Relatório Individual Unidade de Educação Infantil 2º Semestre - 2012
Grupo 5 A- Brilhante Professora Margareth Auxiliar Ingrid Coord. Pedag. Debora Rana
Este documento tem o objetivo de comunicar aos pais o desenvolvimento de nossas crianças em relação a: 1. Formação Pessoal e Social 2. Conhecimento de mundo Comunicação oral e escrita Matemática Ciências Naturais e Humanas Artes Música Inglês Educação Física 3. Grandes momentos
Um ano de muitas mudanças, a começar pela entrada, pouco conversava e dificilmente correspondia aos nossos aconchegos. Hoje mais solto, conta novidades e solicita o que precisa, embora continue tímido quando recepcionamos com beijos. Seu jeito reservado da entrada, mudava completamente ao longo do período. Além da movimentação em sala de aula e brincadeiras de luta, testava os limites. Atualmente cumpre os combinados, está mais tranquilo e cooperativo. Nas rodas de conversa sobre diversos assuntos, por exemplo, inicialmente se dispersava com risadas e brincadeiras precisando de intervenções pontuais para participar de forma contributiva. Geralmente, prolongava fazendo gracinhas. Apesar de ocorrerem algumas oscilações, com o trabalho Gustavo tem demonstrado maior respeito pelas pessoas e maior envolvimento nas propostas, sem contar que quando o tema é animais ameaçados de extinção compartilha seus conhecimentos e enriquece as discussões. Nas situações diárias costuma entrar com o seu material (agenda e pastas) e rapidamente dá início as brincadeiras nos cantinhos. Compartilha seus brinquedos com os colegas e se encarrega de guardá-los. Às vezes é necessário orientá-lo para manter a mochila fechada. Quando solicitado colabora com a organização da sala e distribuição de materiais. Quanto a transmissão de recados, sempre pede para ir junto com outro colega, quando vai sozinho retorna, desistindo da tarefa.
Nas situações de conflito alterna entre verbalizar seu incômodo ou ser mais impulsivo, empurrando ou apertando os companheiros. Nas propostas individuais passou a se esforçar para produzir com qualidade e capricho.
Apesar de não ler convencionalmente, tem demonstrado maior disponibilidade em acompanhar as leituras dos textos de memória do começo ao fim, utilizando letras iniciais como estratégia para encontrar palavras solicitadas pela professora. Ouve a leitura de gêneros variados e demonstrou maior interesse pelas lendas folclóricas.
Práticas de: Leitura Produção de Texto Oralidade Sistematização da Escrita
No começo do ano, dificilmente contava os acontecimentos vivenciados fora da escola, mesmo quando solicitado preferia não falar, alegando que não lembrava, sendo respeitado. Hoje conta as viagens do pai, os presentes que recebeu, antecipa ao pegar agenda que sairá mais cedo para se consultar etc. Interessou-se pelos contos de Monteiro Lobato, quando solicitado ajudou a organizar uma lista com as características dos personagens do sítio, como por exemplo o saci tem uma perna só, se tirar a carapuça ele fica sem poderes, tem que deixar dentro da garrafa... Colaborou trazendo material a respeito dos animais e se envolveu nas leituras. Na produção de texto para o livro, sugeriu algumas curiosidades e informações, mantendo marcas da linguagem escrita. Reconhece o nome de alguns colegas e quando intervimos utiliza como apoio para outras escritas. Gustavo na escrita inicial usava o repertório de letras de seu nome para escrever outras palavras. Gradativamente e com apoio do alfabeto ampliou o repertório de letras. Hoje registra uma letra para cada emissão sonora, geralmente as vogais correspondentes. Veja seus avanços nos exemplos a seguir!
1) Dinossauro, Camelo, Sapo, C達o
14/2/2012
2) Joaninha, Formiga, Lesma, R達
28/6/2012
3) Dinossauro, macaco, sapo, c達o
30/10/2012
Práticas de: Escrita e leitura de números Contagem Sequência numérica
Recita a sequência numérica corretamente, precisando de apoio na passagem das dezenas 70,80... Nos jogos com dado reconhece as faces e quando se trata de um jogo com dois dados, representa as quantidades nos dedos e conta para dar o resultado final, ou se apoia nas somas que sabe de memória, por exemplo 2+2, 5+5... Escreve e ordena números na sequência, quando tem dúvidas, realiza pesquisas na tabela ou com um colega mais experiente. Tem se atentado ao traçado dos numerais evitando espelhálos, pois percebe que existe um lado correto para cada numeral. Participou ativamente de todas as etapas da produção do jogo de percurso, como na escolha da cor e pintura do tabuleiro, nas escritas dos números, definição de personagens e armadilhas Ajudou o grupo a localizar os números e deu sugestões para definir o trajeto como descer, virar, subir de novo para que coubessem todas as casinhas. Ficou satisfeito e participou das primeiras partidas estreando o jogo e solicitando a leitura dos comandos. Realiza comparação de grandeza apoiado na quantidade de algarismo e na posição que cada um ocupa.
Todos ficaram satisfeitos ao ver o jogo pronto.
Discussão no agrupamento “Esse número é maior referindo-se ao 196 porque o 2º é 9 e esse outro 115 tem 1” “89 e 87 só tem 2 números quem tem 3 é maior”
Ordenando do menor para o maior
O trabalho de geometria no G5 possibilitou que as crianças refletissem a respeito das propriedades das figuras, aproximando-as de conceitos básicos, como linhas retas e curvas, lado, ponta (referindo-se a ângulo) e tamanho. Através do jogo de adivinhação da figura geométrica, os alunos observaram e descreveram, à sua maneira, e de acordo com o conhecimento que já tinham, as propriedades das figuras expostas. Gustavo observou as particularidades das figuras, elaborou boas perguntas e considerou as respostas dadas ao longo da brincadeira, para tentar descobrir qual a figura escolhida.
- Prô tem 4 pontas? - É gordinho? Fininho? - Tem ondinha? - Tem uma linha grande em cima e pequena embaixo?
Outro desafio foi a cópia de figuras na malha, atividade que, ao contrário do que possa parecer, não se limitou a uma simples reprodução, mas que mobilizou a observação das propriedades de cada uma das figuras para que fossem desenhadas. A discussão posterior a cópia, resultou em muitas descobertas, por exemplo: o quadrado tem 4 lados iguais, enquanto que o retângulo tem 2 lados maiores e 2 lados menores; pode haver diferentes tamanhos de uma mesma figura; há diferentes tipos de triângulo. Enfim, colocaram em jogo seus saberes e ampliaram os conhecimentos geométricos. Apesar de construir estratégias para desenhar as figuras, como contar quadradinhos, precisou de ajuda para reproduzi-las do mesmo tamanho.
Nas pesquisas a respeito do fenômeno natural vento participou e se envolveu nas situações de experimentos. Decidiu sair com uma lupa para verificar a existência do vento e quando retornou disse:
Postura investigativa: Levantar hipóteses - “Não deu para ver nada, só sentir o vento no corpo. O vento é invisível.” Experimentar Testou diferentes brinquedos para verificar de onde vem o vento e o que interfere. Registrar “A pipa não subiu porque não corri”
Observação dos fenômenos naturais em diferentes contextos.
“O cata-vento só girou porque eu corri muito” “A força vem do céu e vai pro chão e depois bate no cata-vento” No pequeno grupo ou individualmente verbalizou suas ideias, mas no grande grupo nem sempre conseguiu explicitar o que pensava. Na maioria das vezes registrou através do desenho suas ideias e conclusões. Nesta faixa etária, as crianças ainda não têm condições de construir e se apropriar da materialidade do ar e os efeitos das forças, entretanto, isso não impediu que observassem o fenômeno, pensassem no que interfere na vida, sua relação com o nosso corpo, com a natureza e com os objetos construídos pelo homem e principalmente brincassem com as descobertas que realizaram.
Procedimentos de pesquisa: busca de informação, análise de materiais e organização e utilização de dados Relação do homem com a extinção dos animais. Formação de hábitos e atitudes em relação a preservação do meio ambiente
Participou das pesquisas sobre os animais ameaçados de extinção e ajudou a eleger os de maior interesse para aprofundarmos o estudo. Através das imagens localizou os animais escolhidos e se atentou para as armas de caça e as peles estendidas, enquanto folheou os livros, revelou sua indignação e tristeza. Ao longo do projeto, por meio das observações, leituras e conversas descobrimos que a causa da extinção das espécies são as mais diversas como, por exemplo, dificuldade de reprodução, mudanças no ambiente, falta de alimento, e sobretudo a ação destruidora do homem. As saídas pedagógicas ao Jardim Botânico e ao Zoológico, e as imagens sobre destruição das florestas, mares e poluição promoveram muitas conversas a respeito da relação entre o homem e a natureza. Nossa intenção foi fazer com que as crianças começassem a entender e pensar em ações mais contributivas como usar a água e a luz com mais consciência, cuidar das plantas, não comprar animais silvestres, nem adquirir acessórios de pele de animal e assim reduzir gradativamente os impactos na natureza. Gustavo antes mesmo do estudo reconhecia no meio ambiente problemas de preservação, comentou até que para fazer o lápis a Faber Castell corta as árvores, mas planta muitas outras. Acha que nós podemos ajudar cuidando mais da natureza e impedindo as pessoas de caçarem.
Fazer Artístico: Ateliê Desenho Apreciação e Reflexão: Obras de arte Produções dos alunos
Gustavo teve a oportunidade de experimentar diferentes materiais como folhas diversas, lixas, tintas, lápis variados e construir, gradativamente, procedimentos adequados para utilizá-los. Inicialmente usava o que era oferecido de forma aleatória e hoje começa a ter maior intencionalidade conseguindo antecipar e pegar alguns materiais de acordo com o que quer realizar. Em alguns momentos estende o tempo para incrementar suas produções em outros faz rapidamente para procurar outra ocupação. Seus desenhos de figura humana apresentam estruturas como cabeça e membros no formato de palito, com poucos detalhes. Com intervenções insere abdome e pescoço. Com incentivo, arrisca-se em outras representações, como animais, paisagens e etc. Passou a utilizar uma diversidade de cores na pintura de seus desenhos. Aprecia obras e produções dos colegas com respeito procurando aprender mais a partir de suas observações. Quando proposto, representa texturas visuais em seus desenhos, como as de pelos de animais, das cascas de árvores, das folhas, dos tipos de cabelo...
F E V E R E I R O
A B R I L OUTUBRO
“Vou fazer um grande arco -íris”
A
musicalização tem um importante papel na socialização da criança.
Cantando e tocando em grupo, ela desenvolve o ouvir, o expressar-se e o interagir. Trabalha também
as capacidades cognitivas como: atenção, percepção, memória e
imaginação. No grupo 5, o foco do trabalho foi o reconhecimento de elementos musicais básicos como frases, partes, elementos que se repetem, figuras de som e silêncio e leituras. Por meio dos jogos e das brincadeiras esses elementos foram bastante vivenciados pelo grupo. A criação musical se deu pelas atividades de interpretação, brinquedos cantados e rítmicos, jogos que reúnem som e movimento e invenções musicais vocais e instrumentais.
Nas aulas de música, Gustavo interagiu com elementos sonoros participando de brincadeiras, jogos cantados, atividades rítmicas e
Reproduzir o som, a melodia e a canção; Ouvir e perceber os sons do ambiente; Iniciar a marcação do pulso, andamento da música;
melódicas. Durante as brincadeiras musicais apresentou dificuldades em acompanhar o grupo, não seguindo as regras que a atividade exigia, permanecendo atento durante parte da atividade. Sua produção sonora nem sempre foi satisfatória pois nas atividades sugeridas em aula, as respostas dadas corporalmente no que se refere a escuta, associadas ao manuseio dos instrumentos musicais, em alguns momentos foram prejudicadas pela falta de
Desenvolver a concentração;
concentração. Um exemplo são as dinâmicas (forte, fraco) , diferentes
Conviver com o grupo de forma harmoniosa.
organização métrica que a música sugeria naquele momento,
ritmos e pulsos que sem a devida atenção não pôde seguir a dificultando também o tocar em grupo. Tem sido estimulado a manter o interesse no fazer e na apreciação
musical,
respeitando
a
expressão
dos
colegas
,
possibilitando uma maior experimentação dos objetos sonoros em grupo e individualmente.
No G5, os alunos tiveram a oportunidade de utilizar a língua inglesa em situações comuns do seu dia a dia.
Comemorar o aniversário com os amigos é um tema de bastante interesse das
crianças dessa faixa etária e é algo que elas vivenciam com bastante frequência. Na theme unit Happy Birthday!, os alunos tiveram a oportunidade de participar do planejamento e elaboração de sua birthday party coletiva, convidando seus amigos e até trocando presentes produzidos por eles! A segunda unidade temática, Around School, proporcionou às crianças a possibilidade entender melhor o que as cerca, o que temos em nosso bairro e quem são as pessoas que trabalham nesses lugares. Eles puderam até começar a pensar sobre o que querem ser quando crescer. A theme unit Going to the Zoo envolveu os alunos no planejamento de uma visita ao zoológico. Muito mais do que saber o nome dos animais, há uma série de ações envolvidas nesse passeio. Há a compra do ingresso, a compra da pipoca, a descrição das características físicas dos animais, entre outras. Na theme unit Having a Picnic, os alunos organizaram um picnic, planejando e organizando o menu, conversando sobre o clima e o espaço necessários para o evento e falando sobre o tipo de roupa adequado para a ocasião.
Participar de situações de comunicação oral relacionadas às theme units Participar das brincadeiras e músicas propostas pela professora Entender as instruções relacionadas à sala de aula Demonstrar iniciativa de falar inglês Respeitar os colegas e a professora nas aulas de inglês
Gustavo participou com interesse das aulas, principalmente nos momentos de jogos e brincadeiras. Compreendeu as instruções dadas em sala, mas não utilizou o idioma espontaneamente. Durante a preparação da birthday party, contou os itens necessários para a festa, preparou o bolo e fez o birthday card para a seu amigo. Fez a maquete do bairro junto com os amigos, falou sobre as pessoas que trabalham nesses estabelecimentos e contou que quer ser soccer player. No 2º semestre, arriscou-se mais. Nos cantinhos, apontou para cada animal card e espontaneamente nomeou todos os animais. Quando não sabia ou não lembrava o nome de algum, imediatamente perguntava à professora. Ao jogarmos um jogo de tabuleiro, ele apontou ao objeto e disse: Teacher, esse é blue e esse é yellow, né? Gustavo respeitou colegas e professora, mas em alguns momentos precisou de ajuda durante a roda para manter-se atento à aula.
A Educação Física é um eixo gerador do conhecimento corporal, lúdico/esportivo, amplia os saberes sobre jogos, resgata o universo das brincadeiras tradicionais infantis, amplia o leque de atividades sócio culturais e propicia a autonomia na prática do indivíduo. Aprender a se movimentar refere-se a uma progressiva aquisição de habilidades motoras. Além de se apropriar de novas ações corporais, a criança passa a conhecer seu corpo e a enriquecer as possibilidades de movimentar-se expressivamente.
Explorar diferentes dinâmicas do movimento, conhecendo gradativamente as possibilidades do seu corpo. Conhecer práticas esportivas da nossa cultura, integrando suas habilidades motoras nos jogos;
Gustavo
participou das atividades propostas,
explorando e descobrindo novas ações. Durante as brincadeiras e jogos, contribuiu com
a ampliação de repertório do grupo.
Respeitou as regras e combinado do grupo.