ESTRUTURA REGIONAL: O PROJETO DE UM TERRITÓRIO URBANO

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ESTRUTURA REGIONAL: O PROJETO DE UM TERRITÓRIO URBANO acadêmico . gustavo bondezan cardoso docente . gislaine elizete beloto


território de pesquisa: eixo paiçandu-ibiporã (pr)


imagens da viagem de pesquisa. 11 e 12|09|2017

vista para londrina, de cambé

apucarana-pr

jandaia do sul-pr

apucarana-pr


estruturação do trabalho

parte i

1. leitura tipo-morfológica

a) forma urbana b) plano regional períodos morfológicos c) tecido urbano

princípios conzenianos

d) uso do solo

2. físico-territorial

a) topografia b) estruturas antrópicas (embutida na síntese)

3. síntese 4. hipóteses/conceitos

a) diagrama de forças das centralidades e centros regionais b) esquema da hipótese de expansão da mancha urbana c) conceito da estratégia

5. estratégia 6. programa e densidades

parte ii a) leitura área de projeto 1. síntese e estratégia . projeto b) estratégia de projeto 2. hipótese de paisagem


1º período morfológico (1932-1939 parte i 1. leitura tipo-morfológica fonte: elaborado pelos autores com base nas cartas do ITCG e Google Earth.

a) forma urbana

c) tecido urbano

b) plano regional

a descentralização . configurado pela implantação de 09 cidades equivalentes e equidistantes, interligadas pelo eixo ferroviário de transporte e circulação, dando apoio às áreas rurais de atividade cafeeira.

. tem como base o padrão ortogonal, regular e simplificado, contudo busca se adaptar ao traçado da linha férrea e às condições topográficas do sítio; as formas urbanas são definidas: quadradas, oblongas, elipsoidais, etc.


2º período morfológico (1940-1965)

a) forma urbana

c) tecido urbano

b) plano regional

a centralização . configurado pela implantação de mais 04 cidades, configurando 13 assentamentos tendo o eixo ferroviário como estrutura principal de transporte e circulação; nesse momento propõe-se um novo modelo de estruturação regional, onde se estabelecem hierarquias entre os núcleos urbanos; a relação entre o urbano e rural permanece.

. segue-se com a base padrão ortogonal e os critérios anteriores para a implantação das novas cidades e as áreas de expansão, principalmente das cidades-polo; surgem, contudo, novas formas urbanas orgânicas, num desenho único e adaptado à topografia.


3º período morfológico (1966-1990)

a) forma urbana

c) tecido urbano

b) plano regional

a troca de eixos . os núcleos urbanos principais, nas extremidades do eixo, exercem influência na forma urbana das cidades vizinhas desenhando expansões com tendências à aproximação das mesmas à cidade-polo; há, contudo, manchas urbanas ao centro que não respondem a esse movimento imediato. Nesse momento, se faz ver a implantação de industrias em linhas de fixação e nas bordas das áreas de expansão, surgindo com expressão a figura da rodovia ao passo em que a figura da ferrovia começa a se esmaecer.

. as áreas de expansão seguem com a base padrão ortogonal, buscando o máximo aproveitamento do solo, sem se atentar especificamente às questões topográficas mas tendo seu traçado condicionado aos fundos de vale; vias e lotes de menor dimensão que os do núcleo inicial e menor área reservada aos espaços livres.


4º período morfológico (1991-2017)

a) forma urbana

c) tecido urbano

b) plano regional

o eixo biaxial . expande-se a industria ao longo do eixo rodoviário, diluindo a dicotomia anteriormente existente entre paisagens urbanas e rurais. Destaca-se o desenho da forma no extremos dos eixos, onde pode-se aferir a conformação inicial de duas manchas urbanas, através do entrelaçamento de tecidos orientadas ao longo do eixo rodoviário.

. as áreas de expansão seguem com a base padrão ortogonal, buscando o máximo aproveitamento do solo, sem se ater às questões topográficas mas tendo seu traçado condicionado aos fundos de vale; vias e lotes de menor dimensão que dos períodos anteriores, menor área reservada aos espaços livres e menor variabilidade tipológica.


leitura uso do solo

d) uso do solo (predominancias) legenda residencial

ruptura da mancha urbana maringá-londrina

comercial e serviços

manchas urbanas

industrial


MAPA DE TIPOS DE TECIDO

anexo . implantação dos tecidos na mancha legenda 1º período morfológico 2º período morfológico 3º período morfológico 4º período morfológico


MAPA TOPOGŔAFICO

2. leitura física-territorial fonte: elaborado pelos autores com base nas cartas do ITCG.

a) topografia e estruturas naturais legenda (declividade) mancha de maior 0-10% declividade (condicionante do 11-20% crescimento urbano) 21-45%

mancha urbana


MAPA SÍNTESE

3. síntese mancha urbana compacta derivada do 2º período morfológico

trecho de fragilidade da mancha urbana

mancha urbana linear derivada do 1º período morfológico

conformada, principalmente, até o 3º período morfológico

c en

tro regional

ro regio cent na l

v

v área de convergência das estruturas regionais do eixo biaxial

área de convergência das estruturas regionais do eixo biaxial

área de convergência das estruturas regionais NÓS

NÓS

EIXO RODOVIÁRIO

EIXO FERROVIÁRIO

LEGENDA 1º período morfológico .tecido conformador da paisagem urbana das cidades-polo e de implantação dos principais centros tradicionais 2º período morfológico . tecido de expansão residencial e implantação industrial conformador das manchas 3º período morfológico urbanas compacta e linear e da paisagem de transição entre os núcleos urbanos

eixo estruturador das manchas urbanas eixo conector das manchas urbanas eixo de conexão rodoviária à capital eixo conector regional esmaecido centros urbanos desconectados

4º período morfológico . tecido de expansão residencial e industrial indutora da conexão das manchas conexão regional área de expansão urbana condicionada à paisagem natural tendência de expansão no 4º período morfológico tendência de crescimento

conexão regional à capital


HIPÓTESE E CONCEITOS

4. hipótese e conceitos a) diagrama de forças das centralidades e centros regionais

b) esquema da hipótese de expansão da mancha urbana

c) conceito da estratégia


ESTRATÉGIA

5. estratégia MANCHA URBANA COMPACTA derivada do 2º período morfológico

TRECHO DE FRAGILIDADE MANCHA URBANA LINEAR derivada do 1º período morfológico DA MANCHA URBANA conformada, principalmente, até o 3º período morfológico

cent

ro regio

c en

tro regional

na l

v

v área de convergência das estruturas regionais do eixo biaxial

área de convergência das estruturas regionais do eixo biaxial

área de convergência das estruturas regionais NÓS

NÓS

EIXO RODOVIÁRIO

EIXO FERROVIÁRIO

LEGENDA 1º período morfológico 2º período morfológico

.tecido conformador da paisagem urbana das cidades-polo e de implantação dos principais centros tradicionais

3º período morfológico

. tecido de expansão residencial e implantação industrial conformador das manchas urbanas compacta e linear e da paisagem de transição entre os núcleos urbanos

4º período morfológico

. tecido de expansão residencial e industrial indutora da conexão das manchas

eixo estruturador das manchas urbanas eixo conector das manchas urbanas eixo de conexão rodoviária à capital eixo conector regional esmaecido centros urbanos desconectados conexão regional

área de expansão urbana condicionada à paisagem natural tendência de expansão no 4º período morfológico

tendência de crescimento

conexão regional à capital


6. programas e densidades

A

centro de distribuição de mercadorias e centro empresarial

C

centro de inovação, tecnologia e serviços

C

D

B

mercado de compras, rede de hoteis e parque regional

B

D . polo industrial . fase III . área: 100 ha

programa-tipo das centralidades terminal intermodal de transportes

edifício âncora

comércio e serviços

residências + his

áreas de lazer

áreas verdes

centralidade A .fase I

centralidade B .fase II

centralidade C .fase II

. área: 172 ha . densidade bruta: 750 hab./ha . densidade líquida: 3000 hab./ha

. área: 76 ha . densidade bruta: 400 hab./ha . densidade líquida: 1600 hab./ha

. área: 107 ha . densidade bruta: 500 hab./ha . densidade líquida: 1500 hab./ha


parte ii 1. área de projeto a) leitura da cidade de Mandaguari-PR

legenda estruturas naturais tecido de uso predominante residencial tecido de uso predominante industrial sentido da expansão residencial sentido da expansão industrial estruturas regionais (rodovias) estrutura regional (ferrovia) estrutura de transição regional-urbano centro tradicional edifícios históricos subutilizados

b) estratégia para cidade de Mandaguari-PR

legenda estruturas naturais de lazer mancha urbana área industrial a ser conduzida no sentido da PR-444 sentido da expansão da mancha urbana sentido da expansão industrial estruturas regionais (rodovias) estrutura de transporte de massas estrutura de conexão entre regional e urbano área de articulação regional sentido da implantação do centro de distribuição regional edifício-âncora conexões entre estruturas naturais área de projeto estratégica para intervenção de escala regional


c) conceito para a fase regional de projeto urbano

. estruturas naturais (fundos de vale e app)

. estruturas antrópicas (rodovias + ferrovia)

. conexões entre estruturas naturais e antrópicas


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