GiroRural - 3ª Edição

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CONFIRA NA PÁGINA 34 

Inseminação artificial

POLÍTICA

Um caminho viável para a rentabilidade

Ministro da agricultura Mendes Ribeiro Filho defende mais recursos para o seguro agrícola e a garantia de preço mínimo

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c e n t r o

o e s t e

GiroRURAL

p a u l i s t a

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NOVO PRODUTO

Heringer lança o FH Café Foliar, produto para a completa nutrição das lavouras 

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R$ 6,90

ANO 1 · n o 3 ·Setembro/Outubro 2011

raças leiteiras

Atualmente, com a valorização do leite, o número de produtores vem crescendo em ritmo acelerado. A revista Giro Rural selecionou três raças leiteiras dentre as mais fortes no país, gir, holandês e girolando, e conversou com renomados produtores da região. 

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Band Giro Rural

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Nome da seção GR Nonononono nonono nononononono nonononononono nonono nononono

Rural Giro Rural

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GR Editorial

Seja Bem-Vindo Novamente A terceira edição acaba de sair do forno e mais uma vez nos empenhamos com veemência em atingir nossos maiores objetivos, ser uma importante ferramenta de comunicação e levar a vocês, leitores do Centro-Oeste Paulista, informações sérias e confiáveis. Desejamos que, dessa forma, estejam por dentro dos principais acontecimentos nacionais e regionais do mercado agropecuário. Para esta edição, conversamos com produtores das principais raças de leite bovino, que revelaram as especificidades de cada uma delas, assim

Nossos parceiros nesta edição

como os cuidados necessários com a criação para a retirada de um leite de alta qualidade. O engenheiro agrônomo e especialista em genética, Eduardo Sornas

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Martinelli, relatou cinco importantes passos que devem ser levados em consideração na hora de optar pela inseminação artificial, para se alcançar

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Boa leitura!

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Giro Rural



GR Sumário

14 CAPA A revista Giro Rural selecionou as três principais raças leiteiras do país, gir, holandês e girolando, e conversou com renomados produtores da região.

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Giro notas 360º de notícias do agronegócio Especial cafeicultura Heringer lança o FH Café Foliar Holandês Produtividade pode compensar os cuidados Gir leiteiro Alta produtividade a baixo custo Girolando Produtividade aliada a rusticidade

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Inseminação atrtificial

Especialista em genética

Eduardo Sornas Martinelli

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Gente da terra

Fabrício Braz de Oliveira,

salva-vidas de rodeios

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Política

Ministro da agricultura Mendes Ribeiro Filho

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Meio ambiente

Licenciamento Florestal

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Evento Abertura Examar 2011 Citricultura Embrapa disponibiliza duas novas variedades de frutas Qualimilk Conheça a melhor solução para a rotina de limpeza na produção leiteira

Editor: Luiz Felippe Nogueira | Diretora Administrativa: Laura Whiteman | Diretora de Jornalismo: Cristiane Mattar – MTB62481/SP Diretor de Arte: Gustavo Prado Ramos | Arte Finalista: Lisandro de Carvalho | Design grafico: Mauricio W. Santos | Foto capa: Shuttersthock Revisão: Lívia Figueiredo de Carvalho | Representação Comercial: Amaury Girardi | Impressão: Gráfica Impress | Tiragem: 3 mil Circulação Regional: Centro Oeste Paulista | Distribuição dirigida: postada pelos correios aos produtores rurais do Centro Oeste Paulista Pontos de distribuição: a disposição nas empresas anunciantes | A venda nas principais bancas de revistas da região centro oeste paulista. Leia em nosso blog: www.revistagirorural.blogspot.com

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Coopemar Especial Cinquentenário 11º Concurso “Café com Qualidade”

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Solicite reimpressões editoriais das melhores reportagens da Giro Rural – C.O.P. com a capa da edição. “Os artigos assinados não emitem, necessariamente, a opinião da Giro Rural – C.O.P. Publicação Mensal. Todos anúncios, imagens e artigos publicados e assinados são de responsabilidade de seus respectivos autores.”

revistagirorural@gmail.com (14) 3221-0342

AG RON EGÓCIO, I N FOR MAÇÕE S E OP ORTU N I DADE S. AN U NCI E E BON S N EGÓCIOS! Giro Rural



GR Giro notas 360º DE NOTÍCIAS DO Agronegócio

café

Café: cotação do arábica impulsiona investimentos no Brasil Apesar de os preços do café arábica terem se afastado das máximas atingidas no início de maio deste ano (acima de R$ 550,00/sc de 60 kg), agentes ainda consideram os atuais patamares elevados. Assim, a maioria dos produtores tem investido nas lavouras, conforme informações do Cepea. Os investimentos são importantes para garantir quantidade e qualidade

dos grãos na próxima safra (2012/13) — ciclo bianual de elevada produção — e para minimizar os efeitos das geadas ocorridas em julho e agosto. No Sul de Minas Gerais, por exemplo, colaboradores do Cepea comentam que os investimentos são focados na renovação das lavouras e na aquisição de maquinários e insumos. Fonte: Cepea

soja

Soja: Brasil supera Argentina em fornecimento de óleo de soja para a China O Brasil superou a Argentina como maior fornecedor de óleo de soja para a China nos primeiros sete meses deste ano. Os dados foram divulgados no fim do mês de agosto, pela alfândega chinesa. O comércio de óleo de soja entre chineses e argentinos foi prejudicado por uma disputa comercial. A Argentina adotou medidas contra os produtos

vindos da China, que, em troca, reduziu as importações de óleo. Com isso, o Brasil ganhou mercado. Foram exportadas mais de 209 mil toneladas do produto, um aumento de 14% na comparação com o mesmo período de 2010. De janeiro a junho deste ano, o país asiático importou 58% a mais do que os primeiros sete meses do ano passado. Fonte: Canal Rural

Agronegócio perde Fernando Luiz Quagliato Faleceu, em 9 de agosto, prestes a completar 84 anos, Fernando Luiz Quagliato. Fernando Luiz Quagliato foi um dos fundadores da S et e mbr o/Ou t ub ro · 2 0 1 1

Copersucar, hoje a maior empresa de comercialização

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de açúcar e etanol do país. Atualmente, era diretorpresidente da Usina São Luiz, de Ourinhos. Giro Rural


citros

Citros: mercado in natura de laranja-pera segue lento O ritmo de venda de laranja-pera segue lento no mercado paulista in natura. Segundo pesquisadores do Cepea, o grande volume de fruta em ponto de colheita e o risco de queda devido à estiagem fizeram com que alguns produtores optassem por entregar parte da safra da pera ao processamento industrial, em vez de aguardar uma melhora de preços no mercado doméstico. Mesmo com produtores insatisfeitos com os atuais patamares de preços, estes têm fechado contratos

com indústrias, baseando-se no valor mínimo da LEC (Linha Especial de Crédito) mais uma participação do preço internacional do suco a ser definida no final da safra. No mercado de mesa, a média da semana passada da laranja-pera foi de R$ 10,07/cx de 40,8 kg na árvore, queda de 3,5% em relação à do período anterior.

Natural de Porto Feliz (SP), era o segundo filho entre os sete de Orlando Quagliato, que fundou essa empresa em 1951. Seu Fernando, como era popularmente conhecido, também presidiu uma das maiores feiras agropecuárias do país, a Feira Agropecuária e Industrial de Ourinhos, por quase 45 anos. Também colaborou para a criação da Expopardo, de Santa Cruz do Rio Pardo, no início dos anos 1990.

Não só Ourinhos e região perdem esse respeitável homem de bem, mas o mundo da agropecuária. Fernando foi um dos grandes produtores de açúcar e álcool do país, além de criador de gado e um apaixonado por mulas. Os negócios rurais do empresário também se estendiam aos estados de Goiás, São Paulo, Paraná e Pará. Completaria 84 anos este mês, no dia 28 de setembro.

Giro Rural

Fonte: Cepea

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GR Especial cafeicultura

Heringer reúne produtores e representantes

para o lançamento do FH Café Foliar O produto que faltava para a completa nutrição das lavouras da região

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lançamento do FH Café Foliar, o mais novo fertilizante da Heringer, proporcionou aos representantes da empresa e aos cafeicultores de Marília e região um evento esclarecedor não só sobre o produto em si, mas sobre a eficiência e aplicabilidade de outros produtos da empresa indispensáveis ao produtor que espera colher bons resultados em sua lavoura. O evento decorreu nos dias 10 e 11 de agosto. No primeiro dia, a empresa recebeu os convidados no auditório do hotel Quality Sun Valley, para a exposição de palestras. A primeira delas foi aplicada pelo diretor comercial da Heringer, Alfredo Fardin, o qual falou sobre o mercado mundial e brasileiro de fertilizantes, em que explicou como é o dinamismo desse setor e como a empresa se encaixa nesse mercado tão complexo. Logo em seguida, o engenheiro agrônomo Ulisses Maestri, gerente

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técnico da Heringer, levantou pontos importantes sobre a utilização de produtos especiais dos quais participou do desenvolvimento, explicando seus detalhes e esclarecendo as dúvidas dos representantes e produtores presentes. Em sua palestra, deixou transparecer a seriedade e dedicação da empresa em desenvolver produtos que efetivamente solucionem problemas. “Seguimos ao menos três premissas básicas para o desenvolvimento de um novo produto: é agronomicamente eficiente? É possível industrializá-lo? Possui sustentabilidade?” Só a partir da obtenção afirmações positivas em cada uma delas é que iniciam o desenvolvimento. Isso mostra que a empresa está preocupada em oferecer bons produtos ao mercado. “Não somos uma empresa de adubo. Somos uma empresa de nutrição vegetal”. — Conclui. A terceira palestra foi ministrada pelo Professor Doutor Laércio Zam-

bolim, titular da Universidade Federal de Viçosa. Durante sua apresentação, o professor deu uma verdadeira aula sobre as principais doenças e problemas que acontecem nas lavouras de café e explicou os equívocos mais frequentes realizados pelos produtores no manejo de alguns insumos. Retomou aspectos básicos sobre as diversas maneiras de se aperfeiçoar o cultivo, tais como o fato de não adiantar controlar as doenças de uma lavoura mal nutrida; lembrou que alguns produtores acreditam que o agroquímico é feito também para nutrir as plantas e que esse é um erro enorme, já que este age apenas sobre a doença, e não sobre o desequilíbrio nutricional da planta. Afirmou ainda que, se o produtor tem o conhecimento das causas das doenças, muitas vezes ele não precisa investir tanto em agroquímicos. Em muitos casos, basta apenas manter seu cafezal bem nutrido.


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Durante a demonstração prática da aplicação do FH Café Foliar, foi possível observar a cobertura uniforme e a grande aderência do produto nas folhas do café, fatores determinantes para garantir uma adubação eficiente.

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Giro Rural

No segundo dia, encerradas as palestras, representantes e produtores foram levados até a fazenda do produtor Florindo Marconato, para a demonstração prática da aplicação do FH Café Foliar. Os resultados animaram quem esteve presente. A reunião e demonstração foram esclarecedoras na opinião tanto dos representantes quanto dos produtores. Para o engenheiro agrônomo da Coopemar, Neto, o produto dissolveu muito bem no tanque de pulverização e contém todos os nutrientes que o café necessita. “O evento foi muito importante para levar conhecimento e demonstrar o novo produto, que pelo que estamos vendo é de alta qualidade. Eventos assim são muito importantes para a agricultura e, principalmente, para os produtores. Conhecer bons produtos, de fácil aplicação e manejo, é muito importante”. — Conclui. O produtor de café José Gonzáles, da cidade de Marília, ficou muito satisfeito com o que acompanhou durante a demonstração. “O produto funciona muito bem. Acredito que será uma solução para os cafezais da região, que apresentam deficiência em muitos nutrientes”. — Comenta. Milton Fernandes Lopes, representante da Heringer há 25 anos, comenta que participar desses eventos é sempre muito bom e agrega relevantes conhecimentos. “É muito importante que os representantes participem dessas reuniões, para levar informação correta aos clientes e conseguir auxiliá-los da melhor forma possível”— finaliza.


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PRINCIPAIS

Raças leiteiras

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Principais características, vantagens e desvantagens de raças amplamente disseminadas para a produção de leite no país

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Capa GR

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A região Centro-Oeste do estado de São Paulo já foi uma grande bacia leiteira nacional. Atualmente, com a valorização do produto, o número de produtores vem crescendo em ritmo acelerado e o que todos esperam é que a região retome sua posição de grande produtora frente ao setor. Em razão do significativo crescimento da atividade, a revista Giro Rural selecionou três raças leiteiras dentre as mais fortes no país, gir, holandês e girolando, e conversou com renomados produtores, conhecidos no estado e nacionalmente, para trazer aos leitores informações relevantes sobre cada uma, os benefícios e as dificuldades encontradas por quem lida diariamente com esses animais. Giro R u r a l

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Holandês, mundialmente conhecida como a maior produtora de leite, aqui no Brasil necessita de cuidados especias, principalmente com relação à temperatura.

Holandês Produtividade pode compensar os cuidados I S et e mbr o/Ou t ub ro · 2 0 1 1

ndiscutivelmente, a mais conhecida e popular raça leiteira do mundo é a holandês, além de ser a campeã em produtividade. Por ser de origem de regiões com clima temperado, necessita de alguns cuidados especiais quando criada em países tropicais, tais como aclimatação, utilização de ventiladores e outros fatores que minimizem a sensação de calor. Além disso, é uma raça extremamente delicada, sujeita a doenças ocasionadas devido à infestação por carrapatos. Apesar dos demasiados cuidados, a raça possui outra vantagem além da elevada produtividade: o tempo médio para se tornar produtiva é de cerca de trinta meses, enquanto a gir leiteiro demora aproximadamente quarenta meses.

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Produtor há cerca de trinta anos, Oswaldo Rodrigues Scacabarozzi comenta que, além dos recursos citados, utiliza sombrites para amenizar o calor. “A holandesa é uma vaca delicada, não rústica, por isso alguns cuidados são fundamentais.” Para se conseguir uma boa produção de leite é preciso que medidas de controle de vacinação regular e cuidados de prevenção da saúde do animal sejam adotados. Quando tais fatores são colocados em prática pelos criadores, eles não se arrependem de optar pela raça holandesa, que, apesar de exigir demasiada atenção, ainda não foi superada no que diz respeito à produtividade, já que não existe uma espécie bovina que seja mais eficiente do que a vaca holandesa no que se refere à produção leiteira.

Oswaldo é o maior produtor da região de Marília, retirando cerca de 1275 litros por dia, com sessenta e três animais em lactação. Toda a produção de sua propriedade é destinada ao laticínio Hércules. Para a retirada do leite, exige que todos os cuidados de higiene sejam tomados, o que torna o seu leite seguro e bem cotado. “Os animais tomam um banho na sala de espera, posteriormente entram na sala de ordenha e o úbere é lavado e enxugado com papel toalha, depois é aplicado um produto a base de iodo, seca-se e só posteriormente é colocada a mangueira para a retirada do leite. Quando o processo é finalizado, passamos outro produto no úbere, que higieniza e tampa o esfíncter, para que nenhuma bactéria penetre quando a


Capa GR Raças leiteiras

Criador exemplar, para Oswaldo o cuidado com a saúde de suas vacas tem importância inestimável. “Nossos animais passam por exames de tuberculose e brucelose a cada seis meses. Minha propriedade é isenta das duas doenças porque as fêmeas são vacinadas entre três e seis meses.” tem importância inestimável. “Nossos animais passam por exames de tuberculose e brucelose a cada seis meses. Minha propriedade é isenta das duas doenças porque as fêmeas são vacinadas entre três e seis meses.” A criação da raça não é uma atividade barata. São necessários investimentos com veterinários e tratamentos preventivos e homeopáticos para mastites, carrapatos e demais doenças, além de uma alimentação balanceada, fundamental para uma boa produção. “Preparamos a ração aqui na propriedade, plantamos sorgo, colhemos e ensilamos. Ou seja, é um processo de fabricação de alimento que exige um custo operacional, pois precisamos de tratores e funcionários” — conclui.

Oswaldo Scacabarozzi, proprietário da Fazenda Palmeiras

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vaca se deitar.” Ademais, ele comenta que é preciso a realização da higienização das máquinas, pois vários itens são analisados quase diariamente pelo laticínio. O leiteiro retira diariamente do tanque uma quantidade de leite, que é enviada à clínica do leite onde são avaliados alguns aspectos, como proteína, CCS (contagem de células somáticas), crioscopia — avaliação da temperatura em que o gelo congela, pois se houver adição de água ao leite seu ponto de congelamento (que será de no máximo –0,512 ºC) tenderá a se aproximar ao da água (0 ºC). Portanto, essa prova é utilizada para se detectar fraude por adição de água ao leite. Criador exemplar, para Oswaldo o cuidado com a saúde de suas vacas

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Gir leiteiro

Alta produtividade a baixo custo

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raça gir teve origem na Índia e foi trazida inicialmente para o Brasil por volta de 1910. Sua entrada em maior escala no país ocorreu na década de 1960. Por se tratar de uma raça rústica, a gir é uma excelente opção de criação para países tropicais, tanto ambiental quanto economicamente. Ela não necessita de cuidados especiais, adaptando-se bem ao clima e a uma alimentação com níveis de suplementação mínima, com possibilidade de ser mantida apenas com manejo em pastagens melhoradas. Portanto, não é preciso que áreas de vegetação nativa sejam desmatadas para a plantação de alimentos complementares à sua dieta. Ou seja, é uma raça ecologicamente

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sustentável e encontra-se em franca expansão. Além dessas vantagens, a gir apresenta menores incidências de doenças do que raças de clima temperado e menores infestações de ecto e endoparasitas, o que acaba determinando um menor uso de carrapaticidas, vermífugos e antibióticos, proporcionando um leite livre de resíduos — portanto, mais saudável. Dócil, resistente e com uma boa média de produtividade, a gir leiteiro tem sido amplamente utilizada para o cruzamento com raças europeias, a fim de transmitir aos seus descendentes traços importantes para se otimizar a produção leiteira. Além disso, a vida útil de uma vaca gir é significativamente superior à de vacas europeias,

sendo comum animais com dez crias em plena atividade produtiva. A diretora jurídica da Associação Paulista dos Criadores de Gir Leiteiro (APCGIL), Dalila Galdeano Lopes, é também uma criadora de renome e explica que esses animais foram aprimorados para uma maior produção de leite. Em sua propriedade, Essência Agropecuária, todos os animais são selecionados e ela busca, por meio de um processo contínuo de aperfeiçoamento, linhagens capazes de produzir o ápice de quantidade e qualidade de leite, para oferecer ao mercado as melhores matrizes leiteiras. Com muitas vacas campeãs, investe pesado para atingir excelência em sua criação.


Capa GR Raças leiteiras

Dalila Galdeano, da Essência Agropecuária, é criadora de Gir Leiteiro e diretora jurídica da Associação Paulista dos Criadores de Gir Leiteiro (APCGIL).

Gir Leiteiro a Pasto (PGLP da APCGIL/ FMVZ-USP). Trata-se de um projeto pioneiro, sem precedentes, que visa comprovar cientificamente o que os criadores constatam no dia a dia, a excelente produtividade desses animais criados a pasto. “Assinaremos o convênio e a prova se iniciará no ano de 2012, estendendo-se por um ano. Os resultados estarão à disposição da imprensa na Feleite 2013 (Feira Internacional da Cadeia Produtiva do Leite).” A forma carinhosa como Dalila trata seus animais, seu zelo e preocupação com cada um, é algo que realmente chama a atenção e deixa transparecer a paixão que ela nutre por eles. A recompensa é um plantel de muita qualidade, balizados pelos inúmeros troféus ganhos em pistas e torneiros leiteiros.

Toda paixão fica evidente quando, ao entrar no pasto, ela os chama pelo nome e lhes oferece cafuné. Eles a retribuem com lambidas e olhar dócil. Mansidão é, inclusive, uma das características mais marcantes da raça. Diferentemente das demais, quando se adentra em um pasto repleto de gir elas vêm ao seu encontro, em vez de procurarem se afastar o máximo que puderem, como é comum acontecer em pastos com outras raças. Provavelmente por isso, essa é a vaca sagrada da Índia e conhecida como vaca de quintal das casas desse país, pois é completamente dócil. Em termos econômicos, trata-se de investimento certo e de retorno garantido, haja vista que é a raça que mais cresceu nos últimos anos, sendo número recorde nas exposições nacionais e a que mais exportou sêmen.

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A produção leiteira da raça é controlada oficialmente com genealogias registradas na ABCZ – Associação Brasileira dos Criadores Zebu. A produção do gir leiteiro é aferida regularmente, permitindo diferenciar os animais pelo desempenho, não por indicativos subjetivos do que poderá vir a produzir. O que determina o valor de um animal, de maneira a prever sua capacidade de melhorar o rebanho, é o conhecimento do nível de produção de sua linhagem, como bisavós, avós, pais, irmãos e filhos. Dalila ressalta a importância da raça para a produção de leite. “Não há como se falar em leite sem falarmos em gir leiteiro. Além de ser uma raça comprovadamente leiteira, é a ferramenta para se criar girolando.” Ela se orgulha de, enquanto diretora da APCGIL, promover conhecimento entre os associados, mediante cursos e palestras ministrados por diversos profissionais, e, dessa forma, fomentar a raça. “A gir leiteiro é uma raça de muito valor. Trata-se de uma vaca rústica, de alta lactação e com baixo custo. Seu manejo é simples e ela não tem problemas de doença de manejo. É uma vaca que não traz preocupação; não apresenta problema de casco nem de carrapato. É uma bênção! A vaca gir é realmente uma vaca sagrada”, afirma. A fim de disseminar as qualidades da raça pelo país, a APCGIL, em parceria com a USP, realizará a Prova de

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Girolando

Produtividade aliada a rusticidade

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om a intenção de obter uma raça amplamente produtiva e resistente à vida nos trópicos, diversos produtores buscaram, intensamente, por volta da década de 1940, cruzar animais que pudessem oferecer o que procuravam. Dessa forma, passaram a cruzar o que há de melhor em produção leiteira, o holandês, ao gado rústico, resistente, preparado para enfrentar o calor e as pragas dos países tropicais, o gir. Como resultado, constituíram o girolando, com 5/8 de sangue holandês e 3/8 de sangue gir. Longevidade, herdada do gir, precocidade e alta produtividade, característica do holandês, e fecundidade são marcas evidentes do girolando. A produção dos animais se inicia aproximadamente aos trinta meses de idade e mantém-se de forma satisfatória até cerca de quinze anos. Para o proprietário do Leite Tocha, José Luiz Tavares Sebastião, o cruzamento mais viável, aquele que oferece o melhor custo benefício, é o girolando.

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Giro Rural

Com a raça ele pretende atingir cerca de vinte litros de leite por animal. Ele ainda revela que, há cerca de dois anos, a família resolveu industrializar o próprio leite, pois o envio para laticínios não era rentável. A partir daí, investiram em animais da raça, em maquinário e na preparação dos funcionários. “Como possuíamos um leite de qualidade, o leite tipo A, resolvemos parar de enviar para cooperativas e passamos a desenvolver todo o processo. Produzimos o leite, embalamos e vendemos. O leite chega ao consumidor em menos de 24 horas após ser ordenhado.” Além da qualidade do leite produzido na propriedade, a família de José Luiz reviveu uma característica da cultura nacional que havia ficado apenas na lembrança: trouxe de volta o sistema de entrega porta a porta. Porém, com um inestimável benefício, o produto entregue é pasteurizado e com garantia de qualidade, pois toda a sua produção é fiscalizada e segue as normas de higienização e os cuidados exigidos pelo Ministério

José Luiz Tavares Sebastião é proprietário do Leite Tocha e da Fazenda Bom Gosto

da Agricultura. “Gosto de saber que a pessoa está tomando em sua casa o leite fresquinho, tirado no mesmo dia e com a segurança de ser um leite pasteurizado.” Com a produção dando certo e conseguindo o retorno esperado, José Luiz já almeja o crescimento do negócio. “Estamos começando a produzir iogurte e pretendemos fazer manteiga, queijo e doce de leite até o final do ano. Ou seja, queremos trabalhar com produtos que tenham um maior valor agregado”, completa.


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Giro Rural

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GR Pecuária Eduardo Sornas Martinelli engenheiro agrônomo e especialista em genética

F OTO

Inseminação artificial um caminho viável para a rentabilidade

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Em plena expansão no Brasil, a inseminação artificial em gados promete um crescimento surpreendente este ano no país. Muitos produtores estão percebendo que pode ser mais vantajoso e econômico aderir a esse processo do que manter um touro na propriedade. Além de elevados custos com alimentação e cuidados veterinários, alguns fatores podem atrapalhar a monta, como pequenos problemas de saúde, por exemplo. O processo de inseminação é uma boa solução, principalmente para pequenos e médios produtores, pois seu valor acessível e as elevadas chances de sucesso tendem a otimizar a reprodução animal. Além de facilitar o controle de doenças, possibilita uniformizar o rebanho e proporciona a escolha de animais superiores. Alguns fatores, no entanto, não podem ser deixados de lado na hora de se optar pela inseminação. O engenheiro agrônomo e especialista em genética Eduardo Sornas Martinelli relata os cinco passos para se atingir a rentabilidade:

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Longevidade

Produção

Trata-se da capacidade de permanência produtiva da vaca em um rebanho, e não implica, necessariamente, em idade avançada. É um importante fator que interfere diretamente na economia do produtor, pois vacas adultas costumam produzir mais do que as jovens. Além disso, fêmeas longevas aumentam o rebanho e evitam gastos com reposição de matrizes.

É ideal que o criador se certifique de utilizar sêmen de touros que possuam filhas com boa produção de leite, gordura e proteínas.

Sanidade e fertilidade Úberes que apresentam problemas demandam gastos desnecessários aos produtores, sendo muitas vezes a causa da baixa produtividade leiteira. A fertilidade também é um importante fator a ser levado em consideração, pois a expectativa de grande parte dos criadores é de que cada animal dê uma cria por ano, otimizando, assim, a produção de leite.

Conformação funcional É importante realizar a avaliação do biótipo leiteiro para conhecer a capacidade produtiva do animal. Devem-se valorizar aqueles próximos do biótipo ideal para a produção de leite (fêmeas) ou para transmitir características leiteiras à progênie (machos).

Confiabilidade O produtor precisa certificar-se da qualidade produtiva das filhas dos touros cujo sêmen será utilizado na inseminação. ESM MELHORAMENTO GENÉTICO (14) 3413-1190 – (14) 9703-6033 esmgenetica@terra.com.br


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www.tnbbrasil.com Política de Qualidade

AN Ú NCIO ( 1 ) P Á G INA

A TNB Brasil prioriza o atendimento das necessidades e expectativas dos clientes, procurando um alto nível de confiança e respeito. Melhorar a cada dia o sistema de gerenciamento de qualidade. Avançar cada vez mais em novas tecnologias, pesquisas, treinamento e união da equipe. Promover o aperfeiçoamento e desenvolvimento profissional dos colaboradores integrando-os nos sistemas do controle da empresa e possibilitando a sua evolução sob os aspectos humano e profissional, e assim garantir metas e aspiração da TNB Brasil. Ampla parceria com fornecedores, buscando sempre a melhor matéria prima, para garantir a qualidade total dos nossos produtos. Qualidade acima de tudo. Essa é nossa filosofia.

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Rua Armando Sales de Oliveira 525 - Garça/SP - CEP 17400-000 CNPJ 10.472.574/0001-16 - Tel: (014) 3471 5529 Abril · 2011

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GR Coopemar – Especial Cinquentenário Por Regiane Ferreira Foto Paulo Cansini

11º Concurso Coopemar,

Café com Qualidade Coopemar realiza edição especial do concurso que classifica os melhores cafés da região de Marília

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o ano em que se comemora meio século de trabalho e prestação de serviços aos seus cooperados, a Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Marília realizará o “11º Concurso Coopemar, Café com Qualidade - Especial Cinquentenário” no dia 22 de setembro. Uma das novidades do evento é a realização de workshops em todos os estandes de grandes empresas do setor cafeeiro. As inscrições são gratuitas. Durante a degustação dos cafés participantes, os cafeicultores poderão assistir a uma palestra sobre Nutrição do Cafeeiro, com Dr. Godofredo César Vitti, Professor de Fertilidade do Solo, Adubos e Adubação da Esalq-USP. Após a palestra, todos os estandes comerciais realizarão workshops com profissionais da área e apresentarão seus melhores produtos e lançamentos. As esposas dos cooperados terão programação especial.

Os melhores cafés

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Nesta edição os cafeicultores tiveram a possibilidade de participar do concurso também com micro lotes (apresentação de, no mínimo, duas sacas), o que não era possível anteriormente, quando era necessária apresentação de dez sacas. Outra novidade é a premiação. Os três melhores cafés serão comercializados no preço da cotação do mesmo dia 22, acrescido de 40% do valor.

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Serão avaliadas as seguintes categorias: bebida, aspecto, corpo, acidez, amargor e aroma.

Programação

22 09 11

13h

Inscrições gratuitas

14h

Cerimônia de Abertura

14h30

Palestra sobre Nutrição do Cafeeiro, com Dr. Godofredo César Vitti, Professor de Fertilidade do Solo, Adubos e Adubação da Esalq-USP.

17h

Visita aos estandes comerciais, workshops com profissionais do setor e apresentação de produtos.

19h

Premiação dos melhores cafés

“Em comemoração ao nosso cinquentenário, lançamos uma edição especial, na qual também aumentamos as possibilidades de participação dos cafeicultores com a inclusão de micro lotes. Assim temos maiores chances de representar nossa região na etapa estadual e quem sabe, até entre os melhores cafés do País”, diz François Regis Guillaumon, presidente da Coopemar. Os cafés são dos tipos seca natural e cereja descascado, que após serem pré-selecionados pela cooperativa, serão avaliados durante o concurso

por degustadores de importantes empresas exportadoras de café do País. Serão avaliadas as seguintes categorias: bebida, aspecto, corpo, acidez, amargor e aroma. Além da premiação, os melhores cafés serão inscritos no Concurso Estadual de Qualidade Café de São Paulo. A classificação final do concurso será divulgada no dia 9 de novembro, no Museu do Café, em Santos. Maiores informações no Departamento de Café da Coopemar, pelo telefone (14) 3402-9200.


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GR Gente da terra Fabrício Braz de Oliveira

Coragem a toda prova Fabrício Braz de Oliveira arrisca a vida como salva-vidas de rodeios

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á diversas profissões e esportes que envolvem grande risco de sérios ferimentos e que colocam a vida à prova. Quem não os pratica muitas vezes não compreende o que move as pessoas a desenvolverem tais atividades e, até mesmo, atribuem a loucura como a

causa para a prática de determinadas ações. Pode ser que quem assim o julgue não esteja de todo errado, pois para exercer algumas atividades é preciso que o elemento decisivo seja exclusivamente a paixão. E, dentre as definições dessa palavra no dicionário, uma que cabe perfeitamente em situações em que a

pessoa se expõe ao risco iminente é a seguinte: inclinação emocional violenta, capaz de dominar completamente a conduta humana e afastá-la da desejável capacidade de autonomia e escolha racional. Portanto, se há ausência de racionalidade, há, consequentemente, presença de insanidade.

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Essa é a história de Fabrício Braz de Oliveira, que em companhia de seu amigo, Frabricinho, há 15 anos forma a dupla de salva-vidas de rodeio Irmãos Metralhas.

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“O trabalho realizado por esses profissionais envolve coragem e, acima de tudo, paixão”.

em cada. Ou seja, mantêm-se longe dos riscos de ferimentos por apenas um final de semana. Durante a prática dessa atividade, Fabrício coleciona em seu corpo 18 fraturas e diversas cirurgias, mas considera que se machucou pouco, tendo em vista os anos trabalhados. “Tenho cerca de cinco ou seis cirurgias, só. O resto é gesso.” Se você está pensando que o tempo que esses profissionais ficam parados por estarem feridos é remunerado, está enganado. Eles assinam um contrato e recebem o valor combinado por evento; os riscos assumidos ficam por conta do salva-vidas, da mesma forma que possíveis gastos com médicos, cirurgias e medicamentos. Com o intuito de incentivar e valorizar a profissão, salva-vidas mais experientes reuniram-se e es-

tão organizando, para este ano, uma competição, que já existe nos Estados Unidos, chamada Bull Fighter. Serão cinco etapas, em rodeios diferentes. A profissão trouxe para Fabrício um grande presente, que para ele fez compensar todos os riscos enfrentados. “Conheci minha esposa em um rodeio. Digo que ela é uma das melhores coisas que o rodeio me deu.” Desse amor nasceu sua filha, que é um dos mais fortes fatores que o faz pensar em parar. Após grande insistência de sua esposa, a responsabilidade da criação, o amor por sua filha e uma pisada de boi, que o fez se retirar do trabalho por um ano, bem como em decorrência de uma nova jornada profissional, Fabrício encerrará sua atividade de salva-vidas ainda em 2011.

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O que pensar de um homem que, ao se fraturar, caindo de um touro, passa a salvar a vida de outros peões expostos ao mesmo risco? Essa é a história de Fabrício, que em companhia de um amigo, há 15 anos forma a dupla de salvavidas de rodeio Irmãos Metralhas. O trabalho realizado por esses profissionais envolve coragem e, acima de tudo, paixão. Quando um peão cai do touro, o papel deles é entrar em cena e chamar a atenção do animal para si. Muitas vezes, acontece de o peão ficar preso ao touro e, com isso, seus salva-vidas necessitam estar bem próximos da fúria do animal para desamarrá-lo e livrá-lo do perigo. A rotina profissional é puxada. Realizam cerca de três rodeios por mês e por volta de quarenta salvamentos

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GR Política Texto cedido por Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

É preciso garantir renda ao produtor, diz ministro da agricultura Mendes Ribeiro Filho No discurso de posse, Mendes Ribeiro Filho destacou a importância do diálogo para tomar decisões e continuar incentivando o produtor. Ele defendeu mais recursos para o seguro agrícola, garantia do preço mínimo e defesa sanitária

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ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, defendeu a união entre política e gestão durante seu trabalho à frente da pasta. “As modernas e bem sucedidas práticas de gestão no mundo já descobriram a necessária coligação entre a gestão e a política. No setor público, elas precisam andar juntas”, afirmou. Mendes Ribeiro Filho tomou posse no fim de agosto em cerimônia no Palácio do Planalto com a presença da presidenta Dilma Rousseff, de ministros, parlamentares e representantes de entidades representantes do agronegócio. Em seu discurso, Mendes Ribeiro Filho enfatizou que o diálogo estará sempre presente em sua tomada de decisões. “Para encontrar os caminhos é preciso ouvir e dialogar para a construção das decisões corretas. Essa é a tarefa por excelência do político”, disse. O ministro elencou como seus maiores desafios garantir a renda do produtor e buscar mais recursos para o seguro rural e a defesa sanitária,

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além de garantir o preço mínimo. Também mencionou como prioridade a produção de genéricos (medicamentos, agrotóxicos etc.) com preços competitivos e qualidade. O ministro da Agricultura ressaltou ainda o volume de recursos destinados ao financiamento da safra 2011/2012 como uma demonstração do governo federal de que a agropecuária é prioritária e estratégica para o país. Mendes Ribeiro Filho lembrou que, no ciclo agrícola atual, estão à disposição R$ 107,5 bilhões, valor recorde. Outra questão levantada pelo ministro foi a urgência de compatibilizar as necessidades do setor agropecuário com o tempo de ação do governo. “A política me ensinou que nem sempre o tempo da sociedade é o mesmo do governo. Isso precisa ser ajustado e esta será a minha grande missão no ministério: ajustar o compasso entre as necessidades do setor e a ação governamental”.

Políticas O ministro também assumiu o compromisso de dar continuida-

de às políticas bem sucedidas do Ministério da Agricultura. “Meu compromisso é compreender que o sucesso extraordinário da agricultura brasileira vem de longe e de muitos ministros. Sendo assim, assumo com humildade a continuidade de políticas que ao longo dos últimos anos vêm construindo um caso de sucesso”. E completou afirmando que a história da agricultura no Brasil foi construída por “milhões de brasileiros nos últimos anos”. Em sua primeira entrevista após posse, o ministro defendeu mais investimentos para a pesquisa agrícola. Ele disse que recebeu da presidente Dilma Rousseff a orientação para que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) seja uma das prioridades de sua gestão. Para conduzir a pasta, Mendes Ribeiro Filho aposta também na valorização do servidor e no conhecimento técnico. “É preciso caminhar junto com os que sabem fazer. Acredito na gestão pública com qualidade e eficiência”, afirmou.


Atualmente, o Direito Ambiental Brasileiro carece de aprimoramento

licenciamento ambiental

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revisto na Lei 6938/1981, que instituiu a Política Nacional de Meio Ambiente, o licenciamento ambiental é definido como um procedimento pelo qual um órgão ambiental permite a localização, a instalação, a ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais e que possam ser consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras. O objetivo é prevenir, mensurar e mitigar os danos que eventualmente serão causados pela implantação de um empreendimento. Sua finalidade é propiciar a efetivação do princípio do desenvolvimento sustentável, de

forma a equilibrar o crescimento econômico com o desenvolvimento social e a proteção ambiental. O Anexo I da Resolução CONAMA nº 237/97 traz o rol de atividades/ empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental, que abrange uma grande classificação, na qual constam a mineração, os empreendimentos dos setores de energia e transportes, as atividades agrícolas e de uso de recursos naturais, os empreendimentos de saneamento, uma variedade de atividades industriais, as obras civis, os serviços de utilidade e o turismo. É fato que, cada vez mais, a responsabilidade socioambiental é

da legislação ligada ao licenciamento ambiental valorizada pelos proprietários rurais e pelas empresas brasileiras e estrangeiras. Na busca pela eficiência e pelo aumento da qualidade dos produtos e serviços, adotam-se sistemas de gestão ambiental e processos de produção mais limpos. Porém, para que obtenham eficácia, dependem de uma legislação compatível com as atuais necessidades dos setores. Atualmente, o Direito Ambiental Brasileiro carece de aprimoramento da legislação ligada ao licenciamento ambiental, para possibilitar efetivo ganho em rapidez, transparência e objetividade, favorecendo a competitividade e o crescimento sustentável da economia.

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GR Evento

CONFECÇÕES ARTESANAIS DE SELAS E ARREIOS

O Primeiro dia da Examar foi um sucesso em público

Abertura Examar 2011

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A rainha da Examar Samara dos Santos e a Princesa Gislaine de Oliveira

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ealizou-se, no dia 6 de setembro, no Recinto de Exposições Santo Barion, a abertura oficial da Examar 2011. O evento, que ficou parado durante uma década, foi retomado em 2010 e este ano traz muitas novidades, como entrada franca, um lounge para o público mais jovem, uma praça de alimentação completamente coberta e um espaço solidário, onde entidades terão estandes para apresentação e comercialização de produtos artesanais, com toda a renda adquirida designada às próprias instituições. Os organizadores e empresários

Alexandre Pires apresentou na Examar o mesmo show do DVD Mais Além

de Marília e região estão confiantes no sucesso da feira, já que em apenas um mês foram vendidos praticamente todos os estandes comerciais, e acreditam que essa é uma excelente ferramenta, capaz de fazer girar a economia local, trazendo dividendos pra a cidade. A expectativa de público para este ano é de cerca de cem mil pessoas, o dobro do ano passado. A abertura teve como principais atrações o show do cantor Alexandre Pires e as escolhas de Rainha e Princesa Examar 2011. Acompanhe a cobertura completa da feira na nossa próxima edição.


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GR Citricultura Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Embrapa disponibiliza

duas novas variedades de frutas Mudas da laranja Navelina e da tangerina Ortanique estão prontas para a comercialização

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s citricultores brasileiros já podem adquirir mudas de duas novas variedades de frutas recomendadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Depois do processo de adaptação para o cultivo em grande escala, as mudas da laranja Navelina e da tangerina Ortanique estão disponíveis no escritório de negócios da Embrapa em Capão do Leão (RS). As novas variedades apresentam

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características atrativas ao consumidor e ao produtor. A laranja Navelina possui de 10 a 12 gomos e não tem sementes. O rendimento do suco da fruta varia entre 35% e 45%. A Ortanique, híbrida natural entre laranja doce e tangerina, tem casca resistente, o que favorece o transporte em longas distâncias. O suco da tangerina é abundante e tem sabor agradável devido aos elevados índices de ácidos totais e açúcares. O Brasil é o maior produtor mundial de citros, com mais de 250 milhões de plantas cultivadas. Além

disso, laranjas e tangerinas estão entre as frutas mais consumidas no país. A projeção de produção de laranja e exportação do suco da fruta é crescente. O estudo do Ministério da Agricultura aponta que mais de 19 milhões de toneldas (t) serão produzidas neste ano. Em 2020, o número sobe para 23,5 milhões de t. A exportação de suco de laranja, que hoje é de 2,1 milhões de t, tende a crescer 2,5% nos próximos 10 anos. Informações sobre a aquisição das mudas podem ser obtidas no site da Embrapa Transferência de Tecnologia.


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Controle de qualidade ROTINA DE LIMPEZA NA PRODUÇÃO LEITEIRA

leite de qualidade O leite de qualidade é aquele que não apresenta riscos para a saúde dos consumidores, preservando suas qualidades nutricionais ao longo de toda a cadeia produtiva. Para isso, é preciso que ele tenha as seguintes características: • Baixa contagem bacteriana total (CBT) Baixa CBT garante que o leite fique dentro dos padrões de saúde e qualidade, sendo obtida apenas com um rigoroso processo de higiene em cada uma das etapas da produção. • Baixa contagem de cédulas somáticas (CCS) A baixa CCS garante que o leite provém de vacas livres de mastite. As cédulas somáticas são a defesa da vaca contra os microrganismos causadores de mastite.

vaca

homem

equipamento

transporte

manejo

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manutenção

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higiene

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limpeza

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= higiene

= desinfecção

consumidor

Caminho do leite de boa qualidade indústria

GR

No processo de produção leiteira, a qualidade começa no manejo correto e na higiene na rotina do animal. A preocupação faz sentido, uma vez que exposição acentuada aos riscos ambientais torna o animal suscetível de enfermidades e acidentes, que podem ser fatores agravantes no processo de qualificação do leite. Por isso, a seleção do pessoal que trabalhará nas funções que envolvem essa etapa é essencial para evitar ou reduzir tais riscos.

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Entenda higienização limpeza + desinfecção A limpeza e a desinfecção são operações diferentes e separadas. As duas fazem parte do processo de higienização e são igualmente importantes, mas limpar implica em remover detritos físicos e propiciar condições de uso de equipamentos e máquinas, enquanto a higienização estabelece redução/isenção de microrganismos relativos.

Recomendações práticas: • Leite colostro: por ser de fácil deteriorização, esse tipo de leite não pode ser misturado ao leite normal. • Ordenha: o local deve ser arejado, com piso cimentado que permita uma higiene completa do local, além de possuir água em abunância para a limpeza. • Ordenhador: deve possuir boa saúde, trabalhar com mãos e roupas limpas e evitar tarefas que o esponha a bactérias. O ideal é limitar esse profissional somente a ordenha. • Utensílios: são as principais fontes de contaminação; devem ser lavados com solução adequada e colocados em local limpo e seco.

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