E-book - Custo de vida na Irlanda

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Custo de vida na

irlanda

Tudo o que vocĂŞ precisa saber sobre custo de vida na Irlanda para intercambistas

SUMÁRIO Tudo o que você precisa saber sobre o custo de Vida na Irlanda ...................................................................................03

Qualidade de vida irlandesa em 5 fatos importantes ...............04 Segurança .......................................................................05

Multiculturalidade / Receptividade ..................................06 Ir e Vir..............................................................................07

Poder de Compra .............................................................08

Mobilidade ......................................................................09

O outro lado da balança .........................................................10

Custo de vida na Capital Irlandesa ...........................................12 O que dizem os brasileiros? ....................................................15

Como e onde vivem os estudantes estrangeiros na Irlanda? .....16 Como vive o estudante brasileiro na irlanda? ..........................39

CUSTO DE VIDA NA IRLANDA

Tudo o que você precisa saber sobre o custo de Vida na Irlanda

Ao iniciar a sua pesquisa sobre um intercâmbio na Irlanda, você certamente se deparou com dados que colocam o país como um destino com alta qualidade de vida, igualmente apontado como um local ideal para aposentadoria e para o mercado de trabalho.

Porém, também é muito recorrente encontrar matérias que ilustram que essa qualidade tem um preço, que costuma ser alto.

Para me beneficiar dessa qualidade de vida tão aclamada no velho mundo, precisarei ser rico? É justamente essa pergunta que este guia pretende responder.

Afinal, colocando tudo na ponta do lápis, dá para sobreviver como um estudante na terra da Guinness? É possível viver dignamente com o salário mínimo de 9,55 euros/hora, com apenas 20 horas semanais de trabalho, como determina a imigração irlandesa?

Além de dados estatísticos, também contaremos com o depoimento de 10 brasileiros de áreas distintas de atuação, assim como tempo de residência no país, para você avaliar casos concretos de quem vive nesta parte do globo.

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Qualidade de vida irlandesa em 5 fatos importantes

Vamos aos fatos! Segundo a última pesquisa sobre custo de vida realizada na Europa em 2013, a Irlanda aparece na 5ª posição entre os países com maior custo de vida no continente Europeu, atrás apenas da Dinamarca, Suécia, Finlândia e Luxemburgo.

Então a primeira constatação é que, sim, ao escolher a Irlanda para estudar, trabalhar ou residir permanentemente, você deve ter em mente que o custo de vida por aqui não é para os fracos.

Quando o assunto toma proporções mundiais, o Cost of Living Index de 2015 indicou a capital irlandesa na 24ª posição, em um ranking de 133 cidades ao redor do mundo. São Paulo, uma das cidades mais caras do Brasil, por exemplo, aparece na 107º posição. Ou seja, ao desembarcar na Ilha Esmeralda, você terá um custo de vida quase 50% mais alto que em São Paulo.

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Está se perguntando por que apostar em um destino onde você terá que pagar bem mais para viver? A resposta não é tão difícil de encontrar. Assim como os mais de 10 mil estudantes brasileiros que estão na Irlanda neste momento, muitos outros estrangeiros apontam quatro itens fundamentais para considerar sobre o país: segurança, qualidade de vida, receptividade e mobilidade!

1. Segurança

Para um paulistano, por exemplo, morar na Irlanda pode significar residir no paraíso. Para quem vive amedrontado com as centenas de crimes e assaltos todos os dias, circular por ruas onde a incidência de crimes com armas de fogo é praticamente zero, é impagável.

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2. Multiculturalidade / Receptividade

Quem já não ouviu dizer que os irlandeses são “very friendly”? E não pense que isso é apenas pura simpatia. Dando uma rápida passagem pela história irlandesa, você notará que eles possuem uma vasta trajetória migratória, e será quase impossível encontrar uma família irlandesa que não tenha um membro vivendo no exterior.

Com esse DNA evidente, a generosa receptividade com estrangeiros é natural. Um irlandês sempre acolherá um estrangeiro como ele imagina que seus queridos foram recebidos em terras distantes. Consequentemente, a maioria deles também é aberta à incidência de outras culturas no país sem grandes embates e os índices de casos envolvendo preconceito e racismo são baixos.

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3. Ir e vir

Em uma cidade como São Paulo, por exemplo, você gasta R$ 3,80 para utilizar o transporte publico - Já na capital Irlandesa, Dublin o trajeto completo custa cerca de R$ 15,00.

Mas ao contrário da capital paulista, em Dublin você terá a opção de abusar da caminhada sem grandes preocupações ou utilizar o eficiente sistema de empréstimo de bicicletas, o Dublinbikes (http://www.dublinbikes.ie/), caso queira economizar com transporte público.

Com vias mais seguras e trânsito muito mais ameno em relação às grandes cidades, o volume de ciclistas é infinitamente maior que em nosso país.

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4. Poder de Compra

O poder de compra é outro fator notório para quem vive desse lado do mundo. Seja em Dublin ou em outras regiões do país, adquirir bens de consumo, ter um celular de última geração e desfilar aquela marca famosa, não parece coisa de uma minoria abonada.

Praticamente todo trabalhador consegue desfrutar desses prazeres da vida na Irlanda, incluindo você, mero mortal e intercambista.

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5. Mobilidade

Pode ser caro viver na Ilha, mas circular pelos países vizinhos partindo dela é um dos seus principais atrativos. Apesar de não estar no centro do continente, os aeroportos irlandeses possuem uma gama de opções para quem quer aproveitar os finais de semana e períodos de férias.

A companhia aérea irlandesa Ryanair é uma das primeiras empresas a conquistar os estrangeiros dispostos a conhecer outros destinos do continente, devido aos seus convidativos preços baixos – em muitos casos, é possível viajar para outro país pagando menos de R$100 por trecho.

Essa mobilidade garante uma maior interação cultural da melhor maneira possível, já que não são necessários grandes investimentos para viagens de curta duração.

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O outro lado da balança

Agora, depois de contar todos os louros positivos sobre a Irlanda, vamos a outras questões importantes a considerar.

Porque, no final das contas, ser um irlandês e um expatriado na Irlanda difere e muito na hora de considerar as oportunidades no país. Quem demonstrou isso muito bem foi a Mercer no seu ranking de Custo de Vida.

Em sua última pesquisa, em 2016, mais de 200 cidades ao redor do mundo foram analisadas, buscando listar os destinos mais caros para expatriados. No Top 10, duas cidades europeias aparecem como cidades mais caras do ranking, Zurique e Geneva, ambas localizadas na Suíça. Londres e Copenhagen surgem no top 20 e a Irlanda aparece logo depois de Paris, na 49º posição.

Para chegar ao ranking, a Mercer utilizou uma metodologia multinacional que, entre outros fatores, analisa o custo da cesta básica, acomodação, educação e outros serviços em 360 cidades com grande presença de expatriados.

O objetivo da pesquisa é definir o quanto uma multinacional deveria pagar a seus funcionários expatriados, com base no custo de vida específico de cada cidade.

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Ou seja, de acordo com a pesquisa, a Irlanda, apesar de não ser uma das cidades mais baratas para se viver na Europa, também não está entre as mais caras.

Agora que você já está começando a entender mais a situação, vamos colocar esses fatores na vida prática! Afinal, o que interessa de fato é saber se a vida na terra dos Lepreachuns é possível para um assalariado.

O que vamos analisar? Moradia, alimentação, transporte, serviços, telefonia, educação, entretenimento... Quanto custa tudo isso na Irlanda?

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Custo de vida na Capital Irlandesa

Dublin, o coração pulsante do país, assim como em outros países, também representa custo de vida mais elevado em comparação com outras regiões.

O site Glassdoor, que analisou o custo de vida nas principais capitais do mundo, marcou Dublin na 9º posição mundial, com pontuação acima da média geral. Ou seja, segundo o indicador, Dublin estaria entre as dez cidades mais caras para se viver.

Ainda assim, a última pesquisa do Savills Latest Live/Work Index (2016), Dublin, apesar de ter aumentado em 11% seu custo de vida no último ano, ainda possui um custo benefício grande, especialmente quando se considera o potencial econômico da cidade.

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A boa notícia é que segundo pesquisa Minimum Essential Standard of Living (MESL), recentemente publicada na Irlanda, o custo de vida no geral no país decresceu em 0,7%. A pesquisa tem como principal objetivo analisar qual seria o valor mínimo para uma pessoa viver decentemente na Irlanda.

Segundo os dados, uma pessoa solteira, por exemplo, para ter as mínimas condições de saúde psicológica e física, além das necessidades sociais, não deve viver com menos de 237 euros por semana. Isso, claro, excluindo o quesito habitação. Ou seja, o ideal seria ter uma renda mensal de 948 euros.

Porém, é importante mencionar que o (MESL) foi formulado para os padrões de um cidadão local que tem necessidades diferentes de um estudante estrangeiro, que pretende estabelecerse no país por curta duração.

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Nos dados do MESL, por exemplo, fazem parte itens como seguro residencial, seguro de carro, economias e utilidades domésticas, necessidades que normalmente um estudante de idiomas, com 8 meses de visto, não terá.

Outro item inserido na análise é a Educação. Considerando que um estudante não-europeu já desembarca no país com essa questão resolvida, já que o pré-requisito do visto Stamp 2 (Visto de Estudante) é ter todas as taxas educacionais quitadas antes mesmo do desembarque no país, esse item também deveria ser desconsiderado na sua análise pessoal.

No geral, os dados são apenas uma base para que você tenha uma ideia do quanto se paga para sobreviver no país, pois, no final, cada caso deve ser levado em consideração, como o tempo de permanência no país, objetivos e, principalmente, estilo de vida.

Dica: Quer controlar as suas finanças durante o intercâmbio e não sabe como? O app http://www.monefy.me/ pode te dar uma ajudinha! É gratuito!

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O que dizem os brasileiros?

Na última pesquisa realizada pelo E-Dublin, entrevistamos 30 brasileiros para saber se era possível viver com o salário mínimo irlandês, com o trabalho de 20h semanais (meio período), ou seja, com cerca de 700 euros. Vinte dos entrevistados disseram que sim, com esse valor eles conseguiam sobreviver na Irlanda, porém o controle dos gastos era necessário.

O restante (dez pessoas) disse que 700 euros mês não eram suficientes.

O que mudou desde o nascimento do E-Dublin em 2008 até agora, 2017? (média de valores) 2008

2013

2017

Aluguel

325

260

360

Compras do Mês

150

Total

620

Valores em euros/mês Contas (luz vs Internet)

45

Extras

100

Valores em euros/mês 40 80

120

500

Valores em euros/mês 35

100 80

575

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Como e onde vivem os estudantes estrangeiros na Irlanda?

Comida, transporte e aluguel

Essa tríade representa gastos que você não terá como fugir, nem aqui na Irlanda - e nem em qualquer outro lugar do mundo.

Porém, como o estudante brasileiro na Irlanda possui a limitação do visto de apenas poder trabalhar 20 horas semanais em boa parte do seu período de intercâmbio, saber manejar a sua renda mensal será fundamental para evitar perrengues. Mas como fazer isso? E quanto se gasta, em média, com esses itens?

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Alimentação

A primeira estratégia adotada pela maioria dos estudantes é: jogo de cintura. No item alimentação, a aposta é recorrer aos supermercados que oferecem mais ofertas e preços mais baixos.

Acredite, os valores podem variar muito!

Onde fazer as compras da semana na Irlanda?

As redes e supermercados mais expressivos na Irlanda são SuperValu, Tesco e Dunnes, seguidas de redes menores, como Aldi e Lidl. Essas duas últimas, aliás, são muito populares entre os estrangeiros. Mas, qual eleger? Na verdade, a dica é transitar por elas e decidir o que funciona melhor para o seu bolso e o seu gosto.

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Promoções!

No geral, quanto maior a rede, maior a possibilidade de encontrar ofertas – e essa premissa é bastante visível na Irlanda.

SuperValu e Tesco se sobressaem com ofertas diárias de encher os olhos.

A popular seção Reduced

Mais popular no supermercado Tesco, trata-se a prática de reduzir drasticamente os preços dos produtos frescos prestes a vencer. Essa opção também passou a ser uma aposta para quem quer economizar mais. Os produtos adquiridos nessa seção reduzem massivamente o valor das compras da semana.

Porém, vale levar em consideração o custo-benefício, já que boa parte das opções podem ter datas de vencimento para os próximos dias. A dica para quem quer aproveitar essa alternativa é deixar para fazer as compras da semana sempre depois das 18 horas, quando os supermercados começam a remarcar os preços de alguns produtos.

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Food Outlets!

Outra opção para quem quer reduzir ao máximo as compras do mês na ilha, é apostar nos outlets, como o Dealz e Euro Giant. É possível comprar desde produtos de higiene a alimentos com preços bem inferiores aos praticados nas grandes redes. A desvantagem é a variedade de produtos, que costuma ser limitada.

Invista nas marcas próprias

Que tal comprar uma lata de feijão pronto para ser servido, por apenas 23 cents? Ou um pacote de macarrão por apenas 59 cents? Esses preços são fáceis de serem apreciados nas gôndolas de produtos com etiquetas da marca do próprio supermercado.

No Tesco, por exemplo, a marca própria é a Everyday Value. Já na Dunnes e no SuperValu, os produtos levam o nome da rede.

Você pode estar se perguntando: Quanto pagarei por uma sexta básica semanal?

Responder a essa pergunta é muito complicado, já que tudo dependerá das suas preferências, do mercado da sua escolha e de outros fatores que podem variar muito. Por isso, nesse guia vamos focar apenas nas dicas de como maximizar o seu poder de comprar no país. No final, você poderá ter uma ideia geral de como vivem alguns estudantes no país.

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Transporte

O transporte público é outro item importante nas despesas mensais dos estudantes brasileiros. De acordo com os dados de nossa pesquisa, o estudante que vive em Dublin e precisa utilizar o transporte público gasta, em média, 80 euros mensalmente.

Claro, esse valor pode ser influenciado por muitos fatores, que vão desde o local da residência, distância do local da escola ou do trabalho, quantidade de chuvas no mês (e nem precisa lembrar que chove muito na Irlanda), etc. Listaremos aqui algumas opções que você terá disponível no país.

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Vá de bike!

Nesses anos de E-Dublin, observamos que a bicicleta tomou um lugar cativo na rotina dos estudantes brasileiros e por conta disso, se pode reduzir e muito os custos com transporte durante o intercâmbio.

Tirando o investimento inicial para a aquisição da bike e a disposição para pedalar faça sol ou faça chuva, o custo de manutenção de uma magrela é relativamente baixo.

Não quer ter a preocupação em revender a bicicleta no final do intercâmbio? Aposte no serviço Dublinbikes. O sistema irlandês de empréstimo de bicicletas já é considerado um dos melhores da Europa e utilizá-lo é bem simples. Com uma taxa anual de 25 euros, qualquer um pode circular pela cidade e se beneficiar do serviço. Os primeiros trinta minutos são gratuitos. A partir daí, a tarifa vai depender da duração da utilização.

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Bus, Luas e Dart!

Na Irlanda, os meios de transportes não são 100% integrados, ou seja, você será cobrado por cada um deles individualmente.

Porém, seja qual for o meio de locomoção escolhido, você poderá utilizar o Leap Card, um cartão que se assemelha ao bilhete único brasileiro, com tarifas diferenciadas e várias vantagens.

Carro é uma opção?

Apesar de possuir valores mais convidativos que no Brasil (considerando um carro usado), a utilização de um automóvel para o dia a dia não é comum entre os estudantes na Irlanda, e é muito fácil explicar o porquê.

No geral, apesar de ser possível o investimento em um carro, outras questões, como seguro e taxas, tornam o custo de um veículo muito elevado. Outro fator é o período de permanência no país. Para alguém que pretende investir em apenas os oito meses do visto de estudante, todo o tramite de aquisição de um carro, mais o processo inverso para vendê-lo, pode ser demasiado.

No geral, observa-se que o carro se torna uma possibilidade quando o estudante já está na Irlanda há mais tempo, com um trabalho fixo e estável, apostando em uma permanência mais prolongada.

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Aluguel

Considerado o item mais pesado nas despesas mensais de um estudante na Irlanda, o aluguel é realmente um fator que exigirá de você muito jogo de cintura logo ao desembarcar na Irlanda. Isso porque no país, especialmente em Dublin, tem havido uma grande escassez imobiliária, o que alavancou o preço das acomodações, além de ter aumentado a competitividade.

O segredo é chegar disposto a enfrentar a busca pelo lar doce lar com bom humor, paciência, mente aberta e predisposição de abraçar os seus novos companheiros de casa como a sua nova família.

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Quanto você gastará mensalmente com aluguel na Ilha?

Já desmembramos esse tema em outro e-book do E-Dublin, no nosso Guia Prático de Acomodação na Irlanda, mas vamos adicionar aqui alguns exemplos de preços pagos por estudantes em diferentes regiões da Irlanda.

Onde você mora? Com quantas pessoas divide casa/apt?

Quanto paga de aluguel por mês? Que tipo de acomodação você se instala no momento?

Onde você mora?

Com quantas pessoas divide casa/apt?

Quanto paga de aluguel por mês?

Que tipo de acomodação você se instala no momento?

Dublin 8

5 pessoas

450 euros

Quarto single

Dublin 8

5 pessoas

300 euros

Quarto single

Dublin 9

11 pessoas

300 euros

Compartilhado

Dublin 1

5 pessoas

370 euros

Quarto single

Dublin 7

4 pessoas

300 euros

Compartilhado

Limerick

2 pessoas

600 euros

Casa com 2 quartos

Dublin 2

6 pessoas

320 euros

Compartilhado

Galway

2 pessoas

750 euros

Quarto de casal

Limerick

2 pessoas

650 euros

Apt. com 2 quartos

Dublin

22 pessoas

250 euros

Compartilhado

Dica! Para saber mais sobre acomodação na Irlanda, baixe nosso e-book específico sobre o tema!

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Entretenimento

Quando se fala em intercâmbio, quase sempre menciona-se o potencial cultural que a experiência de um intercâmbio pode proporcionar. Mas, em termos práticos, é possível usufruir de toda essa diversidade que a Irlanda oferece?

A resposta é muito simples: SIM! E não pense, você, que toda vida cultural na Irlanda se resume a pubs e pints no final de semana. É claro que tudo isso é muito relativo, mas a verdade é que é possível, sim, usufruir da vibe cultural do país dentro do orçamento de intercambista. Muitas vezes, aliás, sem gastar nada – ou quase nada.

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Em Dublin, por exemplo, existem vários espaços culturais gratuitos, como o Natural Museum ou a National Gallery. Para os dias em que o sol der as caras, os parque são as opções mais exploradas por estudantes. O St. Stephen’s Green, o Phoenix Park, Marley Park, o Blessington Street Park e o Fairview Park são apenas alguns deles.

Além dos espaços físicos, ao longo do ano a agenda cultural dubliner é efervescente, com muitos festivais e eventos, como o Cultural Night, que abre as portas das principais atrações da cidade gratuitamente para o público das 17h às 23h, evento que tem se estendido para outras regiões do país.

As primeiras quartas-feiras do mês também reservam um capítulo à parte para os viajantes com renda curta. Por que? No total, 20 cidades irlandesas oferecem atividades 100% free nesse dia: Cork, Donegal, Dublin, Galway, Kerry, Kildare, Kilkenny, Laois, Leitrim, Limerick, Louth, Mayo, Meath, Offaly, Roscommon, Sligo, Tipperary, Waterford, Wexford e Wicklow. Consulte sempre quais são as opções disponíveis e programe-se com antecedência.

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Circulando pelo país

Uma das possibilidades que não pode faltar na sua experiência é usufruir ao máximo das belezas naturais que a Irlanda oferece. A Irlanda é um país de tradição milenar e tem muita história para ser apreciada. Para explorar todo esse potencial histórico e cultural, uma boa dica é alugar um carro nos finais de semana e explorar diferentes condados, sem pressa.

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Os Pubs

É claro que eles não podem faltar. Lugar cativo de muitos viajantes, os pubs irlandeses são outro capítulo à parte. A primeira boa notícia é que não se paga nada para apreciar essa atmosfera tão característica do povo irlandês. Boa música, gente bonita e entrada gratuita. Agora, vale lembrar que o custo das bebidas alcóolicas na Irlanda é bem superior ao Brasil, principalmente convertendo. Os locais turísticos, como Temple Bar, também costumam cobrar valores mais elevados. Beba com moderação.

Mas o que fazem os estudantes para driblar os preços de uma noitada irlandesa? Uma House Party! Sabe o famoso jeitinho brasileiro? Nesse quesito, criatividade não nos falta, e a solução para driblar o alto valor do álcool nos pubs, é fazer um esquenta em casa – ou então ficar por lá mesmo. A economia é absurdamente maior. No mercado, uma caixa com 12 latas (500ml) de cerveja Carlsberg, por exemplo, custa cerca de 17 euros. Com o mesmo valor, você tomaria apenas 3 pints em um pub qualquer. Notou a diferença?

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Por essas e outras, muita gente prefere esquentar em casa mesmo, bebericando algo comprado do mercado da esquina e investir menos nos pubs.

Shows, teatro e festivais

Como toda capital, é em Dublin que tudo acontece – ou quase tudo. A capital irlandesa faz parte do circuito cultural das grandes produções, então você certamente terá oportunidade de degustar musicais internacionais, shows de grandes artistas e outros espetáculos.

Valores? Varia muito e depende, claro, de quanto você pretende investir e de quem está se apresentando. O Cirque Du Soleil, por exemplo, quando passa por Dublin, costuma cobrar ingressos a partir de 50 euros. Um espetáculo de dança como o clássico balé Quebra Nozes, a partir de 27 euros. O último show da Beyoncé também teve ingressos a partir de 49 euros.

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Os festivais também merecem ser explorados ao máximo.

Super tradicionais e com os temas mais pitorescos possíveis, as opções vão desde festivais gastronômicos em diferentes épocas do ano ao tradicional Matchmaking, em Lisdoonvarna – um festival para quem procura um amor. Na maioria dos casos, são gratuitos e gasta-se apenas o que se consome no local.

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Viagens

Um dos capítulos mais esperados durante o intercâmbio são as viagens. Afinal, dar aquela escapadinha durante os meses de dedicação ao curso e aos desafios do intercâmbio é revitalizante.

A ótima notícia é que graças às companhias aéreas de baixo custo, como a Ryanair, dá para conhecer outros destinos europeus pagando pouco. A dica de ouro é: programe-se. Com promoções pipocando quase todos os meses, vale fazer uma listinha dos destinos que você pretende ir e ficar de olho nas oportunidades.

No site da Ryanair, você encontrará fácil passagens de ida e volta por cerca de 50 euros – ou até menos, se dominar o mecanismo de busca de passagens, conhecido como Fare Finder. Com mais sorte e agilidade, também dá para abocanhar barganhas de passagens de apenas 9 euros.

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Promoções pontuais surgem e desaparecem com a mesma agilidade, então esteja sempre atento.

Além das passagens, a dica para economizar durante o seu tour pela Europa é fazer o esquema hostel, airbnb, couchsurfing e outras possibilidades de acomodação mais em conta, que além de garantir a economia, também permite a interação com os locais.

Escolher um hostel com cozinha, descobrir uma rede de supermercado próxima à sua acomodação, pesquisar o destino antes da viagem e descobrir achadinhos, como um dia da semana com atrações gratuitas, são outras artimanhas que garantirão diversão na certa e pouco gasto.

Outra dica que funciona muito bem é encontrar um (a) parceiro (a) de viagens. Não apenas pela companhia, mas também pela economia. Na Alemanha, por exemplo, sai muito mais barato circular de trem em grupo. Para viagens mais longas, ou mesmo um mochilão, ter companhia também ajuda a investir em facilidades, como aluguel de carro ou mesmo pacotes fechados de viagem.

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Saúde

Bom, a saúde é assunto delicado desse lado do globo.

Se tem uma coisa que é caro na Europa, é o sistema público de saúde – privado, então, esqueça. Na Irlanda, os próprios irlandeses buscam outros destinos para cuidar da higiene bucal, para cirurgias estéticas e até para procedimentos médicos. Isso porque o sistema aqui nada lembra o que conhecemos no Brasil.

Tudo é pago. Uma consulta com o clínico custa entre 50 e 100 euros, paga-se por uma prescrição médica até mesmo para a compra de um anticoncepcional. Passou mal e teve que ir à emergência hospitalar? Só para preencher a ficha de atendimento, já te custa nada menos que 100 euros – valor, esse, que será cobrado por meio de carta-cobrança via correio.

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Especialista? Assunto delicado. Aqui, tudo quem resolve é o General Practioner, o famoso clínico geral. Então, meus amigos, vale muito investir no seguro saúde, seguro viagem e no obrigatório Seguro Governamental, torcendo para tudo dar certo durante o seu intercâmbio. E o mais importante, não saia do Brasil sem fazer um mega check-up pré-intercâmbio para se certificar que está tudo em ordem com você.

Atenção! Por motivos práticos, estudantes não europeus, com visto Stamp 2, não possuem nenhum direito ou acesso aos serviços públicos na Irlanda. Por essa razão, o seguro saúde é obrigatório, então programe-se para chegar ao país sabendo que está tudo bem com a sua saúde, pois mesmo o seguro governamental que a maioria contrata possui suas limitações e o atendimento é praticamente emergencial. Doenças preexistentes e consultas de rotina, quase sempre não são cobertas, então o melhor mesmo é se prevenir.

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Telefonia

Os preços dos aparelhos eletrônicos na Irlanda são mais baratos que os preços praticados no Brasil, porém estão longe de ser uma barganha. O benefício real mesmo só ocorre para quem optar pela contratação de serviços a longo prazo junto com uma operadora, sobretudo para os telefones de última geração.

Mas estamos falando de planos de no mínimo 24 meses.

Nesses casos, a fidelização garante os melhores aparelhos por preços muito mais baixos – muitas vezes até gratuitamente, porém você terá que considerar um investimento mensal um pouco além das expectativas e bolso estudantis.

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Quer um exemplo?

Valor de um Iphone 7 32Gb Vodafone

Meteor

Loja Apple

40 euros

40,66 euros

55 euros Corresponde

Fidelização minima de 24 meses

Obs.:

749

Pré-Pago Plano Mensal

Three

399 euros

499 euros

299 euros

779 euros

ao valor do aparelho

Só o aparelho

Porém, quando o assunto é o pacote de serviços telefônicos, todos podem respirar aliviados. Fazer ligações para o Brasil da Irlanda pode sair por menos de 3 centavos de euro.

Em quase uma década de E-Dublin, publicamos vários comparativos sobre quanto custa manter uma linha telefônica na Ilha Esmeralda. Os planos são variados e, claro, dependem muito da necessidade de cada um.

Sua prioridade é ter um plano com um bom serviço de dados? Seu foco é ligar baratinho para o Brasil ou apostar na empresa mais usadas pelos brasileiros e, assim, usufruir de mais benefícios de conectividade? Como podem ver, os critérios são vários e vai depender da necessidade de cada um.

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Comparativo de planos para ligações Ligações para o Brasil Ligações para celular SMS

Lyca

Vodafone

Tesco

Three

0,14

0,25

0,14

-

0,15

0,13

0,14

-

0,03

0,09

0,01

2,49

Pacote mensal incluindo internet Pacote mensal

Lyca

Tesco

30GB Data/ Lig e Sms ilimitados

15 Euros

-

20GB Data/ Lig e Sms ilimitados

-

25 euros

5GB/Lig ilimitadas entre vodafone/4G

-

15 GB/Lig e Sms ilimitados /4G Dados ilimitados/ Lig e Sms ilimitados /4G

Vodafone Meteor

Three

-

-

-

-

-

-

20 euros

-

-

-

-

-

30 euros

-

-

-

-

-

20 euros

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Educação

No quesito educação, assim como outros países europeus, a Irlanda possui boa reputação e tem trabalhado para se tornar uma referência também na educação internacional. Porém, para quem quer fugir das aulas de inglês e cursos técnicos, o país não é dos mais baratos para estrangeiros. Isso porque os valores das taxas educacionais são diferentes para europeus e não europeus, o que muitas vezes pode dificultar esse investimento.

Porém, os últimos anos foram marcados por acordos importantes entre a Irlanda e o Brasil, o que abriu caminhos mais possíveis para quem deseja estender a estadia no país. Um exemplo foi o Ciência Sem Fronteiras, programa do governo que permitiu a inserção de vários brasileiros no ensino superior irlandês, assim como parcerias firmadas diretamente entre instituições brasileiras e irlandesas no sistema de cooperação.

Então, para quem está em ritmo de renovação e pensa em investir no ensino superior na Irlanda, vale prospectar desde cedo quais as possibilidades no momento para não pesar no bolso.

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Como vive o estudante brasileiro na irlanda?

Para demonstrar de fato qual o padrão de vida que alguns estudantes possuem na ilha, lançamos uma pesquisa anônima de múltipla escolha, para que pudéssemos entender como os brasileiros com Stamp 2 vivem na Irlanda!

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