ÍNDICE
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Carta da Directora E é quase num estalar de dedos que 7 meses passaram. Em Maio, quando lançamos a primeira edição da her Ideal, sabíamos que iria ser um projecto vencedor. E as pequenas vitórias têm-se somado de mês para mês. Apresentamos em Novembro um site completamente novo, novas secções e assumimos cada vez mais a her Ideal como uma plataforma e uma montra para o trabalho e sucessos de muitos. A moeda de troca aqui é mesmo a PARCERIA. Ao fim de sete meses é também altura de dizer mais um vez um grande Obrigada a todos os que têm colaborado connosco. Àqueles que desde o início acreditaram na nossa ideia e em equipa têm contribuído para o seu sucesso. Há muito trabalho e dedicação em cada página. Queremos continuar a escalada para o sucesso e fazer da her Ideal uma publicação de sucesso online e gratuita. Obrigada a todos os seguidoras que estão a nosso lado e que nos enviam os elogios. Enviem-nos também as vossas opiniões. Queremos crescer ainda mais com a vossa ajuda. Boa leitura!
Inês Pereira
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ESTE MÊS
EDITORIAL DE MODA EXCLUSIVO PARA A her IDEAL DO FOTÓGRAFO FÁBIO MARTINS
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AMOuR GOURMET sabores nacionais
REPORTAGEM de INÊS PEREIRA (TEXTO E FOTOGRAFIAS)
Um projecto a dois imaginado por Manuela Sabino. A ideia inicial era abrir uma loja Gourmet mas a conjuntura do país não permitiu dar esse passo. Resolveu então adaptar o sonho a uma marca. Amour Gourmet nasce da parceria com vários produtos locais, do Algarve e Alentejo.
H A inspiração saiu um pouco de todo o mundo. Viagens de férias serviram também para perceber o que de melhor se faz lá fora e adaptar a ideia cá dentro. Desafiou produtores locais e algarvios e alentejanos a colocar os seus produtos em locais estratégicos. Licores e bombons feitos artesanalmente com sabores típico, 100% nacionais. Tal como a imagem. Fundo preto para dar requinte, corações dos Lenços dos Namorados e alguns traços do Galo de Barcelos. “A ideia foi transformar os produtos mais típicos em produtos trendy” refere Manuela Sabino. A passos pequenos mas bem pensados a marca que já está registada, e a ganhar terreno. Os produtos são vendidos em espaços de eleição, como lojas gourmet, hotéis e spas. Na actual conjuntura económica Manuela Sabino sabe que tudo tem de ser planeado com muito pormenor e de forma estratégica. Por isso já vai tentar a internacionalização da Amour Gourmet. Irá participar numa feira de turismo onde, juntamente com outros empresários, irá promover a sua marca. Mas o passo mais próximo é o de expandir para o resto do país, uma vez que estes produtos se encontram apenas à venda no Algarve e num hotel em Almada. Também um novo produto está a ser pensado. Depois dos licores e do chocolate será o azeite a ter a marca Amour Gourmet. Pequenos “mimos” para que os noivos possam dar de recordação aos convidados também estão a ganhar terreno neste segmento de mercado.
Manuela Sabino trabalhou na área da publicidade, não teve medo de arriscar. Em 2010 criou a Amour Gourmet. Seguiu o seu sonho, acabou por adaptá-lo aos tempos de austeridade. Sente-se realizada e feliz por contribuir para que os produtos nacionais sejam apreciados por centenas de turistas que visitam o Algarve.
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opinião
UMA MÃO cheia de nada! CRÓNICA de ANA MARGARIDA VALÉRIO
Assistente de Bordo da Aviação Civil Licenciada em Línguas, Literaturas e Culturas - Estudos Ingleses Mestrada em maternidade Doutorada em cidades do mundo!!!! Interesses: Teoria da Literatura, Pesca, Restauro Viciada em panelas que cozinham por nós e apps do iPhone.
Lamentavelmente vi mais um amigo ir embora do país. Hoje mesmo, às 6.30. Desta vez, um economista, ex-director financeiro de uma ex-conhecida empresa. Vi-o a deixar a mulher que, agora, dormirá desacompanhada e comandará as tropas sozinha. Vi-o a deixar os filhos, rapazes, numa idade em que se deve ter um pai por perto. Recentemente já vinha a presenciar a debandada de familiares e amigos ligados à construção civil. Todos engenheiros, uns com filhos já “despachados”, outros ainda em fase de pensar nisso.
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Mas, hoje, isto tocou-me mesmo. Fez-me pensar como seria sentir aquele abraço só no próximo Natal ou no Verão que vem. Imaginar o vazio de não ouvir aquele “Pa-íí! “ transformado em bissílabo à moda da miudagem. E o receio de tomar decisões erradas por não poder ligar ao pai a toda a hora e interromper-lhe o sono. E de confirmar que, ainda que já não estejamos na era do postalinho que chegava tarde e a más horas, as possibilidades da net nem sempre são compatíveis com a nossa pressa, com o “peso” do vídeo, enfim… NADA, mas mesmo NADA! a substituir a voz e o cheiro do nosso marido, pai e amigo. Por isso, quando a minha amiga Sónia me disse que se sentia
atordoada por ter dormido pouco e só deitou uma lagrimita ligeira, pensei na coragem que estava por detrás daquela frase e no teatro que teria de fazer durante todo o jantar para não melindrar mais os filhos. Decerto que estava a sentir o NADA ou o princípio dele. E pensei no convite que o PM fez ao povo ao que, tortinha e ignorante, respondi “uma ova, ele que vá!” Porém, hoje, depois de ler “aparte o choque causado pela paisagem e os 40ºC, isto nem me parece muito mau!”, revisitei as questões de adaptação, integração e aculturação que encheram os trabalhos da faculdade e pareciam problemas só de alguns. Em seguida, concentrei-me nesse NADA que fica e que me faz sentir verdadeira perdedora.
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Fテ。IO MARTINS EDITORIAL DE MODA
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Vestido cinza com cadilhos “Renascimento” 89,90 € Sapato preto “Shutz” 189,90 €
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Vestido Preto “Renascimento” 79,90 € Sapato Azul “Shutz” 189,90 € Pochete Azul “Guapa” 44,80 €
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Blusa Larga Multicores “Shaoco” 79,90 € Botin Turquesa “Miguel Vieira” 329,90 € Saia de ganga “Relish” 89,90 €
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Fotógrafo: Fábio Martins (www.facebook.com/fabiomartinsphotography) Modelo: Tays Nascimento Guarda-Roupa: In Versus Assistente de Produção: Samanta Massano Agradecimentos: Choque Frontal (Albufeira)
Casaco “Supertrash” 160,00 € Bota Castanha com cadilhos “Miguel Vieira” 356,90 €
Fotografia base SXC
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PROCESSO(S)
psicologia, design e ilustração
Reportagem de andreia roberto (texto e fotografias)
E se a Psicologia e o Design e Ilustração se aliassem num projecto de dinamização de uma sociedade?
H Ana Rita Caldeira, mestre em Psicologia em conjunto com dois amigos decidiram criar um projecto que movesse massas, tendo como principal ponto de partida a arte, sendo a arte o principal veículo para o desenvolvimento social e individual e para o crescimento de uma sociedade. “Uma sociedade que identifique processos humanos em tudo o que pensa e cria. Porque ao falarmos de processo(s) artístico(s), falamos de processo(s) humano(s). É este o nosso mote.” E, assim, nasce o PROCESSO(S). “Quando eu, a Bruna e o Miguel pensámos num projecto, a ideia que nos deu o ponto de partida foi a de que “arte são as pessoas”. Não raras vezes, na presença de dificuldades, parece-nos que não há recursos. É importante conseguir fazer quantas explorações de alternativas forem necessárias.... para isso, a criatividade, a arte, a imaginação, o sentido prático do que somos, têm que estar desenvolvidos. Ainda vivemos num tempo e num espaço em que arte é para ver e não para criar, segundo um pensamento “eu cá, arte lá”. “O que nós pretendemos que se integre nas acções do Projecto Processo(s) é o pensamento de que uma sociedade intelectualmente desenvolvida é a sua própria cura. “ Desta forma, este projecto tem objectivos bem assentes e vincados tornando as pessoas as principais protagonistas. Torna-se importante existir um “facilitador social de aproximação à arte, dinamizando várias formas de arte na comunidade (qualquer comunidade), aproveitando recursos. A arte vive de processos individuais e do processo social que lhe dá palco... e muitas formas de arte podem coexistir. É assim que queremos pensar.” Ana Rita Caldeira
H O inter-relacionamento entre as pessoas, o movimento de união de massas, o desenvolvimento individual e social são a base deste PROCESSO(S) que não se prende apenas ao produto final. Toda uma série de etapas são elaboradas, inserindo-se os processos humanos. Ana Rita Caldeira adianta que “Antes de qualquer condição económica, tem de existir uma condição humana íntegra e sólida que a suporte. É uma condição sine qua non para qualquer desenvolvimento posterior que se queira.” Fruto do trabalho desenvolvido e em fusão com outras comunidades/projectos, o PROCESSO(S) realizou um evento que visou a partilha de ideias. “Encontros, Cenas e Percursos”, “juntou jovens e artistas ligados a vários caminhos da arte, em que foram faladas experiências, sorridas motivações e demonstrados talentos. Foram aproximados mundos, catalisando a motivação para investir na arte de cada um.” Este evento conseguiu passar a mensagem do PROCESSO(S) e fundir os vários processos humanos. Um projecto que vai crescendo de dia para dia, complementando a Psicologia com as Artes, tem como principal foco o desenvolvimento social, através da criação da arte. “A arte, tal como a temos, subsiste da interacção de processos de construção e interpretação de cada um de nós; subsiste de processo(s) de dança entre pessoa/obra/pessoa, enriquecido com a variedade de singulares”. Ser criativo em tudo o que faz, em tudo o que se desenvolve, nas escolhas, nas atitudes, no dia-a-dia. A criatividade torna-se um motor de desenvolvimento de uma sociedade fechada que tem de acordar e o PROCESSO(S) é essa transformação, essa mudança que prima pela diferença e porque consegue relacionar áreas distintas sempre com um objectivo enraizado, o de “arte são Pessoas” e que todos “podem ser arte, em muitos caminhos”.
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o FUTURO DO EMPREENDEDORISMO
REPORTAGEM de INês pereira (TEXTO e fotografias)
Ana Correia é uma empresária de Faro responsável pela marca Naturalmente. Criou um restaurante que deu agora para concessão desafiando Cláudia Sousa a abraçar uma carreira no mundo empresarial. É directora consultora de área, no Algarve e Alentejo, do BNI (Business Networking and Referrals Internacional) uma rede de contactos a nível internacional que trabalha com empresários de todos os sectores.
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O que é o BNI? É uma organização mundial de networking de referenciação. O que fazemos é organizar grupos de empresários que se reúnem semanalmente para dar a oportunidade de estabelecerem oportunidades de negócio entre si. E estas oportunidades surgem porque se estabelecem relações de confiança. No BNI não vendemos nem compramos nada, o que fazemos é partilhar os nossos contactos e poder ajudar os nossos parceiros de negócio a concretizar negócios na suas empresas através destas redes de contactos. Mas qual é a diferença para outras redes? Trabalhamos os contactos. Não nos limitamos a dar o número ou email, mas sim a apresentar e fazer a referência. No fundo o que os grupos fazem é os empresários ajudarem-se entre si. Estabelecem-se relações de confiança. Trabalham-se essas relações? Sim, uma vez por mês há encontros um a um. Os empresários visitam-se e trocam experiências. E não há concorrência. Só está um representante de cada área em cada um dos grupos. Qual é o estado de espírito dos empresários neste momento?
De uma forma geral estão assustados, desmoralizados e com sérias dificuldades. Temos dois tipos de empresários. Aqueles que se queixam e que se desculpam com o sistema e com tudo aquilo que está à sua volta e depois temos aqueles que tendo a consciência de que as coisas não estão bem fazem algo para mudar. E são estes segundos que estão no BNI. Que não baixam os braços mas são pró-activos. E são esses os que arriscam? Sim. Quem tem essa postura, quem tem uma atitude positiva é porque não tem medo de arriscar, pois no BNI o que se trabalha é a credibilidadee a visibilidade. E quem acredita nela avança sem qualquer reserva. Hoje em dia as coisas acontecem porque se desenvolvem relações. A comunicação impessoal não tem o mesmo impacto da comunicação pessoal e de referência. Qual é a taxa de sucesso? A taxa de conversão de referências em obrigado de negócio fechado é de 33%, ou seja, 33% dos contactos trabalhados e passados dão negócio fechado. Vendas efectivas por parte dos membros do grupo.
H E em termos de valores? Desde Janeiro já se facturaram mais de 6 milhões de euros. Entre a troca de referências que se fizeram em quatros grupos já se concretizaram negócios de mais de 6 milhões de euros, envolvendo 130 membros. Qual é o perfil dos empresários BNI? São de todas as faixas etárias, têm visão para as suas empresas, grande espírito de conquista e de dedicação ao seu negócio. Trabalham aos fins-de-semana e à noite. Vestem a camisola da empresa. São os potenciais empresários do 1º milhão ou que já o têm? São pessoas que já têm o seu milhão e não o querem perder, e são empresários que estão a caminhar para o conseguir. Temos micro, pequenas e médias empresas. Todos querem garantir o negócio e fazê-lo crescer. São mais homens do que mulheres. Ainda. O que falta às mulheres para serem em maioria em cargos de chefia? Às mulheres ainda são solicitadas muitas tarefas e responsabilidades relacionadas com o lar que não são ainda muito atribuídas aos homens. E como as mulheres conseguem fazer mais do que uma coisa ao mesmo tempo abraçam as várias tarefas no seio familiar. Deixando para os homens a parte das empresas e negócios. Mas já há mais mulheres empresárias? Sim já. Num universo de 30 homens temos seis mulheres. A mulher cada vez é mãe mais tarde e começa a fazer a sua carreira cada vez mais cedo. Por isso estão a aparecer mais mulheres empreendedoras. E os empresários BNI veem futuro em Portugal?
Há muitos que estão com a internacionalização no horizonte. Brasil, Angola, Moçambique e Guiné são os destinos preferidos. Querem exportar ou fazer uma extensão da empresa lá fora. Há pessoas que estão a abandonar Portugal mas a maioria dos casos quer manter-se em Portugal mas a viabilização passa por trabalhar com o mercado internacional. O que devem os empresários fazer perante a actual conjuntura? São várias as palavras-chave a ter em conta: empreendedorismo, visão, capacidade de partilha e de parceria e espírito de dedicação extrema, quase a fusão entre a pessoa e a empresa. Entrega, resistência e resiliência. Serão assim pessoas ganhadoras.
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opinião
cancro do testículo parte I
CRÓNICA de ARTUR SABUGUEIRO PALMAS
Médico Urologista Andrologista - Especialista em Medicina Sexual
Juro que tinha planeado este mês falar-vos de cancro do testículo e do quão importante é a prevenção e o desmistificar de mitos e medos…Juro que este mês tinha planeado ser o urologista, cirurgião e andrologista determinado em dissecar os mistérios biomédicos…Juro que sim mas hoje apetece-me ser só o Pai…
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Perdoem-me a sensibilidade repetida destes momentos em que me sento e escrevo…perdoem-me mas vão ter de esperar os valiosos conselhos sobre o cancro do testículo para a próxima publicação… Este fim-de-semana que passou fiquei em casa, com a responsabilidade de tomar conta do meu anjinho terrorista de caracóis loiros, doente com uma valente gripe mas nunca, nunca, nunca quieto… “Não te esqueças do remédio, da fralda e do leite… não te esqueças da sopa…e não vão para a rua porque faz frio…” repetiu a minha fofinha vezes sem conta… Sim, fica descansada, prometo…mas em boa verdade comemos salsichas com batatas fritas e fomos comprar o jornal à Rua… No regresso para casa, o destino conspirou contra nós, o anjinho tropeçou e partiu a cabeça… Fiquei em pânico e liguei para a minha mulher que super mãe e super enfermeira me disse para ter calma porque não seria assim tão grave e mesmo que fosse eu era médico e saberia o que fazer…
Eis a questão… Ser médico, Ser algo…Mas não o Ser efectivamente, antes o Ter…O ter parece invadir a nossa existência e isso torna-nos previsíveis. Como se a profissão anulasse a nossa essência, as nossas fragilidades e medos…como se o ser médico me valesse de muito perante o sofrimento da pessoa mais importante da minha vida… Quantas vezes se perguntaram porque escreve um médico sobre solidão, morte, amor… tantas quanto eu certamente, mas acreditem que sempre menos do que os pensamentos que me invadem e me tornam mais pessoa e melhor profissional, acredito. Os (pre)conceitos aliados às profissões e ofícios acompanham-nos mas é quase certo que não nos definem. Urge resgatar esta consciência dos contextos, das expectativas e da fragilidade que nos habita e que nos fortalece quando a falamos e ouvimos… No final do dia serei apenas o Pai…seremos efectivamente apenas nós…
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Queres namorar comigo? REPORTAGEM de RITA PINHO MATOS (TEXTO)
Sim Não Talvez Vou perguntar aos meus pais
H Esta é talvez a primeira grande decisão da vida de um ser humano: mais importante do que escolher entre a mochila da Hannah Montana e a do Justin Bieber, o Nickelodeon ou o Disney Channel (caso as carteiras dos encarregados de educação lho permitam) ou um dos trinta lugares anónimos da sala de aula é escolher quem vai deixar estrear o seu coração. Qual proprietário de tão quieta morada – que ainda não conhece o pó nem a desarrumação nem o barulho dos vizinhos –, ele exerce o direito ao voto pela primeira vez (ou segunda, se considerarmos a eleição do delegado de turma). Estas visitas aparecem-lhe sem avisar, e quando desejadas, instalam-se no sofá dos seus pensamentos, põem a dançar os lápis de cor e pintam as paredes de rosa-chá. Cabe então à criança decidir se vai fazer dele/a inquilino/a nesse novíssimo T1, exprimindo-o numa cruzinha inocente. Ora, troquemos isto por miúdos e dêmos voz às memórias da nossa velha infância. Haverá amor como o primeiro? Raquel, de 25 anos, não tem dúvidas: “É com ele que vivenciamos a primeira palpitação, a primeira troca de olhares, o primeiro passeio de mãos dadas, o primeiro beijo.” E, claro, com as rosas vêm os espinhos… “Também com ele vivenciamos, pela primeira vez, a primeira discussão, o primeiro ataque de ciúmes, o primeiro desgosto amoroso. Por isso, sim, concordo que não existe amor como o primeiro. É a montanha-russa das primeiras vezes”, poetiza. O carrossel da jovem começou a girar após uma aula de Educação Física, não à primeira vista, mas seguramente ao primeiro olhar: “Nós conhecemo-nos na escola, mas só ao final de um ano é que tudo começou. Confesso que antes não me dava muito com ele, porque naquela altura eram raparigas de um lado e rapazes do outro, ainda andávamos cheios de complexos.” Seguiu-se, logo na aula seguinte, o palpitante bilhete. Raquel riscou o “Sim”: “A princípio,
estava reticente mas, com o ânimo das minhas amigas, lá concordei. Na altura, nem percebia bem com o que estava a concordar. Mas, com o tempo, fui aprendendo.” Raquel recorda a cumplicidade existente entre os dois, atípica para a idade: “Tínhamos os nossos amigos, mas juntamente com o outro casal da turma - éramos só nós e outro casal -, foi criada uma cumplicidade diferente por causa das experiências que tínhamos e que mais ninguém tinha.” Volvidos dez anos de separação, ainda guarda o cão de peluche com que o namorado de então a presenteou. Recentemente, o rapaz ofereceu-lhe também duas fotografias da época em que se conheceram: “As feições dele não mudaram muito, apesar de o menino se ter transformado num homem.” Do menino evoca o olhar e o sorriso, que o tempo teve a gentileza de conservar. Quanto ao que lhe desagradava na sua cara-metade, a jovem denota com surpresa: ”Por estranho que possa parecer, de momento, não me recordo de nada.”
H Já sabemos que o amor é cego e surdo, e é nessas fraquezas que reside a sua força. O que nos leva a uma difícil questão: “Será possível resgatar o passado?” Raquel é perentória: “Se gostaria de resgatar esse amor, sim, gostaria. Mas, presentemente, não é possível que tal venha a acontecer, uma vez que a vida se encarregou de nos transformar e separar e ambos temos vidas incompatíveis com a assunção dessa relação.” E observa, nostálgica: “Dez anos de distância abriram um enorme buraco nas nossas vidas que dificilmente poderá ser preenchido. Acho que, no fundo, a única coisa que se mantém são as memórias que partilhamos e a afeição inocente que existia na altura. De resto, acho que ficámos muito diferentes.” Filmes como Before the Sunset e Un Amour de Jeunesse assaltam-lhe o baú de recordações e devolvem-lhe bonitas e confortantes imagens soltas que depois traduz no papel na forma de contos e poemas; “Apenas desabafos para poucas pessoas lerem”, confidencia. Elisabete congratula-se por ter muitas histórias para contar. No entanto, a que mais a fascina leva-a de volta a 1999, ano duplamente importante devido ao nascimento da irmã. Tinha então oito anos e costumava saltar um muro que havia em frente à sua casa e ir brincar para um “enorme terreno de papoilas”, fazendo das flores “pequenas bailarinas que dançavam ao sabor do vento”, recorda. A dada altura, a construção de uma moradia avançou sobre esse lugar encantado e o bairro perdeu a cor. Porém, certo dia a menina atreveu-se a entrar em propriedade privada a fim de recuperar um pedaço daquela temporada feliz, em perfeita harmonia com a natureza: “Passeava sozinha pelo bairro quando, olhando para aquela casa agora construída, vi uma pequena florzinha que se assemelhava a uma papoila. Não perdi tempo, esquecendo-me de que aquele terreno agora tinha dono, avancei o muro e capturei aquela papoila.” Para seu espanto, não estava sozinha: “Ao segui-la
com os olhos estava um rapaz alto, de cabelos castanhos e olhos brilhantes. Apanhou-a e disse-me: ‘é a bailarina mais linda que alguma vez vi’.” Ficaram amigos e mais tarde iniciaram um romance. Viam-se sempre no final das aulas, aos fins-de-semana e até jantavam na casa um do outro. Aliás, o facto de serem vizinhos favoreceu o estreitar dos laços. No álbum de família surgem lado a lado em festas de aniversário e eventos religiosos: “Das minhas 1ª e 2ª comunhões temos uma foto juntos, ambos com uma vela na mão a subir ao altar.” Atraíam-na o instinto protetor e a criatividade do rapaz. Só lhe desprazia o facto de ser presumido.
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Cresceram, seguiram caminhos distintos e hoje em dia praticamente não se falam, apesar de habitarem a mesma rua. Elisabete confessa que mantém “um carinho especial por ele” e gosta de pensar nos momentos passados a dois, nos jogos que faziam, nas conversas. Contudo, tem a clara noção de que já nada será como dantes e no que toca à amizade, sentencia: “As pessoas, se tiverem de voltar, voltam com o tempo, porque a vida e o próprio destino assim o querem. Se não voltarem, então é porque nunca te pertenceram, e se te pertenceram, então o caminho delas na tua vida acabou, pois essas pessoas já não precisam de ti.” Se pudesse passar um dia na companhia do seu amor de infância, a jovem propor-lhe-ia uma sessão de cinema. “O filme seria A espada era a Lei, da Disney, porque nunca o chegámos a ver até ao fim.” Anabela acredita que o primeiro amor é o mais genuíno e sincero: “fruto da novidade, não sabemos lidar bem com os sentimentos e dizemos sempre a verdade.” Descobriu o seu aos 14. “Conheci-o numa reunião da minha religião. Nascemos no mesmo ano, ele 24 horas antes de mim. Os pais dele e os meus conviviam e nós dávamo-nos bem, mas sempre sem muito paleio, nunca pensei que ele olhasse para mim de outro modo”, conta a jovem de 28 anos. Em tom de brincadeira, Anabela explica: “Ele era o menino dos papás e eu não, ele era muito tímido e eu de tímida nada tenho, ele era um ‘pão’ daqueles que todas gostariam de ter a seu lado e eu era uma bolinha.” Certo é que caíram na graça um do outro e, durante uma conversa recheada de elogios e risos, o rapaz acabou por lhe
perguntar se gostava dele. “Eu disse que sim. Aí ele aproximou-se de mim, pegou-me na mão e perguntou-me se aceitava namorar com ele! Lembro-me de que ele tremia e eu estava quase em pânico, com o coração quase a sair-me pela boca. Disse que sim, antes que ele saísse, e beijámo-nos”, relembra Anabela. Quando o vê na rua, ainda sente borboletas no estômago: “Ele perdeu um pouco da vergonha, está mais gordo, mas lindo como sempre.” Todavia, sente que é impossível reeditar o namoro, afinal de contas, o jovem casou. Continuam amigos e estão bem assim. Apesar disso, Anabela não nega que a satisfaria dar um passeio de barco com ele e um outro pelos sítios que os marcaram. De resto, há uma caixa “de coisas escondidas” que revisita sempre que as saudades a invadem. A doce lembrança do amor vive na suave voz de Dido, na frescura e no toque oriental do perfume Ferrari Red e no sabor do guloso Big Mac. Ninguém pode prever os desígnios de Cupido e nos casos de Raquel, Elisabete e Anabela, falta muito mais do que uma Teresa Guilherme e um confessionário a darem um empurrãozinho. Por outro lado, As Regras da Sensatez avisam-nos dos perigos de voltarmos a um lugar onde já fomos felizes, e a infância é sobretudo um espaço. Mas vestindo a pele de qualquer uma destas três mulheres, apetece dizer: “Ó Rui Veloso, não és tu quem também canta que ‘se tiver de ser ao menos que valha a pena’?”
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boa demanda CRÓNICA de ANA AMORIM DIAS
ESCRITORA anaamorimdias.blogspot.pt
Passei os anos de faculdade a ouvir, uma e outra vez, que mais vale um mau acordo do que uma boa demanda. Mais tarde vim a perceber que esta espécie de provérbio jurídico nem sempre corresponde à verdade. E se assim é no contexto dos enredos judiciais, sinto-me com legitimidade suficiente para o derrubar por completo se o tentar aplicar à vida em geral.
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Senão vejamos: o que é a vida? Partindo da mais básica e irrefutável premissa, ela é, nada mais e nada menos, que o intervalo entre o nascimento e a morte. E o que se passa (ou se deveria passar) nesse intervalo é uma incessante demanda: a demanda da felicidade. Podemos procurá-la de todas as maneiras possíveis e sob todas as formas de que ela se pode revestir e, enquanto nos conseguirmos manter focados nesse imperativo supremo, podemos dizer que a nossa vida é uma Boa Demanda. O que não percebo é porque é que milhões de pessoas se permitem a uma rendição constante e sucessiva aos maus acordos! Fico com a ideia de que, na nossa essência, trazemos instalado o gene da Boa Demanda, mas que, ao longo desse intervalo de tempo que é a vida, nos vamos acomodando aos maus acordos, por nos trazerem uma sensação entorpecedora de segurança e estabilidade.
Aceitamos maus acordos em tudo. Nas relações interpessoais, nos ofícios, nos estilos de vida e na forma como escolhemos encarar as nossas existências. Aceitamos os maus acordos porque temos um medo visceral da Boa Demanda, esse bicho tenebroso que nos obriga a arriscar tudo a todo o momento. Não abraçamos a Boa Demanda pelo medo de perder, sem perceber que, ao fazê-lo, estamos a perder à partida tudo o que realmente importa. Há Vidas vencedoras e vidas perdidas. Nas primeiras vive-se a arriscar a nossa suprema demanda, mesmo sabendo que aqui e ali se perde; nas outras, nas vidas desperdiçadas, passa-se por cá sem perceber que muito mais vale viver na demanda da felicidade, com todos os riscos e perdas que daí podem resultar, do que numa sequência constante de bons e ocos acordos.
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ARQUITECTURA & DECORAÇÃO rústico & moderno POR INÊS PEREIRA (texto e fotografias)
Uma casa no interior alentejano recuperada por um jovem casal. Uma mistura de rústico e moderno, com respeito pela traça original do edifício.
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O tecto original foi mantido. Por ter um pé direito relativamente baixo, foi possível aproveitar o efeito decorativo da madeira que, depois de tratada, resultou num espaço acolhedor. No quarto não existia qualquer roupeiro. A construção de uma parede em gesso cartonado (que não chega ao tecto) permitiu criar um útil “walk in closet”. O tocador antigo foi recuperado pelos proprietários. Na sala de jantar as peças escolhidas mantêm a rusticidade pretendida. Na sala de estar, por ser de pequenas dimensões, a salamandra foi a opção para garantir o aquecimento nos dias frios do Inverno alentejano. Ao lado um aparador de madeira, recuperado, conjugaram-se, na perfeição, outros móveis de linhas claras e modernas. Ainda na sala de estar, a pedra original das paredes foi mantida, à vista, num pequeno nicho, dando requinte a esta parte da casa. O preço de todo o mobiliário ronda os 10 mil euros. Uma decoração moderna, para uma família jovem, que mantém vivo o respeito pela construção tradicional.
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opinião
A FASE DO CONTRA CRÓNICA de ANDREIA RODRIGUES
ASSESSORA DE IMPRENSA
Acompanhar o crescimento de um filho preenche-nos da mais pura felicidade e transporta-nos para uma dimensão só nossa, onde os nossos pintainhos vão estar sempre protegidos pelas largas asas da mãe-galinha. Para o Gonçalo eu sempre fui mais avestruz do que galinha. Pareço 20 vezes maior, mas na hora do aperto acabo muitas vezes por esconder a cabeça na areia e ceder à sua chantagem emocional. Especialmente quando passo 24 horas a ouvir “não” como resposta a toda e qualquer pergunta.
H Está comprovado que o Gonçalo entrou na fase do “Contra” a dois meses de completar 3 anos. Não quer comer, muito menos tomar banho, e se lhe falam em dormir sozinho começa num berreiro, que só os tampões de silicone que lhe comprei para as aulas de natação me salvam! Todos os dias é uma nova odisseia. Solidário para com o clima de descontentamento geral, o meu filho também está em protesto. Nada lhe agrada para além dos brinquedos novos que, mesmo esses, perdem o encanto passado um par de horas. Perante este cenário, que mais parece um estágio de preparação para a idade dos “Porquês”, o regresso da escolinha começa a afigurar-se um drama familiar. Mal chega ao carro, exige a “chucha do coraxão”, como a apelidou, e nunca mais a larga ou perde de vista. Em casa, o filme continua. Grita e esperneia para impedir que lhe tire a roupa e o ponha na banheira. Assim que vê o jantar na mesa, imita os adeptos de futebol descontentes com a exibição do seu clube em campo e vira as costas para o prato. E para terminar o dia em beleza, recusa-se terminantemente a dormir sozinho. Esta é a nova fase do Gonçalo. Complicada, cansativa, irritante, por vezes, exasperante. Sei que faz parte do seu crescimento testar os limites de quem o rodeia e marcar o seu território, ao tentar impor a sua vontade. Mas gerir esta gigantesca dose de contrariedades e negações não é tarefa fácil… As últimas noites têm sido uma autêntica maratona. Até já pensei
substituir as pantufas pelos ténis, porque o exercício está cada vez mais intenso…quarto do Gonçalo- quarto da mãe- quarto do Gonçalo é o trajecto que se repete noite dentro e que aposto ser bem mais tortuoso do que a viagem interminável para a Terra do Nunca. Diga-se de passagem que já me posso gabar de praticar algum tipo de exercício e que, nos dias de hoje, até está muito em voga. Além de dormir a correr, agora também faço caminhadas nocturnas! Por força de me levantar tantas vezes para o voltar a deitar e aconchegar na sua cama, na primeira noite que o Gonçalo não se levantou, levantei-me eu e lá fui em modo sonâmbulo, acompanhá-lo imaginariamente ao seu quarto, onde dormia profundamente. Foi aí que me apercebi, que o meu pequeno ser deu mais um passo. Sentei-me a observá-lo e a pensar que todas as noites perdidas foram, na realidade, ganhas. O tempo que despendi a contar-lhe histórias às três da manhã, a dar-lhe cereais ou torradas de madrugada e a percorrer quilómetros de quarto para quarto, foi talvez o mais proveitoso de sempre. Foi um tempo nosso, que nos ajudou a perceber que tudo requer paciência e persistência. Mais importante do que impedir o Gonçalo de levar a vontade dele avante, é conhecê-lo verdadeiramente. Conhecer a sua essência. Desvendar o que está por detrás daquele frágil ser que demonstra tanta convicção e certeza do que quer. E lá bem no fundo está um tesouro. Um menino doce, carinhoso e brincalhão que, como todos nós, está à procura do seu lugar no mundo. E é assim que eu vou crescendo com ele. Todos os dias aprendo a escavar mais fundo e a descobrir uma nova jóia desse tesouro.
Fotografias da marca
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GUCCI MARCA
TEXTO de INÊS PEREIRA
Vestidos, Perfumes, Sapatos, Bolsas. Com tudo isto a marca italiana tem conquistado milhões em todo o Mundo. Guccio Gucci, filho de um artesão humilde, afinou o seu bom gosto quando trabalhou no adquiriu hotel Savoy de Londres no início do século XIX. Em 1921 regressou a Florença, abriu uma pequena loja de acessórios de luxo para viagem, conquistando a alta burguesia e a nobreza florentina.
H Nos anos 30, a empresa conquistou uma requintada clientela internacional com as coleções exclusivas de bolsas, luvas, sapatos e cintos. Nas décadas seguintes deuse a grande expansão. Com aberturas de lojas em todo o mUndo. Com a afirmação da marca e símbolo como hoje conhecemos. Celebridades de todo o planeta queriam usar GUCCI. Sofia Loren, Ingrid Bergman, John Kennedy e Jaqueline Kennedy eram alguns dos fiéis clientes da marca. Em 1989 a marca começou a ficar banalizada no mercado de luxo e foi preciso a interferência de Domenico Del Sole, funcionário de um dos escritórios de advocacia americanos que prestavam serviços à marca, para moderar as divergências internas da empresa, especialmente entre membros da família. Entretanto um fundo de investimento árabe, adquiriu 50% do capital. A GUCCI passou a ser liderada por Domenico Del Sole, que transferiu a sede da empresa de Milão para Casellina e nomeou Tom Ford como director de criação. Começava aí a nova fase da GUCCI. Além
Fotografias da marca
do relançamento das bolsas com alças de bambu e dos mocassins com fivela, passou a assinar todas as colecções, escolher os fotógrafos, decidir o tema das campanhas publicitárias e até escolher a arquitetura e decorações das lojas. Os rostos nas campanhas também mudaram. Audrey Hepburn e Grace Kelly deram lugar a Madonna e Tina Turner. A parceria com a FIAT para personalizar o modelo FIAT 500 by GUCCI também se mostrou ser um sucesso a revelar que ambas as marcas italianas criaram um estilo próprio para quem optou por esta versão de luxo automóvel.
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do velho fazer novo REPORTAGEM de Isabel santos (TEXTO E FOTOGRAFIAS)
Cláudia Alemão é formada em arqueologia, mas sensivelmente há um ano e meio que se dedica a criar produtos usando material reutilizado. Esta empreendedora de 44 anos não se assustou com a crise e arregaçou mangas, dedicando-se àquilo que a faz feliz.
H “Eu nem pensei nos tempos que estamos a atravessar. Eu descobri esta minha faceta que me faz muito feliz, cada vez que me sento na máquina e carrego no pedal. Portanto tudo surgiu não de uma forma pensada e premeditada.” Bicla, o nome da sua marca, está ligado à paixão que afirma sentir por bicicletas assim como o estilo de vida que lhe é associado, de liberdade e cuidado com o ambiente. Cláudia explica como tudo começou “quando tudo surgiu eu vivia na ilha de S Jorge, Açores. Tinha tempo para pensar e acima de tudo contemplar… E depois eu sempre gostei de papel e reciclar, portanto foi um 2 em 1. Inicialmente começou por ser uma brincadeira e foi ganhando vida…” Utilizando papeis, sacos de cimento e os sacos de ração de vaca S. Jorge, Cláudia cria variados produtos, objectos do quotidiano (carteiras, porta-moedas, porta-lápis, …), foi o gosto pela reciclagem e todo o tipo de material foi o mote que levou Cláudia a pegar na máquina de costura e experimentar coser. Gostou do resultado e assim nasceu um negócio que junta o prazer e a criatividade. “Eu ainda não pensei onde quero estar e se quero estar…De momento quero conseguir vender em sítios com os quais me identifico e reforçar as vendas através do site” afirma Cláudia. Quanto ao futuro e a uma possível internacionalização Cláudia vê a sua marca Bicla como algo que a satisfaz a nível pessoal e profissional e que a faz sentir bem, desfrutando de todas as coisas boas que vão acontecendo de uma forma natural. Cláudia gosta do que faz, não pensa nas suas criações como negócio mas sim como um projecto de vida, acreditando ser o segredo
para obter vontade de trabalhar e acima de tudo energia para contagiar os outros.
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opinião
Justiça e costumes culturais CRÓNICA de LUÍS PINTO DA SILVA
ADVOGADO
Quem nos protege das atrocidades? Esta semana, um tribunal proferiu uma sentença peculiar. Resolveu separar uma mãe dos seus filhos, por ter entendido ser conveniente atribuir a sua guarda unicamente ao pai. Que teria feito esta mãe de tão grave? Nada de mais! Pertencia a uma familia cigana, onde os costumes, impõem que toda a mulher que abandona o marido, seja punida com a proibição de os voltar a ver.
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Numa sociedade moderna, pautada pela igualdade de direitos e oportunidades entre ambos os sexos, custa aceitar, que tais práticas retrógradas ainda subsistam, sendo intolerável que um tribunal lhes dê cobertura, porquanto destroem um quadro familiar, condenando os seus membros a viverem como nunca desejaram. Tal atropelo, feito em nome da lei e apenas com o propósito do respeito étnico, traduz um contraponto inovador, quase tão surpreendente, como um padre ao celebrar a liturgia ler uma passagem do Alcorão exortando a poligamia. Como é obvio, o respeito e a condescendência por outras culturas, não implica a livre aceitação de todas as suas regras, sobretudo quando estas confinam os destinatários ao seu grupo cultural, tornando-os reféns das suas próprias normas e desencorajando-os de se assumirem como indivíduos. É este o trágico resultado do multiculturalismo. Considerar que todas as práticas culturais são válidas apenas porque sobrevivem num determinado grupo humano, e pretender fazê-las vigorar fora do seu ambiente próprio, conduzindo irremediavelmente a todo o género de efeitos perversos. Casos como este, deveriam gerar maior alarme social, fazendo tinir campainhas, nas cabeças daqueles que, embalados na melopeia multiculturalista, ainda não entenderam o alcance dramático dos seus efeitos nas sociedades que a adoptam.
Seria bom, que de uma vez por todas, se percebesse, que perante a lei portuguesa, somos todos iguais e que esta deve reflectir e defender os valores da nossa cultura, sob risco da sua absoluta descaracterização. É certo que os tribunais, podem em casos muito excepcionais, apartar a lei em nome da equidade, quando tal se revele necessário para resolver situações, em que a aplicação genérica da lei arrepiaria a nossa consciência, e deixaria insatisfeito o nosso sentido de justiça. Mas não aqui! Nas questões da justiça não é sensato promover a destruição dos princípios fundamentais que estruturam e tutelam a nossa sociedade, pondo em causa o seu instável equílibrio e questionando as suas mais profundas convicções. Quando isto acontece, os tolerantes têm o dever e o direito de praticar a intolerância, porque é impossível fazer conviver em sã harmonia, leis e costumes cujas previsões, estão nas antípodas umas das outras. Tal erro só se justificaria por precipitação, e traduziria uma aposta perigosa num cavalo duvidoso, para o qual não se auguram bons resultados. E esse caminho já sabemos onde conduz!
paula magalhães ESTILO
ENTREVISTA de INÊS PEREIRA
Paula Magalhães, jornalista há mais de três décadas, é uma das caras da TVI24. Apresenta o programa “Portugal Português”, é também pivô de blocos de notícias e “Discurso Directo”. Divertida, frontal uma jornalista com uma carreira bem preenchida de sucessos.
Fotografias cedidas por Paula Magalhães
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Qual a peça de roupa que não pode faltar no roupeiro? Jeans Qual é o tipo de acessório que faz perder a cabeça? Carteiras, sapatos, aneis...brincos!!! mais??? Qual a cor preferida? Indecisa entre azul e vermelho...depende dos dias Saltos altos ou rasos? Também depende dos dias...altos ou rasos.... Calças ou saia? Vestidos Maquilhagem todos os dias, ou só quando é mesmo obrigatório? Por obrigação todos os dias....fins de semana... sem rigorosamente nada!!!! Há um estilo definido? Ou veste conforme se sente mais confortável? Sempre confortável... é fundamental para me sentir bem. Estilo. O chamado urban ...e casual É influenciada pela moda, pelas tendências? Não. Se gosto adiro... se não gosto -ou nem me fica bem- esqueço!!!
Fotografias cedidas por Paula Magalhães
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LONDRES escapada
POR sónia sequeira (TEXTO) E HUGO OLIVENÇA (FOTOGRAFIAS)
Londres é uma cidade cheia de história, realeza, estilo, cultura e excentricidade. A agitada City, os seus parques verdes, as suas atracções musicais, levaram-nos este mês a visitá-la. Vamos para Londres!
H Sendo uma das maiores cidades da Europa, para conhecer Londres é necessário visitá-la e vivê-la. Geograficamente podemos dividir esta cidade em 33 distritos onde passaríamos semanas em visita. Mas, antes de tudo, para conhecer Londres, é essencial adquirir o passe, o London Travelcard ou o Oystercard, dependendo da duração da estadia. Dia 1 - Começamos no Trafalgar Square , uma das praças mais importantes e animadas do centro de Londres. É um largo onde as pessoas se reúnem para comemorações, eventos e festejos. No norte da praça encontramos o museu de arte mais importante da cidade, o National Gallery. Seguimos para a casa da Rainha caminhando pelo St.James Park. Quem visita o Buckingham Palace, logo percebe que as entradas da residência são protegidas pela Royal Guard, os famosos soldados que vestem uniforme composto por casaco vermelho e chapéu de veludo preto. São eles que atraem milhares de turistas para a frente do palácio. A tradicional mudança de turno dos soldados, a Troca da Guarda, é uma cerimónia que dura cerca de 30 minutos e que é acompanhada por uma banda que toca desde marchas militares até canções pop. Seguimos em direcção a Westminster Abbey, uma igreja em estilo gótico e considerada a mais famosa e antiga de Londres. Todo o interior da abadia é uma aula de história, contada pelos seus pisos, paredes, tectos e as suas obras de arte. Saindo da igreja e avançando até ao rio Tamisa encontramos os principais símbolos da cidade: o Big Ben e o Westminster Palace. Desde 1512 que o Westminster Palace é a sede de duas casas do Parlamento, a House of Commons e a House of Lords. É onde fica o Big Ben, que, por sinal, não é o big relógio, e sim o nome do sino
H que fica dentro do relógio da Casa do Parlamento Britânico. Esqueça a ideia de subir lá em cima, somente se poderá observá-lo de baixo. Passando a ponte de Westminster, encontramos uma roda gigante de 135 metros de altura. Para ter uma vista deslumbrante da cidade a dica é embarcar numa das 32 cápsulas da London Eye. Nos dias mais claros é possível alcançar uma visibilidade de 40 quilómetros. Apesar do seu preço ser bastante elevado, são 30 minutos inesquecíveis. Mas antes aproveitamos para comer algo rápido nos arredores. Depois de embarcar na cápsula apanhamos o metro até Knightsbridge. Passamos umas horas no Harrods, um dos maiores, mais famosos e luxuosos armazéns do Mundo. É curioso que a primeira escada rolante foi aqui instalada em 1898. A próxima paragem é a praça de Piccadily Circus, lugar eleito por muitos londrinos e turistas como ponto de encontro. Conhecida pelos seus luminosos e a fonte de Eros, a oferta de lazer de Picadilly é muito extensa, desde cinemas, teatros, lojas, bares e restaurantes para todos os gostos. Este é um dos lugares mais animados de Londres e, nas suas imediações, são muitos os relações públicas que oferecem entradas com desconto para os locais de moda. Dia 2 - Começamos o dia em Camden Town, uma região famosa, conhecida pela sua excentricidade. Este bairro abriga um imenso mercado bem eclético. Aqui é possível encontrar um pouco de tudo: desde produtos esotéricos até roupas góticas. Encontra-se toda a diversidade musical e gastronómica. Tudo num só lugar. É curioso comprovar que à medida que a manhã passa os preços da comida vão baixando. Uma outra atracção imperdível do mercado e que chama especialmente a atenção é uma loja chamada Cyber-
H dog, que tem dj’s, dançarinos, música em alto volume e muita roupa. Seguimos em direcção a Marylebone até ao Museu de Cera Madame Tussauds. Uma coleção de bonecos de cera em tamanho real. São réplicas de actores, políticos, pop stars, idênticos aos reais. Neste local é possível ficar de cara a cara com um famoso. Tire fotos com Justin Bieber, Morgan Freeman ou qualquer outra celebridade. As reproduções impressionam. Apanhamos o metro até Piccadilly Circus e dirigimo-nos até à vizinha Chinatown, onde encontraremos dezenas de restaurantes num ambiente muito especial. DIA 3 - Começamos o dia na Tower of London. Esta torre, já foi residência de Reis, uma terrível prisão, um depósito de armas e hoje, graças à sua fortaleza inatacável, é o guardião das Jóias da Coroa. A sua grande atração são os corvos. Uma antiga lenda dizia que se os Corvos deixassem a Torre, Londres seria destruída. Desde então seis aves dessa espécie perambulam por ali e encantam os turistas. Depois de conhecer os seus segredos, ao lado da Torre, encontramos a Tower Bridge. Diversas pontes em Londres cruzam o rio, mas esta é, de longe, a mais conhecida. Ao chegar lá suba pelo elevador e vá até a parte de cima para contemplar a vista da cidade. The City é o lugar onde Londres nasceu. Actualmente é o distrito financeiro da cidade, é onde está a sede da Bolsa de Valores e o Banco de Inglaterra. Prédios altos, executivos apressados, bons cafés e menos turistas que em West End. Mesmo não tendo tantos atractivos e comércio como em outras regiões da cidade, na City vale a pena visitar principalmente a St. Paul’s Cathedral, os mercados Spitalfields Market e Leadenhall Market o Museum of London e o Barbican Centre. Um programa clássico de domingo em Londres é visitar o antigo mercado Covent Garden, que está aberto todos os dias, mas aos domingos fica ainda mais animado.
H O que comer: Os Pub’s onde pode pedir uma cerveja e provar um dos pratos mais famosos de Londres: “fish and chips“: pedaços de peixe empanados e batatas fritas. Uma deliciosa opção para a hora do almoço. Noutros espaços escolha a batata recheada, há vários restaurantes com esta especialidade e nalguns casos pode escolher o recheio. Também não deixe de experimentar as tardes. De frango, ou outra carne e as doces com recheio de maçã. Como ir: A partir de Lisboa voos desde 237 euros 2 px. A partir do Porto voos desde 187 euros 2px A partir de Faro voos desde 126 euros 2 px
Fonte: Google Maps
Onde Ficar: Há vários hotéis os preços começam nos 622 euros 4 noites 2px. Numa zona central.
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MUST HAVE
MODA POR de ALEXANDRA BRITO
Galochas Hunter 130,00 € Botins Zilian 119,90 € Bota cavaleiro Gioseppo 55,00 € Sapatilha com salto compensado Méliné 134,00 € Botas Ugg 239,00 €
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TENDÊNCIAS
Camisa seda Massimo Dutti 49,95 € Vestido Mango 35,99 € Sabrina Massimo Dutti 49,95 €
Casaco H&M 19,95 € Mala Acessorize 69,00 € Óculos Sol Ray Ban – Preço sob consulta
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Look SAÍDA COM AMIGAS
Denny Rose (preço sob consulta)
Vestido H&M 34,95 € Casaco Mango 129,99 € Mala Parfois 26,99 € Botins Blanco 45,99 € Relógio CK 175,00 € Brincos Acessorize 15,90 €
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Look TRABALHO CASUAL
Blazer 189,90 € Camisa 49,90 € Calças 59,90 € Boina 39,90 € Mala 59,90 Botins 154,90 € Tudo Lanidor
Jeans Mango 39,99 € Blazer H&M 39,95 € Camisa H&M 24,95 € Botins Pull&Bear 45,99 € Mala Mango 49,99 € Boina Acessorize 23,50 €
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Look DESPORTIVO
Camisola 65,00 € Saia 60,00 € Lenço 30,00 € Botas 109,00 € Tudo Pepe Jeans
Saia Stradivarius 29,95 € Camisola Pull&Bear 19,99 € Lenço Stradivarius 9,95 € Botas H&M 29,95 € Mochila Acessorize 49,90 € Relógio Swatch 89,00 €
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MAKEUP POR sUSY FERREIRA
As grandes tendências deste Outono-Inverno são os lábios destacados. Cores como o bordeaux e vermelho escuro estão em grande. Também cores como Uva, Framboesa e Amora são uma tendência.
Make Up: Susy Ferreira Assistente de Make Up e cabelo: Fábio Vieira (nail designer) Fotógrafo: Carlos Vidigal Jr Assistente do fotógrafo: Nuno Soares Modelo: Inês Ferreira
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Dica - Se fizer um degradé nos lábios ou colocar no centro do lábio um pouco mais escuro, que no resto dos lábios, saiba que está na moda. Além de dar um aspeto muito marcado, é bom para aumentar o volume dos lábios. Para este efeito, o batom é preferencialmente mate (sem brilhos). Dica - Contorne e preencha os lábios com um lápis da mesma cor do batom, para uma maior durabilidade do mesmo. Em relação à pele, a tendência é para estar o mais natural, mas cuidada e muito luminosa possível. Dica - Com o face form da Sleek (a cor castanha) modele o seu rosto nas têmporas, abaixo das maçãs do rosto, debaixo do queixo e nos dois lados do nariz para afunilá-lo. Pode também dar um aspeto saudável,cuidado e natural ao mesmo tempo, se utilizar a mesma cor como blush (levemente). Crie pontos de luz estratégicos em várias linhas do seu rosto como no centro do nariz, abaixo das sobrancelhas, acima das maçãs do rosto, no arco de cupido (no lábio) e em qualquer zona que queira destacar. Use e abuse da iluminação.
ANTES
Nos olhos utilizou-se os tons castanhos com dourados e bejes. Continuam a ser uma tendência os olhos levemente metalizados e esfumados. Cores como dourados e cobres estão em alta nesta estação. Dica - Utilize um pincel próprio para esfumar, para obter uma junção de cores bem misturadas. DEPOIS
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Pré- base de maquilhagem alisadora e matificante à venda nas lojas Sephora (ronda os 11,00 €) Base Colorstay Revlon 330 Natural Tan peles mistas/oleosas à venda em www.skinplus.pt (22,00 €) Pó compacto nº 08 à venda na Kiko (preço sob consulta) Corretor PhotoReady Revlon nº003 à venda em www.skinplus.pt (13,50 €) Primer sombras Mary Kay (ronda os 15,00 €) Palete Sombras Naked 2 da Urban Decay à venda nas lojas Sephora
(ronda os 43,00 €) Gel eyeliner Essence à venda nas lojas Well’s (ronda os 3,00 €) Máscara de pestanas Ultra-volume Sexy pulp da Yves Rocher (ronda os 11,00 €) Batom Colorburst Revlon nº010 Plum à venda em www.skinplus.pt (16,00 €) Palete de contorno e blush Face Form da Sleek à venda nas lojas Sephora (11,50 €)
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Neste look apostou-se mais num olhar expressivo e bem definido e numa boca menos marcada, mas mais brilhante para um efeito rebuçado. A mistura entre a sensualidade da mulher e a doçura da menina. Dica: Para aumentar os lábios nada como um gloss com cor, que dá sempre um ar natural,mas cuidado. Opte por colocar mais no centro do lábio. Nos olhos utilizou-se umas das tendências deste ano que são os roxos, os lilases e os metalizados, conjugado com um bom esfumado para dar um ar de olhar de gata. O eyeliner dramático/gráfico é uma tendência e agora, além do preto, pode utilizar cores como azuis, verdes ou outras marcantes. O Blush utilizado foi o rosa, mas tons pêssego ou bronze também estão muito in. Jogue com a iluminação, destacando o que de melhor há no seu rosto.
H Pré- base de maquilhagem alisadora e matificante à venda nas lojas Sephora (ronda os 11,00 €) Base Colorstay Revlon 330 Natural Tan- peles mistas/oleosas à venda em www.skinplus.pt (22,00 €) Pó compacto nº 08 à venda na Kiko (preço sob consulta) Corretor PhotoReady Revlon nº003 à venda em www.skinplus.pt (13,50 €) Primer sombras Mary Kay (ronda os 15,00 €) Palete Sombras Sleek MakeUp i-Divine Bad Girl 596 cor obnoxious
(roxo escuro) à venda nas lojas Sephora (10,00 €) Sombra efeito molhado ou seco da Kiko nº224 lilás (8,90 €) Gel eyeliner Essence à venda nas lojas Well’s (ronda os 3,00 €) Máscara de pestanas Ultra-volume Sexy pulp da Yves Rocher (ronda os 11,00 €) Brilho labial Intense nº 221 (rosa) à venda no Boticario (4,99 €) Palete Blush by 3 nº 363 Pumpkin da Sleek (cor utilizada Squash) à venda nas lojas Sephora (11,50 €)
Fotografias da marca
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CHEVROLET CRUZE SW LTZ 1.7 VCDi
TEXTO de HUGO OLIVENÇA
Potência máxima Caixa Consumos (misto) Emissões de CO2
130 cv Manual de 6 vel. 4,5 l/100 Km 119 g/Km
PREÇO TOTAL desde 25.370,00 €
A gama Cruze da Chevrolet recebeu a carroçaria que lhe faltava para conquistar o mercado Europeu. A nova Station Wagon acabou de chegar. Gostos não se discutem, mas a Cruze SW tem um estilo que, acreditamos, irá agradar à maioria dos condutores, com a imagem desportiva do carro campeão do WTCC. Equipada com o motor 1.7 turbodiesel com 130 cavalos, também utilizado na gama Opel Astra, a versão aqui apresentada está recheada de equipamento, de origem tem estofos em pele e tecido, jantes de liga leve de 17 polegadas e como opcionais apresenta sistema mãos livres e pack navegação. Uma carrinha elegante, com motor potente, económica, bem equipada e muito importante, um preço muito competitivo.
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Philips TV LED Apple iPod Shuffle 2GB Roxo
Leitor de mp3 com botões, VoiceOver e listas de reprodução. Com até 15 horas de autonomia da bateria,1 o iPod shuffle tem 2 GB de armazenamento, com capacidade para centenas de músicas.
TV Full HD com aspecto de Cinema 21:9, sem barras pretas superiores e inferiores, Ambilight Spectra em 2 lados para maior experiência de visualização, Easy 3D. Permite gravar a emissão em directo da TV digital num USB ligado ao televisor 1.599,20 € na Fnac.pt
49,00 € na Fnac.pt
S-WORKS McLAREN VENGE
Bicicleta de competição da Specialized criada em parceria com a equipa de fórmula 1 McLaren, com utilização de fibra de carbono utilizada na categoria raínha do desporto automóvel.
WINDOWS 8 PRO
Novo sistema operativo da Microsoft é fluido, intuitivo e foi concebido para que faça aquilo que quer, do modo que pretende. Adaptado a ecrans touch. Verifique se o seu PC está preparado para o Windows 8 Pro. 29,99 € para download na Microsoft.pt
preço sob consulta
Blackmagic Cinema CamEra
Câmara compacta com qualidade cinematográfica com resolução 2.5K RAW a 2432 x 1366 pixels e ProRes e DNxHD a 1920 x 1080 pixels. Gravação em disco 2.5” SSD. Peso total 1.7 kg. Preço sob consulta (desde 2.995 USD)
Apple Mac Mini i5
Novo desktop da Apple equipado com processador Intel® Core™ i5 Dual Core 2,5 GHz, 4 GB memória RAM DDR3, disco rígido 500 GB, placa gráfica Intel HD Graphics 4000 e sistema operativo Mac OS X Mountain Lion . 659,00 € na Fnac.pt
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entrecosto vinho, mel e castanhas GOURMET POR INÊS PEREIRA (TEXTO e FOTOGRAFIAS)
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Ingredientes: Entrecosto (porco preto) 6 peças Alho (6 dentes) Cebola (2 médias) Salsa (um raminho) Mel (duas colheres de sobremesa) Vinho Tinto (2 copos) Sal qb Louro (duas folhas) Castanhas (250 g) Azeite qb Preparação: Corte a cebola e o alho em pedacinhos, junte numa taça com o entrecosto, o vinho, mel, o sal o louro e a salsa inteira. Deixe repousar no mínimo 12horas no frigorífico. Num tabuleiro coloque azeite e toda a marinada, junte as castanhas inteiras e leve ao forno, a 200 graus, até a carne estar cozinhada. Sirva e bom apetite!
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6 exercícios
para quem passou dos 60 anos
POR helena sequeira
Depois de uma certa idade, o foco da actividade física deve ser outro. Com o passar do tempo, quem já chegou à casa dos 60 muitas vezes deixa de fazer exercícios por falta de motivação ou por medo de que o corpo não dê conta do recado.
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Depois dos 65 anos, tanto os homens quanto as mulheres sofrem alterações no corpo que os deixam mais propensos a sentirem dores, rigidez muscular e mais cansaço do que os mais jovens. Por isso, escolher o exercício certo para as características do seu corpo é uma óptima alternativa para continuar (ou começar) a fazer actividades físicas, favorecendo a saúde e a qualidade de vida. Os exercícios para idosos devem assentar em quatro “pilares” que, além de aumentar a saúde e evitar doenças comuns na velhice, ainda diminuem as causas de quedas, falta de equilíbrio e fraqueza nas pernas. Quem chega à terceira idade, independentemente da sua condição física, deve fazer exercícios que melhorem a parte aeróbica, a flexibilidade, o fortalecimento dos grandes complexos musculares e o equilíbrio do corpo. Para aqueles que tiveram uma rotina sedentária durante a vida e querem começar a fazer exercícios quando chegam à terceira idade, o aconselhado é não acelerar muito. Os batimentos cardíacos devem ficar um pouco abaixo do normal nos primeiros treinos, por volta de 114 batimentos por minuto. Os idosos que já estão acostumados a praticar exercícios, e que não têm doenças cardiovasculares crónicas, dispensam qualquer tipo de recomendação especial. A frequência cardíaca durante o treino deve ser 70% da capacidade do coração, no máximo (164 batidas por minuto), como em todas as idades.
Natação Nadar faz bem para este grupo de pessoas porque queima calorias, trabalha intensamente a parte aeróbica e fortalece os músculos, além de proteger as articulações, ajudando a tratar doenças como artrite e osteoartrite. A natação, e também a hidroginástica, são exercícios muito bons para trabalhar a circulação sanguínea e a respiração. Outro ponto positivo da natação é que o contacto com a água causa uma vasodilatação nas vias respiratórias, o que melhora instantaneamente a respiração dos idosos, diminuindo o problema da falta de ar. Corrida Correr traz muitos benefícios para o equilíbrio e para a respiração. Os idosos que que escolherem esta actividade devem gastar no mínimo 30 minutos por dia com ela, cinco vezes por semana. É importante fazer trabalhos para aumentar a flexibilidade antes da corrida. Se as articulações, principalmente as da cintura, dos ombros, joelhos e a do dedo grande não estiverem preparadas para uma actividade física que envolve impacto podem acontecer lesões.
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Bicicleta A bicicleta continua a ser um bom método de exercício para quem já tem mais idade. Ela trabalha a parte aeróbica, o equilíbrio e o fortalecimento dos músculos das coxas . Pedalar é um exercício bem específico, que fortalece os músculos das pernas e dos quadris. Estes músculos são importantes para a manutenção de uma rotina saudável do idoso.
estima. Os exercícios são aumentados de acordo com a capacidade física de cada aluno, sempre levando em consideração as suas restrições a determinados tipos de movimentos. Têm efeitos benéficos especificamente para os idosos, aliviando dores comuns com a chegada da idade, melhorando a percepção dos movimentos, fortalecendo a musculatura, dando maior equilíbrio, aumentando a flexibilidade e diminuindo o stresse.
Musculação no ginásio Escolha exercícios que fortaleçam as pernas e os músculos da cintura. Porém, o mais importante é dar mais enfoque à repetição do que ao peso, já que uma carga maior pode causar dores nos músculos e prejudicar as articulações. Além do fortalecimento dos principais grupos musculares, exercícios feitos no ginásio favorecem a respiração e a circulação sanguínea.
Caminhada Considerada o exercício mais prático de inserir na rotina e o mais eficiente para as pessoas que chegaram à terceira idade sedentárias e que não estão habituadas a fazer exercício. Caminhar durante uma hora todos os dias da semana diminui as causas de morte por doenças cardiovasculares em 30%. Além disso, quando caminhamos, temos que processar e adequar os movimentos do corpo aos estímulos visuais, sonoros e tácteis, o que acaba melhorando a coordenação. É claro que cada caso deve ser analisado por um profissional, para que o potencial de cada indivíduo seja melhor aproveitado, mas andar um pouco faz bem a todas as pessoas.
Yoga e pilates Os benefícios destas duas modalidades na terceira idade vão desde o alívio das dores provenientes da idade até o aumento da auto-
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Colaboradores
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