papel institucional da Secretaria de Fazenda, tornar a nossa gestão financeira eficiente, pois centralizamos toda a gestão financeira do Governo do Distrito Federal. Temos uma programação a ser cumprida, para que atenda às metas fiscais e nossos compromissos com a União e também às metas estabelecidas pela própria legislação. Precisamos de capacidade de investimento e que as despesas correntes estejam em um patamar adequado, além de obtenção de recursos e novas fontes de financiamento para os projetos de desenvolvimento do DF.

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opinião

Quatro anos de conquistas O

cenário do empreendedorismo brasileiro mudou. Com o esforço conjunto de parlamentares, sociedade civil organizada e empreendedores, aprovamos a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. E estamos, há quatro anos, aperfeiçoando esse dispositivo para continuar promovendo essa pequena reforma tributária, que reuniu impostos federais, estaduais e municipais numa única guia. As conquistas são inegáveis, mas ainda temos um caminho longo para que a burocracia pare de atrapalhar o empreendedorismo. Em todo o País, mais de 560 mil empresas têm pendências e podem ser excluídas do Simples Nacional, caso não seja aprovado o projeto que autoriza o parcelamento de débitos. Além disso, entre as medidas emergenciais de adequação da Lei Geral estaria a correção do teto do Simples Nacional dos atuais R$ 240 mil para R$ 360 mil, e para a pequena empresa dos atuais R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões. A Lei Geral garantiu a criação de uma das mais importantes figuras de formalização já criadas no País para beneficiar os trabalhadores por conta própria, antes ignorados pelo Estado: o Empreendedor Individual. O EI garante acesso a benefícios previdenciários mediante a formalização de brasileiros que antes viviam à margem da economia formal. As alterações previstas no projeto também incluem o aumento do teto para formalização como Empreendedor Individual, dos atuais R$ 36 mil para R$ 48 mil por ano. Soma-se ao projeto a inclusão de novas categorias no Simples Nacional. Mas a votação infelizmente não ocorreu. Com pouco mais de um ano de vigência, 809 mil empreendedores individuais ainda enfrentam um labirinto burocrático para alterar

endereços e atividades ou encerrar negócios. Somente no DF, mais de 15 mil pessoas deixaram a informalidade. Somos um exemplo para todo o Brasil. Houve um avanço significativo no ambiente legal e administrativo das micros e pequenas empresas. Desde a aprovação da Lei, em 2006, os optantes pelo Simples Nacional aumentaram de 1,2 milhão para 4,4 milhões. É incontestável: a Lei Geral é uma verdadeira

A Lei Geral garantiu a criação de uma importante figura de formalização: o Empreendedor Individual revolução, uma reforma fiscal, burocrática e tributária no âmbito das pequenas empresas, que precisa ser completamente aplicada. Surpreendentemente, no entanto, a Lei Geral ainda não foi regulamentada no DF porque depende da aprovação, na Câmara Legislativa, do PL 1509/2009. Os distritais eleitos se comprometeram a aprovar o projeto ainda no primeiro semestre de 2011.

Adelmir Santana Presidente do Sistema Fecomércio-DF

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Empresário do Mês

Lílian Carla Lima

De Brasília para o Mundo Giraffas completa 30 anos em 2011. Com a primeira unidade em Brasília, a rede de restaurantes conta hoje com 342 lojas. A lanchonete que começou com seis funcionários, hoje tem mais de sete mil

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divulgação

Segundo o diretorexcutivo, Claúdio Miccieli, a rede brasiliense vai alçar voos internacionais, com loja em Miami

onsiderada a quarta maior rede de restaurantes do País, o Giraffas nasceu da necessidade de trabalho e uma maneira prática de conciliar horários. Em 1981, a empresa de fast food abria sua primeira loja na 105 Sul, em Brasília. Sem pretensões, meia dúzia de funcionários e uma única unidade, foi assim que começou a história da rede de restaurantes que em 2011 completa 30 anos. Hoje com 342 lojas espalhadas no Brasil e no mundo, a loja começou com os estudantes Carlos Guerra e Ivan Aragão, ambos alunos da Universidade de Brasília (UnB). “Tanto Carlos, quanto Ivan tinham suas famílias, a sociedade começou com a necessidade de um emprego fixo”, relembra um dos sócios e diretorexecutivo do Giraffas, Cláudio Miccieli. O diretor ressaltou que a ideia do próprio negócio veio em função dos estudos, já que era complicado adequar os horários das aulas com os de um emprego fichado. “Na época eu era apenas amigo e acompanhei de perto o nascimento da empresa.” Cláudio tornou-se sócio do Giraffas em 1987. “Identifiquei-me na rede e percebi uma opor tunidade de investimento”, explica. Na época, o Giraffas contava com cinco restaurantes no Distrito Federal, ou seja, a rede estava crescendo e de acordo com Cláudio já tinha planos de ir para outros estados. »» Expansão Contudo, a expansão para outros estados começou na década de 90, quando no

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Brasil, começava a ser definida a ideia de franquias. A primeira franquia da rede foi na cidade de Sobradinho, no Distrito Federal. Com o aumento da demanda de clientes e a consolidação da marca, hoje a rede atua em 24 estados brasileiros, no DF, sem contar com escritórios nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e Recife, além da matriz em Brasília. A década de 90 foi crucial para o crescimento do Giraffas. Com a abertura da economia em que o Brasil se encontrava a rede aproveitou para aumentar o número de lojas. A marca investiu também em inovações na confecção dos alimentos. “Começamos a oferecer aos nossos clientes refeições com carne grelhada e diversas opções de acompanhamentos”, lembra Cláudio. Em 2003, o Giraffas inovou com o lançamento da linha GiraPrato, uma refeição balanceada voltada para o público infantil com salada, filé, arroz e feijão. Hoje o restaurante Giraffas ampliou seus serviços e oferece um cardápio completo com opções de parmeggianas, estrogonofes e saladas. No início de 2011, a rede acrescentou outra novidade aos cardápios, o novo Hambúrguer de Picanha. »» Expectativas de Crescimento Com mais de 2,7 milhões de clientes, por mês a rede Giraffas espera abrir cerca de 60 restaurantes novos, neste ano. Atualmente a loja conta com uma pouco mais de sete mil funcionários. A rede que já tem uma unidade em funcionamento no Paraguai e se prepara para a abertura do primeiro restaurante em Miami, nos Estados Unidos. A inauguração da loja, em piso americano, está prevista para o mês de maio. “Escolhemos o momento certo de investir. Quando decidimos expandir para o EUA, durante o período de crise econômica, foi uma atitude ousada”, explica Cláudio. “Porém são nesses momentos de crise que estão as melhores oportunidades de investimento”, finaliza.

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Pós-graduação

Luciana Corrêa

Senac-DF tem novidade para pós-graduação Com o grande prestígio no mercado e a procura dos alunos pelos cursos, a instituição está sempre inovando para melhorar a qualidade Paulo Leonardo Raymundo

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ara os cursos de pós-graduação oferecidos a partir de 2011, a Faculdade de Tecnologia Senac-DF possui algumas novidades para os estudantes. Uma delas é a concentração dos cursos no mesmo local, na unidade Senac 903 Sul. Além de melhor localização, todas as turmas terão aulas em um horário, das 8h15 às 17h45. Outra novidade é o tempo de formação do aluno. Os cursos de Gestão de Recursos Humanos, MBA em Gestão Empreendedora de Negócios, Gestão de Projetos e Banco de Dados e Businness Intelligence com ênfase em Software Livre tiveram suas cargas horárias niveladas para 420 horas, com duração prevista para 13 meses e apenas o curso de Segurança da Informação, com 465 horas, terá formação de 18 meses. Segundo a coordenadora-geral da pós-graduação da Faculdade, Denise Raposo, as novas ações da Faculdade não param por aí. “Este ano, teremos coordenadores adjuntos para cada área dos cursos. Eles exercerão a função de contato direto com os alunos e irão administrar a relação com a direção”, explica. Os professores que serão coordenadores adjuntos são Ravi Passos, do curso de Design Digital; Luiz Fernando Serique, que cuidará da TI; e Máximo Pompermayer, que ficará com os demais cursos de Gestão. »» Caso de sucesso Elder Monteiro dos Santos é aluno de Segurança da Informação desde outubro de 2010, e trabalha como gestor de Tecnologia da Informação da DASA no Distrito Federal. A DASA é a maior empresa de medicina diagnóstica da América Latina e a quarta maior do mundo. Mesmo com muita experiência na área, o aluno destaca que o curso irá lhe dar base para tratar de invasões e contaminações por vírus, via internet ou pendrive, na rede da empresa. “Trabalho em uma área muito delicada, em que o cliente quer sigilo total quanto ao resultado, e é preciso trabalhar pre-

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ventivamente. Gostei muito da ementa e vi que o curso irá alcançar um nível excelente”, elogia. Como gestor da Dasa, Elder explica que gerencia tudo que envolve TI, por exemplo, os laboratórios agregados à empresa que são totalmente informatizados e hoje possuem um sistema unificado em todo o Brasil.

Elder é gestor de TI da Dasa no Distrito Federal e aluno de pós-graduação da Faculdade Senac-DF

»» Inscrições Os interessados poderão fazer suas préinscrições até o dia 19 de março, via internet ou presencialmente em um dos campos de Taguatinga ou 903 Sul. A inscrição é gratuita. Após cadastro, serão agendadas as entrevistas com os coordenadores dos cursos para análise de currículo e demais esclarecimentos. A Faculdade Senac-DF reserva-se o direito de não iniciar a turma caso não atinja o número mínimo de alunos matriculados.

Serviço: Faculdade Senac-DF Plano Piloto, 903 Sul Informações: 3217-8821 (8h às 21h30) Faculdade Senac-DF Taguatinga, QNG 39 Informações: 3354-6540 (8h às 21h30) Site www.facsenac.edu.br

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Customização e elegância Os brasilienses agora contam com novidades na hora de personalizar peças e acessórios. A marca americana Jimmy Crystal New York chega à Capital Federal e ao Brasil. A loja alia elegância ao dia a dia e está localizada no Brasília Shopping. Criada em 1991, a customização é feita com cristais Swarovski. Pioneira no Brasil, a primeira loja foi inaugurada em janeiro. As peças são feitas artesanalmente e incluem óculos, relógios, joias e objetos de decoração para a casa. Na loja, os clientes também podem solicitar a customização de peças exclusivas. A Jimmy Crystal em Brasília conta com um espaço de 32 metros quadrados. Segundo a sócia da marca no Brasil, Andreia Salles, por trás de cada criação existem desenhistas e artesãos, na fábrica de Nova Iorque. “A peça é enviada para Nova Iorque, onde o trabalho é feito de maneira artesanal. Dentro dos padrões da empresa está a satisfação do cliente”, conta Andreia. Ela ressalta que a franquia fornece garantia vitalícia para as cristalizações, além de exclusividade ao cliente. “Os designs feitos sob encomenda são únicos do cliente que os solicitou”, informa.

DIVULGAÇÃO

VITRINE

Jimmy Crystal Térreo do Brasília Shopping Tel.: (61) 3037-3838

Novidade para os moderninhos

Christian Phillps

Depois de inovar a moda brasiliense a A loja.com, que foi inaugurada em 2000 por Marcelo Fonseca e Viviane Daher e teve o apoio da Semana de Moda Casa de Criadores, abre nova

A loja.com 307 Sul Tel.: (61) 3327-9811

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franquia em Brasília. O DJ/produtor Fernando Cunha, que já foi gerente da loja do Brasília Shopping, inaugurou no último mês a nova loja na 307 sul. Quem gosta de vestir roupas despojadas e fashionistas não pode perder essa novidade. As marcas revendidas na loja são diversas. Melissa, Cavalera, Zapping, CocaCola, Fórum, Converse, Dona Florinda e peças exclusivas do estilista brasiliense Sann Marcuccy atribuem à empresa de multimarcas um espírito jovem, inovador e de vanguarda, especializada em vestuário urbano-contemporâneo. Uma das novidades da loja é que ao fazer compras, você pode ser atendido por algumas figuras da noite brasiliense, isso porque estão presentes no casting de vendedores, DJ Hellen Chic, João Züblin e Yohana Antun. “O diferencial da nossa loja, além do atendimento de qualidade, é o estilo, atendemos um público moderno, descontraído, exigente e muito informado”, ressalta o dono da loja, Fernando Cunha.

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As principais marcas de jeans em um só lugar edgar marra

O jeans é uma peça-chave no guarda-roupa de qualquer pessoa, mas encontrar a ideal às vezes é um desafio. Muitas lojas oferecem diversos modelos e tamanhos, mas muitas vezes saímos das compras sem achar o que procurávamos. A Boutique Jeans é uma opção para quem enfrenta esse problema. A loja, que foca no jeans como matéria-prima, tem o conceito único no Brasil de reunir as melhores marcas nacionais e internacionais de jeans, para atender aos mais diversos e exigentes clientes que procuram jeanswear na categoria Premium. A loja de multimarcas já tem duas franquias em Brasília, uma no Park Shopping e outra no Shopping Iguatemi. Na lista de grifes internacionais, estão, entre outras, as marcas Antik, Denim, Earnest Sewn, Faith Connexion, Serfontaine, Rock&Republic, TAG, True Religion e Hudson. Já entre as marcas nacionais podem ser encontradas Iódice Denim, JohnJohn, Lee, Miss Sixty, Energie, Oxto e Zoomp.

DIVULGAÇÃO

ComChocolat 214 Sul Tel.: (61) 3346-4354

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Boutique Jeans Shopping Iguatemi Tel.: (61) 3964-3308

Um luxo de café A combinação perfeita de café e chocolate começa a se tornar tradição entre os brasilienses. Recentemente chegou à capital federal a ComChocolat Bomboniére e Café. Localizada na 214 Sul, a loja conta com um estoque delicioso de chocolates finos, nacionais e importados, além de variedade de outros produtos para acompanhar o café. A loja também é uma boa opção para aqueles que, por causa da saúde ou porque querem emagrecer, evitam a ingestão de açúcares. Nos produtos da marca belga Cavalier todos os itens são sem adição de açúcar. A ComChocolat conta ainda com produtos das marcas Jacquot, francesa, e da Lugano, da região Sul do Brasil. Abriga ainda um local agradável que permite aos clientes momento de descontração, ótimo para um bate-papo entre amigos ou uma leitura no fim da tarde. Dentre as opções de café servidas no cardápio, destacam-se o australiano, que vem acompanhado de um biscoito Tim tam, típico do País, ou o café com macadâmia, avelã ou amaretto. Como acompanhamento para os cafés são oferecidos biscoitos amanteigados de Petrópolis; brownies de baunilha e pãode-mel, da Alemanha. E para os dias mais quentes, a loja tem como opção de sobremesa o sorvete no palito Diletto.

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Alimentação

Andrea Ventura

Mesa Brasil: uma receita para a responsabilidade social Programa do SESC visa contribuir, por meio da solidariedade de empresários, para evitar o desperdício de alimentos Altevir Freitas

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omo aproveitar um alimento que não é aceito para a venda, mas ainda está bom para o consumo? E como fazer com que esse alimento chegue aos mais necessitados? Motivados a encontrar respostas a essas perguntas, os empresários, em parceria com o programa Mesa Brasil do SESC, vêm solucionando este grande problema, que é o desperdício de alimentos. Instalado no DF desde 2003, o programa é uma rede de solidariedade que atua na área de segurança alimentar e nutricional, evitando que alimentos próprios para o consumo, com ou sem valor comercial, sejam jogados no lixo. No ano de 2010, 190 entidades foram beneficiadas. São creches e asilos localizados em todo o DF que recebem quase diariamente a doação de alimentos diversos. O projeto desenvolve também uma intensa ação educativa: orienta a produção de uma refeição segura, nutritiva e saudável, a elaboração de cardápios, o aproveitamento integral de alimentos e a utilização de mantimentos não convencionais. A Brasnica Frutas Tropicais é uma dessas empresas que sempre faz doações para o Mesa Brasil. “Trabalhamos com produtos perecíveis e sazonais, e por isso temos o risco de perdas. Acreditamos que por serem produtos muito saudáveis e nutritivos, as frutas podem cumprir um compromisso social”, avalia o gerentegeral da Brasnica, José Kazuya.

Para doar basta entrar em contato com a equipe do programa. “O Mesa Brasil e o doador estabelecerão o local, os dias e os horários para a retirada dos produtos. O programa dispõe de equipe para executar com eficácia toda a logística, além de acompanhar as ações”, explica a coordenadora do Mesa Brasil no DF, Marlete de Salles Oliveira. Em 2011, o programa espera contar com maior participação de empresários para ampliar sua rede de serviços. Para Kazuya, a ação do Mesa Brasil é muito importante. “O SESC veio ao encontro de nossa necessidade, já que identificamos um parceiro para desenvolver a ideia, e fazer com que esses produtos cheguem aos que necessitam”, concluiu.

O gerente da Brasnica, José Kazuya, afirma que as doações são um exercício da responsabilidade social

Serviço: shu

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Mesa Brasil Tel.: 3403-9108/09 mesabrasil@sescdf.com.br

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ACMR

E T R A P A Ç FA DE DE

DESTAARREIEDADE. SOLID

230 INSTITUIÇÕES CARENTES BENEFICIADAS

45.896.858

DE REFEIÇÕES COMPLEMENTADAS

+ DE 4.8 MILHÕES DE KG DE ALIMENTOS ARRECADADOS

45 MIL PESSOAS MENSALMENTE BENEFICIADAS

SEJA MAIS UMA DAS EMPRESAS DO DISTRITO FEDERAL QUE COLABORA COM O COMBATE À FOME E AO DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS. AGU - PROCURADORIA REGIONAL FEDERAL | ASSOCIAÇÃO DE ESP. E ARTE – ACEAC | ASSOCIAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO | ASSOCIAÇÃO SERV. DO SEBRAE | ATACADÃO EXTRA TAGUATINGA | BANDA MÓVEIS COLONIAIS DE ACAJÚ-PRODUÇÕES | BRASÍLIA MUSIC FESTIVAL | BRB/GEPAK | CÂMARA LEGISLATIVA | CARREFOUR - COMÉRCIO E INDÚSTRIA | CENTRAL DISTRIBUIDORA | CIA DE ALIMENTOS GLÓRIA/PARMALAT | COLÉGIO LOGOSÓFICO | COMANDO DA AERONÁUTICA (CECOMSAER) | COMPANHIA DAS OBRAS (CDO) | CONAB | CONB/DN | CONJUNTO NACIONAL | CRN- CONS. REG. DE NUTRIÇÃO | FESTIVAL "CUCA DE COPAS" | FESTIVAL NOVA DANÇA | FOREVER - PROJETO SOCIAL | FUNARTE | FUNDO NACIONAL DE SAÚDE | G 4 PRODUÇÕES | GIRAFFAS | GRANATURE | GRUPO DE ESTUDANTES - UnB | GRUPO PÃO DE AÇÚCAR | GRV PRODUÇÕES (FMI) | IEJB - COLÉGIO DOM BOSCO | II CONGRESSO BRASILEIRO DAS CARREIRAS JURIDICAS | INEI | ITAÚ SEGUROS | KRAFT FOODS DO BRASIL/SA | MARINHA EM CONCERTO | MDS/ FOME ZERO | MERCATO - PRODUÇÕES | MINAS BRASÍLIA TÊNIS CLUBE | PADARIA BIMBO | PADARIA BRUNELA | PÃO DOURADO | PASSEIO CICLÍSTICO | PORÃO DO ROCK | RODRIGO OTÁVIO TAVARES "SEXTA BÁSICA" | RR. PRODUÇÕES (LENNY KRAVITZ) | SAM’S CLUB (WAL MART) | SEBRAE | SENAC | SESC | SESCON | SHOW ROUGE | SINDICATO DOS BANCÁRIOS | SUPERCENTER | TAM SHOW | TEATRO NACIONAL | TRIB. REGIONAL FEDERAL | UNILEVER DO BRASIL LTDA | VALLETTE DISTRIBUIDORA | VICENTINOS CONFERÊNCIA PADRE ANÍBAL | WAL MART | AFEPRACE | ALGO NATURAL | BANCO VOLKSWAGEN | BRASFIGO S/A | CHURRASCARIA TCHÊ | FOTO ARTE | HOTEL BONAPARTE | ADF – COMERCIAL DE HORTGRANJEIRO | ATACADÃO ASA NORTE | ATACADÃO TAGUATINGA NORTE | ATACADÃO VALPARAÍZO | BANANA CORRENTE | BANANANUTRI | BARRA FORTE DISTRIBRUIDORA | BRADISA | BRASFRUTAS LTDA | BRASNICA | BRASÍLIA FRUTAS | BRASSOL BRASÍLIA ALIMENTOS LTDA | COMERCIAL DE FRUTAS MENDES | COMERCIAL ARTHUR | COMERCIAL DE FRUTAS-GAÚCHO FRUTAS E VERDURAS | COMERCIAL DE FRUTAS - ESTRELA DO SUL | COMÉRCIO DE HORTIFRUTI - PERBONI | COOTAQUARA | CV DISTRIBUIDORA DE HORTIFRUTI LTDA | DC-DISTRIBUIDORA DE FRUTAS E VERDURAS | DCG DISTRIBUIDORA DE FRUTAS LTDA | DE LEITE DISTRIBUIDORA DE LEITE E DERIVADOS | DISTRIBUIDORA DE BANANA S. JOSÉ | DISTRIBUIDORA DE FRUTAS E VERDURAS MINAS BRASIL | DISTRIBUIDORA EMPÓRIO DAS FRUTAS | DISTRIBUIDORA FORT FRUT | DISTRIBUIDORA SANTOS LIMA | FRUTAÇO LTDA | HORTA PARANOÁ | MULTIRÃO DO BEM | OBA HORTIFRUTI | PIRINEUS COMÉRCIO ATACADISTA | PROD. RURAL DO CEASA | RICK FRUTAS | SUPER MAIA-BOX CEASA | WAL MART

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Instituto Fecomércio

Danillo Costa

Oportunidade para enriquecer o currículo O IF abre inscrições para cursos em diversas áreas de atuação. É uma grande chance de

agregar valor ao seu perfil profissional e abrir portas quando o assunto é um novo emprego

U

m dos requisitos para se tornar um bom profissional e adquirir uma carreira de sucesso é qualificar a sua formação. É com esse objetivo que o Instituto Fecomércio promove cursos de capacitação profissional voltados para diversas áreas do conhecimento. As inscrições para as turmas de março e abril já estão disponíveis. Os cursos são para funcionários de empresas que querem aprimorar suas técnicas e para estudantes que desejam investir no currículo. Os cursos oferecidos são diversos: Excelência no Atendimento, Arte de Vender, Departamento de Pessoal, Curso Prático de Português, Gestão de Visual de Loja, Desenvolvimento Gerencial, Gestão de ProcessosAnálise e Melhorias, Controle de Estoque, Licitação e Contrato, Matemática Financeira Com a HP12c, Empreendedorismo, Gestão de Pessoas, Call Center, Contabilidade para não Contadores, Seleção de Pessoas por Competência, Oratória e Relações Interpessoais. O presidente da instituição, Adelmir Santana, alerta os profissionais para a necessidade da qualificação profissional “É importante que os trabalhadores se preocupem em qualificar seu currículo desde cedo, cada vez mais as exigências aumentam, há necessidade de se adaptar à evolução das empresas, e os cursos oferecidos aqui têm esse propósito” afirma. »» Na prática Os cursos são uma excelente oportunidade para qualificar o serviço oferecido nas em-

Curso

Carga Horária

Investimento R$ 130

15h

R$ 100

Licitação e Contrato

21h

R$ 130

Controle de Estoque

15h

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Gestão de Pessoas

15h

R$ 100

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tters

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Departamento Pessoal Contabilidade Para Não Contadores

presas. Vários estabelecimentos do DF, como Smaff, Chevrolet e até mesmo os Correios já matricularam seus funcionários nos cursos do IF. A Porto Bsb Engenharia encaminha periodicamente seus funcionários para o Curso de Departamento Pessoal. A responsável por selecionar os funcionários, Maria Leuda Rodrigues, explica que a empresa se preocupa com a qualificação da mão-de-obra. “A empresa se importa com a formação de quem trabalha conosco, então escolhemos o Instituto Fecomércio pelo seu reconhecimento, para qualificar o serviço prestado à empresa”, afirma. A universitária Danielle de Assis Ferreira, 28 anos, cursa Secretariado-Executivo e iniciará o curso de Departamento Pessoal. Ela reconhece a importância de realizar cursos extracurriculares. “Depois da indicação de uma amiga, eu resolvi fazer o curso para melhorar meu currículo e ter mais oportunidades de emprego, inclusive na minha área, acho importante ter atributos que me destaquem dos demais na hora de arrumar um emprego”, explica. As aulas são ministradas por consultores credenciados e ca­dastrados no Instituto Fecomércio. O curso é realizado nas salas de treinamento do Instituto Fecomér­c io, localizado no Setor Comercial Sul, Quadra 6, Edifício Jessé Freire, 6º andar. Os participantes recebem cer­ tificados, apostilas e material de apoio. Os cursos têm carga horá­r ia de 12 a 30 horas e a taxa de inscrição varia entre R$ 50 e R$ 150. Quem quiser se inscrever é só entrar em contato pelos telefones: (61) 39622005/2015/2025. k

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Nota Fiscal Eletrônica

Ana Carla de Oliveira

Empresários devem obter a certificação digital Fecomércio/DF alerta empresários sobre o novo sistema. Multa para empresa chega a 50% do valor de cada nota emitida Paulo Negreiros

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nício de ano e, para a maioria das pessoas, isso significa cumprir com muitas obrigações fiscais, como IPTU e IPVA, para deixá-los em dia. Com isso, a Fecomércio/DF alerta os empresários que ainda não utilizam a nota fiscal eletrônica, que, desde 2010, tornou-se obrigatória para todos os estabelecimentos. Ficam de fora da obrigatoriedade de utilização da NF-e os microempreendedores individuais. Por meio de convênio com a Confederação Nacional do Comércio (CNC) e com a empresa Certisign, especializada no desenvolvimento de soluções digitais, pessoas jurídicas e físicas de todo o DF podem adquirir o serviço de certificação digital na Fecomércio-DF. Segundo o presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, os usuários, além de cumprirem com as obrigações fiscais, podem usufruir de outros benefícios da certificação. “A Federação emite o e-CPF e o e-CNPJ. O usuário poderá utilizá-los em qualquer transação oficial”, explica. Adotar a certificação enquanto recurso tecnológico traz como benefícios a desoneração de atividades burocráticas, o aumento de produtividade das empresas e os avanços efetivos para transações econômicas privadas ou públicas. Também resulta na diminuição de custos operacionais e gera total economia de papel. Até o final de 2010, apenas 80 empresas do DF procuraram a Federação para aderir ao sistema. No levantamento nacional da Serasa, a estimativa era de que 43% das empresas ainda não tinham o certificado digital. De acordo com o protocolo ICMS 85, de 9 de julho de 2010, todos os empresários do segmento de Comércio deverão adquirir uma assinatura digital para emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) para atender à determinação da Receita Federal. Os empresários são obrigados a emitir Nota Fiscal Eletrônica – NF-e, modelo 55, em substituição à nota fiscal, modelo 1 ou 1-A.

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Vale lembrar que não haverá legalidade jurídica nas notas não emitidas eletronicamente. As empresas que não emitirem por meio digital serão punidas pela Secretaria de Fazenda. Para cada nota emitida no sistema antigo, a multa será de 50% do valor da nota e, caso a mercadoria não seja tributada, a multa será de 25% do valor. Porém, a maior penalidade para as empresas que não aderirem à NF-e será a inviabilidade legal de suas vendas. Os empresários interessados podem procurar o serviço na Fecomércio, no SCS, quadra 6, Edifício Jessé Freire, 5° andar. Informações: (61) 3038-7524/3038.

Desde o segundo semestre de 2010, equipe da FecomércioDF está preparada para atender os interessados na Certificação Digital

Vantagens • •

• •

Incentivo ao comércio eletrônico e ao uso de novas tecnologias Menores custos de impressão do documento fiscal, uma vez que o documento é emitido eletronicamente Com a NF-e, os processos de fiscalização realizados nos postos fiscais de fiscalização de mercadorias em trânsito serão simplificados Redução de custos de aquisição de papel Redução de erros de escrituração devido à eliminação de erros de digitação de notas fiscais

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empório geral

Luciana Barbo

lucianabarbo@uol.com.br

www.finissimo.com.br/lubarbo

www.twitter.com/lucianabarbo

Boas-Vindas

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Inicio aqui uma nova jornada. Ou será apenas a continuação de uma trajetória começada há sete anos? Enfim, recebo o bastão do meu colega Alexandre Menegale e espero cumprir este papel à altura. Vamos aqui falar das coisas boas da vida, porque comer e beber bem estão nesta lista assim como reunir os amigos em volta da mesa ou levar o filho à feira para que conheça novos sabores. Sem comida não

existiríamos e, acredito, nossas reuniões seriam muito chatas, enfadonhas. Não é à toa que grandes acordos são fechados à mesa do almoço ou do jantar. Quando comemos, sentimos prazer e um prato simples, corriqueiro, pode nos trazer belas recordações. Essa é a magia. E é um enorme prazer poder falar sobre esse assunto. Então, o que mais posso desejar é um bom apetite a todos!

Feijão folião Daqui a pouco é Carnaval. A festa popular mais celebrada do país esse ano ficou para mais tarde e não importa se você vai passar o feriado em Brasília, no Rio de Janeiro, em Salvador, em Recife ou em outra cidade. Em qualquer que seja o lugar, vai ter feijoada no cardápio. Já percebeu como esse prato combina com samba, suor e cerveja. Tem tudo a ver:

a festa mais tradicional com a comida mais tradicional. Veja no Rio de Janeiro, por exemplo, os ensaios das escolas de samba são regados à feijoada. A da Portela é superfamosa. Eu nunca experimentei, mas dizem que é muito boa. Por aqui, o cozido de origens portuguesas também põe o bloco na rua não somente no Carnaval, como no ano todo. Então, se você é fã, segue aí um roteiro de casas que podem até não ter samba no pé, mas que fazem questão de não ficar de fora dessa folia. fotos divulgação

Rota do Sabor Armazém do Ferreira (SCLN 202, 3327-8342, às sextas e sábados) Bar Brahma (SCLS 201, 3224-9313, aos sábados) Bar Brasília (CRS 506, 3443-4323, às sextas e sábados) Bar do Amigão (CRS 506, 3244-1109, às sextas e sábados) Bier Fass (Pontão do Lago Sul, 3364-4041, aos sábados) Boteco (SLCS 406, 3443-4344, às sextas) Carpe Diem (CLS 104 e CasaPark, 3325-5301, aos sábados) Feitiço Mineiro (SCLN 306, 3272-3032, às quartas e sábados) Ki Filé (SCLN 405, 3274-6363, às sextas e sábados) Le Jardin du Golf (Clube de Golfe, 3321-2040, aos sábados) Paulicéia (SCLS 113, 3245-3031, às sextas e sábados) Piantella (SCLS 202, 3322-2625, aos sábados) Universal Diner (SCLS 210, 3443-2089, aos sábados)

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Danadinha Há muito vem sendo esperada a inauguração de um bar Devassa na capital federal. Quando a marca de cerveja nem havia sido comprada ainda pela Schincariol, já se falava nessa possibilidade. Até que no ano passado, chegou a notícia de que Brasília finalmente entraria na rota, com a construção de uma unidade no Pontão do Lago Sul. Esta abre no meio de março, não antes que sua “irmã”, na comercial da 409 Sul, que foi “gerada” depois, mas vai “nascer” quinze dias antes. Mais que chope gelado em várias versões, as casas terão um cardápio de petiscos típicos de boteco, como pastel, torresminho e caldinho de feijão. Para quem quiser uma refeição mais completa, tem um picadinho tudo de bom.

Ressaca, não! Carnaval é tempo de folia e se a festa terminar em ressaca, a dica é tomar um tacacá. O prato típico da região Norte é um caldo quente, composto de tucupi (caldo extraído da mandioca brava), goma de tapioca, jambu (uma erva amazônica que dá uma sensação de dormência na boca) e camarão seco. Também é um antídoto para a moleza e a dor de cabeça, rico em nutrientes e pobre em calorias. Só aviso que, depois de tomar um, você vai sentir a temperatura subir, tipo “suadouro” mesmo. Mas essa sensação dura pouco e o resultado é você novinho em folha e pronto pra outra. Onde experimentar? No restaurante Raízes da Amazônia (CLSW 302, 3341-1757), na barraca da Varlene (Feira da Torre) e na sorveteria Saborella (SCLN 112, 3340-4894 – somente aos finais de semana). Também vale beber bastante água e em caso de ingestão de bebida alcoólica, é melhor ficar longe do volante.

Ameixas Fevereiro e março são os meses especiais para o chef pâtissier Daniel Briand. Isso porque ele volta à infância para recriar uma receita que seu pai preparava na boulangerie da família. Trata-se da Paté aux Prunes, torta típica d’Anjou, região localizada no Oeste da França, que tem como principal ingrediente uma ameixa chamada Reine-Claude. De massa leve, sem creme e com pouquíssimo açúcar, o doce é feito aqui com uma espécie muito próxima da original, mas só disponível no começo do ano. E para a alegria dos diabéticos, a torta também pode ser feita sem adição de açúcar. O quilo sai a R$ 51,00 e a fatia, a R$ 8,50. A confeitaria fica na SCLN 104. Telefone: 3326-1135.

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Shoppings

Ana Carla de Oliveira

CONJUNTO NACIONAL ILU Este mês, a Revista Fecomércio inaugura a série de rep Vamos começar contando a história do Conjunto Nac edgar marra

O Conjunto Nacional antes e hoje. Sua fachada é reconhecida por seus letreiros luminosos

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om 28 shopping centers, o Distrito Federal tem hoje diversas opções na hora das compras. Pioneiro na capital federal, o Conjunto Nacional de Brasília (CNB) oferece o que há de melhor em diversão e lazer. O primeiro da cidade, foi construído em três etapas: 1971, 1974 e 1977, e está entre os 30 maiores do Brasil. Com a média de 2,5 milhões de consumidores todo mês, divulgação o centro de compras se transformou em um grande ponto de encontro de brasilienses e turistas. Situado no Setor de Diversão Norte, ao lado da rodoviária, em frente ao Teatro Nacional, o Conjunto Nacional possui boa localização, o que atrai cada vez mais consumidores. Além disso, cerca de 80 mil pessoas trabalham próximo, nos setores bancário, hoteleiro, comercial e Esplanada dos Ministé-

rios, o que contribui para torná-lo o centro de compras mais frequentado da cidade. A nutricionista Karine Pinheiro da Silva é uma das pessoas que vão com frequência ao Conjunto por ser próximo do trabalho. “Gosto daqui não só pela proximidade, mas também pela diversidade das lojas, além de ser amplo”, afirma. Para facilitar o tráfego interno, o centro comercial é dividido em pavimentos e alas que facilitam o acesso a todas as lojas e quiosques. No Conjunto Nacional o consumidor encontra um ambiente agradável e confortável para compras. Idealizada pelo artista plástico Athos Bulcão, a fachada do primeiro centro comercial da cidade também é um dos marcos da construção de Brasília. Os letreiros luminosos dão um show à parte. À noite, suas luzes de néon podem ser vistas a metros de distância. Hoje, depois de duas ampliações, o Conjunto Nacional é um dos maiores do Brasil e gera cerca de sete mil empregos diretos. A estudante e dona de casa Laudirene Cardoso recorda que há 10 anos trabalhou lá, em um quiosque de frutas. “É um lugar para todos. Tem pessoas de todos os lugares e níveis sociais. As lojas em que costumo fazer compras encontro aqui”, diz.

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MINA CENTRO DA CIDADE ortagens sobre os principais shopping centers do DF. ional, que teve seu crescimento aliado ao de Brasília A relação com o shopping dura até hoje, quando traz os filhos Paulo Henrique, de 13 anos, e João Victor, de 10. “Frequentava o Conjunto quando trabalhava aqui e, ainda hoje, mantenho minha preferência por ele”, completa. »» Mix variado O centro comercial possui variado mix de lojas. São ao todo 320, incluindo as mais famosas franquias e grifes do mercado brasileiro, uma praça de alimentação com várias opções de restaurantes e lanchonetes. Antônio Luiz trabalha próximo ao shopping e por isso frequenta bastante a praça de alimentação. “Venho principalmente na hora do almoço. É um espaço aconchegante e a maioria das lojas são populares e agradam a todos”, diz. Além disso, oferece conforto e facilidade aos seus consumidores: Valet Parking, 500 vagas no estacionamento coberto e no externo, um total de 1.300 vagas. Conta também com o Espaço Cliente, com Sala de Amamentação e Alimentação para Crianças, Fraldário e Banheiro Família. De acordo com o gerente de Marketing do CNB, João Marcos Mesquita, o centro busca desenvolver atividades como a promoção de

Público economicamente ativo

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entre 17 e 25 anos

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entre 26 e 45 anos

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Perfil de público

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Público segmentado

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edgar marra

seminários, workshops e cursos de reciclagem, reunindo os maiores especialistas no varejo e relacionamento com o público. “Procuramos oferecer condições e oportunidades para o incremento e profissionalização dos serviços e, de forma especial, do atendimento. Essa é a receita de sucesso que faz do Conjunto Nacional uma dos mais rentáveis shopping centers do País”, ressalta. Desde 2005, o Conjunto Nacional conta também com um novo espaço para promoção de eventos e cultura na capital, como encontros, seminários, debates e quaisquer outras iniciativas que valorizem a capital. Segundo o gerente, João Marcos, abrir as portas desse novo espaço é a realização do sonho que surgiu da visão de seus idealizadores, de criar um local especial para a difusão e a valorização da cultura da cidade.

Laudirene Cardoso e os filhos Paulo Henrique e João Victor costumam frequentar o shopping por ser ao lado da Rodoviária do Plano Piloto

»» Reforma Em 2009, o Conjunto Nacional revitalizou as fontes luminosas da Praça Lúcio Costa, localizadas em frente ao empreendimento. A reforma integrava a ação de sua valorização e modernização e, também, da cidade, já que a praça é um verdadeiro ponto de encontro e lazer dos brasilienses. O investimento para restaurar o monumento foi de mais de R$ 100 mil.

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Liquidações

Ana Paula Dourado

Descontos reais e prêmios Tradicionais no início do ano, as famosas liquidações ainda podem se aproveitadas pelos brasilienses. A 9ª edição do Liquida DF acontece de 24 de fevereiro a 5 de março, com descontos de até 50%

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(Fecomércio/DF), Adelmir Santana, essas liquidações já são tradicionais nos primeiros meses do ano. “Os shoppings e lojas precisam mudar sua coleções e os produtos e aproveitam o período para oferecer descontos que ultrapassam 50%”, explica. »» Shoppings No Brasília Shopping, 70% dos lojistas vão aderir ao Liquida DF. De acordo com o superintendente dos shoppings do Grupo PaulOOctávio, Edmar Barro, o centro comercial é parceiro da CDL e participou de quase todas as edições do evento. “As liquidações no início do ano são tradicionais e uma campanha bem elaborada com a distribuição de prêmios atrai o consumidor e incrementa o tráfego e as vendas”, afirma. Outro fator relevante é o perfil do brasiliense, que ama uma liquidação. Para Edmar, o período das liquidações deveria se concentrar nos primeiros meses. “Nosso modelo de varejo é parecido com o padrão americano, cujas liquidações são sempre após as festas de final de ano. Acredito que esse seja sempre o melhor período”, opina. A gerente de Marketing do Terraço Shopping, Karine Pagotte, acredita que o Liquida DF é o último momento que os lojistas têm para limpar seus estoques e se preparem para a chegada da nova coleção. “No Terraço vamos contar com adesão de 60% a 70% dos lojistas. Participamos de todas as edições e esperamos um aquecimento expressivo de vendas e público no período”, revela.

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requentar o shopping no mínimo três vezes por semana e sempre sair com uma sacolinha é realidade na vida da auxiliar administrativa, Sayonara Gomes, 28 anos. Consumista compulsiva ela se realiza nas liquidações. “Eu sempre compro, pois pode ser uma oportunidade única de adquirir um produto pela metade do preço, por exemplo”, explica. Para os que como ela são apaixonados por compras e liquidações, ainda há tempo de aproveitar as promoções e adquirir peças com até 70% de desconto. O varejo do Distrito Federal se prepara para 9ª edição de Liquida DF. Tradicional no início do ano, o Liquida DF reúne grande parte do comércio varejista da capital e algumas lojas oferecem descontos de até 70% nos produtos. Segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas do DF (CDL-DF), responsável pelo evento, esta edição vai contar com mais de 8,5 mil lojas de shoppings e de quadras, de mais de 40 segmentos do varejo e do setor de serviços. “Nossa expectativa é que as lojas incrementem nesse período suas vendas em torno de 10% se comparadas à edição passada”, explica o presidente da CDL-DF, Geraldo Araújo. As lojas participantes oferecem descontos de 10% a 50%, além do sorteio de brindes. “Neste ano, vamos sortear dois carros, 10 motos e 10 notebooks”, conta. Geraldo acrescenta que o ticket médio para dar direitos aos cupons do sorteio deve ser de R$ 70. Segundo o presidente Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF

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Educação

Colaboração: Larissa Madalena

SESC Ler Samambaia Nova unidade é voltada para educação de jovens e adultos

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m breve, moradores do bairro de Samambaia, região a 30km de Brasília, serão contemplados com o primeiro Centro Educacional SESC LER na cidade. O projeto SESC LER, voltado para educação de jovens a partir de 15 anos, está presente em 18 estados brasileiros e é hoje um importante instrumento para a redução dos índices de analfabetismo no país. Em um terreno de 8.500 metros quadrados, a nova unidade possui 2.288 metros de área construída. A infraestrutura conta com um prédio dotado de seis salas de aula para educação infantil, quatro salas reservadas para a alfabetização e uma biblioteca, além de recursos audiovisuais, como som ambiente e circuito fechado de TV. Para atividades externas, o empreendimento dispõe de campo de grama soçaite e quadra poliesportiva coberta. O Distrito Federal está entre as cidades que possuem maior índice de analfabetismo no País. Diante desse quadro, o SESC cumpre seu papel social, disponibilizando espaços para o acesso gratuito a pessoas que não tiveram a oportunidade de estudar regularmente. A nova unidade é mais um dos investimentos da entidade para a redução das desigualdades. A coordenadora de Educação do SESC-DF, Roselita Cosmo de Sousa Sales, relata que o grande desafio dessa nova unidade será sensibilizar a comunidade da região a continuar os estudos. “O aluno que trabalha o dia inteiro e quer retomar a educação na fase adulta, ele se torna especial. Por isso, precisa de flexibilidade tanto na matrícula, quanto nos horários das aulas para seguir motivado”, ressalta. As matrículas para o SESC LER foram iniciadas em janeiro e as vagas são oferecidas nos segmentos da Educação Infantil, para crianças entre 3 e 5 anos, e de alfabetização para Educação de Jovens e Adultos (EJA). Os alunos matriculados no programa EJA têm acesso à formação, gratuitamente, e os interessados podem se inscrever a qualquer momento. »» Sobre o SESC Ler O SESC Ler é um projeto concebido e im-

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Divulgação

plantado pelo Departamento Nacional (DN) em todos as regionais do SESC. Criado em 1999, o projeto parte da alfabetização de jovens e adultos para assumir um novo conceito em educação e cidadania. A iniciativa possibilita a centenas de jovens a oportunidade de aprender a ler e a escrever. Nesse sentido, o SESC no Distrito Federal ampliou a estrutura inicial com o intuito de acrescentar atendimento também na área de educação infantil. “Embora seja um projeto do Departamento Nacional, aqui no DF ele sofre algumas modificações com o propósito de ampliar os atendimentos voltados para a educação. Foram incorporadas propostas para aumentar a ação educacional, possibilitando o acesso à educação da população local”, ressalta o diretor regional do SESC-DF, José Roberto Sfair Macedo.

Nova unidade reforça o compromisso do SESC-DF com a educação

Serviço: Centro Educacional SESC LER Samambaia Endereço: Quadra 101 Conjunto 1 Lote 1 Samambaia – próximo à antiga Administração

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MODA CAPITAL

ANA PAULA DOURADO - ANAPAULA@FECOMERCIODF.COM.BR / TWITTER.COM/ANAPDOURADO

Dia especialpara as mulheres

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á quem diga que todo dia é o dia delas, mas, para homenagear as mulheres por seu importante papel na sociedade, comemorase no próximo dia 8 de março o Dia Internacional das Mulheres. O comércio do Distrito Federal, sobretudo no segmento de Moda, se mobiliza para celebrar a data. Maquiagens especiais, perfumes, kits especiais, acessórios e roupas descoladas estão entre as opções pra presenteá-las. Inaugurada há 2 meses, a loja Empório Bijux, no Pier 21, está preparando diversas ações para a data. “Como somos uma franquia vamos receber o layout e as promoções da matriz, mas, com certeza, a mulher brasiliense se sentirá homenageada pela data”, explica a sócia-proprietária, Camila das Chagas. Ela explica que a estimativa é grande, pois a loja atende mulheres de todas as idades. “Investimos em vários produtos para diversificar nosso mix. Temos peças para todos os gostos e valores”, antecipa. A loja vai abrir a segunda unidade até o final de fevereiro, no Boulevard Shopping. As brasilienses já podem marcar na agenda. No mês da mulher a rede de perfumaria Lord vai realizar ações como cursos de automaquiagem, consultorias especializadas e coquetéis. “Cerca de 70% do nosso público é feminino e nesse período sempre as homenageamos”, ressalta a sócia-proprietária, A d r i a n a Ka r i n a Ricci. As ações da rede vêm enal-

tecer o papel e a importância da mulher para a sociedade. “É um momento delas se autopresentearem. Elas vão às lojas para cuidar um pouco mais delas mesmas”, avalia. Aproveitando a maior semana de moda do País, a São Paulo Fashion Week, a rede o Boticário lançou a campanha da marca para celebrar o Dia Internacional das Mulheres. Desde o dia 21 de fevereiro, as mais de 3 mil lojas estão disponibilizando a coleção Lumiére, com as mais importantes tendências da moda para fragrâncias e maquiagem. “Lumière segue o tom das passarelas e marca a participação do Boticário no principal evento da moda nacional”, conta a diretora de Marketing e Vendas do Boticário, Andrea Mota. A coleção é composta de duas fragrâncias, dois estojos, 26 itens de maquiagem da linha Make B., que acompanham as tendências outono/inverno 2011, e quatro acessórios. Os perfumes custam R$ 89. Já estojos com creme hidratante e sabonete perfumado saem por R$ 39,90 e o pallete de maquiagem, R$ 138. Vale a pena conferir e presentear!

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Nova estação bate à porta Fotoforum

O Parkfaces vai selecionar o novo sucesso das passarelas. Os interessados podem se inscrever até o dia 18 de março

Ela ainda nem chegou, mas já está movimentando o mundo da moda. A nova estação, outono-inverno, que teve destaque nas principais semanas de moda do País, São Paulo Fashion Week e Fashion Rio, também pousa na capital federal. O ParkShopping já prepara sua tradicional semana de moda, o ParkFashion, que será de 21 a 25 março. E para destacar os talentos da capital iniciamse dois concursos culturais.

Estão abertas até o da 18 de março as inscrições para o ParkFaces, concurso que faz parte da programação do Claro ParkFashion e que promete revelar um novo sucesso das passarelas. O concurso é destinado a meninas de 14 a 23 anos de idade e meninos de 15 a 25 anos de idade que nunca fizeram trabalho na área e querem entrar na carreira. Neste ano, a grande novidade é o Prêmio de Moda ParkFashion, que selecionará novos talentos para a passarela. O concurso é dedicado a estudantes ou profissionais, sozinhos ou em dupla, maiores de 18 anos e residentes no Distrito Federal, que atuem nas áreas de Moda, Design, Artes Plásticas e afins e que já tenham apresentado ou não uma coleção assinada para o público ou imprensa especializada. Um júri, formado por Jackson Araujo, consultor criativo e de conteúdo do evento; Reginaldo Fonseca, diretor-executivo do ParkFashion e a estilista Karlla Girotto, nomes com reconhecimento nacional no segmento de Moda, selecionará dez candidatos que participarão de desfile exclusivo no ParkFashion 2011. O grande vencedor ganha uma viagem a Paris, com direito a acompanhante, e um editorial exclusivo com suas peças na revista ParkShopping.

Cuidando das unhas e do cabelo Ciente da importância da beleza e dos cuidados com a pele e o corpo para a mulher brasiliense, o Taguatinga Shopping prestigia ação da linha de esmaltes Blant Colors, e dos produtos para cabelo da Aroma do Campo e da Vita A. Durante o mês de fevereiro, a loja Shopping dos Cosméticos promoveu esmaltação e decoração de unhas com coleção inspirada nas blogueiras do cerrado, além de hidratação e escova para clientes. A especialista em decoração artística de unhas da Blant Colors, Cláudia Leite, faz a esmaltação e decoração para clientes que adquiriram cinco esmaltes da linha Blant Colors. shutterstock

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Caso de sucesso

Luciana Corrêa

Ex-aluno garante 1º lugar em mestrado Wanderley fez curso de graduação na Faculdade Senac-DF e passou na seleção para Mestrado em Ciência da Informação Anderson Ribeiro

Wanderley mudou de área profissional e percebeu que precisava da teoria para crescer profissionalmente. Cursou a Faculdade Senac-DF e hoje é mestrando

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C

om grande experiência em Tecnologia da Informação, José Wanderley Medeiros (53) trabalha nessa área desde 1984. Em 2006, procurou por uma instituição que oferecesse o curso certo para crescer e se atualizar. Passou em frente à porta do Senac 903 Sul e viu a propaganda do vestibular da Faculdade de Tecnologia e se interessou. Wanderley chegou a cursar a faculdade de Letras em Brasília, formou-se em Letras/Francês, pela Universidade de Nice, na França, e, em 2007, mesmo já trabalhando com TI e com toda bagagem, fez o vestibular da Faculdade Senac-DF, para a primeira turma do curso Gestão da Tecnologia da Informação, e foi aprovado. “Conheço o Senac há muitos anos, e sei de sua estrutura e do respaldo que tem com os empresários do DF. Por isso, apostei tudo e ingressei na turma pioneira de TI”, conta. Ele se orgulha, ainda, de dizer que cresceu e participou do crescimento da instituição. “Para mim, não é à toa que a Faculdade Senac já se firmou no mercado. Ela possui os melhores professores na área e tive uma ótima base e motivação para seguir minha carreira”, garante. No período em que morou na França, com sua família, aprendeu, com a cultura francesa, que estudar é fundamental. Voltou ao Brasil e, depois de formado em Gestão de TI, Wanderley continuou se dedicando e fez duas pós-graduações na área da Ciência da Informação (Gestão do Conhe-

cimento e Inteligência Competitiva, e Organização e Recuperação da Informação), como aluno especial na Universidade de Brasília. Incentivado por sua esposa, que é doutora, fez inscrição no processo seletivo para bolsa de estudo do Mestrado em Ciência da Informação, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Para participar da seleção, Wanderley elaborou um projeto intitulado Taxonomia e Gestão do Conhecimento: Um Diferencial para as Empresas, e foi aprovado em primeiro lugar entre os 60 trabalhos préselecionados. Com a aprovação, ganhou a bolsa de estudos integral e, aos 53 anos, irá realizar o sonho de se tornar mestre e atuar na área acadêmica de TI. Com apoio da família, irá morar em Santa Catarina e, depois dos dois anos de curso, pretende voltar para atuar em faculdades, além de continuar com consultorias. “Será um grande desafio, mas estou entusiasmado para voltar a estudar”, comemora. Wanderley acrescenta que a Faculdade Senac-DF, além de contar com os melhores professores da área, tem uma ótima infraestrutura, com biblioteca dotada de obras atualizadas e laboratórios com tecnologia de última geração para atender à demanda do curso. »» Faculdade Senac-DF A Faculdade oferece quatro cursos tecnológicos (de nível superior) para o vestibular: Gestão Comercial, Gestão da Tecnologia da Informação, Gestão de Recursos Humanos e Tecnologia em Marketing. São cursos de dois a dois anos e meio de duração. As próximas provas serão no segundo semestre.

Conheça mais sobre a Faculdade: www.facsenac.edu.br / www.twitter.com/facsenacdf Tel.: (61) 3217-8821

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Comércio

Inovação e Competitividade O

vocábulo inovação entrou na literatura econômica por volta da década de 1930, quando Joseph Schumpeter, um dos grandes economistas do Século XX, fez referência, em seus estudos, à figura do “empreendedor dinâmico”. Essa figura corresponde ao empresário que, “amigo da inovação”, não hesita em incorrer nos riscos implícitos na aceitação do novo. A inovação, como resultado da aplicação de princípios científicos a novos instrumentos e métodos nos processos de produção, gera para o seu detentor, durante certo tempo, o que se denomina “posição institucional de monopólio” e reflete maior lucratividade para a empresa. Por isso é imperativo dar proteção às inovações, por meio das licenças e patentes, em um sistema de registro reconhecido internacionalmente, que garante a exclusividade de uso até que, com a passagem do tempo, venham a ser do domínio público. Sobre o tema das patentes, a Folha de São Paulo publicou, recentemente, interessante matéria de autoria de Camila Fusco, na qual são feitas comparações entre o Brasil e outros países e recolhidos depoimentos e reflexões sobre o nosso relativo atraso no campo da propriedade intelectual. Os dados da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), que concentra os pedidos de registro de patentes provenientes de todas as partes do mundo, trazem à luz tal atraso. Tomando o ano 2000 como base, a taxa média de crescimento da economia nacional levou o País a representar 2,7% da economia mundial, no ano 2009. Nesse mesmo espaço de tempo, em termos de patentes, o Brasil teve somente 0,3% dos pedidos internacionais. Em

contraste, Coreia do Sul e China chegaram a 2009 com 5,7% e 7,3%, respectivamente, de participação no total de patentes mundialmente válidas. Num futuro mediato, mais do que a propensão a inovar, a recuperação e expansão da infraestrutura econômica nacional é que aumentaria, de modo considerável, a nossa capacidade concorrencial, internamente, pela contenção de importações e, externamente,

A inovação, como resultado da aplicação de princípios científicos e métodos nos processos de produção, reflete maior lucratividade para a empresa

pela expansão das exportações. Em matéria de inovação, tudo indica que a chave reside na criação de um elo firme entre a Universidade e o setor empresarial produtivo, que tem massa crítica para absorver esse conhecimento.

Antonio Oliveira Santos Presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)

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Aniversário

Ana Paula Dourado com Colaboração de Ana Carla de Oliveira e Lilian Carla Lima

15 anos informando o empresário do DF

Em seu décimo quinto aniversário, a Revista Fecomércio, publicação mensal do Sistema Fecomércio-DF, é uma referência em matéria de publicação empresarial na capital brasileira, porque traz em sua trajetória o fato de nunca ter deixado de circular em nenhum mês sequer ao longo desse período

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m 2011, a Revista Fecomércio comemora seu décimo quinto aniversário. A publicação do Sistema Fecomércio-DF, que congrega Fecomércio, SESC, Senac e Instituto Fecomércio, cresceu junto com o Distrito Federal e ajudou na discussão dos setores de Comércio e Serviços. Com a missão de contribuir para o desenvolvimento econômico, social e político local, a revista é canal de comunicação da sociedade com o empresariado brasiliense. Com periodicidade mensal, a Revista Fecomércio se consolida como principal veículo de comunicação regional especializado em economia, com enfoque em Comércio, Serviços, Varejo, Mercado, Negócios, Moda e Ações Institucionais, além de divulgar índices mensais importantes para o planejamento dos negócios no DF. “Neste ano, que completamos 15 anos de circulação, foram 11 exemplares por ano, somando mais de 160 edições nos formatos quase tablóide e atual. É um feito que merece registro,

porque é uma revista que não visa a ganho de mercado, nem disputa com os veículos que aí estão”, explica o presidente da Fecomércio, Adelmir Santana. Ele frisa que o veículo tem por objetivo divulgar as informações a respeito das ações das instituições que compreendem o Sistema Fecomércio-DF e dos sindicatos, que representam mais de 60 mil empresas. Com uma distribuição planejada, a revista chega à grande parte dos empresários de Comércio e Serviços do DF, a federações estaduais do Comércio, lideranças políticas e sociais, representantes do setor produtivo, órgãos governamentais federais e locais, dirigentes sindicais, imprensa, lojistas e superintendência de todos os shopping centers do DF. “Com uma tiragem de 60 mil exemplares, distribuídos em todo o Distrito Federal, nos comunicamos com a clientela veiculada ao nosso sistema sindical. Isso reforça a vocação da nossa cidade por Comércio de Bens e Serviços”, acrescenta Adelmir. “O setor ao qual pertencemos tem enorme representatividade e importância para o Brasil, e por isso devemos investir na produção de conteúdo, levar à mídia informação consistente e assumir, diante da opinião pública, a

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condição de agentes de transformação da sociedade. Parabenizo a equipe pelos 15 anos da revista Fecomércio-DF”, declara o presidente da Confederação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Antonio Oliveira Santos. O empresário Orlando Taurisano destaca a importância da revista para os comerciantes do DF. “É um meio de comunicação útil e que leva a informação necessária a todos os empresários. Estou há mais de 30 anos na Fecomércio/ DF e hoje atuo como diretor. Para mim, é muito importante estar à frente de uma instituição que defende o comércio. A revista é mais um meio de propagar a notícia em benefício da cidade”, explica. Para o vice-presidente do Scaab/DF e diretor da Fecomércio/DF, Mitri Moufarrege, a revista representa a voz do empresariado e concentra as informações dos sindicatos de Brasília. “Nesses 15 anos, sempre acompanhei e prestigiei o trabalho da Revista Fecomércio”, declara. »» Restrospectiva Para divulgar a Pesquisa Conjuntural do Comércio do DF e notícias do setor, em 1996 a presidência da Fecomércio/DF incumbiu o então diretor-executivo e responsável pela Comunicação, Renato Riella, a criar um veículo institucional. Junto com a Agência de publicidade D&M, Riella, Luis Turiba e sua equipe produziram uma revista com projeto inovador diferente das publicações institucionais e locais que circulavam no período. “Optamos por uma revista colorida, grande, em papel de gramatura pesada, para dar diferença ante as demais publicações do mercado”, explica Riella. Segundo ele, o projeto foi um sucesso em pouco mais de um ano. “Depois de consolidada e já bastante conhecida, precisávamos ampliar a tiragem, buscando formas de torná-

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la autossuficiente. E por questão de mercado, tivemos que reduzi-la para o formato A4”, relembra. Para Riella, a publicação amadureceu com a cidade, antes provinciana, e ajudou na discussão dos setores de Comércio e Serviços. “Tenho até hoje a convicção de que essa revista, para muitos dos pequenos empresários brasilienses, é a principal publicação mensal a que têm acesso”, finaliza. Para o também criador da revista, Luis Turiba, Brasília não tem vocação industrial. No entanto, tem um comércio forte e dinâmico e a Fecomércio é a entidade representativa desse tipo de economia. “Na verdade, a Fecomércio transcende as questões do comércio. Ela passou a ser uma instituição de defesa da cidadania brasiliense e de sua representação política. Em 1996, criamos a Revista Fecomércio, que chamava a atenção pela capa sempre artística e até polêmica e que todos no comércio aguardavam ansiosamente o próximo número”, recorda. Sobre a importância do veículo, Turiba relembra que os debates sobre questões arquitetônicas, empresariais, culturais e até políticas da capital iam para o conteúdo da revista. “Debatíamos a miséria no Natal brasiliense, as ruas ocupadas por camelôs, o lançamento do bairro de Águas Claras, a faixa de pedestres, etc. A cidadania de Brasília era passada a limpo na revista. E ainda é até hoje em todos os aspectos”, avalia. Durante 27 edições, a Revista Fecomércio manteve o formato quase tablóide. Em janeiro de 1999, houve uma mudança gráfica e o exemplar passou a ter maior número de páginas. Na edição nº 64, de janeiro e fevereiro de 2002, houve nova mudança no projeto gráfico. A capa também adquiriu nova cara, com destaque para a entrevista, que desde então conta com figuras importantes para o segmento de

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Comércio e Serviços no âmbito local e nacional. Em 2007, na edição nº 120, a publicação adquiriu novo projeto editorial. Para atender à demanda do mercado por uma revista de leitura facilitada, leve e moderna, a Revista Fecomércio ganhou novo projeto na edição nº 146. »» Conteúdo O editorial, assinado pelo presidente Adelmir Santana, destaca mensalmente informações e faz análises sobre as políticas socioeconômicas regionais e nacionais com reflexo nas empresas de Comércio e Serviços. A revista também divulga ações do SESC e do Senac, apresentando aos leitores serviços prestados por essas entidades no âmbito do DF. O SESC/DF aborda informações sobre a promoção do bem-estar social dos trabalhadores nas áreas de Saúde, Esporte e Lazer, Alimentação, Ação Social, Cultura e Educação. Já o Senac-DF trata da educação profissional para a sociedade, com ações educacionais, profissionais e disseminação de conhecimentos. Além disso, conta com colaboradores f ixos co m o o economista

Raul Velloso, com a coluna Economia; o jornalista Álvaro Pereira, com a coluna Política; e os jornalistas Luciana Barbo, com a coluna gastronômica Empório Geral; Luis Turiba, com a coluna Bricabraque, sobre cultura e arte do Distrito Federal; e Ana Paula Dourado, com a coluna Moda Capital, que aborda o fomento de negócios por meio do setor de Moda.

Perfil do Leitor Sexo

%

Masculino

49%

Feminino

51%

Idade

%

16 a 24 anos

16%

25 a 39 anos

52%

40 a 59 anos

27%

Acima de 60 anos

5%

Formação Acadêmica

%

Superior Completo

13%

Superior Incompleto

14%

Médio Completo

58%

Outros

15%

Renda

%

R$ 500 a R$ 1.500

60,4%

R$ 1.501 a R$ 2.500

24,4%

R$ 2.501 a R$ 3.500

5,9%

R$ 3.501 a R$ 4.500

2,1%

R$ 4.501 a R$ 5.500

1,4%

R$ 5.501 acima

2,9%

Não informaram

2,9% (Fonte: Instituto Fecomércio)

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Informação de Qualidade Bartolomeu Gonçalves – presidente do Sindvamb/DF É um dos meios de comunicação mais importantes para os comerciantes no DF. Tem uma leitura dinâmica e leva uma mensagem bem clara para todos os interessados. Deveria haver mais exemplares para ser divulgada principalmente aos micros e pequenos empresários. Edy Bender – presidente do Sindlab/DF É muito boa e bem distribuída. Muitas pessoas assimilam e repassam as notícias veiculadas na revista. É um meio de informação que transmite os serviços e os assuntos de interesse do empresário. Ana Alice de Souza – presidente do Sinfoc/DF Traz muita informação para o empresário e para o comerciário. Nos últimos anos ela melhorou consideravelmente. É notória a diferença. É excelente o conteúdo das notícias e está dando mais atenção aos sindicatos. Acredito que ela ainda vá crescer. Antônio Augusto de Moraes – presidente do Sindivarejista/DF A Revista Fecomércio é a porta-voz de todos os acontecimentos do setor de Comércio, Serviços e Turismo do Distrito Federal. Parabéns à revista pelos seus 15 anos e o alto nível de qualidade tanto das edições quanto das matérias publicadas.

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Joaquim dos Santos – presidente do Sindigêneros/DF Leva a informação aos empresários. Com temas relevantes e pactuais, mostra o que há de novo no mercado e na política, além de prestar serviço, como a data de vencimento de contribuições e dicas literárias. Felipe de Farias – presidente do Sincofarma/DF Tem alta relevância por divulgar a ação dos sindicatos, ajudando na comunicação entre a associação e o associado. Com notícias pertinentes, vai ao encontro da necessidade de seu leitor. Foi uma ideia muito feliz e esperamos a continuidade desse trabalho por várias décadas. Fábio de Carvalho – presidente do Sindiatacadista-DF Constitui o maior veículo de comunicação do sistema sindical do Distrito Federal. É importante termos um meio de comunicação que informe sobre os sindicatos do comércio varejista e o desenvolvimento econômico do DF. Renato Simplício – Federação da Agricultura e Pecuária do DF (Fape) A revista é muito bem apresentada e representa um setor vital para a economia do DF. Passa informações preciosas para os empresários. Sempre a leio e noto que as matérias são bem feitas e completas. Parabéns a todos os que participam da revista!

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Junior Achievement

Equipe JADF

As vantagens do voluntariado corporativo O

Anderson Ribeiro

Para discutir negócios e finanças, a JADF conta com a ajuda de voluntários, que dividem seus conhecimentos com os alunos

s temas empreendedorismo, finanças e negócios começam a fazer parte do currículo escolar, em consonância com um decreto do Governo Federal, que determina a inclusão desses assuntos no currículo escolar, devendo vigorar a partir de 2012. Além do MEC, participaram dos estudos para a implantação do projeto instituições como o Banco Central e a Comissão de Valores Imobiliários. Com essa decisão, os alunos deverão vivenciar o que aprendem apenas na teoria, considerando que a maioria tem acesso a meios de comunicação que discutem no dia a dia os problemas de finanças e economia. Em contrapartida, nem sempre os professores sentem-se preparados para discutir assuntos de negócios e finanças. Surge então a figura do voluntário, um profissional da área que deseja repassar aos alunos a sua experiência e formação. Empresas como a KPMG, Memora, Oi, Gerdau, Sabin e SebraeDF aderiram ao voluntariado corporativo na aplicação dos programas da organização Junior Achievement do Distrito Federal e perceberam as vantagens dessa metodologia. “Aprendemos muito e nos enriquecemos com

o trabalho voluntário, pois, além de contribuir para transformar vidas, a equipe também ganha, em coesão do grupo e satisfação pelo apoio à área social”, relata Mara Coelho, assistente de RH do Grupo Sabin. Para 2011 há boas perspectivas de atuação de voluntários corporativos, com envolvimento de mais de 100 escolas e 17.000 alunos. Pessoas da comunidade interessadas em se voluntariar também se empenham, repassando conhecimento e adquirindo experiência no trato do assunto com os jovens. Nas palavras da poetisa Cora Corolina, “aquele que ensina, aprende”. A Junior Achievement, fundada nos Estados Unidos em 1919, apresenta temas de empreendedorismo e negócios a alunos do ensino fundamental e médio em mais de 120 países e em todos os estados do Brasil. No Distrito Federal, fundada em 2004, já aplicou seus programas para cerca de 55 mil alunos. Esse trabalho só é possível com o empenho de voluntários e professores e apoio financeiro de empresas do Distrito Federal que enxergam longe uma oportunidade de mudar o perfil dos futuros empresários do DF que, desde jovens, entram em contato com temas empresariais. Um dos programas do Ensino Médio, o Miniempresa, apresenta aos estudantes uma visão empresarial, com abordagens nas áreas de Finanças, Marketing, Recursos Humanos e Produção. Muitos alunos definiram sua profissão pela experiência nesse programa, além de obterem a oportunidade de, futuramente, ter o próprio negócio.

PaulOOctavio R

Hospital

BRASÍLIA e quer fazer sempre mais

O Hospital Capital.

Apoio: VOLUNTÁRIOS CANDANGOS Centro de Voluntariado do Distrito Federal

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GESTÃO EM FOCO

CONSULTORIA SEBRAE

O sucesso do negócio depende da localização Antes de definir a localização do negócio, é preciso estabelecer o perfil do consumidor que se pretende atingir. Se o ponto demonstra aspectos negativos que podem prejudicar as vendas, talvez seja oportuno pensar em uma mudança para local melhor, mesmo que signifique um esforço de investimento em termos de instalações e de propaganda. DICAS:

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shutters tock

99 Estabeleça o perfil do consumidor que pretende atingir; 99 Defina o produto a ser oferecido; 99 Avalie o contrato, as condições de pagamento e o prazo do aluguel; 99 Verifique se o preço é compatível com sua capacidade de investimento, com o prazo de retorno e o movimento esperado; 99 Observe a facilidade de acesso, a visibilidade, o volume do tráfego, o local para estacionamento e o nível de ruído; 99 Verifique as condições de higiene e de segurança; 99 Cheque a proximidade de concorrentes e similares; 99 Verifique se o local atende às especifi-

cações do projeto, em termos de área adequada à produção e/ou serviços prestados e solicite a busca prévia de localização na administração, para evitar impedimentos; Observe o movimento dos locais escolhidos durante vários dias e em horas alternadas; Verifique a infraestrutura oferecida (luz, água, telefone) e as facilidades de acesso; Prefira pontos que tenham estacionamento próprio ou nas proximidades; Escolha o lado da rua onde faz sombra à tarde, quando o movimento é maior; Procure pontos próximos à entrada principal, às escadas rolantes, à praça de alimentação ou perto das lojasâncora dos centros de compra.

CUIDADOS 99 Evite lojas em frente a pontos de ônibus, porque a aglomeração compromete a visibilidade; 99 Fique longe de locais que transmitam sensação de insegurança, como praças mal iluminadas (no caso de lojas de rua); 99 Evite os últimos andares e corredores sem saída dos shopping centers; 99 Não se assuste com os concorrentes,

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encontre um diferencial para o seu negócio; 99 Não limite, por preconceito ou comodidade, sua atenção às áreas consideradas nobres. É preciso aprender a olhar o mapa das cidades em toda a sua amplitude e detectar as principais necessidades locais; 99 Verifique se há legislação específica em seu município sobre localização de negócios da natureza que você pretende abrir.

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gente

Apaixonada pelo Comércio Carolina Maia

Rafael Silva

Desde a infância, a empresária Carolina Maia acreditava ter talento para trabalhar no comércio. Mesmo assim, ela cursou quatro semestres de direito na Universidade Federal de Sergipe. Contudo, a veia para o empreendedorismo falou mais alto, e aos 20 anos Carolina estudou inglês, marketing e estagiou em Nova Iorque. “O trabalho em uma trading fez com que eu me apaixonasse pelo comércio, resolvi que era esse o trabalho dos meus sonhos e deixei a faculdade de direito”, revela. Nascida em Aracaju-SE, Carolina voltou para o Brasil em 1991 e com um objetivo em mente, abrir a própria empresa. “Aproveitei o momento em que o País estava vivendo, de abertura econômica”, conta. Ela começou com uma trading de serviços no segmento de Alimentos e Bebidas Importadas. Em 2000, optou por especializarse em vinhos. “Fomos pioneiros em Brasília e uma das cinco primeiras lojas do país a vender unicamente vinhos”, explica a proprietária da Vintage Vinhos. Hoje, Carolina comanda oito lojas, quatro delas em Brasília, uma em São Paulo, e as outras em Ribeirão Preto e São Luís. A inspiração para o Comércio veio de seu pai que também era empresário. “Acompanhei meu pai na infância em visitas ao banco e escritório, e lembro que, à época, já demonstrava interesse pelo comércio.” Muito dedicada ao trabalho, mantém uma vida repleta de compromissos e viagens, mas ainda assim reserva um tempo para a prática de esportes. “Quando não estou no trabalho, costumo jogar tênis, entre idas e vindas este é o meu esporte desde a adolescência”, conclui.

Advogado por vocação, militante por amor Messias Souza divulgação

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O maior anseio do então advogado, Messias de Souza, era pela justiça social. Hoje como atual administrador de Brasília, Messias fez de sua profissão a oportunidade de reconstruir a capital federal e trilhar uma caminhada política de sucesso. Formado em direito pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), aos 23 anos e especialista em direito público pela Universidade Federal de Brasília (UnB), o administrador de Brasília dedicou sua vida como advogado e militante a trabalhos políticos. “Estou na política há vários anos, já trabalhei como secretário de Desenvolvimento do DF, presidente da Fundação do Serviço Social, chefe de gabinete do ministro da Coordenação Política de Lula e assessor especial do ministro da Fazenda, Guido Mantega”, conta Messias. Agora como administrador, Messias tem como missão a renovação da cidade. “Brasília precisa recuperar sua autoestima e qualidade de vida”, explica. Messias ressalta que um dos objetivos durante a sua gestão é restaurar a urbanização da cidade e a tornar mais acessível. Alagoano, Messias veio para a capital federal em 1985 impulsionado por sua atividade profissional. Hoje aos 53 anos, se tornou a administrador da cidade que o adotou há mais de 25 anos. Casado e pai de três filhos, Messias se dedica ao trabalho. “Quando não estou me dedicando à minha profissão, procuro ler e praticar exercícios.”

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edgar marra

Difícil Tarefa pela frente Luís Otávio Neves

Uma das tarefas mais difíceis do novo Governo do Distrito Federal é revitalizar a cidade para a Copa do Mundo. Essa é a maior missão de Luís Otávio Neves, recém-nomeado secretário de Turismo do DF. Nascido em Brasília, Luís Otávio foi diretor de Captação e Eventos da Secretaria de Turismo no Governo de Cristovam Buarque. Além de atuar como consultor da Unesco para divulgação das cidades brasileiras que fazem parte do Patrimônio Cultural da Humanidade no exterior, de 2003 a 2005, ele desenvolveu e implementou ações de marketing promocional do Brasil no exterior para o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). Aos 44 anos, o primeiro secretário de Turismo nascido na capital trabalha para atrair turistas. “Sabemos que algumas cidades próximas a Brasília têm um PIB elevado. Precisamos promover campanhas para que os moradores dessas cidades visitem a capital. Brasília tem um grande potencial turístico que hoje não se limita apenas à Praça dos Três Poderes. Temos uma rede gastronômica de alto padrão e bastante diversificada, um Lago onde são realizados diversos passeios e campeonatos esportivos, que podem atrair um número maior de turistas. Tudo isso precisa ser mais divulgado”, ressalta. Formado em direito no UniCeub, Luís afirma que o Turismo é uma das maiores fontes de emprego no País e a expectativa é isso aumentar devido à Copa do Mundo. “A atividade turística é uma das que geram mais riqueza no País. Só no DF, 22.500 pessoas estão empregadas formalmente em atividades diretamente ligadas ao turismo, como transporte, alimentação e alojamento.”

Ajudando na educação das crianças Vanessa Lacombe divulgação

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Nascida em Brasília, a psicóloga Vanessa Lacombe é psicóloga formada pelo UniCeub. Tem especialização na área de Recursos Humanos e em Psicograma. Após ir a uma feira infantil em São Paulo e ver uma demonstração do método de desenvolvimento cerebral da FasTracKids, a psicóloga resolveu trazer uma franquia para Brasília. “Aqui não tem nada voltado para o desenvolvimento cerebral da criança, como mãe eu sei o quanto é importante fazer uma diferenciação na educação do seu filho”, comenta. Foi assim que a psicóloga migrou da área de Recursos Humanos em que trabalhava, para a área pedagógica. Agora ela tem um grande desafio pela frente, difundir o novo método na cidade. “Estamos em processo de treinamento, temos pessoas dos Estados Unidos e de São Paulo preparando os professores, é um novo produto, um novo conceito”, explica. Vanessa, que é mãe de três filhos, diz que eles são seu maior passatempo. “Amo meus filhos, adoro cuidar deles, me divirto”, afirma. Nas horas vagas, ela gosta de malhar. Para quem quiser testar o novo conceito em educação, a FasTracKids Brasília fica na 110/111 sul, antigo Cine Karim.

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SINDICATOS

Lilian Carla Lima

Sindiatacadista/DF realiza Campanha Volta às Aulas Telmo Ximenes

Crianças de escolas públicas do DF vão receber os kits

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Sindicato do Comércio Atacadista do Distrito Federal (Sindiatacadista/DF) distribuiu para os alunos da Escola Classe 16, de Taguatinga, 100 kits de material escolar. A

escola foi escolhida para receber os objetos arrecadados na Campanha Volta às Aulas, promovida pelo sindicato. A iniciativa contou com o apoio e doações de atacadistas da cidade. Nos kits constam cadernos, lápis, caneta, lápis de cor, borracha, apontador, cola, régua e pasta com elástico. Segundo a vice-presidente do Sindiatacadista/DF e responsável pelos projetos sociais da entidade, Janine Brito, a campanha faz parte do calendário oficial de atividades da entidade. “Este é um dos mais importantes projetos sociais do Sindiatacadista/DF”, pontua. Janine explica, ainda, que a escola foi escolhida por ter muitos alunos matriculados oriundos de orfanatos e invasões. A entrega dos kits aconteceu no dia 25 de fevereiro.

Sindigêneros alerta sobre alta nos preços As chuvas no Sul e Sudeste do País estão causando problemas no bolso dos brasilienses. Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Carnes, Frutas e Verduras (Sindigêneros-DF), no início de 2011 foi possível constatar uma redução na produção de hortaliças, verduras e frutas. Para o vice-presidente do Sindigêneros-DF, Franklin de Oliveira, uma menor produção pode ser responsável pela alta dos preços de alguns alimentos, tudo isso impacto da lei da oferta e procura. “O preço das folhagens foi o que mais sofreu com a alta. Alface, couve e agrião tiveram um aumento de 16 a 20%”, explica Franklin. Ele também conta que, entre as frutas, a maçã foi a que registrou um acréscimo no preço de até 10%. Já os legumes estão 15% mais caros.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Supermercados do Distrito Federal (Sindsuper-DF) e proprietários da rede de supermercados Mini Box, Antonio Tadeu Perón, só não faltam produtos porque os preços estão mais altos e com isso as pessoas compram menos. Ele ressalta que além dos aumentos sazonais que ocorrem no verão, problemas climáticos também influenciam na alta dos preços. “Uma das plantações de folhagens que abastecem os mercados brasilienses, localizada em Vicente Pires, sofreu uma perda de 70% dos produtos em função de uma chuva de granizo”, conta Antonio. shu

38

tters

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As chuvas em todo o País foram responsáveis por alta de 15% no valor dos legumes

k

revista FECOMÉRCIO | Fevereiro 2011


Agefis

Nilo Martins

Nova direção, velhos desafios As ações de educação e proteção do cidadão e da sociedade e o fortalecimento da instituição são os lemas da nova diretoria da Agência de Fiscalização do DF

A

PAULO NEGREIROS

Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) está sob nova direção. Gleiston Marcos de Paula assume a casa com a missão de garantir a preservação, a proteção e a melhoria da qualidade de vida da população do Distrito Federal. A entidade vai continuar atuando como agente transformador, mediante ações de educação e fiscalização. Nesse sentido, a instituição tem concentrado esforços em duas diretrizes estratégicas: educação e proteção do cidadão e da sociedade e fortalecimento da instituição. Segundo o novo diretor-geral da Agefis, haverá uma busca constante do órgão por ações educativas e sociais em detrimento de ações meramente repressivas, além de parcerias com órgãos institucionais e da sociedade civil organizada, com o objetivo de promover estudos e soluções para os problemas da sociedade. “Será uma das bandeiras da minha gestão, a garantia da qualidade de vida da população do Distrito Federal por meio de projetos de cunho e importância internacional como a COPA 2014 e a reconstrução do Haiti”, explica. Gleiston explica que essas novas ideias visam transformar a Agefis em um órgão de excelência na área de Fiscalização. A nova gestão vai desenvolver a Fiscalização Participativa, modelo em que as grandes questões de ordem urbanística, como invasão de área pública, ocupação irregular do solo, poluição visual e falta de licença de funcionamento são debatidas e informadas aos interessados, por meio de Grupos de Trabalho Multidisciplinares, com a participação ativa da sociedade civil organizada. “Nosso objetivo é transformar a Agência de Fiscalização em um órgão de excelência, aproximando gover-

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no e sociedade”, afirmou o novo diretor-geral, Gleiston Marcos de Paula. »» Perfil O carioca Gleiston Marcos de Paula, 39 anos, é auditor fiscal de carreira desde 1994. Foi presidente do Sindicato de Fiscalização de Atividades Urbanas, com cerca de mil profissionais. Foi diretor adjunto da Agência de Fiscalização do DF (Agefis) desde 2008. É casado e pai de duas filhas.

Para o novo diretorgeral da Agefis, Gleiston Marcos de Paula, garantir a qualidade de vida da população do DF será alvo da agência

39


pesquisa conjuntural

Comércio fecha 2010 com crescimento de 12,91% Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Distrito Federal, realizada pelo Instituto Fecomércio, mostra que as vendas em dezembro de 2010 apresentaram expansão de 12,91% em comparação com o mesmo período do ano passado (dezembro/10 x dezembro/09). Em relação ao mês anterior, novembro/10, as vendas tiveram alta de 18,91% no faturamento do comércio varejista. No último mês do ano, o Natal motivou as vendas dos segmentos de Vestuário, Calçados e Óticas. Os setores apresentaram os maiores aumentos de 64,74%, 32,66% e 30,61%, respectivamente, ante o mês anterior. Motivados pelo movimento de fim de ano, nenhum segmento apresentou queda nas vendas, em comparação com novembro. Já aqueles que tiveram crescimento menor foram Móveis e Decorações (2,09%) e Livrarias e Papelarias (3,44%). »» Nível de Emprego A oferta de empregos pelo setor do Comércio Varejista no Distrito Federal no mês de dezembro de 2010 registrou expansão de 2,33% em relação ao mês anterior. Na comparação anual, a mão-de-obra ocupada no último mês de 2010 foi 11,01% maior do que no mesmo período do ano anterior (dez/09). No ano, o índice fechou com expansão de 12,73%.

Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do DF Desempenho de Vendas

Dez/10 x Dez/09

Acumulado do ano

Dez/10 x Nov/10

Comércio em Geral

12,91%

---

18,91%

Formas de Pagamento

Out/10

Nov/10

Dez/10

• À vista

58,84%

57,57%

60,36%

Cartão de Crédito

11,85%

12,55%

11,71%

Convênio

0,84%

0,81%

0,46%

Cheque Pré-datado

4,72%

4,86%

5,14%

A prazo

21,23%

21,86%

20,00%

Empenho

0,12%

0,00%

0,02%

Total

100%

100%

100%

Nível de Emprego

Dez/10 x Dez/09

Acumulado do ano

Dez/10 x Nov/10

Comércio Geral

11,01%

12,73%

2,33%

»» Formas de Pagamento Nas formas de pagamento pesquisadas em dezembro de 2010, o volume de vendas negociado por meio de pagamentos à vista (dinheiro ou cheque) correspondeu a 60,36%. A modalidade de cartões de crédito contribuiu com 11,71% das vendas, e cartão de débito com 7,45%. Já as operações a prazo (cheque pré-datado/carnês e boletos) responderam por 20% e o montante de negócios com outras formas de pagamento ficou com 0,48%.

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revista FECOMÉRCIO | Fevereiro 2011


Desempenho de Vendas Atividade CNC

Jun/10 x Jul/10

Ago/10 x jul/10

Set/10 x Ago/10

Out/10 x Set/10

Nov/10 x Out/10

Dez/10 x Nov/10

0.1

Bens Duráveis

2,61%

3,49%

0,15%

-2,54%

8,23%

13,10%

1.2

Móveis e Utilidades Domésticas

4,45%

5,10%

-0,58%

-2,77%

14,15%

12,70%

1.2.1.

Móveis e Decorações

5,57%

7,05%

-0,65%

-0,38%

17,04%

2,09%

1.2.2

Lojas de Utilidades Domésticas/ Lojas de Departamento

3,20%

2,86%

-0,49%

-5,63%

10,51%

26,87%

Cine-Foto-Som e Óticas, Info. Cds e Fitas

-1,60%

-0,41%

2,03%

-1,97%

-6,36%

14,33%

1.3.1

Cine-Foto-Som/Óticas

-1,36%

-1,38%

10,86%

0,58%

-15,20%

30,61%

1.3.3

Informática

-1,76%

0,17%

-0,27%

-3,61%

-4,20%

8,92%

1.3.4

Instrumentos Musicais, CDs e Fitas

-1,27%

-1,40%

-5,97%

1,06%

6,09%

6,31%

2.0

Bens Semiduráveis

0,42%

0,97%

-3,68%

7,14%

3,12%

45,54%

2.1

Vestuário

-2,61%

1,88%

-2,93%

11,69%

3,97%

64,74%

2.2

Tecidos

-4,51%

-5,16%

-4,71%

5,78%

-0,90%

15,17%

2.3

Calçados

-2,41%

7,84%

-6,70%

2,17%

2,47%

32,66%

2.4

Livrarias e Papelarias

21,35%

-5,55%

-2,37%

-1,97%

2,95%

3,44%

3.

Bens Não Duráveis

-4,37%

1,27%

-0,70%

2,72%

3,34%

7,60%

3.1

Supermercados/Minimercados

-4,78%

-1,57%

-0,96%

3,07%

3,30%

8,49%

3.2

Farmácias e Perfumarias

6,78%

1,87%

-5,33%

1,71%

-0,46%

3,74%

3.3

Combustíveis e Lubrificantes

-10,16%

5,99%

2,80%

2,79%

5,70%

8,38%

4.

Comércio Automotivo

-3,67%

9,00%

-2,84%

7,45%

-0,65%

16,20%

4.1

Revendedoras de Veículos

-9,21%

14,29%

-1,15%

11,69%

-4,40%

11,92%

4.2

Autopeças e Acessórios

8,91%

-1,02%

-6,54%

2,63%

3,99%

21,05%

5.0

Materiais de Construção

9,57%

-4,22%

0,38%

8,58%

-14,98%

20,17%

-0,90%

2,48%

-1,50%

4,38%

1,37%

18,91%

Item

1.3

COMÉRCIO EM GERAL

Fonte: IFPD - Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento/Fecomércio-DF

revista FECOMÉRCIO | Fevereiro 2011

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Nível de emprego (%) Item

Atividade CNC

Out/10 x Set/10

Nov/10 x Out/10

Dez/10 x Nov/10

1.

Bens Duráveis

-0,48%

-0,21%

-0,33%

1.2

Móveis e Util. Domésticas

-2,26%

2,08%

-1,42%

1.2.1

Móveis e Decorações

-0,52%

5,70%

-7,84%

1.2.2

Lojas de Utilidades Domésticas/ Lojas de Departamento

-4,26%

-2,22%

6,82%

1.3.

Cine-Foto-Som e Óticas, Inf. Cds e Fitas

4,43%

-6,12%

5,24%

1.3.1

Cine-Foto-Som/Óticas

3,60%

-12,50%

7,14%

1.3.3

Informática

5,08%

-3,23%

3,33%

1.3.4

Instrum. Musicais, Cds e Fitas

4,17%

0,00%

8,00%

2.

Bens Semiduráveis

3,96%

1,78%

12,18%

2.1

Vestuário

5,55%

1,89%

21,81%

2.2

Tecidos

1,52%

-0,50%

2,00%

2.3

Calçados

6,47%

1,71%

-6,76%

2.4

Livrarias e Papelaria

-3,90%

2,70%

-3,95%

3.

Bens Não Duráveis

6,95%

2,82%

-0,88%

3.1

Supermercados/ Minimercados

9,45%

2,65%

0,00%

3.2

Farmácias e Perfumarias

2,96%

4,75%

-2,60%

3.3

Combustíveis e Lubrificantes

4,44%

1,60%

-1,57%

4.

Comércio Automotivo

1,50%

-1,61%

-0,27%

4.1

Revendedora de Veículos

1,87%

-1,27%

-0,06%

4.2

Autopeças e Acessórios

1,04%

-2,05%

-0,52%

5.0

Materiais de Construção

-0,98%

0,81%

-0,28%

3,52%

1,22%

2,33%

COMÉRCIO EM GERAL

Fonte: IFPD - Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento/Fecomércio-DF

42

Formas de pagamento

Out/10

Nov/10

Dez/10

• À vista

58,84%

57,57%

60,36%

Cartão de Crédito

11,8%

12,55%

11,71%

Convênio

0,84%

0,81%

0,46%

Cheque Pré-datado

4,72%

4,86%

5,14%

A prazo

21,23%

21,86%

20,00%

Empenho

0,12%

0,00%

0,02%

Total

100%

100%

100%

»» Sobre a Pesquisa Conjuntural A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do DF, desenvolvida pelo Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento (IFPD), com o apoio do Sebrae no DF, é uma avaliação conjuntural das flutuações no desempenho de vendas, no nível de emprego e nas formas de pagamento no DF. Os três indicadores têm a capacidade de aferir as principais mudanças ocasionadas por influências da macroeconomia, das medidas adotadas pelo Legislativo e da sazonalidade. O estudo é oferecido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF aos analistas de mercado, comerciantes, futuros empreendedores, imprensa e estudantes, como fonte de informações do mercado local. A pesquisa justifica-se pela importância do setor de Comércio no desenvolvimento econômico regional. Nessa pesquisa, busca-se a identificação dos segmentos de melhor e pior desempenho, para subsidiar o entendimento das relações entre os segmentos e as diferentes intensidades das influências externas sobre cada atividade. Os indicadores aferidos no DF são compatibilizados e integram a consolidação nacional das Federações do Comércio e da Confederação Nacional do Comércio (CNC), as quais, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ajudam a compor os índices nacionais de desempenho do comércio varejista.

»» Metodologia A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista adota o levantamento de informações por meio de amostragem probabilística estratificada, o que permite a obtenção de um painel de empresas, que será acompanhado por um período mínimo de um ano. Os métodos de obtenção e consolidação das informações estão alinhados com a consagrada metodologia de acompanhamento conjuntural da CNC, que integra mensurações periódicas do IBGE. Com essa padronização, a pesquisa realizada no Distrito Federal poderá ser comparada diretamente com os estudos feitos em outros grandes centros do País. Todas as comparações financeiras são deflacionadas pelo IPCA nacional, também uma medida definida na metodologia nacional compatibilizada.

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ECONOMIA

O desafio de cortar na carne A

proxima-se a divulgação de mais um decreto de contingenciamento do Orçamento da União, cujas decisões são do maior interesse da sociedade. Contingenciar é, basicamente, retirar o inchaço que se forma na aprovação da proposta pelo Congresso, em que emendas parlamentares de gastos adicionais são tradicionalmente incorporadas à peça original. (No Brasil, o orçamento é meramente autorizativo, portanto pode ser cortado por decreto). Não mais que 14% do gasto federal são objeto de exame e tentativa de resdistribuição pelos parlamentares. A parcela majoritária, de 86%, é super-rígida: pessoal, previdência, assistência social, educação e saúde. A saída é sempre pedir aos técnicos para arranjarem mais receita, a fim de financiar novos gastos. O Executivo revê tudo isso e anuncia cortes todo início de ano. Nessa ocasião, indica também quanto pretende pagar do serviço da dívida com dinheiro próprio (isto é, o superávit primário), e se vai cortar “vento” ou “na carne”, caso decida aumentar essa parcela. Cortar “vento” é, basicamente, retirar o que se adicionou no Congresso. Para cortar “na carne”, é preciso demonstrar que, em comparação com a execução de 2010, os gastos pós-contingenciamento ficaram mais baixos. Discute-se hoje a necessidade de um esforço de ajuste fiscal da ordem de R$ 40 bilhões, a fim de recuperar a parcela do superávit primário que se perdeu em face da crise de 2009, quando a arrecadação desabou e os gastos continuaram crescendo no mesmo ritmo. O grande drama é a pressão de demanda agregada que resultou dessa situação. Por volta do segundo semestre do ano passado, detectaram-se fortes pressões inflacionárias,

em parte explicadas pelo maior naco do Produto Interno Bruto que passou a ser abocanhado pelo setor público. Além dos interesses específicos sobre o orçamento em si, a grande pergunta é se o ajuste fiscal implícito no decreto de contingenciamento será suficientemente alto, a ponto de dispensar o Banco Central de continuar na atual escalada de aumentos da taxa de juros, para combater a subida da inflação. Ou seja, deixan-

Se a redução continuar a vir pelo lado do aumento dos juros, tem-se o pior dos mundos do de lado eventuais aumentos de impostos, é saber se o governo vai cortar “na carne”, ou não. Se a redução continuar a vir pelo lado do aumento dos juros, tem-se o pior dos mundos: caem os investimentos privados e, por consequência, é maior o efeito baixista sobre o crescimento do PIB. Que se tente, então, de uma vez por todas cortar “na carne” orçamentária.

Raul Velloso Doutor em Economia pela Universidade de Yale (EE.UU). Atualmente, é consultor econômico em Brasília

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Carnaval

Ana Paula Dourado

Folia de vendas e diversão Carnaval aquece o faturamento de armarinhos e lojas de fantasia com alta de no mínimo 10%. SESC prepara programação especial em suas unidades Edgar Marra

O Armarinho Novidades em Taguatinga está preparado para oferecer todos os materiais necessários

44

D

epois das vendas de final de ano e das liquidações, o Comércio do Distrito Federal se prepara para mais uma data comemorativa: o Carnaval. A tradicional festa popular caracterizada por festas em clubes, escolas e desfiles de blocos agita o segmento de Papelarias e Armarinhos, que esperam incrementos de no mínimo 10% nas vendas. Para os lojistas de fantasias, a data representa a terceira melhor, atraindo movimento duas vezes maior. Para os que querem se divertir, o SESC-DF tem programação em suas unidades. Há 27 anos o Armarinho Novidades em Taguatinga se prepara para o carnaval. Além de oferecer um mix variado de produtos, que vão desde as confecções de máscaras, figuras de personagens, até os carros alegóricos, a empresa elabora vitrines especiais. “Colocamos a loja em clima de festa mesmo, para atrair o consumidor”, explica o proprietário Francisco de Sousa Leite. Segundo ele, o brasiliense sempre tem a cultura de comemorar o período, nas festas em escolas, nos bailes em clubes e nos desfiles de blocos. “Sempre investimos nessa data. Abastecemos os estoques e oferecemos a maior variedade em produtos”, analisa. Para o período, o armarinho espera expansão de 10% nas vendas ante o mesmo período do ano passado.

»» Fantasias Para preparar os foliões, a rede Fantasia, com lojas na Asa Norte, no Sudoeste, em Taguatinga Centro, em Anápolis e Goiânia, dispõe de uma variedade em confecções. Eles alugam e vendem fantasias que variam de R$ 40 a R$ 150 o aluguel, e de R$ 150 até R$ 500 a venda. Tudo começou há 12 anos quando o empresário André Vieira Rodrigues viu a carência do mercado. Ele levou a sério a brincadeira de fantasiar, abriu três lojas no DF e três no Goiás. E para oferecer ao cliente o que há de mais moderno, faz viagens ao exterior e pesquisa de estilo. De acordo com André, no Carnaval 80% das fantasias são para crianças. “Todas as escolas sempre fazem bailinhos e este ano estamos otimistas, pois a data vai cair quase um mês depois do início das aulas”, comemora. Para a rede, o período corresponde a quase 35% do faturamento anual, dividindo igualmente a importância com as festas de São João e Halloween. “Nosso movimento dobra e a expectativa é crescer mais de 50% ante 2010”, revela. Os super-heróis e os personagens de TV serão os mais procurados no período. Para os adultos, ele acredita que só os que viajam para outros estados é que têm a tradição de se fantasiarem. Edgar Marra

Para o segmento de Fantasias, o Carnaval incrementa em 50% as vendas e aluguéis

revista FECOMÉRCIO | Fevereiro 2011


»» Folia Brasiliense As unidades do SESC promovem atrações voltadas para o Carnaval. Entre as atividades estão desfiles, apresentações de marchinhas, bingo recreativo, oficinas, shows e orientação sobre a prevenção da AIDS, entre

outros. A programação é voltada para todas as idades. Confira e participe. Além disso, a entidade, em parceria com o shopping Conjunto Nacional, vai promover até 5 de março uma programação recreativa e carnavalesca para crianças.

Rota da Diversão Carnaval no Centro de Atividades SESC Ceilândia

Grito de Carnaval no SESC Taguatinga Norte

Período: 5 a 8/3 Horário: 8h às 17h Informações: 3379-9500

Dia: 4/3 e 6/3* Horário: 22h às 3h e 9h às 16h Informações: 3451-9103

SESC Folia no SESC Taguatinga Sul Período: 6 e 8/3 Horário: 10h Informações: 3451-3501

Tarde Carnavalesca no SESC Gama do Grupo dos Mais Vividos

»»Sua excelência

Dia: 28/3 Horário: 14h às 16h Informações: 0800 617 617

o gerente

Daniela Faé Vallejo

Gerente-Geral do Iguatemi Brasília Com um currículo invejável, ela é formada em Publicidade e Propaganda e em Direito, com MBA em Economia e pós-graduação em Direito Societário e Marketing. Com experiências em agências de publicidade, escritórios de advocacia, bancos, cinema, marketing corporativo, varejo de vestuário e alimentação, Daniela ocupou o cargo em novembro do ano passado.

revista FECOMÉRCIO | Fevereiro 2011

Revista Fecomércio: Qual é a dificuldade de gerenciar um shopping com um nome já tradicional no Brasil? Daniela Faé Vallejo – Não existe dificuldade quando as ações estão alinhadas e organizadas. De fato, gerenciar um shopping desta magnitude exige competência e esforço, mas tudo caminha quando contamos com uma equipe de profissionais capacitados, unidos e focados no mesmo objetivo: entregar o melhor aos nossos clientes. Revista Fecomércio: Quantas pessoas você coordena e como você gerencia essa equipe? Daniela Faé Vallejo – Contando com todas as áreas como Administração, Estacionamento, Limpeza, Controladoria, Segurança, Jurídico, são aproximadamente 180 pessoas. Tenho uma frase que gosto muito, que fala assim: “Pense globalmente, aja localmente”. Procuro fazer isso todos os dias: pensar em ações, no sentido global, mas agir especificamente em cada área, analisando localmente as situações. Revista Fecomércio: Você teve alguma experiência anterior que contribuiu de forma significativa para você gerenciar o shopping atualmente? Daniela Faé Vallejo – Sim, diversas experiências foram significativas em minha vida e as carrego com muito orgulho. Passagens por exemplo pela área de Varejo, Publicidade e Propaganda, Direito e Economia me fizeram ser o que sou hoje. Todas foram importantes.

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Agenda Fiscal

CONTABILIDADE PARA PMEs É INTERNACIONAL Adriano Marrocos

Com o advento da Lei n° 11.638, em 2007, o Brasil iniciou o processo de convergência e/ ou harmonização das Normas Brasileiras de Contabilidade rumo às Normas Internacionais de Contabilidade, denominadas International Financial Reporting Standards (IFRS). Nesse processo, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) tem grande relevância, pois seus pronunciamentos já foram, na grande maioria, convertidos em normas pelos entes encarregados de normatizar e fiscalizar as empresas, como é o caso da CVM, do BACEN, da RFB, da SUSEP e das agências reguladoras, além do próprio Conselho Federal de Contabilidade. Mais recentemente, em dezembro de 2009, foi editada a Resolução CFC nº 1.255, que aprovou a NBC T 19.41, norma esta aplicável à contabilidade para as pequenas e médias empresas. Longe de se preocupar com faturamento, o conceito da norma alcança todas as empresas que não estão obrigadas à publicação das demonstrações financeiras (esta denominação substitui “demonstrações contábeis”) e cujas demonstrações financeiras possam ser utilizadas por uma ampla gama de usuários externos. Ao estudar esse concei-

CALENDÁRIO

to, veremos que excluindo as sociedades anônimas e as instituições financeiras ou afins, todas as demais estarão sujeitas à aplicação dessas normas, cabendo registrar que alguma exceção poderá surgir e dependerá de avaliação pelo contabilista. Para as empresas enquadradas no conceito acima, a aplicação dessa norma será de grande valia, pois não haverá necessidade de aplicar as normas que aprovaram os demais pronunciamentos do CPC; e saibam que a extensão, o volume e a complexidade são bem maiores quando se trata o compêndio total e não apenas a NBC T 19.41. Algumas mudanças devem ser destacadas, pois são obrigatórias: a) aplicação do Regime de Competência; b) apresentação da Demonstração do Resultado Abrangente, da Demonstração de Fluxo de Caixa e das Notas Explicativas; c) mensuração subsequente de saldos como o ativo imobilizado, de contas a receber e a pagar, inclusive empréstimos. Esses são alguns exemplos que nos levam a concluir que, já para as demonstrações de 2010, a Contabilidade para as pequenas e médias empresas é internacional.

28/02/2011 a 14/03/2011

O QUÊ e QUANDO pagar?

28/02

05/03 07/03

• • • • • •

Contribuição Sindical Laboral Mensal referente a 1/2011. 2ª quota do IRPJ e da CSLL referente ao 4º trimestre/2010 pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado. IRPJ e CSLL referente a 1/2011, por estimativa. COFINS/CSLL/PIS retenção na fonte, de 1 a 15/2/2011. Data-limite para pagamento dos Salários referentes a 2/2011. Data-limite para pagamento do FGTS (GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social) referente a 2/2011.

O QUÊ e QUANDO entregar? 28/02 07/03

46

• • •

Declaração de Operações Imobiliárias (DOI) à SRF/MF referente a 1/2011. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) ao MTPS referente a 2/2011. Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (DACON Mensal) à SRF/MF referente a 1/2011.

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direito no trabalho

CONSULTORIA jurídica | opelegis

PUBLICAÇÃO DE OFERTA DE EMPREGO A 2ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em decisão recente no processo RR 59800-45.2005.5.18.0005, entendeu que publicar em jornal oferta de emprego com salário obriga a empresa a pagar o valor previsto no anúncio, inclusive para os empregados já contratados para a mesma função com salário menor. »» Quais foram os fundamentos da decisão? A 2ª Turma do TST fundamentou sua decisão nos artigos 113, 421 e 423 do Código Civil, que tem aplicação subsidiária ao Direito do Trabalho. Esses dispositivos legais determinam que os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé objetiva, que a liberdade de contratar deve ser exercida em razão e nos limites da função social do contrato e que, no caso de cláusulas contraditórias em contrato de adesão, será aplicada a mais benéfica ao aderente. Cumpre destacar que, conforme argumentado no acórdão, os artigos 427, 429 e 854 do Código Civil preveem que a oferta pública equivale à proposta e que esta obriga o proponente. »» Isso não fere a liberdade de contratar prevista no artigo 444 da CLT? A 2ª Turma do TST interpretou que esse entendimento não viola o disposto no artigo

444 da CLT, pois este prevê que as relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação, desde que não contravenham disposições de proteção do trabalho. Assim, a decisão concluiu que esses dispositivos do Código Civil não contrariam as normas de proteção do trabalho e devem ser interpretados, na esfera trabalhista, com o mesmo intuito protecionista das normas celetistas. Nesse aspecto, a 2ª Turma do TST ressalta que a boa-fé objetiva determina que os atos devem ser executados em harmonia com a obrigação anteriormente assumida, a fim de não frustrar as expectativas das partes. Dessa forma, se a empresa publicou oferta de emprego com a indicação, inclusive, da faixa salarial, ficou vinculada à proposta efetuada, gerando o direito do empregado à percepção do salário anunciado. »» Quais os efeitos dessa decisão para os empresários em geral? Tem efeito vinculante apenas para as partes que figuraram no processo. No entanto, essa decisão abre precedente, cujo entendimento pode passar a ser adotado pelos demais tribunais do País. Assim, os empresários devem tomar cuidado, ao publicarem anúncio de emprego, pois podem ficar vinculados às informações ali anunciadas, tais como valor de salário.

Dra. Raquel Corazza Sócia da Ope Legis Consultoria Jurídica, que presta assessoria à Fecomércio/DF)

Empresas que publicarem em jornal oferta de emprego com salário devem pagar o valor previsto no anúncio

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BRICABRAQUE

turibapoeta@gmail.com

HERDEIROS DE JK

AGÊNCIA FAZ PALESTRAS CULTURAIS SOBRE TURISMO Turismo se ensina na escola? Não, mas nunca é tarde para se aprender um pouco mais sobre essa atividade humana tão fascinante e que chega a ter papel predominante no PIB da economia de alguns países, como Espanha e França. Pensando nisso, o empresário Maurício Gomes, da agência Charm Tour, resolveu se associar ao produtor cultural Nei Bastos, organizador do livro Ir e Vir - Movidos pela inquietude, publicado pela editora SENAC/DF, para a realização de ciclos de palestras nas empresas atendidas pela agência. A Charm Tour resolveu investir no mercado turístico de Brasília acreditando que a capital tornou-se “uma cidade planetária” por ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2016. Para se diferenciar das demais, a agência prepara-se para chegar sempre na frente, renovando as propostas que satisfaçam seus clientes. Foi assim que nasceu a ideia das “aulas sobre turismo”. Em função desse princípio, a agência vem fazendo desde 2010 investimentos e conseguindo dar saltos de qualidade em atendimento, tecnologia e infraestrutura. Um dos seus principais t r un fos n o m e rcad o brasiliense é a localização. Instalada no coração de Brasília, a Charm Tour está cercada por uma cadeia de cinco diferentes shoppings – Pátio Brasil, Conjunto Nacional, Brasília Shopping, Liberty Mall e Venâncio 2.000, onde funciona – e bem próxima do Mané Garrincha, estádio em que ocorrerão os jo-

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gos da Copa do Mundo de 2014.Isso sem falar da sua proximidade em relação ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães e à Esplanada dos Ministérios, emque funcionam os poderes Executivo, Leshutt erstoc gislativo e Judiciário. k A Charm Tour aposta tudo no futuro do turismo brasiliense e o diretor Maurício Gomes resolveu empreender em todos os segmentos, especialmente no atendimento “in company”. Para tanto criou uma nova estrutura interna, com um conjunto ambiental para atendimento vip de seus clientes. Aliás, o atendimento vip se estendeu também ao aeroporto internacional da capital. Nesse novo espaço físico, a Charm Tour investiu pesado, triplicando seu sistema digital com novos computadores e rede integrada. Seu quadro de pessoal acompanhou o crescimento físico. Segundo Maurício Gomes, “é o cliente quem faz seu melhor roteiro de viagem, escolhendo as melhores opções sempre com o menor custo e as facilidades de pagamento”. Foi assim que nasceu a parceria com o produtor Nei Bastos para as palestras com base no livro de arte editado pela Senac que conta, poética e literalmente, a história do turismo no mundo. Nas palestras, Nei Bastos enfatizará a fascinante relação das viagens e do turismo com o dia a dia dos colaboradores das empresas que trabalham com a Charm Tour. Mais informações: Tel.: (61) 3967-3011 Fax : (61) 3967-3012

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UM LIVRO PREMIADO Ir e Vir – Movidos pela Inquietude A inquietação do homem no sentido de deslocar-se, peregrinar, vencer distâncias e expandir seu universo foi o ponto principal para fazer um roteiro inédito e mostrar a evolução dos deslocamentos humanos que chegaram ao que hoje conhecemos como turismo. É com esta proposta que é apresentado o livro Ir e Vir, Movidos Pela Inquietude, idealizado e organizado por Nei Bastos com texto de Ana Cristina Campos e design de Marcelo Terraza, lançado pela Editora Senac-DF. A obra é inédita no mercado editorial brasileiro, possui uma edição formatada como uma crônica da história do turismo e, ao mesmo tempo, é apontada como um livro de arte, com tratamento estético e artístico sofisticado. O livro é resultado de uma pesquisa criteriosa traduzida em cativante narrativa, em que o leitor ainda é convidado a embarcar em citações, frases e poemas referentes ao universo das viagens. PRÊMIO e RECONHECIMENTO NACIONAL Em menos de um ano de criação, o livro Ir e Vir – Movidos pela Inquietude foi premiado no 11º Prêmio de Excelência Gráfica Jorge Salim, oferecido aos melhores trabalhos gráficos produzidos em 2009 por empresas brasilienses e considerado o mais importante evento gráfico da região CentroOeste e o segundo maior do país. Ainda em 2009, para ser apresentado aos profissionais de turismo, o livro foi lançado na ABAV 2009 – Feira das Américas, a convite do Conselho de Turismo do Sistema CNC/Sesc/Senac. A feira é o maior evento de Turismo das Américas. E em maio de 2010, a obra participou da seletiva nacional do Ministério do Turismo e foi escolhida para ser relançada na 5ª edição do Salão do Turismo – Roteiros do Brasil, no Anhembi, em São Paulo. O livro participou ainda de eventos como: XIV Bienal do Livro Rio/RJ; Casa Cor 2009 – Brasília/DF; 19º Centro-Oeste Tour - Brasília DF e 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo/SP.

BOM DEMAIS OS SARAUS DE CRISTAIS Foi esplêndido o último Sarau Poético de Cristina Roberto, homenagem à partida pro andar de cima do mago Reynaldo Jardim. É fato que os encontros na “Mansão dos Robertos” no Lago Norte já se tornaram uma das melhores alternativas Cult de Brasília. Mas o que aconteceu no início de fevereiro foi realmente mágico, envolvente, culturalmente rico e merece registro pela força poética e cultural do homenageado, um revolucionário das palavras e das editorações. Aliás, no começo da semana, os amigos do Rey tinham se reunido no Museu da República para o seu gurufim – tradicional despedida do morto, um ritual africano. Cantamos pra ele subir com a bateria da ARUC, conforme seu último desejo em terra, lindos sambas na voz de Cacá Pereira. Tudo com muita alegria...

O espírito revolucionário de Reynaldo estava presente nesse referido sarau. Bons vinhos, excelentes caldos, maravilhosos quitutes. Não era uma “festa estranha com gente esquisita”, mas um sarau com gente bonita e extraordinária carga artística e cultural. Teve o poeta carioca Chacal recitando lindamente versos como Cândida. Houve ainda entrevista de Nicolas Behr com outro poeta de peso, o diplomata Francisco Alvim. O cantor e compositor Clodo Ferreira levou lindas canções gravadas por Fagner, além de depoimentos emocionados como os do jornalista Irlam Rocha Lima e de Alexandre Ribondi.Cristina Roberto comandou a festa com astral de Chacrinha.

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Legislação

Lílian Carla Lima

Alterações da legislação completaram um ano com aumento de ofertas de imóveis, contudo ainda é desconhecida por alguns locatários brasilienses

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mpresários do setor imobiliário e locatários comemoram, no início de 2011, um ano das alterações na lei do Inquilinato. Além da nova legislação, os locatários celebram o perceptível aumento de oferta de imóveis, após as mudanças. Segundo o Sindicato das Empresas de Compras, Vendas e Locações de Imóveis Residenciais e Comerciais do Distrito Federal (Secovi-DF), em 12 meses as mudanças trouxeram diversos benefícios, inclusive contribuíram para uma relação mais tranquila entre o locador e o locatário. De acordo com o presidente do Secovi-DF, Carlos Hiram, a lei proporcionou mais agilidade aos processos de contrato e estimulou os empresários e proprietários de residências a disponibilizarem os imóveis para locação. Ele ressalta que diversos aspectos mudados no projeto de lei puderam ser mais esclarecidos. “Tanto os empresários quanto a população passam a ter um maior conhecimento de seus direitos e deveres, o que possibilita uma vivência harmoniosa entre as partes,” acrescenta. »» Mudanças Entre as mudanças, uma delas garante ao dono do imóvel o despejo mais rápido, caso o inquilino deixe de pagar o aluguel. Na lei anterior, o locatário poderia atrasar o aluguel duas vezes, no período de um ano. Na lei atual, o atraso do pagamento pode ocorrer apenas uma única vez, no mesmo período. Para o presidente, Carlos Hiram, as alterações são um incentivo ao setor. “Temos um mercado estabilizado, este é um ótimo momento”, celebra. Um ano após a lei do Inquilinato, o empresário Jeová Rodrigues, dono da Imobiliária J Rodrigues, acredita que a lei beneficiou aos locatários, mas deixou o consumidor desprotegido. “A lei veio em boa hora e favoreceu os proprietários, porém o locador

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precisa tomar cuidado e ficar atento às novas regras, caso contrário ele pode ser despejado em até 30 dias”, explica Jeová. “Contudo, acredito que a lei só prejudica os maus inquilinos, os bons não terão nenhum tipo de dor de cabeça”, finaliza. »» Novas regras Apesar das alterações na Lei do Inquilinato terem completado um ano, no dia 25 de janeiro, ainda existem casos de locatários que as desconhecem. Esse é o caso da proprietária Elide Pereira, dona de um lote em Ceilândia Norte, que abriga três famílias. A locatária por várias vezes avaliou a possibilidade de deixar o lote fechado por problemas com in- EDGAR MARRA quilinos. “Nos últimos seis meses, tive sérios problemas com uma inquilina que atrasou o aluguel por mais de um mês e frenquentemente atrasava o pagamento”, explica. “Pedi pra que ela deixasse a casa e ela me afirmou que t i n ha d i re i to d e continuar na casa por três meses até e n co n t r a r o u t r a casa”, detalha. Elide ressalta que, se soubesse da nova lei, teria sido diferente. “Com os próximos inquilinos, terei cuidado na hora de fechar o contrato, agora estou motivada a me informar dos meus direitos como locatária”, conclui.

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Nova Lei do Inquilinato faz aniversário

Para a locatária, Elide Lima, a nova lei ainda era desconhecida. “Terei cuidado na hora de fechar os próximos contratos”

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Fala Empresário

Ana Carla de Oliveira

COMERCIANTES DA 706 NORTE BUSCAM RESPOSTAS A Revista Fecomércio inicia este mês a coluna Fala Empresário. O espaço será destinado a assuntos de interesse dos empresários da cidade

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xiste um motivo que está tirando o sono de muitos comerciantes e empresários da quadra 706 Norte. A causa de tanta preocupação é a determinação do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) para que eles promovam a demolição das construções em áreas públicas, conhecidas como puxadinhos. Na ação, o MPDFT requereu o reconhecimento da inconstitucionalidade da Lei Distrital 754/94, que permitia as edificações e punições tanto ao GDF quanto aos comerciantes, exigindo compensações ambientais. A decisão pode não ser aplicada de imediato, pois ainda cabe recurso. Ao contrário da Asa Sul, o comércio da Asa Norte tem lojas nas quatro faces. Além disso,

os prédios comerciais são mais altos e mais próximos dos edifícios residenciais do que na Asa Sul, o que torna mais difícil a aplicação da Lei dos Puxadinhos no local nos moldes em que ocorre do outro lado do Plano Piloto. Para evitar o crescimento das invasões, o Ministério Público do Distrito Federal já moveu cerca de 40 ações de demolição de construções irregulares no bairro, mas os empresários conseguiram liminares para mantê-las. A Fecomércio-DF continua na luta para garantir melhores condições aos empresários e comerciantes. “Temos grandes expectativas de que haja o empenho dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e dos empresários, objetivando um resultado definitivo”, ressalta o presidente da Fecomércio/DF, Adelmir Santana.

»» Muitos puxadinhos irregulares não têm condições de ser demolidos Essa questão dos puxadinhos é muito complicada. Cada governador ou administrador tem uma ideia diferente. Esse problema já acontece há muito tempo. Infelizmente, toda mudança gera um transtorno. Muitas construções foram autorizadas nos antigos governos e

Fala o! i resár Emp

agora o atual está querendo derrubar. Muitas lojas em outras quadras estão na mesma situação. Ainda não recebi nenhuma notificação. O governo deve agir com todos, não pode ser apenas com alguns estabelecimentos. Muitos puxadinhos irregulares não têm condições de ser demolidos. Armindo Fortaleza Dono do restaurante Comida Caseira

»» O comércio gera empregos e pagamos impostos ao governo Quando aluguei a loja, há seis anos, já havia a construção. Fico receoso porque, querendo ou não, o comércio gera empregos e pagamos impostos ao governo. Para solucionar este problema o governo poderia criar uma taxa compatível com a que pagamos no IPTU. O valor da taxa poderia

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ser equivalente à área utilizada. Com todo esse problema, o governo deve rever sua decisão sobre o assunto para que não cause desempregos. Dependendo da medida que for tomada, haverá necessidade de reduzir o número de funcionários. Carlos Roberto Empresário, Dono de um bar

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aconteceu - Senac-DF

Silvia Melo

Sushi com mais sabor Rede de hipermercados de Brasília promove aperfeiçoamento de profissionais que produzem sushis e sashimis

Anderson Ribeiro

Os alunos André de Souza e Maria Aparecida, do Extra SIA, aprenderam detalhes da preparação de sushis e sashimis com o docente Joseny de Souza

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faz o curso Boas Práticas na Manipulação de Alimentos. Ele só começa a trabalhar na loja depois que termina esse curso.” Segundo o presidente do Senac-DF, Adelmir Santana, o benefício de parcerias como essa são vários: o empregador terá funcionários trabalhando com mais segurança, o empregado sempre buscará fazer o melhor, e, por fim, a população poderá encontrar produtos feitos por profissionais capacitados.

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busca pela padronização dos sushis e sashimis oferecidos nas cinco lojas do Extra no Distrito Federal levou o hipermercado a oferecer um curso de aperfeiçoamento aos funcionários que trabalham na produção desses alimentos. A empresa escolhida para realizar esse trabalho foi o Senac-DF, que promoveu, no final de 2010, nas dependências da loja no SIA, o curso Aperfeiçoamento a Sushi e Sashimi – pratos especiais. A turma, composta de 10 alunos, teve pelo menos um representante de cada loja do Distrito Federal. “Foi importante a participação no curso tanto do chefe da seção quanto da pessoa que faz o sushi, pois promoveu uma sintonia maior no setor. Assim, quem saiu ganhando foi o consumidor, que agora encontra em qualquer uma das lojas o produto com o mesmo sabor e o mesmo padrão de montagem das bandejas”, explica o aluno André de Sousa, chefe da Peixaria do Extra SIA. “Escolhemos o Senac-DF para promover esse curso porque é uma empresa sólida, de confiança, e nossos colaboradores se sentem valorizados por terem um curso dessa instituição”, afirma Cesar Merzbacher, diretor da loja Extra Brasília Sul (SIA). Ele lembra ainda que o Senac-DF capacita funcionários de outro setor. “Todo operador de produtos perecíveis

»» Senac na Empresa Qualquer empresa do Distrito Federal pode solicitar ao Senac-DF, por meio do Núcleo de Relações Empresariais (NRE), um curso personalizado. O setor, ligado à Divisão de Planejamento e Desenvolvimento (DPD), é responsável por atender à demanda do empresariado ofertando cursos e treinamentos que podem ser realizados dentro da própria empresa, como ocorreu no Extra. “Nós podemos adaptar os cursos de acordo com a necessidade do empresário, em termos de conteúdo, dias e horários”, explica Margareth Bicalho, gerente do NRE. »» Segurança dos Alimentos O Núcleo de Relações Empresariais é também o setor responsável pela negociação do Programa Alimentos Seguros (PAS), voltado para disseminar e apoiar a implantação das Boas Práticas e do Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), nas empresas de alimentos e de alimentação. Para isso, o Senac-DF conscientiza os trabalhadores, que atuam na produção e na manipulação de alimentos prontos para o consumo, sobre os cuidados que devem ser observados na promoção da segurança da comida. Entre os trabalhos oferecidos destacamse os programas de capacitação, seminários, fóruns, palestras e consultorias para melhoria da qualidade e da segurança dos produtos e adequação dos estabelecimentos às exigências da legislação do setor. Informações: 33138714/8712/8805/8806.

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aconteceu - sesc

Mariana Fernandes

ESEM forma alunos do DF T

odos os anos, jovens do Distrito Federal e de todo o Brasil batalham pelas bolsas de estudos oferecidas pelo SESC para estudarem na Escola SESC de Ensino Médio (ESEM). Essa é uma chance única de fazer parte de uma escola de referência no país em educação e metodologia educacional. Em 2010, sete adolescentes de Brasília se formaram pelo ESEM. Entre eles está Ana Maria de Sousa Chagas, de 16 anos, “Ter estudado na ESEM mudou muita coisa em mim, me sinto mais madura, aprendi valores que vou levar para o resto da vida, que não esquecerei”. Recém-chegada à capital, a jovem agora pensa em estudar Relações Internacionais, uma influência adquirida nas aulas de simulação de reuniões da ONU e de palestras sobre o tema na escola. “As possibilidades aumentam depois que você estuda em uma escola como a ESEM, então eu vejo boas perspectivas para o meu futuro”, declarou entusiasmada. A ESEM oferece todo o material didáticopedagógico de uso coletivo, alimentação, ativi-

divulgação

dades extraclasse e cobre todas as despesas com urgências médicas escolares. Fica localizada no Rio de Janeiro, e os estudantes moram em uma vila de quatro prédios, com dormitórios, copa, salas de estudo e de convivência, equipadas com jogos, televisão, som e DVD.

Formandos 2010 em clima de alegria

Novo layout da carteira SESC-DF 06/11/2011 05/03/1972

DEP. COMERCIÁRIO

0230.066667890-9

MARIANA ALVES FERNANDES

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esde primeiro de janeiro de 2011, as carteiras do SESC-DF passaram a ser emitidas em um novo modelo. Entre as novidades estão a foto do comerciário, a categoria e a validade do documento que agora estão em destaque. “O novo layout traz benefícios para os comerciários, uma vez que facilita sua identificação e evita fraude de terceiros. Além disso, passa segurança, pois, em caso de perda, sabe-se que outros não poderão usá-la”, explica Odete Lis Rolim, chefe da Seção de Matrícula e Arrecadação (SEMAR).

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A carteirinha pode ser feita nas unidades do SESC Presidente Dutra, Gama, SIA, Ceilândia, Guará, 504 Sul, 913 Sul, Módulo de Educação e Cultura, Taguatinga Norte e Sul. Para isso, o comerciário deve apresentar a carteira de trabalho assinada, o CPF, o comprovante de residência e o último contracheque. Dependentes e conveniados precisam de alguns documentos específicos, que podem ser checados no serviço de 0800 da instituição ou na própria SEMAR, localizada na Sede do SESC-DF. As versões antigas ainda podem ser utilizadas e substituídas de acordo com seu vencimento. A carteira tem validade nacional, ou seja, o comerciário pode ser atendido em todo o Brasil, basta estar com o documento em mãos.

Serviço: Telefones para informações: 0800 617 617 ou 3218-9172/3218-9171

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comunicação e marketing

As pessoas são mais que clientes A

primeira coisa que chamou minha atenção ao abrir, há três anos, o livro Google Marketing foi a frase: “Enxergar nem sempre é ver”. No contexto da publicação, a frase quer enfatizar que ver o próprio negócio, da mesa da sala ou por análise de planilhas de resultado e fluxo, não garante sobre o que realmente se passa em uma organização. Os autores afirmam que a realidade sobre a empresa só pode ser compreendida por meio de quem vivencia as experiências proporcionadas por ela – ou seja, os clientes.

Enxergar nem sempre é ver, por isso é preciso conhecer muito mais as pessoas do que os clientes Fiquei imaginando, àquela época, como as ferramentas sociais, ainda pouco exploradas pelo universo corporativo, tanto de pequeno e médio porte, poderiam criar uma sinergia do conhecimento adquirido. Porque não bastava mais ter um “folder eletrônico”, um lugar na rede apenas para manter informações institucionais ou mesmo resultados de balancetes financeiros. Tive a certeza de que nada mais poderia ser visto de maneira tão simplista. Não bastava mais fazer um anúncio pela TV, um spot na rádio, um treinamento motivacional da equipe, um site bonito, até mesmo ter um Serviço de Atendimento ao Cliente efetivo. Nada adiantaria se tudo não fosse integrado, com uma comunicação clara e transparente, inclusive – e principalmente – para o cliente. Chegávamos à era de construir marcas e valores colaborativamente. E isso deu medo! Porque o processo de saber o que pensam centenas ou milhares de pessoas sobre sua atuação no mercado é, no mínimo, aterrorizante. Assusta por-

que é caminho sem volta e sem chance de não se envolver, com todos os seus ônus e bônus. Vivenciada a experiência, percebemos que colhemos muito mais bônus, porque se imprime a verdade comum e é estabelecido um canal de comunicação que dá a oportunidade de se justificar, questionar, elogiar e se relacionar, a chance de conhecer mais, cada vez mais. A conversa, então, começou! O consumidor e as empresas criaram uma relação simbiótica, uma dança em que um espera ou acelera o próximo passo do outro – ambos atentos à experiência e à expectativa, sempre mais assertivos e com a visão focada onde deve estar. Nesse novo contexto, relembrei a frase que, na minha experiência, atrevo-me a completar: “enxergar nem sempre é ver, por isso é preciso conhecer muito mais as pessoas do que os clientes”.

Renata Monnerat Gerente de Marketing do Taguatinga Shopping

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livros

Lílian Carla Lima

Especialistas debatem desafios e expectativas do Turismo no Brasil Visando à Copa do Mundo de 2014 e às Olimpíadas em 2016, que se realizam no Brasil, a CNC lança a segunda edição da Revista Turismo em Pauta

O

setor de Turismo no Brasil começa a se consolidar como um dos mais dinâmicos da economia do País. Impulsionado pelos grandes eventos esportivos que o Brasil irá sediar em 2014 e 2016, a Confederação Nacional do Comércio de Serviços, Bens e Turismo (CNC) acaba de lançar a segunda edição da Revista Turismo em Pauta, em um formato dinâmico e jornalístico, inclusive os comentários dos autores. O livro conta com oito reportagens a respeito dos desafios e expectativas do setor de Turismo brasileiro. Na obra, os autores abordam os temas mais relevantes sobre o setor. Entre os temas abordados estão turismo esportivo, saúde, turismo de base comunitária e desafios impostos aos profissionais deste setor, em um mercado cada vez mais competitivo. Em sua segunda edição de Turismo em Pauta, a CNC abriu espaço para os maiores especialistas do setor e da área acadêmica. Feita por quem pensa Turismo e faz com que ele aconteça, o Livro Turismo em Pauta contou com a participação de oito autores, como o ministro do Esporte, Orlando Silva, que fala detalhadamente sobre as transformações previstas para o País, tendo em vista a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. Também contribuiu o ex-chefe de Gabinete e secretárioexecutivo do Ministério do Turismo e atual presidente da EMBRATUR, Mario Moysés. Como o ministro Orlando, Mario descreve minuciosamente as transformações esperadas pelo País que motivaram o Brasil a sediar eventos esportivos de grande porte.

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O diretor-geral do Senac, Sidney Cunha, participa da obra, abordando a educação e ressaltando a importância de uma boa capacitação para os profissionais do setor de Turismo. O livro também retrata os bastidores da crise causada em 2009 em virtude da pandemia da gripe H1N1 e o modo como a crise afetou o setor de Viagens e Turismo Mundial, tema comentado pelo gerente de Gestão de Riscos e Crises da Organização Mundial do Turismo, doutor Dirk Glaesser. O livro conta ainda com a participação do atual presidente da Abav Nacional, Carlos Alberto Amorim; da secretária de Estado de Desenvolvimento do Turismo do Mato Grosso, Vanice Marques; do presidente da IT MIce Travel Solutions, Ibrahim Georges Tahtouh; e o do ex-diretor comercial e de Markentig da Varig, Gilson Gomes Novo. Os temas abordados pelos especialistas têm como objetivo propagar aos empresários e funcionários do setor as oportunidades de crescimento já visíveis e os prováveis desafios que o setor deve enfrentar, tendo como exemplo momentos já vividos no Brasil e no Mundo. Turismo em Pauta se torna um livro essencial para empresário e investidor do Turismo Nacional. Com sua leitura, o empresário é orientado a focar no cliente e em investimento de produtos e serviços diferenciados. É uma ótima opção para as empresas que esperam, para os próximos anos, bons retornos financeiros. CNC Os interessados em receber o Tel. (61) 3329-9500 exemplar da revista podem enviar e(21) 3804-9200 mail para o conselhodeturismo@cnc. Site: www.portaldocomercio.org.br com.br.

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pesquisa relâmpago ( ***** ) Ótimo ( **** ) Bom ( *** ) Regular ( ** ) Ruim

> Flávia Valença, Psicóloga

> Moacyr Oliveira Filho, Presidente da Aruc

> Thalita Lima, Estudante de direito

> Rodrigo Kurth Guedes, Engenheiro Elétrico

> Simone Jabour, Empresária e Chef da Sweet Cake Confeitaria e Bufê

> Henrique Chaves, Jornalista e Flamenguista

***** Momento de descansar em família ou fazer um retiro espiritual para colocar os pensamentos em dia

**** O carnaval já mostrou sua força. Só falta agora ser mais bem tratado pelo governo e pela iniciativa privada

*** Acho que é um feriado superficial e desnecessário

*** O carnaval em Brasília é uma opção fraca que por falta de incentivo por parte do governo local vem decaindo mais

***** Adoro o carnaval, pois é um momento que aproveito para descansar e planejar o ano

***** O carnaval é sempre a alegria do povo

* Sempre colocam o foco em quem é o culpado, mas o povo brasileiro quer é solução!

* É preciso competência, seriedade e eficiência dos responsáveis pela política energética do país

* É inadmissível que a paralisação de um equipamento gere um caos em oito estados por tanto tempo

*** Apesar de algumas falhas, estamos bem no que se refere à transmissão e geração de energia

* Isso é um absurdo, pois pelo dinheiro que já foi gasto era para o Nordeste ser autossuficiente em energia e água

* Os investimentos para o Nordeste sempre ficam para depois

* Momento que sempre foi de celebração está sendo banalizado. E são esses nossos futuros profissionais?

** O trote deve ser uma comemoração e um instrumento para integrar os calouros com os veteranos e a sociedade

*** O papel do centro acadêmico é evitar que aconteçam excessos e promover a interação entre calouros e veteranos

*** Quando o trote foge da proposta de integrar os novos alunos, temos que punir exemplarmente os responsáveis

** Os trotes têm sido realizados com muita agressividade

* Um grande absurdo. Viva o trote solidário!

***** Trouxe uma visibilidade para o Flamengo, público nos estádios e maior patrocínio

**** As noites cariocas nunca mais serão as mesmas, já o futebol...

*** Ele irá se esforçar ao máximo, mas a sua contratação tem como objetivo principal lucrar com o marketing

**** A contratação dos craques da Europa é uma maneira de dar visibilidade e aumentar a renda de um grande clube

***** Eu sou flamenguista e posso dizer que foi uma alegria para a torcida rubro-negra

***** É um grande craque e caiu na graça da galera

*** Com este horário, é possível realizar várias atividades após a saída do trabalho com o dia ainda em claro

*** Com horário de verão ou sem horário de verão as horas passarão do mesmo jeito

** Gosto do horário de verão, me deixa mais animada. Me adapto facilmente ao novo, vou sentir falta

***** Tema controverso quanto à sua eficácia. Gosto de ficar com uma hora a mais de luz natural durante o dia

** Pra mim, o dia rende mais no horário de verão

***** Prefiro o horário normal

* A prestação de serviço é para beneficiar a população, mas vemos que prejudica cada dia mais...

***** Como é difícil acabar com a fácil...

* O passe estudantil é direito dos alunos, e por erro de alguns que não precisam do auxílio muitos são prejudicados

** Prática antiga. Brasília, infelizmente, ainda é uma cidade de “Coronéis”

* É lamentável. A impunidade precisa acabar

* Essa é uma caixapreta que precisa ser aberta

( * ) Péssimo

Carnaval 2011

Apagão no Nordeste

Trote na UnB

Ronaldinho Gaúcho no Flamengo

Fim do Horário de Verão

Fraude na Fácil

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18/11/10 11:29

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