GiroRural - 1ª Edição by Gustavo Prado Ramos

AS MELHORES OPORTUNIDADES EM PROPRIEDADES RURAIS ESTÃO NA IMOBILIÁRIA:

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O evento brasileiro tem importância e peso internacional. Contou, neste ano, com 765 marcas de 45 países 

PÁGINA 20

GIRO EQUESTRE

II Grande Show de Três Tambores ZD & EK e entrevistas com os principais nomes em Quarto de Milha do Brasil 

PÁGINA 28

FRANÇOIS GUILLAUMON FALA SOBRE O TRABALHO A FRENTE DA COOPEMAR EM BUSCA DO MELHOR CAFÉ DO BRASIL 

PÁGINA 16

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GR Editorial

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com muita satisfação que a Revista Giro Rural chega ao centro oeste paulista, trazendo informação fidedigna e buscando sempre assuntos relevantes regional e nacionalmente, pretendemos deixar o leitor da região por dentro de todas as novidades e tendências que acontecem no mercado do agronegócio. Nesta primeira edição, trataremos principalmente do café, produto de especial importância para a economia rural local. Através de uma entrevista exclusiva com François Regis Guillaumon, presidente da Cooperativa dos Cafeicultores de Marília (Coopemar), levaremos a você informações relevantes sobre esse mercado, apontando as preocupações e expectativas do setor. Na sessão Gente da Terra, traremos mensalmente histórias de pessoas da região, para dar um colorido especial à revista. Esse mês quem abriu as porteiras de sua fazenda foi Florindo Marconato, cafeicultor que está anualmente entre os cinco melhores classificados no concurso Café com Qualidade, realizado pela Coopemar. Em Humor, os principais temas do momento serão comentados, sempre com uma pitada de pimenta e muitas colheres de graça. Estamos felizes em trabalhar com o centro oeste paulista e manter seu homem do campo bem informado. Será um prazer retratar em nossas páginas assuntos e pessoas daqui e esperamos que façam da nossa revista a SUA revista, porque ela é, sem dúvidas, feita para você!

Boa leitura!

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Maio · 2011

A sua colaboração terá um imenso valor para que consigamos melhorar sempre, portanto colabore conosco enviando sugestões, críticas e elogios para o e-mail revistagirorual@gmail.com.

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GR Sumário

12 CAPA François Regis Guillaumon a Revista Giro Rural conversou com François Regis Guillaumon, homem de verdades inteiras que preside, há 28 anos, a mais antiga cooperativa de Marília, a Coopemar, que completa, em 2011, cinquenta anos de vida.

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Giro notas 360º de notícia do agronegócio

Giro equest II Grande Show de Três Tambores ZD & EK

Agricultura Os benefícios do café Veículos Produtor Rural pode ter desconto de até 15% Artigo Enxertia, a salvação do café em São Paulo e no Brasil Gente da terra Florindo Marconato: uma vida dedicada ao café

Paulo Dedemo, Referência em quarto de milha

Classificados As melhores oportunidades em propriedades rurais

Giro culinário Receitas da roça

Humor

Diretora Administrativa: Laura Whiteman | Diretora de Jornalismo: Cristiane Mattar – MTB 62481/SP Diretor de Arte: Gustavo Prado Ramos | Design grafico: Mauricio W. Santos | Fotografia: Karina Bertaco Revisão: Lívia Figueiredo de Carvalho | Representação Comercial: Amaury Girardi | Impressão: Gráfica Impress | Tiragem: 3 mil Circulação Regional: Centro Oeste Paulista | Distribuição dirigida: postada pelos correios aos associados da Coopemar Pontos de distribuição: a disposição nas empresas anunciantes | A venda nas principais bancas de revistas da região centro oeste paulista.

Giro Rural

Solicite reimpressões editoriais das melhores reportagens da Giro Rural – C.O.P. com a capa da edição. “Os artigos assinados não emitem, necessariamente, a opinião da Giro Rural – C.O.P. Publicação Mensal. Todos anúncios, imagens e artigos publicados e assinados são de responsabilidade de seus respectivos autores.”

revistagirorural@gmail.com.br (14) 3221-0342

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Maio · 2011

Especial GR Homenagem ao jornalista

NA VIDA UMA

GRANDE PAIXÃO, O JORNALISMO.

Assim que possível retornou à sua grande paixão. Foi foca (aprendiz de jornalista) de um dos mais importantes jornalistas brasileiros, Hermínio Sacchetta, experiência que sente orgulho até os dias de hoje. Depois trabalhou em diversos veículos importantes, como Diário de São Paulo, TV Excelsior, TV Tupi, onde foi Editor do Grande Jornal Falado Tupi, Repórter Esso, trabalhou como editor de política do Jornal da Globo, editou e dirigiu o Jornal da TV Cultura. Em jornalismo impresso, editou o último jornal de Samuel Weiner – Aqui São Paulo, foi Secretário de Redação do Diário Popular e editor de política na Folha da Tarde. Mesmo com um currículo extenso, Roberto ainda acha a profissão de jornalista uma das mais inebriantes que existe e a redação de um jornal o lugar mais fascinante para se trabalhar. Esse homem tão especial é meu avô, e é justamente por sua causa que eu estou aqui, escrevendo para vocês. Por sua linda biografia e por ser o meu orgulho, retiro e ofereço em sua homenagem, trechos do “Poema ao Jornalista” de J. G de Araújo Jorge, que fala por si só!

(...) És tu que mudas todos os dias a alma das multidões, dá-lhes novo alimento, nova água, novas preocupações, novas alegrias, ou novos tormentos, (...)Ninguém te vê. E existes e estás presente em toda parte, como Deus, (...) Tens mil olhos, mil ouvidos, mil almas, mil mãos, estás em toda parte, e ninguém te vê, até o momento em que explodes na rua como uma granada e a tua voz é o hino de mil letras dos homens heterogêneos e dispersos... Alma nova do mundo a cada novo dia. (...) Sem ti, o mundo seria mundos muitos mundos, o meu, o teu, o dele, mundinhos de cada um, nunca um mundo só, nosso mundo, imenso mundo, mundão, que sai da tua cabeça e escorre na tua mão! (1944) Giro Rural

último romântico, esta é a expressão que melhor define o sentimento de Roberto Dupré em relação a sua profissão. Nascido e criado dentro de um jornal, filho de Rubens Prestes Mattar, fundador do primeiro semanário inteiramente gratuito da América Latina, o Shopping News, Roberto herdou do pai o amor e a dedicação a profissão, com a qual trabalhou por mais de 30 anos. Quando decidiu seguir os passos do pai, este lhe impôs conhecer todas as etapas do processo de produção do informativo, para que soubesse respeitar e valorizar cada profissional que contribuía para sua circulação. Como profissional da informação, vivenciou fatos importantes da história do país, dentre eles o mais doloroso foi a ditadura militar, período no qual foi preso e perdeu muitos amigos e colegas de trabalho. A maioria cruelmente torturado. Durante essa fase de repressão, foi diretor do programa político Informação, veiculado pela emissora Bandeirantes de televisão, o que lhe custou intensa perseguição e o obrigou a deixar o jornalismo por quatro anos, para trabalhar como corretor de imóveis e sustentar sua família.

(Poesia de J.G. de Araújo Jorge, extraída do livro " Mensagem" - 1966)

Maio · 2011

GR Giro notas 360º DE NOTÍCIAS DO AGRONEGÓCIO

leilão ANÚNCIO COPI & ARTE (1/3) PÁG I NA

odas as sextas-feiras, acontece no recinto de exposições da Examar, o leilão de gados de corte, organizado pela empresa Marília Programa Leilões. No evento, que reúne pecuaristas importantes da região, são leiloados animais selecionados de

diversas raças. A cada semana são negociadas cerca de setecentas cabeças de gado. Para aqueles que tiverem interesse em realizar bons negócios, basta comparecer à Rodovia Marília Porto Ferrão, km 5, sempre às 19:30h.

boi mercado para a pecuária bovina em 2011 parece seguir firme. Isso, segundo as estimativas de crescimento da economia. Cálculos de elasticidade do Cepea, baseados na POF/IBGE de 2002/03, apontam que o avanço de 10% da renda nacional (PIB) tende a estimular o aumento do consumo de carne bovina de primeira em 5,4%, considerandose a média de todas as regiões do País e de todas as todas as faixas de renda. Na região Sul, o impulso

Giro Rural

Abril · 2011

chegaria a 74,5% e, na Sudeste, a 60,4%; já no Centro-Oeste, 10% a mais de renda motivam consumo extra de 48,4%, o menor entre as cinco regiões. Quanto a carne de segunda, o aumento seria de apenas 0,84%.

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PRODUTOR RURAL PODE

RECUPERAR ICMS DE INSUMOS O

dentro dos beneficiários, pois tudo aquilo que for insumo, ou seja, ingredientes necessários à produção, tais como, sementes, veneno, adubo, embalagens, óleo diesel, implementos, entre outras coisas, pode gerar créditos de ICMS.

Todo produtor rural tem direito ao crédito, ou seja, a devolução do ICMS advindo da compra de seus insumos,

acima citados. Existem algumas empresas que prestam auxílio para que seja realizada a devolução. Para ter direito ao crédito, é necessário recolher todas as notas fiscais de despesas, que ocorreram durante os últimos cinco anos. Esta documentação será encaminhada ao Posto Fiscal, onde receberá autenticação. Logo após esta aferição, o produtor rural poderá utilizar o crédito. O tempo médio para a realização do processo é de 30 dias, podendo se estender em casos especiais.

Giro Rural

Brasil é um dos países que possui o maior número de impostos do mundo, isso não é novidade para ninguém. Mas o que muitos não sabem é que alguns ramos de atividade são beneficiados pela devolução de um dos impostos embutidos no valor dos produtos, o ICMS, que é o imposto cobrado sobre a circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação. O produtor rural se enquadra

Maio · 2011

GR Agricultura BENEFÍCIOS DO CAFÉ

OS BENEFÍCIOS DO CAFÉ Descubra como a bebida pode se tornar uma importante aliada a sua saúde

café foi, durante muitos anos, a grande riqueza brasileira e acelerou o desenvol-

vimento do Brasil, inserindo o país nas relações internacionais de comércio. A cultura do café ocupou vales e montanhas, possibilitando o surgimento de cidades e dinamizando importantes centros urbanos. O café ainda é um dos produtos mais importantes para o Brasil e é, sem dúvida, o mais brasileiro de todos. Sua importância para o país vai além da posição de maior produtor mundial, sendo responsável por 30% do mercado internacional. Diversas pesquisas revelam os benefícios de consumir entre duas e seis xícaras de café por

Benefícios gerados em sua saúde  Há estudos recentes que indicam que substâncias presentes no café podem prevenir demências e Alzheimer;  O consumo moderado e regular inibe o alcoolismo e a depressão.  Está associado a um menor risco do desenvolvimento de diabetes tipo 2;  Contém propriedades antioxidantes;  Ajuda a prevenir a cirrose alcoólica;  Pode retardar a deterioração mental em idosas;  O risco cardiovascular pode diminuir com o consumo de café;  Possui potencial atividade antibacteriana, antiviral e anti-hipertensiva;  Possivelmente age na prevenção de algumas doenças, como Alzheimer e Parkinson;

 Estudos também demonstram que sua ingestão ajuda a diminuir a gordura corporal, por aumentar o metabolismo;  Substâncias existentes no café previnem câncer de cólon e bexiga;  Seus princípios ativos diminuem o LDL, colesterol ruim;  A bebida ajuda a prevenir o câncer de próstata;  A ingestão de café tem sido relacionada com um risco reduzido de câncer do fígado e de câncer do endométrio em mulheres;  Produz ótimo rendimento físico e intelectual, aumento da capacidade de concentração, mantém o indivíduo alerta, melhora as funções cognitivas (memória, linguagem, capacidade de aprendizado).

dia. As vantagens do consumo moderado são tantas que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento realizou diversas campanhas para

adultos e crianças., criando para esta finalidade o mascote “Incrível Café”. Claro que, assim como tudo em excesso, a bebida deve ser consumida moderadamente, até seis xícaras Giro Rural

diárias. Excedendo a quantidade má-

100

xima recomendada as pessoas podem apresentar problemas de saúde. Maio · 2011

Incrível Café, mascote criado pela agência SLA Propaganda.

estimular a ingestão da bebida entre

Nome da seção GR Nonononono nonono nononononono nonononononono nonono nononono

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GR Capa ENTREVISTA COM FRANÇOIS GUILLAUMON PRESIDENTE DA COOPERATIVA DE CAFEICULTORES DE MARÍLIA-SP

FRANÇOIS REGIS GUILLAUMON O NOME FORTE DA AGROPECUÁRIA NO CENTRO-OESTE PAULISTA odos os setores econômicos dentro de uma sociedade capitalista trazem, no decorrer do ano, algumas dúvidas e muitas aspirações no que diz respeito a sua área de atuação. No ramo do agronegócio, não poderia ser diferente, e as indagações e expectativas tomam conta dos pensamentos do homem do campo. Com o intuito de levar informação e tranquilidade ao leitor, a Revista Giro Rural conversou com François Regis Guillaumon, homem de verdades inteiras que preside, há 28 anos, a mais antiga cooperativa de Marília, a Coopemar, que completa, em 2011, cinquenta anos de vida com uma trajetória transparente e de luta pelo bem estar do produtor agrícola. Apesar da idade, a cooperativa não para de buscar novidades e tecnologias a fim de facilitar a vida do trabalhador rural. Acompanhe nas próximas páginas o que François tem a dizer a respeito do mercado do agronegócio em São Paulo e no Brasil.

François Guillaumon Presidente da Cooperativa de Cafeicultores De Marília-SP

François se orgulha de ter participado da equipe que desenvolveu a primeira planta de café resistente a nematoide, resultado da enxertia da planta arábica na raiz da planta robusta.

Em 1983, Marília ainda era muito café e começava a se pensar em gado. Hoje em dia, a pecuária de corte está fortíssima na região, inclusive com uma boa genética e toda semana tem um leilão na cidade que vende de 600 a mil cabeças. Já o café, que se colhia cerca de um milhão e duzentas mil sacas, agora não passa de quinhentas mil. Marília também foi, de 1980 a 1990, a maior bacia de leite B do Brasil, hoje se tira um mínimo de leite, eu sirvo de exemplo do que acontece com muitos pecuaristas da região, antes tirava 1400 litros de leite, agora não tiro nem 150 litros. O que está indo bem é reflorestamento, nós temos, inclusive, uma flora que distribui mais ou menos seiscentas mil mudas por ano e, às vezes, chega a vender um milhão, tanto de plantas nativas, como exóticas. Com isso, a região recuperou um pouco a área que havia sido muito desmatada. Hoje é uma das poucas regiões com reflorestamento, só que os resultados disso ocorrem a médio e longo prazo, de sete a quinze anos, e só a partir de então que poderemos ter serrarias, nossa flora já tem cerca de doze anos, então acredito que em quatro ou cinco anos começaremos a lucrar com a madeira. Atualmente, estamos precisando de uma cultura paralela ao café, para segurar mais o homem no campo.

Qual o feito realizado pela Coopemar que considera mais importante? Encontrar uma muda resistente a nematoide, pois para mantermos a cultura do café esse foi um fato importantíssimo, além de precisarmos investir muito em tecnologia. O nematoide foi um grande problema não só para Marília, mas para o Estado de São Paulo inteiro, e não existia nada que o controlasse. Em 1974 quando vim para Marília, comecei a trabalhar exatamente nesta área. Tinha feito faculdade em Piracicaba, arrancava o pé de café aqui em Marília e levava para Piracicaba, até que conseguimos fazer um mapa do que tinha aqui, inclusive achamos em Oriente e Padre Nóbrega um nematoide que, naquela época, não existia no Brasil. Foi então que o doutor Alcides Carvalho que trabalhava com café no Instituto Agronômico de Campinas (IAC) se interessou em começar a estudar, em parceria com a Coopemar, uma planta resistente à nematoide. Foi aí que se descobriu uma linhagem do café robusta resistente ao nematoide. Então fizemos a enxertia do arábica na raiz do robusta e deu certo, assim a primeira enxertia de café resistente a nematoide aconteceu aqui na cooperativa, aqui nasceu essa técnica. Não fosse isso, o café aqui haveria acabado. As pesquisas têm que continuar sempre, pois nunca se sabe se novas pragas aparecerão. Agora, por exemplo, foi encontrada em uma fazenda de Herculândia uma nova variedade de nematoide, que nossa planta não é resistente. Precisaremos estudar até encontrar uma solução para esse problema. Nós só seguramos o café, porque tínhamos um trabalho técnico de pesquisa. Maio · 2011

Giro Rural

O Sr. está na presidência da cooperativa desde 1983, de lá pra cá, quais as principais mudanças ocorridas no mercado da agricultura e pecuária na região?

GR Capa ENTREVISTA COM FRANÇOIS GUILLAUMON PRESIDENTE DA COOPERATIVA DE CAFEICULTORES DE MARÍLIA-SP

O Estado de SP sempre foi reconhecido como um importante produtor de café do País, hoje, como o senhor avalia o papel do estado no cenário nacional? Antigamente, São Paulo era o primeiro em produtividade, então passou a ser o Paraná, mas uma geada muito forte acabou prejudicando o Estado e Minas Gerais tomou o primeiro lugar, pois investiu muito no plantio, de lá para cá ninguém conseguiu tirar de MG. S e p e n s a r m o s e m l u g a re s importantes de produção é MG, ES e SP. Excluindo o robusta, a ordem se

altera e tem-se MG, SP e PR. Portanto, SP é o segundo maior Estado produtor de arábica, além de ser o maior comprador e exportador de café. Então para SP o café é ainda muito interessante. A Câmara Setorial do Café da Secretaria de Agricultura faz um trabalho muito grande para que seja produzido um café de boa qualidade aqui. Nós realizamos, há dez anos, um concurso anual para selecionar os dez melhores produtores da região, os cinco primeiros colocados participam de um concurso concorrendo com pessoas de todo o Estado de SP. Por quatro vezes cooperados nossos se classificaram entre os cinco melhores cafés do estado. Isso foi uma melhoria conquistada ao longo do tempo, já que aqui não era região de ótimo café, mas como todos desejam um produto diferenciado, é preciso buscar qualidade.

Giro Rural

Quais os serviços prestados pela cooperativa aos cooperados?

Nós oferecemos assistência técnica muito ampla. No começo da safra fazemos reuniões repassando como deve ser realizado o processo, desde o plantio até a colheita do café. Reunimos os cooperados de determinadas regiões e levamos a um sítio, onde profissionais capacitados explicam passo a passo do processo, desde a forma correta de se limpar o terreiro, até a maneira mais adequada de realizar a colheita. Passam todas as técnicas para conseguir um café de melhor qualidade, e com essas reuniões temos Maio · 2011

conseguido. Antigamente dois ou três possuíam um café de boa qualidade, hoje cerca de vinte cooperados também possuem. Esses produtores não passam vergonha com seu café em lugar nenhum! Essas dicas são dadas no começo da colheita, onde também levantamos assuntos relacionados com o meio ambiente e leis trabalhistas, trazemos autoridades para falar do procedimento correto ao contratar um funcionário. Já no fim da colheita, realizamos um novo encontro, no qual falamos de inovações tecnológicas, e novidades do setor. Portanto, damos toda a assistência ao produtor, com diversas reuniões e finalizamos o ano levantando aspectos importantes para uma boa colheita no próximo ano, ele só não fará um café bom se não quiser. Além do que já foi dito, também oferecemos técnicos para ir à propriedade, veterinários e agrônomos, inclusive nas filiais em Echaporã, Paraguaçu Paulista, Pompéia, Ocauçu e Vera Cruz.

“Por quatro vezes cooperados nossos se classificaram entre os cinco melhores cafés do Estado”

Baseado em sua experiência, o que o Sr. recomenda para o leitor que pretende uma boa colheita? Limpeza eficiente no terreiro, a fim de retirar o café que restou do ano passado nas trincas do terreno; lembrar sobre a importância de limpar bem a tulha, pois um grãozinho de café do ano anterior que caia num quilo de café novo será percebido imediatamente pelo degustador. Depois vêm os cuidados necessários com a colheita, que dever ser realizada separada, varrendo-se o café que está no chão para só depois derriçar, se for possível, derrice no pano, pois assim terá um café melhor. O produtor não deve deixar o café colhido amontoado no saco, deve-se levá-la o mais rápido possível para esparramar no terreiro, porque o café tem vida, se deixálo amontoado no saco, ao meio dia se colocar a mão nele sentirá estar quente, prestes a fermentar. Portanto leva-se o mais rápido para o terreiro, mexe quantas vezes for necessário no terreiro, o ideal é pelo menos dez vezes por dia. Se o produtor tiver condição de lavar, irá separar o verde do vermelho e do preto. Essas são as técnicas que passamos em nossas reuniões e que têm elevado muito a qualidade do café dos cooperados.

Sobre a relação patrão-funcionário, o Sr. tem alguma dica para passar ao leitor? Se o produtor vai contratar um funcionário para a fazenda a primeira coisa que deve ser feita é registrá-lo. É preciso garantir uma boa residência se este vier com a família, já se vierem funcionários solteiros, precisamos oferecer alojamento decente e limpo e refeitório com cozinha industrial. Para o trabalho no campo o agricultor deve oferecer sapato adequado, boné fechado, óculos de proteção, luvas e todo o aparato necessário para as funções exercidas. Porque a fiscalização é exigente e qualquer detalhe não cumprido acarretará uma multa ao fazendeiro.

O “Concurso Coopemar, Café com Qualidade” vai para a 11ª edição este ano, o Sr. poderia nos contar um pouco sobre ele? Em abril, inicia-se o processo de inscrição. A partir daí, começamos a nos reunir com os cooperados para lhes passar as técnicas e relembrar a maneira mais correta de colheita, que já foi explicado anteriormente. Posteriormente, nos meses de setembro e outubro escolhemos os melhores cafés, por volta dos 30 primeiros classificados. Então convidamos três ou quatro degustadores de fora, pois os nossos não podem, já

Entrevista GR

que estão acostumados e sabem diferenciar o café de cada cooperativa ou produtor; posteriormente é feita a degustação que avalia todas as características do produto. No dia do anúncio dos dez primeiros colocados, fazemos uma festa, distribuímos prêmios e aproveitamos para palestrar sobre alguns temas importantes do ramo, já direcionado a pós-colheita e preparando para a colheita do ano seguinte.

No caso do café, como funciona a parceria da cooperativa com os cooperados? Procuramos não comprar o café dos cooperados, a não ser do produtor que possua uma safra muito pequena, pois ela diminuirá ainda mais quando o café em coco for beneficiado. Então, a cooperativa compra o café dele, faz um lote de cem sacas e vende. No caso do agricultor que possui mais sacas, prestamos serviços de benefício, cotação eletrônica, envio de amostras para corretores de diversos lugares, como Santos, Espírito Santo do Pinhal e outros. Negociamos com os corretores até chegar a um valor que o cooperado aceite, então vendemos, faturamos, entregamos para o comprador e recebemos, a partir daí, o cooperado vem buscar o seu dinheiro e nos paga uma taxa pelos serviços prestados. Aqui na Coopemar o café de cada produtor é separado por pilhas, para que não se misture ao de outros e se descaracterize. Maio · 2011

Giro Rural

“Damos toda a assistência ao produtor (...) ele só não fará um café bom se não quiser”

GR Capa ENTREVISTA COM FRANÇOIS GUILLAUMON PRESIDENTE DA COOPERATIVA DE CAFEICULTORES DE MARÍLIA-SP

“A nossa região tem que gerar e exportar tecnologia (...) precisamos fazer gado da melhor linhagem e o melhor café para se beber” Daqui sai o produto pronto e ensacado em sacas de sessenta quilos. Tudo é feito aqui, porque a maioria dos produtores não tem máquina de café. Ele traz o café em coco, então a cooperativa descasca, separa em peneira, depois avalia a bebida. Muitas vezes o café é vendido pela descrição do degustador, que caracteriza detalhadamente o café disponível para venda ao comprador, e se este se interessar, enviamos uma amostra. Geralmente não vendemos o café de um cooperado apenas, juntamos em lotes de qualidades semelhantes e realizamos a operação. Na maioria das vezes o cooperado não vende tudo no mesmo momento, por exemplo, se tiver mil sacas, vende em duas ou três vezes.

Existe alguma exigência feita ao cooperado para que ele se mantenha cooperado? Trabalhar com a cooperativa! Se ficar sem trabalhar é eliminado. Se passar um ano sem trazer café ou sem comprar nada aqui é excluído. A Coopemar não impede que seu cooperado adquira produtos por fora, mas não podemos permitir que ele não traga nenhum benefício à cooperativa, porque oferecemos assistência técnica gratuita, plano de saúde, cobrimos consultas médicas extras, quando o limite de cinco consultas anuais permitidas pela Unimed é ultrapassado. Ou seja, não podemos desembolsar tanto dinheiro por alguém que não queira trabalhar conosco, precisamos disponibilizar recursos àqueles que nos ajudam a manter a cooperativa.

Giro Rural

Com relação à qualidade do café, há alguma exigência para manter um cooperado?

Não. Aceitamos todos os tipos de café. Mas quem traz café de baixa qualidade receberá muito pouco por ele, já os que trazem café bom são bem recompensados. Enquanto temos na cooperativa sacas de café valendo R$ 450,00,temos também outras que não passam de R$ 280,00. Ou seja, fez café de má qualidade, vai receber mal. Maio · 2011

A cooperativa recebeu, em 2010, o certificado mundial para produção e fornecimento de café responsável. Quais as suas expectativas para a Coopemar após essa certificação? Hoje todos estão atrás de produtos certificados, ter adquirido a certificação será muito bom para os negócios da cooperativa. Mas temos a intenção de que o produtor certifique sua propriedade também. Atualmente temos dois cooperados que possuem certificação de qualidade, pretendemos aumentar muito esse número, mas isso não é um processo fácil e é demorado. Primeiro precisamos convencê-lo das vantagens da certificação, informamos que conseguirá vender seu produto por valores mais elevados. Depois que estiver convencido, é preciso seguir às rígidas exigências, tais como, respeitar normas de preservação do meio ambiente, oferecer moradia adequada e regularizar a situação de seus funcionários, utilizar EPI´s (Equipamento de Proteção Individual), entre outras coisas. Para um agricultor a exigência é muito maior do que para um empresário da cidade. Grandes empresas da cidade possuem ISO, mas será que todos os funcionários dela moram em residências adequadas? Será que nenhum deles ocupa habitações ilegais dentro das grandes favelas? Será que nenhuma grande empresa descarta água poluída no rio Tietê? Não sei, pode ser que não aconteça, mas pode ser que sim. E com os agricultores não pode acontecer. Nós precisamos oferecer moradia digna, refeitório industrial, reflorestar, caso contrário não recebemos certificado.

O café da cooperativa é negociado somente no mercado interno? Não, exportação também, mas não somos nós que exportamos, nós vendemos para o exportador. Pois há muito tempo, tivemos uma experiência de exportar e não foi boa, então hoje preferimos vender para o exportador e desta forma está dando certo!

Nome da seção GR Nonononono nonono nononononono nonononononono nonono nononono

ORGULHO DE SER BRASILEIRA

Giro Rural

Parceria de sucesso! Abril · 2011

1.246 cooperados 8.000 hectares

500.000 sacas

melhor café para se beber. Dentro dessa perspectiva São Paulo está bem, já que quando se trata de qualidade é aqui que os outros estados vêm buscar novas tecnologias.

Quais os produtos mais fortes da região depois do café?

Fonte: Coopemar

Quais os países que mais importam o nosso café? O país da Europa que mais importa café é a Alemanha, que é também o maior exportador de café do mundo. Ou seja, é o maior país importador e exportador ao mesmo tempo, já que importa grande quantidade e redistribui para os outros países da Europa e os Estados Unidos.

Como avalia o centro-oeste paulista no mercado agropecuário nacional? Ocupa uma posição importante, principalmente no ramo do café e pecuária de corte. Além de ter muito a oferecer para o resto do Brasil em tecnologia. Em São Paulo, tecnologia e produtos de excelência são os diferenciais, pois se tentarmos fazer o mesmo que o resto do Brasil, sairemos perdendo, já que aqui é o Estado com o mais alto custo de produção. Ou seja, precisamos produzir qualidade, pois o produto não diferenciado tem preços baixos e custo muito mais altos que em outros Estados. Aqui a terra é mais cara e o salário mínimo é mais alto. A nossa região tem que gerar e exportar tecnologia. Então precisamos fazer gado da melhor linhagem e o

Pastagem vem logo em seguida do café, depois milho, amendoim, melancia, piscicultura, mel. Marília é o maior consumidor de amendoim para alimentos do Brasil. E o amendoim produzido na região ainda é pouco, devido ao elevado número de indústrias alimentícias, é preciso importar de outras regiões do Brasil, quando não, da Argentina. Ovinocultura é uma área que vem se desenvolvendo muito na região, mas ainda está no começo. Temos também equinocultura, hoje Marília é expoente na raça Quarto de Milha e bubalinocultura de leite.

Qual a sua expectativa para o futuro do agronegócio no centro-oeste paulista? Muito positiva! Hoje, por exemplo, nós estamos numa época boa tanto no preço da arroba bovina quanto do café. Ainda há produtos que estão perto de se tornarem muito fortes na região, como, por exemplo, a laranja, que está crescendo muito aqui, e acredito que trará bons resultados para a região. O único receio é quanto ao novo governo que está entrando, pois caso não consiga satisfazer o povo através de méritos próprios, provavelmente tentarão conquistar a população através da agropecuária, ou seja, tabelam os preços lá embaixo para que todos possam comprar e ficar felizes, e quem se prejudica é o produtor. Pois é mais difícil mexer com os preços da indústria, dificilmente o governo conseguirá baixar muito o óleo, a lataria, ele baixa o arroz, o leite, o feijão, os produtos agrícolas em geral. Apesar disso é um bom negócio, nós acreditamos que seja bom negócio, acredito que deva crescer, mas crescer com qualidade, caso contrário não vai aguentar. Aqui também teremos madeira nos próximos quatro ou cinco anos, temos a expectativa que a região se torne um centro de serraria.

“O centro-oeste paulista ocupa uma posição importante. (...) além de ter muito a oferecer para o resto do Brasil em tecnologia.” 18

Maio · 2011

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Abril · 2011

GR Especial A MAIOR FEIRA DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

Agrishow 2011, Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, contou com a participação de autoridades e representantes do agronegócio. O evento, brasileiro, tem importância e peso internacional. Contou, neste ano, com 765 marcas de 45 países, inclusive do Brasil, contemplando uma área 15% superior à de 2010 – 18 hectares destinados aos estandes e 100 hectares às demonstrações de campo. esário Ramalho, presidente da Agrishow: “Há 18 anos, a Agrishow faz a diferença na vida do produtor e empresário rural ao funcionar como uma plataforma de tecnologia, informações e serviços. Para as para as empresas, essa feira é a oportunidade ideal de divulgar produtos e serviços e interagir com clientes, criando um ambiente favorável à troca de interesses mútuos e geração de negócios. Nos últimos anos, a feira avançou e avançará cada vez mais como a maior exposição de máquinas agrícolas do país e, ao lado destas, crescerá ainda mais como uma central completa de soluções, com sementes, defensivos, fertilizantes, finanças, gestão, pesquisa, biotecnologia, softwares, palestras, cursos, treinamentos, comunicação, marketing, entre tantas outras áreas cruciais para competitividade do agronegócio.” “Atendendo a pedidos, quero divulgar o próximo presidente da Agrishow, que assumirá em meu lugar. Trata-se de um ribeirão-pretano: Maurílio Biagi Filho.”

Giro Rural

Maio · 2011

AGRISHOW Wagner Rossi, Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa): Na próxima reunião do G20, os ministros da Agricultura do Brasil, Wagner Rossi, e da Argentina, Julian Dominguez, vão demonstrar sua convicção de que a única maneira de aumentar a produção agrícola é por meio da livre economia de mercado. A informação é de Rossi, que participou da Agrishow 2011. Ele teme uma reação negativa à alta dos preços dos produtos agrícolas. “A única forma de garantir a boa oferta de alimentos é por meio da liberdade de produção e de negociação”, afirmou. “É dinheiro no bolso do produtor.” Wagner Rossi acredita que maio será um mês importante para o setor rural. Além da realização da Agrishow, haverá a votação do Código Florestal, cujos resultados são promissores. “Estamos na reta final. Houve muitos avanços. Tudo por meio da maior das armas da democracia, o diálogo”, declarou referindo-se às negociações em busca de um consenso que viabilize a aprovação do texto pelo

Congresso. O ministro da Agricultura festejou a união entre representantes de vários partidos políticos em torno de um único objetivo, que é o desenvolvimento da agricultura. Geraldo Alckmin, governador do Estado de São Paulo: “Estamos assinando um ato de lei que autoriza a fazenda, que é o Governo do Estado, a ceder por 30 anos parte da área para a realização da Agrishow, além de outros dois atos para a realização do Seguro de Sanidade Avícola e Seguro de Sanidade da Viticultura. Para a feira, serão destinados 212 hectares, ao todo, o que possibilitará investimentos importantes para a agricultura nacional. Sobre os seguros, este ano estamos dobrando o valor por produtor do seguro contra doenças na citricultura e ampliando os trabalhos com esses novos para a avicultura e a viticultura. Outro projeto que estamos lançando neste ano é o Via-Rápida para o Emprego, no qual vamos capacitar os cortadores de cana que estão sendo substituídos pela mecanização da colheita.”

GR Veículos CONDIÇÃO ESPECIAL PARA PRODUTORES RURAIS

PRODUTOR RURAL PODE TER

DESCONTO DE ATÉ 15% “Aqui na Comasa, produtor rural só não sai de carro zero se não quiser”. É o que garante o gerente de vendas, José Carlos Marconatto, que destacou a ação de vendas da empresa para a comercialização da linha de veículos Volkswagen que mais agrada ao público ligado ao agronegócio.

Giro Rural

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s ofertas são para o CrossFox que tem desconto de 7%, Amarok, 11%, o lançamento, Gol Rallye, com 10%, Saveiro 9,5% para cabine simples e 12,5 pra cabine estendida. Já a Parati, um carro muito apreciado pelos produtores rurais pelo seu custo-benefício, tem um abatimento no preço total de 15,1%, uma porcentagem bastante atraente e convidativa. Marconatto destaca que na Comasa o produtor pode contar com uma equipe de consultores preparados para essa transação de venda direta, em que o consumidor faz a sua encomenda do seu veículo com todos os opcionais

Maio · 2011

de sua escolha, sem burocracia e sem demora na entrega. O compacto CrossFox, que tem ótimo desempenho em diversos tipos de pista, também possui ótima apreciação entre os produtores pela sua versatilidade e espírito offroad com tecnologia que surpreende e desperta o lado aventureiro do consumidor. O Gol Rallye, lançamento VW com participação garantida no 28º Salão Internacional do Automóvel, que vem com motorização 1.6, além de um design moderno, alia esportividade com características de off-road, com rodas de liga leve acopladas com pneus 205/55. Com suspensão elevada e pneus de uso misto o Gol Rallye apresenta maior distância do solo e pneus preparados para enfrentar terrenos acidentados. Ele destacou ainda que trata-se de um veículo, a exemplo das demais versões da linha Gol,com consumo de combustível bem atrativo: em torno de 9,6 km/litro de média entre uso urbano e estrada. A Saveiro é outra conhecida do público ligado ao agronegócio e que gosta de um veículo especialmente preparado para transporte de cargas, independente das condições do terreno. A Saveiro, além de contar com design moderno vem com novas dimensões que permitem maior capacidade de carga e maior estabilidade.

GR O Gol Rallye, último lançamento da VW, que vem com motorização 1.6, além de um design moderno.

Amarok física com taxas que vão de 0% a.m. com 40% de entrada e opção de troca por pick up seminova como parte de pagamento, além de troca com troco. Para a versão Highline, em 12 vezes, a taxa de juros é zero, em 24 parcelas é de 0,47% a.m., em 36 é de 0,74% a.m., em 48 é de 0,91% a.m. e em 60x de 0,99% a.m., sendo todas as simulações com entrada. Clientes produtores rurais ou que tenham CNPJ podem adquirir a pickup na versão HighLine e TrendLine também com 11% de desconto. Ela é equipada com tecnologia bi-turbo com injeção common-rail de alta performance: são 163 cv de potência e torque de 40.8 kgfm a apenas 1.750

rpm. Vem ainda com câmbio de seis velocidades, o que permite engates precisos e sistema de isolamento de vibrações. A caçamba possui uma área total de 2,52 metros quadrados e capacidade de carga de 1.047 quilos. A Amarok conta com o mais inovador sistema múltiplo de tração 4x4 e capacidade de tanque de combustível de 80 litros o que representa mais de 1000 km de autonomia. Mais informações podem ser obtidas na sede da Comasa, que fica na avenida Castro Alves, 1.239 ou pelo telefone (14) 3311-2121.

Giro Rural

Conceito, estilo e robustez de uma pick-up moderna são algumas das marcas da Amarok. Suas linhas horizontais, na clara definição das superfícies da carroceria e na alta precisão na montagem fazem da pickup com DNA Volkswagen um carro de presença marcante. Amarok oferece o que há de melhor no que diz respeito a tecnologia, excelência em consumo, ao espaço interno conforto e ergonomia, a área da caçamba, bem como à facilidade e capacidade de carregamento e com um detalhe: é completíssima. A Amarok na versão HighLine e Trendline pode ser adquirida na Comasa também desconto para pessoa

A Amarok pode ser adquirida na Comasa com desconto especial.

Maio · 2011

ENXERTIA A SALVAÇÃO DO CAFÉ EM SÃO PAULO E NO BRASIL evido a impor tância da técnica para a manutenção do café no Estado, a Revista Giro Rural conversou com Tiago Aparecido Silva, técnico responsável pelo setor na Coopemar, que nos revelou o processo passo a passo.

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Enxertia Na cafeicultura e especificamente no manejo da lavoura cafeeira, a prinMaio · 2011

cipal vantagem no uso da enxertia consiste na possibilidade de produzir, na mesma planta, mudas e cafeeiros que combinem sistema radicular tolerante e parte aérea com boas características de produtividade e qualidade do café. Com isso, é possível observar que na condição de área infestada de nematóides as plantas enxertadas sobrevivem e produzem mais em relação àquelas sem enxertia.

A técnica de enxertia de café arábica na raiz do robusta, nasceu de uma parceria de estudo entre a Coopemar e o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e é hoje um método muito difundido, não só no Estado de São Paulo, mas no Brasil. Na enxertia realizada pela Coopemar, a variedade robusta é utilizada como cavalo (porta enxerto) e a arábica como cavaleiro. O processo é desenvolvido no período de setembro a fevereiro, durante a fase “orelha de onça”, período no qual o formato do primeiro par de folhas lembra a orelha desse felino. O tempo entre a semeadura e a enxertia leva, aproximadamente,

Artigo GR TIAGO APARECIDO SILVA RESPONSÁVEL TÉCNICO

de 60 a 90 dias. A inoculação é feita por garfagem, ou seja, as mudas são arrancadas do germinador e a do porta enxerto é cortada transversalmente, recebendo uma fenda, feita com auxílio de um pequeno utensílio (aparelho manual com uma lâmina). A muda do enxerto é cortada em cunha e encaixada na fenda do cavalo. Para a fixação do enxerto é utilizada uma fita de parafina biodegradável. Em seguida, são levadas às estufas, onde permanecem por trinta dias para se recuperarem com o auxilio de irrigação por microaspersão. Após serem transplantadas ao viveiro, a irrigação das mudas deve ser realizada duas vezes ao dia, em horários de menor intensidade de

radiação solar, no período da manhã e no final da tarde. Durante seus primeiros trinta dias no viveiro, as mudas são protegidas por sombrite de 70%, ou seja, há penetração de apenas 30% de radiação solar. No decorrer do mês seguinte, a proteção passa a 50%. Depois que as mudas passam pelo processo de climatização, que consiste em expôlas a estresses hídricos e excesso de insolação (acima de 50%), o sombrite é retirado, fazendo com que se acostume ao sol para ser levada ao campo, processo que pode ser realizado quando a muda possuir cinco pares de folhas definitivas e após quinze dias expostas ao sol.

Tiago Aparecido Silva Responsável Técnico

União por enxertia do cavalo (porta enxerto) com cavaleiro com fita biodegradavel para proteger a enxertia.

Mudas de café, resultado da enxertia, que para se adaptarem ao clima ficam no sombrite 70% e mais 30 dias no sombrite 50%.

Após climatização, mudas prontas ficam em espaços abertos e aguardam para serem plantadas.

ANÚNCIO (1/4) PÁG I NA

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Canteiro de plantio do café que recebe uma camada de areia grossa de 1cm e sacos de estopa para proteção da semente.

Abril · 2011

GR Gente da terra FLORINDO MARCONATO

FOTO

UMA VIDA DEDICADA AO CAFÉ á muitos anos, ainda no período da imigração de mão de obra italiana para o trabalho na lavoura, chegaram ao Brasil os avós de Florindo Marconato. Vindos da mesma forma que vieram muitos antepassados de brasileiros, comprimidos em navios que cruzavam continentes, apertados em espaço físico, mas cheios de esperança. Esta não lhes cabia e transbordava, misturando-se a dos outros, todos sedentos por uma vida melhor. Dessa forma teve início a relação de sua família com o campo, e mesmo antes de seu nascimento, o caminho que percorreria com muito empenho e amor fora traçado.O campo, além de lhe proporcionar o sustento, trouxe também a mulher de sua vida, mas não através da agricultura e sim

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Maio · 2011

jogando uma pelada com os amigos, no campinho de futebol de Padre Nóbrega. Neusa é mãe de seus dois filhos, Kleber e Wellington, e companheira de colheitas de Florindo. Juntos conquistaram, em 2005, o terceiro lugar de melhor café do estado de São Paulo, tarefa difícil tendo em vista a qualidade do café aqui produzido. Todos os anos a colheita do casal fica entre as cinco melhores do concurso Café Com Qualidade, realizado pela Coopemar e Florindo resume tanta qualidade em uma só palavra: dedicação. Segundo ele, que fala com propriedade sobre o assunto, já que é nascido e criado embaixo de um pé de café, é preciso muito esforço para se atingir esses prêmios, pois a exigência é grande e a cada conquista seu coração se enche de orgulho.

Florindo Marconato Cafeicultor

Para casar e formar a própria família ele passou a cuidar, junto com seus irmãos, da fazenda do pai e após sua morte, as duas filhas venderam a parte que lhes cabia para que os três irmãos homens tomassem conta do negócio. Juntos compraram as fazendas Santa Helena e Nossa Senhora Aparecida e hoje possuem mais de 50 hectares de terra, preenchidos exclusivamente com plantação de café. Com pulso firme e olhar atento, visita a fazenda diariamente e coordena

os sete funcionários fixos que permanecem na entressafra da mesma forma que o faz na época de colheita, quando supervisiona mais de trinta. Graças a sua dedicação ao trabalho, criou e formou seus dois filhos com o dinheiro do café. Ambos, porém, escolheram áreas diferentes, um é dentista e o outro advogado, mas Florindo acredita que, quando vier a faltar, os dois darão continuidade ao seu trabalho, já que antes de formados sempre o ajudaram com a fazenda, portanto entendem do assunto.

Homem simples transparece toda a calma de alguém que passou a vida no campo, caráter sólido daqueles tempos em que a palavra valia mais do que um pedaço de papel e, sem dúvidas, apaixonado pelo que faz: um café de excelente qualidade. Provavelmente o segredo para ser tão bem sucedido no ramo seja, justamente, o amor dedicado ao trabalho. Nem mesmo os anos vividos na lavoura cafeeira conseguiram apagar o brilho no olhar ao falar do seu café.

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GR Giro equestre O MELHOR EM CAVALOS DO CENTRO OESTE PAULISTA

II GRANDE SHOW DE

TRÊS TAMBORES

Giro Rural

bril é um mês especial para os criadores de Quarto de Milha do centro-oeste paulista. Nos dias 8 e 9 foi realizado o II Grande Show de Três Tambores ZD & EK. O evento aconteceu no haras ZD e contou com a participação de competidores de todo o Brasil. O final de semana foi repleto de fortes emoções, para quem acompanhou as provas de perto. O ambiente delicioso, saudável e familiar contribuiu para agitar a torcida dos espectadores, que não contiveram a voz e as palmas em apoio a seus preferidos. Além de toda a expectativa com as provas, o segundo dia de evento teve início com um farto café da manhã, que cedeu lugar à apresentação dos animais leiloados no dia 30 de Abril, durante o congresso da ABQM, em Avaré. No decorrer dos dois dias de evento, três categorias de provas foram realizadas: Potro do Futuro, Jack Pot e categoria Aberta. E os vencedores foram: Na categoria Jack Pot, André Ubirajara A. Coelho, venceu o 1D correndo com Plan Cash Dash, com o tempo de 17.550 segundos e levou para casa R$ 1.000,00. O primeiro lugar no 2D ficou com Oscar Felipe de Souza, que correu com o cavalo Bill Ferrari e fez o tempo de 18.157. Já a categoria 3D do Jack Pot foi conquistada por João Batista Simões, correndo com Urano Wrangler Agae. Na categoria Aberta, André Ubirajara A. Coelho faturou o 1D com o tempo de 17.579, correndo com Plan Cash Dash e recebeu R$ 4 mil. Claudio Haga foi o ganhador do 2D, com La Manhosa Failas fez o tempo de 18.094. O primeiro lugar do 3D foi conquistado por Abelardo I Peixoto, correndo com Toppy Sapahire, fez o tempo de 18.587. Por fim, no 4D, o vencedor foi Murilo Nogueira Cestari com Double Smart, fez o tempo de 19.105 segundos. No Potro do Futuro, geração 2007, o grande vencedor foi Paulo Sérgio Pereira de Araujo, que ficou em 1º e 2º lugares na média com Miss Cookie Chick e Miss Firewater Fly, respectivamente. Maio · 2011

ZD & EK O evento distribuiu R$ 40 mil em prêmios e a classificação completa encontra-se disponível no site da ABTB.

Talmadge Green Cavaleiro norte-americano

Após participar das competições realizadas no haras ZD, Talmadge Green, renomado cavaleiro norteamericano, aplicará um curso nos dias subsequentes ao evento. Talmadge passou a montar com 11 anos de idade, influenciado por seu irmão. Na época, ambos trabalhavam no setor de construção civil, além dessa atividade, seu irmão laçava bezerros e, ao levar Talmadge consigo, nem imaginaria que de sua influência nasceria, anos depois, uma estrela dos três tambores. Com uma extensa lista de vitórias, se orgulha especialmente de ter conquistado a Old Fort e ABFA em Oklahoma que foi um dos campeonatos mundiais conquistados por ele do qual muito se orgulha. No Brasil está pela terceira vez, todas elas no Estado de São Paulo. “É o terceiro curso que ministro no Brasil. Já estive aplicando aulas em Bauru e Avaré.” Completa.

Paulo César Farha Presidente da ABQM

Em entrevista à Revista Giro Rural, Paulo César Farha, presidente da ABQM - (Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha) - contou que o cavalo sempre foi uma paixão em sua vida, desde a infância curtia, ao lado de seu pai, esses animais. Mas foi em 1972 que conheceram a raça Quarto de Milha, como já realizavam provas de tambores com outras raças, não puderam deixar de apreciar a agilidade e rapidez características de um bom QM. A partir de então, passaram a criar e se dedicar cada vez mais a esses animais. Hoje seus filhos de 12, 10 e 6 anos seguem seus passos e já participam de competições.

Atualmente, enquanto presidente da ABQM, possui muitas metas, citando como principais a informatização da empresa, através da criação de um sistema próprio, visando agilizar e facilitar o acesso a documentos, diminuindo assim a burocracia. Outra meta é a melhoria do nível da estrutura dos shows, das provas e dos eventos, a fim de estimular, Brasil afora, tanto a cobertura de pistas, como a prática das modalidades, cada uma na sua região. Também pretende oferecer suporte na formação de novos treinadores, promovendo muitos cursos. “A raça cresceu muito e continua em grande avanço no Brasil, tornando necessário que o aumento do número de profissionais, juízes e inspetores acompanhe o mesmo ritmo”. Conclui.

CONFECÇÕES ARTESANAIS DE SELAS E ARREIOS

ANÚNCIO (1/3) PÁG I NA

Vagner Simionato Cavaleiro número 1 da ABQM

BREVE EM N OVO E N D E R E ÇO

Giro Rural

Vagner Simionato, cavaleiro número 1 da ABQM e renomado treinador, contou para a Giro Rural que sua história com cavalos vem de longe. Seu pai trabalhou durante toda a vida como administrador de fazendas, conhecendo muitas pessoas do ramo e em 1980 pode proporcionar a seu filho a oportunidade de fazer um curso de 30 dias com um importante professor da época, no parque de exposições de Bauru, financiado pela ABQM. “A partir desse dia eu peguei gosto, comecei a treinar, domar e não parei mais”. Afirma. Atualmente é o primeiro colocado na classificação da ABQM, “sou o maior ganhador de Campeonato Nacional,

de Congressos e de Potro do Futuro da história da Associação Brasileira de Quarto de Milhas”, revela orgulhoso. Desde 1983 mantém seu próprio centro de treinamentos e vem conseguindo ótimas colocações com seus alunos. “Recentemente o haras Raphaela promoveu a prova considerada mais importante do Brasil na categoria kids e lá conseguimos o primeiro e segundo lugar. Nossa tropa geralmente vai bem,” comenta. Com relação ao evento realizado no haras ZD, Vaguinho, como é chamado pelos amigos, aprova a organização e a maneira como as atividades se desenvolveram, “conseguiram conciliar tudo, trouxeram as pessoas para o leilão, para as provas e para a clínica do Taladge Green, fazendo esse evento maravilhoso,” conclui.

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GR Giro equestre PAULO DEDEMO, PROPRIETÁRIO DO HARAS ZD

A REFERÊNCIA EM

QUARTO DE MILHA FOTO

Giro Rural

aulo Dedemo, proprietário do haras ZD e de uma paixão infinita por cavalos, que teve início na infância e se concretizou em 1980, quando começou com a criação de várias raças. Por volta de 1986, se encantou por Quarto de Milha e desde então se dedica, quase que exclusivamente, à raça. Apesar de proprietário de outras duas grandes empresas, Bel Chocolates e Hércules, nunca deixou sua paixão de lado, e hoje, deixa claro, que o haras vem em primeiro lugar. Durante o II Grande Show de Três Tambores ZD & EK, disse que o cavalo representa uma paixão, como começou sua história com cavalos e como idealizou o haras? A história com cavalos vem da minha família e é uma paixão que vem desde a minha infância. Quando meus filhos já tinham idade para começar a montar, incentivei para que eles quisessem participar de competições. Com o passar do tempo, criamos amizades, e o que era apenas esporte se tornou um negócio.

Maio · 2011

O que fez para conseguir despertar em seus filhos a paixão por cavalos e como se sentia cada vez que montavam para disputar uma competição? Participei das provas de 3 tambores por pouco tempo, com a intenção de estimular meus filhos. Por fim, eles passaram a competir e tiveram sucesso conquistando vários campeonatos, entre eles campeonatos nacionais. Para mim, sempre foi uma emoção muito forte vê-los competir, porque é uma prova muito rápida que requer concentração, força e equilíbrio. O que o haras representa em sua vida hoje? Hoje, passo maior parte do meu tempo no Haras, cuidando do dia-adia e pensando muito nas estratégias futuras. Sinto-me abençoado por poder trabalhar com minha paixão, cavalos, e estar junto da minha família, pois quando trabalhamos com amor o trabalho passa a ser alegria. Como concilia a paixão pelos cavalos e o haras com os importantes trabalhos que realiza nas outras duas empresas da família? As empresas estão bem profissionalizadas e demandam pouco do meu tempo. A situação inverteu, os filhos estão à frente dos negócios, o que me proporcionou mais tempo para me dedicar ao haras. Hoje eu tenho que encaixar dentro do tempo que tenho no haras, a participação nas empresas. Quantos cavalos possui? Temos animais das raças Quarto

de Milha e Paint Horse. Distribuídos entre matrizes reprodutoras, garanhões, potros e éguas receptoras. É formado por aproximadamente 160 animais puros sangue. Poderia nos falar a respeito da rotina do haras? O haras é administrado como uma empresa. Todos têm suas responsabilidades bem definidas. Nossa equipe é separada em áreas administrativa, reprodução, treinamento e manejo. A reprodução tem o trabalho mais intenso de agosto a janeiro de cada ano, que chamamos de Estação de monta. As competições acontecem de fevereiro ao início de dezembro. O manejo e a administração são constantes. Hoje somos em 17 pessoas para fazer todos os trabalhos do Haras. Tem algo que não foi perguntado e deseje compartilhar com nossos leitores? O cavalo foi muito importante na criação dos meus filhos, na formação de suas personalidades e no desenvolvimento das responsabilidades. Hoje o mundo está perdendo alguns valores e princípios e a prática de esportes equestres resgata e fortalece estes valores. Quais suas metas futuras? Sempre me superar. Disseminar a experiência e todo conhecimento que adquirimos em todos estes anos, para famílias que queiram se dedicar ou investir no meio equestre, a fim de ter uma trajetória de sucesso como a nossa.

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RECEITAS DA ROÇA BOLO SALGADO NUTRITIVO TUPPERWARE Ingredientes e Modo de Fazer: Ralar na PRÁTICA TUPPERWARE 2 cenouras, 2 batatas grandes ou 3 médias e 1 cebola média. Acrescentar: Salsinha e cebolinha picadas e temperar a gosto. Fechar a PRÁTICA com a tampa hermética e reservar. Obs.: Para aumentar a receita acrescentar 4 tomates picados ou 1 medida de milho verde. MASSA: Colocar na TIGELA BATEDEIRA GRANDE TUPPERWARE: 4 ovos, 1 medida de 125 ml de óleo, 1 medida de 250 ml de Leite, 2 colheres de queijo ralado, 1 pitada de sal. Fechar a TIGELA, retirar o ar e sacudir. Acrescentar 2 medidas 250 ml de farinha de trigo. Fechar a TIGELA, retirar o ar e sacudir. Acrescentar 1 colher de 15 ml de fermento em pó. Misturar bem. Escorrer parte da água dos legumes e mistura-los à massa. Assar em forma untada. Polvilhar queijo ralado para ficar bem douradinho. Fica delicioso e com muitas vitaminas!

FAROFA FRIA TUPPERWARE Ingredientes: 3 xícaras de farinha de mandioca crua e 1 xícara de farinha de milho, 2 cenouras, 1 pimentão vermelho, 1 cebola, salsinha, 1 xícara medida de 50 ml óleo ou azeite, 1 xícara medida de 50 ml de vinagre, azeitonas sem caroço, milho verde, 2 ovos cozidos e tempero a gosto.

Preparo: No RALO GROSSO DA PRÁTICA TUPPERWARE ralar as cenouras, cebola e o pimentão vermelho. Acrescentar o óleo, vinagre, sal, salsinha e tempero a gosto. Transfira para a CRIATIVA TUPPERWARE e acrescentar as azeitonas, ovos, milho verde e a farinha. Servir na própria CRIATIVA TUPPERWARE ou na TIGELA DA PRÁTICA TUPPERWARE. Essa farofa é ótima para acompanhar churrascos e saladas.

PÉ DE MOLEQUE SEM FOGO TUPPERWARE BATER NO LIQUIDIFICADOR: 200 gramas de biscoito de maizena até ficar uma farinha. 500 gramas de amendoim torrado. Coloque-os na TIGELA BATEDEIRA GRANDE TUPPERWARE e junte aos poucos 1 lata de leite condensado mexendo com a PÁ DE BATEDEIRA TUPPERWARE. Amasse tudo muito bem e aperte no fundo da CAIXA IDEAL TUPPERWARE. Podem ser utilizadas a CAIXA VERSATIL TUPPERWARE ou o REFRIBOX TUPPERWARE (de preferência a peças quadradas ou retangulares). Corte em quadradinhos com a PÁ BATEDEIRA TUPPERWARE, leve para gelar por ½ hora. Já está pronto! Fica delicioso!

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Dito Preto, um amigo meu, caminhãozinho Ford 29 para puxar cana na Fazenda. Tinha comprado à prestação, mas o Fordinho estava acabado. Ele trabalhava com o caminhãozinho Fordeco durante a semana e no sábado colocava as varas no caminhãozinho e ia pescar. Naquele sábado, ele já tinha tomado ‘umas e outras’ e ia indo para o Rio Sapucaí. No meio da estrada, apareceu um guarda rodoviário. O policial fez sinal para ele parar. Dito Preto foi indo com o caminhãozinho pelo acostamento. ‘Beeeeeeem’ lá na frente parou. O guarda chegou e disse: – Deixa eu ver a carta… …de motorista. – Seu guarda, não vou enganar o senhor. Não vou dizer que tenho carta porque eu não tenho. Comprei esse

caminhãozinho para puxar cana na fazenda e ainda não deu pra comprar a… …carta. – Então deixa eu ver o documento do caminhão. – Seu guarda, não vou enganar o senhor. Não vou dizer que tenho documento porque não tenho. Ainda não comprei não, senhor. – Não tem carta, não tem documento… – Mas todo mundo me conhece por essas bandas, seu guarda. É só perguntar. Todo mundo sabe que o caminhãozinho é meu. Quando tiver tempo, vou comprar a carta e o documento lá com o delegado. – Então acende os faróis. – Vai desculpar, seu guarda, mas o direito não tem. E o esquerdo tá queimado.

– E a buzina? – Não vou dizer pro senhor que tenho, porque não tenho. Comprei o caminhãozinho à prestação e não deu pra colocar a buzina. – E o breque? Pelo menos o breque, o senhor… …tem? – O senhor acha que se eu tivesse breque não tinha parado lá atrás, quando o senhor mandou? – Se eu for multar o senhor, a multa vai ser tão alta que nem vendendo o caminhãozinho o senhor vai poder pagar. Então, vai pescar de uma vez. – Mas não tem bateria, seu guarda. O senhor ajuda a empurrar? E o guarda empurrou. por Rolando Boldrin <http://www.rolandoboldrin.com.br/home.asp>

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