Órgão Internacional dos Adventistas do Sétimo Dia
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Capacitando as Mulheres nd a Í da 20
Mais, Muito Mais
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Ativo na Palavra e na Obra
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O Dia em que os Anjos Cantaram
D eze mbro 2007 A
IGREJA
EM
AÇÃO
Editorial ....................... 3 Notícias do Mundo 3 Imagens e Fatos
Visão Global
8 Diálogo com Pastores
Janela
K U R T
F AT T I C
10 A Bolívia por Dentro
ARTIGO
DE
C A PA
Capacitando as Mulheres da Índia
Por Loren Seibold ........................................................................ 16 Educação é poder; e educação começa aprendendo a ler. DEVOCIONAL
Mais, Muito Mais Por Ekkehardt Mueller ............................ 12 Quando necessitamos de um Salvador, tem que ser O melhor. VIDA
ADVENTISTA
Reforma na Islândia Por Gavin Anthony ............................ 14 Perguntas que merecem ser feitas: Onde estivemos? Para onde estamos indo? CRENÇAS
FUNDAMENTAIS
Saturado de Significado Por Gerald Klingbeil ................... 20 A Santa Ceia abrange nossa experiência espiritual passada, presente e futura. EPÍRITO
DE
PROFECIA
Ativo na Palavra e na Obra Por Ellen G. White............... 22 Compartilhamos a mensagem com mais que palavras. HERANÇA
Suprindo as Necessidades das Crianças
Por Arthur W. Spalding ............................................................... 24 Alguma vez já se perguntou de onde vieram as lições da Escola Sabatina?
Adventist World (ISSN 1557-5519) é editada 12 vezes por ano, na primeira quinta-feira do mês, pela Review and Herald Publishing Association. Copyright (c) 2005. Vol. 3, nº 12, Dezembro de 2007.
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SAÚDE
Anemia Perniciosa ..... 11 Por Allan R. Handysides e Peter N. Landless PERGUNTAS
BÍBLICAS
A Revelação da Salvação ...................... 26 Por Angel Manuel Rodríguez ESTUDO
BÍBLICO
O Dia em que os Anjos Cantaram ......... 27 Por Mark A. Finley INTERCÂMBIO
MUNDIAL
29 Cartas 30 O Lugar de Oração 31 Intercâmbio de Idéias
O Lugar das Pessoas ........................ 32 Tradução: Sonete Magalhaes Costa. Capa: CÍRCULO DE APRENDIZADO: As classes de alfabetização, promovidas pelo projeto Esperança para Humanidade da Igreja Adventista, muito têm contribuído para ganhar o respeito da comunidade e melhorar a qualidade de vida das mulheres da Índia. Mais de 200 classes de alfabetização são mantidas em cinco províncias no sul daquele país.
A Igreja em Ação Editorial Responsabilidade Moral
E
stava dividido entre a conta de energia elétrica e um cartão de Natal, quando o vi pela primeira vez – uma brochura cor de laranja, brilhante, da Sociedade Bíblica, decorado com um memorável slogan: “Se eles não podem ler as palavras, não podem ler a Palavra.” Por um momento e, depois, por um bom tempo, esqueci o alto custo de ter um refrigerador e os amigos para quem deveria enviar um cartão de Natal. Por um momento, vislumbrei um mundo que, para mim, é difícil imaginar – um mundo em que a linguagem escrita não significa quase nada, onde o progresso do evangelho depende de línguas e ouvidos, muito mais que dos olhos. Foi uma grande lição para um futuro editor absorver, pois estou acostumado a devorar visualmente qualquer coisa impressa que esteja por perto. A progressão ordenada das letras numa página, através das quais tenho acesso ao meu mundo, mistifica e confunde os que não tiveram privilégios como eu.
E enquanto simplesmente celebramos o avanço da taxa de alfabetização ao redor do globo, não nos atrevamos a omitir o fato de que um, em cada cinco adultos em nosso mundo, ainda não sabe ler.* Em algumas regiões, apenas um em cinco consegue ler. O acesso à Palavra de Deus é problemático, mesmo nas áreas em que as taxas de alfabetização estão subindo. As traduções da Bíblia, atualmente, atingem apenas uma modesta fração das línguas faladas no mundo. Os adventistas de todos os lugares devem lembrar-se de que o estudo da Bíblia, que estimulamos como obrigação de todo crente, está condicionado à capacidade de ler a Palavra em uma língua conhecida. Há habilidades ainda mais básicas do que comparar texto com texto, e somos moralmente obrigados a apoiar as campanhas de alfabetização cada vez que estimularmos um homem ou uma mulher a estudar a Palavra de Deus. Dois artigos, nesta edição da Adventist World, salientam esse assunto: “Capacitando as Mulheres na Índia” (artigo de capa) e “Suprindo as Necessidades das Crianças”. Ao desfrutar desses artigos e ser inspirado por eles, comprometa-se, neste mês, a compartilhar suas habilidades de leitura com alguém. *
—Bill Knott
UNESCO
NOTÍCIAS DO MUNDO JAMAICA: Presidente da Igreja Adventista do Sétimo Dia enfatiza capacitação pessoal em diálogo com jovens. ■ O pastor Jan Paulsen, presidente mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, deu grande apoio aos jovens adventistas, no dia 27 de outubro – inclusive oferecendo um “yeah mon!”, saudação jamaicana – durante o “Let’s Talk” caribenho, o décimo sétimo programa da série que consiste em uma conversa sem roteiro e sem edição, entre o presidente da Igreja e jovens abaixo de 30 anos. “Você não precisa ser eleito oficial para ser parte da igreja. Não tem que ser o ancião da igreja para que ela seja sua. A igreja pertence a todos e estamos juntos nela”, disse o pastor Paulsen, durante diálogo com cerca de 40 jovens da Universidade do Norte Caribenho, em Mandeville, Jamaica e transmitido ao vivo pelo Hope Channel, rede de TV da Igreja. Durante o “Let’s Talk” – que costumeiramente dura uma hora – o pastor Paulsen concentrou seus comentários na capacitação pessoal dos membros da igreja. Embora, segundo ele,
Pastor Paulsen enfatiza necessidade de competência e aptidão da igreja, durante diálogo com jovens da Universidade Adventista Norte Caribenha, em Mandeville, Jamaica. Também apelou às gerações mais velhas, que assistiam ao programa, para incluir os jovens nas atividades da igreja. R A J M U N D
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A Igreja em Ação NOTÍCIAS DO MUNDO essa seja uma mensagem importante para todo o mundo, é também importante para a região das Antilhas, onde os jovens somam mais de dois terços dos membros da Igreja Adventista. Logo no início do programa, o pastor Paulsen voltou-se rapidamente para a câmera e fez observações endereçadas à geração mais adulta da igreja, no sentido de melhorar algumas atitudes em relação Daniel Clarke, apresentador do Let’s Talk caribenho, ao centro, aos jovens. com o pastor Jan Paulsen, presidente da Igreja Adventista (à “Estou falando especialmente aos que estão asdireita), em diálogo com os jovens da Jamaica, transmitido ao vivo, sistindo a esse programa. Vocês precisam, realmente, no dia 27 de outubro. “Olá”, disse Paulsen ao grupo. “Não, não”, delegar responsabilidades aos jovens. ... É fato incondisse Clark. “Se o senhor se sentir bem, deve responder assim: testável que, quando os jovens não se envolvem nas “yeah mon”. Paulsen fez mais uma tentativa e, dessa vez, cumpriatividades da igreja, saem dela”, ele afirmou. Após uma pergunta sobre cidadania, Paulsen mentou o grupo à maneira jamaicana. disse que os cristãos não devem apenas perguntar R A J M U N D D A B R O W S K I / A N N como podem contribuir com a igreja, mas também como podem participar na comunidade em que vivem. Uma “Sejamos bem francos”, disse Paulsen. “Sexo pertence ao das maneiras de produzir impacto na sociedade é manter um casamento. A promiscuidade nunca foi admitida no estilo de escritório político, Paulsen sugeriu. Mas advertiu que quando vida bíblico. Não procuremos maneiras de acomodá-la e toralguém deseja se candidatar a um posto público deve pergunná-la segura. Deixe as coisas boas para o momento certo.” tar se essa é uma atividade da qual pode participar sem comContinuando o programa, Paulsen disse que estava satisprometer-se, ou comprometer sua lealdade para com Deus. feito com as perguntas feitas pelos participantes. O “Let’s Talk” caribenho mais uma vez ressaltou o dever de Outra pergunta focalizou os métodos do ministério da fomentar a espiritualidade individual quando um jovem perigreja. Quando um estudante perguntou se o tão conhecido guntou o que a igreja estava fazendo para proteger os jovens “evangelismo em tendas” estava “fora de moda”, Paulsen resdos “efeitos nocivos” da mídia. Paulsen lembrou o grupo acerpondeu que o evangelismo tradicional ainda funciona “muito ca dos muitos benefícios que a mídia pode propiciar e tambem” na maior parte do mundo. Os líderes da igreja, porém, bém de seu potencial para propagar o mal. “A igreja não fará não deveriam depender dos efeitos iniciais de um esforço a escolha, você terá que fazê-la”, disse Paulsen. Ele, com muita evangelístico para produzir decisões “profundas e permanenfreqüência, advoga responsabilidade individual em vez de restes” por Cristo − ele comentou − algo que, em longo prazo, ponsabilidade corporativa, quando responde às perguntas do os pequenos grupos são mais eficazes. Para uma pessoa per“Let’s Talk”. A escolha do lazer, segundo ele, é uma questão de manecer na igreja precisa ter amigos nela. Disse ainda que os consciência. “Quando você liga a televisão, por exemplo, não grandes eventos são mais produtivos quando a ênfase recai na deve perguntar: O que a igreja diz sobre esse programa? Mas: celebração e não na conversão. Será que isso vai contribuir para que eu seja alguém melhor?” “A igreja gasta muito tempo para alcançar os de fora em Durante a segunda parte do “Let’s Talk”, muitos dos jovens prejuízo dos de dentro”, disse um dos participantes. “Para um participantes formularam perguntas sobre sexualidade. novo cristão que ainda luta contra o vício das drogas, o conseUm estudante perguntou a respeito de uma jovem solteira, lho para “confiar em Jesus” pode não ser suficiente”, sugerindo grávida, especificamente quando o pastor ou outro oficial da que a igreja negligencia a criação de mais programas de recuigreja é acusado de abuso ou de estupro e a vítima tem medo peração para viciados. Paulsen concordou que precisa haver de denunciar. Paulsen foi inflexível na resposta: “Se você comais cuidado com os de dentro, desde que os recursos não meteu um crime, vai para a cadeia. A igreja não provê abrigo sejam desviados do evangelismo. para quem está abusando de sua função ou envolvido em atiO “Let’s Talk” chegou ao fim com uma questão mais amevidades criminosas, condenadas pela sociedade.” Ele disse que na: Deve ou não um jovem adventista participar de esportes a igreja deve prover segurança e cura para os que carregam competitivos? Paulsen respondeu que quando os esportes cicatrizes. fazem com que o atleta ou os fãs deixem de fazer de Deus O diálogo, então, voltou-se para a AIDS, e a dúvida é se a e da religião sua prioridade, certamente não são saudáveis. ênfase da igreja, quanto à abstinência, é suficiente para com“Mas geralmente os esportes encorajam fortes relacionamenbater o crescimento desenfreado da doença. “Não deveríamos tos.”— Por Elizabeth Lechleitner, Adventist News Network,com pregar outra coisa?” perguntou outro participante. equipe da AW
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NOTÍCIAS DO MUNDO
Igreja Adventista do Sétimo Dia
Conquista Novos Membros Mais de um milhão de pessoas uniram-se à igreja no ano passado e apostasia diminui Por Mark A. Kellner, Adventist World News Editor, com reportagem de Taashi Rowe e Ansel Oliver, Rede Adventista de Notícias (ANN)
AUMENTO DA MEMBRESIA: Durante seu relatório anual, o secretário da igreja adventista mundial, Matthew A. Bediako, falou que as estatísticas de crescimento positivo da Igreja não devem embalar os membros na inatividade. “Este é um tempo em que devemos estar mais ativos do que nunca”, disse ele aos delegados do Concílio Anual.
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Igreja Adventista do Sétimo Dia recebeu mais de um milhão de novos membros nos últimos doze meses (até 30 de junho), informou o secretário executivo da Igreja, pastor Matthew A. Bediako, aos líderes que participaram do nonagésimo quinto Concílio Anual. O número de membros da Igreja em todo mundo chegou a 15.433.470 em 30 de junho, com o acréscimo 2.859 pessoas, diariamente, durante o período mencionado. Conforme Bediako, há hoje um adventista para cada 429 habitantes da Terra. A Igreja Adventista, disse ele, “nunca esteve em situação tão favorável para testemunhar da verdade”. Mas advertiu: “Isso não deve nos levar a uma atitude de acomodação e contentamento. Esse é um tempo em que devemos estar mais atentos e ativos do que nunca.” Nos últimos cinco anos, mais de um milhão de indivíduos uniram-se à Igreja Adventista do Sétimo Dia cada ano. Bediako disse aos participantes do concílio: “De 1 de julho de 2006 a 30 de junho de 2007, 1.044.315 pessoas foram acrescentadas à Igreja por meio do batismo ou profissão de fé. Embora haja um decréscimo de 48.774 membros em comparação com o ano passado, louvamos a Deus por essas preciosas almas.” O número de membros apresentou um crescimento líquido de 681.448 pessoas, após a remoção de 362.867 do rol de membros. Em 2006, os líderes disseram que alguns desses ajustes resultaram de auditorias no registro de membros das igrejas locais, assim como de relatórios de membros que faleceram. No período de cinco anos (terminando em 2006), conforme revisão das estatísticas fornecidas pela Igreja e divulgadas pela Rede Adventista de Notícias (ANN) no ano passado, as mortes somaram aproximadamente 10% a 12% das perdas de membros. Ao mesmo tempo, as taxas de perda parecem estar recuando, informou Bediako. “Enquanto vínhamos relatando uma média de 45,03% de perdas”, disse Bediako, “nossos registros, este ano, mostram um dado positivo: 24,21%. Esta é uma extraordinária mudança, e louvamos a Deus por isso.” Bediako disse que se, por um lado, “estamos felizes por ver
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uma nova tendência, por outro, não podemos cantar vitória, enquanto não eliminarmos de nossos livros de registros a coluna de membros desaparecidos. Para alcançarmos esse alvo, precisamos demonstrar em cada igreja, instituição e em todos os níveis da administração da Igreja, um amor incondicional de uns para com os outros. Cada indivíduo que entra em nossa igreja ou instituição precisa sentir-se bem-vindo. Todos devem ser respeitados e aceitos.” E Bert Haloviak, diretor do Escritório de Arquivos e Estatística da Igreja, disse que, neste ano, houve um crescimento de 4,62% no número de membros, sendo o maior desde o ano 2002-2003, quando os resultados das auditorias no número de membros começaram a subir nos registros da Igreja. Na área das missões, Bediako relata que 96 novos missionários de tempo integral foram enviados para trabalhar em 2007, e 624 outros retornaram de seus campos, após licença ou férias. Um total de 979 missionários, “procedentes de todos os lugares”, estão no campo hoje, acrescidos de 1.600 voluntários adventistas, trabalhando de 12 a 24 meses. Os relatórios de Bediako e Vernon Parmenter, diretor do Centro de Voluntariado Adventista, enfatizaram também o impacto do trabalho dos membros leigos e pastores em muitas áreas. As campanhas evangelísticas na África, Ucrânia, Tartarstan, Indonésia, bem como no território das Divisões Interamericana e Sul-Americana, são responsáveis pelo acréscimo de novos membros.
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A Igreja em Ação NOTÍCIAS DO MUNDO “Creio que nossas maiores conquistas ainda estão à frente”, disse Bediako. “Em um futuro próximo, veremos um aumento acelerado de trabalho em todas as frentes. Como um povo, nunca estivemos numa situação tão favorável para testemunhar da verdade como agora.” E acrescentou: “Nossa Igreja conquistou respeitabilidade como nunca antes. A divulgação das atividades da Igreja em todo o mundo tem levado muitos a perguntar: ‘Em que os adventistas crêem?’. Muitas organizações, denominações religiosas e pessoas, em todos os níveis de responsabilidade, estão dispostas a ouvir nossos ensinamentos e seguir a verdade. Para todos nós, este é um tempo de oportunidade.” Os adventistas do sétimo dia estão ativos em 203 das 207 nações e territórios do mundo. Entre 25 e 30 milhões de pessoas freqüentam semanalmente os cultos adventistas, número maior do que o de membros porque, como em muitas igrejas protestantes, a Igreja Adventista do Sétimo Dia não batiza crianças. Entradas e ofertas para as missões da igreja
O aumento de dízimos e ofertas elevou o nível financeiro em 10 milhões de dólares até setembro de 2007, comparado com o mesmo período no ano passado. Juan R. Prestol, vice-tesoureiro para a Igreja mundial, disse aos delegados que, até 30 de setembro de 2007, o balanço financeiro da Igreja reflete “uma significativa entrada de dízimos durante o corrente ano e um decréscimo no saldo líquido”. Os dízimos do ano de 2006 totalizaram mais de $ 1,6 bilhões de dólares. “Anualmente, os fiéis servos de Deus, em pequenas e grandes quantidades, devolvem $ 1,6 a $1,7 bilhões de dólares por ano e cada um desses dólares é tão importante quanto os milhões que entram,” disse Robert Lemon, tesoureiro da Igreja mundial. Cálculos conservadores prevêem que as entradas até o final de 2007 darão à Igreja suficientes recursos para investir fundos adicionais em projetos e programas, ao redor do mundo, por meio de um orçamento adicional votado normalmente pela comissão executiva nas reuniões da primavera. A devolução do dízimo é um “sermão”, disse Lemon. “Você não devolve a menos que creia que Deus é o Criador.” O dízimo não é a única área em que a Igreja vê crescimento. Lemon disse que as ofertas locais aumentaram de 23% do dízimo, em 1950, para 36% do dízimo, em 2005. Uma das grandes histórias de sucesso da Igreja é a reviravolta nas ofertas para as missões que, até recentemente, haviam decrescido 36%, desde 1950. Nos últimos dois anos, porém, as ofertas para as missões, na América do Norte, cresceram a um nível igual ou maior do que o crescimento do dízimo. No total, o crescimento de ofertas para as missões foi de $ 51,2 milhões de dólares, em 2005, para $ 55,4 milhões, em 2006. Lemon apresentou, também, um relatório especial de uma importância extraordinária de dízimos, recebida pela sede da Igreja mundial, no início deste ano. Os delegados do concílio votaram recebê-lo e usá-lo em projetos da Igreja em várias partes do mundo.
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Lemon referiu-se à contribuição como uma bênção “extraordinária”, assim como uma “oportunidade singular para o progresso da obra de Deus”. “A realidade é que, da maneira como pretendemos usar esse recurso, teremos uma maior necessidade como jamais tivemos”, disse Lemon. “Penso que se perdermos essa oportunidade de avançar meia geração além do que fomos capazes de fazer no passado, o Senhor pedirá contas de nós.” “O dízimo é para a manutenção do ministério e das atividades evangelísticas; não é para ser aplicado no banco e, depois, usar os juros obtidos”, disse Lemon, em resposta à pergunta de um delegado. “Quando o Senhor recompensou a viúva por ter alimentado o profeta, não encheu suas vasilhas de óleo e farinha toda vez que ela as esvaziou, mas somente repunha o que ela havia usado.” “Consultamos muitos pastores sobre esse assunto e queremos que fique bem claro que nossa posição em relação aos dízimos não mudou [...]. Eles devem ser enviados pela igreja local para a respectiva associação”, disse Lemon. “Os dízimos deveriam atingir uma quantia extraordinária para considerarmos isso novamente.” O concílio decidiu que propostas de como administrar o dízimo devem ser submetidas aos líderes e administradores da sede regional da igreja, antes de ser revista pelo concílio do presidente em janeiro de 2008. Os líderes da igreja prevêem que as propostas incluirão fundos para Internet e outros meios de evangelismo pela mídia de comunicação em massa; iniciativas nas grandes cidades e os trabalhos da igreja na janela 10/40 – região do globo, no hemisfério oriental, entre as linhas 10 e 40 de latitude setentrional com pequena ou nenhuma penetração do evangelho. Jan Paulsen, lider da Igreja, estimulou os líderes a usarem os recursos em projetos de longo prazo. “Esses projetos não devem ter vida curta,” disse Paulsen. “No plano e pensamento dos administradores, eles não devem ter fim, a não ser na segunda vinda de Cristo.” Lemon elogiou os membros da igreja por sua fidelidade na devolução dos dízimos e estimulou um compromisso constante. Os delegados aprovaram, por unanimidade, um orçamento para Igreja mundial em 2008 de mais de $ 142 milhões de dólares, incluindo 3% de aumento por meio de apropriações das comissões nas 13 divisões da Associação Geral e suas instituições. O orçamento inclui mais de $35 milhões para os gastos operacionais da sede mundial da Igreja, fixados em 2% do dízimo mundial. Pausen Insiste no Tema da Unidade
“Tudo o que vocês fizerem como líderes da Igreja, façam pelo amor ao Senhor e por amor ao Seu povo; façam tudo com integridade e mantenham limpo seu coração”, disse o pastor Jan Paulsen, presidente mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em sua mensagem aos líderes da Igreja, na
Esquerda: Mais de 300 líderes da Igreja Adventista do Sétimo Dia ouviram o presidente Jan Paulsen, em seu sermão de sábado, 13 de outubro, na sede da Igreja mundial, em Washington, D.C. (EUA). Paulsen fala aos líderes no Concílio Anual, reuniões administrativas da Igreja. Abaixo: Jan Paulsen, presidente mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia, encoraja líderes a confiarem nas habilidades uns dos outros, durante seu sermão no sábado. R A J M U N D
manhã do sábado, 13 de outubro. Paulsen, em seu segundo mandato, apelou para a unidade denominacional: um movimento unido [é] a “crença compartilhada em favor da causa de Cristo e da unidade da igreja”, afirmou. “Se o exercício da minha liberdade lhes causa danos, estou errado e não estou em harmonia com a vontade de Cristo”, disse Paulsen, explanando as palavras do apóstolo Paulo, 1 Coríntios. Embora, inicialmente, os comentários de Paulo tenham que ver com alimento, Paulsen disse que usava o texto paulino “como ilustração apenas”. O problema real é: O que deve nortear as ações e decisões que tomamos? Sua resposta claramente nos leva a mostrar consideração e deferência pelos outros.” “Estamos ligados pela unidade e devemos confiar uns nos outros para fazer o que é correto,” acrescentou. Para preservar a unidade, Paulsen disse que os líderes da Igreja devem resistir à tentação de se envolver em problemas que estão além de sua alçada: “O problema, por outro lado, é que você não foi chamado para assumir esse tipo de responsabilidade – pelo menos agora. Não é para eu resolver. Outros foram escolhidos para aquela função, e se têm êxito ou não, terão que responder perante o Senhor, como você responderá pelos seus.” E acrescentou: “Não podemos consertar as coisas além do nosso mandato. Tenho que confiar nas pessoas que estão mais próximas do problema, cuja responsabilidade é resolver.” Apesar “de as pessoas me escreverem sobre uma grande variedade de assuntos, querendo que os resolva,” disse Paulsen, “se existe alguma coisa a ser consertada, não vai funcionar se eu tentar fazer isso; preciso confiar em outros para resolver o problema, e vocês devem proceder da mesma maneira. Eu confio em vocês”, disse ele aos líderes da Igreja. “Dissidentes que agem independentemente e por seu próprio juízo, não são bons administradores nesta Igreja,” afirmou Paulsen. Ele disse que a mensagem coerente das Escrituras, dos escritos de Ellen G. White e da história adventista é que “a igreja permaneça unida. Não nos enganemos a esse respeito”. Ele admitiu que “de tempos em tempos surgem problemas que testam nosso compromisso com a unidade”.
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O líder da Igreja mundial destacou, ainda, vários assuntos que surgem freqüentemente e parecem, às vezes, desafiar a unidade global da Igreja. A questão do papel da mulher no ministério, no parecer de Paulsen, deve ser visto como um caminho alternativo: “Encorajo os jovens, moços e moças, a seguirem o chamado de Deus. Negar o chamado de Deus é colocar em risco a própria vida espiritual. Se esse é um problema de emprego que precisa ser corrigido na sua região do mundo, vamos fazer isso. Vamos precisar de todos – todos – para terminar nossa missão e para Deus nos receber na eternidade”, disse ele. Em seus comentários, Paulsen disse ainda que a controvérsia sobre a definição da Igreja a respeito da natureza de Cristo não irá, “em minha visão”, causar uma reavaliação da igreja. “Penso que há uma razão pela qual escolhemos descrever, em linguagem generosa, nossa posição, como Igreja, sobre a natureza de Cristo. A singularidade de Jesus Cristo (completamente Deus e completamente homem – ninguém mais se iguala ao “Filho unigênito” de Deus) nos leva a dizer isso”, afirmou Paulsen. E acrescentou: “Tenho que dizer que não consigo imaginar um europeu pós-moderno, um empresário na Ásia ou na América Latina, ou qualquer fazendeiro na África fazendo a mínima questão se Cristo tinha a natureza humana antes ou depois da queda. A realidade é que o mundo em que vivemos tem outras preocupações para nos ocupar.” Paulsen disse que tais discussões geralmente focalizam a possibilidade de vivermos vitoriosamente a vida cristã. Entretanto, disse ainda, tal vitória não será obtida se “determinarmos precisamente a natureza humana de Cristo; será obtida ao experimentarmos o ‘poder de Sua ressurreição’. Não será pelo poder de Seu exemplo, mas pelo poder de Sua ressurreição’, pois nela está o poder para vivermos uma nova vida.” Ele ainda instou os líderes da Igreja a dirigirem os pastores e membros nas congregações locais, chamando-os a dar atenção a assuntos de vital importância: “Se não fizermos as coisas certas na igreja local, não há como corrigir em nenhum outro lugar. Por isso, vamos ouvir com atenção o que o pastor local tem a dizer a nós, líderes [...] a respeito do fluxo de idéias, da diversidade e unidade, sobre as necessidades de nosso povo, o que eles têm a nos dizer sobre padrões e critérios e o uso do dízimo. Sua voz deve ser ouvida, ou nossas decisões, como líderes, estarão em perigo,” disse ele.
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ove pastores de várias partes da América do Norte participaram de uma reunião com o presidente Jan Paulsen, no dia 13 de setembro, para uma conversa sem roteiro preestabelecido e sem edição, transmitida ao vivo pela “Hope Channel” (no Brasil, pela TV Novo Tempo). Numa extensa conversa, esses sete homens e duas mulheres conversaram com o pastor Paulsen sobre os desafios de cuidar de uma congregação. Nesta entrevista com a Adventist World, o pastor Paulsen pondera sobre essa nova experiência do “Diálogo com Pastores”.
Sim, penso que há. Acho que os pastores sentem que cuidar de uma igreja – nutrindo, fortalecendo, confortando, ministrando a uma comunidade adventista inteira – é um fardo e uma responsabilidade muito grande. Às vezes, sentem que talvez sua voz não é ouvida pelos oficiais da igreja. E esse é um ponto muito importante. Compreendo esse sentimento. Gostaria que os pastores sentissem que nós, líderes, gostaríamos de ter uma ligação mais forte com eles. Queremos compreender um pouco mais seus desafios e alegrias, suas frustrações e esperanças – para funções de liderança eleita e ministro de congregação, ou o fluxo entre um e outro. Há
DIÁLOGO COM Adventist World: Muitas pessoas assistiram ao seu programa de diálogo com os jovens da igreja, televisionado nos últimos anos – programa Let’s Talk. Por que o senhor decidiu abrir um diálogo com os pastores? Por que essa conversa é importante?
Jan Paulsen: Minha opinião é que os pastores distritais são a chave – centro absoluto – de tudo o que somos e fazemos como igreja. São eles que cuidam da congregação. Não importa quem somos, qual nosso emprego, onde vivemos ao redor do globo, todos temos uma coisa em comum: temos um pastor local que cuida de nós. Vamos à igreja a cada semana e é ali que recebemos a maior parte de nossa nutrição espiritual. Os pastores com quem me encontrei representam um grupo mundial de 22 mil que possui uma atribuição muito importante. É um trabalho de confiança, dado pelo Senhor. Por isso, queria honrar esses pastores pela santidade do seu desafio, pelo peso e pela força do seu chamado. Eu gostaria de destacar que esse grupo, mais do qualquer outro grupo da igreja, forma e influencia nossa comunidade espiritual ao redor do mundo. O fato de o senhor ter tomado a iniciativa para essa conversa dá a impressão de que há uma lacuna na comunicação entre os administradores e o pastor de igreja. É esse o caso?
Jan Paulsen é o presidente mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
ast P cinqüenta anos, iniciei meu trabalho na igreja como pastor distrital. Mas isso foi há muito tempo. Por isso, se minha compreensão está desconectada da realidade, gostaria de corrigi-la. Espero que esse programa, recentemente transmitido, seja o início de vários diálogos semelhantes nas diferentes partes do mundo. Eu gostaria também de ver o clímax desse diálogo no Congresso da Associação Geral, em 2010, em Atlanta (Estados Unidos), onde planejamos traçar o perfil do pastor adventista em cinco programas, em horário nobre, assim como fizemos com os líderes no congresso de 2005, em St. Louis. Vamos considerar sua felicidade, realização, desafios, frustrações, esperança e santidade do chamado para aqueles que são ministros nas igrejas locais. Quero que a riqueza dessa experiência seja colocada diante da igreja. Quero que seja reconhecido publicamente quão decisivo é seu trabalho para o bem-estar da igreja. A maior parte das perguntas que os pastores fizeram durante o programa eram práticas e não teóricas ou teológicas. Isso o surpreendeu?
Pensei que mais assuntos teológicos surgiriam, mas não sur-
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giram. Sim, a maioria das perguntas estava relacionada precipuamente à demanda diária de pastorear uma igreja local. Senti em diversos pastores, por exemplo, a preocupação com a saúde de sua própria vida familiar. E isso é muito importante. Eles precisam decidir com antecedência sua agenda de compromissos, e como manter o equilíbrio adequado. Levantaram também a preocupação de como ministrar para uma congregação culturalmente diversa. Há poucas décadas, as congregações eram formadas por apenas uma cultura, uma etnia. Hoje, porém, as pessoas se mudam o tempo todo. Os pastores são chamados para ministrar para pessoas de costumes totalmente diferentes. E como ser eficiente? Tentei transmitir minha forte convicção de que é dentro de nossas congregações locais que devemos encontrar solução para muitos desses problemas. Leve o assunto para a comissão da igreja, leve para os anciãos. Não pergunte à sua associação, união ou divisão; eles, provavelmente, não saberão responder. Não me pergunte também. Já estou atuando em outras áreas há muito tempo. Por isso, a responsabilidade de corrigir muitas coisas na igreja local é imensa. Por outro lado, às vezes, é importante reconhecer e avançar numa perspectiva mais ampla – uma conexão mais forte
com a família mundial da igreja. Acredito que, em algumas culturas, o acesso aos púlpitos pelos líderes de igreja, às vezes, é mais restrito do que o necessário para a congregação local. É bom para nossos membros ouvir de alguém cujo ministério vai além da congregação local. Isso fortalece a ligação da igreja com uma comunidade adventista mais extensa. Sinto que os pastores precisam incluir isso em seu planejamento. Alguns deles não o fazem; são super-protetores do próprio púlpito. Houve mais alguma preocupação mais forte?
Algo que já ouvira antes, mas que realmente me deixou perplexo durante essa conversa, foi o assunto da mulher no ministério. Ficou bem claro que o problema, para muitas mulheres, não é a ordenação; é simplesmente o fato de poderem exercer o ministério. Muitas mulheres estudaram teologia, mas não são escolhidas para trabalhar nas igrejas locais. E isso não é um problema com as associações, mas com as igrejas que dizem: “Ponham as mulheres em qualquer outro lugar.” Isso é lamentável. Minha resposta, durante o programa, foi para encorajar as mulheres que crêem que Deus colocou um chamado em seu coração para ir adiante, estudar e preparar-se profissionalmente. Tenho a forte convicção de que, se você for desobediente a esse íntimo chamado de Deus, estará colocando sua espiritualidade em perigo. Por isso, o desafio que algumas mulheres enfrentam no ministério me causa mais perplexidade do que causava antes. “Diálogo com Pastores” pode ser assistido online no website da Igreja Adventista do Sétimo Dia: www.adventist.org/pastorsinconversation. Futuros diálogos com pastores serão transmitidos pelo Hope Channel: www.hopetv.org.
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Por Robert G. Wearner
BOLÍVIA Brasil Peru Lago Titicaca La Paz
Chile Lago Poopo
Sucre
Paraguai
Capital
La Paz (administrativa), Sucre (legal)
Línguas oficiais
Espanhol, Quechua, Aymará
Religião
Católica Romana (90%); outras(10%)
População
9.069.000
Membros adventistas
172.638 (no fim de 2006)
Adventistas por habitante
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Bolívia é um país sem acesso ao mar, localizado perto do centro da América do Sul. Pelo lado ocidental, é cercado pelas majestosas montanhas dos Andes, com seus picos cobertos de neve, que margeiam o altiplano de clima seco. A nação é rica em recursos naturais, sendo líder na produção de estanho. Porém, as freqüentes guerras e instabilidade política atrapalharam seu crescimento econômico. Os espanhóis dominaram e governaram os habitantes nativos por 1.500 anos, até 1825, quando a Bolívia conquistou sua independência. O novo país ganhou o nome de Simon Bolívar, general venezuelano que ajudou a Bolívia, entre outros países sul-americanos, a se tornar independente da Espanha. Como em outras repúblicas sul-
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americanas, o primeiros missionários adventistas a chegar à Bolívia foram os colportores. Juan S. Pereyra, ex-colportor presbiteriano chileno, vendeu os livros Patriarcas e Profetas e Caminho a Cristo em 1897. Preso e condenado à morte pela influência do clero católico romano, ele escapou da sentença pela ajuda de um juiz amigo que se tornou guardador do sábado, após comprar os livros vendidos por Pereyra. Edward W. Thomann e sua esposa Flora foram enviados à Bolívia, em 1907, para dirigir o trabalho ali. Dois anos depois, Ferdinand Stahl e sua esposa Ana deram início à obra médica entre a população indígena. Em 1911, eles se mudaram para o Peru, onde gastaram grande parte da vida. No dia 7 de agosto de 1912, Rosa N. Doering tornou-se a primeira boliviana a ser batizada. Desde
então, o trabalho missionário progrediu muito. O doutor H. E. Butka, Harry T. Pitman, Elmer Bottsford e outros estão envolvidos na obra médica da Bolívia há muitos anos. Um sólido sistema educacional foi desenvolvido ao longo dos anos, que inclui muitas escolas de ensino fundamental e, em 1991, foi fundada a Universidade Adventista da Bolívia, localizada em Vinto, Cochabamba. Na mesma cidade está o Centro de Comunicação Novo Tempo (Centro de Comunicaciones Nuevo Tiempo), que opera uma estação de rádio, TV e escola bíblica por correspondência. O evento evangelístico mais recente foi a série “A Esperança é Jesus”, patrocinado pela União Boliviana, realizado por Shawn Boonstra, orador do programa Está Escrito norte-americano. Em todo o país, os membros leigos unem-se aos pastores para levar o evangelho de Cristo aos seus vizinhos. Mais de 2.240 campanhas evangelísticas foram realizadas como resultado. Em abril, o programa Está Escrito norte-americano participou de uma série de programas de colheita. Por oito noites, o pastor Boonstra pregou para milhares de pessoas que se reuniram em centenas de auditórios para assistir à série “A Esperança é Jesus”, transmitida, ao vivo, da Universidade de Cochabamba. Resultado: 12.276 pessoas foram batizadas.
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Por Allan R. Handysides e Peter N. Landless Foi diagnosticada recentemente uma anemia perniciosa em minha tia. Em que consiste essa anemia e qual a causa? anemia perniciosa é caracterizada pela quantidade inadequada de células vermelhas no sangue. Isso acontece pela deficiência de uma substância essencial, chamada vitamina B12 ou cobalamina. Esse complexo vitamínico é muito importante na formação das células vermelhas do sangue e também desempenha um papel importante na construção do DNA, que está presente em todas as células. Especialmente as células vermelhas do sangue e células nervosas dependem da vitamina B12 para funcionar normalmente. Como mencionado na edição de novembro da Adventist World, a anemia é a presença insuficiente de células vermelhas no sangue (hemoglobina) para transportar o oxigênio suficiente, a fim de suprir a necessidade de todo o corpo (produção de energia, metabolismo e simplesmente para mantê-lo vivo em condições ideais). A falta delas (células vermelhas) sobrecarrega o coração e muitos outros órgãos. No caso de anemia perniciosa, alguns sintomas associados e sinais de disfunção nervosa são muito freqüentes. Esses sintomas podem incluir a falta de habilidade para sentir vibrações nos membros e a posição dos artelhos em relação ao pé. Essa disfunção, geralmente, começa nas pernas para, em seguida, atingir os braços. Isso acontece quando a coluna vertebral foi danificada (perda da razão e da capacidade de pensar). No estágio avançado da doença, a língua pode ser afetada, tornado-se inflamada e com a aparência vermelho “vivo”. Também podem aparecer úlceras na língua. A anemia perniciosa pode estar as-
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sociada a doenças auto-imunes como as que afetam a tireóide, glândulas suprarenais, pele, ovários ou pâncreas. Outras causas de má absorção da vitamina B12 podem incluir as cirurgias de estômago ou intestinos, certos tipos de câncer e infecções bacterianas. A anemia perniciosa é apenas um tipo de um grupo de anemias chamadas megaloblásticas (de células grandes). Essas anemias podem ser provocadas por uma variedade de fatores, incluindo deficiência nutricional da vitamina B12, deficiência de ácido fólico, infestações parasitárias, quimioterapia, alguns medicamentos e álcool.
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Qual é o tratamento para esse tipo de anemia? anemia perniciosa resulta da incapacidade do corpo de absorver a vitamina B12 ingerida com os alimentos ou por qualquer forma oral. Faz-se necessária, nesse caso, a administração de injeções de vitamina B12, via intramuscular, regularmente, por toda a vida. Se a anemia for causada por falta de vitamina B12 na dieta (e não há problema de absorção nos intestinos), o simples fato de adicionar alimentos apropriados ou suplemento de vitamina B12 via oral, é geralmente suficiente. O tratamento deve ser monitorado para constatação de resposta adequada, que ocorre quando as células vermelhas retornam ao seu tamanho e funções normais. A anemia perniciosa é uma doença que deve ser diagnosticada e tratada a tempo. Quando tratada apropriadamente e a tempo, não só a anemia é corrigida como revertido o dano acometido aos nervos e outros sistemas. Se a doença for negligenciada, pode provocar danos permanentes e até morte.
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Quais são as fontes da vitamina B12? vitamina B12 é produzida apenas por microorganismos e o ser humano pode recebê-la somente pela dieta. Ela só existe em alimentos de origem animal (incluindo leite e ovos). Alguns defendem que a vitamina B12 pode ser obtida de vegetais, pela contaminação bacteriana e pela maneira como são cultivados. Ambas as situações, porém, são anti-higiênicas e insuficientes. Uma dieta ovolactovegetariana bem planejada (baseada em vegetais, ovos e derivados do leite) normalmente supre adequadamente a necessidade de vitamina B12. Se alguém opta pela dieta totalmente vegetariana, é essencial o consumo de suplemento de vitamina B12 em forma de comprimidos ou xarope. A omissão de tal cuidado pode ser causa certa de vários problemas de saúde. O corpo tem reservas de vitamina B12 que podem durar até quatro anos. A deficiência pode levar de 5 a 10 anos para apresentar sintomas clínicos. Em resumo, a dieta deve ser bem planejada e, se necessário, tomar suplemento de vitamina B12.
Allan R. Handysides, M.B., Ch.B., FRCPC, FRCSC, FACOG, é diretor do Departamento de Saúde da Associação Geral.
Peter N. Landless, M.B., B.Ch., M.Med., F.C.P.(SA), F.A.C.C., é diretor executivo da ICPA e diretor associado dos Ministérios da Saúde.
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C R E N Ç A S
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Saturado NÚMERO 16
de
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Por Gerald Klingbeil
O que você associa à Santa Ceia? Janelas com vitrais, pequenos cálices e sons solenes? Eu vejo uma praia do Atlântico, na costa da França, onde celebrávamos esse importante rito cristão, sentados no chão, com pranchas de “surf” como mesas, durante o acampamento de jovens. Posso ver, ainda, um velhinho, em algum lugar dos Andes, no Peru, numa pequena igreja, que se ajoelha na minha frente e, com as mãos calejadas, lava cuidadosamente meus pés. Não falávamos a mesma língua, mas compreendíamos um ao outro. A Santa Ceia me faz recordar os milhares de cristãos mortos, através dos séculos, tanto católicos como protestantes (e mesmo protestantes entre eles mesmos) que não podiam concordar com o significado das práticas teológicas e suas ramificações.
Gerald A. Klingbeil mora
com sua esposa Chantal, as filhas Sarah e Jemima e o labrador Tess, na Universidade Adventista de River Plate, Argentina, onde leciona Antigo Testamento.
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A Santa Ceia atinge o coração de nossa caminhada cristã.
Juntamente com o batismo, a celebração da Santa Ceia é um rito extremamente importante para a igreja cristã, instituído por nosso Senhor Jesus Cristo (Mt 26:26-28; Jo 13:13-17). Como todo ritual, ele fala a cada participante, reforçando conceitos fundamentais em nossa jornada cristã, tais como: a) não somos salvos por méritos próprios; ao contrário, é um presente possível apenas por meio do sacrifício de nosso Salvador Jesus Cristo; b) serviço e humildade não são apenas conceitos teológicos, mas elementos que devem ser postos em prática; c) unidos ficamos em pé e, divididos, caímos. Símbolo Poderoso
A Santa Ceia tem suas raízes no Antigo Testamento e é outro bom exemplo da indivisível unidade da revelação de Deus em ambos os Testamentos, concernente ao plano da salvação. Voltemos à primeira Santa Ceia. É época da Páscoa em Jerusalém, e Jesus e Seus discípulos estão se preparando para celebrar essa importante festa anual que lembrava a graça salvadora de Deus em contraste com o poderoso domínio do inimigo (veja Mt 26:17-30 e textos paralelos). Reservaram uma sala e
prepararam o tradicional cordeiro pascal, pães sem fermento, ervas amargas e diferentes bebidas. Jesus Se ajoelhou diante de Seus discípulos briguentos e lavou-lhes os pés sujos (Jo 13:1-6), trabalho geralmente realizado por escravos. O cordeiro pascal assado é passado ao redor da mesa; depois, os pães asmos e as ervas amargas. De repente, Jesus fala: “Tomai, comei, isto é o Meu corpo” (Mt 26:26). Ele, também, toma o cálice1 e diz: “Bebei… Porque isto é o Meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados” (Mt 26:27, 28). O pão e o cálice representam a alimentação diária de um palestino comum. Mas Jesus usa esses elementos comuns e dá-lhes um novo significado. Paulo escreve sobre o assunto, em sua primeira epístola à igreja de Corinto, igreja formada por várias etnias, lembrando-nos de que comer e beber juntos não apenas cria uma comunidade como nos ajuda a lembrar o incrível sacrifício do Filho de Deus (1Co 11:26). Ao olharmos para trás, “lembrando-nos” da morte de Cristo na cruz, tiramos os olhos de nós mesmos e focamos na mais incrível, audaciosa e transformadora
mensagem. A mensagem de um Deus que não Se assenta isolado em Seu trono, para falar, de uma distância remota, da realidade de pecado e dor, mas que está preparado para Se humilhar e morrer por Sua criatura ingrata. A Santa Ceia não apenas nos relembra a morte de Jesus, mas proclama alta e publicamente Sua vitória sobre o pecado, apontando para o glorioso dia de Sua segunda vinda (1Co 11:26). Esse olhar para frente é uma parte importante da teologia cristã e seu estilo de vida. Ajuda a nos lembrar que a vida não consiste apenas 50, 60 ou 80 anos e uma sepultura esperando por nós, mas que há esperança além da sepultura. Seremos reunidos com nossos queridos e com nosso Salvador ressurreto, naquele grande dia, quando Ele “enxugará dos olhos toda a lágrima” (Ap 7:17; 21:4; cf Is 25:8).
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Fator Freqüentemente Mal Compreendido
O livro do Apocalipse descreve essa reunião como uma grande festa de casamento (Ap 19:7-9), a qual, mais uma vez, é uma lembrança da Santa Ceia (e da antiga refeição da páscoa). Na realidade, a figura de comer e beber é usada freqüentemente no livro do Apocalipse e está relacionada à vitória e celebração (Ap 2:7; 3:20; 7:16; 12:6, 14; 19:9; 21:6; e 22:17). Essa figura também introduz a idéia do julgamento final (Ap 6:8; 14:10; 16:6; 17:16; 19:17, 18; e 20:9).2 Esse aspecto particular do julgamento, em relação a comer e beber, está presente também na Santa Ceia. Paulo lembra a igreja de Corinto e afirma que o indivíduo que participa da Santa Ceia “indignamente” “será réu do corpo e do sangue do Senhor” (1Co 11:27). Em outras palavras, quando você e eu participamos da Santa Ceia sem nos arrependermos de nossos maus pensa-
mentos, obras más e motivos egoístas, perdemos uma oportunidade inacreditável. Continuamos a carregar esses pecados, em vez de “descarregá-los” sobre nosso Receptor de pecados celestial e deixar que sejam apagados dos nossos registros. Esses sentimentos de Paulo podem ser a razão por que alguns de nós não participam da Santa Ceia. Talvez se sintam indignos – sentem que a desordem de sua vida nunca poderá ser corrigida. Acham que talvez não possam perdoar o que fizeram com eles. Na verdade, não são essas coisas que nos tornam indignos. Só nos tornamos indignos de participar da Santa Ceia quando não mais ouvimos a voz do Espírito Santo – o Espírito nos fala com amor, quer nos condenando, quer nos transformando. Aqueles que participaram da primeira Ceia não eram infalíveis ou perfeitos. Na verdade, todos os participantes, naquela noite, negaram sua fé, traíram seu Mestre e simplesmente fugiram. Por intermédio da Santa Ceia, entretanto, Deus providenciou uma maneira maravilhosa de nos alegrar fisicamente na companhia dos crentes. Ao lavarmos os pés uns dos outros, ao comermos e bebermos os emblemas
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da morte de Jesus Cristo, ao cantarmos juntos um hino de vitória e salvação, com o qual terminamos cada uma dessas cerimônias, tornamo-nos parte do (indivisível) corpo de Cristo – a noiva se aprontando para encontrar seu Noivo. Novas Memórias, Novos Hinos
Ainda posso me lembrar dessas maravilhosas reuniões de Santa Ceia – algumas vezes celebradas em lugares estranhos, geralmente participando com pessoas que eu nunca havia conhecido antes, mas que sempre me levaram para mais perto do meu Salvador. Toda vez que participo da Ceia, o perdão se torna realidade, novas memórias de vitórias são acrescentadas, novos hinos são escritos e vidas são transformadas. Eu amo estar à mesa. E você? Os três evangelhos que descrevem a história da última Santa Ceia incluem o termo “cálice” (Mt 26:27; Mc 14:23; Lc 22:17; também 1Co11:25-27), o que não especifica, na realidade, o tipo de bebida que estava no cálice. A indicação do conteúdo do cálice vem, apenas, na declaração de Jesus (mais tarde) de que Ele não iria “beber desse fruto da videira” até o fim do banquete escatológico (Mt 26:29). Para pesquisa mais profunda, veja Gerald A. Klingbeil, Bridging the Gap: Ritual and Ritual Texts in the Bible (Bulletin for Biblical Research Supplements 1; Winona Lake, Indiana: Eisenbrauns, 2007), p. 178-181. 2 Para mais detalhes, veja Gerald A. Klingbeil, “‘Eating’ and ‘Drinking’ in the Book of Revelation: A Study of New Testament Thought and Theology”, Journal of the Adventist Theological Society 16.1-2 (2005): p. 75–92. 1
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A Santa Ceia é a participação nos emblemas do corpo e sangue de Jesus como uma expressão de fé em nosso Senhor e Salvador. Nessa experiência de comunhão, Cristo está presente e fortalece Seu povo. Ao participarmos, proclamamos alegremente a morte do Senhor até que Ele venha outra vez. A preparação para a Ceia inclui autoexame, arrependimento e confissão. O Mestre ordenou a cerimônia do lava-pés como símbolo de purificação renovada, para expressar disposição de servir um ao outro com humildade semelhante à de Cristo, e para unir, em amor, nosso coração. A Santa Ceia é aberta a todos os crentes cristãos (1Co 10:16, 17; 11:23-30; Mt 26:17-30; Ap 3:20; Jo 6:48-63; 13:1-17).
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ISLÂNDIA: Uma igreja adventista é estabelecida na Comunidade das Ilhas Ocidentais, ao sul da Islândia.
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CRIANÇAS NO DISCIPULADO: Filhos, pais e avós participam de recreação entre gerações, durante o programa “Crianças no Discipulado”.
Reforma
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slândia I
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s adventistas do sétimo dia, na Islândia, consideram o discipulado uma prioridade. Em 2006, a Associação da Islândia criou um novo departamento para o discipulado. “Vivemos num mundo de desintegração espiritual e colapso moral, algo que, infelizmente, está se infiltrando na igreja de um modo mais rápido do que gostaríamos de admitir”, diz o presidente da Associação, Eric Gudmundsson. “Há necessidade urgente de um esforço concentrado para neutralizar esse movimento negativo, por meio de um reavivamento espiritual e um cristianismo real entre os membros, jovens e adultos. Por essa razão, foi criado o departamento.”
Nosso Modelo
A Associação da Islândia está construindo um modelo de discipulado com base na formação espiritual – um termo que identifica o foco do discipulado – ou seja, a reforma prática e espiritual de seres humanos, com coração humilde, para alcançar mais semelhança com Cristo. Em Romanos 8, Paulo explana o significado da formação
Por Gavin Anthony
espiritual. Primeiro, ela é identificada como fundamental nos planos de Deus. Ele “predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho” (v. 29). Segundo, identifica os maravilhosos resultados da formação espiritual; “somos transformados de glória em glória na mesma imagem” (2Cr 3:18). Terceiro, Paulo identifica sua própria paixão por esse trabalho: “por quem de novo sinto as dores de parto, até que Cristo seja formado em vós” (Gl 4:19). Enquanto a formação espiritual explica o “quê” do discipulado, a parábola da vinha, em João 15:1-17, nos mostra o “como”. Jesus diz aos discípulos que eles só frutificariam se aprendessem a “permanecer” nEle.
Por que a Formação Espiritual é Importante
Gavin Anthony é diretor de Jovens e
Discipulado na Associação da Islândia.
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Ser reformado espiritualmente, permitindo que a natureza da vinha flua em nós, não é apenas fundamental para a vida cristã, mas também para o cerne do chamado profético à igreja. Deixe-me explicar: 1. Formação espiritual é um chamado para vivermos uma vida cristã atrativa.
Ao longo da história, pessoas como Noé, Elias e João Batista admoestaram o povo a abandonar as práticas culturais antagônicas à vontade de Deus e a praticar os valores morais e princípios do reino de Cristo. O chamado final “saia dela”, da cultura decadente e perversa, sob o poder da chuva serôdia, encontra-se em Apocalipse 18:4. Ele enfoca um tema doutrinal importante, porque esse chamado, baseado em chamados prévios, é para “vir, participar” de uma comunidade na qual o caráter de Deus é refletido na vida real. Na Europa Ocidental, hoje, vivemos numa cultura pós-cristã, na qual as pessoas estão sofrendo sem Deus. Adotar uma contracultura em que pessoas são genuinamente transformadas à imagem de Cristo é um incentivo ao evangelismo, como também o cumprimento de nossa missão especial. 2. Formação espiritual provê a condição para o reavivamento entre gerações, com base na comunidade. A formação espiritual não deveria ser oferecida sozinha. Por causa de nossa sociedade fragmentada, isso acontece freqüentemente. Essa é a razão pela qual Paulo enfatiza que, na comunidade do corpo, nos tornamos perfeitos, “à medida da estatura completa de Cristo” (Ef. 4:13). Porque nossa cultura sofre por falta de inteireza, restaurar a comunidade espiritual na família é uma necessidade premente. A formação espiritual dentro da família transforma-a em um guia de integridade espiritual que prepara o caminho e, finalmente, leva ao nosso Senhor. 3. Formação espiritual é de importância nacional. Nossa combinação adventista de teologia, moralidade e ética sempre foi única, mas com a falência da moral em nossa cultura, essa característica tem se tornado ainda mais aparente. Quem, então, irá chamar o povo das remotas vilas e fiordes da Islândia para viver no reino de Deus, conforme determinado por Ele? Poucos anos após sua chegada, Oestlund (veja nota) estava produzindo o jornal da igreja que, por algum tempo, teve
enorme circulação entre os jornais populares da Islândia. Com o mesmo espírito, estamos desenvolvendo novas oportunidades para que cada islandês – independente da idade e lugar onde mora – se torne parte das comunidades de formação espiritual. Nossa missão exige que sejamos responsáveis não só pelas nossas igrejas, mas por nossa nação. Resultados Evangelísticos
Criar comunidades de formação espiritual é, em última instância, alcançar intencionalmente nossos vizinhos, convidando-os a experimentar uma qualidade de vida que não pode ser encontrada em nenhum outro lugar. Queremos causar impacto na qualidade de vida dentro de nossas igrejas, mas nosso principal objetivo é sermos luz em nossa nação. Estamos planejando oferecer aulas on-line e criar comunidades virtuais de discipulado para pessoas em extensas áreas remotas. Estamos trabalhando, também, para atingir pessoalmente cada lar da Islândia, com a revista de discipulado e o DVD que nos ajudará a iniciar um contato em áreas onde não há adventistas. E como esse programa foi especialmente preparado para a Islândia, já estamos percebendo o interesse de outras denominações cristãs em usar nosso material. Honrando a Deus
Ellen G. White resume nossa visão: “A maior obra que pode ser feita em nosso mundo é glorificar a Deus vivendo o caráter de Cristo”(Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 439). Ao continuarmos a maior jornada que um ser humano pode fazer – que é ser “transformado à semelhança de Seu Filho” – Deus é honrado, como de nenhuma outra maneira. Para saber mais sobre o trabalho de formação espiritual na Associação da Islândia, acesse www.reflectingJesus.org.
POR GAVIN ANTHONY
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Islândia
Início do Advent smo na Em 1897 a Associação Dinamarquesa enviou David Oestlund como primeiro missionário à Islândia, uma ilha localizada entre o mar da Groelândia e o Oceano Atlântico Norte, com uma área de cerca de 103.000 quilômetros quadrados. Na viagem, saindo de Kopenhagen, iniciou-se uma discussão religiosa. Ao intensificarse o debate, um islandês aproximou-se e começou a apoiar Oestlund enquanto de-
fendia o sábado do sétimo dia e o batismo. Oestlund, mais tarde, perguntou se ele era adventista do sétimo dia. “Sim... aconteceu de eu ler O Grande Conflito e comecei a guardar o santo sábado do Senhor sem ter me encontrado ou falado com nenhum adventista... [Quando] vimos... que um missionário poderia ser enviado [para a Islândia], e como pensamos que poderia ser muito difícil para ele trabalhar
sozinho, decidimos, na primavera passada, vender nossa pequena fazenda na América e fazer esta viagem para ajudá-lo”* Por essa providência de Deus, o trabalho na Islândia foi adiante. Hoje, dos 300.000 habitantes da Islândia, aproximadamente 575 são membros da igreja adventista, onde, também, fundaram uma escola. *Björgvin Snorrason, “Pastor David Oestlund e o Começo da Igreja Adventista do Sétimo Dia na Islândia”.
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Milhares aprendem a ler através do programa de alfabetização.
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Por Loren Seibold
A R T I G O D E C A PA Da esquerda para a direita: ANJO MINISTRADOR: Hepzibah Kore, diretora dos Ministérios da Mulher na Divisão Sul Asiática e organizadora do programa de alfabetização, pede ao Senhor as bênçãos sobre o programa. Ao se falar de Jesus ao povo indiano, as portas das escolas foram abertas e, como resultado, muitas pessoas foram batizadas. CÍRCULO DE APRENDIZADO: Classes de alfabetização, patrocinadas pelo projeto Esperança Para Humanidade, é uma grande contribuição para melhorar a qualidade de vida e elevar na comunidade o respeito pelas mulheres na Índia. Mais de 200 classes de alfabetização estão em funcionamento em cinco províncias, no sul da Índia. Abaixo: CAPACITANDO VIDAS: Aprender a ler capacita mulheres a sustentar-se, ajudar seus filhos nas lições de casa, cuidar das finanças da família e serem respeitadas pelos seus familiares e outros membros na comunidade.
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omo passageiro de um táxi, observo, com certo desconforto, o frenesi do lado de fora: ônibus, caminhões, carros de boi, pedestres, riquixás (carro de duas rodas para transporte de pessoas, puxado por um ou dois homens, usado na Ásia), lambretas, triciclos – todos misturados, dando a impressão a cada momento que escapam, por pouco, da colisão quase certa. Perto da minha janela, andando na mesma faixa, vejo uma pequena motocicleta, carregando uma mulher jovem, no banco de trás. Seu cabelo preto e brilhante está preso para trás, com um entrelaçado de flores de angélicas brancas. Vestida num sari púrpura, decorado com linha dourada, há uma manta ao seu redor, tão esvoaçante, etéreo, como só as mulheres indianas podem administrar. Enquanto a moto se esguia aos solavancos e a fumaça preta a cerca por todos os lados, ela se mantém calma e tranqüila, com as mãos no colo. Estou surpreso com tal porte, nesse redemoinho de veículos, barulho e poluição. Esse instantâneo da Índia ajuda a explicar por que – quando as pessoas perguntam – o que achei mais impressionante, mais memorável na Índia, e sempre respondo: “A mulher indiana”. Elas são fortes, determinadas, bonitas e graciosas no meio da pobreza, corrupção, desigualdade de status com os homens, numa asfixiante aglomeração humana.
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Abaixo: DESEJANDO APRENDER: Ávidos adultos, a maioria mulheres, ficam sentados, com as pernas cruzadas por várias horas, no piso da igreja adventista, em Reddipalem, para aprender a ler.
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Primeira Lição
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Alguns dias atrás, eu estava com as pernas cruzadas (tanto quanto minhas pernas americanas conseguiam) sobre um piso de concreto, joelho com joelho, com cerca de 30 mulheres, numa pequena sala, com enfeites alaranjados, em uma vila lotada (sempre, qualquer lugar
Loren Seibold é pastor
da igreja de Worthington, Ohio, Estados Unidos.
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na Índia está superlotado), perto da cidade de Thiruvananthapuram. Tinha sido convidado para observálas enquanto aprendiam a ler. Surpreendentemente, para um país sob o sistema educacional britânico por dois séculos, 60 por cento das mulheres da Índia são analfabetas. Nas classes mais baixas, as mulheres são pouco mais que servas. Em algumas partes da Índia rural, a segunda ou terceira filha que nasce numa família pobre pode morrer na primeira noite, ao tomar uma substância venenosa misturada ao leite. Os pais simplesmente dizem: “Ela não sobreviveu”, mas os vizinhos sabem a verdade: a família não tinha condições para arcar com outro dote, o pesado pagamento feito à família do noivo que deve acompanhar a moça, se ela tiver alguma esperança de se casar. Os indianos estão acostumados a viver muito próximos uns dos outros. Num país onde a densidade populacional é cerca de doze vezes a dos Estados Unidos, não há muita escolha. Com minha cultura de conforto ocidental, achei a sala de aula um pouco apertada. Ao meu redor,
porém, havia tanta euforia que compensava minha claustrofobia. Com pedaços de giz e pequenas lousas, as mulheres praticavam o complicado alfabeto tâmil. A professora escrevia pequenas sentenças em um grande quadro negro, enquanto a classe repetia em coro, outra vez e outra vez. Em seguida, cada uma tentava escrever as palavras em sua lousinha. Embora as alunas fossem, em sua maioria, não cristãs, as professoras adventistas ilustravam as lições com hinos cristãos e textos bíblicos. Em cada face havia um sorriso.
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De cima para baixo: CIDADES CONGESTIONADAS: Estradas e ruas superlotadas são comuns em toda Índia, como mostra a foto de Nova Deli. ENCONTRANDO O PREFEITO: O diretor do Esperança para Humanidade, Maitland DiPinto (centro) e outros membros do grupo visitante, falam com o prefeito da vila (esquerda). CONHECENDO-AS: Loren Seibold, pastor da igreja de Worthington, Ohio, nos Estados Unidos, fala com uma mulher sobre a diferença que aprender a ler fez em sua vida.
“As pessoas não podem examinar a Bíblia, enquanto não sabem ler,” diz Kory. “As aulas dão a elas confiança e começam a buscar novo sentido para a vida.” T O D A S
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Sentei-me próximo a uma jovem que usava um sari vermelho profundo. A pinta carmesim entre as sobrancelhas (símbolo tradicional de discernimento) tinha sido borrada por uma criança que se remexia em seus braços. − Esta é a melhor coisa que já me aconteceu – disse com largo e brilhante sorriso. − Estou começando a ler os jornais e os livros. Posso ajudar meus filhos a fazer a lição de casa. Meu esposo se orgulha de mim. Na formatura do programa de alfabetização, recebeu o primeiro livro que ela considera seu realmente: uma cópia da Bíblia em tâmil. Esperança
O anjo humano por de trás desse ministério é Hepzibah Kore, diretora dos Ministérios da Mulher na Divisão Sul Asiática, que tem dedicado a vida à missão de ensinar as mulheres da Índia a ler. Das aldeias agrícolas mais humildes, às prostitutas nos cortiços de Kolkata (antes conhecida por Calcutá), Kore acredita que, quando as mulheres aprendem a ler, sua vida é transformada. Ela viaja milhares de quilômetros, todo ano, para visitar mais de 200 classes de alfabetização em cinco lugares: Tamil Nadu, Andhra Pradesh, Orissa, Bengala Ocidental e Garo Hills. Em cada um desses lugares, Kore primeiro treina as professoras, providencia material didático e ajuda na formação das classes. − As pessoas não podem examinar a Bíblia, enquanto não sabem ler − diz Kory. – As aulas dão a elas confiança e começam a buscar novo sentido para a vida. Essa é a razão pela qual as aulas de alfabetização não são o fim da história: as formandas são convidadas a praticar a leitura fazendo um curso bíblico que é oferecido em seguida. Alfabetização para mulheres indianas é uma das novas faces do programa que conhecíamos como Recolta. Hoje, o programa é chamado de Esperança Para a Humanidade (não é muito conhecido pelo novo nome, mesmo para muitos adventistas).
A base da antiga Recolta era o pedido de donativo de porta em porta. Hoje, porém, bater de porta em porta tem se tornado importuno e inseguro, especialmente nos subúrbios e nas grandes cidades. Desde os anos 80, as contribuições de porta em porta sofreram dramática queda. E isso não é coincidência, insiste o diretor do Esperança Para a Humanidade, Maitland DiPinto, pois até o reconhecimento do nome adventista também sofreu grande declínio. É por isso que o Esperança Para a Humanidade está tentando abrir novas portas. − Estamos criando novas maneiras de envolver nossas comunidades no trabalho humanitário que realizamos – diz DiPinto. – Não queremos apenas receber contribuições, queremos formar parcerias. Em toda a América do Norte, igrejas e escolas e, em alguns casos, associações inteiras, inscreveram-se para tornar-se parceiras em vários projetos do Esperança Para a Humanidade. Na República da África do Sul e no Reino de Losoto – onde estão metade dos casos de AIDS existentes no mundo – várias iniciativas importantes estão cuidando do problema do HIV e AIDS. Tanto na Índia como na América Central, o projeto Esperança Para a Humanidade está ajudando professores adventistas do sétimo dia a ensinar mulheres a ler. Vidas Transformadas
Quando saímos de nosso ônibus, com ar condicionado, na vila de Reddipalem, em Andhra Pradesh, Índia, senti que tínhamos voltado no tempo. O povo ali vive em tradicionais cabanas cobertas por palmeiras. Próximo à minúscula igreja de concreto, um homem, cansado de tanto trabalhar, relaxa em seu búfalo ainda gotejante. Essa pequenina vila rural está localizada a poucos quilômetros do Oceano Índico. “A água do tsunami, em 2004, quase alcançou nossa vila”, disse o administrador da localidade. Dentro da igreja, mais uma vez fiquei maravilhado com a habilidade dos indianos de ficarem confortáveis no
chão duro e em ambientes fechados. Na minha frente, uma jovem, vestida num sari alaranjado, escreveu letras em ‘telugu’ em sua pequena lousa. Ela alinhou as palavras com um dedo, sugerindo que eu repetisse após ela. Eu não tinha a menor idéia do que estava falando, embora as gargalhadas mostrassem que eu a estava divertindo. Em meu grupo, uma era mais idosa – pouco cabelos e dentes, e corpo franzino. Com a testa franzida, suas mãos tremiam enquanto tentava formar algumas letras em sua lousa. − Por que você não aprendeu a ler quando era jovem? – perguntei-lhe, valendo-me de um tradutor. − Minha família era pobre – ela disse. – Casei-me aos 13 anos de idade. Ninguém achava que uma menina precisava estudar. − Como essas aulas estão ajudando você? – continuei. Seus olhos brilharam. − Elas mudaram a minha vida – disse. Certamente, aprender a ler faz isso, pensei. Mas sua dificuldade com o giz me fez pensar. − O que você aprendeu? – perguntei. − A ler a placa na frente do ônibus! – disse ela, sentindo-se realizada. – Posso ir onde quiser sozinha, sem me perder! Muito idosa para aprender a ler fluentemente, ela aprendeu o suficiente para ler o destino do transporte público, a assinar seu nome e a contar o dinheiro, para não ser enganada com o troco, no mercado. Essas pequenas conquistas transformaram sua vida. Embora tarde, a vitamina da auto-estima, havia chegado. − Meu marido e meus filhos me respeitam agora – disse ela. – Sou mais valorizada como mãe e esposa. Percebi algo parecido a uma Bíblia, embaixo de sua lousa. − Você lê esse livro? – perguntei. – É difícil – respondeu – mas quero aprender. Com a ajuda de Deus e a nossa ajuda, creio que aprenderá. Para mais informações sobre o Esperança Para Humanidade e seus programas, visite www.hope4.com.
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ais, melhor, mais alto, mais rápido – este é o lema do nosso tempo. Mais dinheiro, mais férias, mais conforto. Já percebeu que, em alguns jardins, a decoração de Natal fica mais elaborada a cada ano? Precisamos de mais e melhores presentes, ferramentas mais rápidas. “Mais, melhor, mais rápido”, às vezes, é necessário para nos manter focados num objetivo. Por outro lado, pode tornar-se uma “corrida de rato”. Há, ainda, outro problema: Em um ponto ou em outro – se somos bem-sucedidos – podemos nos sentir superiores aos outros, tornando-nos arrogantes e orgulhosos. Isso me lembra um vendedor talentoso que fechava suas vendas com a seguinte frase: “Deixe-me mostrar-lhe uma coisa que vários dos seus vizinhos pensam que você não tem condições de comprar.” Assim Como Nós
Ouvi a história de dois patos e um sapo que viviam muito felizes juntos, num lago da fazenda. Eram os melhores amigos, divertiam-se e brincavam na água juntos. Quando, porém, os dias quentes de verão chegaram, o lago começou a secar, e ficou evidente que teriam que se mudar dali. Isso não era nenhum problema para os patos, mas o sapo estava preso. Para ajudá-lo, eles montaram um esquema genial. Iriam segurar, com o bico, as duas pontas de uma vara e o sapo poderia ir dependurado pela boca, no meio dela, enquanto as aves voavam para outro lago. O plano funcionou, mas enquanto os patos voavam, um fazendeiro olhou admirado e pensou: “Mas que solução inteligente! Quem será que teve essa idéia?” O sapo abriu a boca e disse: “Fui eu!” E o resultado foi trágico. Estamos todos viajando em nosso ego e em exaltações egoístas, mas existe apenas Alguém superior. Esse é o assunto abordado no livro de Hebreus: a superioridade. Ali encontramos que o bom foi ultrapassado pelo melhor, e o melhor tem um nome: Jesus, nosso Senhor. A Superioridade de Jesus
Em Hebreus 1, Jesus é descrito como muito superior aos anjos. O capítulo 3 de Hebreus descreve Jesus como superior a Moisés, um dos maiores líderes e administradores de todos os tempos e um dos profetas mais importantes, o que teve o privilégio que nenhum outro ser humano jamais teve – ver Deus face a face. Em Hebreus 4, Jesus ultrapassa Josué e no capítulo 5, fica acima de Arão.
Ekkehardt Mueller é diretor associado do
Instituto de Pesquisas Bíblicas da Associação Geral, em Silver Spring, Maryland (EUA)
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Mais
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Mu to Reflexões sobre a superioridade de Jesus
Em Hebreus 7, Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo (e símbolo de Jesus), é apresentado como maior que Abraão, e coloca o sacerdócio de acordo com sua ordem: sacerdócio de Cristo, acima do sacerdócio levita. Jesus é o verdadeiro sumo sacerdote – “santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto do que os céus.” (7:26). Jesus — mais exaltado, melhor, superior. De acordo com Hebreus 9:23, o santuário celestial, para sua purificação, requer “sacrifício superior” ao sangue de novilhos e bodes. Requeria o único Filho, um sacrifício por todos (9:25-28). Seu “sangue da aspersão que fala coisas superiores ao que fala o próprio Abel” (12:24); Seu sacrifício, única oferta eficaz, supera todas as outras. Ele é o Autor de nossa salvação. Por que Ele É Superior
O autor de Hebreus apresenta Jesus como superior por três razões básicas: 1. Por causa de Sua posição. Jesus é melhor, superior, mais exaltado, porque Ele é o Filho, o Criador, Sustenedor, o único Sacerdote-Rei legítimo. 2. Por causa de Seu ministério no passado. Em outras palavras, Ele é superior porque Se humilhou, tornou-se humano, viveu entre nós, sofreu e morreu por nós – e tudo sem pecado. O autor da carta aos hebreus usa um capítulo quase inteiro para falar da encarnação e humilhação de Cristo. Essa é uma verdade que devemos manter em mente o tempo todo, permitindo que nosso Senhor esteja conosco e aprofundando nosso amor por Ele. 3. Por causa do que Ele está fazendo por nós hoje e fará no futuro. Ele nos redimiu e, por meio dEle, com plena confiança, temos acesso ao trono de Deus. Nada e ninguém mais pode nos salvar. Jesus é sem igual e nós, como Seus seguidores, devemos proclamar Sua singularidade, não mantendo-a escondida por ser politicamente correto. Não há dúvida de que devemos ser corretos, polidos
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Resultados do Ministério Superior de Jesus
N I N A
a s M
B R I S K I
Por Ekkehardt Mueller
Nas palavras de Hebreus, os resultados do ministério superior de Cristo por nós, incluem uma melhor aliança (7:22; 8:6); melhor esperança (7:19); melhor promessa (8:6); melhor purificação (9:13, 14); melhor herança (9:13, 14); melhor pátria (11:16) e, finalmente, melhor ressurreição (11:35). Ele preparou “um plano ainda melhor para nós” (11:40, NTLH). É interessante notar que muito do resultado da superioridade de Jesus parece ser direcionada para o futuro. Nossa vida aqui é um prelúdio para a vida futura. Embora esse prelúdio seja importante, provê a oportunidade de recebermos vida eterna por meio de Jesus Cristo. Mas Suas “melhores promessas” e “melhor aliança” já nos afetam aqui e agora. É em vida que devemos ter certeza da salvação. É agora que o Senhor coloca Sua lei em nossa mente. É agora que Ele coloca em nós o desejo de guardá-la e de obedecer a Jesus e amá-Lo. Jesus dá sentido à nossa vida hoje e provê um futuro brilhante para nós. A Superioridade de Cristo e Nós
Jesus é sem igual e nós, como Seus seguidores, devemos proclamar Sua singularidade, não mantendo-a escondida por ser politicamente correto. e amáveis para com os membros de outras religiões no mundo. Mas, como Paulo, “nós pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios” (1Co 1:23). Jesus é maior e mais digno de glória porque Se tornou um conosco, simpatizou conosco, ajudou-nos, intercede por nós e, conforme prometeu, dará fim a todas as coisas com Seu reino de glória.
Como somos afetados pela superioridade de Jesus? 1. Somos chamados para honrar a Jesus como Aquele a quem pertencem a glória e a honra, não somente durante a época do Natal, mas durante o ano todo. Diariamente meditamos e lemos sobre Ele, abrimos nosso coração em oração a Ele, confiamos nEle. Obedecemos aos Seus mandamentos e, pela Sua graça, vivemos pelos princípios que governaram Sua vida na Terra. Unimo-nos às hostes celestes, adorando-O e curvando-nos diante dEle. 2. Somos chamados a abandonar o orgulho e a confiança-própria. Em sua auto-biografia, Franklin afirmou corretamente: “Não existe, talvez, nenhuma de nossas paixões naturais tão difícil de subjugar como o orgulho. . . Podemos espancá-lo, abafá-lo, mortificá-lo quanto quisermos, que ele se mantém vivo. . . Ainda que julgue crer que o superei completamente, eu poderia, provavelmente, orgulhar-me de minha humildade.” O orgulho nunca foi encontrado em Jesus, assim como não deveria ser encontrado em Seus seguidores, pois, afinal de contas, tudo que somos e temos é presente de Deus e não temos nada de que nos orgulhar. Se queremos nos gloriar, que nos gloriemos em nosso Senhor Jesus Cristo. 3. Somos chamados a renovar nossa decisão por esse maravilhoso Senhor e esperar tudo dEle. Todos os heróis da fé, em Hebreus 11, nos ensinam como escolher a Cristo e nunca abandoná-Lo. Mais, muito mais e melhor? Sim, como em Jesus Cristo. E também naqueles que, após serem salvos, O seguem de perto, servindo a Ele a aos outros cada vez mais, sendo elevados para mais e mais alto, esquecendo-se de si mesmos e focalizando no mais excelente Senhor – para todo o sempre.
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Por Ellen G. White
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ossa fidelidade aos princípios cristãos é um chamado para trabalharmos ativamente para Deus. Os que não usam seus talentos na causa e na obra de Deus não terão parte, com Jesus, em Sua glória. De cada alma, recipiente da glória de Deus, a luz deve brilhar. Há muitas almas em trevas, mas muitos se acham tranqüilos, acomodados e à vontade com esse fato!... Requer-se que todo real seguidor de Cristo seja uma luz para o mundo. Deus fez Sua parte na grande obra e espera a cooperação de Seus seguidores. O plano da salvação está completo. O sangue de Jesus Cristo foi oferecido pelos pecados do mundo, a Palavra de Deus tem falado ao homem aconselhando, repreendendo, advertindo, prometendo, encorajando, e a eficácia do Espírito Santo é oferecida para auxiliá-lo em todos os seus esforços. Com toda essa luz, porém, o mundo ainda perece em trevas, sepultado em pecado. Quem labutará, com Deus, para ganhar essas pessoas para a verdade? Quem levará a elas as boas novas da salvação? Aqueles a quem Deus abençoou com a luz e a verdade, devem ser mensageiros de misericórdia. Seus recursos devem fluir na direção do canal de Deus. Seus esforços honestos devem ser colocados adiante. Devem tornar-se colaboradores de Deus, negando-se a si mesmos, sacrificando-se como Jesus, que por nós Se tornou pobre, para que, por Sua pobreza, fôssemos ricos. Sociedade com o Céu
Agentes divinos e humanos combinam-se na obra de salvar almas. Deus fez Sua parte e a necessidade agora é de
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Ativo K U R T
F AT T I C / H O P E
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cristãos ativos. Deus [...] espera que Seu povo assuma sua parte, apresentando a luz da verdade para todas as nações. Quem fará essa sociedade com o Senhor Jesus Cristo? Ele vai determinar os termos e as condições. Deus o tem iluminado com o conhecimento dEle? Têm os tesouros de Sua Palavra aumentado sua compreensão de maneira a tornarse sábio em relação com as verdades ali contidas? Portanto, vá e trabalhe com suas habilidades. Apenas quem for humilde, puro de
coração, único em propósito, verá as necessidades e carências da causa de Deus... Onde há um obreiro, deve haver centenas recebendo cada palavra que ‘sai da boca de Deus’, a qual deve ser entregue às pessoas à medida que puderem receber. Muito mais do que já foi feito, deve ser realizado. O espírito mundano tem prevalecido entre os professos servos de Deus. Para eles, a vida das pessoas não vale nem a metade do valor de seu gado, fazendas e negócios. Deus vai responsabilizá-los
alavra Pe na Obra
A propagação do evangelho merece nossa mais diligente ação.
por essa terrível negligência do passado; mas o que farão no futuro? Irão cooperar com o grande Benfeitor? Como homens que possuíram a luz da verdade, deixarão sua luz brilhar sobre os que estão em trevas? Deus os têm honrado com o privilégio de serem colaboradores com Cristo na colheita da grande seara. Irão eles, agradecidos e de coração, receber todo benefício providenciado por Deus e aperfeiçoar-se diligentemente mediante o exercício, usando cada habilidade e cada dever consagrado ao serviço do Mestre? O sucesso do progresso na vida santificada depende do desenvolvimento dos talentos a eles concedidos. Sua recompensa futura será proporcionada pela integridade e dedicação com que servem ao Mestre. Todo empreendimento em coisas temporais e mundanas prospera na proporção da sabedoria, tato e concentração de poder exercidos na aquisição do objeto do desejo. Assim devem ser também nossos empreendimentos cristãos. Devemos trabalhar de acordo com a Palavra de Deus. Deve haver planejamento criterioso. Deve haver seleção de homens e talentos apropriados para os variados ramos da obra. A
Palavra de Deus deve ser nosso guia, assim como a condição específica para que nos tornemos colaboradores de Cristo. O desejo de acumular riquezas é uma afeição original de nossa natureza, implantada ali, por nosso Pai Celestial, para fins nobres. Onde Está o Coração
Se perguntarmos ao capitalista que concentrou toda a sua energia unicamente em defender sua fortuna e que é perseverante e diligente em aumentar sua propriedade, qual é o propósito de seu labor, ele poderá não dar uma razão, um propósito definido pelo qual tem ajuntado tesouros mundanos e amontoado riquezas. Ele pode não definir nenhum grande anseio ou finalidade que tenha em mente, ou alguma nova fonte de felicidade que possa obter. Ele continua acumulando porque pôs todas as suas habilidades e capacidade nessa direção. Há no homem mundano um desejo ardente por algo que não tem. Por força do hábito, direciona todo pensamento, todo propósito na direção de prover para o futuro e, ao envelhecer, torna-se mais ávido do que nunca em adquirir tudo o que é possível ter. . .
Toda essa energia, perseverança, determinação, esforço por poder mundano é o resultado da perversão da sua capacidade para o propósito errado. Cada habilidade deve ser cultivada, o máximo possível, pelo exercício, para o que é celeste, para a vida imortal e para o mais excelente e eterno peso de glória. Os costumes e práticas do homem mundano, perseverança, energia, beneficiando-se de cada oportunidade para aumentar suas posses, deveriam ser uma lição para aqueles que alegam ser filhos de Deus, buscando glória, honra e mortalidade. Os filhos do mundo são mais sábios em sua geração que os filhos da luz, e aqui é notada sua sabedoria. Com o objetivo de acumular riquezas terrenas e para esse fim, concentram toda energia. Ah! Que esse zelo caracterizasse o obreiro das riquezas celestes! Esse é um fragmento do artigo escrito de Basiléia, Suíça, publicado pela primeira vez há 100 anos, na Advent Review and Sabbath Herald (hoje, Adventist Review www.adventistreview.org). Os adventistas do sétimo dia crêem que Ellen G. White exerceu o dom profético durante mais de 70 anos de ministério público.
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H E R A N Ç A
A D V E N T I S T A
A comunidade mundial de fé dos adventistas do sétimo dia tem apoiado literalmente milhões de crianças em mais de 200 países. Quase todas essas crianças são servidas pelo Ministério da Escola Sabatina, que oferece material apropriado a cada idade. No texto abaixo, escrito por um dos historiadores mais conhecidos da Igreja, está retratada a história de como esse ministério começou. – Os Editores
F
oi no verão de 1852, seis anos após o início da mensagem do terceiro anjo. A sede, se assim podia ser chamada, localizava-se em um lugar escondido de Rochester, Nova Iorque (EUA). O número de obreiros, nos campos, resumia-se a três. A cólera se alastrava pela cidade e, pela noite afora, o rumor agourento da carruagem da morte parecia condenar os vivos. As pessoas foram tomadas pelo medo. Tiago e Ellen White tinham compromissos fora de Rochester, em Bangor, Maine, e viajariam em charrete puxada por cavalo. Porém, Edson, seu filho de 3 anos, estava acometido de cólera. Como poderiam partir? Com os irmãos e irmãs, eles o entregaram ao Senhor e, embora a enfermidade estivesse estável, o garoto ele continuava fraco e inerte. Não podiam abandoná-lo, embora devessem ir. Colocando o menino sobre um travesseiro, em uma tarde, às dezesseis horas, a mãe viajou cerca de trinta e seis quilômetros, enquanto o pai dirigia, antes de fazer uma pausa à noite. – Se continuarem – disse seu anfitrião –, vão enterrar essa criança na beira da estrada. Mesmo assim, continuaram por mais cento e sessenta quilômetros em dois dias. A mãe estava exausta e dormia grande parte do caminho com o filho atado ao corpo por uma faixa de tecido, para que não caísse. O pequeno Edson reviveu e restabelecia-se progressivamente, enquanto os pais cumpriam seus compromissos, iniciados em Vermont. Porventura, o fato de presenciar a doença de seu filho foi um alerta a Tiago White para a necessidade da causa infantil? Teria ele ouvido a voz do Mestre, enquanto dirigia, orando silenciosamente ao contemplar sua esposa exausta e o bebê sofrendo, dizendo: “não as impeçais, pois delas é o reino dos céus”? Havia lá outros bebês e outras crianças dos crentes que, embora fossem poucas centenas, estavam abatidas, não por alguma enfermidade, mas pela negligência espiritual. Uma criança – o ela representava? Simplesmente um pequeno homem e, como pequeno homem, deveria receber um pouco do que os homens mais velhos recebiam. Deveria ouvir sermões,
Arthur W. Spalding (1877-1953) foi um educa-
dor adventista muito admirado, além de autor e editor. Seus quatro volumes sobre a história da Igreja, Origin and History of Seventh-day Adventists (Origem e História dos Adventistas do Sétimo Dia), de onde foi extraído este texto, (vol. 2, p. 61-65), foram publicados em 1962.
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Suprindo
Cri das
movendo os pés pendentes do banco alto e sacudindo o corpo cansado contra sua mãe; se não conhecia todas as palavras difíceis, conheciam as fáceis, como: pecado, queda, anjo, Jesus, fim do mundo. O tempo era curto, o Senhor voltaria antes que as crianças crescessem; para que educá-las? Tiago White escreveu: “Alguns pensaram que, porque Cristo estava voltando, não precisavam colocar tal fardo sobre seus filhos. Esse foi um grave erro, suficiente para ser severamente repreendido pelo Céu.” Esse homem que gostava de crianças tinha sido professor. No início de seu ministério, ele havia contestado os adultos por se oporem à conversão e batismo de crianças, e agora, ao enfrentar dificuldades para impulsionar a mensagem final do evangelho, estava profundamente preocupado com as necessidades delas. E Deus o usou como um meio de plantar a semente de um magnífico movimento da igreja pela educação das crianças. Seu propósito imediato era começar com a única revista que possuíam – a Review and Herald [atualmente, Adventist Review]. Disse ele: “Planejamos publicar uma pequena revista mensal com assuntos de interesse das crianças, e estamos seguros de que nossos irmãos e irmãs concordarão conosco quanto a essa grande necessidade. As crianças precisam de uma revista só para elas, que as instrua e pela qual se interessem. “Deus está trabalhando com as crianças, cujos pais ou tutores são crentes. Muitas delas estão se convertendo e necessitam ser instruídas na verdade presente. Há ainda uma boa parcela de crianças, cujos pais ou tutores são crentes, mas estão sendo negligenciadas e não estão recebendo a instrução correta. Conseqüentemente, não manifestam muito interesse pela própria salvação. Cremos que tal revista, como a que desejamos publicar, será de interesse de tais crianças e despertará os pais ou tutores para seu importante dever. Sobre eles está a tremenda responsabilidade de instruir almas para o reino de Deus. Mas é um fato lamentável que muitas crianças são deixadas sem instrução apropriada. Esse assunto nos preocupa mais do que podemos expressar. Que Deus desperte Seu povo para o senso do dever para com a mente jovem, confiada ao seu cuidado, para guiá-la no caminho da virtude e santidade. “É nossa intenção oferecer quatro ou cinco lições por
as Necessidades
anças
exemplar, em forma de perguntas e respostas, uma para cada semana, como lição para a Escola Sabatina. Essas escolas podem ser realizadas onde houver duas ou três crianças, ou onde houver um número maior.” O primeiro exemplar da revista Instrutor Jovem foi publicado em Rochester, Nova Iorque, em agosto de 1852. Era uma revista mensal, com assinaturas ao preço de vinte e cinco centavos de dólar por ano, mas grátis para crianças, quando nem elas nem os tutores podiam pagar. Não havia um editor declarado, mas estava sob a responsabilidade de Tiago White, que recebia grande auxílio de Annie Smith, na época. Um ano mais tarde, Anna White, irmã de Tiago White, assumiu a edição da revista, pois, junto com seu irmão Nathanael, tinha vindo morar com eles no outono de 1852. Tiago White havia preparado uma série inicial de dezenove lições bíblicas com os principais tópicos da fé. Apesar de serem projetadas para crianças e jovens – uma imensa tarefa – serviram também como lições para adultos, na ausência de outro material para a Escola Sabatina. Seguiram-se a essas primeiras lições dezessete outras, selecionadas de uma revista não adventista. Em seguida, vieram oito lições sobre o santuário e então, a iniciativa terminou. Enquanto a mãe da Escola Sabatina, a revista Youth Instructor (Instrutor Jovem), continuava a ser publicada mensalmente, sua filha foi abandonada, clamando por atenção. Curvado sob muitas obrigações e doente, Tiago White mal conseguia manter o barco do Advento navegando em seu curso correto, e o interesse pela Escola Sabatina definhou por oito meses. Foi então que Roswell F. Cottrell foi despertado para a ação. Ele preparou um ano de lições semanais, que em 1854 foram publicadas no Instrutor Jovem e, no ano seguinte, foram publicadas em forma de livro, A Classe Bíblica. Esse pequeno livro serviu de guia para a Escola Sabatina pelos três anos seguintes até que a edição de dois mil exemplares se esgotasse. Assim como as primeiras lições, essas foram preparadas como alimento para as crianças e jovens e, mais uma vez, tornaramse nutrição para os mais velhos. Mas se a ciência de alimentar as crianças não estava muito desenvolvida naqueles dias, pelo menos a vontade de nutri-las era real, e os dentes dos pequenos eram fortes.
F O T O S E O R I G I N A I S C E D I D O S P E L O “ E L L E N G . W H I T E E S TAT E ”
Por Arthur W. Spalding
ORIGINAIS ADVENTISTAS: Um dos primeiros hinários adventistas para jovens (acima à esquerda), foi compilado por Anna White, irmã de Tiago White. Ela também foi editora do Youth’s Instructor (O Instrutor Jovem). Após sua morte, Roswell F. Cottrell (acima à direita) tornou-se o editor.
P E R G U N TA S B Í B L I C A S P E R G U N T A : Como
somos salvos? O que é a teoria da influência moral da cruz?
P
or séculos, os cristãos têm tentado explicar como a morte de Jesus, na cruz, nos salva. Chamamos esta explicação de “teoria da expiação”. Uma delas é conhecida como “teoria da influência moral” da expiação. Vou fazer um resumo do seu conteúdo, sua força e, finalmente, uma avaliação. 1. Sumário de seus Ensinamentos: Há pequenas variações na teoria da influência moral, mas no ponto de vista central encontramos as seguintes idéias: Primeira, compreendemos que a cruz é a suprema revelação do amor de Deus. Ali, Deus Se identificou conosco, passando por aquilo que todos nós experimentamos, Por denominado morte. Segundo, a manifestação do amor Angel Manuel de Deus é completa e, como Rodríguez resultado, somos transformados. A isto chamamos “a influência moral da cruz.” A morte voluntária de Cristo na cruz desperta em nós amor para com Deus; muda a nossa atitude para com Ele e leva-nos a exemplificar o Seu amor em nossa vida. Obviamente, não há absolutamente nada de errado com essa compreensão da eficácia da cruz em salvar. As Escrituras afirmam que a cruz é a mais gloriosa manifestação do amor sacrifical de Cristo pelos pecadores (Jo 3:16), e Sua morte deveria estimular-nos à mesma qualidade de amor em nossa vida. Há, porém, algumas fragilidades significativas nessa teoria, limitam sua utilidade. 2. Ela Nega o Aspecto Central da Expiação: Um dos problemas fundamentais na teoria da influência moral é que ela rejeita a natureza substitutiva da morte de Cristo. A idéia de que Deus teve que matar um inocente para nos salvar é considerada uma violência da justiça. Entretanto, há evidências, nas Escrituras, de que Cristo morreu como nosso substituto (veja Is 53; Mr 10:45; 2 Co 5:21). Na expiação, o próprio Deus assumiu, voluntariamente, a responsabilidade por nossos pecados. Esta é a gloriosa manifestação da graça divina, não da justiça. A expiação (ou redenção) é obra de Deus por nós; é algo entre Ele e nós. Não há envolvimento de terceiros. 3. Visão Estreita do Problema Humano: A teoria da influência moral pressupõe que a tragédia humana situa-se na desinformação sobre Deus. Não necessitamos de libertação
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do poder do mal, mas da nossa ignorância acerca de Seu amorável caráter. Os seres humanos, em seu delírio, visualizam um Deus tirano, que impõe deveres arbitrários para discipliná-los. A cruz salva, mudando sua compreensão de Deus. Tal opinião não se enquadra com a visão bíblica do pecado e seu impacto sobre os seres humanos. O pecado é uma rebelião intencional contra Deus e nos separa dEle. Isso não se resolve, simplesmente, com uma mudança em nós (uma expiação subjetiva), mas pela intervenção divina, que remove as barreiras e traz a reconciliação (expiação objetiva). 4. Separação entre Julgamento e Amor: Quando a expiação é circunscrita à obra de Deus em nós, Seu julgamento contra o pecado é considerado incompatível com Seu amor. Como argumentamos em outras ocasiões, isso faz do amor um sinônimo da indiferença divina. O julgamento contra o pecado significa que Deus leva a sério nossas ações, porque Ele se importa conosco. Mais que isso, significa que Ele desejava e estava capacitado para assumir esse julgamento contra nós, na cruz. A ira de Deus é uma expressão do amor divino; revela um Deus que se importa conosco a ponto de mostrar quão doloroso é o pecado para Ele. 5. O Amor e a Cruz: Talvez a questão fundamental é como a cruz revela amor. A teoria da influência moral argumenta que é uma prova de amor o fato de Cristo, o Inocente, ter morrido identificandoSe conosco; mas não morrendo em nosso lugar. Muitas outras pessoas, porém, morreram em cruzes. Por que a cruz de Cristo é a revelação do amor de Deus e não as outras? Sim, O sem pecado morreu lá, mas há algo mais. Ele morreu pelos pecadores, para salvá-los por Seu sacrifício expiatório (Rm 5:8; 1 Jo 4:10). A morte de Cristo é, certamente, a maior revelação do amor de Deus porque, por meio dela “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões,” ao contrário, fazendo com que “Aquele que não conheceu pecado, Ele O fez pecado por nós.” (2 Co 5:19-21).
Revelaç o
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Angel Manuel Rodríguez é diretor do Instituto de Pesquisas Bíblicas para a Associação Geral.
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B Í B L I C O
O Dia em que os
Anjos Cantaram Por Mark A. Finley
Há dias em que os anjos cantam, enquanto todo o Céu se regozija. Quando Cristo nasceu, as hostes celestes louvaram a Deus e cantaram: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na Terra entre os homens, a quem Ele quer bem” (Lc 2:14). O que foi que tocou tanto o coração dos anjos? Por que os anjos cantaram ao Jesus nascer? Na lição de hoje, descobriremos as respostas para essas perguntas e aprenderemos por que o nascimento daquele Bebê, na manjedoura de Belém, é ainda motivo de alegria para nós.
1. O que disse o anjo a José sobre o bebê de sua esposa Maria? Leia o texto abaixo e responda no espaço em branco.
“Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o Seu povo dos pecados deles”(Mt 1:21). O propósito de Jesus, com Sua vida, morte e ressurreição era
Os anjos cantaram porque o Salvador do mundo havia nascido. Eles cantaram porque o pecado, finalmente, seria derrotado.
2. Circule o nome específico que o anjo instruiu Maria e José a colocar em seu filho. Leia o texto abaixo e preencha o espaço em branco.
“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e Ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)”. (Mt 1:23). Emanuel significa
3. Leia o texto abaixo e escreva uma lista dos diferentes nomes que o profeta Isaías usou para Jesus.
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu: o governo está sobre os Seus ombros; e o Seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9:6). a. b. c. d. e.
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4. Escolha um, dos nomes acima e diga, em suas palavras, por que esse nome é tão precioso para você.
5. Após a conversa de Jesus com uma mulher junto ao poço de Jacó, quando os
samaritanos ouviram as palavras de Jesus, quem declararam ser Ele? Leia o texto e preencha os espaços em branco. “E disseram à mulher: Já agora não é pelo que disseste que nós cremos, mas porque nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo” (Jo 4:42). Os samaritanos chamaram Jesus de o
do
.
6. Como Jesus Se identificou quando foi tentado por Satanás no deserto? Leia o texto e preencha os espaços em branco.
“Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus” (Mt 4:7). Jesus usou o título de
.
Cristo, uma criança nascida de uma virgem, tanto é Salvador como Senhor. Ele enfrentou a tentação de Satanás e venceu-a em nosso favor. Ele revelou o amorável caráter de Seu Pai para todo o Universo. Sua morte na cruz providenciou o resgate do Céu para o cativeiro do pecado. Jesus é nosso Salvador e também nosso Senhor. O Cristo vivo habita em nosso coração por meio do Espírito Santo. Ele nos dá poder sobre o enganador.
7. Como o apóstolo Paulo descreve a missão de Cristo? Que duas coisas o Salvador fará por nós? Leia o texto e preencha os espaços em branco.
“... Nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a Si mesmo Se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade e purificar, para Si mesmo, um povo exclusivamente Seu” (Tt 2:13, 14). Jesus irá: a. b.
A graça de Deus, que se torna visível a todos, traz salvação aos que a aceitarem (veja Tt 2:11). Jesus, nosso Salvador e Senhor, nos livra da penalidade e do poder do pecado. Que Salvador maravilhoso é Jesus! Ele nos salva tanto da condenação do pecado como do seu controle. Em Jesus encontramos libertação total e completa.
Nas lições do próximo mês, aprenda a como viver a vida cristã.
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Intercâmbio Mundial C A R TA S Cultura Adventista
Muito obrigada por publicar o artigo de David Marshall, “A Cultura da Celebridade” (outubro 2007). E obrigada a Marshall por mostrar o elefante dentro da sala de estar do adventismo conservador. Fui repreendida. Somos ótimos em denunciar a invasão da cultura popular em algumas áreas, mas parece que não nos importamos de cultivar nossa própria pequena Hollywood, repleta com nosso panteão de “estrelas”. Mas quão mundano é isso? O autor do artigo, escrito em bom tempo, atinge, com destreza, o âmago da questão da cultura da celebridade: “estrelas” com freqüência tornam-se estrelas caídas. Ele identificou o problema relacionado às “campais”. Oro para que nós, que valorizamos as normas, mas que somos inclinados a fazer delas escusas para o separatismo, lembremos que a unidade também é uma norma (Rm 15:5, 6; 1 Cr 1:10; Fl. 2:2, 3; 2 Cr 13:11; e 1 Pd 3:8).
Jennifer Schwirzer Pennsylvania, Estados Unidos Em relação à “Cultura da Celebridade”, não podemos negar que ela está invadindo nossas igrejas, não só nos Estados Unidos, mas também aqui, no Caribe. Isso não acontece somente com os pregadores, mas com os cantores/músicos. Tem-se a impressão de que muita
gente não resiste à aclamação que recebe de grandes públicos. Muitos de nossos jovens, cantores excelentes, acabaram trocando a congregação da igreja pelo público mundano. Não é necessariamente verdade que o “grande” pregador é um grande cristão. A mesma coisa pode ser dita dos cantores. A atenção deve ser voltada para Jesus. Muitas vezes, porém, os “concertos e shows” de pregadores e cantores, igualmente chamam a atenção para eles próprios. Certamente a carne é fraca, e muitas vezes, atenção exagerada faz com que ser cristão torne-se ainda mais difícil. Devemos exaltar O doador do talento em lugar do apresentador do talento. Não devemos ser muito duros com essas pessoas, elas são seres humanos como nós. Provavelmente não seríamos melhores se estivéssemos no lugar deles.
Norman R. Boekhoudt Via E-mail Com Toda Sua Mente
Considerei o artigo “Com Toda Sua Mente,” por Reinder Bruinsma (agosto 2007), provocador do pensamento e bastante desafiador. Sempre acreditei que não existe tal coisa, como a estagnação cristã. Sou ávida aprendiz de coisas novas, e quanto mais aprendo mais me conscientizo de quão pouco sei. Concordo plenamente que sempre deve haver uma íntima relação entre saber e fazer, crer, obedecer e compartilhar. Uma das minhas grandes expectativas em relação ao Céu é possuir uma mente capaz de aprender, compreender e desfrutar as inúmeras maravilhas que Deus tem reservado para os redimidos.
Com o fator ‘pecado’ totalmente eliminado, teremos mente, capacidade e avidez para compreender muito além do que hoje possamos apenas imaginar. Enquanto buscamos nosso interesse especial no Céu, seremos capazes de executar cada desafio. Deus poderá responder a todas as nossas inquietações mencionadas no artigo e concluiremos, por toda a eternidade, que Sua sabedoria está muito além de nossa compreensão.
Loneta Pauly Texas, Estados Unidos Por que Lúcifer?
Sempre me interessei pela seção de perguntas bíblicas, de Angel Manuel Rodríguez. Recentemente, li seu artigo publicado na Adventist World (julho 2007). Gosto muito da maneira como ele apresenta os três pontos; bem claros e interessantes. As dúvidas, entretanto, vão continuar surgindo, mesmo após explicação tão detalhada. Portanto, sugiro que, em qualquer situação, quando pregadores e professores enfrentarem tais questionamentos, deveriam apenas ler a Bíblia e enfatizar a origem do pecado no Céu perfeito como um mistério.
Noel Mhosva Universidade de Solusi, Zimbábue
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Intercâmbio Mundial C A R TA S Adventist World na Internet
Jesus Ainda Está Voltando
Olá! Estou muito agradecida porque podemos acessar a revista Adventist World online, agora. Estou em Uganda e é muito demorado conseguir cópias dessa ótima revista. Que Deus abençoe a todos da Adventist World!
Fiquei muito feliz ao ler um dos os artigos da Adventist World (Junho 2006), “O Retorno de Jesus: Ainda é Válido?”, por David Marshall. Esse assunto (opinião) deixou-me realmente feliz, porque sou um daqueles que crêem na volta de Jesus e concordo com o Sr. Rosario Alburo Choi, de Ulsan, Coréia do Sul (carta publicada na mesma edição, página 29). Muito obrigado também pelo esforço para editar esta maravilhosa revista. Por favor, envie-me alguns dos seus artigos; e se vocês oferecem curso bíblico, quero ser aluno.
Henry Namazima Uganda Muito obrigado por permitir que acessemos a revista pela Internet. Toda vez que se sentir desencorajado, simplesmente pense em quantas pessoas dependem do seu esforço. Nem sempre escrevemos, mas estaremos aqui, lendo e esperando pela vinda da próxima edição. (Nem sempre vemos a edição impressa. Agora temos acesso!)
Alex Stanslaus Mossech Lusaka, Zâmbia
Andre van der Schyff África do Sul
Estamos publicando na Adventist World, mensalmente, um curso bíblico escrito por Mark Finley, exclusivamente para uso dos leitores. Não temos estrutura para manter um curso com alunos e professores. Sugerimos ao leitor e a outros com o mesmo interesse que entrem em contato com os escritórios da associação ou união da Igreja Adventista do Sétimo Dia, na sua região. É gratificante saber que a revista está suprindo essa importante necessidade. Para aqueles que têm acesso à Internet, visite o site www.bibliaonline.net ou www.adventistworld.org − Os Editores Cartas para o Editor – Envie para: letters@adventistworld.org As cartas devem ser escritas com clareza e ao ponto, com 250 palavras no máximo. Lembre-se de incluir o nome do artigo, data da publicação e número da página em seu comentário. Inclua, também, seu nome, cidade, estado e país de onde você está escrevendo. Por questão de espaço, as cartas serão resumidas. Cartas mais recentes têm maior chance de ser publicadas. Nem todas, porém, serão divulgadas.
O LUGAR DE ORAÇÃO Nasci na Índia e estou procurando trabalho nos Emirados Árabes Unidos. Por favor, ore para que eu consiga um trabalho antes que meu visto expire. Que Deus abençoe a todos.
oração de nossa comunidade adventista, de todo mundo, para que ganhe mais almas para Ele.
Titus, Índia
Sunson, Emirados Árabes Unidos Tenho vários pedidos de oração: crentes precisando de uma igreja para adorar a Deus; minha mãe está doente e necessita de cura; estou com problemas de moradia. Deus é poderoso e creio que Ele pode responder a esses pedidos.
Girma, Nazareth, Etiópia
Por favor, ore por uma amiga que está muito doente. Ela também está deprimida e, por duas vezes, tentou tirar a própria vida. Minha amiga precisa ser salva e curada. Por favor, ore também por outra pessoa, um membro da igreja que tem câncer e, mesmo sobrevivendo a um aniversário recente, ainda está muito enfermo.
Einar, Noruega Sou de Kerala, Índia. Aqui, estamos cercados por diferentes crenças e convivemos com elas na escola, faculdade e no trabalho. Muitas pessoas gostam de conversar comigo e falo com elas sobre minha fé. Atualmente, algumas das pessoas com quem falei querem freqüentar nossa congregação, mas têm medo da sociedade e de seus parentes. Por isso, necessito
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Pedidos de oração e agradecimentos (gratidão por resposta à oração). Sua participação deve ser concisa e de, no máximo, 75 palavras. As mensagens enviadas para esta seção serão editadas por uma questão de espaço. Embora oremos por todos os pedidos nos cultos com nossa equipe durante a semana, nem todos serão publicados. Por favor, inclua no seu pedido, seu nome e o país onde vive. Outras maneiras de enviar o seu material: envie fax para 00XX1(301) 680-6638, ou carta para: Intercâmbio Mundial, Adventist World, 12501 Old Columbia Pike, Silver Spring, Maryland 20904-6600 EUA.
“Eis que cedo venho…”
INTERCÂMBIO DE IDÉIAS
Nossa missão é exaltar Jesus Cristo, unindo os adventistas do sétimo dia de todo o mundo numa só crença, missão, estilo de vida e esperança.
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a
Obra
Editor Adventist World é uma publicação dos Adventistas do Sétimo Dia, editada pela Igreja Adventista na Coréia e pela Associação Geral. Editor Administrativo Bill Knott Gerente Internacional de Publicação Chun, Pyung Duk Comissão Editorial Jan Paulsen, presidente; Ted N. C. Wilson, vice-presidente; Bill Knott, secretário; Armando Miranda; Pardon K. Mwansa; Juan Prestol; Charles C. Sandefur; Don C. Schneider; Heather-Dawn Small; Robert S. Smith; Robert E. Kyte, assessor jurídico
Este mês, um leitor compartilha sua opinião sobre os campos missionários.
E
Comissão Coordenadora da Adventist World Lee, Jairyong, presidente; Akeri Suzuki; Donald Upson; Guimo Sung; Glenn Mitchell; Chun, Pyung Duk
m poucos dias, completarei 81 anos de idade. −E daí? – você pode dizer. – Isso não é tão fora do comum. Por um lado, eu concordo. Muitas pessoas, nesta época de melhor atendiG R Z E G O R Z K W I AT K O W S K I mento médico, estão chegando a idades superiores a essa. Mas são anos suficientes para se observar mudanças incríveis. Mudanças jamais sonhadas por essas pessoas em sua infância ou juventude. Os livros de História mostram que o desenvolvimento ocorrido no século passado e que continua em nossos dias, é muito grande para ser mencionado em um pequeno artigo. Mas as mudanças às quais me refiro têm que ver com o progresso da Igreja Adventista. Lembro-me de que, quando eu era criança, se uma família ou indivíduo ia para o “campo missionário,” as despedidas eram tristes, com a forte possibilidade de a separação ser para sempre. E, infelizmente, muitas vezes eram assim. Nossas orações geralmente incluíam: “e que abençoes os missionários das terras de alémmar.” Não tínhamos a mínima noção de onde eram essas “terras de além-mar” e nenhuma idéia sobre as pessoas que viviam lá, até o mágico sábado, pela manhã, quando uma minúscula ponta da cortina foi levantada. Um homem, com belos cabelos pretos e que usava um “vestido”, veio à nossa igrejinha. Eu era bem jovem, mas me lembro de que seu nome era Kata Ragoso. Meu coração estava emocionado e nasceu em mim o desejo de contribuir para os campos missionários. Esse é um desejo que permanece comigo até hoje. Meu esposo e eu até nos tornamos um desses “missionários de além-mar” por um tempo. Hoje, pela mágica da tecnologia moderna, a maravilhosa mensagem da graça salvadora de Cristo pode voar em segundos ao redor do mundo. Toda essa tecnologia, porém, não acontece sem um custo. Talvez não possamos ir pessoalmente, mas com certeza podemos fazer nossa parte para possibilitar a vida dos que podem ir – nosso dinheiro pode viajar através desse feixe de luz que voa em volta da Terra. Na época do Natal, cantamos “Alegria para o Mundo”, mas pense na alegria absoluta, alegria inacreditável que sentiremos no reino de Deus, ao encontrarmos pessoas que estarão lá porque a mensagem do amor de Jesus chegou até elas, por causa de nossas ofertas.
− Jeane De Haven, Sequim Washington, Estados Unidos
Editor-Chefe Bill Knott Editores em Silver Spring, Maryland Roy Adams (editor associado), Sandra Blackmer, Stephen Chavez, Mark A. Kellner, Kimberly Luste Maran Editores em Seul, Coréia Chun, Jung Kwon; Choe, Jeong-Kwan Editor Online Carlos Medley Coordenadora Técnica Merle Poirier Assistente Executiva de Redação Rachel J. Child Assistentes Administrativos Marvene Thorpe-Baptiste Alfredo Garcia-Marenko Atendimento ao Leitor Merle Poirier Diretor de Arte e Diagramação Jeff Dever, Fatima Ameen, Bill Tymeson Consultores Jan Paulsen, Matthew Bediako, Robert E. Lemon, Lowell C. Cooper, Mark A. Finley, Eugene King Yi Hsu, Gerry D. Karst, Armando Miranda, Pardon K. Mwansa, Michael L. Ryan, Ella S. Simmons, Ted N. C. Wilson, Luka T. Daniel, Laurie J. Evans, Alberto C. Gulfan, Jr., Erton Köhler, Jairyong Lee, Israel Leito, Geoffrey G. Mbwana, Paul S. Ratsara, Don C. Schneider, Artur A. Stele, Ulrich W. Frikart, D. Ronald Watts, Bertil A. Wiklander Aos colaboradores: São bem-vindos artigos enviados voluntariamente. Toda correspondência editorial deve ser enviada para: 12501 Old Columbia Pike, Silver Spring MD 20904-6600, EUA. Escritórios da Redação: (301) 680-6638
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“Estamos vivendo no limiar do próximo grande ato de Deus; que tempo incrível para permanecer amando e servindo o Senhor!” —Bob Burgess, orador convidado na Igreja do Hospital Adventista de Hong Kong, Stubbs Road, Hong Kong, China
VIDA ADVENTISTA Sou uma viúva, só um pouco idosa, com meus 94 anos de idade que, com a ajuda de Deus, ainda consigo cuidar de mim mesma, inclusive dirigir meu carro! Lembro-me de quando ouvi, pela primeira vez, a maravilhosa mensagem adventista. Pensei: “Esse é o caminho certo e esta é a maneira que se deve viver.” Logo aprendi que não é assim que as coisas funcionam – não é assim tão fácil. Quando os livros forem abertos no céu, pode ser que não (por mais triste que seja) ouçamos o nome de nossos queridos. Pode ser que não ouça o meu nome, se não tiver óleo suficiente em minha lâmpada (o Espírito Santo) para guiar-me ao longo da vida. O que posso fazer? Honestamente oro para que, não somente eu, possa cumprimentar todos aqueles cujos nomes estão escritos nos livros da igreja! —Leona Macy, Pulaski, Virginia, Estados Unidos
Em Costa Rica, um garoto que freqüenta uma de nossas escolas adventistas, abraça, com carinho, seu amigo, um cãozinho pintado.
– Rajmund Dabrowski/Rede Adventista de Notícias
J E N N I F E R
CON H E Ç A S E U V I Z I N H O Um criminoso romeno, conhecido como um dos quatro mais perigosos do país, abriu mão da liberdade condicional, após se tornar adventista do sétimo dia. Preferiu continuar na prisão para compartilhar sua nova fé. Valeriu Curin, de 33 anos, foi um nome conhecido nos países do sudoeste da Europa, há 11 anos, por seu envolvimento no crime organizado. Curin foi um dos oito condenados à prisão perpétua a entrar no tanque batismal portátil, em 21 de julho, na prisão da cidade de Craiova e a se declarar comprometido com a vida cristã. George Uba, missionário que trabalha com o ministério pessoal da Igreja Adventista do Sétimo Dia na Romênia, disse que Curin, leitor ávido, finalmente recebeu uma Bíblia em sua cela, após recusá-la por vários anos. “Curin mergulhou gradativamente no poder da Palavra de Deus”, disse Uba. Sua vida foi transformada. Com pena de prisão perpétua, ele deveria requerer liberdade condicional após 20 anos, mas foi-lhe permitido solicitá-la após 11 anos, por boa conduta. Curin, porém, decidiu abrir mão de seu direito e permanecer na prisão para levar outros a Cristo, informou Uba.
B A R I Z O
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RESP O S TA :
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