Relatos em Ecodesign

Relatos em Ecodesign: reflexões sobre sustentabilidade na Universidade do Estado do Pará Reports in Ecodesign: reflections on sustainability at the University of Pará Mendes, Josenete; Graduanda; Universidade do Estado do Pará josifmendes@gmail.com Santos, Nubia; Doutora; Universidade do Estado do Pará nubiatrib@yahoo.com.br Pimentel, Gustavo; Graduado; Universidade do Estado do Pará bgugapimentel.designer@yahoo.com.br Mendonça, Gilberto; Graduado; Universidade Federal do Estado do Pará gilbert.bmz@hotmail.com

Resumo A ferramenta audiovisual inserida no meio educacional pode suscitar o debate a respeito de diversas temáticas, proporcionar interação e a formação de opinião entre os estudantes. O projeto Relatos em Ecodesign é uma iniciativa pioneira no curso de Design da Universidade do Estado do Pará no sentido de utilizar-se da linguagem audiovisual em sala de aula para a reflexão e produção de conhecimento. No projeto, os estudantes puderam debater sobre as temáticas abordadas na disciplina de Ecodesign e expressar seus conhecimentos e opiniões sobre o papel do profissional de Design no cenário contemporâneo.

Palavras Chave: ecodesign; audiovisual; sustentabilidade.

Abstract The audiovisual tool inserted in the educational environment can provoke discussion about various topics, provide interaction and the formation of opinion among the students. The project “Reports on Ecodesign” is a pioneering initiative in Design course at the University of Pará in order to use up the audiovisual language in the classroom for reflection and knowledge production. In the project, students could discuss the issues addressed in the discipline of Ecodesign and express their knowledge and opinions about the role of professional design in the contemporary scene.

Keywords: ecodesign; audiovisual; sustainability.

INTRODUÇÃO Termos como sustentabilidade e meio ambiente estão permeando grande parte das instituições e organizações na época atual, resultado de uma sociedade cada vez mais consciente de sua responsabilidade com o futuro do planeta. Assim não poderia deixar de ser diferente que o curso em Bacharelado em Design do Produto da UEPA tivesse como disciplina de sua grade curricular a disciplina de Ecodesign, despertando os alunos para temas tão relevantes para a contemporaneidade das instituições e sistemas econômico produtivos.

Sendo assim a vivência na disciplina impõe uma série de questionamentos que se relacionam às conseqüências ambientais de nossas atividades de produção e de consumo.

Dividir esses questionamentos e a experiência obtida durante o semestre letivo na disciplina, torna-se então louvável na busca de novas conexões com a academia, organizações não governamentais, instituições públicas e privadas, e a sociedade como um todo.

O projeto Relatos em Ecodesign tem como objetivo socializar reflexões sobre os assuntos abordados na disciplina de Ecodesign servindo de instrumento de ensino para alunos do ensino médio, universitários e a sociedade de modo geral.

Nesse cenário de debates e discussões sobre a sustentabilidade e a área do Design, o projeto busca novas propostas metodológicas de interação entre o curso de design e a sociedade.

O conceito de desenvolvimento sustentável começou a ser discutida a partir da década de 70 e logo se tornou objeto de discussão nos meios acadêmicos (Mancini e Zanin, 2004). A publicação do relatório de Brundtand em 1987, chamado de “Nosso Futuro Comum”, inaugura oficialmente as preocupações mundiais a respeito das questões ambientais.

Nesse contexto, surge a ideia de uma produção norteada pelos princípios da sustentabilidade e assim que desponta o termo Ecodesign, o qual Papanek (2007, p. 36) chama igualmente de “ecoconcepção” tratando-a como “uma abordagem que consiste em reduzir os impactos de um produto, ao mesmo tempo em que conserva sua qualidade de uso para melhorar qualidade de vida dos usuários de hoje e de amanhã”.

Essa concepção visa estabelecer parâmetros para a produção de produtos e serviços com base na ecoeficiência, a partir de tecnologias limpas e sem geração de resíduos para a redução dos impactos ambientais atuais e manutenção dos ecossistemas naturais por muitas gerações.

Design e sustentabilidade Muito tem se teorizado a respeito do que seja sustentabilidade nos diversos contextos da atividade humana: sustentabilidade econômica, sustentabilidade empresarial, sustentabilidade ambiental. As questões ambientais internacionais têm sido tema de vários encontros entre os países que tem interesse em discutir o problema e propor soluções aceitáveis para o desenvolvimento econômico e social com a manutenção dos recursos naturais no contexto de uma população demográfica crescente.

As discussões geradas a partir da conferência de Estocolmo (1970) e consolidadas na década de 1980 pela Organização das Nações Unidas – ONU se materializaram no primeiro documento formal onde encontramos a definição de desenvolvimento sustentável como “aquele que atende as necessidades do presente sem comprometer o atendimento das necessidades das gerações futuras” (LEPRE e SANTOS, 2008, p. 3).

10º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, São Luís (MA).

Miller Jr. (2007) parece dar à sustentabilidade uma dimensão cultural quando diz que ela é a “capacidade dos diversos sistemas da terra, incluindo a economia e sistemas culturais humanos, de sobreviverem e se adaptarem às condições ambientais em mudança”.

“Uma sociedade sustentável do ponto de vista ambiental atende às necessidade atuais de sua população em relação a alimentos, água e ar limpos, abrigo e outros recursos básicos sem comprometer a capacidade das gerações futuras atenderem às suas necessidades” (MILLER JR., 2007, p.

3).

A década de 90 marca a intensificação dessas preocupações com a realização no Brasil da Cúpula da Terra - Eco-92, que reuniu 170 países em um amplo debate sobre meio ambiente e desenvolvimento, chamando atenção para os chamados países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, suas necessidades e responsabilidades na construção de um desenvolvimento sustentável. O resultado foi a elaboração da Agenda 21, documento que além de ressaltar a problemática atual do desenvolvimento também provoca a sociedade a se preparar para o enfrentamento de desafios futuros.

Sociedade (consumo)

Meio ambiente (recursos renováveis e não renováveis)

Economia (sistemas produtivos)

População

Figura 01 – implicações do desenvolvimento sustentável considerando a limitação de recursos (Adaptado de LEPRE e SANTOS, 2008).

Esse é o início de um novo paradigma do desenvolvimento sustentável que sinaliza um posicionamento mais comprometido com as necessidades de preservação ambiental e das questões sociais em detrimento aos interesses econômicos.

A respeito disso, Mancini e Zanin (2004) afirmam: “A nova concepção para a sustentabilidade planetária demanda comportamentos diferenciados dos setores públicos, produtivos e de consumo em relação aos resíduos e à Natureza. [...] Isso implica mudanças nas formas gerenciais, com novas prioridades, que passam do modelo unidirecional e mecanicista para um sistema holístico e ecológico que garanta, a longo prazo, a estabilização da demanda dos recursos naturais e do volume final de resíduos a serem dispostos, minimizando o processo de degradação ambiental” (MANCINI e ZANIN, 2004, p. 16).

10º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, São Luís (MA)

A sustentabilidade, na contemporaneidade, implica em uma mudança de mentalidade e, consequentemente, de comportamento por parte das esferas pública e privada em relação às consequências de suas ações, o que requer como sugere Vieira (2007) o uso de abordagens sistêmicas e ações transversais capazes de contemplar a totalidade de aspectos envolvidos na questão.

Percebemos então que há uma variedade de questões a serem tratadas entre os conceitos de design e sustentabilidade, assim como são complexas as discussões que devem ser incorporadas pela sociedade em torno desses temas (MANZINI e VEZZOLI, 2008).

A adoção desses novos conceitos é recente nas academias de design, deixando os futuros profissionais confusos em relação a que caminho tomar para conduzir o processo da atividade projetual.

A respeito do papel do Design no sistema produtivo, Papanek (2007, p. 31) afirma que “é uma atividade que exerce influência profunda e direta sobre a ecologia e que deve ter uma atuação positiva e unificadora estabelecendo relações entre as necessidades humanas, a cultura e a ecologia”.

Prosseguindo, o autor alerta sobre a crescente necessidade de designers especializados em design ecológico salientando que em sua opinião: “toda a educação em design deveria ser baseada em métodos e ideias ecológicos” (PAPANEK, 2007, p. 52). Esse posicionamento de do autor levanta a discussão sobre as mudanças de paradigma que o Design deve estabelecer como princípio para toda produção contemporânea, pois é urgente que se tomem providências em relação ao futuro do planeta de uma forma geral.

Surge então o conceito de ecodesign ou design for environment (DfE), o design para o meio ambiente, que se constitui atualmente em uma abordagem de caráter multidisciplinar que proporciona a designers e projetistas a utilização de recursos que considerem os impactos ambientais já na fase de planejamento do produto (RIPOLI et al., 2009). Nesse contexto surgiu o termo “ecodesign” pode ser traduzido nas seguintes premissas a serem consideradas nas etapas do processo de desenvolvimento de produtos:      

Redução do uso de matéria-prima e energia; Utilização de matérias-primas não-tóxicas para o ser humano e ambiente, preferência pela utilização de recursos de fontes renováveis, estímulo ao uso de materiais biodegradáveis; Utilização racional das fontes não-renováveis de energia e dos combustíveis fósseis; Utilização de materiais recicláveis ou reciclados; Projeto para montagem ou desmontagem; Reutilização ou reciclagem de produtos.

O conceito de ecodesign significa então adotar estratégias que permitam a diminuição dos impactos ambientais associados ao ciclo de vida do produto, significa que o designer pode fazer a sua parte assumindo a responsabilidade pelo futuro do objeto de suas criações e suas interrelações com o homem e o meio ambiente.

Agregar à atividade projetual considerações a respeito das consequências ambientais de nossas criações no futuro do planeta é o que o ecodesign traz como princípio aos processos de desenvolvimento de produtos.

10º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, São Luís (MA).

Metodologia A utilização do recurso audiovisual tem se tornado cada vez mais corrente no meio educacional como uma ferramenta mais lúdica e dinâmica de ensino. Segundo José Moran (1995), o vídeo aproxima a sala de aula do cotidiano, influencia na mudança de postura do aluno que se torna mais receptivo aos assuntos do planejamento pedagógico.

No entanto, mais do que isso, a produção audiovisual estimula o debate, a reflexão e interação entre os estudantes. Durante o processo de realização do vídeo, questionamentos foram levantados, temas foram discutidos e os alunos reuniram-se para planejar as entrevistas.

A ferramenta audiovisual permite que o estudante possa expressar suas concepções e valores e tornar-se “sujeito ativo no processo de produção do conteúdo, contribuindo para a formação de um cidadão mais crítico frente às manipulações da informação” (Costa e De Santana, 2009). Nesse contexto, as atividades direcionadas à realização do vídeo propiciaram uma abordagem mais discursiva e reflexiva do papel do design no contexto do desenvolvimento sustentável.

Para a produção do vídeo, primeiramente, foram escolhidas as seguintes temáticas abordadas na disciplina: consumo consciente, design sustentável, coleta seletiva e reciclagem, desenvolvimento sustentável, materiais alternativos e pesquisa em design. Esses assuntos foram pesquisados e debatidos em sala de aula pelos alunos como um exercício de preparação para as gravações de seus depoimentos.

Nesse processo, a seleção das locações/cenários onde foram feitos os registros foi considerado um ponto relevante, pois era objetivo do projeto divulgar espaços arborizados e turísticos, que pudessem mostrar os ambientes naturais da cidade de Belém. O jardim do Parque da Residência, antiga moradia dos governadores do estado do Pará, o Píer da Casa das Onze Janelas, palacete que hoje abriga um espaço cultural na cidade e o complexo turístico Ver-o-rio foram as locações escolhidas para realização das entrevistas com os alunos da disciplina de Ecodesign.

Após a seleção do espaço, cada aluno escolheu o tema sobre o qual iria explanar, e então, iniciaram-se as gravações dos depoimentos que foram realizadas em 3 dias fora do horário de aula. Durante as filmagens, os alunos puderam exercitar sua comunicação pessoal, capacidade de desenvolver argumentação a respeito dos assuntos discutidos e trocar informações com os demais. Essas ações demonstram o papel relevante que o audiovisual como ferramenta pedagógica pode participar da formação pessoal e de conhecimento dos estudantes como afirmam Costa e De Santana (2009) sobre a prática da produção de materiais audiovisuais: “pode contribuir para despertar maior interesse por parte dos jovens, contribuindo para uma difusão das atitudes e valores associados à postura questionadora, crítica e geradora de patrimônio intelectual”.

As etapas seguintes às filmagens foram a análise do material captado e edição das entrevistas para a montagem do vídeo, a qual foi estruturada em blocos de acordo com os temas escolhidos pelos alunos e ordenada de modo a iniciar com uma visão mais geral do Ecodesign para assuntos mais específicos relacionados à área, culminando no depoimento da professora da disciplina que faz uma reflexão geral sobre os resultados da disciplina na formação dos estudantes de Design.

Resultados A participação dos estudantes em atividades que proporcionem o debate e a reflexão sobre questões que suscitam uma mudança ideológica e ativa da sociedade em relação a

10º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, São Luís (MA)

sustentabilidade do planeta corrobora a discussão a respeito do próprio papel do profissional de design neste contexto e sobre sua formação na universidade que não deve limitar-se apenas aos aspectos técnicos, mas também contribuir para a formação de cidadãos conscientes de sua participação na construção de uma nova realidade social e ambiental.

No contexto educacional, a ferramenta audiovisual é um meio de socialização em que os estudantes podem debater assuntos, produzir e difundir conteúdos que possam influenciar e formar opiniões no meio acadêmico e até mesmo em outros ambientes, já que o produto audiovisual pode ser disseminado em vários meios comunicacionais e até chegar a ter um alcance global.

O vídeo Relatos em Ecodesign é uma iniciativa pioneira no curso de Design da UEPA com a proposta de estabelecer o debate e a construção do conhecimento apoiando-se na interdisciplinaridade ao apropriar-se da linguagem audiovisual para produzir e difundir conhecimento da área. A atividade de produção do vídeo foi um processo que possibilitou a interação entre os alunos para realização das tarefas e suscitou o debate de ideais relacionadas às temáticas abordadas na disciplina.

Figura 2: Produção do vídeo Relatos em Ecodesign. Foto: Josi Mendes

Para além disso, o vídeo é um registro que pode difundir as opiniões dos alunos, tornando-os formadores de opinião, posto que são profissionais em formação e que já possuem propriedade para falar sobre os assuntos estudados na academia e dessa forma, influenciar na construção de pensamento de outras pessoas. Muito mais que profissionais com conhecimentos técnicos e teóricos da área, é imprescindível formar cidadãos conscientes de que podem mudar a realidade atual através de sua atuação profissional, levando em consideração os princípios do desenvolvimento sustentável.

A produção do vídeo Relatos em Ecodesign foi desenvolvida como uma atividade na disciplina de Ecodesign que tem a perspectiva de tornar-se um projeto de extensão para ser exibido em outras instituições acadêmicas, escolares e para a comunidade em geral com o objetivo de divulgar o conhecimento produzido no curso de Design da UEPA.

10º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, São Luís (MA).

Considerações finais O cenário contemporâneo de debate a cerca das questões dos modos de produção, do consumo, da exploração dos recursos naturais e suas consequências na sociedade impulsiona uma mudança de postura nos profissionais do Design que devem levar em consideração princípios ecológicos, sociais e econômicos no planejamento de suas atividades. Esses princípios, no contexto atual, tornam-se cada vez mais, pré-requisitos no desenvolvimento de projetos de produtos e serviços.

Por isso, a formação dos futuros profissionais que atuarão na área deve ser direcionada não somente a instruir os conhecimentos técnicos do Design, mas também colaborar em formar cidadãos cientes dos atuais problemas da sociedade e que possam ser agentes transformadores desse cenário através de seus projetos. Com esse propósito, a discussão sobre esses assuntos foi levada à sala de aula na disciplina de Ecodesign, e a partir disto, o projeto do vídeo Relatos em Ecodesign foi idealizado como um meio de esses profissionais em formação refletirem sobre esses temas e atuarem mais ativamente na produção de conhecimento na área.

A utilização do recurso audiovisual como ferramenta pedagógica propicia a interatividade entre os estudantes, possibilita o debate e reflexão sobre os temas abordados no vídeo e exercita a expressão oral durante os depoimentos. A produção do vídeo é uma atividade lúdica, que retira o aluno do espaço formal da sala de aula, mas muita séria, pois seu resultado, o vídeo, é um produto que expressa opiniões e pode ser amplamente difundido, tornando-se influenciador de opinião pública.

Referências COSTA, Rafael Nogueira e De SANTANA, Hélder Oliveira.

A produção de documentários no ambiente escolar. Visões: Revista científica da Faculdade Salesiana Maria auxiliadora. Macaé, n.7, p.36-45, jul./dez. 2009.

Documento Agenda 21 da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.

Disponível em: http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=18. Acesso em 01/04/2012.

LEPRE, P.R.; SANTOS, A. Implicações da Sustentabilidade no Escopo da Atuação do Design. Estudos em Design, v. 16.2, 2008.

MANCINI, S.D.; ZANIN, M. Resíduos Plásticos e Reciclagem: aspectos gerais e tecnologia.

São Carlos: EdUFSCar, 2004.

MANZINI, Ezio; VEZZOLI, Carlo. O desenvolvimento de produtos sustentáveis: os requisitos ambientais dos produtos industriais. Tradução de Astrid de Carvalho. São Paulo: Editora de Universidade de São Paulo, 2008.

MORAN, José Manuel. O Vídeo na Sala de Aula. Revista Comunicação & Educação. São Paulo, ECA-Ed. Moderna, [2]: 27 a 35, jan./abr. de 1995.

MILLER JR., T.G. Ciência Ambiental. São Paulo: CENGAGE Learning, 2008.

10º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, São Luís (MA)

PAPANEK, V. Arquitetura e Design: ecologia e ética. Lisboa, Portugal: Edições 70, 2007.

RIPOLI, R.; SERVOS, P.; BECKER, R.; SCHELP, M.X. Implementing Design for Environment in Automotive Industry: reviewing challenges and trends. Society of automotive engineers, 2009.

VIEIRA, Arimar Leal. Reciclagem e Sociedade: uma abordagem social da análise do ciclo de vida das latas de alumínio. Belém: EDUFPA, 2006.

10º Congresso Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento em Design, São Luís (MA).