Edição 303 - Protagonistas do consumo

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GUIA DA FARMÁCIA PROTAGONISTAS DO CONSUMO

ANO XXV • Nº303 FEVEREIRO DE 2018

Nas farmácias, as mulheres têm uma mentalidade bem diferente do que em outros canais, como supermercados, por exemplo. No canal farma, as compras são previamente definidas. Apesar de toda a objetividade, elas também estão mais suscetíveis a explorar um pouco mais suas categorias de produtos de interesse ATUALIDADE Anvisa aprova resolução que permite a aplicação de vacinas em farmácias e drogarias, fato que aumenta o protagonismo dos estabelecimentos na saúde brasileira

ENTREVISTA O diretor comercial da Johnson & Johnson Consumo do Brasil, Fernando Bueno, fala sobre a importância de educar a população para o uso diário do protetor solar


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Universos a ser explorados Há tempos que o público feminino luta para galgar por espaço igualitário aos homens na sociedade, bem como crescimento pessoal e profissional. Esse fenômeno, hoje materializado pelo conceito do “empoderamento”, ganha cada vez mais força e faz com que as mulheres exerçam um papel que nunca foi tão relevante em diversas esferas. Financeiramente remuneradas e assumindo parcela importante da renda familiar, elas são importantíssimas na escolha da cesta de compras do lar. Aliás, elas são responsáveis por aproximadamente 80% das decisões de compras realizadas no varejo farmacêutico. Nesse canal, as compras são previamente definidas por elas. Quando vão à loja, já têm em mente a categoria e possíveis marcas dispostas a adquirir. Assim, o tempo de compra é muito curto. Sua jornada é marcada pela objetividade e pelo pragmatismo. Entretanto, também estão mais suscetíveis a se permitirem explorar um pouco mais suas categorias de produtos de interesse. É justamente nesse sentido que as lojas precisam estar de olho nas oportunidades capazes de fazê-las aumentar o tíquete médio.

DIRETORIA Gustavo Godoy, Marcial Guimarães e Vinícius Dall’Ovo EDITORA-CHEFE Lígia Favoretto (ligia@contento.com.br) ASSISTENTE DE REDAÇÃO Laura Martins EDITOR DE ARTE Junior B. Santos ASSISTENTE DE ARTE Giulliana Pimentel COMERCIAL (EXECUTIVAS DE CONTAS) Jucélia Rezende (jucelia@contento.com.br) e Luciana Bataglia (luciana@contento.com.br) IMAGEM: SHUTTERSTOCK

EDITORIAL

Mesmo com o orçamento mais apertado, os gastos com a cesta de beleza e cuidados pessoais das mulheres não retraíram. Esses itens passaram a ser considerados uma forma de indulgência e nunca deixaram de fazer parte do nécessaire. Acompanhe na íntegra o Especial Mulher que preparamos para esta edição. O objetivo é que seu atendimento seja cada vez mais especializado para esse público. Outro destaque fica por conta da regulamentação publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no fim de 2017, sobre a aplicação de vacinas em farmácias e drogarias. A oferta do serviço é vista como positiva para grande parte da população. De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), 82% da população usaria o serviço em farmácias e 77% mudaria seus hábitos e passaria a vacinar-se no canal farma.

As compras no canal farma são previamente definidas pelas mulheres. Quando vão à loja, elas já têm em mente a categoria e possíveis marcas dispostas a adquirir

Boa leitura! Lígia Favoretto Editora-chefe

ASSISTENTE COMERCIAL Mariana Batista Pereira

MARKETING DIGITAL Bianca Pereira

ASSINATURAS Morgana Rodrigues

COLABORADORES DA EDIÇÃO Textos Adriana Bruno, Flávia Corbó, Kathlen Ramos e Laura Martins Revisão Maria Elisa Guedes Colunista Alexandre Cavalcanti Marquesi, Pedro Dias e Silvia Osso

COORDENADOR DE CIRCULAÇÃO Cláudio Ricieri FINANCEIRO Cláudia Simplício e Fabíola Rocha ASSESSORIA TÉCNICA E LISTA DE PREÇOS Kátia Garcia MARKETING E PROJETOS Luciana Bandeira ASSISTENTES DE MARKETING Leonardo Grecco e Noemy Rodrigues

IMPRESSÃO Abril Gráfica CAPA Shutterstock

> www.guiadafarmacia.com.br Guia da Farmácia é uma publicação mensal da Contento. Rua Leonardo Nunes, 198, Vila Clementino, São Paulo (SP), CEP 04039-010. Tel.:(11) 5082 2200. E-mail: contento@contento.com.br Os artigos publicados e assinados não refletem necessariamente a opinião da editora. O conteúdo dos anúncios é de responsabilidade única e exclusiva das empresas anunciantes. O Guia da Farmácia é uma revista vendida e distribuida ao varejo farmacêutico, dirigida principalmente ao profissional farmacêutico, mas também aos demais profissionais de saúde: médicos, odontólogos, prescritores e dispensadores de medicamentos.

2018 FEVEREIRO GUIA DA FARMÁCIA

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SUMÁRIO #303 FEVEREIRO 2018

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E MAIS 32 > ATUALIDADE A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) regulamenta o serviço de imunização nas farmácias. Documento acelera processo de vacinação nos estabelecimentos

40 > ESPECIAL MULHER CAPA

O público feminino é um dos mais importantes para o canal farma. Entender suas principais dúvidas, anseios e problemas é essencial para a orientação e o atendimento corretos

80 > OPORTUNIDADE Para aumentar as vendas de preservativos durante o carnaval, farmácias e drogarias podem trabalhar o cross-merchandising

84 > CATEGORIA O verão e a preocupação com as doenças fazem com que a procura por repelentes cresça nos meses mais quentes do ano. Saber expor os produtos é essencial para aumentar as vendas 4

Sumário 303.indd 4

GUIA DA FARMÁCIA FEVEREIRO 2018

06 > GUIA ON-LINE 08 > ENTREVISTA 12 > ANTENA LIGADA 20 > ATUALIZANDO 30 > GUIA DA FARMÁCIA RESPONDE

ESPECIAL SAÚDE 66 > EXCESSOS NO CARNAVAL 72 > FADIGA

90 > MIX 98 > SORTIMENTO 104 > SEMPRE EM DIA

ARTIGO 24 > VAREJO Silvia Osso 26 > TECNOLOGIA Alexandre Cavalcanti Marquesi 28 > OPINIÃO Pedro Dias IMAGEM: SHUTTERSTOCK

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GUIA ON-LINE INFORMAÇÕES NA INTERNET

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CONTEÚDO NO PORTAL NOVA MARCA

A Hypermarcas acaba de mudar a sua marca para Hypera Pharma. Agora, a empresa está focada em ser 100% farmacêutica, deixando todo o segmento de consumo.

VACINA NAS FARMÁCIAS

CRESCIMENTO EXPONENCIAL

A Farmarcas abriu sua 700ª loja no Mato Grosso do Sul. O estabelecimento é da bandeira BigFort e está localizado na cidade de Costa Rica.

Após um longo período de espera, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) regulamentou a imunização em farmácias e drogarias. Documento deve ampliar o serviço em todo o País.

O QUE ROLA NAS REDES SOCIAIS O descarte correto de medicamentos ainda gera dúvidas entre os consumidores brasileiros. Como os produtos não podem ser jogados no lixo comum, farmácias ajudam recebendo os fármacos vencidos e os enviando para os locais mais adequados.

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A preocupação com os pacientes diabéticos vai muito além dos medicamentos. Eles necessitam de outros produtos que podem ser incluídos na cesta do consumidor.

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ENTREVISTA-JOHNSON & JOHNSON

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IMAGEM: DIVULGAÇÃO


Sol com proteção SINÔNIMO DE CONFIANÇA, SUNDOWN®, DA JOHNSON & JOHNSON, É A MARCA MAIS LEMBRADA PELOS BRASILEIROS NA CATEGORIA DE PROTETOR SOLAR. MESMO JÁ TENDO SE CONSAGRADO NO MERCADO, INVESTE CONSTANTEMENTE EM INOVAÇÕES

S

POR LAURA MARTINS

SUNDOWN® é uma daquelas marcas que acabam substituindo o nome original de um produto. Sinônimo de fotoproteção, a marca foi pioneira no mercado brasileiro e é, até hoje, a líder de mercado na categoria. Em todos esses anos, os produtos foram reinventados e lançados de acordo com as necessidades dos consumidores. O Brasil é um dos principais mercados para SUNDOWN® e para a Johnson & Johnson – empresa detentora da marca. O maior complexo industrial da companhia está localizado em São José dos Campos (SP) e é de lá que saem as inovações de SUNDOWN®. Para revelar as mudanças de posicionamento da marca e a responsabilidade de educar a população ao uso diário de protetor solar, o diretor comercial da Johnson & Johnson Consumo do Brasil, Fernando Bueno, concedeu uma entrevista exclusiva ao Guia da Farmácia. Confira! Guia da Farmácia • SUNDOWN® lançou seu primeiro protetor solar em 1984 no Brasil. Desde então, os produtos passaram por inovações e novas formulações. Qual o balanço da marca para o mercado brasileiro? Fernando Bueno • Há 33 anos, a Johnson & Johnson, por meio de SUNDOWN®, inaugurou

a categoria de protetor solar no Brasil e, desde então, é líder de mercado. Em toda a sua trajetória, a marca vem sempre estudando novas tecnologias para aprimorar suas fórmulas e oferecer ainda mais benefícios para os consumidores. Com a frequente introdução de produtos relevantes no mercado, SUNDOWN® tornou-se líder também em inovações no segmento, ditando o ritmo de lançamentos do mercado e, assim, contribuindo para o avanço da categoria no País. De lá para cá, muitas inovações surgiram, temos avançado significativamente, mas quando comparado a outros países, o mercado de proteção solar no Brasil ainda tem muito para ser desenvolvido a fim de que o protetor solar seja incorporado à rotina diária de cuidados dos brasileiros. Para estimular e facilitar esse hábito, temos realizado um trabalho educativo e também por meio de produtos, como é o caso do lançamento, de 2016, da linha SUNDOWN® Todo Dia, o primeiro protetor solar massivo para uso diário do mercado brasileiro, reforçando a arquitetura de portfólio pautada na ocasião de uso. Além disso, acabamos de lançar as novas embalagens Praia & Piscina para a linha regular [Fator de Proteção Solar (FPS) 15 a 60], com foco na proteção da pele durante a estação mais quente do ano, dentro e fora d’água. Junto com as novas embalagens, também lançamos um novo produto, SUNDOWN® Praia & Piscina FPS 70, complementando o portfólio com um FPS maior. 2018 FEVEREIRO GUIA DA FARMÁCIA

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ENTREVISTA-JOHNSON & JOHNSON

Guia • A marca é uma das mais conhecidas e tidas como confiáveis pelo público. Qual a responsabilidade e relação de SUNDOWN® com o seu consumidor? Bueno • Aumentar a conscientização sobre a importância do uso diário de protetor solar, tanto no rosto quanto no corpo, independentemente do local ou da estação do ano. O Brasil é um dos países com maior incidência de raios ultravioleta (UV) e, mesmo durante o inverno, os níveis continuam altos. Por isso, nossas mensagens de proteção solar são trabalhadas durante todo o ano, por meio do nosso portfólio de produtos por ocasião de uso. Guia • Ao falar de proteção solar, o público tem em sua mente SUNDOWN®. Como a marca conseguiu essa identificação e ser referência de mercado? Bueno • Como líder da categoria de proteção solar no Brasil, a marca está sempre à procura de novas tecnologias para aprimorar suas fórmulas e oferecer ainda mais benefícios para a família brasileira. Estamos atentos às necessidades e aos desejos dos nossos consumidores e acreditamos que essa posição de referência da marca em seu segmento mostra que estamos no caminho certo. Guia • A Johnson & Johnson possui o seu maior complexo industrial do mundo em São José dos Campos (SP). Qual a importância do Brasil para a empresa e para SUNDOWN®? Bueno • O Brasil é um país estratégico. Trata-se do terceiro maior mercado da empresa no mundo para todas as categorias e o segundo mercado para a categoria de proteção solar em volume e valor. Aqui funciona o maior e mais diversificado complexo industrial da Johnson & Johnson fora dos Estados Unidos e o único que congrega os três setores de negócio da companhia – Consumo, Médico-Hospitalar (Medical Devices) e Farmacêutico (Janssen). Com sede em São José dos Campos, o complexo abriga um dos cinco Centros de Pesquisa e Desenvolvimento (CPDs) da Johnson & Johnson no mundo. Desde a década de 1980, esse centro de excelência, localizado no Brasil, se dedica ao desenvolvimento de produtos e tecnologia para as marcas de cuidados 10

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femininos e de proteção solar que são vendidos no mundo inteiro. Todo o portfólio de SUNDOWN®, por exemplo, é desenvolvido no CPD brasileiro, onde são criados produtos pensados especialmente para as necessidades de pele dos brasileiros. Guia • Quais são os produtos mais buscados pelos consumidores? Bueno • Estudos recentes1 mostram que a busca por protetores de maior FPS está crescendo e o maior crescimento tem sido dos FPS 50 e 60/70. Levando em consideração esse cenário, SUNDOWN® optou, recentemente, por incluir em seu portfólio o FPS 70.

Guia • Como deve ser feita a escolha correta do protetor solar, por exemplo, por tipo de tom de pele ou tempo de exposição solar? Bueno • De acordo com o Guia de Fotoproteção na Criança e no Adolescente 2017, desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) com o apoio da Johnson & Johnson, a recomendação geral é utilizar FPS 30 ou mais. Em peles mais claras e nas crianças, o indicado é optar por FPSs mais altos. Quando nos referimos às crianças, o fato do efeito danoso da exposição ser cumulativo nos primeiros 18 anos de vida indica que qualquer ganho de proteção com FPS maior deve ser considerado. Em adultos, um FPS 30 teria uma boa ação protetora desde que aplicado de maneira correta. Crianças e portadores de dermatoses fotossensíveis e de risco para o aparecimento de câncer de pele se beneficiam de protetores com FPS mais elevados como os maiores que 50. Guia • O cheirinho de SUNDOWN® é bastante característico e lembrado pelo público. Ele é resultado de uma fragrância ou é realmente o cheiro da formulação? Bueno • Ele é característico de uma fragrância adicionada à fórmula. Guia • Está crescendo a preocupação da população para a proteção diária contra o sol? ¹Nielsen Retail Index – MOV SO.


Bueno • Em termos gerais, o consumo per capita de protetores solares ainda é muito baixo. O volume comprado pelo consumidor brasileiro é de 220 mL, ou seja, 1,75 unidades por ano (Fonte: Nielsen BRA – Homescan YTD Until Q3 2016). Essa quantidade é ainda muito pequena, levando em consideração que deveríamos usar aproximadamente um tubo por mês ou um em cada ida à praia. Existe, sim, uma conscientização maior quanto à proteção solar, mas o uso em situações do dia a dia e mesmo em atividades ao ar livre ainda é pequeno e se concentra na aplicação de produto específico para o rosto. Ainda temos um trabalho grande a desenvolver para aumentar a conscientização dos usuários, mas já vemos um bom caminho. Guia • A marca aposta nessa tendência de cuidados diários? A descontinuação da linha de bronzeadores vem ao encontro desse novo movimento? Bueno • Temos trabalhado por meio da marca com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância da proteção solar diária e seus benefícios em longo prazo. Por isso, estamos sempre olhando para o nosso portfólio, para que ele evolua junto com a marca. Por exemplo, em 2016, lançamos a linha Todo Dia, com produtos que possuem fórmula desenvolvida especialmente para o uso diário de toda a família, incluindo crianças a partir dos seis meses. A textura de SUNDOWN® Todo Dia é mais leve e a fragrância é suave, sendo ideal para aplicação no rosto e no corpo. Além disso, a linha oferece proteção imediata contra os raios UVA e UVB e tecnologia fotoestável, que proporciona o mesmo nível de proteção durante todo o tempo de exposição ao sol. Guia • SUNDOWN® aposta, cada vez mais, em diferentes apresentações de embalagens, com diversos formatos e tamanhos. Como é feita a escolha dessas apresentações? Todos os produtos devem ter todas as opções de compra? Bueno • Essas definições de apresentação de produto são baseadas nos diferentes perfis de compra dessa categoria e para atender às necessidades específicas de uso. Pesquisas mostram, por exemplo, que o shopper, em sua maioria, busca um maior custo-benefício e, por isto, as embalagens grandes, assim como os protetores de maior FPS, vêm ganhando, a cada ano, mais relevância.

Por outro lado, há também consumidoras que estão mais aptas à experimentação, como é o caso das mães que, em função da maior dificuldade para inserir o hábito de aplicação do protetor solar na rotina das crianças, valorizam o sortimento das embalagens ou de produtos. Isso significa que é importante, sim, ter um portfólio completo e diversificado nas apresentações à disposição nas gôndolas. Dessa forma, se fideliza o consumidor regular, assim como também impulsionam-se as vendas da categoria, inclusive na sazonalidade. Guia • Recentemente, SUNDOWN® fez uma pesquisa sobre os principais hábitos dos brasileiros no uso do protetor solar. Quais os dados mais importantes revelados no estudo? Bueno • Essa pesquisa foi realizada por meio do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) Inteligência com o objetivo de entender melhor os hábitos de uso de proteção solar das brasileiras e de seus filhos. O levantamento on-line foi feito com mil mulheres, de 25 a 60 anos de idade e de todas as regiões do Brasil e revelou que o uso do filtro solar ainda é bastante atrelado à realização de atividades em ambientes externos e aos momentos de lazer propensos à exposição ao sol. Entre as conclusões, descobrimos que 35% das mulheres alegam aplicar filtro solar em seus filhos quando realizam esses tipos de atividade. A maioria das mães (57%) ainda aplica protetor solar em seus filhos apenas de vez em quando. O número é ainda mais alarmante quando realizado o recorte da porcentagem de mães que aplicam protetor solar em seus filhos quando vão à escola: apenas 5%. Guia • O protetor solar vira um dos protagonistas de vendas nos meses mais quentes. Como as farmácias devem trabalhar o produto para aumentar as vendas? Bueno • Nos períodos de pré-verão e verão, é muito importante dar destaque à categoria, garantindo sua presença na loja em locais de alto fluxo, por meio de pontos extras e cross-merchandising, para facilitar a lembrança e decisão de compra da categoria. Deve-se manter um bom sortimento para promover o uso da categoria fora da sazonalidade também, além de fidelizar os shoppers regulares. 2018 FEVEREIRO GUIA DA FARMÁCIA

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ANTENA LIGADA

PACIENTE COM MAIS OPÇÕES CONFORME A INDÚSTRIA SE DESENVOLVE, NOVOS PRODUTOS SURGEM PARA MELHORAR A ACESSIBILIDADE OU PARA AMPLIAR AS CHANCES DE TRATAMENTO DA POPULAÇÃO POR LAURA MARTINS

EUROFARMA COM NOVO ANTIBIÓTICO

A Eurofarma e a Summit Therapeutics [empresa à frente do desenvolvimento de terapias avançadas para Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) e infecção por Clostridium difficile (CDI)] realizaram um acordo de comercialização e licença exclusiva que concede os direitos de desenvolvimento do antibiótico de precisão Ridinilazole pela Eurofarma na América Latina. O medicamento é um antibiótico específico que tem potencial de terapia de linha de frente para tratar a infecção inicial e preservar os microbiomas dos pacientes e reduzir a taxa de CDI recorrente. Em uma prova de fase 2 de estudo, o Ridinilazole demonstrou superioridade estatística nas taxas de resposta clínica sustentada em relação ao medicamento-padrão de tratamento. Espera-se que os estudos clínicos de fase 3 do Ridinilazole se iniciem ainda no primeiro semestre de 2018. • www.eurofarma.com.br 12

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GENÉRICO DO ANITTA NAS FARMÁCIAS

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro cassou a decisão da 6ª Vara Empresarial do estado que proibia o laboratório Althaia de comercializar o genérico do medicamento Annita, a base do princípio ativo do nitazoxanida, destinado ao tratamento de infecções causadas por parasitas. O Tribunal Regional Federal da 2ª Região já havia cassado a decisão que suspendia a sentença de 1ª Instância que reconheceu a nulidade da patente do medicamento fabricado pelo Laboratório Farmoquímica. Com a versão genérica, o preço do produto, que varia entre R$ 58,99 e R$ 77,49, irá cair em até 60%, facilitando o acesso e o tratamento para a população de baixa renda. • www.althaia.com.br

IMAGENS: SHUTTERSTOCK/DIVULGAÇÃO


ENTREFARMA CHEGA À LOJA NÚMERO 100

A Entrefarma acaba de inaugurar sua centésima loja, na cidade de Itabira (MG). O associado proprietário do estabelecimento é Antônio Beraldo de Assis, que adquiriu uma farmácia já existente e a reformulou ao modelo da marca. O suporte é feito pelo fato da Entrefarma ser uma das marcas da rede Farmarcas. As farmácias que aderem à rede recebem uma estrutura para administração mais profissionalizada das farmácias, promovendo uma padronização, com melhoria do layout interno, exposição dos produtos mais acertada e adesão ao programa de fidelização de cliente. • www.entrefarma.com.br

ABRADILAN ANUNCIA NOVA DIRETORA EXECUTIVA

A Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos (Abradilan) anuncia a economista e consultora de mercado de saúde, Maria Cristina Amorim, como sua nova diretora executiva. Formada em Economia pela Universidade de São Paulo (USP), Maria Cristina é mestre em Economia e doutora em Ciências Políticas, coordenadora de pesquisa sobre a cadeia produtiva da saúde e professora titular da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Atuou durante 25 anos como prestadora de serviços para empresas nacionais e multinacionais da cadeira produtiva da saúde. • www.abradilan.com.br

DROGASIL INAUGURA QUATRO UNIDADES NO NORDESTE

A Drogasil avança em sua expansão com inaugurações pelo Nordeste. Quatro novas unidades, localizadas em Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Maceió (AL) e Recife (PE), seguem o padrão de excelência de atendimento, serviços e o mesmo sortimento de produtos de higiene, beleza e medicamentos da rede. A Drogasil faz parte da RD, uma das maiores empresas do varejo farmacêutico na América Latina, com mais de 1.600 unidades distribuídas em 20 estados. Com as novas lojas, a Drogasil continua sua estratégia de consolidação em território nacional. • www.drogasil.com.br

ASSOCIADAS À FEBRAFAR CRESCEM 20,81%

O mercado farmacêutico apresentou crescimento expressivo nos dez primeiros meses de 2017 e as farmácias filiadas à Federação Brasileira das Redes Associativistas de Farmácias (Febrafar) revelaram resultados positivos e já projetam a continuidade desses resultados em 2018. De acordo com um levantamento da IQVIA, de janeiro a outubro de 2017, o faturamento das lojas das redes associadas teve crescimento de 20,81% em relação ao mesmo período de 2016. Já o mercado farmacêutico em geral cresceu 12,85% no mesmo corte de tempo. Para 2018, o aumento de medicamentos não deverá ser muito expressivo, de acordo com as projeções. Além disso, questões políticas podem impactar diretamente no mercado, como, por exemplo, as negociações do programa Aqui Tem Farmácia Popular. • www.febrafar.com.br

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EMS VENCE PRÊMIO LÍDERES DO BRASIL

A EMS recebeu, pela sétima vez consecutiva, o Prêmio Líderes do Brasil. A empresa venceu na categoria "Pesquisa e Desenvolvimento”, além de ganhar o título de "Líder da Região Metropolitana de Campinas”. Entre os premiados da noite, o laboratório foi o único a conquistar dois troféus. "Esse reconhecimento se deve, em grande parte, ao comprometimento de nossos cinco mil colaboradores e aos nossos investimentos constantes em inovação e pesquisa. Juntos, temos buscado as melhores soluções em Saúde para a população e essa conquista representa a consolidação de uma trajetória de sucesso, marcada por empreendedorismo, pioneirismo, ousadia e reinvenção", comenta o presidente do Conselho de Administração do Grupo NC (holding brasileira que engloba a EMS), Carlos Sanchez. • www.ems.com.br

BD LÍDER EM CUIDADOS DE SAÚDE

A BD, empresa global líder em tecnologia médica, concluiu a aquisição da C.R. BARD, Inc, criando uma líder na indústria de cuidados de saúde, com aproximadamente US$ 16 bilhões em receita anual. A nova companhia melhorará não somente o tratamento de doenças aos pacientes, mas também os processos de cuidados para os gestores de saúde. A transação baseia-se na liderança da BD em gerenciamento de medicamentos e prevenção de infecções com uma oferta expandida de soluções por meio de cuidados contínuos. • www.bd.com/pt-br

REDE DROGAL COM LOJA SUSTENTÁVEL

A Rede Drogal inaugura uma loja sustentável. O projeto tem por objetivo propiciar nova experiência de compra aos clientes, unindo a proposta da melhor utilização de recursos naturais. A filial possui paredes vivas na área externa e interna; janelas para o aproveitamento máximo de iluminação natural; coletor para descarte de medicamentos vencidos, deteriorados e pilhas usadas; lâmpadas de LED; cisterna com capacidade para armazenar 15 mil litros de água da chuva; e painéis solares. Além disso, o novo conceito de loja inclui outra novidade. Agora, os clientes encontrarão um setor ortopédico com cadeiras de rodas, muletas, talas, meias de compressão, entre outros. • www.rededrogal.com.br

ESPAÇO COLABORATIVO DA ASTRAZENECA

A AstraZeneca Brasil está investindo em ações que promovem o bem-estar e o engajamento dos colaboradores na empresa. Uma delas é a inauguração do iWork, projeto de modernização do ambiente de trabalho para simplificar os processos por meio de espaços colaborativos e integrados. A mudança ocorreu na sede do laboratório em Cotia (SP). O novo escritório é dividido em quatro espaços: "Desconectado”, para convivência e relaxamento; "Conectado", onde ficam as salas de reunião; "Alternativas”, áreas dedicas a atividades no dia a dia; e "Base”, as estações de trabalho colaborativas com o conceito de open space. • www.astrazeneca.com.br

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PANVEL INICIA VENDAS PELO FACEBOOK

A Panvel Farmácias vem ampliando suas opções de relacionamento com o consumidor. Buscando tornar cada vez mais prática a experiência de compra do cliente, a marca passou a disponibilizar esta possibilidade por meio do chat, em sua página no Facebook. A rede é a primeira do seu setor a disponibilizar esse recurso. A ferramenta amplia as opções de escolha do consumidor, que pode comprar o produto pelo bate-papo do Messenger. A marca entende que os ambientes físicos e digitais caminham juntos e investe na experiência de compra do consumidor, implementando soluções que geram valor e economizam o tempo do cliente. • www.panvel.com

BRASIL PHARMA PEDE RECUPERAÇÃO JUDICIAL

A Brasil Pharma, uma das maiores empresas de varejo farmacêutico do País, ajuizou pedido de recuperação judicial, depois de não conseguir resolver seus problemas financeiros extrajudicialmente. O pedido foi ajuizado em janeiro último, na comarca de São Paulo (SP). "Durante a recuperação judicial o grupo Brasil Pharma, a companhia, as subsidiárias, controladas e demais empresas do grupo concentrarão seus máximos e melhores esforços para preservar suas atividades comerciais e operacionais e assim cumprir com seus compromissos e obrigações”, disse a empresa. A rede informou ainda que "até o presente momento” permanecem inalteradas as informações relacionadas à oferta pública voluntária de aquisição das ações da companhia que será realizada pela Stigma II LLC, para a saída da empresa do segmento de especial de listagem no Novo Mercado. • www.brasilpharma.com.br 18

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ABRAFARMA REVELA MELHORES PARCEIROS

A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) anunciou os vencedores do Prêmio Parceiros do Ano, durante seu tradicional jantar de fim de ano. Na oportunidade, o presidente executivo da entidade, Sérgio Mena Barreto, comemorou o bom desempenho conquistado pelas redes associadas em 2017 e destacou o trabalho em prol do aperfeiçoamento das relações entre varejistas e fornecedores. A edição de 2017 reuniu nove categorias, além do destaque para a personalidade do ano. Os finalistas foram selecionados com base em um novo e rigoroso critério científico, tendo a supervisão da consultoria IQVIA em requisitos, como inovação, prescrição (no caso de medicamentos), crescimento absoluto em vendas, vendas totais e cobertura numérica. Em todos os casos, a soma é sempre de 20 pontos. • www.abrafarma.com.br

PAGUE MENOS OFERECE DESCONTOS PERSONALIZADOS

As Farmácias Pague Menos lançaram o Desconto Só Meu, que gera para os clientes cupons de benefícios personalizados, baseados em seus hábitos de compra. A ferramenta foi implantada nas mais de 1.800 lojas da rede em todo o País. O histórico de compra do consumidor determinará o nível e o tipo de promoção a que ele terá direito. Do total de vendas, 89% são identificadas, um expressivo percentual se levada em conta a sua presença em todo o território nacional. • www.paguemenos.com.br


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ATUALIZANDO

SUPLEMENTOS ESPECIAIS CADA PERÍODO DA VIDA DE UMA PESSOA DEMANDA UMA COMBINAÇÃO DIFERENTE DE VITAMINAS E MINERAIS. LABORATÓRIOS DESENVOLVEM PRODUTOS QUE SUPREM DEFICIÊNCIAS POR LAURA MARTINS

GLUCERNA 1.5 KCAL NOVAMIL AR

BIOLAB FARMACÊUTICA

Novamil AR (antirrefluxo) é extremamente eficaz no refluxo gastroesofágico por tratar-se de uma fórmula infantil com duplo agente espessante, o que aumenta a possibilidade de sucesso no tratamento. Outro diferencial da fórmula está na presença de proteína do leite de vaca parcialmente hidrolisada, ajudando a acelerar o trânsito gastrointestinal, aumentando a digestibilidade e, portanto, dando maior conforto à criança. MS Produto isento de registro conforme a RDC 27/10 • www.biolabfarma.com.br

ABBOTT

O laboratório Abbott criou o Glucerna 1.5 Kcal, suplemento hiperproteico e hipercalórico especializado no controle glicêmico. O produto tem uma mistura de carboidratos de lenta absorção, indicado para pacientes com diabetes tipo 1 e 2, que necessitam manter ou ganhar peso. O produto é sabor baunilha e está disponível nas versões pronto para beber e pó instantâneo. MS 4.7432.0337 • www.abbottbrasil.com.br

BODY PROTEIN EQUALIV

O lançamento da Equaliv é uma proteína isolada à base de peptídeos de colágeno que contribui para o aumento da massa corpórea, emagrecimento, aumento da força e recuperação pós-treino. Produzida sob o conceito “Clean Label”, a nova proteína contém uma formulação única, livre de carboidratos, de sabor neutro, sem edulcorantes e acidulantes. MS Produto isento de registro conforme a RDC 27/10 • www.equaliv.com.br

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ATUALIZANDO

OPTIVE® UD

LORADINE®

Allergan lança no mercado nacional o OPTIVE®UD nova fórmula, lágrima artificial sem conservante com a combinação de ácido hialurônico (AH) e Carboximetilcelulose (CMC). A nova fórmula traz a formulação de dupla ação: lubrificante e osmoprotetor da superfície ocular. O produto alivia a irritação decorrente de olho seco, da sensação de areia e de corpo estranho. MS 80143600093 • www.allergan.com.br

Loradine® é um relançamento do Laboratório Teuto que possui a loratadina como princípio ativo. É indicado para o alívio dos sintomas associados com a rinite alérgica, como: coceira nasal, nariz escorrendo (coriza), espirros, ardor e coceira nos olhos. Loradine® também é indicado para o alívio dos sinais e sintomas da urticária e de outras alergias da pele, além de não provocar sono. MS 1.0370.0256.001-6 • www.teuto.com.br

ALLERGAN

TEUTO

CÁLCIO + D3 + K2

FORHEALTH NUTRITION

O produto, um dos três da linha Supreforce, faz a reposição de cálcio, evitando a osteoporose. Além disso, a vitamina K2 é considerada uma importante potencializadora da vitamina D. Quando usada em combinação com a vitamina D3, há ganhos particularmente em termos de fortalecimento ósseo e saúde cardiovascular. MS Produto isento de registro conforme a RDC 27/10 • www.supreforce.com.br

TALERC ACHÉ

O Aché Laboratórios lança Talerc (cloridrato de epinastina) na apresentação comprimidos de 10 mg. O produto é um anti-histamínico de segunda geração, indicado para o tratamento dos sintomas provocados por dermatites, eczemas e urticárias, diminuindo a coceira. O medicamento ocasiona menos efeitos colaterais e menos sonolência que os anti-histamínicos de primeira geração. MS 1.0573.0364 • www.ache.com.br

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VAREJO

Aumente a conversão de vendas

A

SE O CONSUMIDOR JÁ ESTÁ DENTRO DE SUA LOJA, É HORA DE TRABALHAR AS AÇÕES DE MARKETING PARA CONQUISTÁ-LO

SILVIA OSSO

Palestrante e consultora de empresas. Especialista em varejo e autora dos livros destinados ao varejo e serviços denominados ATENDER BEM DÁ LUCRO; ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS EM FARMÁCIA, PROGRAMA PRÁTICO DE MARKETING EM FARMÁCIAS; LIDERANÇA PARA TODOS . Para adquirir os livros, acesse: www.lojacontento.com.br E-mail siosso@uol.com.br 24

Antes de qualquer coisa, é preciso seguir alguns critérios para que suas transações e vendas sejam otimizadas. Veja a seguir: Mantenha o ponto de venda (PDV) em ordem Os produtos devem estar dispostos por categorias de modo a conduzir à compra. Arrume de forma a facilitar a compra casada. Displays, testeiras, sinalizadores de preços, faixas e folhetos devem estar alocados em locais estratégicos, criando um ambiente organizado e convidativo para a visualização e experimentação. É preciso certificar-se também de que a loja está abastecida com os produtos divulgados nas campanhas. Nada desmotiva mais o consumidor do que se encantar com um produto, querer comprá-lo e não conseguir por falta de estoque. Pesquisas revelam que o atendimento ainda é um dos principais fatores de decisão de compra. Estimule sua equipe de vendas Os funcionários precisam estar preparados e motivados para atender bem os clientes e saber comunicar as promoções, as novidades e até mesmo as qualidades técnicas do produto ou serviço. Tudo para que, no fim, o consumidor efetue a compra. Programas de capacitação técnica e comportamental ajudam a preparar sua equipe. Mas nenhum treinamento adianta se os funcionários não estiverem empenhados em gerar resultados. Crie uma campanha de incentivo que premie o desempenho da equipe. Alie

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essa campanha a uma ação promocional para ficar mais fácil medir os resultados e definir o tempo de duração. Crie metas Recomendo que, com base no histórico de vendas da equipe, se estabeleça uma meta de crescimento sobre o aumento das vendas para premiação. Ao incentivar os colaboradores a oferecer um produto adicional àquele que o cliente veio comprar, é possível aumentar o tíquete médio e ainda atrair mais clientes. Para que a campanha gere resultado, é preciso que ela não se estenda por muito tempo. O ideal é que dure um mês e que os painéis de resultados sejam divulgados semanalmente ou a cada quinze dias entre os funcionários, para que não percam o “pique”. Recompense os vendedores que obtiverem melhor desempenho A premiação pode ser feita em espécie ou em bens. A experiência nos mostra que é melhor que seja realizada em bens duráveis ou não. O que importa é movimentar a equipe a ponto de fazer que cada cliente sinta o entusiasmo e motivação dos funcionários. Os farmacistas que seguirem essas práticas, certamente, vão ampliar as chances de sucesso de sua empresa. Vale lembrar que, para o sucesso do negócio, não existe uma fórmula pronta, mas há ações que, combinadas, sempre dão certo. Para converter a presença do cliente em venda positivada, alinhe sua equipe, seus produtos e combine as ações: tudo aumenta, e muito, a chance de sucesso. IMAGEM: DIVULGAÇÃO


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TECNOLOGIA

A transformação do autosserviço A ADAPTAÇÃO DA INDÚSTRIA AO MERCADO SE TORNA UMA NECESSIDADE MEDIANTE OS INTENSOS PEDIDOS DOS CONSUMIDORES PARA QUE POSSAM COMPRAR E SE RELACIONAR COM AS MARCAS DE FORMA CLARA E SEM REGRAS

M ALEXANDRE CAVALCANTI MARQUESI PhD em Comportamento de Consumo On-line ALWAYS ON DIGITAL – CSO – Cheff Strategy Officer 26

Muitas vezes, com o crescimento do mercado de varejo e com o surgimento de novos canais, o comportamento do consumidor on e off-line se transforma visceralmente, impactando em novos negócios. Quando falamos em consumir um produto ou serviço, entendemos que as novas formas de comprar nascem e transformam toda a cadeia que os suportam. A essa nova forma chamamos de omnichannel, um conceito que nasceu do varejo nos seus primórdios. Mais do que um conceito, uma forma de estratégia, o omnichannel representa o que o consumidor deseja, onde, quando e como deseja consumir, e hoje, no mercado de varejo farmacêutico, começam a surgir iniciativas importantes. Um case muito interessante da CVS, nos Estados Unidos (2017), traz, para uma realidade do varejo físico de autosserviço farmacêutico, uma nova maneira de ver, se relacionar e interagir com seus consumidores. A aplicação mobile lançada pela CVS permite recursos durante to-

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da a experiência do consumidor com a marca, nos momentos de pré, durante e pós-consumo. A CVS consegue construir um relacionamento com seus consumidores, entendendo e atendendo de forma relevante às necessidades do consumidor no canal em que ele prefere consumir. A rede construiu uma estratégia em que se comunica por aplicativo mobile com conteúdo sobre fármacos, convite à visitação na loja e consumo no ponto de venda (PDV), sempre recompensando com benefícios. Ações que CVS faz: 1. Push notification: o consumidor recebe uma mensagem de quando os medicamentos vão acabar. Nessa mensagem, recebe um cupom de desconto e o mapa de onde fica a CVS mais próxima. 2. Dentro do site da CVS: o consumidor é avisado e recebe um comparativo de preço entre produtos com o mesmo composto (produto de referência e genéricos). 3. Entrega de produtos/SMS interativo: os medicamentos de que o conIMAGEM: DIVULGAÇÃO


sumidor precisa estão agendados para entrega em casa por SMS interativo. 4. Na farmácia da CVS: o consumidor é identificado pelo aplicativo mobile que chegou à farmácia; ele é direcionado pelo aplicativo para a gôndola do produto, pode escolher os itens na loja e pagar pelo aplicativo, recebendo incentivo para a sua próxima compra. 5. Alerta de texto: o consumidor recebe mensagem de texto com cinco dias de antecedência da data de aplicação de vacina. 6. Conteúdo: o consumidor recebe avaliação constante sobre sua saúde, conforme o consumo de remédios e dados do aplicativo. Podemos perceber que a adaptação da indústria ao mercado se torna uma necessidade mediante os intensos pedidos dos consumidores para que possam comprar e se relacionar com as marcas de forma clara e sem regras, aumentando o potencial do autosserviço no PDV farmacêutico. Mas existem grandes desafios para ser superados na implantação na estratégia de autosserviço farmacêutico aqui no Brasil, pois este conceito representa muito mais do que mobilidade, vendas com tecnologias no PDV ou mesmo velocidade de entrega de produtos. Hoje, o mercado brasileiro farmacêutico traz para o varejo uma nova realidade conectada, com ações de marketing digital contribuindo para uma comunicação integrada. Vivemos em um momento de transição e o de repensar no processo de compra dos consumidores. Algumas redes farmacêuticas, hoje, já trabalham com o georeferenciamento do consumidor, percebendo e o recebendo

com uma comunicação de boas-vindas com promoções. Esse ainda é um processo que se baseia no disparo de uma mensagem simples e no entendimento do perfil de uso e na escrita desse consumidor em Facebook ou Google. Claro que a evolução passa pela identificação e oferta exata do que precisa, mas estamos em processo evolutivo. Muitas farmácias também já disponibilizam tablets para acessos a conteúdos, para conferência de preços e outros recursos. No checkout, esse recurso tecnológico se apresenta de forma mais relevante, servindo como visor que apresente novas ofertas de produtos complementares ou mesmo com promoções. Quero dizer que os consumidores, quando percebem a integração de sistemas ocorrendo, esse processo constrói um elo de confiança junto ao PDV e aos canais digitais; uma relação muito semelhante entre amigos que se conhecem há tempos, ou seja, garantindo que seus dados sejam únicos e estejam em todas as plataformas e os canais de forma segura e fácil uso. Atender à necessidade de um consumidor, cada vez mais ávido por informações e ativo dentro do PDV físico, se tornou um mantra nas grandes redes farmacêuticas para uma estratégia de autosserviço. O segredo está agora em como construir uma ótima experiência para esse novo consumidor, pois o físico e o digital já são “uno individua”; agora resta ao consumidor optar em qual rede farmacêutica vai comprar o seu próximo produto e qual delas vai construir uma experiência realmente encantadora e relevante. Será a sua farmácia? 2018 FEVEREIRO GUIA DA FARMÁCIA

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OPINIÃO

Sua equipe está preparada para superar os desafios do novo ano?

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CADA CARGO DE UMA EMPRESA EXIGE COMPETÊNCIAS DISTINTAS. SENDO ASSIM, TODOS OS TREINAMENTOS DEVEM ESTAR ALINHADOS COM OS OBJETIVOS ESTABELECIDOS NO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PEDRO DIAS Palestrante, consultor de empresas, professor de pós-graduação e master coach. Formação universitária em Farmácia (CRF54-559), mestre em Ciências Médicas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e master coach pela Sociedade Latino Americana de Coaching (SLAC) 28

Nos últimos anos, tivemos uma recessão no Brasil e isto impactou o poder de compra do consumidor brasileiro que, por vezes, repensou sobre qual seria a melhor maneira de otimizar o seu dinheiro para a compra de produtos e serviços oferecidos nos pontos de venda (PDVs), de todo Brasil. Recentemente, iniciamos um novo ano, com perspectivas de melhorias no cenário político e econômico brasileiro, segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e economistas do mercado financeiro brasileiro, estima-se um crescimento de 0,73% do Produto Interno Bruto (PIB) – soma das riquezas produzidas no País, em 2018. Para superar os velhos e os novos desafios que podem aparecer no decorrer do ano, investir em sua equipe é fundamental. Vale ressaltar que nunca podemos esquecer os princípios básicos que regem uma organização, a tríade: estratégia, processos e pessoas. Se o seu planejamento estratégico está definido, seus processos estão bem desenhados e todos estão cientes, treinar e desenvolver pessoas é o elemento-chave. No entanto, você também precisa de estratégias e processos bem definidos. De nada adianta treinar por treinar, treinar sem objetivo e treinar sem um fundamento, sem pensar no modelo do design de aprendizagem. Segundo o educador Malcolm Knowles, considerado o pai da Andragogia (ciência ou arte de ensinar o adulto), nós, adul-

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tos, aprendemos por meio de cinco princípios, sendo eles: 1. Autonomia: o adulto sente-se capaz de tomar suas próprias decisões e gosta de ser reconhecido por isto. 2. Experiência: a experiência acumulada pelos adultos oferece uma excelente base para o aprendizado de novos conceitos e habilidades. 3. Prontidão para aprendizagem: o adulto gosta de aprender aquilo que está relacionado com situações reais da sua própria vida. 4. Aplicação de aprendizagem: as visões do futuro versus tempo favorecem o processo de aprendizagem. O adulto gosta de aplicações imediatas. 5. Motivação para aprender: os adultos são mais afetados pelas motivações internas do que as externas. Motivações externas: prêmios, recompensas, compensações. Motivações internas: valores e objetivos pessoais de cada indivíduo. Por isso, em todos os treinamentos da sua empresa, sejam oferecidos pela área de recursos humanos, seja por meio da contratação de um terceiro, você deve pensar estrategicamente como desenvolver competências para que seu time supere os velhos desafios e novos possam surgir. Vale ressaltar que cada cargo da sua empresa exige competências distintas. Sendo assim, alinhe todos eles, com seus objetivos estabelecidos no planejamento estratégico e os seus processos e prepare sua equipe para um ano de muitos desafios. Boa sorte! IMAGEM: DIVULGAÇÃO


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IBUPROFENO UTILIZADO POR DIAS PODE CORTAR O EFEITO DO ANTICONCEPCIONAL? PERGUNTA ENVIADA POR ANA DIAS – LIMEIRA (SP)

O

O princípio ativo ibuprofeno é utilizado, normalmente, em medicamentos que pertencem ao grupo dos Anti-Inflamatórios Não Esteroides (AINES), e está indicado, segundo a agência estadunidense Food and Drug Administration (FDA), principalmente, para o alívio/tratamento de dor, febre, dor de cabeça, enxaqueca, osteoartrite, dismenorreia primária, atrite reumatoide. Sua administração deve ser orientada por profissional da saúde, como um farmacêutico, considerando todas as implicações decorrentes do uso de qualquer medicamento. A pílula anticoncepcional também é um medicamento, entretanto, com hormônios que podem variar em tipos e quantidades presentes nas especialidades farmacêuticas. A pílula tradicional tem dois hormônios: progesterona e estrogênio. São denominadas de pílulas combinadas que não são indicadas para as mulheres que

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têm contraindicação ao uso do estrogênio, como, por exemplo, as mulheres com histórico de tromboembolismo e problemas cardiovasculares, as fumantes com mais de 35 anos de idade e as que estão amamentando. Há também a pílula anticoncepcional com um só hormônio, o progestagênio, que é derivado da progesterona que possui eficácia contraceptiva e pode também ser utilizada. As minipílulas só com progestagênio são indicadas para mulheres que estão amamentando, porque a pílula combinada altera a qualidade e a quantidade do leite materno. Atualmente, é muito frequente pílulas anticoncepcionais que contêm só o hormônio progestagênio. Ele tem a mesma eficácia contraceptiva das pílulas combinadas. Essas pílulas podem ser tomadas durante a amamentação ou por mulheres com contraindicação ao componente estrogênico, como, por exemplo, as mulheres com histórico de tromboembolismo e pro-

IMAGENS: SHUTTERSTOCK/DIVULGAÇÃO


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MARIA APARECIDA NICOLETTI Farmacêutica responsável pela Farmácia Universitária da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (USP)

blemas cardiovasculares, as fumantes com mais de 35 anos de idade e as que estão amamentando, entretanto, o médico deverá avaliar qual será a melhor opção para cada mulher, considerando sua fase de vida e suas particularidades. Quanto às interações medicamentosas entre as pílulas anticoncepcionais e o anti-inflamatório ibuprofeno em pesquisa realizada nas bases científicas de dados Truven Health Analytics Micromedex® e UpToDate® (uma ferramenta de suporte a decisões médicas e baseada em evidências científicas), não foi encontrada menção da presença dessa interação (ibuprofeno x pílula anticoncepcional), diferentemente do que é descrito para outros fármacos com inúmeras interações. Deve ser mencionado também que a mulher deve ter cuidado especial em relação a vômitos ou a diarreia que, se ocorrerem em período após quatro horas da administração do medicamento, a efetividade poderá ser atingida.

Entretanto, o metabolismo dos anticoncepcionais orais é acelerado por qualquer fármaco que aumente a atividade enzimática microssomal hepática, como fenobarbital, fenitoína, griseofulvina e rifampicina. Como resultado, é provável que a eficácia anticoncepcional diminua nas mulheres que tomam esses fármacos. Para concluir, é importante que a administração de qualquer medicamento seja praticada na contextualização de seu uso racional, ou seja, quando pacientes recebem medicamentos apropriados às suas condições clínicas, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo para si e à comunidade, reiterando-se assim que sejam apropriados para suas necessidades clínicas, em doses e período de tempo adequados. A administração de qualquer medicamento deverá ser sempre orientada por um profissional habilitado da área da Saúde.

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ATUALIDADE

Serviços farmacêuticos em estágio avançado ANVISA REGULAMENTA A APLICAÇÃO DE VACINAS EM FARMÁCIAS E DROGARIAS E REFORÇA O VERDADEIRO E IMPORTANTE PAPEL DO FARMACÊUTICO PARA A SAÚDE DA POPULAÇÃO POR KATHLEN RAMOS E LAURA MART I N S

D

Desde 2014, algumas farmácias brasileiras têm passado por uma mudança marcante. Tudo começou com a publicação da Lei 13.021, que estabeleceu um novo marco para a saúde, definindo esses canais como estabelecimentos destinados a prestar assistência farmacêutica e orientação em saúde. “A prática da farmácia clínica abraça a filosofia dos cuidados farmacêuticos, que é a aproximação do farmacêutico do paciente. Nela, ambos selam uma relação de compromisso e

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corresponsabilidade que visa melhorar e assegurar os resultados em saúde”, resume a farmacêutica com habilitação em indústria, especialista em gestão farmacêutica, Atenção Farmacêutica e farmacoterapia clínica e professora adjunta da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Camila de Albuquerque Montenegro. Em sinergia com a lei, em 2013, a Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) já dava início ao projeto “Assistência Farmacêutica Avançada”, a fim de construir, para as redes associadas, um modelo de serviços farmacêuticos, contemplando áreas importantes IMAGENS: SHUTTERSTOCK


COBRAR OU NÃO PELO SERVIÇO?

da saúde, como hipertensão, diabetes, colesterol, revisão da medicação, autocuidados, imunização, tabagismo e perda de peso. Segundo dados da entidade, até dezembro de 2017, o País já contava com mais de 1.411 salas de atendimento clínico em mais de 20 redes associadas. Para 2018, os planos são de expansão do programa. “Esperamos fechar o ano com duas mil salas em operação”, projeta o presidente executivo da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto. Mas de onde vem a força para tanto crescimento das farmácias clínicas? Sem dúvida, de uma necessidade de

Os benefícios que a expansão do modelo de farmácias clínicas tem trazido aos brasileiros é incontestável. Entretanto, a pergunta que fica é: deve-se ou não cobrar pelo serviço? Na opinião da farmacêutica com habilitação em indústria, especialista em gestão farmacêutica, Atenção Farmacêutica e farmacoterapia clínica e professora adjunta da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Camila de Albuquerque Montenegro, a cobrança deve ser, sim, realizada, visto que este serviço envolve custos para a implantação, elaboração de planos de ação, treinamentos, além da atribuição clínica que será uma função a mais do farmacêutico. “Diante de tantos esforços, é necessário gratificar o pessoal envolvido na idealização e prestação dos serviços”, pondera. O especialista em Treinamento & Desenvolvimento e diretor do Instituto Pedro Dias – Consultoria Empresarial e Coaching, Pedro Dias, acredita, igualmente, que o serviço deva ser cobrado. Além disso, incentiva que sejam implementados, entre essas farmácias, indicadores de produtividade entre os farmacêuticos, contemplando: tempo da consulta, conversão em atendimentos, prescrições realizadas, satisfação do cliente, entre outros. “Esse profissional deve ser mensurado, para que ele mantenha esse serviço sustentável para a empresa, contribuindo para sua empregabilidade, para a perenidade do negócio e para a saúde da população brasileira.” A cobrança pela consulta farmacêutica tem variado entre R$ 30 e R$ 50, por 20 a 30 minutos. A aferição da pressão arterial oscila de R$ 2 a R$ 15; e a aferição da glicemia costuma ir de R$ 8 a R$ 15. Esses são preços médios e existem, inclusive, farmácias que não cobram pelos serviços prestados.

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ATUALIDADE

FARMÁCIAS CLÍNICAS: COMO DESENVOLVÊ-LAS? DOCUMENTAÇÃO1: segundo o artigo 61, §3º e §4º, da Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) 44/09, para que os serviços farmacêuticos sejam vistos como regulares, necessitam-se de alvarás de funcionamento e da vigilância sanitária. Para inclusão de consultório em um estabelecimento já em funcionamento, é necessário atualizar a documentação já existente. Vale lembrar que, desde 15 de junho de 2017, o consultório farmacêutico passou a ter uma Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) e o número é 8.650-0/99.

METRAGENS2: devido a não regulamentação, o tamanho varia bastante, passando entre 6 m a 60 m.

SERVIÇOS QUE PODEM SER OFERECIDOS1: educação em saúde; rastreamento em saúde; manejo de problemas de saúde autolimitados; dispensação; revisão da farmacoterapia; conciliação dos medicamentos; acompanhamento farmacoterapêutico; e gestão em saúde.

INFRAESTRUTURA1: prioriza-se uma sala bem localizada, com letreiros atrativos e explicativos, e recepção contendo cadeiras. Internamente, o espaço deve ser munido de mesa; computador/ notebook; maca; lavatório, contendo água corrente; toalhas de uso individual e descartáveis; sabonete líquido; gel bactericida; lixeira com pedal e tampa.

EQUIPAMENTOS1: termômetro; estetoscópio; esfigmomanômetro; glicosímetro e fitas; organizadores de medicamentos; perfurador de lóbulo auricular; seringas e agulhas; e refrigerador para armazenar adequadamente as vacinas.

PROCEDIMENTOS QUE PODEM SER REALIZADOS1: verificação de parâmetros clínicos fisiológicos e bioquímicos; realização de pequenos curativos; organização e administração de medicamentos; perfuração do lóbulo auricular para colocação de brincos; e transfixação dérmica de adereços.

CADASTRO DO PACIENTE2: o ideal é que o cadastro seja feito por meio de um software, pois isto reduzirá a burocracia, tornando a consulta mais produtiva para o paciente e para o farmacêutico. As informações primordiais são: nome; idade; peso; altura; relato do paciente; queixa; histórico; orientações do farmacêutico; conduta tomada; prescrição (quando necessário); encaminhamento para outros profissionais (quando necessário); parâmetros fisiológicos; data da consulta. Fontes: 1. Farmacêutica com habilitação em indústria, especialista em gestão farmacêutica, Atenção Farmacêutica e farmacoterapia clínica e professora adjunta da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Camila de Albuquerque Montenegro; 2. Especialista em Treinamento & Desenvolvimento e diretor do Instituto Pedro Dias – Consultoria Empresarial e Coaching, Pedro Dias

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modernização do modelo farmacêutico atual, mas também de uma realidade do País: o aumento da terceira idade no Brasil. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimam que, em 2050, os idosos devam alcançar em torno de 23% da população (hoje, esse número é de 14,3%), potencializando, assim, a prevalência de doenças crônicas e indivíduos polifarmácia, que precisam de atenção especial. “A implantação e implementação de cuidados e serviços farmacêuticos dentro das premissas da farmácia clínica levam à redução das filas nos diversos níveis de complexidade de atendimento, dos gastos com a farmacoterapia e, também, das morbidades relacionadas aos medicamentos, além de aumentar a adesão aos tratamentos”, analisa Camila, da UFCG. Para o especialista em Treinamento & Desenvolvimento e diretor do Instituto Pedro Dias – Consultoria Empresarial e Coaching, Pedro Dias, esse novo perfil de farmácias também cresce por uma demanda do consumidor. “Ao longo dos últimos anos, o mercado farmacêutico brasileiro vem se transformando em um cenário cada vez mais competitivo, com clientes mais exigentes e que buscam por uma experiência de compra positiva, sendo uma delas a procura pelo profissional farmacêutico no estabelecimento de saúde”, conclui. Ele considera, ainda, que os profissionais da área irão estabelecer uma nova forma de relacionamento com o cliente/paciente, buscando a otimização de resultados por meio da orientação dos produtos medicamentosos e não medicamentosos, acompanhamento da farmacoterapia e realização de ações de prevenção. “Esse conjunto de ações proporcionará ao cliente/paciente evidências sobre o cuidado com a saúde, que consequentemente impactarão na saúde pública e em toda a população brasileira”, finaliza Dias.

OPORTUNIDADES PARA INDEPENDENTES Vê-se um crescimento acentuado das farmácias clínicas dentro das redes. Mas e as farmácias independentes? Como se comportam diante dessa realidade? Segundo Camila, as características dessas lojas, que apresentam, de modo geral, um atendimento bastante personalizado e próximo de seus clientes, fazem com que esse novo conceito se aproxime desses canais e seja uma oportunidade. “Os profissionais das farmácias independentes tendem a conhecer mais profundamente a população ao redor do estabelecimento. Em geral, eles têm clientes fidelizados, que confiam e só querem ser atendidos por 36

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farmacêuticos específicos e que os chamam pelo nome, por exemplo”, diz. Assim, segundo a especialista da UFCG, as independentes devem agarrar essa oportunidade de prestarem serviços clínicos, apesar das dificuldades, como adequação da estrutura do consultório, compras de mobiliário, equipamentos, etc. Dias também acredita que as farmácias independentes devam entrar nesse ramo. No entanto, para essas lojas, ele prevê que o maior desafio será o de quebrar o paradigma entre os empresários do setor. “Alguns deles ainda não sabem dessa possibilidade; outros sabem e não acreditam; e outra fatia está aguardando a movimentação dos concorrentes”, comenta. Para ele, essas lojas poderiam incluir o consultório farmacêutico como uma unidade de negócios dentro da farmácia, a fim para trazer rentabilidade e colaborar para a perenidade dos resultados.

ENFIM, A VACINAÇÃO No fim de 2017, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a resolução que permite estabelecimento de saúde a realizar atividades de vacinação, incluindo farmácias e drogarias. A regulamentação, aguardada por todo o setor farmacêutico, vem ao encontro de um momento de protagonismo da farmácia na saúde da população. Esse era o passo que faltava após a aprovação da Lei 13.021/14, que já autorizava a vacinação em farmácias em todo o País. No entanto, a ação não era colocada em prática pela falta de regulamentação. Entre os requisitos mínimos exigidos pela Anvisa estão: o licenciamento e inscrição do serviço no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES); afixação do calendário nacional de vacinação; profissional legalmente habilitado para a atividade de vacinação; entre outros. De acordo com o gerente de regulamentação e controle sanitário em serviços de saúde da Anvisa, Andre Oliveira Rezende de Souza, a definição dos parâmetros mínimos de qualidade dispostos na nova normativa poderá promover a melhoria da qualidade sanitária dos estabelecimentos de saúde que prestam esse tipo de serviço, bem como aumentar a capilaridade de sua prestação. A oferta do serviço é vista como positiva para grande parte da população. De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), 82% da população usaria o serviço em farmácias e 77% mudaria seus hábitos e passaria a vacinar-se no canal farma. Para os entrevistados, as principais vantagens


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• Vacinas são seguras, os efeitos adversos relatados são raros e os profissionais farmacêuticos são tão competentes para ministrá-las tanto quanto outros profissionais de saúde. • Assim como em outros países, muitas das farmácias brasileiras já contam com estrutura para aplicação de injetáveis e prestação de outros serviços. A estrutura adicional necessária prevista na nova norma, que é a mesma para todos os estabelecimentos, também estará disponível nas farmácias. • O que acontece em todo o mundo é que, com a aplicação de vacinas em farmácias, o acesso ao serviço aumenta e o preço cai consideravelmente, em razão da concorrência. Na região de Ontário (Canadá), por exemplo, a economia para o sistema de saúde foi da ordem de 41,81% no primeiro ano, graças ao aumento da cobertura vacinal. • No Brasil, uma vacina de gripe, que tem o custo de R$ 39, é aplicada nas clínicas privadas, de propriedade de médicos, por até absurdos R$ 180, um sobrepreço de mais de 300%. Este, por sinal, é o principal temor de médicos e das associações que os representam. • Por fim, a decisão da Anvisa, em atendimento à Lei 13.021/14, que permitiu a prestação de novos serviços em farmácias, inclusive de vacinação, coloca o Brasil no mesmo nível de muitos outros países. Possibilita acesso com segurança e garantia de qualidade de fornecimento à população. da imunização em farmácias são a praticidade e o preço mais acessível. Após a regulamentação da Anvisa, a Abrafarma fez uma nota de esclarecimento sobre o assunto: • Farmácias já aplicam vacinas em muitos outros países. Com a decisão da Anvisa, o Brasil alinha-se a Argentina, Austrália, Bolívia, Canadá, Congo, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Finlândia, Islândia, Líbano, Nova Zelândia, Paquistão, Filipinas, Portugal, África do Sul, Inglaterra, além dos Estados Unidos (que já pratica o serviço desde 2000). • Somente nos Estados Unidos, houve um aumento na cobertura de herpes-zóster da ordem de 77% e na cobertura de pneumococos de 148%. No Canadá, 28% dos pacientes, incluindo 21% de pacientes de alto risco, relatam que não teriam se vacinado contra a gripe, caso a vacina não estivesse disponível em farmácias. • No território norte-americano, 28% das vacinas de gripe são ministradas em farmácias, que já ocupam o segundo lugar entre os estabelecimentos que mais praticam a vacinação. 38

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FARMÁCIAS EM MOVIMENTO Ainda que a regulamentação tenha acontecido há pouco tempo, as redes já começam a se manifestar positivamente. É o caso da Drogasil que começou a oferecer a aplicação de vacinas em sua unidade na Rua Pamplona [São Paulo (SP)]. Esse é um dos primeiros casos de imunização com autorização da Vigilância Sanitária. Em um primeiro momento, a vacinação será feita somente em adultos. Estão disponíveis imunizações para febre amarela, hepatite B, herpes-zóster e HPV. A aplicação é feita diretamente na loja com a apresentação de receita médica (no caso de herpes-zóster e HPV). “A aplicação de vacinas em farmácias é um enorme benefício para a população brasileira, pois amplia o acesso e reduz o custo deste importante serviço de saúde. Nossos farmacêuticos estão aptos a fazer a aplicação com toda qualidade e confiabilidade e as nossas lojas estão equipadas com toda a infraestrutura que este serviço requer”, finaliza o presidente da empresa, Marcilio Pousada.


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Especial Mulher PANORAMA

Decisoras de compras OCUPANDO CARGOS DE LIDERANÇA, RESPONSÁVEIS PELA RENDA FAMILIAR E TAMBÉM PELA ESCOLHA DA CESTA DE CONSUMO, AS MULHERES ASSUMEM UM PAPEL ESTRATÉGICO NO VAREJO. ENTENDA O PERFIL DESSAS CONSUMIDORAS E ATENDA ÀS SUAS DEMANDAS POR KATHLEN RAMOS

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Há tempos que o público feminino luta para galgar por espaço igualitário aos homens na sociedade, bem como crescimento pessoal e profissional. Esse fenômeno, hoje materializado pelo conceito do “empoderamento”, ganha cada vez mais força e faz com que as mulheres exerçam um papel que nunca foi tão relevante em diversas esferas. O universo do consumo, por exemplo, já sente essa realidade. Afinal, financeiramente remuneradas (muitas vezes em cargos de liderança) e assumindo parcela importante da renda fa-

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miliar, elas são importantíssimas na escolha da cesta de compras do lar. Nas farmácias, essa realidade não é diferente. Segundo dados da rede Pague Menos (veja infográfico), as mulheres são responsáveis por 63% das compras do canal. Algumas estimativas apontam números ainda maiores, que podem chegar a 75%. Mas qual é o comportamento e o que elas esperam desses pontos de venda (PDVs)? Segundo a diretora da Mind Shopper, Alessandra Lima, nas farmácias, as mulheres têm uma mentalidade bem diferente do que em outros canais, como supermercados. IMAGENS: SHUTTERSTOCK


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Especial Mulher PANORAMA

COMPOSIÇÃO DA CESTA DE COMPRAS PRODUTOS MAIS COMPRADOS NO CANAL FARMA: seja para consumo próprio ou da família, de acordo com o Relatório Mintel Produtos Farmacêuticos – 2016, entre as mulheres, 55% delas citaram que os medicamentos vendidos sob prescrição médica foram os mais comprados por elas nas farmácias. A categoria é seguida pelos Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs), com 49%; produtos de higiene pessoal (38%); protetores solares (25%); suplementos e vitaminas (13%); produtos de beleza em geral (19%); e dermocosméticos (10%). ITENS ESSENCIAIS EM HIGIENE & BELEZA (H&B): mesmo com a crise, a pesquisa Beauty Plan 2016, da Glambox, revelou que 83% das mulheres não pretendem conter gastos com produtos de higiene básica, como xampu, condicionador e sabonete; 58% delas não deixam de comprar artigos para o cuidado dos fios, como máscara, leave-ins e óleos; 57% não abrem mão de maquiagem; 56% não abandonam os produtos para limpeza facial, como antirrugas e vitamina C; e 51% não deixam os perfumes fora da lista. GASTOS COM VAIDADE: estudo global Confiança do Consumidor, realizado pela Nielsen e divulgado em 2016, que analisou as tendências de consumo para a mulher brasileira, indica que as vaidosas representam 36,4% da população feminina e elas gastam 48% acima da média das mulheres com produtos de cuidado pessoal, com uma frequência 17% maior. Elas têm de 19 a 35 anos de idade e moram, principalmente, no Nordeste e Leste/Grande São Paulo. Costumam comprar mais no meio da semana e, de preferência, nos canais porta a porta, perfumaria e farmácia. Esse perfil de mulher é engajado por promoções bem efetuadas. FIDELIDADE ÀS MARCAS: o estudo da Nielsen também aponta que quando saem às compras de produtos como cremes para a pele, maquiagem e perfumes, por exemplo, as mulheres são mais fiéis às marcas líderes do que os homens (19,3% vs. 16,3%). INFLUENCIADORES NAS COMPRAS: 64,8% das brasileiras admitem que já mudaram seus hábitos de compra por causa da influência que recebem das redes sociais, de acordo com a série de pesquisas O Perfil de Consumo das Mulheres Brasileiras, desenvolvida pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Entre as plataformas mais populares estão o Facebook (89,2%), seguido pelo YouTube (43,4%) e pelo Instagram (34,4%). Apesar da tecnologia e da variedade de canais informativos, o boca a boca com amigos ou familiares é o meio mais confiável para as mulheres, seguido pela conversa com outros consumidores e pelos jornais. Já as propagandas menos confiáveis, para elas, são aquelas feitas por SMS e por vendedores.

“No canal farma, as compras são previamente definidas. Quando vão à loja, elas já têm em mente a categoria e possíveis marcas dispostas a adquirir. Assim, o tempo de compra é muito curto, passando de três a cinco minutos no máximo, para comprar de três a qua42

GUIA DA FARMÁCIA FEVEREIRO 2018

tro itens, em média. Sua jornada na loja é marcada pela objetividade e pelo pragmatismo”, resume a especialista. Entretanto, apesar dessas características nas compras das farmácias, no canal, as mulheres também


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Especial Mulher PANORAMA PERFIL DAS CONSUMIDORAS Quantos por cento da população elas representam? Hoje, o Brasil possui 204,9 milhões de habitantes, dos quais 51,5% são representados por mulheres1.

Qual é a escolaridade? Entre 2000 e 2010, a frequência escolar feminina no ensino médio aumentou 9,8% em relação à masculina. Além disso, a escolaridade das mulheres era superior, com 8,1 anos de estudo, contra 7,7 dos homens. Soma-se a esse dado, o fato de que 15% das mulheres têm superior completo. Entre os homens, esse número cai para 11,9%1.

Elas têm filhos? A taxa de fecundidade registrou queda de 18,6% em uma década. Em 2004, as mulheres do País tinham, em média, 2,14 filhos, número que caiu para 1,74 em 20142.

Com o que ganham, elas assumem uma parcela dos gastos da família? Sim. Embora os homens ainda sejam a maior referência familiar (59,5%), o percentual de mulheres chefes de família saltou de 30,6% para 40,5% em 10 anos1.

Elas também empreendem para composição do rendimento? Sem dúvidas! Globalmente, em 2014, 51,2% dos empreendedores que iniciaram negócios eram mulheres, o que contribui para o aumento da autonomia financeira3.

E o que elas esperam do canal farma, especificamente? Seja entre homens ou mulheres, três pontos são importantes na escolha do canal farma pelos shoppers: conveniência (possibilidade de encontrar uma farmácia próxima à sua casa ou ao trabalho); sortimento sofisticado; e atendimento especializado, com a presença do farmacêutico e do balconista no caso dúvidas7. Elas também dão preferência para lojas nas quais podem encontrar medicamentos com desconto (35%)6.

Diante dessa formação, elas ganham igual ou mais do que os homens? Não. Em 2015, o rendimento médio dos brasileiros era de R$ 1.808, mas a média masculina era mais alta (R$ 2.012), e a feminina, mais baixa (R$ 1.522)1.

Essa independência financeira as faz serem importantes na decisão de compras? Claro! Hoje, 63% das decisões de compra, dentro de uma farmácia, são feitas por elas. E nos outros 37%, elas também exercem influência, mandando o marido comprar o que desejam, por exemplo. São elas que decidem a higiene, a beleza e a saúde da família4. Pesquisas apontam, por exemplo, que 19% dos homens usam perfumes comprados pela esposa, mãe e irmã5.

O que elas levam em consideração na hora de escolher o ponto de venda (PDV)? Para elas, considerando as compras em farmácias/drogarias físicas, os fatores mais relevantes são localização (50%); preços baixos (53%); abertas 24 horas (31%); e especialistas disponíveis, oferecendo aconselhamento ou diagnóstico gratuito (10%)6.

Fontes: 1. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD 2015); 2. Síntese de Indicadores Sociais, com dados do PNAD 2014; 3. Global Entrepreneurship Monitor (GEM); 4. Presidente do conselho das Farmácias Pague Menos, Francisco Deusmar de Queirós; 5. Relatório Mintel Fragrâncias – Brasil, de agosto de 2017; 6. Relatório Mintel Produtos Farmacêuticos – Brasil – janeiro de 2016; 7. Consultora de Marketing Consumer Health da IQVIA, Ana Carolina Corrêa

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Especial Mulher PANORAMA

estão mais suscetíveis a se permitirem explorar um pouco mais suas categorias de produtos de interesse. É justamente nesse sentido que as lojas precisam estar de olho nas oportunidades capazes de fazê-las aumentar o tíquete médio. “As farmácias devem desenvolver estratégias que as convidem a transitar mais tempo na loja, em contato com as categorias. As principais ferramentas para tanto são layoutização e alocação correta das categorias”, diz Alessandra, acrescentando que, para os itens de Higiene & Beleza (H&B), por exemplo, pode-se oferecer uma experiência diferenciada. É fundamental se considerar uma boa experiência de compras e um portfólio diferenciado, seja implementando uma seção de dermocosméticos com o apoio de uma dermoconsultora; na sinalização das categorias em geral; ou na apresentação de lançamentos e itens inovadores. “Tudo isso favorece a consumidora a permanecer mais tempo em loja e ter experiência com mais categorias. Quando a compra deixa de ser pragmática, objetiva e direcionada, percebe-se um percentual de conversão bastante importante, além de incremento no tíquete”, considera a diretora da Mind Shopper. Outra característica marcante do público feminino nas farmácias é que elas se dirigem sozinhas ao PDV, 46

GUIA DA FARMÁCIA FEVEREIRO 2018

FINANCEIRAMENTE REMUNERADAS (MUITAS VEZES EM CARGOS DE LIDERANÇA) E ASSUMINDO PARCELA IMPORTANTE DA RENDA FAMILIAR, ELAS SÃO IMPORTANTÍSSIMAS NA ESCOLHA DA CESTA DE COMPRAS DO LAR diferentemente do que acontece quando elas vão ao supermercado para compras de abastecimento. “O fato de irem sozinhas à loja, garante a elas menos pressão de tempo do que quando estão acompanhadas do marido e filhos, hábito comum em supermercados. Além disso, nas farmácias, elas têm menos bases para comparação de preços. Elas não compram um xampu de R$ 60 e comparam com um litro de óleo que custa R$ 6, por exemplo. Assim, acabam ficando mais dispostas e disponíveis para investir em outras categorias, num momento só delas”, finaliza Alessandra.


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Especial Mulher SAÚDE

Focadas na prevenção SEJA POR QUESTÕES CULTURAIS OU PELO AUMENTO DE CAMPANHAS SOBRE A SAÚDE FEMININA, É FATO QUE AS MULHERES SE CUIDAM MAIS DO QUE OS HOMENS. SAIBA QUAIS SÃO AS MAIORES PREOCUPAÇÕES E ONDE MORAM OS GRANDES RISCOS POR KATHLEN RAMOS

Q

Que elas costumam cuidar mais da saúde do que os homens é um fato comprovado. Uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde (MS), em conjunto com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2015, apontou, por exemplo, que 71,2% dos brasileiros haviam se consultado com um médico pelo menos uma vez nos 12 meses anteriores à entrevista. Entretanto, quando o recorte do estudo avalia homens e mulheres separadamente, essa porcentagem sobe para 78% entre elas, e cai para 63,9% entre eles. Já a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), também de 2015, e realizada em parceria entre o MS e a Agência Nacional de Saú-

48

GUIA DA FARMÁCIA FEVEREIRO 2018

de Suplementar (ANS), que avaliou o perfil dos usuários de planos de saúde no País, apontou que a frequência de adultos fumantes é menor entre o público feminino (5,4% contra 9,5%); e que o excesso de peso também é mais baixo entre elas (45,9% contra 60,4%). Esses cuidados maiores se refletem, inclusive, na expectativa de vida das brasileiras. Segundo dados da Tábua de Mortalidade de 2016, publicada pelo IBGE, enquanto a expectativa de vida dos homens, em 2016, era de 72,9 anos, a das mulheres atingiu 79,4 anos (veja gráfico). Mas por que elas se preocupam mais com a saúde? Para o ginecologista do Hospital Sírio-Libanês, Dr. Eduardo Vieira da Motta, os motivos podem ser diversos, a começar pela força da gestação. “As mulheres frequentam serviços de saúde desde mais jovens – tanto para evitar a gravidez, como para faIMAGEM: SHUTTERSTOCK


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Especial Mulher SAÚDE EXPECTATIVA DE VIDA AO NASCER | BRASIL 1940-2016 90 80

79,4 75,8 72,2

70 60 50 40

48,3 45,5 42,9

1940

1950

1960

1970

1980

1990

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Diretoria de Pesquisas (DPE)

zer pré-natal – e aprendem a importância da realização de avaliações clínicas e de exames desde cedo”, analisa, acrescentando que elas também são responsáveis, em muitas ocasiões, pelo cuidado da família, o que implica em fazer escolhas de saúde para os filhos e companheiros, como vacinação ou alimentação, por exemplo. Somam-se a todos esses fatores, as campanhas de saúde e ações preventivas crescentes no País. “Os meios de comunicação também têm sido canais eficazes para levar informação às mulheres. Assuntos relacionados à saúde têm sido pauta frequente”, destaca. Em relação às maiores preocupações delas na hora da consulta médica, especialistas apontam que essas questões variam de acordo com a faixa etária. “Entre as adolescentes, o foco são os problemas relacionados à menstruação (cólica, sangramento...), sexualidade [incluindo risco de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)] e contracepção”, descreve o Dr. Motta, complementando que entre as mulheres maduras, os cuidados são voltados à gravidez, desde eventuais dificuldades até hábitos associados a uma gestação saudável. À medida que a idade avança, torna-se crescente a preocupação com manutenção de qualidade de vida para enfrentar as mudanças da menopausa, além do aparecimento de doenças e o risco de câncer. Após a 50

GUIA DA FARMÁCIA FEVEREIRO 2018

2000

2010

2016

mulheres todos homens

menopausa, há crescente atenção para prevenção de doenças, sendo os cuidados com o câncer de mama o mais comum. “Aspectos da sexualidade também são importantes, considerando que a falta de hormônios pode interferir nesta questão”, diz o especialista do Sírio-Libanês.

SEDENTARISMO E OBESIDADE Embora as pesquisas apontem que a prevalência da obesidade seja maior entre homens do que em mulheres, a doença não deixa de ser alarmante no universo feminino. No Brasil, o número de pessoas com sobrepeso ultrapassou os 53,9% e do total de obesos, 50,8% são mulheres (Vigitel 2015). “O que mais influencia para essa realidade, além da genética, são os hábitos de vida e a alimentação, com grande quantidade de industrializados”, pondera a ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein, Dra. Alessandra Bedin. Mas seja qual for o motivo, sabe-se que as consequências vão muito além de questões estéticas. “A obesidade pode levar ao aumento de doenças cardiovasculares e até dos riscos de câncer”, sinaliza a ginecologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Dra. Maria Luisa Mendes Nazar.


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Especial Mulher SAÚDE

O Dr. Motta lembra outros problemas que também podem ser reflexo da obesidade. “Em ginecologia, crescem os casos de câncer de mama e endométrio entre pacientes com esse perfil. Hipertensão arterial e diabetes podem estar igualmente relacionadas”, adverte.

PRINCIPAIS CAUSAS DE MORTE ENTRE MULHERES PATOLOGIA

NÚMERO DE ÓBITOS

1. Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)

37.415

2. Pneumonia

35.093

3. Diabetes mellitus

27.334

4. Acidente Vascular Cerebral (AVC)

20.082

5. Outras doenças pulmonares obstrutivas crônicas

16.839

6. Neoplasias malignas da mama

15.403

7. Insuficiência cardíaca

14.473

8. Outras causas mal definidas

14.347

9. Hipertensão essencial

13.183

10. Doença de Alzheimer

11.273

11. Neoplasias malignas dos brônquios e dos pulmões

10.947

12. Outras septicemias

9.561

13. Doença cardíaca hipertensiva

9.348

14. Outros transtornos do trato urinário

9.305

15. Outras doenças cerebrovasculares

8.684

Fonte: Óbitos por residência por Sexo segundo Categoria CID-10, 2015. Ministério da Saúde (MS)/ Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação Geral de Informações e Análise Epidemiológica (CGIAE) – Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)

52

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A obesidade também pode estar relacionada ao sedentarismo. Afinal, diante de múltiplas tarefas diárias entre cuidados com o lar e com a vida profissional, o tempo para atividades físicas pode ficar reduzido. Segundo dados da pesquisa Diagnóstico Nacional do Esporte, desenvolvida pelo Ministério dos Esportes e divulgada em 2015, o sedentarismo é mais comum entre as mulheres, grupo em que o índice chega a 50,4%, enquanto entre os homens, o percentual cai para 41,2%. “Cada vez mais, tanto homens quanto mulheres se tornaram mais sedentários. Essa realidade aumenta as chances de desenvolvimento de diabetes e doenças cardiovasculares, bem como de doenças psiquiátricas, como depressão e ansiedade”, alerta a Dra. Alessandra.

RISCO IMINENTE As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte entre as mulheres. Somente em 2015, foram mais de 57 mil óbitos, somados os casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e esta incidência vem crescendo entre o público feminino. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são responsáveis por 1/3 de todas as mortes de mulheres no mundo, o equivalente a cerca de 8,5 milhões de óbitos por ano, mais de 23 mil por dia. Para o cardiologista da Cardio D’Or, serviço do Hospital e Maternidade São Luiz Anália Franco especializado em saúde do coração, Dr. André Feldman, essa realidade é reflexo do aumento da proporção de mulheres inseridas no mercado de trabalho. “A dupla jornada pode estar relacionada ao crescimento dos níveis de estresse, má alimentação, falta de atividade física, entre outros fatores de risco para infarto”, observa. Após a menopausa, os cuidados devem ser redobrados. Nesse período, a mulher perde a proteção vascular proporcionada pelos hormônios da idade fértil e que são responsáveis pela proteção da formação de placas de gordura nas artérias coronárias. “De modo geral, a partir dos 50 anos de idade, quando acabam os hormônios, os riscos de doenças cardiovasculares passam a ser iguais entre homens e mulheres”, lembra a Dra. Maria Luisa. Entre as principais causas de mortalidade entre mulheres, também está o diabetes, doença que pode aumentar a propensão de doenças, como AVCs e IAMs. No último dia 14 de novembro, quando foi celebrado o Dia Mundial do Diabetes, a OMS alertou que cerca de 8% das mulheres – ou 205 milhões – vivem com a doença em todo o mundo.


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Especial Mulher BELEZA

Corpo e mente em harmonia

AINDA QUE MUITAS DAS BRASILEIRAS VIVAM EM RAZÃO DA DITADURA DA PERFEIÇÃO, EXISTE UM MOVIMENTO PARA ACEITAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS DE CADA MULHER

E

POR KATHLEN RAMOS

Embora não se tenha parâmetros para defini-la, a busca pela beleza perfeita é uma constância entre as brasileiras. Tanto é que nem a crise econômica do País foi capaz de conter o crescimento dessa indústria. Mesmo com o orçamento mais apertado, os gastos com a cesta de cuidados pessoais das mulheres não retraíram. Esses itens passaram a ser considerados uma forma de indulgência e nunca deixaram de fazer parte do nécessaire. Mas o que elas esperam da beleza? A silhueta das passarelas? A madeixa das famosas? Sim! A inspiração nessas referências ainda faz parte da realidade de muitas.

54

GUIA DA FARMÁCIA FEVEREIRO 2018

“Há uma forte onda de padrões de beleza que ‘devem’ ser seguidos. No Brasil, por exemplo, o corpo magro e malhado, seios e bumbum grandes e cabelos lisos ainda ditam as regras para a grande maioria das mulheres, que encontram essas referências, sobretudo, nas celebridades da grande mídia e, agora, nas influenciadoras digitais”, comenta a jornalista autora do blog Beleza Possível (belezapossivel.com.br), e também editora-chefe do Guia da Farmácia, Lígia Favoretto. Entretanto, em paralelo, nota-se, em ascensão, um movimento massivo – inclusive da indústria – para que esses estereótipos fiquem de lado, estimulando as mulheres a se sentirem bem como elas são, tornando a beleza algo mais simples, natural e democrático. IMAGENS: SHUTTERSTOCK


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Especial Mulher BELEZA PREFERÊNCIAS E DEMANDAS NA HORA DA COMPRA DE PRODUTOS DE BELEZA Onde costumam se informar

Quais indicações consideram na hora de comprar?

O que levam em consideração antes de efetivar a compra?

Onde costumam comprar?

68,8%

53,1%

79,3%

82,8%

Facebook

sites especializados

qualidade

lojas especializadas

62,1%

49,9%

71,1%

64,7%

sites especializados

amigos

benefícios oferecidos

farmácia

59,5%

45,5%

59,2%

56,9%

blogs de beleza

cabeleireiro(a)

relação custo-benefício

42,3%

52,5%

catálogos/revistas de consultoras/ revendedoras

blogueiras, youtubers e instagramers de beleza

marca

55,4%

42,3%

supermercado

cheiro do produto CUIDADOS COM OS CABELOS Maiores Tratamentos preocupações realizados

CUIDADOS COM O CORPO Maiores preocupações

Tratamentos realizados

CUIDADOS COM O ROSTO Maiores Cuidados que preocupações costumam ter

51,6%

78,1%

74,1%

81,1%

51,3%

57,1%

frizz

hidratação em casa

gordura localizada na barriga

uso de creme hidratante

olheiras

uso de protetor solar

64,4%

46,1% queda

30,3%

44,9%

excesso de peso

alimentação saudável/dieta

fios brancos

hidratação no salão de beleza

41,4%

26,5%

64,1%

48,4%

celulite

oleosidade na raiz e pontas secas

selagem/ cauterização

exercícios físicos regulares

39,7% pontas duplas

18,4% uso de produtos anticaspas

57,1% gordura localizada em outras partes do corpo

52,2% estrias

55,1%

45,5% depilação com cera

50,7% acne e espinhas

45,2%

54,5% uso de creme de limpeza

cravos

54,2%

44,3%

uso de creme hidratante

oleosidade

51% limpeza de pele

45,5% depilação com lâmina

Fonte: resultados do Beauty and Care Report 2017, que faz parte da pesquisa Life Insights, do Portal Minha Vida

56

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Especial Mulher BELEZA “Seguir padrões ainda é uma tendência forte, porém temos notado que, aos poucos, a padronagem tem deixado de ser uma regra, principalmente entre as mulheres”, afirma a diretora de marketing, comunicação e mídia da P&G Brasil, Poliana Sousa. As novidades da indústria comprovam esse início de movimento pela liberdade. O desejo pelos cabelos extremamente lisos, por exemplo, passou a dividir espaço entre aquelas que cansaram dessa rotina para assumirem os cachos e fez a indústria criar novas fórmulas. “Hoje, o significado de beleza para a mulher vai muito além do que ser bonita fisicamente. Envolvem-se plenitude, qualidade de vida e felicidade. Ao longo dos anos, as mulheres se tornaram múltiplas, fortes e independentes, o que também se reflete nesse conceito”, analisa Lígia. Até mesmo a multiplicidade da mulher – que acarreta num tempo mais apertado para fazer suas tarefas e cuidar da aparência – tem sido considerada nas novas criações da indústria. São provas desse fenômeno, os autobronzeadores, os xampus a seco, os esmaltes com secagem rápida, as ampolas de tratamento dos cabelos instantâneas, entre tantos outros.

MAQUIAGENS E CABELOS: OS MAIORES INVESTIMENTOS As brasileiras são vaidosas e admitem gastar com produtos e serviços de beleza para melhorar a autoestima, segundo o levantamento Significados da Beleza: Autoimagem e Consumo, feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em todo o País, e divulgado em 2016. Segundo o estudo, seis em cada dez brasileiras (67,7%) consideram-se vaidosas e preocupadas com sua aparência; e 69,4% concordam com a ideia de que cuidar de beleza não é luxo, mas uma necessidade. Outro número que reforça a preocupação das brasileiras com a própria imagem é que mais da metade das entrevistadas (55,3%) acredita que gastar dinheiro com o propósito de melhorar a aparência física é um investimento que vale a pena, ao proporcionar sensação de felicidade e satisfação. Gastos com maquiagem (49%), pintura de cabelo (48,4%), cuidados com as unhas (47%) e uso de produtos para o corpo e para o rosto (46,7%) são as medidas mais tomadas pelas brasileiras para cuidar da beleza. O estudo descobriu, ainda, que mais da metade (66,8,4%) das entrevistadas acredita que os produtos de beleza têm a capacidade de modificar a aparência 58

GUIA DA FARMÁCIA FEVEREIRO 2018

das pessoas para melhor. Quanto às motivações das que consomem produtos para ficar mais bonitas, a pesquisa indica que a principal delas é o aumento da autoestima (67%). Em relação à escolha de marcas relacionadas aos seus cuidados pessoais, a maioria das mulheres (63,8%) afirma optar por boas marcas conhecidas e que tenham um melhor preço.

FARMÁCIAS SÃO PREFERÊNCIA Na hora da escolha do canal de compras para seus produtos de beleza, bons preços (59%), qualidade do estabelecimento (47,6%), atendimento (32,5%) e variedade de produtos (26,5%) são os quesitos mais considerados pelas mulheres, segundo indica a pesquisa realizada por SPC Brasil e CNDL. Nesse sentido, as farmácias costumam se destacar, já que as mulheres são responsáveis por cerca de 80% das decisões de compras nesses canais, conforme reforça Lígia. “Há, obviamente, a compra mensal, de itens de uso da casa toda, que é feita em supermercados, mas, cada vez mais, as mulheres necessitam de produtos específicos, como um dermocosmético, um sabonete para a face, lenços demaquilantes, um BB Cream para o seu tipo de pele, etc., e a busca por estes itens acontecerá nas farmácias, especialmente naquelas que apostam fortemente nestas categorias e se configuram como verdadeiros centros de beleza”, diz. Poliana, da P&G, considera que, cada dia mais, a consumidora busca comprar seus produtos de beleza em ambientes especializados e onde tenha a oportunidade de aproveitar um momento para pensar em si mesma, desfrutando de uma experiência diferenciada e única. O grande diferencial do canal farma quando comparado a outros é, justamente, a experiência de compra diferenciada, seja pelo atendimento do farmacêutico, pela rapidez da compra, sortimento premium ou ambiente agradável e visualmente mais atraente. “O consumidor acaba enxergando esse canal como o que mais oferece inovações, quando comparado a outros pontos de vendas (PDVs). Além disso, as farmácias recebem os lançamentos e as marcas mais premiuns no mercado e, por isto, também são consideradas como ‘vitrines’”, aponta. Portanto, para potencializar os resultados, é preciso investir na exposição e experiência de compras, algo que pode ser mais explorado, especialmente, pelas farmácias independentes, conforme afirma a diretora da Mind Shopper, Alessandra Lima.


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Especial Mulher CONTRACEPÇÃO E INTIMIDADE

Controle na mão delas A DESCOBERTA DOS ANTICONCEPCIONAIS DEU LIBERDADE À SEXUALIDADE FEMININA. ATUALMENTE, DIFERENTES MEDICAMENTOS ESTÃO DISPONÍVEIS NO MERCADO, CAUSANDO DÚVIDAS SOBRE QUAL É O MELHOR A SER ESCOLHIDO

O

POR KATHLEN RAMOS E LAURA MARTINS

Os anos 60 foram um marco para a independência feminina: a criação da pílula anticoncepcional. Pela primeira vez, elas poderiam escolher quando engravidar de maneira simples e barata. O método contraceptivo revolucionou o conceito de sexo que, antes, era visto como reprodução e não prazer.

60

GUIA DA FARMÁCIA FEVEREIRO 2018

A partir daí, diferentes produtos foram criados para que a mulher e seu médico pudessem escolher o método contraceptivo mais adequado, como injeção, anel vaginal e os Dispositivos Intrauterinos (DIUs), além da pílula do dia seguinte, que deve ser usada logo após o ato sexual para evitar a gravidez quando não houve cuidado. IMAGENS: SHUTTERSTOCK


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Especial Mulher CONTRACEPÇÃO E INTIMIDADE

O PERFIL DA BRASILEIRA Das mulheres que usam algum método contraceptivo...

36,7% 61,6% usam pílula oral

10,1%

usam preservativo masculino

3,9% usam “tabelinha”

usam contraceptivo injetável

3% usam Dispositivo Intrauterino (DIU)

2,7% usam outro método

binado, com ambos os hormônios, ou apenas com progesterona”, explica ele. A injeção e o anel vaginal funcionam de maneira parecida com a pílula oral. A maior diferença de métodos está no uso de DIU. O dispositivo é colocado dentro do útero e pode atuar de duas maneiras. O hormonal libera os hormônios diretamente no útero e somente 30% cai na corrente sanguínea. Já o dispositivo de cobre não possui medicamentos, somente o cobre que, por si só, mata os espermatozoides. Segundo o coordenador do Núcleo de Ginecologia, Obstetrícia e Perinatalogia do Hospital Samaritano Higienópolis, Dr. Edilson Ogeda, a eficácia dos contraceptivos é feita de acordo com o índice de Pearl. “Os anticoncepcionais clássicos, como a pílula oral e a injeção, têm um índice muito baixo, ao redor de 0,2% a 0,3%. Ou seja, a cada 100 mulheres usuárias, 0,2% ou 0,3% engravidam por ano por falha de método. O DIU de cobre tem índice de 0,7% e o DIU hormonal entre 0,3% e 0,4%. O preservativo masculino tem índice de 1% a 2%”, comenta.

A ESCOLHA PERFEITA

2,1% usam pílula do dia seguinte

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

0,2% usam creme/ óvulo

0,1% usam implantes

Há, também, os métodos de barreira, mais conhecidos como preservativo masculino e feminino. De acordo com o ginecologista e obstetra especialista em Reprodução Humana de Criogênesis, Dr. Renato de Oliveira, os métodos de barreira são aqueles que evitam a gravidez com o impedimento da ascensão dos espermatozoides. Já a anticoncepção hormonal se dá pela utilização de medicamentos, classificados como hormônios, em dose e modo adequados para impedir a ocorrência de uma gravidez não desejada ou não programada. “A anticoncepção hormonal é composta por até dois hormônios do ciclo menstrual feminino: estrogênio e progesterona. Dessa forma, pode ser um método com62

GUIA DA FARMÁCIA FEVEREIRO 2018

Para que a mulher se sinta bem, alguns pontos devem estar claros entre a paciente e o médico. A pílula oral, por exemplo, já foi vista como vilã por ser uma das causadoras de trombose. Para o Dr. Ogeda, é necessário que a paciente faça uma consulta e exames para descartar a predisposição ao problema. A pílula também não é indicada para mulheres acima dos 35 anos de idade, fumantes ou hipertensas. Em geral, o número de mulheres com trombose causada pelo uso desses medicamentos é muito baixo do ponto de vista epidemiológico. “Os estudos mostram que o risco de uma mulher que toma pílula ter trombose é de oito, no universo de dez mil mulheres”, afirma o presidente da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), Dr. César Fernandes. A indústria começa a pensar em diminuir o nível de hormônios no corpo feminino. As pílulas modernas possuem baixos índices hormonais, diminuindo ainda mais a chance de uma mulher sofrer com a trombose. Devem ter cuidado, também, as mulheres que estão amamentando, que não podem usar pílulas com o hormônio estrogênio. Por outro lado, as mulheres que sofrem com a Síndrome dos Ovários Policísticos têm aumento de


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Especial Mulher CONTRACEPÇÃO E INTIMIDADE

OS TIPOS DE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS Métodos de barreira Preservativos masculinos: também chamados de camisinha, são indicados para todas as relações sexuais sem fins reprodutivos. É o único método de evitar infecções sexualmente transmissíveis. Diafragma: é uma membrana de silicone em forma de cúpula, assemelhando-se a um anel flexível, com diversos tamanhos, a fim de melhor adaptação conforme o tamanho vaginal. Sua inserção deve ser feita de modo que cubra completamente o colo do útero e também a parede vaginal anterior. Métodos hormonais Anel vaginal: é um método combinado de fácil manuseio que deverá permanecer dentro da vagina por três semanas. Após uma semana de pausa, deve-se inserir um novo anel. O método não interfere nas relações sexuais e não limita atividades físicas. Pílula anticoncepcional: há mais de 150 combinações disponíveis, pois cada mulher possui uma necessidade e capacidade de adaptação. Há, por exemplo, combinações melhores para combater acne, melhorar inchaços e reduzir os sintomas da Tensão Pré-Menstrual (TPM). Adesivos transdérmicos: colados à pele, em rodízio de lugares, por três semanas. Após uma semana de pausa, inicia-se um novo ciclo. Dispositivo Intrauterino (DIU) Hormonal: o DIU liberador de progesterona (levonorgestrel) dura cinco anos e tem uma taxa de rejeição baixa. Injeções: há as mensais combinadas e as trimestrais, apenas com progesterona. Práticas, minimizam o esquecimento nas tomadas diárias dos comprimidos. Fonte: ginecologista e obstetra especialista em Reprodução Humana de Criogênesis, Dr. Renato de Oliveira

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pelos, acne e peso e certos anticoncepcionais orais são mais adequados, porque diminuem os efeitos do problema. “Existem mulheres que preferem não menstruar, então fazem o uso de pílula oral com as cartelas emendadas, ou seja, sem a parada usual. Fazer a pausa não faz com que a pílula seja mais eficaz do que as mulheres que emendam a cartela, assim como não há problemas hormonais para quem desejar não menstruar certos meses”, revela o médico do Hospital Samaritano. O uso da pílula é iniciado, normalmente, na adolescência. E é nessa época que a orientação deve ser feita em dobro. Por mais que a pílula seja extremamente eficaz contra a gravidez, não há nenhuma segurança contra Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), então as usuárias que não têm uma vida sexual estável devem sempre combinar o uso dos dois métodos contraceptivos. Já o uso do DIU é mais comum a partir da terceira década de vida. O Dr. Ogeda explica que isso acontece pelo tempo de validade. Enquanto o DIU de cobre dura até dez anos, o hormonal tem validade de cinco anos e custo mais elevado do que o de cobre. Ou seja, quem deseja usar um método por um curto período, assim como quem deseja engravidar em um período de um ano, não precisa usar o dispositivo. Existem ressalvas, também, para quem tem fluxo menstrual intenso e sofre com cólicas. Essas mulheres podem sofrer mais com o DIU de cobre, então ele não é indicado. Por outro lado, o DIU hormonal pode reduzir consideravelmente o fluxo (chegando a não menstruar certos meses) e as cólicas menstruais. A contracepção de emergência se dá pela ingestão de comprimido de progesterona (1,5 mg de levonorgestrel), em dose única, em situações alarmantes, ou seja, quando há um risco de gravidez na falha de outros métodos. “Esse medicamento pode ser ingerido até cinco dias após a relação sexual. Porém, os melhores resultados ocorrem nos primeiros três dias, principalmente até 24 horas”, revela o Dr. Oliveira. A usuária deve ser orientada ao não uso excessivo da pílula do dia seguinte, uma vez que este não é um método anticoncepcional de rotina. Com a dosagem alta, pode acarretar efeitos colaterais (como náuseas, dores de cabeça e mal-estar), além de alterar o ritmo menstrual.


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EXCESSOS NO CARNAVAL

As fantasias dos vilões O EXAGERO NAS FESTAS PODE FAZER COM QUE O FOLIÃO SE SINTA MAL E ACABE PERDENDO MOMENTOS DE UM DOS FERIADOS MAIS IMPORTANTES DO BRASIL. DESCONFORTO ABDOMINAL, MAL-ESTAR E EXPOSIÇÃO SOLAR EXCESSIVA SÃO ALGUMAS DAS RECLAMAÇÕES

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POR LAURA MARTINS

Quatro dias de festividades intensas em todo o País. Não é difícil lembrar-se do carnaval e de todos os excessos que acompanham os foliões. Mal-estar, desidratação, insolação são alguns dos problemas que acometem os menos preocupados ou atentos com a saúde. De acordo com a gastroenterologista do Hospital Moriah, Dra. Nilma Lucia Sampaio Ruffeil,

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o principal responsável pelos problemas estomacais é o excesso, tanto de alimentos quanto de bebidas alcoólicas. Uma dieta pobre em fibras pode provocar um mau funcionamento intestinal com a formação excessiva de gases. “Consumir frituras e alimentos gordurosos sobrecarrega o estômago e causa azia, má digestão, sensação de estufamento e até refluxo. Cafeína, derivados IMAGENS: SHUTTERSTOCK


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ESPECIAL SAÚDE

EXCESSOS NO CARNAVAL

de leite, carnes vermelhas e alguns tipos de frutas podem desencadear dor em quem sofre de gastrite ou úlcera”, completa ela. O estômago é muito sensível. Quando as pessoas se alimentam, o órgão libera ácido gástrico e a mucosa (camada externa) tem uma proteção natural contra o ácido. Alguns fatores fazem com que essa proteção diminua, tornando-se suscetível a qualquer inflamação. O exagero esporádico não causa muito sintomas, acontece uma pequena inflamação, mas melhora sozinha. Porém, com a abundância diária do consumo, não há tempo para o órgão se recompor. Segundo o especialista em cirurgia do aparelho digestivo e coloproctologia e coordenador do Centro de Robótica do Hospital Samaritano, Dr. Sérgio Zaladek Gil, o excesso de álcool por si só, dependendo da quantidade que a pessoa ingere, acaba levando a um efeito negativo na mucosa. “O álcool incha o cérebro e inflama as células, acarretando no famoso mal-estar, com dor de cabeça e enjoo.” Para evitar os sintomas, a pessoa deve comer antes de ingerir álcool, pois o estômago vazio irrita mais a mucosa. Alternar as bebidas alcoólicas com água também ajuda a conter o problema, pois o álcool desidrata as células.

CALOR E POUCA ÁGUA Assim como a hidratação é importante para segurar os efeitos do álcool, a falta de água pode levar a outros problemas, como a desidratação intensa, que acontece por um desequilíbrio entre a digestão do líquido e a perda dele. Ou seja, a pessoa tem uma baixa ingestão de água ou pode ter uma perda excessiva (como em situações de diarreia ou vômitos). “Considera-se desidratação quando a perda de líquido é igual ou maior de 1% do corpo. Por exemplo: se a pessoa tem 70 kg e perde 700 mL de líquido, já entra em um quadro de desidratação moderada para cima. A desidratação não está relacionada só com a água, mas com os sais minerais presentes nela”, comenta a nutricionista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Weruska Barros. Na desidratação leve a moderada, a sede é exagerada, a boca e a pele ficam secas, os olhos fundos e há ausência ou pequena produção de lágrimas, além da diminuição da sudorese, sonolência, dor de cabeça, cansaço, fraqueza e tontura. 68

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ACABANDO COM A FOLIA Apesar de o carnaval ser tempo de curtição, alguns problemas podem acabar com os dias felizes de quem quer festejar. Entre as reclamações mais comuns estão: • Azia. • Desconforto abdominal. • Mal-estar após excesso de bebidas. • Enjoo. • Desidratação. • Exposição solar excessiva.

A nutricionista do Hospital Moriah, Dra. Carla de Carvalho Teixeira, explica que, no caso de desidratação grave, podem surgir outros sintomas, como a perda da consciência, queda da pressão arterial, convulsões, coma e até falência de órgãos. Mas o problema pode ser evitado. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a quantidade ideal para o consumo diário de água é de 2,5 L para um homem de 70 kg e 2,2 L para uma mulher de 58 kg. A água deve ser consumida em pequenas porções durante todo o dia, não somente quando sentir sede. “Isotônicos são interessantes em algumas situações. Não para a hidratação do dia a dia, mas na situação de perda rápida. Em um caso patológico, como a diarreia, ou em uma prática de exercício físico intensa, também é interessante. No dia a dia, a água e os sucos naturais são mais indicados”, afirma Weruska. No caso de situações em que a desidratação já é manifesta, a água pode ser insuficiente. Nesse caso, além do isotônico, podem ser usadas soluções de reidratação oral e soro caseiro para que a hidratação seja mais rápida.

SOL PARA TODOS Carnaval e verão é a combinação perfeita para que aconteçam imprevistos com a exposição solar. Além da maior parte das pessoas se esquecer de se proteger antes das festas em lugares abertos ou ir à praia e à piscina, as pessoas que usam o fotoprotetor tendem a não aplicá-lo da maneira correta.


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ESPECIAL SAÚDE

EXCESSOS NO CARNAVAL

O EXAGERO ESPORÁDICO NÃO CAUSA MUITO SINTOMAS, ACONTECE UMA PEQUENA INFLAMAÇÃO, MAS MELHORA SOZINHA. PORÉM, COM A ABUNDÂNCIA DIÁRIA DO CONSUMO DE COMIDAS PESADAS E BEBIDAS ALCOÓLICAS, NÃO HÁ TEMPO PARA O ESTÔMAGO SE RECOMPOR

Segundo a diretora médica da Pierre Fabre (laboratório da Avène), Dra. Ana Coutinho, as pessoas aplicam muito menos do que a dose recomendada (2 mg/ cm²), variando de 0,5 mg a 1,5 mg/cm², o que acaba por produzir uma redução na proteção conferida pelo protetor solar comprado. Em geral, a pessoa consegue um valor médio de 20% a 50% do Fator de Proteção Solar (FPS) rotulado no produto adquirido. Existe a crença de que só a exposição solar intencional (na praia, na piscina, no quintal ou durante as férias de verão) representa risco à saúde. Além das queimaduras e do envelhecimento precoce, um dos efeitos mais preocupantes da exposição desprotegida é o câncer de pele, o que pode ser prevenido por meio de medidas adequadas de fotoproteção no dia a dia. É importante orientar o consumidor de que qualquer parte do corpo, incluindo lábios, olhos, couro cabeludo e lobos da orelha, por exemplo, pode sofrer queimaduras. Elas aparecem após algumas horas de exposição e se manifestam desde uma pele avermelhada e quente, sensível e dolorosa ao toque, até pequenas bolhas com líquido dentro. “Se o quadro for mais grave, podem surgir sinais e sintomas gerais, como dor de cabeça, febre, calafrios e fadiga. A queimadura é uma resposta inflamatória à radiação solar. Ao olhar a pele queimada pelo sol, utilizando um microscópio potente, é possível ver as células danificadas pelos raios solares”, adverte a Dra. Ana. 70

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A indicação do FPS é feita de acordo com a escala Fitzpatrick, criada pelo Dr. Tomas B. Fitzpatrick, da Escola de Medicina de Harvard, que classificou a cútis em seis diferentes fototipos, explicados pela gerente de marketing da ISDIN, Fernanda Paes: I – Pele muito sensível ao sol, queima com facilidade, ficando muito vermelha e nunca bronzeia. Indicado o FPS 50+. II – Pele sensível ao sol, queima com facilidade e bronzeia pouco. Indicado o FPS 50+. III – Pele com sensibilidade ao sol, a pele bronzeia gradualmente, mas, às vezes, fica vermelha. Indicados os FPS 30 a 40. IV – Pele com sensibilidade normal, queima pouco e bronzeia com facilidade. Indicados os FPS 25 a 40. V – Pele pouco sensível, queima raramente e bronzeia bastante. Indicados os FPS 15 a 25. Se, ainda assim, o consumidor exagerar na exposição solar, o pós-sol pode ajudar a aliviar os sintomas incômodos. O produto tem a função de acalmar e hidratar a pele, prolongando o efeito do bronzeado ou evitando a descamação, diminuindo a ardência, a dor e a vermelhidão. “O uso de produtos pós-sol permite que a pele se recomponha da agressão sofrida pela superexposição ao sol. Mas ele é sintomático, ou seja, não impede que o processo de agressão instalado não ocorra”, finaliza a diretora médica da Pierre Fabre.


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FADIGA

Sensação de esgotamento

CARACTERIZADA PELA FALTA DE ENERGIA PARA EXERCER AS ATIVIDADES DIÁRIAS, A FADIGA É DECORRENTE DE CAUSAS DIVERSAS E PODE COMPROMETER A QUALIDADE DE VIDA DO INDIVÍDUO SE NÃO FOR INVESTIGADA E TRATADA

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POR ADRIANA BRUNO

Um cansaço generalizado, extremo e desproporcional aos esforços realizados no dia e que pode vir acompanhado de dores musculares inexplicáveis. Uma falta de energia para realizar coisas simples. Exaustão. Dessa forma pode-se definir o que é a sensação de fadiga, também conhecida como astenia. Os sintomas vão além do que já foi relatado e ainda cabe nessa lista incluir outros, como cansaço intelectual, falha de memória, baixo estado de ânimo, ansiedade, dores de cabeça, cãibras, depressão ou

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déficit de concentração, exaustão extrema que dura mais de 24 horas após exercício físico ou mental. “Costuma-se chamar de fadiga o resultado das mudanças temporárias em um organismo decorrentes de sua exaustão por esforço ou por repetição. No entanto, esse sintoma traz consigo um nível mais alto de complexidade, não ligada a um órgão, mas ao organismo integralmente”, explica o clínico geral do Hospital Anchieta, Dr. Daniel Boczar. Segundo ele, problemas, como a falta de sono, má alimentação e nutrição, infecções virais, doenças oncológiIMAGENS: SHUTTERSTOCK


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ESPECIAL SAÚDE

FADIGA

cas, a Aids, a obesidade, a anemia, o alcoolismo e o abuso de drogas são os mais propensos causadores da fadiga. Ainda de acordo com o médico, estima-se que 9% das pessoas sentem fadiga por mais de seis meses alguma vez na vida e é mais comum em pessoas entre 40 e 50 anos de idade. “A fadiga é mais frequente em mulheres (devido à sobrecarga de funções, tanto profissionais como familiares) do que em homens. Além disso, metade dos pacientes com o problema tem uma causa psicológica. Pacientes com história prévia de ansiedade ou depressão têm uma probabilidade maior de permanecer com fadiga”, relata o Dr. Boczar. A fadiga não é uma doença propriamente dita e, sim, um sintoma de algum problema preexistente. Normalmente, as pessoas acham que a fadiga está relacionada somente ao esforço físico. É a forma mais comum devido à grande frequência de trabalhadores que exercem atividade física em excesso. Mas essa é uma crença errônea, explica o clínico geral do Hospital iFor, da Rede D’Or São Luiz, Dr. Edson Meime Jibrim. “A fadiga, quando se torna persistente, pode ser causa de alguma doença de base. Basicamente a maioria das doenças pode causar estado de fadiga, entre elas tumores, anemia crônica, doenças reumatológicas, cardiológicas e respiratórias, déficit de imunidade, desnutrição, desidratação e inúmeras outras”, diz. Ele acrescenta ainda que alguns grupos de pessoas têm maior probabilidade de serem acometidos pela fadiga, como indivíduos ou trabalhadores submetidos a regime excessivo de trabalho, pessoas da terceira idade pela fragilidade física e mental, indivíduos cuja atividade exija esforço intelectual importante, pessoas com doença crônica e outros. O estilo de vida nas grandes cidades é um dos vilões que podem lançar o indivíduo rumo a uma situação de fadiga, seja ela física, mental ou emocional. A sobrecarga de trabalho, as longas distâncias a ser percorridas durante o dia, agravadas pelo trânsito, o medo da violência, as preocupações com o posicionamento no trabalho, o medo da instabilidade econômica, poucas horas de sono e noites mal dormidas, a má alimentação, tudo isto pode desencadear as situações de fadiga. “A falta de tempo para cuidar da saúde, de si mesmo e da sua família também são fatores associados”, diz a endocrinologista do Hospital Santa Cruz, Dra. Lilian Kanda.

QUANDO A MENTE CANSA A fadiga mental, intelectual ou emocional pode ser tão incapacitante quanto a física. A exposição rotineira a situações de estresse levam ao esgotamento, prejudicando a

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ORIENTAÇÃO AOS PACIENTES PARA PREVENÇÃO DA FADIGA • Dormir de seis a nove horas diariamente. • Beber muita água. • Ter uma dieta saudável e balanceada. • Realizar atividades relaxantes, como ioga ou meditação. • Evitar o consumo exagerado de álcool ou nicotina. • Praticar atividades físicas. • Quando necessário, fazer terapia. Fonte: psicóloga Lizandra Arita

capacidade de raciocínio, concentração, memória, enfim, qualquer atividade intelectual. A psicóloga Lizandra Arita reforça que a fadiga é um fenômeno subjetivo, ou seja, ninguém a sente do mesmo jeito, assim como a intensidade pode variar de pessoa para pessoa. Segundo ela, os sintomas da fadiga emocional são em geral: falta de motivação e desinteresse pela vida; falta de energia; sentimento de não pertencimento (quando a pessoa não se identifica com nada, não gosta de nada, sente-se por fora de tudo); baixa tolerância ao estresse; dificuldade de concentração ou de manter a atenção; dificuldade em encontrar a solução para os problemas; entre outros. “O estresse do dia a dia e a necessidade de fazer diversas coisas ao mesmo tempo podem fazer a fadiga perturbar a rotina, o que torna difícil até mesmo realizar atividades corriqueiras”, comenta. “A alta exigência de performance, a quantidade exagerada de afazeres, a necessidade de estar sempre desempenhando algo, a falta de personalidade nas relações, a necessidade de aprovação das pessoas. Tudo isso gera um alto nível de adrenalina, que sobrecarrega o emocional, gerando um superfuncionamento mental e físico. Isso faz com que a fadiga apareça”, completa. Apesar da existência dos grupos de risco, a psicóloga afirma que, atualmente, todas as pessoas podem desenvolver fadiga em algum momento de suas vidas, principalmente aquelas cujo nível de exigência pessoal é elevado. “Talvez os mais exigentes, pessoas que se cobram demais, que querem fazer muita coisa para agradar aos outros. Pode ser que esses perfis se sobrecarreguem mais emocionalmente e fiquem mais fadigados”, comenta.


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FADIGA

EFEITOS NO CORPO A fadiga muscular pode ser traduzida em um vasto leque de situações. As causas da fadiga muscular são o excesso de atividade para um determinado nível de condicionamento ou alguma disposição clínica que favoreça essa

PRINCIPAIS VITAMINAS Ocasionalmente, o uso de vitaminas sintéticas na forma de polivitamínicos pode ser necessário nos casos de fadiga, principalmente naqueles em que é difícil se obter o nutriente pela alimentação. As principais são: Vitamina B12: pode ser encontrada na forma de comprimidos ou injetável, útil na deficiência de absorção gástrica deste elemento, como na anemia perniciosa. Vitamina C: tem a função antioxidante. Sua deficiência pode colaborar para o desencadeamento da fadiga. Encontrada em apresentações como: gotas, comprimidos, gomas, balas e pastilhas efervescentes. Vitamina D: muito citada nos casos de doenças autoimunes como fator coadjuvante importante para a fadiga. Obtida pela exposição da pele à luz solar e pela suplementação. Existem apresentações em gotas, em cápsulas ou em comprimidos. Ferro: é um elemento importante para o transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos e a sua deficiência pode causar fadiga importante. Apresentado em gotas, comprimidos ou cápsulas. Magnésio: sua deficiência pode causar fadiga. Difícil de ser obtido na alimentação. É um componente importante para diversas funções orgânicas, como funcionamento do Sistema Nervoso Central (SNC), contração muscular, coadjuvante na massa óssea, importante para a função cardiovascular. Encontrado em gotas, comprimidos e cápsulas. Fonte: endocrinologista do Hospital Santa Cruz, Dra. Lilian Kanda

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situação, de forma aguda ou crônica, diz o ortopedista e coordenador do Núcleo de Medicina do Exercício e do Esporte do Hospital Sírio-Libanês, Dr. Arnaldo J. Hernandez. “Em fenômenos biológicos, as coisas não são pretas ou brancas e sempre existe uma série de situações intermediárias na gênese de um problema. Além disso, muitos dos fenômenos ligados à fadiga muscular ainda são desconhecidos ou pouco compreendidos”, comenta. De acordo com o ortopedista, basicamente a fadiga muscular é a incapacidade, parcial ou total, do músculo realizar sua contração de forma eficiente para produzir a força ou o desempenho desejado, dentro do limite habitual para aquele indivíduo. “A fadiga pode ser localizada, quando acomete um determinado grupo muscular, ou generalizada, quando acomete vários grupos ou até mesmo o corpo como um todo. Os sintomas, além da percepção da limitação para realizar a tarefa desejada, podem ser falta de fôlego, dor tipo queimação (ardor), sensação de contratura muscular, taquicardia, entre outros”, explica. A fadiga muscular se manifesta por meio de dor, desconforto muscular associado a um declínio no desempenho físico ou esportivo. Assim, o indivíduo não consegue manter a tarefa ou o exercício muscular no mesmo patamar que iniciou. “De uma forma geral, pessoas com condicionamento físico inadequado e que se submetem a treinamento intenso, ou mesmo indivíduos treinados, mas que muitas vezes excedem na carga e intensidade, podem sofrer com esse tipo de fadiga”, comenta o ortopedista do esporte e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Regional São Paulo (SBOT-SP), Dr. Sérgio Piedade. Segundo ele, realizar atividade muscular num patamar muito superior ao condicionamento pode predispor a ocorrência da fadiga muscular, ao mesmo tempo em que expõe o indivíduo a maior risco de lesões musculoesqueléticas. A fadiga muscular também pode acometer pessoas portadoras de doenças pulmonares, cardíacas, renais, da tireoide, anemia, em idosos e sedentários. “Isso porque essas pessoas apresentam fatores que limitam a contração muscular, como diminuição de nutrientes necessários para um bom desempenho muscular, diminuição de oxigenação e células vermelhas no sangue, alterações metabólicas, entre outros”, diz a fisioterapeuta do Hospital Anchieta, Maria Isabel Siqueira. Ela ainda conta que a fadiga muscular pode indicar outros problemas de saúde, como diabetes, alergia a glúten, desidratação, fibromialgia, entre outras. “Pois essas doenças limitam a chegada dos nutrientes necessários


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FADIGA

para promover a contração muscular adequada e eficaz dos músculos”, diz.

ALIMENTAÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO VITAMÍNICA Uma boa maneira de evitar a fadiga é orientar os pacientes a distribuir as refeições saudáveis em várias vezes e em menor quantidade. Intercalar uma pequena refeição entre as principais refeições do dia (café da manhã, almoço, jantar) manterá a fome a distância e os níveis de energia ideais. As recomendações são do médico especializado em gerenciamento de peso, hipertrofia e nutrologia, Dr. Caio Henrique Cavalcanti. Segundo ele, o café da manhã é a refeição mais importante do dia. “Depois de uma boa noite de sono, o corpo precisa de um bom ‘combustível’ para começar a funcionar melhor durante o dia”, diz. Além disso, ele reforça que as pequenas refeições intercalares ajudam a evitar que se coma em grande quantidade nas principais refeições do dia, aquelas que levam mais tempo a ser digeridas, o que faz com

TIPOS MAIS FREQUENTES DE FADIGA Muscular ou física Causa: excesso de atividade física. Sintoma: cansaço físico intenso. Mental Causa: excesso de atividade intelectual. Sintomas: dificuldade na concentração, irritabilidade, cefaleia. Emocional Causa: exposição a situações de estresse excessivo. Sintomas: ansiedade, depressão, perda de sono. Crônica Causa: grande carga de estresse na rotina, principalmente no trabalho e nas relações íntimas e familiares. Sintomas: fadiga incapacitante e prolongada, com duração de pelo menos seis meses; tendência depressiva; dificuldade de lidar com estresse quando comparado aos indivíduos saudáveis. Fontes: clínico geral do Hospital iFor, da Rede D’Or São Luiz, Dr. Edson Meime Jibrim; e clínico geral do Hospital Anchieta, Dr. Daniel Boczar

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TRATAMENTO • Abordagem de maneira integral, que envolva o indivíduo, sua família e profissionais de saúde de maneira interdisciplinar. • Terapia cognitiva comportamental e exercícios gradativos consistem nos tratamentos de melhores resultados. • Manter uma dieta saudável, evitar a privação do sono e suplementação vitamínica podem auxiliar no tratamento. • O uso de medicamentos, como corticoides e antidepressivos, pode ser aplicado quando indicado pelo médico. Fonte: clínico geral do Hospital Anchieta, Dr. Daniel Boczar

que as pessoas se sintam mais cansadas, uma vez que o organismo gasta mais energia para digerir os alimentos. “É por isso que nos sentimos mais cansados e sonolentos depois de uma refeição abundante. Sem contar com a rotina exaustiva das grandes cidades, que potencializam esse cansaço”, comenta. Mas quando as mudanças aplicadas ao estilo de vida ou alimentação não são suficientes para reverter o quadro, a suplementação de vitaminas pode ser necessária. “Ela é indicada caso a deficiência seja diagnosticada por exames em conjunto com avaliação do consumo alimentar do indivíduo. Pensando em fadiga muscular, o papel dos micronutrientes, como as vitaminas e os minerais, são fundamentais para o equilíbrio da recuperação após a atividade. Por exemplo, a vitamina C e as do complexo B ajudam na reposição de energia, evitando a fadiga muscular. O ferro equilibra a oxigenação do sangue, contribuindo para a reposição de energia das células musculares, o que diminui os efeitos do cansaço muscular – a fadiga”, explica a nutricionista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Weruska Barrios. A suplementação vitamínica pode ser feita de diversas formas. “Caso a escolha seja sintética, poderá ser por meio de uma fórmula manipulada, na qual a dosagem e os tipos de vitaminas são manejados de forma personalizada. Além disso, temos à disposição no mercado as versões gerais, com quantidade-padrão de nutrientes. É importante ressaltar a importância da ingestão equilibrada de alimentos que forneçam a quantidade diária de vitaminas e minerais para cada indivíduo”, esclarece.


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OPORTUNIDADE

À flor da pele O CLIMA DESCONTRAÍDO DO VERÃO E DO CARNAVAL É PROPÍCIO PARA AS RELAÇÕES SEXUAIS. NÃO À TOA, O MERCADO DE PRESERVATIVOS VIVE SEU MELHOR MOMENTO NA TEMPORADA MAIS QUENTE DO ANO POR LAURA MARTINS

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Os dias de verão, férias, festividades e até o carnaval são o plano perfeito para as pessoas se soltarem, se conhecerem e engatarem um romance. Esse cenário é ideal para que as farmácias se preparem para o aumento da procura de preservativos no ponto de venda (PDV). O preservativo masculino, também comumente chamado de camisinha, tem crescimento de suas vendas entre 8% e 12% no verão,

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segundo o diretor comercial da BLAU Farmacêutica – Divisão Farma (detentora da Preserv), Alfredo Maluf. Além disso, 79% das vendas de preservativos são realizadas nas sextas-feiras e sábados, sendo 90% no período da tarde e da noite. “Justamente no verão, quando as temperaturas são mais altas, as pessoas passam a sair mais, participar de festas, viagens, passeios e estão mais abertas a novos relacionamentos. Nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, temos a combinação da alta IMAGENS: SHUTTERSTOCK

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O PRESERVATIVO MASCULINO, TAMBÉM COMUMENTE CHAMADO DE CAMISINHA, TEM CRESCIMENTO DE SUAS VENDAS ENTRE 8% E 12% NO VERÃO, 79% DAS VENDAS DE PRESERVATIVOS SÃO REALIZADAS NAS SEXTASFEIRAS E SÁBADOS, SENDO 90% NO PERÍODO DA TARDE E DA NOITE temperatura e os períodos de festas de fim de ano e de pré-carnaval”, comenta a gerente de marketing da Blowtex, Veronica Garcia. Pensando nisso, a indústria busca, cada vez mais, inovar e oferecer produtos que atraiam o público. Nos últimos anos, houve um aumento considerável em novos produtos, permitindo que o consumidor tenha benefícios na hora de escolher o que ele necessita como, por exemplo, tamanhos diferenciados, sabores, espessura, textura e até preservativos de não látex. Os produtos inovadores não são benéficos somente ao usuário, mas para o estabelecimento. Itens especiais tendem a ser mais caros, aumentando o tíquete médio do consumidor e rentabilizando melhor a venda dos preservativos. Para que o shopper seja mais bem impactado, é necessário entender qual o seu perfil e trabalhar os itens de maneira inteligente. A gerente de marketing da Blowtex explica que a empresa trabalha com dois perfis de consumidores. O primeiro, de 17 a 24 anos de idade, que são antenados, compradores vorazes e têm a internet como fonte de entretenimento e o celular como principal meio de comunicação. E o segundo, os Millenials, que são os jovens adultos de 25 a 35 anos de idade, focados na carreira, mas não estão focados em dinheiro em um primeiro momento, são conectados, multitarefa e questionadores. São sedentos por experiências e gostam de novidades. De maneira generalizada, Maluf, da Preserv, complementa dizendo que “mudou muito o perfil do

consumidor de preservativos com a tecnologia presente na fabricação de produtos inovadores. Os consumidores querem itens mais finos, com espessuras e tamanhos diferentes”.

EXPOSIÇÃO CORRETA Os homens continuam sendo os maiores consumidores de preservativos no canal. Por isso, os produtos têm sua venda aumentada se colocados na categoria masculina, onde também ficam todos os acessórios para barba, seguidos dos preservativos. “Porém, não é somente o homem que compra preservativos, as mulheres também compram para a sua segurança e de seu parceiro. Por tanto, tendo a possibilidade de realizar um cross-merchandising na área onde também são vendidos produtos íntimos para mulheres, há uma grande chance de causar uma boa venda”, comenta o diretor da BLAU Farmacêutica. De acordo com a consultora especializada em varejo farmacêutico, Silvia Osso, uma excelente arrumação dentro do segmento de preservativos permite que se consiga observar com mais tempo a variedade existente. A organização deve começar com acessórios correlatos, como os géis lubrificantes íntimos, produtos de higiene pessoal íntima, diversão erótica, seguidos dos preservativos.

IMPULSIONAR AS VENDAS Para melhorar, ainda mais, as vendas desta época do ano, o canal pode trabalhar com os preservativos não somente em seu ponto natural, mas com cross-merchandising. O consumidor, geralmente, não realiza somente a compra de preservativos, ela é acompanhada de outros produtos, como balas/chicletes, gel lubrificante, produtos de higiene pessoal e até bebida. Por isso, a exposição próxima a esses itens ajuda na venda. Espaço no checkout também é muito importante para os produtos mais vendidos e onde se concentra o maior investimento para exposição. Fonte: gerente de marketing da Blowtex, Veronica Garcia

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OPORTUNIDADE

MITOS X VERDADES Existem pênis grandes demais para o uso da camisinha. MITO. Existem diversos modelos disponíveis no mercado, portanto, todos os homens podem encontrar a camisinha que mais se adapta ao seu pênis. É possível engravidar usando o preservativo. DEPENDE. Quando é feito o uso correto do preservativo, ele tem uma eficácia de 98% na prevenção de gravidez indesejada. A camisinha protege de todas as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). DEPENDE. A base do pênis e a área externa da vagina não ficam protegidas pela camisinha, então o contato entre as partes pode causar a contaminação por alguma doença presente na área. Ao mesmo tempo, o preservativo é a melhor e mais acessível escolha quando se fala em proteção contra doenças. O risco de o preservativo estourar é grande. MITO. Se usado corretamente, o preservativo não se romperá. Para isso, o consumidor deve seguir as instruções de uso corretamente. Camisinha tem data de validade. VERDADE. Em sua embalagem, é inserido um prazo máximo para sua utilização. Após essa data, a sua eficácia deixa de ser tão alta e as chances do produto romper durante o sexo é maior. A camisinha é o único método contraceptivo que também previne contra DSTs. VERDADE. Apesar dos inúmeros contraceptivos que se mostram extremamente eficazes contra a gravidez, o único que previne contra as infecções sexualmente transmissíveis é a camisinha, tanto a masculina quanto a feminina. A camisinha pode ser guardada em qualquer lugar. MITO. A fim de investir em sua melhor conservação, é indicado que o preservativo seja mantido longe da umidade e do calor excessivo. É necessário evitar manter o produto amassado ou dobrado, além de não deixá-lo armazenado por muito tempo em carteiras, bolsas e porta-luvas de carro, por exemplo. Fonte: DKT do Brasil

Entre os itens, deve-se observar o alinhamento por marcas, pois a compra está baseada na confiança do produto. O segundo momento de compra é sobre o benefício, pois o cliente procura por produtos que também tragam alguma sensação a mais. Portanto, a arrumação deve seguir por grupos de benefícios: clássicos, diversão, tamanhos, sensações e texturas. 82

“É importante destacar que a maioria das pessoas que os compram quer ter certa privacidade para olhar e ler os seus benefícios, portanto não se aconselha a presença dessa categoria muito próxima da caixa de entrada ou no checkout . No caixa, devem ficar apenas os produtos de altíssimo giro, que são objeto de compra por impulso”, finaliza Silvia.

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CATEGORIA

Contra insetos O REPELENTE É UM DOS CAMPEÕES DE VENDAS NO VERÃO. O AUMENTO DA INCIDÊNCIA DE MOSQUITOS EM DIAS QUENTES É O IMPULSIONADOR DO DESEMPENHO

N

POR LAURA MARTINS

Não é coincidência que aumentem as preocupações com os mosquitos no verão. O aumento das chuvas combinado com a alta temperatura é perfeito para a proliferação dos insetos que não só incomodam, mas podem transmitir diferentes doenças. A prevenção, além de certos cuidados no dia a dia, passa pelo uso de repelentes.

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O período crítico da incidência dos mosquitos acontece entre novembro e abril e a venda dos produtos segue a mesma periodicidade. Com a epidemia das doenças, o número de pessoas que passou a comprar repelente aumentou consideravelmente. Do total de famílias que adquiriram o item em 2016, 75% não haviam feito a mesma compra dois anos antes. IMAGEM: SHUTTERSTOCK


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CATEGORIA

“O efeito dos repelentes se dá pelo ‘efeito de nuvem’, ou seja, após a aplicação, o produto evapora e forma uma ‘nuvem’ em volta da pele que repele o inseto. Para que isso ocorra, a fórmula deve ser desenvolvida com os balanceamentos corretos”, comenta a supervisora técnica de Pesquisa & Desenvolvimento da Baruel, Andrea Gutierrez. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprova três diferentes formulações de repelentes. São eles: • DEET (N,N-dietil-meta-toluamida): criado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos para que o exército o usasse, é um líquido praticamente incolor com um odor característico. É o tipo de repelente mais comum do mercado. • Icaridina (Picaridina): é um princípio ativo derivado da pimenta. Líquido inodoro, incolor e não gorduroso. • IR3535: baseado em uma substância natural denominada beta-alanina, é o ativo menos tóxico entre os três tipos apresentados. É importante frisar que os inseticidas “naturais” à base de citronela, andiroba, óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação de eficácia nem a aprovação da Agência até o momento. Entre os três componentes do mercado, a orientação deve ser feita de acordo com o perfil e uso de cada consumidor. 86

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O PERÍODO CRÍTICO DA INCIDÊNCIA DOS MOSQUITOS ACONTECE ENTRE NOVEMBRO E ABRIL E A VENDA DOS PRODUTOS SEGUE A MESMA PERIODICIDADE Segundo a gerente de tecnologia de aplicação para América Latina na Merck SA, Silvana Nakayama, um repelente de alta performance só deve ser usado em situações específicas – como ao praticar esporte a céu aberto –, mas não no dia a dia. Isso porque as altas concentrações de ativos podem ser tóxicas se usadas diariamente. “Para as grávidas, as moléculas não afetam diretamente o bebê, pois não atravessam a placenta. Porém, se a gestante não prestar atenção nos efeitos adversos do repelente, isto pode prejudicá-la e, indiretamente, o bebê”, explica ela. Nesse caso, por ser um ativo natural, o IR3535 é o mais indicado, assim como para as crianças, que estão liberadas após os seis meses de idade, enquanto os produtos à base de Icaridina e DEET são indicados após os dois anos de idade.


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CATEGORIA

A diretora do Non Repelente, Gisely Farias, frisa que o IR3535 é o ativo mais seguro por não causar irritabilidade dérmica, não ocasionar sensibilização cutânea nem produzir ou induzir a toxicidade ou fotossensibilidade. Como contraponto, por ser um ativo de origem vegetal derivado da pimenta, a Icaridina é uma das mais eficazes contra o mosquito Aedes aegypti, de acordo com a executiva da Baruel.

ORIENTAÇÃO CORRETA Além da escolha do ativo correto, o consumidor deve saber como usar o repelente adequadamente. Segundo OFF ®, os repelentes devem ser aplicados somente na pele exposta e acima da roupa – nunca debaixo dela. Caso haja o uso de maquiagem ou protetor solar, o repelente deve ser o último produto utilizado. É essencial evitar o contato com os olhos, lábios e orelhas, além de cortes, feridas ou pele irritada. Para usar o repelente no rosto, é preciso aplicá-lo primeiro nas mãos e, em seguida, distribuí-lo sobre o rosto e pescoço. De acordo com o infectologista e atual presidente da Associação Brasileira de Dengue e Arboviroses, Dr. Arthur Timerman, como o repelente funciona pelo odor exalado, é importante que não haja o uso de perfumes, que podem prejudicar a eficácia. O produto deve, também, ser reaplicado a cada quatro horas, aproximadamente. “Para uso em grávidas, a recomendação é consultar o médico de confiança da consumidora, ainda que a segurança seja ressaltada por conta da sua baixa absorção no organismo. Não há contraindicações, mas recomendamos ao consumidor a atenção à rotulagem. No caso de amamentação, um médico também deve ser consultado”, diz Andrea. As apresentações disponíveis no mercado também podem confundir o consumidor. Apesar de loções, cremes, sprays, géis e aerossóis terem a mesma eficácia, cada pessoa se sente confortável com o uso de um deles. Além disso, os produtos podem conter essência ou não. São elas que mascaram o odor característico de certas formulações de repelente, que podem incomodar quem o utiliza. Segundo OFF ®, os formatos devem ser escolhidos conforme a preferência do usuário. Alguns podem 88

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preferir cremes, outros preferem as pulverizações e aerossóis, dependendo da aplicação mais rápida e da conveniência. Já o tempo de eficácia depende diretamente da concentração do ingrediente ativo e da combinação de ingredientes ativos e inertes do produto. Não somente a orientação correta é o suficiente para que o consumidor compre o repelente. A exposição certa, principalmente nos meses de maiores vendas, é essencial para lembrar o shopper sobre o produto e aumentar o tíquete médio da sua cesta de compras. De acordo com a head of marketing & trade da ISDIN Brasil, Carolina Lapetina, os repelentes devem ser trabalhados em suas categorias e possuir dupla exposição e materiais de ponto de venda (PDV) durante o verão, por exemplo, junto com o protetor, também considerado sazonal. “O verão é o período de sazonalidade das vendas de repelentes. Por conta disso, eles devem ser expostos com maior destaque. Os pontos extras devem ser principalmente checkout, pontas de gôndola e cross category. Dessa forma, o consumidor tem mais chance de levar o produto, que não é um item destino nas farmácias e nem sempre faz parte da sua lista de compras”, finaliza ela.


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MIX

Por mais suavidade e delicadeza COM PELE E CABELOS EM FASE DE DESENVOLVIMENTO, BEBÊS PRECISAM DE COSMÉTICOS ESPECÍFICOS PARA SUAS NECESSIDADES. ENTENDA A FORMULAÇÃO DESSES PRODUTOS, OS AVANÇOS DA INDÚSTRIA E AS FORMAS DE GERENCIAR ESSA CATEGORIA

A

POR KATHLEN RAMOS

A chegada de um bebê muda toda a rotina da família. Especialmente quando se trata do primeiro filho, são muitas dúvidas, receios e cuidados envolvidos na tentativa de que o pequeno – que se torna o que há de mais importante para os pais – fique bem, seja saudável e esteja plenamente protegido. Uma das mudanças envolve a cesta de compras dos responsáveis, a qual costuma ganhar

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itens específicos para o bebê. Aliás, segundo dados da Johnson & Johnson, os gastos do lar costumam aumentar cerca de 40% após o nascimento da criança. Portanto, sem dúvida, essa é uma categoria que traz uma extensa oportunidade de vendas para as farmácias atentas em desenvolver um bom trabalho, visando à experiência de compras e, igualmente, ao treinamento de colaboradores, a fim de que estejam aptos a esclarecer as dúvidas do shopper. IMAGENS: SHUTTERSTOCK


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MIX

COMPORTAMENTO DO SHOPPER DA CATEGORIA INFANTIL RELAÇÃO COM AS MARCAS1: a conexão do consumidor com a categoria de bebês e crianças reflete o envolvimento emocional da mãe com o filho. Por isso, ela busca produtos de marcas reconhecidas no mercado, o que, na sua percepção, representam qualidade e segurança. PERFIL DO SHOPPER1: há dois perfis de mãe: a recém-mãe, que é a mais insegura e preocupada, bastante criteriosa e pouco sensível a preços. E a mãe experiente, que já tem um filho e está aberta a experimentar novidades. Esse perfil de shopper prioriza o custo-benefício, porém, sempre dentro do hall de marcas que ela já conhece e tem como referência de qualidade. ESCOLHA DO PONTO DE VENDA (PDV)1: a seleção do local onde será realizada a compra é feita com base em decisões, como: variedade de produtos, preço, promoções, comodidade e até mesmo o costume de ir sempre a mesma farmácia e supermercado. POR QUE ELAS ESCOLHEM O CANAL FARMA2: por estarem próximos de casa e serem bons PDVs nos quesitos conveniência e praticidade. Essas lojas também são reconhecidas pelas promoções com kits, pelo desconto via convênios médicos e por terem mix de produtos diferenciado. Fontes. 1. Johnson & Johnson; e 2. Coordenadora de marketing e produtos da Biotropic, Patrícia Alves

Nesse universo, o primeiro entendimento que se deve ter e precisa ser transmitido ao cliente da loja é sobre a importância do uso de itens específicos às necessidades do bebê. 92

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“Nas crianças, a pele representa 13% do peso corporal. Ela é 30% mais fina e perde duas vezes mais líquidos quando comparada a de um adulto. Essas são características que precisam ser consideradas no desenvolvimento de produtos para esse público”, justifica a pediatra e gerente Scientific Engagement da Johnson & Johnson, Dra. Sabrina Battistella. Assim, é importantíssimo lembrar, no ponto de venda (PDV), os riscos de se usar artigos que não são desenvolvidos para o público infantil. “Os produtos de uso adulto jamais devem ser usados em crianças e bebês. Eles têm uma composição totalmente diferente, são muito mais

EXPERIMENTOS DIGITAIS EM LOJAS FÍSICAS A Johnson & Johnson apresentou, oficialmente, em novembro último, o Retail Experience Center (REC), localizado na sede da companhia, em São Paulo. Tratase de um ambiente que proporciona uma experiência de imersão virtual e física. No espaço, é possível realizar simulações de pontos de venda (PDVs) reais para o desenvolvimento do negócio e discussões estratégicas com seus clientes da divisão de Consumo do Brasil, tanto do canal farma, como do alimentar. “O REC é uma das nossas apostas, onde utilizamos da tecnologia para discutir como alavancar o crescimento das categorias em que atuamos, criar uma melhor experiência de compras para o shopper no PDV, além de testar novas ideias, conceitos e designs para o varejo”, explica o diretor comercial da Johnson & Johnson do Brasil, Fernando Bueno, acrescentando que, no REC, está instalado o VR Infinity, um software que realiza simulações virtuais de lojas reais. Com ele, é possível avaliar minifloor, planogramas e posicionamento das categorias no PDV, inserção de pontos extras, entre outras ações. As simulações são baseadas em pesquisas de mercado e estudos de shopper. A partir do entendimento do comportamento de compra, é elaborada a estratégia de exposição dos produtos nas gôndolas.


MODELO DE EXPOSIÇÃO DA CATEGORIA 1. Antes de iniciar a exposição, lembre-se de que um gerenciamento eficaz da categoria de cuidados infantis inclui a criação de um ambiente que reflita a ternura do bebê. Portanto, a sugestão fica para a montagem de uma seção específica que proporcione mais interação do shopper com os produtos; uma oferta de solução completa de compra; e o uso de elementos visuais para ajudar a cliente a localizar a categoria de cuidados infantis a média e longa distância na loja. 2. Também tenha em mente que a ordem de exposição dos produtos nas prateleiras deve estimular uma cesta de compras mais completa. Isso significa que, além dos artigos de necessidade básica, que representam maior volume de venda (fraldas, por exemplo), a gôndola deve dar visibilidade aos produtos de maior valor agregado, como itens da linha pós-banho, ajudando no desenvolvimento dessa categoria. Além disso, devem-se ter opções para todos os segmentos, como xampu, condicionador, sabonete, óleo, creme hidratante, lenço umedecido, etc. 3. Depois disso, um passo importante é o de dividir os produtos nas gôndolas por rotina, uma vez que o shopper tem o hábito de comprar de acordo com cada um desses momentos: banho, pós-banho e troca de fralda. 4. Lembre-se de que as rotinas precisam estar blocadas para que o shopper encontre com facilidade o produto que procura. Dentro de cada rotina, separe os produtos por faixa etária. Dentro de cada faixa etária, separe por marcas. 5. A forma mais estratégica de posicionar os produtos de acordo com as rotinas é: • No começo da gôndola, coloque os produtos de menor penetração e maior valor agregado; no fim, os geradores de tráfego, como sabonetes, cuidados com o cabelo, lenços umedecidos e fraldas. • Produtos de pós-banho devem ficar na parte superior da gôndola, para estimular a compra. • Na parte central, posicione os produtos para banho, em cima de hair care. • No rodapé, a parte mais inferior da gôndola, devem ser expostos os sabonetes em barra e, acima, os sabonetes líquidos, para desenvolver esse segmento. 6. No início da gôndola, devem estar os produtos para crianças a partir de dois anos de idade. Em seguida, os produtos para bebês de zero a dois anos de idade, com os de troca, para que estejam próximos das fraldas, que ficam no fim. Essa posição é estratégica, uma vez que as fraldas são os produtos mais procurados pelas mães e, estando no fim, estimula-se a passagem delas pelos demais produtos. Fonte: Johnson & Johnson

concentrados e podem causar alergias e dermatites de contato, além de reações inflamatórias cujos sintomas podem ser erupções, bolhas, descascamento, escurecimento da pele, fissuras, secura, urticária ou vermelhidão”, adverte a responsável técnica da Biotropic, Liliany Zampiroli. Portanto, a escolha por marcas que respeitam e investem nessa individualidade do bebê representa, sim, mais segurança. Indústrias da área, inclusive, investem e pesquisam, diariamente, para trazer formulações compatíveis às necessidades da faixa etária. A Johnson & Johnson, por exemplo, considerada referência mundial nos cuidados com a pele e os cabelos do

bebê e da criança com a marca JOHNSON’S, apoia, hoje, 90% dos estudos científicos relacionados à pele e aos cabelos dos pequenos e também está em contato direto com profissionais da saúde, como dermatopediatras, para garantir as melhores soluções. São destaque entre as criações da marca, as tecnologias “no more tears”, que evitam irritação nos olhos do bebê; bem como a linha Hora do Sono, que traz ativos que auxiliam no momento de dormir. “Temos um compromisso com a ciência, que não para. Assim, somos empenhados em trazer novos produtos, respeitando não só as características do bebê de uma forma 2018 FEVEREIRO GUIA DA FARMÁCIA

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MIX

PRODUTOS DA CATEGORIA INFANTIL MAIS VENDIDOS NO CANAL FARMA Ranking em unidades

Ranking em valores (R$/Preço Consumidor)

1

Descartáveis para Bebês (fraldas)

1

Descartáveis para Bebês (fraldas)

2

Linha Infantil – Higiene – Lenços Umedecidos

2

Linha Infantil – Higiene – Lenços Umedecidos

3

Linha Infantil – Tratamento – Pomadas e Cremes

3

Linha Infantil – Tratamento – Pomadas e Cremes

4

Linha Infantil – Higiene – Sabonetes

4

Linha Infantil – Higiene – Sabonetes

5

Linha Infantil – Higiene – Xampu

5

Linha Infantil – Higiene – Xampu

6

Chupetas

6

Chupetas

7

Escova de Dente – Convencionais

7

Mamadeiras

8

Bálsamo/Amaciador de Cabelos

8

Protetores Solares para Crianças

9

Linha Infantil – Tratamento – Talcos

9

Bálsamo/Amaciador de Cabelos

10

Mamadeiras

10

Linha Infantil – Outros – Água de Colônia

Fonte: IQVIA, PMB MIX, MAT (significa Moving Annual Total – em português, Movimento Anual Total) out. 17, considerando apenas produtos para crianças e bebês, dentro das categorias de Personal Care (PEC) e Patient Care (PAC), no canal farma, total Brasil

geral, mas também a sua individualidade, oferecendo artigos para aqueles que precisam de hidratação extra na pele ou tentam outras necessidades”, afirma a Dra. Sabrina, da Johnson & Johnson.

CUIDADOS COM OS INGREDIENTES Após a indústria reunir o máximo de informações sobre pele e características do bebê, parte-se para a pesquisa de ingredientes. “A segurança e suavidade na fórmula se dão por meio de ativos naturais, com certificações, excluindo todas as substâncias irritantes, minimizando, assim, os riscos de reações alérgicas”, reforça Liliany, da Biotropic. Segundo explica a diretora técnica da Phisalia, Luciana Amiralian, no desenvolvimento de produtos infantis, é necessário selecionar, criteriosamente, os insumos utilizados. “Os ingredientes deverão ser apropriados e seguros para a finalidade de uso proposta, avaliando, inclusive, o risco em casos de ingestão acidental do produto. Se a formulação incluir fragrâncias, conservantes ou corantes, estes deverão estar de acordo com a legislação pertinente, que contempla uma lista de substâncias permitidas para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes”, diz. No caso da Phisalia, por exemplo, a empresa procura ativos que contribuam com o aumento de suavidade na 96

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formulação, que possam aumentar a barreira de proteção cutânea e que apresentem testes com baixos índices de irritação. “Avaliamos a toxicidade desses materiais, seus estudos de segurança e testes de compatibilidade cutânea. Para se chegar à fórmula ideal, após pesquisas na literatura e de ingredientes, são realizados os protótipos em bancada e extensivos testes para comprovação de estabilidade físico-química, compatibilidade com a embalagem e seu sensorial em uso e sua performance”, descreve Luciana. Depois que o produto é aprovado em bancada, parte-se para a comprovação de segurança e compatibilidade dérmica. “Essa bateria de testes é realizada, primeiramente, em voluntários adultos e, se aprovado, é testado também em crianças com aval de seus pais”, conta. O teste de comprovação de segurança e compatibilidade dérmica consiste na aplicação do produto no antebraço de um voluntário adulto sadio e coberto com um patch test (teste de contato). Esse voluntário é acompanhado por dermatologistas durante todo o período de testes, em que são observadas possíveis reações. Caso não seja observada nenhuma reação, o produto pode ser testado também em crianças. Assim, antes que os itens da categoria baby entrem no mercado, de modo geral, são muitos anos de pesquisas.


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SORTIMENTO

Na bolsa, em casa, em qualquer lugar CURATIVOS ADESIVOS ESTÃO SEMPRE À MÃO E FAZEM PARTE DA CESTA DE COMPRAS DE REPOSIÇÃO DOS SHOPPERS. CABE À FARMÁCIA TER O SORTIMENTO COMPLETO DESSE SUBGRUPO DA CATEGORIA DE CUIDADOS COM A SAÚDE

O

POR ADRIANA BRUNO

Os curativos adesivos são uns daqueles itens que acompanham a vida de um indivíduo da infância à melhor idade. Eles servem para quase tudo, de um arranhão à cobertura de um ferimento maior e estão sempre presentes na farmacinha doméstica ou no kit de primeiros socorros. Com o passar dos anos e com a evolução da tecnologia aplicada na sua produção, os curativos adesivos ganharam novas cores, novos formatos, desenhos, licenciamento de personagens famosos, além de novos materiais e tamanhos.

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De acordo com a Johnson & Johnson, existe uma vasta gama de curativos adesivos, entre eles: tradicionais; decorados para facilitar a aplicação no público infantil; resistentes à água, muito utilizados por esportistas; ultraflexíveis, para ser aplicados em regiões mais complexas do corpo; ultrarresistentes, muito usados para proteger os pés de calçados desconfortáveis; e formatos variados para se adaptarem a diferentes partes do corpo e formatos de ferida. Hoje, o mercado de curativos adesivos vende, aproximadamente, R$ 100 milhões ao ano, e vem crescendo IMAGENS: SHUTTERSTOCK


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SORTIMENTO

consistentemente acima da inflação nos últimos anos, segundo dados do Close-Up (abril de 2017). É uma categoria que possui enorme potencial de crescimento. Nos Estados Unidos, por exemplo, são vendidas 12 tiras por habitante/ano, enquanto no Brasil, apenas duas tiras/ano.

CINCO DICAS PARA VENDER MAIS 1. Investir na exposição, considerando categoria, grupo e subgrupos. 2. Ter ótima sinalização visual com orientações de uso ou com folhetos orientadores. 3. Fazer campanhas promocionais; ações sazonais no ponto de venda (PDV) e ter promoções ligadas ao uso de cartões fidelidade. 4. Ter atendentes bem treinados e capacitados para o atendimento dessa categoria. 5. Ofertar um excelente trabalho de cuidados e orientação, especialmente para quem já pratica a Atenção Farmacêutica. Fonte: consultora especializada em varejo farmacêutico, Silvia Osso

Segundo a Johnson & Johnson, o canal farma é responsável por mais de 60% das vendas de curativos adesivos no País, sendo que a sua rentabilidade para a farmácia e drogaria é superior aos Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs), podendo chegar a até 80%, segundo dados do Close-Up (abril 2017). E por se tratar de uma compra por conveniência, tanto a exposição quanto a oferta dos itens são essenciais para atender às necessidades do shopper e estimular a aquisição de um sortimento maior do produto, aumentando o tíquete médio deste shopper. Vale lembrar que a maior parte das decisões de compra são tomadas dentro do ponto de venda (PDV) e o principal facilitador de compras é uma exposição de produtos visível e bem organizada. “É muito importante que a categoria esteja visível ao consumidor, com todos os produtos da categoria de primeiros socorros ativados na mesma seção (gaze, spray antisséptico, fitas e esparadrapos, curativos, gel antisséptico, pomada antibiótica, ataduras e produtos oficinais)”, recomenda a gerente de Canal da Divisão de Cuidados Pessoais (CHC), da 3M, Marina Salles. Ela ainda lembra que a organização e limpeza da seção é outro fator crucial para uma melhor experiência do shopper no PDV. Além disso, é muito importante considerar que a compra da subcategoria de curativos é feita por impulso, por isso a importância da mesma estar bem exposta e com um mix adequado.

HOJE, O MERCADO DE CURATIVOS ADESIVOS VENDE, APROXIMADAMENTE, R$ 100 MILHÕES AO ANO, E VEM CRESCENDO CONSISTENTEMENTE ACIMA DA INFLAÇÃO NOS ÚLTIMOS ANOS 100

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SORTIMENTO

DIFERENTES TIPOS, PARA DIFERENTES NECESSIDADES

DESCRIÇÃO

INDICAÇÃO DE USO

CURATIVOS PLÁSTICOS

CURATIVOS CURATIVOS DE FITA SUPERFLEXÍVEIS MICROPOROSA

Resistentes e discretos

Hipoalergênicos; discretos; confortáveis; fáceis de remover

Ferimentos simples

Ferimentos em peles frágeis e sensíveis. Uso prolongado

CURATIVOS À PROVA D’ÁGUA

CURATIVOS PARA BOLHAS

Diferentes formatos Formato e modelos; diferenciado, acompanham evitando a os movimentos entrada de do corpo sem água, sujeira e descolar; fáceis de microrganismos remover

Absorvem a secreção da bolha, acelerando o processo de cicatrização e aliviando a dor na região; protegem do atrito com o sapato

Ferimentos em locais em constante contato com a água e sujeira

Tratamento de bolhas e proteção para que não estourem

Ferimentos nas articulações (joelhos, dedos, cotovelos)

Fonte: gerente de produto da Divisão de Cuidados Pessoais (CHC) da 3M, Adryana Vizelli

“Outro ponto essencial é que a exposição dos produtos esteja de acordo com a pirâmide de valor de mercado, mantendo sempre os produtos de maior valor agregado na área quente da gôndola. Os mark-ups da categoria giram em torno de 45% a 60%”, indica Marina, da 3M. A exposição deve valorizar ainda as vantagens de cada um dos diferentes tipos e formatos dos curativos adesivos. É importante expor com uma visibilidade horizontal, robusta. Recomenda-se fazer a exposição por marcas. Dentro das marcas, iniciar pelos formatos especiais (ultraproteção, ultraflexíveis, resistente à água, pequenos ferimentos e tamanhos variados), seguido dos tradicionais e fechando com os lúdicos (kids). Para que o PDV saiba exatamente onde expor os curativos adesivos e toda sua gama de sortimento, é preciso esclarecer que curativo não é uma categoria, como explica a consultora especializada em varejo farmacêutico, Silvia Osso. “Os curativos fazem parte de uma categoria denominada de Cuidados da Saúde em que estão o grupo de primeiros socorros e o subgrupo que contém ataduras, curativos, etc. Na maioria das farmácias, a categoria está arrumada próximo aos produtos Over The Counter (OTC) em prateleiras laterais. Em alguns casos, está em gôndolas”, esclarece. 102

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NO CAMINHO DO CLIENTE O cross-merchandising é um conceito que pode ser aplicado de forma contínua no PDV para estimular a compra dos curativos adesivos. Porém, segundo Silvia, o desempenho de cada ação deve ter os seus resultados medidos, permitindo ao gestor da loja avaliar a manutenção ou descontinuação do conceito. “O cross-merchandising além de ser uma prática pontual em si, acima de tudo, é uma filosofia e um conjunto de melhores práticas. A ideia é aproximar fisicamente itens que não ficam na mesma gôndola ou prateleira. O objetivo é lembrar o cliente que ele pode precisar desse outro produto e gerar venda adicional. O ideal é expor categorias de baixo giro e alto lucro com as de alto giro, além disso, ele pode ser intensificado em algumas épocas do ano”, diz a consultora. É possível ainda aproveitar os diferentes tipos de curativos adesivos para executar o cross-merchandising. A Johnson & Johnson exemplifica com os curativos adesivos decorados destinados ao público infantil, que podem ser expostos na categoria de baby toiletries; curativos adesivos resistentes à água podem ser expostos na categoria de suplementos esportivos; e adesivos curativos de alta resistência usados para proteger os pés de sapatos desconfortáveis podem ser expostos na seção de cuidado feminino.


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SEMPRE EM DIA

Cuidados femininos AS MULHERES SÃO AS PROTAGONISTAS NO CONSUMO DE HIGIENE & BELEZA. BUSCANDO CONQUISTÁ-LAS, A INDÚSTRIA LANÇA DIFERENTES PRODUTOS FOCADOS NESSE PÚBLICO POR LAURA MARTINS

INOVAÇÃO DEPILATÓRIA

Acompanhando as necessidades das consumidoras, BIC® lança uma novidade para o verão. O BIC Soleil® Shave & Trim é o único depilador descartável que vem acompanhado de um aparador de pelos para a área íntima. O produto é composto por duas unidades de depiladores e o aparador íntimo, que garante praticidade, conforto, higiene e segurança, possibilitando o aparo dos pelos em até 2 mm. • www.bicworld.com/pt

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BEM-ESTAR TODOS OS DIAS

Com foco no conforto feminino, Intimus® lança uma nova linha em seu portfólio: Intimus Sport, voltado à prática esportiva. No total, são três produtos: protetor diário (ultrafino e flexível, com ajuste ao corpo em movimentos intensos); absorvente externo (ultrafino e com a exclusiva tecnologia flexfit – que garante ajuste perfeito do absorvente ao corpo. Tem cobertura suave e de rápida absorção e respirável); e absorvente interno com aplicador (possui um apoio antideslizante, para uma inserção mais cômoda. Sua ponta é suave e arredondada, deixando-o mais confortável). • www.intimus.com.br IMAGENS: SHUTTERSTOCK/DIVULGAÇÃO


REFRESCÂNCIA QUE PROTEGE

NIVEA reuniu a segurança durante todo o dia, o não incômodo com as manchas nas roupas e a refrescância com a linha de desodorantes NIVEA Invisible Black & White na versão Fresh com notas frutadas para homens e Fresh Erva Doce para mulheres. Além de proteger e prevenir contra o mau odor e as manchas em roupas brancas e pretas, a novidade oferece uma fragrância ideal para quem procura frescor e bem-estar. Dermatologicamente testados, os produtos não contêm álcool etílico nem corantes e estão disponíveis nas versões roll-on e aerossol. • www.nivea.com.br

FACILIDADE PARA AS UNHAS

A Marco Boni inova ao lançar um cortador de unhas que reúne versatilidade e eficiência. O produto vem com um coletor de resíduos que apanha os pedaços das unhas após o procedimento. Além disso, possui lâminas afiadas que proporcionam um corte firme e seguro.

LÁBIOS HIDRATADOS

Eucerin® Acute Lip Balm é uma solução para lábios secos e ressecados que combina ativos, como dexpantenol, licochalcona A, óleo de prímula e glicerina, que hidratam e protegem os lábios, proporcionando maciez e suavidade. O produto é sem perfume e não tem conservantes. • www.eucerin.com.br

• www.marcoboni.com.br

DISCRIÇÃO E CONFORTO

Plenitud® Femme vem para ampliar o portfólio da marca e ajudar as mulheres com uma rotina ativa que lidam com escapes de urina, oferecendo uma solução adequada em um novo formato com discrição, segurança e proteção contra vazamentos. A nova linha tem poder de absorção até seis vezes maior do que absorventes comuns, que permite que a mulher continue usando sua roupa íntima normalmente. A tecnologia mantém a região íntima seca, garante controle de odor e evita irritações da pele. • www.vivaplenitud.com.br

2018 FEVEREIRO GUIA DA FARMÁCIA

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SEMPRE EM DIA

CARVÃO PARA OS FIOS

Atenta às tendências, a Embelleze criou o novo creme de hidratação profundo: Novex® O Poderoso Carvão Ativado. O ativo, elaborado para uso medicinal e cosmético, por sua capacidade de absorver oleosidade e extrair as impurezas, é um excelente ingrediente antipoluição, que não danifica os fios. Além do carvão ativado, outros ativos presentes no produto desintoxicam os fios, blindando, fortalecendo e protegendo-os de agentes externos, bastante comuns em cabelos danificados.

ESCOVA DENTAL TECNOLÓGICA

Pensando na saúde bucal do consumidor, a Condor acaba de lançar escovas de dentes com a tecnologia Bac Block, que utiliza íons de prata. A Maxil Antibactéria protege de bactérias e é uma maneira efetiva para que germes e bactérias não se proliferem, evitando inflamações e doenças, como a gengivite e a periodontite. • www.condor.ind.br

• www.embelleze.com.br

REDUÇÃO DE OLEOSIDADE

A SkinCeuticals complementa sua linha de cuidado da pele oleosa e acneica com o Blemish + Age Solution, uma solução diária antioleosidade para a renovação da pele. O produto remove as impurezas que o sabonete não limpa, eliminando o excesso de resíduos. Age na redução imediata da oleosidade, diminui a aparência dos poros e cravos e uniformiza o tom e a textura da pele. • www.skinceuticals.com.br

SABONETES ESPECIAIS

PELE PROTEGIDA

Cenoura & Bronze tem um novo produto em seu portfólio de protetores solar. O protetor solar aerossol oferece absorção rápida, facilitando a aplicação. Além de proteger contra os raios ultravioleta (UV), possui tecnologia que preserva o colágeno e minimiza os danos mais profundos na pele causados pelos raios. O produto está disponível nas versões Fator de Proteção Solar (FPS) 30 e 50 e pode ser aplicado na pele seca ou molhada. • www.cenouraebronze.com.br

O momento do banho ficará ainda mais gostoso com a novidade da Giovanna Baby. O Kit GB Moments traz sabonetes em barra exclusivos com as fragrâncias já conhecidas da marca. O kit possui as quatro versões de sabonetes em barra: Classic (a mais tradicional, possui aroma floral lavanda com notas verdes e amadeiradas); Blue (floral oriental com notas de jasmim, rosa, ylang-ylang, notas verdes, madeiras nobres e musk); Cherry (pêssego, lichia, cereja preta, pomelo rosa, groselha, notas florais, âmbar e vanilla); e Candy (mango, nectarina, romã, laranja, maçã verde, framboesa, lírio d’água, flor de lótus, coco, sândalo e musk). • www.giovannababy.com.br

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