Revista
Brasília, Mai|Jun. 2015
Ano II Ed.11
Planeta
Sustentável Ideias simples e inovadoras mostram que é possível usufruir sem poluir
Calistenia Um esporte performático e democrático. Entenda os benefícios para o corpo e a mente.
Arte Brasília destaca-se quando o assunto é intervenção urbana! Conheça o Coletivo que está transformando as ruas da cidade.
Ministério da Cultura apresenta Banco do Brasil apresenta e patrocina
Exposição:
ZULEIKADESOUZA
Saiba mais em bb.com.br/cultura SAC 0800 729 072 | Ouvidoria BB 0800 729567 | Deficiente Auditivo ou de Fala 0800 729 0088
A mostra fotográfica de Zuleika de Souza retrata o lado humano e divergente da estética moderna de Brasília nas cidades-satélites.
Até 29 de junho, no CCBB Brasília. Entrada franca.
Produção
Realização
EDITORIAL
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ustentabilidade tem sido um dos termos mais escutados atualmente, e a revista Di Rolê contribui em destacar esta ideia. A coluna ECO foi criada para ateder a crescente demanda de assuntos que têm surgido voltados à proteção do meio ambiente e divulgação de práticas simples, inovadoras e sustentáveis. É com este enfoque que, nesta edição, apresentamos como matéria de capa o exemplo de um brasiliense que aliou lazer e criatividade à inovação. A prancha de SUP feita com garrafas PET está fazendo sucesso entre os praticantes de Stand Up Paddle aqui na cidade e a ideia é mostrar que podemos ter o que quisermos, reutilizando e reaproveitando materiais diversos. Cidadania também é assunto abordado nesta edição, com o belo exemplo de professores voluntários que se reuniram para ajudar estudantes carentes do DF. Estes e outros assuntos relacionados à nossa cidade, Brasília, serão abordados com carinho, em homenagem aos recém 55 anos completados no último mês de abril. Boa leitura,
JÚLIA DALÓIA Diretora Executiva Revista Di Rolê
Espaço do leitor
EXPEDIENTE Textos: Ana Luiza Medeiros, Danielle Gaspar, Gabriela Melo, Kirk Moreno, Ludmilla Brandão, Mariana Dâmaso e Priscilla Teles Fotos: Giovanna Bembom, Pedro Magalhães e Pâmela Kissianne Projeto Gráfico e Diagramação: Gueldon Brito e Thaissa Nobre Diretora Executiva: Júlia Dalóia
Expresse sua opinião, sugestão ou comentário acerca das matérias abordadas nesta edição. Envie sua sugestão de pauta para o email: revistadirole@gmail.com /revistadirole @revistadirole www.revistadirole.com.br
Intervenção em arte urbana A head bartender
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Coaching: conheça a técnica cada vez mais utilizada para obter sucesso Cursinhos gratuitos levam oportunidade para quem precisa
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Bar ou salão de jogos? Conheça o ‘Carcassonne’ Pub! Retrato
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Mais sustentabilidade, por favor!
Calistenia: você já praticou e não sabia!
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Dica Feliz
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Sumário
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Arte urbana
Intervenção
em arte urbana Como o Coletivo Transverso, projeto de intervenção poética urbana está mudando a paisagem funcional da capital Por Ana Luiza Medeiros
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asseando pelas regiões administrativas do DF, por suas muitas quadras, ruas e espaços comuns, não é difícil deparar-se com expressões artísticas das mais variadas. Afinal, Brasília foi concebida dentro de um ideal de diversidade e é sem dúvida, dentre todas as grandes metrópoles do Brasil, o local onde todas as culturas se encontram.
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E foi em meio à essa enorme diversidade que o espaço para a arte urbana preencheu-se de forma única, por meio de um projeto dedicado ao que eles chamam de intervenções poéticas. Trata-se do Coletivo Transverso, grupo formado originalmente em 2011 por amigos que se reuniam para dividir técnicas e ideias sobre arte urbana.
O Coletivo tomou para si a responsabilidade social de fornecer a quem circula pela cidade mais informações em imagens do que apenas o “frio” gerado pelo concreto ao redor, e incrementar o visual urbano com mensagens positivas e belas, transformando o que era impessoal em algo que suscita a qualidade das trocas entre
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Arte urbana pessoas e cidade, ao atribuir ao mundano novos significados poéticos. De acordo com o Coletivo, a ideia é “gerar memórias afetivas ligadas a paisagens que antes nada diziam, além de sua natureza concreta e funcional”. No núcleo criativo do Transverso encontram-se Cauê Novais (poeta), Patrícia Del Rey (poetiza e atriz) e Patrícia Bagniewski (artista plástica). Eles são responsáveis pela criação do conteúdo, elaboração de projetos e execução da maior parte das intervenções que, por sua vez, têm processos diferentes de criação, planejamento, produção, execução, registro e divulgação. São contabilizadas mais de 300 intervenções em apenas dois anos de projeto, que
hoje possui duas sedes, uma em Brasília e outra no Rio de Janeiro. Dentre as intervenções poéticas mais recentes podemos destacar o “Espaço destinado à poesia”, que tem como objetivo estimular novas expressões artísticas por meio de parcerias e trocas de ideias, “propondo aos interessados em colaborar com o Transverso que imprima um de nossos poemas e cole por sua cidade”. Os poemas podem ser encontrados no endereço coletivotransverso.blogspot. com.br e as intervenções do Coletivo podem ser acompanhadas pelo facebook oficial que conta com mais de 23 mil seguidores. Quando questionados sobre o objetivo principal do Coletivo como forma de in-
tervenção urbana, a resposta foi muito simples, e resumiu com clareza a finalidade de todo o trabalho que para muitos parece não ter valor. “Para nós, as intervenções são instantes de desvio. São formas de tirar o passante de sua rotina cega. Normalmente, temos olhos viciados. Quando somos surpreendidos por algo novo no caminho, percebemos a cidade como um elemento vivo. Com uma dramaturgia própria que pode ser modificada diariamente. Um poema aberto”. Para aprender mais sobre o projeto, encontrar pontos na cidade onde você pode localizar pessoalmente as intervenções poéticas, ou até mesmo descobrir como fazer parte do Coletivo Transverso, acesse o blog e curta a página no facebook. Viva a arte viva!
PÂMELA KISSIANNE
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Bate Papo Di Rolê
A head bartender
A arte de fazer um bom drink tem se tornado comum entre as mulheres, e uma brasiliense está representando bem o gênero no exterior como bartender Por Ludmilla Brandão
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bartender Flavi Andrade, 36 anos, mora atualmente em Portugal e, durante seis anos e meio, residiu na Espanha. Jornalista de formação tornou-se mixologista e bartender por paixão. Hoje, ela é uma head bartender - ou chefe de bar. Flavi conversou com a Revista Di Rolê sobre as belezas e dificuldades da profissão. Ganhou vários prêmios, sendo um deles no ano passado (Mixologia Blog), de melhor bartender da Espanha. Ficou em terceiro lugar em um mundial de drinks feitos com um licor francês e foi a única brasileira indicada para concorrer à melhor barwoman em Portugal, em que disputa com mais três profissionais. R.D - Como começou sua carreira? Qual a diferença entre o Brasil e a Europa no setor? F. A - Sou jornalista há 15 anos e fui para a Espanha fazer o doutorado. Para pagar meus estudos tive que trabalhar em um bar. Lá, o permitido é o trabalho de 20h/semanais. Era algo novo, mas não tanto, porque antes de viajar eu trabalhava para bares itinerantes de Brasília aos finais de semana e ganhava um dinheirinho. Isso me deu um pouquinho de experiência. Só que minha surpresa quando cheguei lá foi que a variedade de destilados é muito maior do
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que aqui. A Europa está mais evoluída nesse ramo e é um mercado que absorve, tem o turismo e a demanda maiores. Seja no Brasil ou lá fora, o mercado está demandando mais dos profissionais. E uma coisa é ser bartender, outra é trabalhar em bar. R.D - O mercado de bartender na Europa é regulamentado? F. A - É um mercado que mundialmente tem que se regulamentar melhor. Aqui existem as mesmas falhas que no exterior. Por exemplo, na Espanha, existe um certificado
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PÂMELA KISSIANNE
Bate Papo Di Rolê de manipulação de alimentos, porque se entende que você está o tempo todo lidando com alimentos. R.D - Quais foram as suas dificuldades nesse ramo? F. A - Minha primeira dificuldade foi no bar (na Espanha) onde eu servia. O número de destilados, lidar com nomes que eu nunca tinha visto na minha vida, um idioma novo, gostos e uma cultura diferente. Na Europa o conceito de bar é um pouco diferente, porque os bares não são acostumados a servir comida, as pessoas vão para beber. Minha primeira dificuldade, talvez, tenha sido me adaptar e aprender sobre esse mundo enorme, que eu nem imaginava ser tão complexo. R.D - Neste mercado ainda predominam homens. É difícil para mulheres ingressarem por esse motivo? F. A - Ainda é dominado por eles sim. O fato de ser mulher não gera tantas dificuldades, mas é preciso ter jogo de cintura, adaptar-se... R.D - Seu trabalho é à noite, em bares frequentados por h o m e n s . Co m o vo cê l i d a com isso? F. A - Realmente existe o assédio e a dificuldade. Não posso colocar como um preconceito, mas eu acho que também está se iniciando uma maior conscientização da mulher de impor seus valores e seu
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respeito. Ainda se vê meninas promoters, que vão para vender uma imagem e, como se vende também pela aparência, usam muito decotes e saias curtas. Bartender para mim também é uma profissão, um dia eu já fui uma jornalista/bartender e, hoje, eu sou uma bartender/ jornalista. Eu também sofri assédio quando era jornalista aqui no Brasil. Graças a Deus, eu consegui que vários desses clientes, muitas vezes inconvenientes, se transformassem em bons fregueses e amigos. R.D - A remuneração faz jus ao trabalho? F. A - Existe o médico que está saindo agora para o mercado de trabalho e existe o médico que se pós-graduou e que se destaca. A diferença que eu vejo de quem começa fora do país e começa no Brasil, em geral, é o custo de vida. O serviço público que funciona, você poder morar
em um bom lugar e ter um aluguel que seja condizente ao seu salário. Eu sou casada e o meu marido, Guilherme Lacerda, também é bartender. Nós sobrevivemos disso com qualidade de vida. R.D - Como está o mercado de trabalho após a Europa entrar em crise? F. A - É um mercado que sentiu, porque tomar um drink não é tão imprescindível quanto pagar uma escola. A gente chegou junto com o começo da crise, no final de 2007. Mas até as pessoas se desesperarem demorou um pouco. No Brasil, a gente já tem mais facilidade de apertar o cinto. Demorou para sentir dentro dos bares. Nunca nos faltou trabalho, tanto da minha parte como da parte do Guilherme. O que funcionou foi trabalhar com muito profissionalismo, respeito, com muita seriedade e paixão.
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Bate Papo Di Rolê
F. A - O que está surgindo na Holanda, Portugal e Espanha é que nós mulheres estamos começando a nos juntar. Fazemos eventos, palestras e alimentamos blogs. Eu tenho uma apresentação que se chama ‘Por que você não pode ser uma mulher atrás de um bar?’. Não é que nós somos melhores e os homens são piores, nós nos complementamos, temos determinadas características, enquanto os homens têm outras. Isso se completa dentro do mercado de trabalho, na preparação de um coquetel e na organização de um bar, por exemplo. R.D - Você participa de competições? Quais prêmios ganhou? F. A - Participo, e em diferentes níveis. Competições com licores e destilados, por exemplo. Depende da categoria. Eu fui campeã (competição de drinks) de um licor de gengibre francês e fui disputar o mundial no Caribe. Fiquei em terceiro lugar. Hoje em dia, a maior competição no Brasil e no mundo é de uma multinacional - dona de várias marcas famosas de bebidas - eu participei ano passado. No universo da coquetelaria existem eventos que a organização elenca o melhor ou os melhores bares do mundo. Atualmente, em Por tugal, existe uma feira de coquetelaria que só se fala nisso e dura dois dias. Se chama Lis-
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bon Bar Show e elege a melhor barwoman em Portugal. Eu estou indicada com mais três mulheres portuguesas para concorrer. O resultado sai dia 19 de maio. Mas o maior prêmio é um cliente chegar triste e você oferecer uma bebida e tirar dele um sorriso, ou o cliente que vai cinco vezes no seu bar para tomar aquele mesmo drink que você fez. R.D - Além do bartender, quais são os outros profissionais dessa área? F. A - Tem o trabalho de consultoria nos bares. Tem o papel do barback que te dá o suporte, não deixa faltar gelo ou repõe o suco de limão que é importantíssimo, e tem o head bartender, que é o chefe de bar. R.D - Como você avalia o mercado e os profissionais de Brasília? F. A - A cidade tem um mercado que pode ser trabalhado
de forma muito bonita. Mas eu senti falta da união desses bartenders, que eles coloquem mais a cara no mercado e que eles expressem mais o trabalho. Eu adoro conhecer o trabalho de pessoas do mundo inteiro. A gente esteve em um evento em São Paulo que eu encontrei bartenders de todos os lugares, mas não encontrei um brasiliense. E tem tanta gente bacana por aqui. Eu teria muito orgulho de ver esses nomes por aí, como companheiros de São Paulo, Rio de Janeiro e de outras partes do Brasil. R.D - Como você define o seu ofício? F. A - Para mim, ser bartender é uma profissão, é um estilo de vida, é uma paixão e é uma entrega. Essa profissão que deve ser vista como qualquer outra, desde que o profissional encare isso como uma profissão de verdade e não como um ganha pão, apenas. PÂMELA KISSIANNE
R.D - Existem cursos específicos para mulheres na Europa?
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Tendência
Verão Mar Moda Estação Piscina Estilo Praia
Informações: instagram.com/euphoriabiquinis facebook.com/euphoriabiquinis
bem estar
Coaching: conheça a técnica cada vez mais utilizada para obter sucesso A técnica utilizada no mercado de Brasília promete ferramentas que trilham o caminho do sucesso Por Gabriela Melo
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onhecido como um método para atingir melhores resultados e obter sucesso, o coaching tem alcançado cada vez mais o público de Brasília. Muito utilizada na cidade para a área de concurso, a técnica pode ter um direcionamento para todas as áreas da vida. É possível encontrar profissionais que contribuem para o sucesso das empresas, carreiras, esportes, emagrecimento, relacionamentos, dentre outras áreas. Para Renata Arrepia, treinadora pela Sociedade Brasileira de Coaching, o processo é realizado por meio de sessões e ferramentas que levam as pessoas a traçarem um objetivo e trilharem um caminho estratégico que seja mais rápido. A treinadora explica que o profissional de coaching, conhecido como coach, se diferencia do psicólogo que, “na maioria das linhas de terapia, cuida do passado. O coach tem o foco basicamente no futuro, o que eu quero e como eu faço para chegar lá”, afirma Renata. O coaching para concurso, por exemplo, é o mais procurado em Brasília, devido ao número de oportunidades no setor público. Para tratar dessa área, o profissional não fornece o con12
teúdo teórico, mas utiliza ferramentas de acompanhamento que direcionam ao resultado. Além disso, o coaching influencia no controle emocional, segurança e convicção exigida na hora da prova. O coach Márcio Micheli, idealizador do programa “Team Coaching Concursos”, afirma que o processo pode gerar resultados ainda maiores do que os buscados. “Muitas pessoas que procuram o coaching acham que sabem o que querem e a maioria delas sabe apenas o que não quer”. Márcio Micheli direciona pessoas em diversas áreas pessoais além do mundo dos concursos. “O coaching é um processo de treinamento que tem por objetivo despertar na pessoa treinada, o seu potencial. Quebrar bloqueios emocionais, crenças limitantes e junto com o cliente, projetar o futuro dele”, afirma Márcio. Priscilla Cremer é técnica administrativa do Ministério Público, e buscou o coaching, dentre outros objetivos, para alcançar o cargo e descobrir o seu potencial. A técnica participou das sessões e conta que o processo mudou sua vida. “Eu encontrei
autoconhecimento, organização e disciplina. Foi então que em uma das sessões eu me encontrei de fato e desde então, nada mais me freou”. Além desses resultados, Priscilla afirma que o coaching auxiliou também a conquistar autonomia quanto à busca de resultados. Dentre seus produtos que influenciam pessoas, Márcio Micheli lançou o “Cinecoaching”, que acontece pelo menos uma vez por mês. O programa soma o coaching a um filme recém -lançado no cinema. Inicia-se com uma palestra e tem continuidade com o filme. O programa já teve mais de 10 edições e os filmes são selecionados antes do lançamento, de acordo com a mensagem transmitida, e a possível relação com algumas técnicas do coaching. Para participar do cinecoaching é necessário comprar o ingresso antecipado pelo site www.evocoaching.com. br, onde é possível também conferir a programação do evento mais próximo. Para conhecer melhor sobre o assunto, Brasília conta com diversos profissionais como o Márcio Micheli, que contribuem para todos os resultados pessoais e profissionais.
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cidadania
Cursinhos gratuitos levam oportunidade para quem precisa Professores voluntários doam parte de seu tempo com o objetivo de ajudar estudantes de Brasília Por Mariana Dâmaso
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oa vontade, empatia, solidariedade: sentimentos em comum a projetos comunitários espalhados pelo Distrito Federal, que têm como objetivo levar oportunidade de uma nova vida àqueles menos favorecidos economicamente. Os projetos oferecem desde cursinhos pré-vestibulares a preparatórios para concurso público. Os idealizadores oferecem tudo de forma gratuita ou com custo baixo e garantem que é um trabalho motivador e gratificante. Galt Vestibulares é um exemplo dessa iniciativa totalmente gratuita. A ideia partiu dos ex-alunos da UnB, Rubenilson Cerqueira, Priscilla Dalledone, Victor Esteves e Rodrigo Proença. “Ver a felicidade estampada no rosto dos alunos e saber que contribuí para sua conquista” é um dos objetivos que motivou Victor a fazer parte do projeto. Rubenilson estudou em escola pública durante a vida toda e partici-
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pou de um projeto parecido quando estudante. Já formado, decidiu externar a oportunidade recebida a alunos da mesma situação. As aulas são oferecidas em uma escola pública localizada na Asa Norte, de segunda a sexta, em horário noturno, e sábado pela manhã. Para se tornar um aluno da Galt é necessário participar de um processo seletivo que contém uma prova objetiva com nota de corte e em seguida uma entrevista para analisar o nível de motivação que o aluno se encontra. O único requisito para se candidatar é ter sido aluno de escola pública ou instituição particular com bolsa integral. Atualmente atendem 55 alunos com rotina de cinco aulas por dia, com duração de 45 minutos cada. Os professores também passam por processo avaliativo. Thales Quirino é estudante de física da UnB
e aos sábados frequenta a escola, doando seu tempo a ensinar aqueles que querem, como ele, entrar em uma universidade. “Vi a chamada para contratação de novos professores em uma rede social e decidi utilizar meu tempo livre para algo gratificante”, afirma. Moradoras de Taguatinga e Candangolândia e estudantes de escolas públicas, Vanessa da Fonseca e Ana Carolina Braga são agora alunas do Galt e, além do cursinho, enfrentam uma rotina de estudos em casa e na biblioteca da escola. Tudo para conquistar as vagas desejadas de fonoaudiologia e medicina, respectivamente. Boa vontade e amor à profissão é como Ana Carolina enxerga a disponibilidade que os professores e colaboradores apresentam com o projeto. Outro exemplo de pré-vestibular é a Educafro. O projeto
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cidadania teve início no Brasil em 1992, no Rio de Janeiro. Após cinco anos chegou a São Paulo, depois Minas Gerais, Espírito Santo e por fim, Brasília. Desde seu início até agora são 276 núcleos, com o trabalho voluntário de 3.312 professores e 2.760 coordenadores.
são aplicados três simulados por ano, com correção comentada. Além de ser responsável por afazeres da coordenação, Neuma também oferece suporte psicológico aos alunos presentes. “Tento mostrar
Mesmo sendo o núcleo mais recente, com nove anos de existência, a Educafro Brasília já inseriu 150 alunos em Universidades e Faculdades. Entre os cursos estão: Pedagogia, Medicina em Cuba, Matemática, Geografia, Comunicação Social, Ciências Contábeis, entre outras. Aqui na Capital, os coordenadores responsáveis são Neuma Oliveira e Fernando. As aulas acontecem em uma igreja localizada na Asa Sul. O principal foco do projeto é atender alunos de baixa renda e afros descendentes. É necessário pagar uma taxa de R$ 30 para ajuda de custo com o material. São 52 alunos contemplados com a oportunidade de mudar sua trajetória de vida. A turma também é noturna e conta com o apoio de professores renomados em suas áreas. As preparações são feitas anualmente com foco no vestibular e Enem. Para garantir afiação nos estudos,
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que a conquista não é algo fácil, porém possível. Por isso não devem desistir no primeiro,” afirma. Apesar da dificuldade encontrada nos transpor tes públicos, as alunas Paloma G o m e s d e M e l o e Ke t l ey Paiva se deslocam de Samambaia e Ceilândia todos os dias para conquistar o sonho de uma Universidade Pública. “Chego em casa tarde, mas me sinto confiante por ter essa oportunidade de estudo,” declara Ketley.
Os cursinhos voltados para concurso público funcionam da mesma maneira que os pré-vestibulares, em locais emprestados, mas nem por isso a simpatia, boa vontade e amor pelo que fazem são deixados de lado. Pelo contrário, os professores incentivam a cada dia os alunos a conquistarem seus objetivos. Para Ana Paula Almeida, frequentadora de um cursinho em Sobradinho, acha ótimo ter essa opção de estudo ao lado de casa: “Não gasto tempo me deslocando até o cursinho e economizo com passagens. Isso se reflete na qualidade dos estudos.” A estudante afirma também que o trabalho realizado pela coordenadora e professora Antônia Márcia é o mesmo que vê em cursinhos pagos. “O comprometimento e seriedade são os mesmos,” garante Ana, o que mostra que esses projetos têm tudo para dar certo e se tornarem modelo para a criação de outros. Cidadãos utilizam seu tempo livre para ajudar o próximo a também conquistar algo que desejam. Prova de que a caridade, a ajuda, pode começar de cada um e atingir um número cada vez maior, gerando assim a mudança.
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Coluna Eco
Mais sustentabilidade, por favor! Brasilienses dão exemplos de melhor aproveitamento da água e garrafas PET Por Kirk Moreno
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egundo dados da Organização das Nações Unidas, 40% dos recursos hídricos do mundo inteiro podem sumir até 2030. O alerta foi feito neste ano, às vésperas do dia mundial da água, celebrado em 22 de março. O Brasil aparece entre os países de baixo risco. Mas, ainda assim, é preciso ficar alerta. A ONU recomenda a prioridade na gestão da água e o uso sustentável para garantir as reservas no futuro.
ser reutilizada na irrigação de plantações, sem poluir os lençóis freáticos. “Com a adesão deste sistema evita-se a contaminação de lagos e rios. O tratamento é feito
no próprio terreno da residência e, em 90% das casas, o sistema é implantado com sucesso”, confirma Humberto Porto, sócio-diretor da Ecofossa, empresa estabelecida no mercado brasiliense há 20 anos.
O que podemos fazer para chegar daqui a 15 anos sem alerta? Na c a p i t a l fe d e ral, aproximadamente 15 mil famílias dão exemplos de reaproveitamento da água. Essas residências possuem um sistema ecológico de tratamento de esgoto que devolve para o meio ambiente a água tratada, e que pode
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Coluna eco A boa notícia é que este tipo de sistema é acessível a todos os bolsos, garante a empresa. O gasto é de aproximadamente 3% do custo total da obra de uma nova casa, por exemplo. O valor da contratação do serviço depende do consumo de água de cada residência. Também é possível aproveitar a água. O bioarquiteto, Sérgio Pamplona, de 49 anos, dá um bom exemplo disso. Em seu sítio foram implantadas calhas no telhado que possibilitam o armazenamento da água da chuva em reservatórios vedados e que garantem não entrar luz, para que se mantenha a qualidade da água por mais tempo”. Há 15 anos com este sistema exemplar, Pamplona aproveita a água reservada para todas as necessidades da casa. “Dizem que beber água da chuva faz mal. Desde 2000 eu bebo e não tive problemas decorrentes disso. Mas a água passa por filtro de barro antes da gente consumir. Também implantamos no sistema um método que descarta a primeira água, que está lavando o telhado”, explica. Atualmente, o bioarquiteto tem reservatórios com capacidade para armazenamento de 800 mil litros d’água. Com sete pessoas morando na casa, só foi preciso contratar uma vez, no ano passado, o serviço de carro pipa durante o período de seca. O sistema de aproveitamento da água da chuva na casa
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de Pamplona foi implantado porque onde mora, em uma Área de Proteção Ambiental (APA) de São Bar tolomeu, próximo ao Jardim Botânico/DF, não tem o serviço de abastecimento de água convencional. O mundo todo também tem um bom motivo para fazer o uso consciente do bem mais precioso da humanidade: 20% dos aquíferos - grandes reservatórios que concentram água no subterrâneo e abastecem nascentes e rios – estão sendo explorados acima de sua capacidade. Lazer sustentável Cerca de 200 anos é o tempo que as garrafas PET demoram para se decompor no meio ambiente. O brasiliense Mauro Cesar Marinho, funcionário público de 29 anos, teve uma boa ideia para reciclar 100 unidades do resíduo de uma só vez e, de quebra, garantir o seu lazer nos fins de semana. A prancha de Stand Up Paddle (SUP) feita de PET foi elaborada no período de um mês e apresentada ao público na Ermida Dom Bosco, no dia mundial da água, durante o evento “Ocupe o Lago”, que teve como objetivo chamar a atenção da sociedade sobre a importância do Lago Paranoá para a qualidade de vida da população brasiliense. “A prancha tem a mesma usabilidade de uma prancha convencional. Ela pesa cerca de 20 quilos, mas tem a mesma estabilidade. Irei montar ou-
tras e ensinar aos interessados para que a ideia se expanda”, conta Mauro. O jovem, que confeccionou a prancha por iniciativa do grupo Global Shapers – rede internacional que forma grupos de jovens para melhorar o ambiente em que vivem -, utilizou 40 horas de seu pouco tempo livre e precisou de lixa, cola e, claro, garrafas PET, além de outros materiais. Tudo não chegou a R$200, e as garrafas foram doadas pela Brasal, concessionária e fabricante de refrigerantes, com sede em Taguatinga, aqui no Distrito Federal. O passo a passo de como confeccionar a prancha você pode conferir no dia 16 de junho, no site Di Rolê. Outras grandes empresas vêm mostrando preocupação com a reciclagem das garrafas. O Guaraná Antarctica, por exemplo, lançou em 2013 a primeira PET 100% reciclada. Só em nove meses, a medida retirou mais de 120 milhões de garrafas PET do meio ambiente, representando uma grande redução de resíduos sólidos nos aterros sanitários. Praticar ações como a de Mauro ou apoiar cooperativas de reciclagem resulta na diminuição das embalagens plásticas depositadas em aterros sanitários e, consequentemente, minimiza problemas ambientais, sociais e urbanos. Como disse Mahatma Gandhi, o futuro dependerá daquilo que fazemos do presente.
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Esporte
PEDRO MAGALHÃES
Calistenia: você já praticou e não sabia! Conheça o “novo” esporte que vem ganhando as ruas de Brasília Por Danielle Gaspar
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ambém estranhei o título quando peguei a pauta. Caliste. . . O quê? Até então, nunca tinha ouvido falar desta nova modalidade – que de nova não tem nada, afinal sua origem tem mais de um século. Calistenia consiste em uma série de exercícios utilizando somente o peso corporal, diferentemente dos exercícios praticados em academias onde levantamos carga e concentramos os esforços em uma determinada área, como, por exemplo, o bíceps. Segundo Poliana Sousa, Professora de Educação Física e Personal Trainer, falar de Calistenia é falar de história. “Na Grécia eram exercícios corporais usados apenas para ganhar força harmônica e deixar os corpos esbeltos. Em Roma, seu objetivo eram os jogos de circo e exercícios de preparação militar”, conta. Na Suíça e Alemanha, ganhou a definição de exercícios feitos sem aparelhos, ou seja, os chamados “exercí-
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esporte cios livres”. “A partir daí, virou método com finalidade de exercitar o corpo todo, melhorando a saúde”. Com as atividades funcionais em alta, como o Crossfit, e o poder de disseminação das redes sociais, a Calistenia ressurgiu e vem conquistando cada vez mais adeptos. Foi assim que Gabriel Santos, 22 anos, um dos fundadores do grupo Calistenia Brasília, conheceu a modalidade. “Assisti vídeos na internet, fiquei encantado e decidi começar sozinho”, revela. Suas acrobacias chamaram a atenção e outros calistênicos se juntaram. Hoje são mais de 30 participantes ativos que se reúnem duas vezes na semana para praticar ao ar livre. E foi assim, na rua, que conheci e entendi esta prática.
Para quem pratica, Calistenia é ganho de força e resistência. É o caso de José Roberto, conhecido como “Troinha”, de apenas 16 anos. Sua história começou da mesma forma: por meio de vídeos e fotos na internet. A curiosidade, e um amigo, o levaram até o parque de Águas Claras. “Na primeira vez, não quis fazer nada, só ver. Nunca havia feito musculação, na época só jogava vôlei”, conta. Porém, o incentivo dos calistênicos fez com que
Troinha passasse de espectador a praticante. “Desde então, meu corpo evoluiu, estou crescendo e definindo, além de me ajudar em outros esportes. Continuo praticando vôlei e hoje salto muito mais alto, aguento uma partida tranquilamente. Mexe com a mente também. Recomendo para todos os meus amigos, e um dia vou trazer minha mãe!”, diz Troinha. Se prepara aí, dona Regina! Calistenia é também superação. Foi assim que Andressa Felisber to, Professora de Pole Dance, definiu a prática. Escolheu esta modalidade por causa das semelhanças com o Pole e nota melhoras significativas no seu desempenho como professora. “É tão bom quando você acha que não dá conta de fazer, e aí você faz. O medo impede a gente de muitas coisas, e aqui estou aprendendo a superá-lo”. E você vai encarar? Se a repórter aqui conseguiu dar um giro de 360 graus na barra, acredite, você consegue! Procure o grupo mais perto do seu bairro e a ajuda de um profissional da área para orientá-lo.
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A música eletrônica começa, é hora de treinar. Primeiro o alongamento. Depois os exercícios nas barras. Muitas flexões, abdominais, acrobacias... É tão impressionante que diversos curiosos interrompem suas atividades para assistir. Cada movimento executado, do mais simples ao mais elaborado, é devidamente registrado e
postado nas redes sociais. Todos em volta batem palmas em fascínio e incentivo. “Qualquer um pode fazer. Aliás, todo mundo já fez um dia, provavelmente na escola. É de graça, só chegar”, convida Gabriel.
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próxima parada
Bar ou salão de jogos?
Conheça o ‘Carcassonne’ Pub! Por Priscilla Teles
Brasília se reinventa a cada dia e, agora, conta com um pub estruturado no melhor estilo medieval, onde diversos jogos de tabuleiro são o “carro-chefe”
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aracassonne, no sul da França, é uma cidade cenário das cruzadas e da majestosa Idade Média. Carcassonne, o jogo, foi inspirado na cidade, com o objetivo de construir cidades medievais, campos, estradas e mosteiros. Carcassonne, em Brasília, é o pub que reúne o clima medieval e diversos jogos de tabuleiro em um só local. Ponto em comum? A diversão,
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as comidinhas do cardápio e as boas histórias. Assim é o Carcassonne Pub, localizado na 203 norte desde 2013. “A ideia surgiu quando os sócios, Fabio e Salimar, viajaram à Europa e ficaram impressionados com o mundo dos jogos de tabuleiros europeus e como era comum encontrar jogos em bares e restaurantes. Assim que sur-
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próxima parada
Fotos: Giovanna Bembom
giu a oportunidade, no fim de 2012, eles tiraram a ideia do papel e o Carcassonne Pub nasceu”, conta o outro sócio do estabelecimento, Carlos Moretti. “A temática medieval foi escolhida, pois é a mais frequente nos jogos de tabuleiro, cartas e rpg’s”, o que alcança um ávido público com vontade de
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fazer um programa completo com comida, bebida e jogos. “Adorei o clima completamente social que o ambiente proporciona, poder conversar e ouvir novas risadas. E nada melhor do que poder jogar com disputas épicas, medievais e saudáveis”, lembra Felipe Costa, founder e artista digital da Bad Minions, que foi ao local pela primeira vez à convite de um amigo. Para fazer parte desse universo é preciso adquirir um passaporte, em que é possível pedir quantos e quais jogos q u i s e r. “O s nossos atendentes estão aptos a servir tanto as comidas e bebidas, quanto a falar sobre os jogos, sendo possível pedir a explicação de qualquer um dos títulos disponíveis”, explica Moretti. A casa recebe desde famílias e amigos, a aniversários de crianças e happy
hours, o que coloca o Carcassonne no roteiro de entretenimento da capital, independente da idade. Atualmente, além do Pub, há o Carcassonne Bistrô & Burguer, um restaurante da marca que oferece pratos da culinária mediterrânea e hambúrgueres artesanais. Localizado na mesma quadra esta é, certamente, mais uma opção de lazer e gastronomia ao cidadão brasiliense. Pronto para começar a partida?
Onde: CLN 203 – Bloco C – Loja 37 Horário de funcionamento: terça à quinta–feira, das 18h à 0h/ Sexta e sábado, das 18h à 1h Entrada: R$15 a R$20 Obs.: Há a possibilidade de abatimento no valor do passaporte, de acordo com o consumo. Mais informações no site: www.carcassonnepub.com
mai|jun 2015 | Revista Di Rolê
Retrato
Palavras ao vento
Por Bianca Ramos
Moro aqui Vivo ali Em qualquer lugar. Eu moro na lua Eu fujo da rua Para não me machucar. Não vivo o presente Eu fico ausente Eu tento mudar. Eu vivo o passado E preso a fatos Não posso aclamar: A vida mais bela Que mostra minha janela Mas que não encontro eu cá. Tem gente, tem vida, Tem hora corrida Que eu insisto em negar. Tem carro, criança, Desgraça, bonança Tem homens tentando ajudar.
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Tem jovem, tem velha, Tem poetisa debruçada na janela Vendo a vida passar.
Revista Di Rolê | Mai|jun 2015
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palavras ao vento
Dica Feliz
Por Aparecida Pimentel
SHUTTERSTOCK
Quando do teu céu baixar nuvens de tristeza Depressa faça-as desaguar no mar das ilusões Pois o que difere da inteireza É marca do engano - de baixas vibrações Quando danos do passado ecoarem em tua alma Depressa te balsamiza nas águas do perdão Pois o que difere de virtudes - e rouba a calma Traz sinais de ervas daninhas no coração Quando entenderes que a vida é bela Oportuniza Evolução e Conhecimento Ao içares do teu barco as velas Levarás na mochila Amor por alimento A Natureza é sábia em toda a criação Criando no Amor - do Bem se torna Templo Inspira nela tua canção És dela filho – busca-lhe o exemplo.
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mai|jun 2015 | Revista Di Rolê
PIROGRAFIA: A ESCRITA FEITA DE FOGO. Conheça meu trabalho: www.facebook.com/pages/Flávio-Araújo-Pirografia-em-madeira
A revista cultural pensada para
o cidad達o brasiliense.
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