Ă?ndice
directora
Neste Verão não quisemos ficar de fora e também fomos a banhos. Resolvemos desafiar uma equipa fantástica e realizar um editorial debaixo de água. Inovar e mostrar como ficam bonitas as tendências na sua utilização máxima foi o objectivo, o veredicto final será o seu. Julho cheira a férias, descanso e animação. Por isso, à semelhança do ano passado, vamos realizar a nossa festa de Verão, desta vez no Aqui Há Praia, na Ilha de Faro, para a qual todos estão convidados, prometemos muitas surpresas e uma noite cheia de alegria. Pelas páginas desta edição conheça estórias de vida. Temas variados como a infertilidade, a fidelidade às marcas, a musculação no feminino, entre outras para descobrir. Falámos com Gustavo Santos e descobrimos que o escritor, mas também apresentador, é uma fonte de energia positiva, tal como nós gostamos de ser em todos os números. Boa leitura e bom Verão.
Inês Pereira
EDITORIAL DE MODA EXCLUSIVO PARA A her ideal DO FOTÓGRAFO VIRGÍLIO RODRIGUES
ANA ROQUE A paixão pelo Fado
Fotografia de Carlo Martins cedida por Ana Roque
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por helena rocha (TEXTO)
É natural de Coruche e desde menina que gosta de cantar. Na altura cantava para amigos e em festas da escola. Nunca imaginou ser fadista, sempre pensou que tirar um curso e arranjar emprego estável seria o mais sensato. Veio a descobrir a sua vocação para o Fado quando estava na faculdade. Na altura fazia parte da tuna académica e foi nesta fase que perdeu o medo de cantar em público e conquistou a experiência de palco.
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icenciou-se em Engenharia Biomédica e chegou a trabalhar durante um ano nessa área. Todavia, a precariedade das empresas e o descontentamento com a própria profissão, levou-a a desistir dessa escolha. Um dia, quando passeava com amigos no Bairro Alto, decidiu ir cantar um fado. A verdade é que desde esse dia nunca mais parou. Começou primeiramente a cantar no Marques da Sé onde acabou por ser convidada para integrar o grupo “Sons do Tejo”. Fez também parte do elenco de várias peças de teatro, tendo contracenado com artistas de renome, tais como: Anita Guerreiro, Natalina José e Octávio Matos. Actualmente canta com regularidade em diversas casas de fado, principalmente no Bairro Alto, Alfama e Rossio. Lançou o seu primeiro álbum a solo no dia 14 de Maio, onde integra o décimo título da colecção“Discos do Povo”. Quando é que começou a cantar fado? Embora já ouvisse e cantasse fado durante a minha infância, foi apenas na faculdade que me apercebi de quanto gostava de o cantar. Já lá vão quase 10 anos. No entanto, só comecei a trabalhar nesta área há 3 anos. Antes do fado houve outro género musical? Na altura em que comecei a cantar profissionalmente no Fado, passei em simultâneo por diversos projectos onde cantei desde pop rock, soul e R&B, até à canção tradicional e música ligeira portuguesa. Não posso dizer que tenha sido antes ou depois, ao longo da vida sempre gostei de cantar diversos géneros musicais.
Porque o Fado? O Fado permite-me sentir o que não pode ser transmitido apenas por palavras, nem por outros géneros de música. Há algo que não se explica quando o canto, aquela mistura de boas sensações e arrepios na pele. É a minha grande paixão. Fotografia de cedida por Ana Roque
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“Na altura em que comecei a cantar profissionalmente no Fado, passei em simultâneo por diversos projectos onde cantei desde pop rock, soul e R&B”
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Quais as maiores dificuldades que sentes como cantora? Além das dificuldades inerentes ao panorama actual, as que sinto como cantora prendem-se essencialmente ao facto de, em Portugal, “cantar” não ser visto como uma profissão. As pessoas perguntam-me regularmente o que faço além de cantar, olhando-me com ar de estranheza quando digo que é este o meu trabalho. E isso reflecte-se na valorização desta e de todas as artes no nosso país, dificultando a sua existência e subsistência. Felizmente, tenho tido muito apoio de músicos, colegas de trabalho, amigos e família que me fazem acreditar que faz todo o sentido continuar esta “luta”. Vê-se a fazer mais alguma coisa para além de cantar? Além de cantar, tenho trabalhado noutras áreas de comunicação, como por exemplo na escrita, divulgação do meu trabalho e também em representação. Fiz teatro durante dois anos e, infelizmente, tive que deixar por ser difícil de conciliar com os horários dos espectáculos de fado. Na verdade, não me veria exclusivamente a cantar, mas neste momento pretendo que essa seja a minha actividade principal.
Onde a podemos ouvir? Actualmente estou a cantar de sexta a domingo no restaurante Nicola, no Rossio. Dou também alguns espectáculos em diversos lugares, seja em duetos de fado, a solo ou com os Hortelã Rubi. Podem acompanhar o meu percurso em www.facebook.com/AnaRoqueOficial. Projectos para o futuro? O meu ideal, como disse, é cantar e partilhar esta paixão com as pessoas. Descobrir e redescobrir constantemente o fado e a minha identidade. São diversas as formas que tomo para o fazer. Por isso, procuro projectos com pessoas diferentes para alargar os meus horizontes. Fotografia de Bruno Fonseca cedida por Ana Roque
Faz parte de algum grupo? Neste momento integro um projecto chamado “Hortelã Rubi”, composto por clarinete (Ruben Marques Jacinto), piano (Luís Bastos Machado), contrabaixo (Pedro F. Sousa) e voz. Apesar de ser um grupo relativamente recente, já temos vários temas originais, sendo que as músicas são maioritariamente do compositor Pedro F. Sousa, contando com poemas de Ana Zanatti, João Araújo, Vitor Tadeia e até mesmo alguns da minha autoria. As sonoridades dos Hortelã Rubi tocam o fado em muitos pontos, mas com influências de música clássica, jazz e bossa nova. Além disso, conto com um projecto de fados em dueto com o Marcelo Rebelo da Costa e o meu projecto pessoal de fado, a solo.
opinião
HÁ DIAS E DIAS…
Peripécias de uma família pouco convencional
CRÓNICA de ANDREIA RODRIGUES
Todos temos os nossos dias. Dias em que estamos mega- produtivos, em que esbanjamos felicidade, outros em que nos apetece fugir para parte incerta e ainda outros que nem chegamos a perceber o que se está a passar à nossa volta. Hoje o meu calendário marca um desses dias. Mas porque ‘carga de água’ é que o mundo decidiu girar ao contrário e eu não fui avisada? Tudo parece correr mal e eu pergunto-me: será que acordei carregada de energia negativa ou existem mesmo dias em que o universo conspira contra nós? Entre pragas, meias asneiras, suspiros, contracção de músculos, lágrimas e mais uns quantos sintomas próprios de uma mulher à beira de um ataque de nervos, desafio o destino para uma guerra aberta: “não hás-de conseguir derrubar-me tão facilmente meu caro” e esboço um sorriso irónico apenas visível para nós os dois. Respiro fundo, encho-me de pensamentos positivos, passo o batom pelos lábios e aí estou eu pronta para mais um round.
ASSESSORA DE IMPRENSA
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a resposta que nos é dada. Traçar metas e abrir trilhos para as alcançar. Estabelecer prioridades. Conhecer o que nos faz feliz e lutar onfiante, lanço-me novamente nos afazeres diários, procuran- para o conquistar. do aplicar todos os ensinamentos Zen que tenho vindo a coleccionar e que ditam o caminho para uma vida harmoniosa e feliz. Mas Um minuto bem passado connosco próprios equivale a 10 conhá realmente dias que não há técnica nem teoria que nos valha… sultas de psicanálise. É fundamental que nos conheçamos verdadou por mim em estado K.O., sem hipótese de resposta. Passam os deiramente para que possamos tirar o melhor partido de nós. Isto 10 segundos e nada… não me sinto com coragem para me levantar dito assim soa a supérfluo. A maioria acha que se conhece profundo tapete. Desisto! damente e melhor do que ninguém. Mas, na verdade, há sempre muito para descobrir. Somos uma caixinha de Vou para casa, fecho as persianas e decido ver um surpresas, pronta a ser aberta e explorada. filme. Categoria: Drama. Durante 2 horas vivi uma tragédia de fazer chorar as pedras da calçada. A Há quanto tempo não tira um dia só para si? mim, pôs-me em coma emocional. Gastei o rolo Não faz uma lista, nem que seja apenas mende papel de cozinha e fiquei com olhos de uma tal, com cinco objetivos a alcançar a curto praverdadeira pugilista derrotada em Knockout. zo? Se senta numa esplanada, banco de jardim Mas, no final, senti-me bem melhor. Liberteiou mesmo na varanda e faz uma retrospetiva -me de uma amálgama de sentimentos que teidos últimos anos: tomei as decisões corretas e mavam em entupir-me a alma. Senti-me como que me fazem feliz? O que poderei fazer para se tivesse feito um lifting espiritual. Não foi só me sentir mais realizado? Tenho dedicado tempo pelo facto de ter chorado até à exaustão, mas por suficiente às pessoas que amo e que me retribuem ter assistido a um drama que em nada se pode comesse amor? parar às pequenas mazelas que me perturbam. Senti-me pequena e ridícula. Vão ver que as respostas são capazes de vos surpreender e, acima de tudo, de fazer sentirem-se bem melhor convosco próprios, É verdade que cada um vive os problemas à sua escala e os sente porque andar à deriva nunca levou ninguém a bom porto. Com tande acordo com a sua experiência de vida, mas é preciso desenvol- tas leis inúteis que por aí andam, já era tempo de alguém criar uma ver um pouco de bom senso para conseguir relativizar as coisas Lei do Comportamento em que uma das cláusulas ditasse: “Só é más e concentrarmo-nos na solução em vez de nos debatermos permitido ao queixoso tecer reclamações sobre o seu estado emovezes sem conta com o problema. Por vezes, basta parar por alguns cional, caso tenha esgotado todas as hipóteses de o transformar minutos e reflectir. Analisar a nossa atitude para com os outros e em algo positivo”.
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Musculação a dois mas a pensar nela por Susana H. de Sousa (texto) e Gilda Pereira (fotografias)
São marido e mulher, mas no ginásio Sílvia e Edgar são apenas atleta e treinador. Desde há dois anos que ela decidiu ir mais além na paixão que tem pelo exercício físico e ele apoia-a incondicionalmente.
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depta do atletismo, bicicleta e aeróbica integra agora a lista de mulheres que praticam musculação e até já experimentou o mundo da competição. O primeiro concurso em que participou foi o Campeonato Nacional Biquini Fitness, no passado mês de Maio. O ginásio é um dos sítios onde Sílvia passa agora mais tempo, sempre sob a orientação de Edgar. “A nossa relação aqui é exclusivamente de treino”, garante, sorrindo, Sílvia que até confessa que a competição veio alimentar a chama da vida a dois! “O Edgar é muito diferente enquanto treinador”, diz-nos, explicando que no ginásio quem dita as regras é ele. “Lá em casa sou eu que, de certa forma, lidero, mas aqui é bem diferente, e eu gosto disso!”, confessa-nos esta atleta. Se antes Sílvia encarava o ginásio como um lugar para os homens, hoje tem uma visão bem diferente. É que “são muitas as mulheres que treinam”, constata esta mulher de 33 anos, mãe de duas crianças e cabeleireira de profissão. A nova ocupação de Sílvia não passa despercebida a amigos e familiares que “dão o maior apoio” e cujo “feedback é muito positivo”. O maior crítico é o treinador. Para Edgar a grande evolução de Sílvia tem sido interior. “Apesar de o corpo estar a evoluir muito bem, tenho de destacar que ela ganhou muito mais força de vontade e espírito de sacrifício que também é preciso ter” quem quer seguir o caminho da competição. Edgar explica-nos que “Sílvia está muito disciplinada o que lhe permite traçar objetivos e atingi-los”. Treinar o corpo e motivar a mente são as funções primordiais de um personal trainer. “Uma mulher pode levar entre quatro a seis meses para começar a ver resultados no seu corpo”, avança-nos Edgar que salienta que para isso é necessário “para além da ida ao ginásio três a quatro vezes por semana, cortar, ou pelo menos,
“Lá em casa sou eu que, de certa forma, lidero, mas aqui é bem diferente e eu gosto disso!” reduzir, a ingestão de gorduras”. Foi graças um ritmo rigoroso que Sílvia conseguiu alcançar o patamar da competição.
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Reorganizou as suas rotinas alimentares, cortando nas gorduras e aumentando a ingestão de proteínas e vitaminas. “O que mais custou foi cortar nos doces”, confessa-nos Sílvia. Com os olhos postos na competição Sílvia e Edgar tem agora como meta a Taça de Portugal de Body Fitness que vai ter lugar no final do ano. “Para esse concurso é preciso mais músculo e acredito que terei melhores resultados já que o meu corpo está mais adaptado a essa categoria”. Entusiasmada, Sílvia elucida-nos que o desporto existe na sua vida para se sentir bem interiormente. “O mais importante não é o corpo, porque esse envelhece. Sem dúvida que o desporto faz muito bem à mente, alivia o stress e traz felicidade”. Dona de um corpo agora mais definido está “mais feliz do que nunca” e garante, desmistificando, que se sente muito feminina. “As pessoas devem sentir-se bem com o seu corpo e eu sinto-me, apesar de mais definida, muito feminina; gosto daquilo que o espelho me mostra!”. Actualmente esta atleta conta com o patrocínio do ginásio «Mike’s Gym”. “É um grande apoio porque participar em competição não sai barato”, frisa. Para além do treino há um conjunto de suplementos alimentares e as deslocações para as competições. O orçamento deste casal que está a passar por momentos difíceis pela falta de trabalho e que tem a seu cargo dois filhos tem de ser muito bem gerido. “Felizmente há o apoio da família que admira o esforço por uma paixão e apoia no que pode!”. Sílvia e Edgar querem por isso dar o seu melhor neste mundo da musculação e provar que “querer é acontecer”.
Virgílio rodrigues EDITORIAL DE MODA
underwater Fotógrafo: Vírgilio Rodrigues Assistente: Carlos Vidigal Jr. Modelo: Bruna Guerreiro Maquilhadora Carina Felix Maquilhagem Sephora Make Up For Ever Biquinis da marca Biquini Bay Agradecimentos: Equipa da Sephora do Algarve Shopping em Albufeira Condomínio Barca do Lago, Vilamoura Open Waters
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Parte de cima 15,00€ Parte de baixo - 17,00€ Tudo Biquini Bay
Caicai - 20,00 € Cueca borboleta - 17,00 € Tudo Biquini Bay Colar da produção
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Parte de cima - 22,00€ Cueca - 17,00€ Tudo Biquini Bay
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Parte de cima - 20,00 € Parte de baixo ondinhas - 17,00 € Tudo Biquini Bay
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Fotografia Stock.Xchng
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ajude-se a si própria
3 Semanas ou Mais a Aplicar POR Ivo Dias de Sousa (TEXTO)
A nossa mente pode ser dividida, de forma simplista, em duas: o consciente e o inconsciente. O consciente é a parte de sua mente que está a ler este livro. Só funciona quando está acordado. Por sua vez, o inconsciente funciona 24 horas por dia – quer estejamos acordados ou a dormir, está sempre a funcionar. Quer queiramos ou não, o inconsciente está sempre a influenciar as nossas vidas.
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inconsciente é muito importante para a nossa vida. Porquê? Uma das razões é ser no nosso inconsciente que residem os nossos hábitos. Estes são importantes porque nos permitem actuar sem esforço. Por exemplo, ler as legendas de filmes estrangeiros. Se não for um hábito para si, a leitora tem de fazer um esforço consciente, o que é mais difícil. Imagine que decide passar a levantar-se mais cedo. Inicialmente, apoiado pelo seu consciente, tem de fazer um grande esforço para acordar cedo. Com o passar dos dias e semanas a acordar cedo, tem de fazer cada vez menos esforço para acordar. Chega o dia em que se levanta automaticamente sem esforço – o seu inconsciente tornou o acto de levantar-se mais cedo um hábito. O mesmo se passa para quase tudo. É provável que tenha a carta de condução. Lembra-se de quando teve lições de condução pela primeira vez? Atrevo-me a dizer que não “dava uma para a caixa”. Conduzir era muito difícil para si. Por exemplo, estacionar o carro ou conduzir numa estrada com muito movimento. No entanto, com o passar das lições tudo se tornou mais fácil para si.
Lembra-se de quando teve lições de condução pela primeira vez? Atrevo-me a dizer que não “dava uma para a caixa”. ção, ainda tinha de prestar muita atenção (utilizar o seu consciente) ao que fazia na estrada – talvez não acendesse o rádio para evitar distrair-se. Agora, conduz sem problemas – o seu inconsciente faz grande parte do seu trabalho. Se acender o rádio, isso não lhe prejudica a qualidade da sua condução. Grande parte do caminho para viver melhor é ter melhores hábitos. Escolha quais os que quer ter, manter ou alterar. Sugiro que faça uma lista dos seus hábitos que não gosta.
É provável que nas primeiras semanas após ter a carta de condu-
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Escolha um e procure modificá-lo para melhor. Por exemplo, aquele hábito de comer um bolo com muito açúcar ao lanche. Porém, lembre-se que um grande número de estudos indica que mudar um hábito leva, pelo menos, três semanas. Isto é bom e mau, visto que os hábitos não se mudam de um dia para o outro. É bom se os nossos hábitos forem positivos para nós. No caso de os hábitos não serem bons para nós, a situação é má. Após três semanas, o esforço consciente para manter um novo hábito deixa de ser necessário. Se fizer um esforço consciente por algumas semanas para construir um novo hábito, isso irá valer apena. Depois do novo hábito ser adoptado pelo seu inconsciente, também será difícil de mudar. Assim, terá muito tempo para beneficiar dele. Ajude os outros, mas comece por si. Ivo Dias de Sousa é professor na área de gestão da Universidade Aberta (onde se doutorou em Gestão de Informação). É também licenciado em Organização e Gestão de Empresas pelo ISCTE e mestre em Estatística e Gestão de Informação pelo ISEGI (Universidade Nova de Lisboa). Antigo colaborador do Diário Económico e da revista Fortunas & Negócios, é autor de diversos livros .
MUST HAVE
MODA POR ALEXANDRA BRITO
Top H&M 9,95 € Casaco Mango 69,99 € Calções H&M 19,95 € Clutch Parfois 22,99 € Sneakers H&M 9,95 €
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TENDÊNCIAS Verão
Biquini Blanco 14,99 € Chapéu Blanco 12,99 €
Óculos de sol Tommy Hilfiger 125,00 € Fato de banho H&M 19,95 €
Alpercatas Blanco 15,99 €
Vestido Blanco 19,99 €
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Look Noite
Fracomina (preço sob consulta)
Vestido Mango Sandálias Zara Clutch Parfois Colar Parfois Relógio CK
19,99 € 65,95 € 14,99 € 29,99 € 318,00 €
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Look trabalho
Fracomina (preço sob consulta)
Calças Mango Top Blanco Mala Parfois Sandálias Zara Colar Accessorize Relógio Parfois
25,99 € 15,99 € 29,99 € 35,94 € 13,90 € 24,99 €
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Look sunset
Sahoco (preço sob consulta)
Calções H&M Camisola Zara Mala Parfois Sandálias Blanco Relógio Swatch
19,95 € 25,95 € 19,99 € 19,99 € 60,00 €
opinião
A equação do amor
- Achas mesmo? - Não acho, tenho a certeza! - Então anda tudo enganado... - Náá, nem todos.
CRÓNICA de ANA AMORIM DIAS
- Repete lá outra vez. - A equação do amor anda a ser aplicada ao contrário: as pessoas sentem-se felizes quando têm o amor de outra pessoa e sentem-se profundamente miseráveis quando essa fonte pára de jorrar ou diminui a sua intensidade...
ESCRITORA anaamorimdias.blogspot.pt
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o resto? Explica-me de novo a equação certa!
- Se nos amamos profundamente a nós mesmos, é inevitável que os outros nos amem. - E como é que nos amamos profundamente a nós mesmos? - Já amaste muito alguém? - Claro. - Quando amaste muito outra pessoa, não te apetecia estar o tempo todo ao seu lado e fazer tudo com ela?
- Certamente. - Amarmo-nos profundamente é isso: querermos fazer tudo e passar o tempo todo connosco. Amar-nos profundamente é viver ligados à nossa essência num momento eterno de pura diversão e prazer. - Achas? - Tenho a certeza! Por isso não fiques triste se a pessoa que amas não te dá toda a atenção que querias. Que importância tem isso?? Tens-te a ti. A tua presença em ti é sempre a melhor companhia. E se te amares é para sempre!
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ALTA-FIDELIDADE
Por rita pinho matos (texto)
“Conquistar novos clientes custa 5 vezes mais do que manter os já existentes”, disse o guru do Marketing, Philip Kotler, na sua obra Marketing Management, publicada em 1997. Hoje, quinze anos depois, a máxima merece um upgrade: o custo duplicou. Nesse sentido, a fidelização continua a ser um dos grandes desafios de qualquer empresa, sobretudo na delicada conjuntura económico-financeira que atravessamos.
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om toda a panóplia de cartões de desconto, promoções, brindes e afins, conservar a fidelidade a uma marca constitui um desafio também para o cliente. Laços emocionais, racionais ou relacionados com o serviço em si pesam no acto da compra e impedem-no de migrar para a concorrência.
Confiança na Tradição Familiar
“Conquistar novos clientes custa 5 vezes mais do que manter os já existentes” em que a roupa fica perfeita e perdura intacta e sem se danificar”, explica. O que, aliás, vai ao encontro de um dos slogans do Skip, “O poder da poupança”.
Desde que tem casa própria, já lá vão 10 anos, Sofia Bárbara lava a roupa com Skip e Soflan. “O que distingue estas marcas das restantes é a certeza de que não vão danificar a roupa e que mantêm as cores e formas originais”, sentencia. O Skip foi o primeiro detergente para a lavagem mecânica no nosso país, tendo começado a ser comercializado pela Unilever em 1966. Impôs-se de imediato enquanto marca de referência e é também a marca de confiança do Reader’s Digest, que a classifica como uma love brand, pelo “espacinho conquistado no coração dos portugueses”. Esta consumidora de 34 anos corrobora o epíteto ao apontar a tradição familiar como principal factor de fidelização: “Lembro-me de ver a minha mãe utilizar ambos os detergentes e a elogiar quão eficientes eram na lavagem”, recorda a técnica de urbanismo. O Soflan pertence à Colgate e “adora as suas lãs e as suas cores!” Está indicado quer para as lavagens à máquina quer à mão e é usado por muitas donas de casa como complemento, dada a sua baixa eficácia na remoção de sujidade e nódoas. Sofia dispensa uma média de 100 euros anuais com estes dois produtos, o que considera “relativamente caro”. No entanto, defende que “a relação qualidade/preço é aceitável”: “o dinheiro investido compensa, na medida
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Orgulho Nacional A febre das calças à boca-de-sino vai e vem. Fundada em 1994, pela empresa famalicense IVN – Irmãos Vila-Nova – a portuguesa Salsa foi uma das marcas que relançaram a moda naquela década (e volta agora a fazê-lo com os seus novíssimos Jeans Flare Flow). À data, Fátima Valadares - ainda criança - travou conhecimento com a marca, cuja missão é “Ser a tua segunda pele e dar-te forças para te reinventares sempre que queiras.”
os artigos “justificam perfeitamente o preço”, alega. A Salsa está presente em 35 países nos continentes europeu, africano e asiático. Só em Portugal soma 53 estabelecimentos. Tem arrecadado diversos prémios, entre os quais o da revista Exame para a melhor marca têxtil, de vestuário e couro em 2012.
Em 2009, já com 21 anos, a mondinense começou a trabalhar numa loja Salsa, o que lhe deu acesso imediato aos artigos. Desde então, deixou de consumir outras marcas de vestuário: “Um cliente Salsa é um cliente Salsa, muito dificilmente opta por outras marcas, o que é o meu caso. Basicamente tudo o que possuo no meu armário, tudo o que visto diariamente é Salsa”, revela. Tornou-se, pois, numa questão de identidade. Os jeans são a peça que mais a seduz: “Adquiro sempre os modelos que mais se identificam com o meu corpo e comigo. Costumo usar jeans de coleção, pois são os que marcam a tendência, mas também compro sempre umas calcas clássicas, mais simples, mas com excelentes cortes e que dão para qualquer ocasião.” Na opinião da Team Leader, o que distingue esta marca é, acima de tudo, “a grande aposta que faz ao criar modelos únicos para satisfazer todo o tipo de clientes, “caso das 1st Level, um modelo extravagante”. E para nós, mulheres, existem “calças para todo o tipo de fisionomia”, explica a jovem. Recorde-se o exemplo das Hope Maternity, pensadas para serem usadas antes, durante e após a gravidez. Dos tops aos acessórios, trata-se de “produtos nacionais e que são feitos individualmente”, pautam pela inovação, seguem as tendências e têm um carácter “arrojado”. Por todas estas razões,
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Pele do Ofício
coleção, pois além de terem cores muito primaveris, são também bastante hidratantes.”
Joana Castro é maquilhadora profissional há 3 anos, tendo já frequentado vários cursos com formadores de renome nessa arte. “Sempre tive o bichinho da maquilhagem desde a minha adolescência. Adorava ver produtos de maquilhagem, adorava ver as pessoas a maquilharem-se... Mas a mim própria nunca tive muita paciência para me maquilhar”, comenta, sorridente. O flair levou-a a frequentar um curso inicial de técnicas de maquilhagem e rapidamente começou a ser solicitada pelas amigas para pôr as suas competências e técnicas em prática em casamentos e festas. Assim surgiu a Hi Makeup, em parceria com a irmã, também ela maquilhadora profissional. “Decidimos que só o word of mouth não chegava para divulgarmos os nossos serviços (maquilhagem profissional, noivas, dia/noite) e criámos uma página no Facebook para podermos alargar a nossa rede de contactos e mostrar os nossos trabalhos e a diferenciação dos nossos serviços, prestados ao domicílio em qualquer zona do país.”, relata a gaiense.
A maquilhadora não tem uma noção clara de quanto gasta anualmente nestes produtos, que, comprados em conjunto, custam desde 205 euros. Para Joana, “o investimento vale a pena”. A quem se maquilha no dia-a-dia e não pode despender tanto dinheiro neste tipo de artigos, Joana recomenda “a Sleek ou a Beauty UK, que são marcas mais recentes no mercado, mas que apareceram com uma relação qualidade/preço bastante simpática e são mais acessíveis ao consumidor final.”
Sabemos que uma pele limpa, tonificada e hidratada é a base de uma maquilhagem perfeita. Ora, enquanto consumidora, Joana não dispensa os cremes (dia, noite e olhos) da Clinique e da Estée Lauder, ambas marcas da família da emblemática cosmetologista norte-americana, que acreditava que todas as mulheres podiam ser bonitas. (A propósito, lembra-se da célebre citação da Sra. Lauder: “O rosto mais bonito do mundo? É o seu”?) No que toca ao fond de teint, a preferência da jovem recai sobre a gama Touche Éclat da Yves Saint Laurent, porque “dá um acabamento muito natural e com luminosidade”. Para corretores de olheiras opta pelo Fake, da Benefit. Quanto aos lábios, conta que tem utilizado ultimamente “uns bâtons da Calvin Klein da nova
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Palavra de Ordem: Fidelizar O que torna Sofia, Fátima e Joana fiéis às marcas de detergentes da roupa, vestuário e maquilhagem que consomem é, segundo Amélia Brandão – professora universitária, investigadora e consultora de Marketing, o facto de terem “um conhecimento, uma atitude e um comportamento positivo” relativamente a essa mesma marca. “Assim, compram uma mesma marca, repetidamente, e de uma forma exclusiva ou partilhada, com outras marcas”, acrescenta a docente, referindo o exemplo da compra de iogurtes de diferentes marcas para cada target no mesmo agregado familiar. Por conseguinte, a fidelidade pressupõe aquilo a se chama Brand Trust e que se constrói quer a partir da perceção da sua elevada qualidade, quer da satisfação resultante de uma experiência anterior. Na actual conjuntura, que factores levarão um consumidor a não migrar para a concorrência, quando os preços daquela são competitivos? A investigadora sugere desde logo “a preferência por uma determinada característica da marca”, caso do chocolate para o leite Nesquick, “pelo seu sabor único.” Depois, há muitas vezes “um risco percebido, uma incerteza relativamente a um resultado” que leva o cliente a interrogar-se: “Será que aquela marca funciona?” e que se continua a verificar em relação aos medicamentos genéricos. Outro dos factores é a “discriminação social, pelo facto de comprar ou oferecer produtos mais baratos”, como acontece nos bombons ou nos vinhos. “Ninguém oferece vinhos de marcas de insígnia, utilizadas para consumo próprio por estigma e por se tratar de um produto social”, elucida a consultora de Marketing. Note-se ainda a inexistência de bombons da marca de insígnia, “porque os consumidores se sentiriam desprestigiados ao receber esse tipo de produto com essa marca”. Os hipermercados Continente colocam
uma marca própria, embora distinta da de insígnia, à qual o consumidor não associa a uma marca da distribuição (marca “E”), ou atribui a designação de insígnia Gourmet “para associação a prestígio e qualidade superior”, completa Amélia Brandão. Por outro lado, a lealdade é motivada pela “não existência de alternativas em termos de proximidade, contratos de exclusividade ou pela existência de um Blue Ocean.” Esta abordagem assenta no lema: “Não concorra com a concorrência - torne-a irrelevante” e advoga que a solução é explorar todo esse Oceano Azul, o que passa pela conquista de novas quotas de mercado e pela diferenciação. Paradigmas disso mesmo são o Cirque du Soleil, que reinventou o circo, ou a Starbucks, que mudou a forma de vender café. Finalmente, importa mencionar a criação e a comunicação de programas de Marketing 3.0, cujo foco já não é o produto nem o consumidor, mas sim o espírito e as emoções humanas, e que encara o cliente como um ser multidimensional e poderoso, vendo nele um potencial colaborador. A durabilidade da relação entre marca e consumidor depende também de estratégias como o One-to-One Marketing (sustentado na personalização), o Win-Win Marketing (sinergias), o reforço do posicionamento e “a seleção de ferramentas de comunicação mais eficazes junto do target em questão”, denota Amélia Brandão. Este contexto de crise tem sido vantajoso para “o sector de luxo, que está a crescer, bem como para as marcas da distribuição, que apresentam um crescimento exponencial.” O mesmo se aplica ao conceito Low-Cost e à transação de artigos usados ou em 2.ª mão. Já “os sectores imobiliário e automóvel apresentam quedas muito acentuadas”, conclui.
Fotografias cedidas por Gustavo Santos
Sou feliz, obrigado. Gustavo santos
por helena rocha (TEXTO)
JĂĄ foi bailarino profissional, actor, apresentador e agora tambĂŠm escritor. Um homem de espĂrito livre, irrequieto, apaixonado e contagiante.
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ustavo Santos conta com 5 livros editados e quando lhe perguntamos quem é, respondeu-nos com a clareza das palavras que o caracterizam: “Sou um homem feliz há muitos anos, mais precisamente desde a viagem pelo meu primeiro livro, “Carta Branca”, onde aprendi que apenas dependia de mim para sê-lo, como tal, e em forma de gratidão, tudo o que faço enquanto homem feliz é inspirar os outros a serem-no também.” Diz que ajudar os outros é a sua missão e aquilo que o mais apaixona. Fala como escreve, de forma intensa e generosa. Para além do Blogue “Arrisca-te a Viver”, podemos encontra-lo no youtube “Cerca de 180 segundos com Gustavo Santos” Quando é que começou a trabalhar em televisão? A minha primeira abordagem com a televisão deu-se enquanto bailarino do grupo “HEXA”, grupo esse que foi formado no início do século e que se viria a tornar Campeão do Mundo em Los Angeles, em 2001. Enquanto actor, iniciei-me na primeira série da telenovela “Morangos com Açúcar”, em 2003 ou 2004, já não me recordo. Como surgiu essa oportunidade, sempre foi uma coisa que ambicionou fazer? Após o meu sonho da dança ter sido abruptamente interrompido devido a lesões nos ombros, sim, foi a minha segunda escolha, o meu plano B. Surgiu o convite, feito pela produção da mencionada telenovela, e embarquei nessa viagem sem perceber patavina, confesso. A minha formação na área resumia-se a alguns workshops de teatro e televisão, mas a verdadeira aprendizagem deu-se no terreno com profissionais à séria. O que fazia antes de se tornar uma figura conhecida do público?
“Sou um homem feliz há muitos anos, mais precisamente desde a viagem pelo meu primeiro livro...” Dava aulas de Hip-Hop em inúmeros ginásios e frequentava o curso superior de Educação Física e Desporto. Como começou a aventura da escrita? Escrever sempre fez parte da minha vida. De uma forma paralela, menos deslumbrante e longe das luzes da ribalta, porém tornou-se numa aventura mais séria quando atravessava um momento muito complicado da minha vida, a todos os níveis, onde precisei de, através das palavras, exorcizar as inúmeras dúvidas e dores com que vivia. Escrever foi a minha salvação nesse momento e também a minha redenção, o meu perdão e a minha eterna busca por ser e fazer cada vez melhor. Porquê ajudar a concretizar os sonhos dos outros? Porque interpreto esse papel como a minha missão. Tem outros projectos para além deste? Tenho sempre inúmeros projectos e nas mais variadas áreas, mas o principal é sempre o mesmo: sentir-me bem na minha pele. A família é algo que preza muito? Foi algo que comecei a apreciar há pouquíssimo tempo atrás.
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Como é a sua relação com a família? Neste momento, atravesso a melhor fase da minha vida a esse nível. Foi uma dura batalha com o perdão e a aceitação, mas já está. Sinto-me, também, pleno nesse sentido. Considera-se uma pessoa introspectiva? Naturalmente. Sou um homem que me questiono diariamente e isso torna-me mais e melhor porque comunico comigo. Parece que tem uma necessidade enorme de ajudar os outros… Não é necessidade, é missão. Não dependo disso, apaixona-me isso! Tem alguma preocupação com a sua imagem? Tenho muita estima por mim e assumo-o porque me entrego de corpo e alma a todos os meus objetivos que estejam relacionados com a saúde. O corpo, a pele e o funcionamento do meu organismo. Não fumo, não bebo, treino e alimento-me de uma forma bastante disciplinada. Considera-se um “fashion victim”? Não. Não sou vítima de nada, muito menos o seria da moda. Os homens felizes não investem tempo nisso. E a parte romântica da sua vida, tem o coração ocupado? Naturalmente. Tenho ao meu lado uma mulher maravilhosa. Uma mensagem para as nossas leitoras... Não ser amada é falta de amor-próprio. Paz!
Maquilhagem à prova de água POR INÊS PEREIRA
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ara usar na praia, na piscina, numa festa de verão onde há borrifadores, no seu ou no casamento da melhor amiga (onde vai deixar cair uma lágrima de emoção), são vários os cenários onde pode utilizar a maquilhagem à prova de água. Sombras, máscara, blush e batom, tudo é permitido mas, atenção há que ter em conta algumas coisas. Na a praia ou na piscina, tudo depende do gosto pessoal de cada uma de nós, mas tenha em atenção que as sombras ficam sempre muito carregadas e são normalmente de cores fortes. Secam muito rapidamente, por isso a aplicação deve ser feita num só passo. Não é fácil encontrar produtos à prova de água mas não é impossível. Máscara para as pestanas há várias marcas que têm. Para a gama completa recomendamos a A Make Up Forever, há de tudo e mais alguma coisa. A mesma marca tem também uma solução fantástica para quem não quer investir em sombras novas e blush. Um óleo que se junta à sua maquilhagem normal e que, misturado no momento da aplicação, faz uma espécie de capa e torna tudo à prova de água. Por último é importante investir num bom desmaquilhante para estes produtos.
Fotografia Free Stock Photo.Biz
SPLASH POR INÊS CARVALHAL
Este Verão as apostas para o primeiro mergulho do ano são dinâmicas, versáteis e pensadas para serem o hit da estação! Divertir-se com o seu look de praia é o mote e o must do deste ano por isso, nada melhor do que conhecer algumas tendências do beachwear da estação para a animar e inspirar na sua próxima compra (sem precisar de tirar já o protetor solar da alcofa!).
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fauna e flora
A tendência floral da Primavera estendeu-se ao Verão e abriu-nos as portas de um imenso jardim que, para além das habituais flores, nos traz também um embrenhar por opulentas florestas repletas de folhas de palmeira e plantas exóticas.
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DESIGN GRÁFICO
Esta foi também uma das tendências vistas, anteriormente, nas passerelles do pret-a-porter. Não obstante, é uma das fantásticas apostas para os fatos de banho deste ano! As riscas, formas e padrões geométricos aliam-se a recortes que deixam a própria silhueta criar o efeito gráfico desejado. Não se deixe assustar pelos one piece e experimente-os.
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SPOT ON
O animal print ganha nova vida este Verão! Os clássicos padrões de tigre, zebra ou piton, revelam um lado arrojado e confiante de quem os usa. Mas este ano aparecem também como vorazes predadores embrenhados num mix de padrões coloridos que nos levam numa autêntica viagem pela selva. Atreva-se!
a flor da pele Quem em Julho ara e fia, ouro cria
sugestões de emme (TEXTO E FOTOGRAFIAS)
O que não gosto nas viagens? A distância. A demora. A espera. Gosto de chegadas. Até de partidas. Mas o que medeia entre as duas aborrece-me. Deixa-me ansiosa. Verifico os bilhetes 50 vezes. O passaporte. Cada vez que verifico, deixo tudo num bolso diferente. E quando, cinco minutos depois, volto a procurar, concluo de imediato que perdi tudo, o caos instala-se e já não vou viajar...
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laro que, depois de esvaziar os bolsos da mala, lá encontro o que está em falta.Mas, 5 minutos depois volta tudo outra vez, e essa comichão na barriga só termina quando piso finalmente o meu destino. E das longas horas, ou curtas, que passo até lá chegar, não guardo memória.
frasco milémétrico? Compro! E depois... A única coisa que tenho de fazer, a mais fácil, a mais óbvia, aquela parte que nem consta sequer das instruções de tão básica, que é ESPERAR... não consigo! Gasto o dinheiro e fico meio parva a achar que logo na primeira noite tudo o que são promessas serão cumpridas, e que logo na manhã seguinte à primeira aplicação, ei-la cara nova com que tanto sonhaste.
Tento ler, mas raramente consigo. Tento dormir para ver se passa tudo mais depressa, mas o plano falha-me com frequência. E por fim lá chego onde apontei no mapa como destino, sem que essas horas anteriores, já contabilizadas nas férias, contem realmente para esse fim. Se somar todas as horas passadas nas viagens, investidas no caminho e não no destino, dariam certamente uns bons dias de férias extra. Mas nunca me lembro disso quando estou nesse processo de espera... ainda à distância... e esse tempo fica perdido para sempre. Eu sei, eu sei... não há livro de auto ajuda ou página do facebook onde não leia que a felicidade é o caminho... Mas não consigo contrariar esta minha horrível tendência para a falta de paciência para o acto de esperar. E é extensível a quase tudo. Compro crémes que prometem “este mundo e o outro”: Eu acredito! “Rejuvenescem 10 anos”? Sim! É isso mesmo. “Vai ter a pele que nunca teve” mesmo que tenha de pagar 100 euros por um
O processo normalmente é sempre o mesmo. Experimento mais uma ou outra aplicação. Aguardo (um dia... não mais) E como, quando olho ao espelho, não vejo nada de diferente em relação aos dias em que não tinha o créme em questão.... DESISTO!
messas de pele.
Fica condenado ao fundo de uma gaveta, e dali a uns dias lá ando eu de olho no que há de novo no mundo das pro-
Não! Não pode ser assim! (e até desconfio que a maioria de vós sabe isso, mas nunca é demais lembrar) Como quase tudo na vida, conseguir a boa pele com que sonhamos, implica tempo, trabalho e sobretudo paciência. Os crémes nunca fazem exactamente aquilo que prometem.Mas se não lhes dermos tempo, então a tarefa torna-se mesmo impossível.
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É preciso que as células tenham oportunidade para se renovar. E leva algumas semanas até que as mudanças possam ser notadas. Desistir não costuma ser por isso boa solução a não ser, claro, em casos de alergia em que obviamente não adianta insistir. E às vezes demora mesmo algum tempo até percebermos os efeitos do investimento paciente que fazemos. Prova disso? Eu, a impaciente mor. Eu, que no meio de toda a minha correria atrás do créme perfeito, às vezes deixo pelo caminho boas hipóteses que nunca chegam a ser. Porque tenho a pele muito sensível (de inverno já partilhei aqui que fico de nariz e bobechas tipo “vinho tinto”) recomendaram-me no inverno passado um sérum rico em vitamina E para reforçar as defesas da pele e para atenuar as reações mais “rosa-carne” que costumo ter. O sérum da marca Institute Estherderm é uma espécie de leite, de fácil aplicação. Usa-se antes do creme. E não se dá por ele porque a pele absorve-o de imediato, dado que a textura é ligeira. Usei o sérum durante alguns meses. Na realidade foi dos poucos produtos que levei até ao fim e ainda voltei a comprar outra embalagem. Insisti, sem grande esforço. E assim, discreto, o sérum passou a fazer parte da minha rotina diária. Não sei se por não ser um produto de culto, daqueles que meio mundo procura, ou talvez por não ser de uma marca que conhecesse ou até, admito, por não ser um daqueles cremes que toda a gente diz que é fantástico e queremos logo experiementar em nós... a verdade é que nunca lhe prestei o devido valor. Habituei-me a ele. Deixei-o ficar à mão. E foi só isso. Até que, há alguns meses, deixei de o usar.
Quis experimentar um novo sérum de uma outra marca, que prometia a “tal” pele perfeita. E de repente o meu nariz vermelho voltou. Foi assim, da pior maneira, que percebi que passados uns dois ou três meses o meu investimento paciente afinal tinha tido resultados. A minha pele estava mais resistente às agressões exteriores. E as manchas vermelhas tinham desaparecido quase por completo. Mas não foi de um dia para o outro. Demorou tempo. Tanto tempo que me esqueci que podia ser este discreto sérum o responsável pela minha pele melhor. A quem possa interessar, o sérum vitamina E hidrata, repara e sobretudo, aumenta as defesas da pele. É excelente para usar depois do sol, já que ajuda a compensar a pele das agressões externas. E no meu caso fez toda a diferença. Não foi de um dia para o outro. Mas insistir compensou. Dá é muito trabalho... Agora que o Verão chegou e os dias aquecem, devíamos ter direito a pausas de 10 minutos para um chá gelado. E a cada 10 minutos um copinho de chá fresco com folhas de menta e mel e muitas pedras de gelo. Talvez devêssemos instituir mesmo o direito à preguiça, não? Mas a verdade é que sem trabalho pouco ou nada se consegue. Se queremos algo o melhor é mesmo insistir. Não desistir. E esperar que os resultados apareçam. Quem sabe se não conseguimos assim o pleno direito ao chá fresquinho? Na pele, como na vida, é preciso arar e fiar.... para Ouro criar. Boas férias!!!!! Com o merecido direito a chá gelado, por favor!
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Histórias do campo CRÓNICA de LUÍS PINTO DA SILVA
Os hábitos simples das gentes do campo, foram sendo progressivamente adulterados, pri-meiro, com a chegada da televisão, depois, com o aparecimento da internet. A aculturação tecnológica, modificou não só o estilo de vida como a própria linguagem, formando um léxico inovador, composto por novos e engraçados vocábulos. Nada há nada mais divertido, do que passar uns dias no campo, a ouvir as “pérolas”, que a inesperada mistura destes dois mundos produz. Zé Machado, era um homem feliz, porque tinha uma vida simples. A sua dedicada mulher,durante o Inverno, chegava a madrugar, para lhe aquecer as calças que gostava de vestir quentes, desdobrando-se em cuidados, para ter sempre pronta uma bacia de água quente, na qual ele enfiava os pés, quando regressava a casa no final de um dia de trabalho. Leonardo da Vinci, dizia que “a simplicidade é o ultimo degrau da sofisticação” e, no que me diz respeito, tinha toda a razão, pois por mais degraus que suba, nunca conseguirei con-vencer a minha mulher a servir-me com tais mordomias.
ADVOGADO
No entanto, a sua alegre existência foi posta em causa quando resolveu adquirir uma tele-visão. O fantástico aparelho, tratou de lhe abrir os horizontes, proporcionando-lhe um con-junto de novas aprendizagens, estimulando vontades, que rapidamente se converteram em hábitos sem os quais já não sabia viver.
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udo culpa dos apelativos anúncios, pejados de beldades em reduzidos trajes, que o faziam sonhar com um mundo que jamais imaginara existir. Transformou-se em pouco tempo num consumidor compulsivo, iludido pela sensação de no-toriedade que recolhia em cada um dos produtos que acabara de adquirir. Contudo, aos poucos, a intensidade desses estímulos foi-se esbatendo, mergulhando-o numa crise de identidade, própria de quem conhece dois mundos, mas que não se realiza em nenhum deles.
Foi por se sentir assim, que se encostou ao balcão da tasca da Zulmira, e entre alguns elegantes, mas impróprios Martinis, sempre despachados ao pequeno almoço, procurou al-gum conforto para o seu queixume, na esperança de ouvir um bom conselho, que lhe desse alento à sua vida e o ajudasse a resolver a confusão em que esta se havia transformado: - Estou muito “Insastifeito” com o meu “fado”! Como ninguém reagisse, resolveu avançar novo tema para captar a atenção da plateia e contornar a indiferença demonstrada: - Sabeis que o estupor do “periquito” dos seguros, nem sequer me pagou o arranjo do trac-tor. - Pode lá ser? Interessou-se o amigo Pacheco. - É o que te digo, não acreditou na minha história ! - Mentiste-lhe? - Claro, não lhe ia contar que me espetei contra a venda do Chico só porque me afligi com os berros da minha mulher. - E que queria ela?
- Queria que eu a ajudasse a ir atrás do viagra! Como a reacção dos presentes não fosse a que esperava, apressou-se a esclarecer: - Um viagra... ajudar a apanhar um dos meus”viagras” (veados) que tinha fugido! Perante o gozo geral, viu-se forçado a regressar a casa, e no caminho, foi recordando cada um dos momentos em que tinha sido feliz. A meditação fez-lhe bem, porque lhe permitiu compreender que só iria recuperar a sua ale-gria, quando deixasse de ter sobre o móvel aquele aparelho do diabo. O maldito televisor, só lhe tinha trazido dúvidas e inquietação, a um tal ponto, que já nem sequer sabia se gostava do bigode da sua Maria, icone de beleza, que até aí, nunca se tinha atrevido a questionar. Nessa noite, com dois tiros, pôs termo ao seu sofrimento. Quando no dia seguinte a aldeia acordou, a rua estava apinhada de cacos, restos do que parecia ser uma boa televisão, que alguém em desespero de causa, tinha esfanicado com chumbo grosso. A melhor forma de rematar esta crónica, é da maneira que terminam todas as conversas no campo, com um incontornável: - “De modos que ... é o assim!”
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Os classificados de e para o seu Roupeiro POR helena rocha (TEXTO)
A palavra crise está subjacente em todos os sítios. Não podemos ligar a televisão, abrir uma revista ou jornal sem que ela lá esteja. Bolas! Pensamos nós e soltamos coisas como: ” Já não há paciência para tanta crise!”
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ra bem, é precisamente sobre o anticrise que queremos falar. O que para muitos podia ser uma fatalidade para outros tornou-se a solução. E o Gonçalo Magalhães é o exemplo disso. Tem 33 anos e é natural de Lisboa. Licenciado em gestão imobiliária, há 10 anos que trabalha em avaliação de imóveis, numa empresa familiar. A sua paixão por computadores e informática levou-o a investir numa constante aprendizagem de informática e web-design. Ferramentas que agora estão a ser uma mais-valia. O Gonçalo criou uma forma divertida de nos vermos livres de coisas que não queremos e ao mesmo tempo encontrarmos também aquela peça especial. Isto tudo a custo zero. Só temos mesmo que pagar a peça que pretendemos adquirir. Como na Her Ideal somos muito curiosos fomos tentar perceber como surgiu esta ideia de negócio. Na espectativa que ela seja, também, uma inspiração para quem nos lê. De que forma nasceu a ideia deste projecto? Fazer algo com a internet era um sonho antigo que tinha em conjunto com um irmão e um grande amigo. Juntávamo-nos muitas vezes a “partir pedra” em busca de uma ideia ou lacuna de mercado. Até que o agravar desta crise financeira nos fez começar a pensar nas necessidades das pessoas, onde o vestuário desempenha um papel muito importante. Todas as pessoas têm peças que já não usam, tanto novas como usadas. E é natural abrirmos o nosso roupeiro e vermos aquelas calças que tanto gostámos mas que nunca usámos, seja por que motivo for. Por outro lado existem também pessoas que podem ter interesse em aproveitar a roupa que os outros já não usam ou nunca usaram. Assim, fizemos um estudo de mercado para ver o que havia referente ao tema e
“Juntávamo-nos muitas vezes a “partir pedra” em busca de uma ideia ou lacuna de mercado. ” constatámos haver centenas ou mesmo milhares de Blogs e Sites de classificados generalistas. Contudo, não havia nenhum site de classificados dedicado exclusivamente a roupa, calçado, e acessórios. Resolvemos então por mãos à obra e construir um. Trabalhámos arduamente durante uns meses e lançámos o “Roupeiro” a 17 de Setembro de 2012. Em que consiste? O roupeiro é uma ferramenta que possibilita a negociação de peças de roupa entre compradores e vendedores. Consiste num sistema de classificados gratuitos de roupa. Isto é, as pessoas podem de forma totalmente gratuita, após registarem-se no Site, anunciar toda a roupa que quiserem vender, seja ela nova ou usada. O acesso às peças para venda está aberto ao público para consulta, qualquer um pode pesquisar e comprar o que bem entender. A pesquisa pode ser muito detalhada, permitindo às pessoas procurar especificamente o que querem, seja por cor, tamanho ou estilo, etc… Para além desta actividade tem mais alguma como profissão? Sim, esta actividade não tem horários, todas as horas são boas para trabalhar no “Roupeiro”, uma vez que eu sou avaliador de imóveis.
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Foram pioneiros deste conceito ou tem alguma concorrência directa? Pioneiros deste conceito não fomos, pois os sistemas de classificados já há muito tempo que são conhecidos e utilizados. Podemos dizer que fomos pioneiros neste sistema de classificados dedicados exclusivamente a roupa, calçado e acessórios, sejam novos ou usados. E a facilidade de utilização também o torna singular na nossa opinião. Pois é fácil encontrarmos o que queremos com os vários filtros de busca. Como é o vosso dia-a-dia? Uma vez que o “Roupeiro” é por enquanto um projecto extra, aprendemos a dividir o tempo entre a nossa actividade principal e o responder às necessidades e dúvidas dos utilizadores. Também nos reunimos com regularidade para discutir novas ideias, para procurar outras formas de inovar. Onde vos podemos encontrar? Nós tentamos ter uma relação o mais próxima possível com os utilizadores, daí estarmos disponíveis através da própria página, no Facebook e outras redes sociais, Skype, email, etc. Incentivamos os contactos não só connosco mas entre utilizadores, para que possamos criar uma comunidade com este interesse em comum. As pessoas estão a aderir bem ao vosso conceito? Temos tido feedback muito positivo, pessoas que em menos de uma semana vendem mais de 50 peças, pessoas que nos dão os parabéns pela facilidade com que se põem anúncios e da sua utilização em geral. Se olharmos à parte mais objectiva, aos números, temos tido um crescimento de utilizadores na ordem dos 30% ao mês. Que tipo de clientes tem?
Neste momento essa questão é difícil de responder com exactidão, mas sabemos que temos particulares e profissionais que procuram fazer bons negócios. Estão satisfeitos com os resultados? Sim, estamos satisfeitos até ao momento. Podemos afirmar que as pessoas estão a aderir muito bem e estamos a chegar cada vez a mais pessoas com um crescimento muito sustentado. Onde todos os dias são apagados anúncios, o que é muito bom, porque nos diz que as peças foram vendidas e ao mesmo tempo são inseridos ainda mais anúncios. O que mais vendem? O roupeiro nada vende, a não ser publicidade. Não há um produto específico com mais saída, sai um pouco de tudo, sapatos, casacos, roupa para bebé e criança, etc… Planos para o futuro? Temos ideias que pensamos ser muito boas, ainda em fase embrionária e por isso não podemos dizer, mas o objectivo é tornar o nome Roupeiro.pt na referência a nível nacional no que toca a Classificados de Roupa, Calçado e Acessórios.
Fotografias cedidas por Teresa Branco
Teresa Branco ESTILO
ENTREVISTA de helena rocha
É um rosto que nos é bastante familiar, há seis anos que é a responsável pela rubrica “Atitude Saudável” na Sic Mulher, embora tenha ficado mais conhecida pelo grande público nos programas, “Peso Pesado” e “Toca a Mexer”, onde foi a especialista responsável pelo emagrecimento dos concorrentes.
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em um doutoramento em saúde e condição física, no âmbito do controlo do peso e é coordenadora do Instituto Teresa Branco, onde presta serviços na gestão do peso e desenvolve investigação científica, nesta área também. E depois de tudo isto, é ainda a autora de 6 livros, sendo que o ultimo, “Ser Fit´Bora Lá! “, foi publicado em Junho de 2013 e é dedicado exclusivamente a jovens. Qual a peça de roupa que não pode faltar no roupeiro? Um vestido! Qual é o tipo de acessório que faz perder a cabeça? Sandálias. Quanto tempo perde para escolher a toilette? 10 minutos. Qual a cor preferida? Preto. Saltos altos ou rasos? Altos. Calças ou saia? Calças. Como e onde faz as suas compras ? Nas lojas que vendem Odd Molly.
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Maquilhagem todos os dias, ou só quando é mesmo obrigatório? Todos os dias, mas com intensidades diferentes. Há um estilo definido? Ou veste conforme se sente mais confortável? Gosto de um estilo sofisticado. Nem sempre é tão confortável como devia, mas sou vaidosa! Hoje em dia há cada vez mais adeptos do Shopping online no seu caso qual é a sua preferência? Site da Odd Molly. É influenciada pela moda, pelas tendências? Sim, mas depois adoro fazer as minhas próprias combinações. Conselhos para as nossas leitoras na altura da escolha. Escolham uma roupa que vos defina, sentir-se-ão mais seguras.
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Ainda existem sonhadores? CRÓNICA de adriano cerqueira
Todos somos irreverentes, cada um à sua maneira, especialmente durante a adolescência. Embirramos com coisas sem importância. Vivemos para o novo, para o desconhecido. Para o banal, para o profundo. Para as emoções fortes e para as más decisões. Somos aquilo que queremos ser, e aquilo que queremos que os outros vejam. Mas, acima de tudo, somos sonhadores. Ao crescer, os sonhos transformam-se. Perdemos alguns, substituímos outros. Desistimos dos desejos de infância, e construímos a realidade sobre os alicerces da nossa ambição. Em tempos escrevi sobre a necessidade de não pormos de lado os nossos objectivos. Não, em detrimento de um potencial desaconselhado pelos habituais Velhos do Restelo, que apenas desejam ver-nos falhar. Era irreverente. Argumentava que um trabalhador satisfeito por ver o seu sonho concretizado, era mais feliz, mais produtivo, mais capaz de exercer a sua profissão.
Blogger, escritor, realizador, mas, acima de tudo, sonhador Blogue nosenseofreason
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como ,“a vida, a liberdade e a busca pela felicidade”.
oje, ainda concordo com esta premissa, mas confronto-a com a realidade. Poucos sabemos aquilo que verdadeiramente queremos. Ainda adolescentes, sonhamos alto. Ambicionamos vitórias fáceis, e prémios avultados. Desconhecemos o potencial das nossas qualidades e das nossas aptidões. Confundimos desejo com vocação e, por vezes, perdemo-nos nas decisões mal tomadas.
“Eu sonho com um dia ser feliz com aquilo que faço”. Escrevi, em tempos. À partida, um objectivo simples, mas difícil de alcançar. Contudo, esse deve ser o propósito principal quando nos deparamos com a possibilidade de melhorarmos a nossa vida, de mudar de emprego, de cidade e de país, ou até mesmo, de voltar a estudar.
De que vale então sonhar, se não temos nenhuma garantia de ser esse o sonho, que nos irá fazer felizes? A magia constrói-se nessa mesma incerteza. Sonhos descartáveis, todos temos. Já sonhos verdadeiros, apenas os tem quem for capaz de enveredar pelo desconhecido. Quem não tem medo de enfrentar todo e qualquer obstáculo. Quem não desiste ao primeiro sinal de adversidades.
A criança sonha, o jovem constrói, e a obra nasce. Existe um sonhador em cada um de nós. Não o devemos calar. Não o devemos esquecer. Podemos adiá-lo, por força das circunstâncias e das nossas próprias prioridades, mas nunca o podemos esquecer.
Quem tem talento, e não o desperdiça. Quem tem vontade, e se esforça. Quem se adapta à realidade, em vez de sonhar de forma desmedida. Quem o faz por amor à camisola, e não por dinheiro.
A ambição desmedida, e os sonhos irreais, são a receita para o insucesso. O segredo está em conhecermo-nos a nós próprios. Até ao mais ínfimo pormenor. Os nossos defeitos. As nossas mais-valias. Aquilo que nos dá prazer, e aquilo que sabemos fazer melhor que ninguém.
Sonhar, não é um meio para atingir um fim. É uma lista de ambições e objectivos, adequada a tudo aquilo que nos faz feliz, às nossas qualidades, aos nossos conhecimentos, e às nossas capacidades. Haverá sonho mais nobre que a busca pela felicidade? A própria declaração de Independência dos E.U.A. inclui este desejo na sua afirmação mais conhecida, ao definir os direitos básicos do Ser Humano
Todos somos sonhadores. Mas nem todos sabemos sonhar.
Aquilo que sabemos. Que desconhecemos. Que queremos conhecer. Aquilo que nos torna únicos. Não a nossa vocação, mas sim a capacidade de adequar o nosso sonho à fatia da realidade, que nos fará mais felizes. Ainda existem sonhadores? Sim. Cada um à sua maneira. Sonhamos com carreiras, com famílias, com amizade e com amor. Traçamos os nossos objectivos e procuramos alcançá-los. O dia em que deixamos de sonhar, é o dia em que deixamos de viver. Todos temos um sonho. De que espera para construir o seu?
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Vontade e esperança, amor e pujança Por laura ravéra (texto)
Telma Fernandes cresceu com a liberdade imposta pelo 25 de Abril que a geração anterior não conheceu. Agradece a educação virada para uma vertente independente que lhe deu autonomia suficiente para se tornar uma mulher capaz e convicta de que a felicidade é para todos e só de nós depende.
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oje com 47 anos, admite que poucas crianças da época deram asas ao corpo da forma como ela o fez. Voou de Silves para Faro. Estudou na Escola de Hotelaria Turismo, onde conheceu João Saias, de quem, por opção, não herdou o nome, mas com quem, por amor, se casou. Juntos, desenharam a encruzilhada de construir uma vida feliz e cheia de trabalho sempre na área do turismo. A época era propícia: Portugal, e mais propriamente o Algarve, tinha descoberto o turismo como fonte principal de receitas. «Depois de um casamento feliz e de alguns anos de viagens maravilhosas pelos quatro cantos do mundo, vem a vontade de ter filhos para consolidar toda essa felicidade» Telma tinha uma certeza, mais do que um sonho ou uma convicção, mais do que uma vontade ou desejo: ela queria Ser Mãe. «O dinheiro não era problema. Não tínhamos uma vida de excentricidades, mas qualquer coisa que desejássemos, era fazível. Um filho era o que faltava e a condição essencial para soldar o desafogo económico com a vontade de partilhar amor com alguém a quem queremos dar o mundo» “Materializemos, então, essa querida simbiose”, devem ter pensado João e Telma. O relógio biológico dava sinal e a vontade de partilhar a felicidade e o amor do casal com um bebé corria incessante. Antes pudesse ser tão simples. Como grande parte dos casais, a primeira e a segunda tentativa foram infrutíferas. A terceira e outras tantas mais, da mesma forma vãs. E à vontade e desejo, seguiram-se a perplexidade e o desconforto. Por qualquer razão que nos transcende, a vida prega partidas. Às
vezes contornáveis, outras vezes nem tanto. Telma caiu de joelhos dentro de si. «Não podia ser mãe». Sentiu que vivia do mundo, mas não nele. Tinha um acesso limitado e “qb” à felicidade, do género “não podes querer tudo”. Uma vida sem limites físicos ao mundo, de viagens, de leveza, de tranquilidade e despreocupação, tornar-se-ia um vazio, uma vida limitada a todos os níveis, pesarosa, madrasta e tudo menos tranquila. «Eu tinha tudo. Mas não tinha nada…» A incapacidade de ter filhos, de conseguir ovular naturalmente, pode não ser convencionalmente considerado uma doença. E não é de todo. Não se trata de uma incapacidade física que nos restringe os hábitos alimentares, ou que nos impede de levar o quotidiano de forma normal. Mas consegue ser pior: é uma restrição a um nível que poucas doenças provocam, é deixar de sonhar, é ver a nossa vida de forma involuntariamente egoísta, é sermos incapazes de partilhar o nosso amor com alguém que queremos ver crescer. É uma forma mais cruel de imposição de uma vida que não queremos: é sermos incapazes de ser naturais, de sermos mulheres. É quase como nascer sem uma perna e querer ser atleta profissional. Não é cortar as pernas ao corpo, é tirar as asas ao pensamento. «A minha história é, no entanto, uma história feliz», de persistência, de força de vontade mas, sobretudo, de amor incondicional. O amor não vence só nos contos de fadas, quando tudo acontece a favor e o mal se subjuga ao bem. O amor vence com justiça perante as maiores atrocidades, onde tudo parece contradizer uma vida feliz e onde o mal aparece de onde não podia aparecer. O melhor? A justiça mais feliz é aquela que aparece sem avisar, e que por a praticarmos nos mais ínfimos passos da nossa vida, nós sabemos que a merecemos.
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“Atrocidade geracional”, pode chamar-se, era o caso. «Quando descobrimos que pelas vias normais não conseguíamos ter filhos, [levantamos a cabeça e quisemos saber como dar a volta, perceber o problema e enfrentá-lo]. O meu problema era não conseguir ovular naturalmente. Demos graças a Deus por, nessa altura, podermos escolher o serviço privado» em detrimento do serviço público, onde se arrisca uma espera de mais de dois anos. Por razões diferentes, a vida do casal continuou nas viagens. «Entre Lisboa, Porto, Valencia e Barcelona fizemos vários tratamentos para conseguirmos o que mais queríamos». As FIV’s (fecundações in vitro) resultavam em nada. De cada uma que falhava, parecia que nada mais restava. Cada vontade de esperança, culminava na falta de pujança. Mas a resistência seguia desmandada, ainda que pelo desalento comandada. «Nunca entrei em depressão, nem em revolta… Dormia, secava as lágrimas, acordava, erguia a cabeça e perguntava ao João: “quando tentamos novamente?”» Telma reforça o apoio incondicional de João. «Um marido incansável», diz, «acompanhava-me sempre até aos resultados finais, quer eu tivesse de ficar em repouso, quer precisasse de voltar para casa». Até que o ano 2000 começou feliz. Era a quinta FIV e Telma tinha, finalmente, conseguido engravidar. Espalhou-se a notícia. A alegria chegou aos amigos, que a conheciam de perto e, claro, à família, que ansiava vê-la concretizar o sonho de ser mãe. Tinha, inclusive, organizado uma festa pela já considerada “bênção”. Uma vez mais, foi posta à prova: «Não foi desta, 9 semanas depois, perdi o bebé». Abateu-se uma tristeza generalizada e multiplicada por dois, o casal tinha o desafio de combater a ilusão causada pela gravidez e, como se não bastasse, tinha de o fazer com uma agravante: a notí-
cia tinha-se espalhado e não havia nada pior que esclarecer quem pergunta “então, o que aconteceu?”. Nunca vergaram pelo cansaço. Telma, uma mulher decidida, com ar altivo, mas doce, querida por todas as crianças e filhos de amigos. Espírito de aventura propiciado pela infância livre que não deixou passar-lhe ao lado. E crianças, hoje homens e mulheres, que se lembram da felicidade que era “ir passear com a Telma”, ou andar nos carrosséis das feiras espalhadas sazonalmente pelo Algarve. A força, determinação e justiça cravadas num rosto jovem juntam-se, assim, a um carácter forte, imune a invejas e más formações e amante de espalhar felicidade e mudar os pequenos mundos do mundo à sua volta. Não se ficou por uma contrariedade, nem duas, nem cinco. «Independentemente do que acontecesse, tínhamos já planeado candidatarmo-nos à adoção, sem nunca pôr de parte a continuidade dos tratamentos.» 2 anos mais tarde, e passada toda a burocracia que implica uma adoção, foram contactados pela Segurança Social que lhes deu a melhor notícia que tinham tido até ali. A mais feliz. A notícia das notícias: «Íamos ser papás de um menino de 2 anos». Telma estava a meio de um tratamento que, devido aos custos elevados, decidiu levar até ao fim. O congelamento dos embriões resultantes era uma opção. E assim foi. «Naquela altura, não pensei mais em engravidar. Queria antes desfrutar da maior riqueza que me estava a ser proporcionada e pela qual batalhava haviam anos: SER MÃE!»
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Imaginam-se os sorrisos esgalhados dos pais, numa correria desenfreada pelo amor daquela criança. Num desassossego eloquente, numa intranquilidade acicatada, agora, pela felicidade extrema. Já na Instituição de Solidariedade Social, em Faro, o primeiro contacto com João Manuel, de 2 anos, foi «Maravilhoso! Eu perguntei-lhe se sabia quem eu era, ao que me respondeu com uma só palavra, mas a mais linda de todas, a que sempre quis ouvir: “Mamã”». Nem tudo foi fácil, encarar crianças privadas de amor e proteção, onde tudo se partilha e nada se tem. Olhares tristes, dos mais conscientes, e outros felizes, brindados pela típica ingenuidade, ou antes pela atitude defensiva para com um mundo que não pediram e de onde o amor é fruto do acaso e da sorte e não da essência de uma vida. «Ao mesmo tempo que estava felicíssima, esses dias conseguiram ser a pior semana da minha vida»: as crianças cercavam as pernas altas de Telma e perguntavam sem entender, perplexas “Por que escolheste o João e não a mim?”, «Partiam-me o coração!». Mas a espontaneidade é das características que mais nos deixam sem resposta, e exclusiva, por excelência, do mundo dos pequenos. Não era pena o que sentia, era bem mais que isso. Era uma raiva generalizada que lhe subia à tona da consciência que tinha sobre incapacidade evidente de não se puder acolher o mundo todo, por muito que se queira e por muito que o coração o albergue. E, por muito desumano que soe, por muito insensível que pareça, a verdade é só uma: há coisas que temos de ver, sentir e calar. Ignorar. «Mas concretizámos o sonho de ser pais de uma menino lindo, meigo e doce, que amamos desde o primeiro minuto. Estávamos preenchidos.» É então que, cinco anos passados, o pequeno João pede um irmão. O casal preparava-se para uma nova aproximação da Segurança Social para uma segunda adoção, quando as ideias se interromperam. «Não me tinha passado pela cabeça, continuar,
naquela altura, os tratamentos.» Foram contactados pela clínica onde tinham deixado os embriões congelados: para a continuação do processo de congelamento, era exigido um novo pagamento, ou Telma poderia utilizá-los “uma última vez”, terá pensado. «Não me tinha passado pela cabeça porque estávamos realizados e convictos de uma nova adoção. Não fosse o médico ter-me garantido a facilidade do processo, já que, desta vez, se tratava somente da colocação dos embriões, já existentes. Arriscámos.» Desta vez sem ilusões e descrentes no sucesso da operação. Pensar assim talvez fosse menos penoso. E o que de mais poderia acontecer? As contrariedades e ironias da vida fazem dela a mais amarga e a mais doce das aventuras, a mais imprevisível das viagens, que culmina nas consequências de toda uma existência ancorada em vivências e decisões tomadas. É aqui que as mais bonitas histórias desaguam: nas vivências ancoradas no amor de pessoas para pessoas e nas decisões certas tomadas na altura certa com a união dos certos com os decididos.
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V
«Dos dois embriões que colocámos nasceram dois bebés lindos. Mãe de três filhos! Não estava em mim! Moral da história: Cancelamos a colocação destes dois embriões pela adoção do João em 2002 e em 2008, Deus presenteou-nos com o fruto de todo o nosso empenho: mais dois meninos, o António e o Tomás.» E foi melhor assim. O João Manuel terá sido o alento e a força de atração dos dois meninos, dos novos irmãos. Terá sido a sua vontade de ter “um mano” que guiou Telma e João para a repetente batalha que era a gravidez e os riscos que isso acarretava, para as desilusões que se contornam, mas que nunca se apagam. Mas só com amor. O amor é a chave. O amor e a paciência e a força e a coragem, porque os homens não são feitos de medo. E porque quando à coragem se junta o amor, nasce o sonho. Ou três, neste caso: «O João será sempre o nosso SOL. O António e o Tomás as nossas ESTRELINHAS.»
opinião
Reconhecimento CRÓNICA de Patrícia Vieira Rebelo
«Não esperava nada em troca, apenas reconhecimento», oiço dizer tantas vezes; digo vezes sem conta. Porque é tão importante o reconhecimento? Porque esperamos sempre um acto (ou uma palavra – que é já um acto) de gratidão? Será justiça? Egoísmo? Exigência disparatada e sem razão?
doutoranda em Ciências da Comunicação
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Q
uando damos, fazemos ou dizemos alguma coisa a alguém ou por alguém, esperamos, senão retribuição, pelo menos reconhecimento. Não é justiça, nem egoísmo, nem tão pouco exigência disparatada e sem razão: é amor. Em resposta a um acto de amor, que damos, esperamos outro acto de amor, que surge sob a forma de reconhecimento. Não porque precisemos de receber amor para o poder dar, mas sim para estarmos certos de que o nosso acto de amor foi ouvido (e sentido) como tal. É natural a necessidade de reconhecimento: precisamos que os nossos actos de amor sejam recebidos, tenham espaço para se acomodarem no destinatário, caso contrário regressam a nós – a origem desses actos – em formas de amor distorcidas e desvirtuadas, como a rejeição, a tristeza, a frustração, a raiva, o abatimento… O perigo está na resposta que estamos disponíveis para receber e, em última análise, na abrangência da definição que atribuímos ao problemático conceito ‘amor’. Na procura pelo reconhecimento, somos sempre muito mais egoístas do que justos, pois na maior
parte das vezes anulamos todas as formas de reconhecimento que não aquelas que pretendemos. Neste caso, não estamos disponíveis para receber outra resposta à nossa dádiva senão aquela pela qual agimos com amor em relação a alguém. E chegamos à parte controversa do reconhecimento: quando agimos em função de um objectivo que nos tem como alvo beneficiário, ou melhor, quando o nosso acto resulta apenas de uma expectativa muito precisa de retorno, estamos ainda no campo do amor e respectivo reconhecimento – natural e, arrisco a dizer, necessário –, ou já no campo da acção estratégica? Dar com amor é dar apenas para fazer feliz e ser feliz fazendo felicidade. E aí não há desilusão possível, porque a felicidade manifesta-se de inúmeras maneiras, nenhuma delas mais válida que a outra. Os actos de verdadeiro amor não procuram retribuição, apenas reconhecimento. E o que é, afinal, o reconhecimento senão receber simplesmente? Receber de facto. Receber com amor o amor que é dado. (Re)conhecer o amor como fonte de felicidade. Ser feliz com o outro, pelo outro, através do outro.
Variação de Sardinha POR Chefe pedro arranca chefe e proprietário do restaurante flor de sal E DINA SILVA (FOTOGRAFIAS)
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C hega o Verão, as festas e as sardinhas no pão! Portugal cobre-se de cor e animação nos meses de Verão, tempo em que os emigrantes regressam ás suas origens, cheios de saudades da sua cultura, do cheiro da sua terra e do sabor que a gastronomia portuguesa tanto faz questão em nos presentear. As romarias espalham-se, assim, por todas as terras deste pequeno país onde se saúda as gentes, as tradições e as crenças. Estas festas populares são geralmente de cariz religioso onde se brinda a algum santo padroeiro da terra e se pede que as colheitas vindouras sejam generosas, no interior. No litoral uma protecção divina aos pescadores que se arriscam no mar. Mar este que oferece, nesta altura do ano, o momento auge da sardinha, peixe tão amado por nós que fazemos questão, e bem, de o colocar constantemente à nossa mesa. Este mês vou lhes apresentar as datas de algumas romarias do nosso país, onde poderá vivenciar momentos de lazer e cultura ideais para as suas férias e mostrar como abordar as sardinhas de uma forma divertida e colorida, retirando o máximo prazer desta maravilhosa fonte de ómega3.
Calendário: Castanheira de Pêra- 4 de Julho Figueira de Castelo Rodrigo- 7 de Julho Amarante- 8 de Julho Miranda do Douro- 10 de Julho Arcos de Valdevez-11 de Julho Carregal do sal- 15 de Julho Mira- 15 de Julho Maia- 15 de Julho Lages das Flores- 15 de Julho Madalena-22 de Julho Mondim de Basto- 25 de Julho Loures- 26 de Julho Lousada-29 de Julho Boas férias e bom apetite!
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Ingredientes para 2 px: 6 Sardinhas 1/3 de pão alentejano 1/2 cebola pequena 2 folhas de massa philo 1clh sopa de polpa de tomate 50g pepino 1chl sopa de azeite 1 clh sopa de coentros 1clh sopa de óleo de soja 1 limão Oregãos, Azeite, sal e pimenta q.b. Preparação: Começamos por explicar como retirar as espinhas da sardinha, reservando assim os filetes apenas para a nossa iguaria. 1• No sentido oposto e sob água corrente passar os dedos na sardinha de forma a retirar as escamas. 2• Cortar as cabeças e abrir a barriga para a remoção de tripas e limpeza. 3• Extrair, com a ajuda dos dedos, a espinha central e retirar as laterais, termina-se retirando a dorsal.
4• Marinar o filete em limão, sal, azeite, coentros e vinho branco. 5• Cortar a massa philo em tiras e embrulhar um dos filetes, fritar num pouco de óleo e reservar sobre papel absorvente para retirar o excesso de gordura, preparar um molho com soja, limão e coentros para se fazer acompanhar. 6• Cozinhar os outros filetes numa frigideira apenas com um fio de azeite, folha de louro e um dente de alho, retirar a sardinha e, aproveitando a sua própria gordura, fritar os palitos do pão. 7• O miolo de pão restante desfaz-se em água. Acrescentar a polpa de tomate, o alho e os coentros. Salteia-se o pão na frigideira onde se cozinharam as sardinhas, obtendo assim as nossas migas de tomate com o sabor da sardinha. 8• Preparar um pequeno gaspacho com o tomate, a cebola e o pepino. Temperar com sal, azeite, vinagre e oregãos. 8• Empratar conforme as fotos e saborear este requintado e barato prato de Verão. Bom Apetite!
praia da barra inhambane, MOÇAMBIQUE DESTINO POR INês pereira (texto) e hugo olivença (fotografias)
A cerca de 30 minutos de Inhambane, capital da província moçambicana com o mesmo nome, fica um paraíso do Índico. A Praia da Barra só pode chegar, em condições confortáveis, quem tem um 4x4, mas os todo-o-terreno são os veículos mais comuns, nesta terra africana.
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Vai encontrar praias virgens, de areia branca, e isoladas, rodeadas pelo estuário de Inhambane e pelo mar. Pelo caminho encontrará também bosques de coqueiros. Na Ponta da Barra existem mangais (ecossistemas costeiros de transição entre o ambiente terreste e marinha, uma zona húmida característica de regiões tropicais e sub-tropicais) de água salgada e cristalina. Pode explorar de barco ou a pé. Vai sentir que está a ver um aquário natural. A vida que fervilha dentro dessas águas é fascinante. Cobras que, aos leigos, parecem pedaços de corda perdidos, peixes de várias cores, caranguejos exóticos e tantas outras espécies que só com a ajuda dos habitantes locais consegue decifrar. As árvores que estão dentro dessas águas salgadas também lhe vão parecer autenticas esculturas naturais, principalmente as raízes. Os flamingos também estão em grande número e não se assustam com a presença dos curiosos humanos. Leve a máquina fotográfica pois vai conseguir recolher grandes recordações. Na Barra existem vários lodges, resorts, mas há um que supera e fica mesmo dentro de água. Vai adormecer ao som do maré, vai olhar por qualquer janela e terá sempre vista para a água. Vai poder descer umas escadas directamente do seu quarto para dentro de água. Não deixe de contemplar o pôr do sol. Para os mais radicais há activdades como mergulho, passeios de moto quatro ou passeios de barco. Sente-se na varanda e observe os hábitos dos moçambicanos de Inhambane, inúmeros pescadores a pé ou em pequenas canoas procuram todos os dias o seu sustento nas águas da barra.
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O que comer: Caranguejo, camarão, peixe, frutas, um sem número de ingredientes característicos da zona. Onde ficar: Há vários resorts à escolha, mas recomendamos o Flamingo Bay Water Lodge. Como chegar: De avião, Lisboa até Maputo, depois seguir de carro até Inhambane, cerca de 500km.
Fonte: Google Maps
Da África do Sul até Vilanculos de avião e depois de carro até Inhambane.
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Gula! É mesmo pecado? por HER (TEXTO)
Ufa, finalmente Julho, que desponta com a força do calor do Verão e os corpos já bronzeados querem-se mais despidos. A libido e as hormonas entusiasmadas apelam ao sexo.
ILUSTRAÇÕES herideal
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nós, senhoras casadas ou comprometidas, em união de facto ou até mesmo com namorado, sentimos que este apelo de olhar para o prato do menu ao lado, não é digno de tal condição. Quem disse que não é meninas?! Atenção, podem e devem! Observar o prato ao lado é saudável e recomenda-se. Como se costuma dizer: “ Lá porque estou de dieta não quer dizer que não possa ver o menu!”
A sociedade evoluiu e as mulheres, como parte integrante da mesma, também. Este tema vai ao encontro de uma libertação e evolução de hábitos e existe uma nova linguagem na sociedade moderna: o desejo das mulheres! Valha-nos isso. Sejamos sinceras connosco próprias e convínhamos: há uma excitação que provoca uma resposta rápida quando admiramos os “espécimenes” esculturais e sentimos que somos correspondidas.
Os nossos parceiros não vão ficar tristes por causa das nossas escapadinhas de olhar. Eles próprios o fazem constantemente. E não venham dizer que esta afirmação é falsa porque não acreditamos. Segundo dizem os entendidos a culpa é da testosterona. Isto no caso deles. Quanto a nós, testosterona à parte, também temos direitos. Fantasiar faz parte do viver e ajuda-nos a revelar desejos que ainda estavam por descobrir. Depois disto? É simples, pratica o resto em casa. Fotografia Free Stock Photos.Biz
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Verdade? Nem que seja na retribuição do sorriso e do olhar. E é tão bom! Sentimo-nos vivas. Desejáveis e incrivelmente sexys.
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