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AGRADECIMENTO O HFC agradece a todas as empresas parceiras que apoiaram e patrocinaram o HFC NotĂcias.
TRATAMENTO Não existe tratamento específico para dengue, chikungunya ou Zika. O tratamento é feito para aliviar os sintomas, com medicação para a febre e dores articulares (paracetamol ou dipirona) e erupções pruriginosas (anti -histamínicos). Não é recomendado usar o ácido acetil salicílico (AAS) devido ao risco de complicações hemorrágicas. Recomenda-se repouso absoluto ao paciente, que deve beber líquidos em abundância. Quando aparecerem os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde mais próximo, fazer repouso e ingerir bastante líquido. Importante não tomar medicamentos por conta própria. Ainda não existem vacinas disponíveis para chikungunya e Zika. Vacinas para dengue estão sendo desenvolvidas e ainda não estão disponíveis para sua utilização.
PREVENÇÃO O Aedes aegypti é um mosquito doméstico, vive dentro de casa e perto do homem. Ele tem hábitos diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. A reprodução acontece em água limpa e parada, a partir da postura de ovos pelas fêmeas. Os ovos são colocados em água limpa e parada e distribuídos por diversos criadouros – estratégia que garante a dispersão da espécie. Se a fêmea estiver infectada pelo vírus da dengue quando realizar a postura de ovos, há a possibilidade de as larvas já nascerem com o vírus – a chamada transmissão vertical. A fêmea precisa de sangue para a produção de ovos. Tanto o macho quanto a fêmea se alimentam de substâncias que contêm açúcar (néctar, seiva, entre outros), mas como o macho não produz ovos, não necessita de sangue. Como principal modo de transmissão descrito dos três vírus é pela picada do Aedes aegypti, atualmente, a única forma de prevenção dessas três doenças é diminuir a chance de picada e o controle do mosquito, mantendo o domicílio sempre limpo, eliminando os possíveis criadouros. Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos, proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser adotadas principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia (por exemplo: bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos). É fundamental que as pessoas reforcem as medidas de eliminação dos criadouros de mosquitos nas suas casas e na vizinhança. Quando há notificação de caso suspeito, as Secretarias Municipais de Saúde devem adotar ações de eliminação de focos do mosquito nas áreas próximas à residência e ao local de atendimento dos pacientes.
HFC Notícias | Janeiro/Fevereiro | Edição nº 12
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Curta o sol sem prejudicar a pele APROVEITE O VERÃO SEM PREJUDICAR A PELE
O
sol é o principal responsável pelo envelhecimento da pele, os efeitos da Radiação Ultravioleta na pele podem ser:
Agudos - eritema, queimaduras, elevação da temperatura, espessamento, bronzeamento, pigmentação, produção de vitamina D; Crônicos - fotoenvelhecimento e câncer de pele. A radiação solar ainda pode provocar algumas doenças (fotodermatoses) e agravar outras já pré -existentes.
FILTRO NA MEDIDA CERTA Para a escolha do Filtro de Proteção Solar - FPS, a dermatologista do HFC, Dra. Ligia Cristina Meneghetti, explica que é necessário levar em consideração a idade, cor da pele, os olhos, cabelos, hábitos, atividade profissional, localização geográfica da moradia e antecedentes de doenças relacionadas ao sol. A Sociedade Brasileira de Dermatologia orienta que o FPS seja de no mínimo 30 e a Proteção UVA seja de 1/3 da proteção do FPS. De acordo com o Consenso Brasileiro de Fotoproteção, o produto deve ser passado de 15 a 30 minutos antes da exposição solar e repassado a cada duas horas ou até antes se houver imersão em água por longo período. A dermatologista do HFC explica que quando ocorre à exposição excessiva e a pele fique vermelha ou com sensação de ardência é recomendado usar hidratantes corporais várias vezes ao dia, ingerir bastante líquido e em casos mais graves compressas com água filtrada, soro fisiológico ou uso de água termal também melhora o desconforto.
MANCHAS ASSUSTAM De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o mais comum no Brasil, correspondendo a 25% dos casos de tumores malignos registrados. O mais comum é o tipo denominado Carcinoma Basocelular representando 70% dos ca-
sos. Em seguida o Carcinoma Espinocelular com 25% das ocorrências e por último o Melanoma somando 5% dos casos. Para que uma lesão suspeita de câncer de pele não passe despercebida é recomendado procurar um dermatologista periodicamente para que ele faça uma avaliação detalhada da sua pele. “Alguns sinais podem ser vistos pelo próprio paciente como assimetria, bordas irregulares da lesão, cor (suspeitar se duas cores ou mais e no caso de mudança abrupta da coloração), manchas com diâmetro maior que seis milímetros sangramento fácil nas manchas e feridas que não cicatrizam podem ser sinais da doença”, conclui a dermatologista.
Fonte: Ligia Cristina Meneghetti, dermatologista do HFC
HFC Notícias | Março/Abril | Edição nº 07
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APROVEITE O SOL CORRETAMENTE • Evite a exposição ao sol das 10h às 16h (levando em consideração o horário de verão). • Roupas com tecidos mais escuros, com trama mais fechada e uso de fio sintético protegem mais. Há no comércio algumas peças de vestuários específicas para essa finalidade. • Óculos de sol, chapéus com abas largas, coberturas naturais como árvores e artificiais como guarda sol, tendas, barracas ajudam na proteção. • Fotoproteção oral que são de ativos capazes de minimizar os danos da radiação solar, agindo como antioxidante e às vezes de forma anti-inflamatória. Principais substâncias listadas são Vitamina C, Vitamina E, Carotenóides, Polifenóis, Extrato de Polypodium Leucotomos, Probióticos, Ácidos Graxos Essenciais.