HFC Notícias - Edição 49

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PÁG. 03 PÁG. 12 e 13 Sindrome do Final de Ano PÁG. 04 e 05 Anabolizantes HFC Saúde e AFOCAPI receberam Selo “Empresa Limpa”
ED. Nº 49 | Nov.Dez 2022

Palavra do Presidente Expediente

Mais um ano começa e renovamos o nosso compromisso de cuidar e encantar as pessoas. Gratidão a todos que confiaram no trabalho desenvolvido no HFC Saúde. Nosso desejo é que 2023 seja um ano repleto de saúde, alegria e conquistas. Preparamos uma matéria para ajudar você a entender as emoções dessa época do ano. Ano novo, novos planos, novas cobranças e como ter equilíbrio para não se frustrar?

Época também do verão. Como anda a sua vitamina D? Será que está em dia? Vamos trazer várias informações para você aproveitar o sol e outras fontes dessa vitamina.

No final do ano passado foram várias conquistas no HFC Saúde, melhorias que já estão beneficiando os pacientes, como a nova brinquedoteca que foi reestruturada, ganhou novos brinquedos e um espaço lúdico e atrativo para as crianças. Teve o lançamento da Geladeiroteca, um projeto que incentiva a leitura dos colaboradores e população. Além disso, o HFC Saúde ganhou um prêmio do CONSINDHOSFIL.

Outra novidade agora, é que você cliente HFC Saúde tem acesso ao Einstein Conecta, serviço de orientação médica on-line com os profissionais especializados do Hospital Israelita Albert Einstein. Vem com o HFC Saúde, que o ano está só começando.

Boa leitura!

José Coral Presidente do HFC Saúde

Diretoria Associação dos

Fornecedores de Cana de Piracicaba

José Coral – Presidente

Arnaldo Antonio Bortoletto – Vice-Presidente

Cyro André Carvalho de Freitas – 1º Secretário

Marcos Farhat – 1º Tesoureiro

Bento Antonio de Moraes Neto – 2º Tesoureiro

José Clóvis Casarin – Vogal

Membros da Diretoria Consultiva

José Coral

Arnaldo Antonio Bortoletto

Cyro André Carvalho de Freitas

Diretoria Executiva

Lucimeire Ravelli Peixoto

Diretora Geral

Luciana Mara Garcia

Diretora Financeira

Paulo Sérgio Oliveira

Diretor Técnico

Desenvolvimento

Mônica Fátima Camolesi Jornalista MTB 66325/SP

Juliana Mazzonetto Machado

Coordenadora de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade

Agência Sanchez Propaganda

Arte e Diagramação

HFC Saúde e AFOCAPI receberam Selo “Empresa Limpa”

Pelo 2º ano consecutivo hospital recebeu a certificação

O HFC Saúde tem orgulho de divulgar que foi revalidado com o Selo “Empresa Limpa” do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, que é uma organização que tem como objetivo encontrar empresas parceiras na construção de uma sociedade justa e sustentável. Essa é a recertificação do selo do HFC Saúde e a primeira certificação da AFOCAPI - Associação dos Fornecedores de Cana de Piracicaba que é a mantenedora do hospital.

“A Diretoria e todos os colaboradores tem sua conduta norteada pelos princípios de integridade corporativa, que visam garantir a proteção do interesse público e a promoção do bem comum. O incentivo à ética e à conduta adequada de todos os colaboradores é uma prática constante na instituição”, disse o presidente da

AFOCAPI e HFC Saúde, José Coral.

Em razão das constantes mudanças de leis, padrões e regulamentações na área da saúde e demais esferas de negócio, o Grupo AFOCAPI incorpora em seu trabalho setores estratégicos e de apoio para mapeamento e acompanhamento nas necessidades de conformidade dos processos de atendimento, documentações, entre outras diretrizes. “Prezamos pela transparência, executamos nosso trabalho com responsabilidade social, humana e ambiental. Nosso compromisso é manter um ambiente de trabalho íntegro e ético e sem corrupção. Parabenizamos todos pelo merecimento desse selo”, ressaltou a diretora do grupo AFOCAPI, Lucimeire Ravelli Peixoto.

HFC Notícias • ED. Nº 49 | Nov.Dez 2022

Anabolizantes

Efeitos colaterais podem ser graves e até irreversíveis

O uso de anabolizantes (hormônios sintéticos) por fins recreativos tem se tornando cada vez mais frequente e comum, principalmente pelas pessoas que praticam esportes, seja para aumentar a performance ou por questões estéticas. Os esteroides anabolizantes ajudam a melhorar a massa muscular e a função pulmonar, porém os efeitos colaterais sem o acompanhamento de um profissional adequado podem ser graves e até irreversíveis. A médica do HFC Saúde, Dra. Fabiane Coura da Silva respondeu as principais dúvidas sobre o uso desses hormônios.

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Quais os riscos do uso de anabolizantes para quem utiliza a nível de performance como os fisiculturistas?

Os estudos realizados até hoje foram feitos em pacientes com deficiência hormonal. Estes mostram que as doses ideais a serem utilizadas são as que mantém o nível fisiológico (já produzidos pelo corpo humano) para não causarem riscos à saúde. Sabemos que, mesmo assim, a longo prazo esses pacientes terão chances de desenvolver algumas doenças como câncer, infarto, acidente vascular cerebral, trombose, alterações do sangue, doenças hepáticas, entre outros. Como os fisiculturistas e atletas desejosos pela melhora de performance utilizam doses maiores as consequências e os riscos também são multiplicados.

Como é feito o acompanhamento do uso de anabolizantes?

O papel do médico é orientar e mostrar todos os riscos que existem ao utilizar qualquer tipo de medicação, seja ela esteroide ou não.

Os anabolizantes podem afetar o comportamento?

Sim! Pode haver agitação, insônia, irritabilidade e agressividade.

Por que os usuários de anabolizantes ficam com aspecto de pessoas mais velhas?

A testosterona, é o hormônio masculino responsável pela diferenciação externa do corpo do menino para o de homem adulto. Quando temos altos índices dele no sangue, a pele responde com maior produção de pelos na face, oleosidade e calvície, o que leva a um aspecto de mais envelhecido. Já em algumas mulheres, além dos riscos de saúde o timbre de voz também pode ser afetado, o que infelizmente é irreversível. Quando o caso é de uso de hormônio do crescimento as cartilagens continuam crescendo o que deixa o nariz mais grosso, orelhas maiores e a pele enrugada.

Os SARMS são tão prejudiciais quanto os hormônios injetáveis?

Os SARMS é a sigla em inglês para moduladores seletivos de receptores androgênicos. Na teoria seriam de menor risco por não ser a testosterona em si. São utilizadas com o objetivo de potencializar o ganho de massa muscular e a queima de gordura. Eles são a nova moda por prometerem não ter feitos colaterais, mas ainda são necessários mais estudos sobre seu uso. O que sabemos até hoje através de alguns estudos é que esses SARMs aumentam o risco de câncer de próstata e podem atrapalhar a função do fígado.

Quais os efeitos psicológicos relacionados ao uso de anabolizantes?

Um dos mais preocupantes é a dependência do hormônio. Quando o indivíduo faz o uso de um hormônio, o seu corpo para de produzir, com isso os efeitos psicológicos fazem com que a pessoa fique dependente daquela reposição. Além disso, o excesso de alguns esteroides no corpo leva a agressividade, agitação e até mesmo sintomas psicóticos.

Quanto tempo que leva para a produção voltar ao normal depois de parar fazer reposição hormonal?

Depende do tipo de hormônio e quanto tempo a pessoa ficou realizando o uso. Sempre que o nosso corpo recebe um hormônio de fora, ele vai parar de produzir o dele para evitar de gastar energia. No caso dos homens pode até ter diminuição do tamanho dos testículos enquanto estiver utilizando hormônio. Alguns pacientes terão um retorno mais rápido e outros podem demorar até mesmo um ano. Existe tratamento para tentar fazer esse testículo voltar a produzir hormônio, mas em alguns casos pode ser que não retorne.

Quais são os exames necessários para o início de terapia de reposição?

Primeiro passo é saber os níveis naturais de hormônio da pessoa. Depois é preciso saber se a pessoa não possui alguma contraindicação formal ao uso como câncer de próstata, mama, histórico de câncer na família, infarto e AVC prévios e doenças hepáticas. Só depois é avaliado a necessidade de reposição.

Quais os benefícios e riscos da reposição de testosterona na menopausa?

A terapia de reposição hormonal da mulher é feita com estrógeno e progesterona que são os hormônios femininos. O uso da testosterona na mulher não é indicado. Os ensaios laboratoriais que temos na atualidade não foram feitos para dosagem de baixos valores como os encontrados nas mulheres, o que pode trazer resultados falsos. Quem defende o uso da testosterona promete melhora da libido e fadiga, deixando mulher mais disposta. Porém a única real indicação é a síndrome transtorno do desejo sexual hipoativo (DSH) que é um distúrbio sexual caracterizado pelo desinteresse pelas relações sexuais durante um período maior que 6 meses, que na verdade é um diagnóstico psiquiátrico.

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Fonte: Especialista em Endocrinologia e Metabologia, médica coordenadora do serviço Hospitalista do HFC Saúde, Dra. Fabiane Coura da Silva.

Colaboradores do HFC Saúde e AFOCAPI ganham dia da pizza

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Mais de 1200 pessoas participaram da confraternização

O pátio do HFC Saúde se transformou em uma grande festa para a confraternização das equipes do HFC Saúde e AFOCAPI (Associação dos Fornecedores de Cana de Piracicaba). Mais de 1200 pessoas, entre colaboradores, médicos e voluntários, participaram do evento regado com muitas pizzas. “É uma alegria vê-los confraternizando, pessoas que se dedicam tanto para cuidar do outro também merecem o nosso carinho. Momento de comemorar e agradecer por mais um ano de trabalho”, disse o presidente da AFOCAPI e HFC Saúde, José Coral. A confraternização foi patrocinada pelo parceiro Sicoob UniCentro Br, que contribuiu para que esse momento acontecesse. “Para nós, que somos um hospital filantrópico, é difícil conseguir viabilizar um evento desse tamanho para atender todos os colaboradores, mas com a parceria do Sicoob UniCentro Br foi possível realizar essa festa linda. Uma pizzada com sabor de gratidão e esperança de um novo ano cheio de saúde e muitas conquistas”, disse a diretora geral da AFOCAPI e HFC Saúde, Lucimeire Ravelli Peixoto.

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HFC Saúde ganha Prêmio do CONSINDHOSFIL 2022

Projeto premiado busca reduzir ausências e faltas de colaboradores

Projeto que reduz ausência e faltas de colaboradores por distúrbios osteomoleculares apresentado no 6º CONSINDHOSFIL 2022 foi premiado. O Projeto “Eficácia de Estratégias para redução do absenteismo decorrente de distúrbios osteomoleculares em hospitais filantrópicos”, elaborado pelos colaboradores Cleber Ercolin Duarte, patrícia Netrovsky e Marileise Benedito ficou em 2º lugar na premiação de boas práticas de Gestão de RH. “Estamos felizes com o resultado. Essa premiação foi fruto de um trabalho de gestão que trouxe muitos resultados ao HFC Saúde e seus colaboradores! Melhores práticas, investimento em equipamentos, treinamento, condição de trabalho e principalmente saúde”, disse a gerente de DHO, Marileise Benedito.

O presidente do Sindhosfil – Sindicato das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Filantrópicos do Estado de São Paulo, Edison Ferreira da Silva e o vice-presidente Jaime Durigon estiveram com a diretoria do HFC Saúde para fazer a entrega do prêmio para a equipe do hospital.

Essa premiação busca reconhecer os melhores projetos de gestão hospitalar, mostrando na prática como o setor de RH da saúde filantrópica tem trabalhado na construção de um ambiente saudável e de qualidade para os colaboradores. “Sempre pensamos em projetos visando o bem-estar dos colaboradores, pois só quando temos um ambiente de trabalho saudável é que conseguimos uma equipe em sintonia para oferecer um atendimento de qualidade e humanizado.

Só assim é possível ser um hospital filantrópico e de referência para Piracicaba e região”, disse o presidente do HFC Saúde, José Coral.

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HFC Saúde tem “Geladeiroteca”

Comunidade e colaboradores

podem doar ou retirar livros

No DIA de DOAR a AFOCAPI e HFC Saúde direcionou seu olhar para a Educação e lançou a Campanha Geladeira Cultural, uma “geladeiroteca” cheia de livros que está à disposição da população e dos colaboradores. Você pode doar um livro para a “geladeiroteca”. A cada doação você ganha um marcador de páginas, que foi criado para você colecionar boas leituras. Quando você doa, além de passar conhecimento adiante, você contribui com a redução da produção de papel e ainda ajuda na economizar de água. Você sabia que a cada 1kg de papel produzido, são consumidos mais de 540 litros de água?

Além de doar, você também pode pegar um livro para a sua leitura. Nosso objetivo é incentivar a leitura e a pratica da doação. Um projeto que atende não só os colaboradores, mas toda a população que quiser doar ou emprestar livros. São vários exemplares. É só escolher o seu. A “Geladeiroteca” está disponível na portaria de serviços do HFC Saúde.

Leia e incentive a leitura doando um livro!

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Verão é tempo de Vitamina D

Você sabe para que serve a Vitamina D?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), metade da população mundial tem quantidades insuficientes desse nutriente, mas devemos olhar para tudo isso com cautela, pois até o momento, poucas conclusões foram tomadas em relação ao déficit de vitamina D no organismo. Não está recomendada avaliação rotineira (rastreamento) de deficiência de vitamina D para pacientes adultos assintomáticos. No entanto, algumas populações de risco têm maior chance de apresentar deficiência e a dosagem pode ser recomendada, como: uso de medicamentos que influenciam no metabolismo e funcionamento da vitamina D (anticonvulsivantes, corticoides, antirretrovirais, antifúngicos sistêmicos); pessoas institucionalizadas ou internadas; pessoas com doenças associadas com desabsorção (doença celíaca, doença inflamatória intestinal); pouca exposição ao sol; obesos e pacientes com cirurgia bariátrica.

A vitamina D se une às células de gordura corporal do organismo para ser usada no futuro. Ela tem várias funções relevantes, em especial, a capacidade de aumentar a absorção de cálcio pelo intestino e, tem interferência direta no metabolismo e na saúde, podendo fortificar o sistema imunológico, prevenindo doenças, como a gripe.

A Vitamina D vem só do Sol?

Essa vitamina é produzida no organismo na forma da vitamina D3 (colecalciferol), através da exposição da pele à luz solar, mas também pode ser obtida através do consumo de alguns alimentos de origem animal, como peixes, ovos, fígado e leite, mas a quantidade mínima recomendada dificilmente é atingida apenas com a alimentação.

Quanto ao sol, o ideal seria tomar sol com traje de banho, o mais exposto estiver possível para melhor absorção da vitamina D. Ir caminhando para o trabalho

com os braços expostos ao sol ou se expor aos raios solares durante alguns minutos no horário do almoço pode ajudar. No entanto, como o protetor solar impede a absorção da vitamina D, indica-se a exposição ao sol antes das 10h ou depois das 16h, quando os efeitos dos raios ultravioletas são menores, por pelo menos 140 minutos por semana, sendo que esse efeito é acumulativo. Ou seja, podemos tomar 20 minutos de sol todos os dias ou 1h10 em dois dias da semana, por exemplo.

Quando indicado a dosagem em casos suspeitos de baixa, recomenda-se tratamento para pacientes com níveis séricos de vitamina D < 20 ng/mL. A reposição dessa vitamina, quando necessária, é feita de forma oral (gotas ou comprimidos) diária ou semanalmente. Em alguns casos também pode ser feita mensalmente de forma injetável. Nas pessoas que passaram por cirurgia bariátrica, a reposição é mais difícil, pois a vitamina D precisa de gordura para ser absorvida pelo organismo. Pacientes com vitamina D normal, não devem usar suplementos dessa vitamina, pois há risco de toxicidade quando em excesso. Devem sim, utilizar das fontes naturais de vitamina D referidas para mantê-la em níveis adequados.

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Fonte: Dra Cinthia Regina Molina, médica da família e comunidade do HFC Saúde

Brinquedoteca do HFC Saúde é escolhida e recebe Projeto

“Pequenos Grandes Leitores”

Espaço ganhou novos brinquedos e livros

A brinquedoteca do HFC Saúde está de cara nova. A pediatria do hospital foi escolhida para receber o Projeto “Pequenos Grandes Leitores”, além de novos brinquedos, agora as crianças têm acesso a muitos livros de histórias. “Ter uma brinquedoteca, um espaço para a criança brincar em um ambiente hospitalar auxilia no processo de recuperação, fortalece as relações de vínculo e afeto, torna o período de internação mais leve e até mais divertido”, disse a gerente assistencial, Ana Cláudia Pixioline.

O projeto foi subsidiado pela empresa ANDRITZ de Piracicaba, que escolheu o HFC Saúde por conhecer a importância do hospital para a cidade. “Escolhemos o HFC Saúde pela seriedade do hospital e hoje estamos realizados em ver o projeto na prática, um espaço lindo.  Saber que as crianças estão sorrindo e cantando, ao invés de chorando é muito gratificante’’, disse o gerente de controladoria da ANDRITZ, Fábio Gomes.

A brinquedoteca do HFC Saúde recebeu livros, revistas, gibis para um ambiente para leitura, que estimula e enriquece o imaginário infantil. Já o espaço de brincar ganhou brinquedos testados pelo INMETRO, que respeita as várias etapas de desenvolvimento das crianças. Brinquedos que incentivam as ações, movimentos e a curiosidade, além de jogos lúdicos. “Um ambiente lúdico de aprendizagem, em que as crianças têm contato com livros e diversos brinquedos para momentos de diversão, mesmo em um ambiente hospitalar. O HFC Saúde agradece o apoio para conseguir proporcionar tudo isso as crianças internadas”, finalizou Ana Cláudia.

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Síndrome do Final de Ano

A manifestação que faz mal para a saúde física e mental tado passivo).

O final de ano é um momento esperado pela maioria das pessoas com um misto de emoções. Em paralelo as confraternizações e festas observamos um fenômeno que tem como consequência o aumento dos casos de estresse, ansiedade, depressão, esgotamento mental, pânico, insônia, falta de energia e pressão pela falta de tempo. Isso ocorre no período entre o fim de novembro até o último dia de dezembro. Todo final de ano é assim. As pessoas param para fazer um balanço do ano e se planejar para o seguinte. E mesmo sendo um período de confraternizar, de estar junto de pessoas queridas, os sentimentos de melancolia e autocobrança podem dominar os pensamentos. O sentimento de ansiedade e angústia diante do fim do ano é tão verdadeiro que recebeu o nome de Dezembrite ou Síndrome do Final de Ano.

Parece brincadeira, mas é real e acontece justamente quando as pessoas estão abarrotadas de coisas para fazer. Compromissos sociais, organização das festas em família, comprar presentes, enfrentar filas, concluir pendências do trabalho, planejar o réveillon, projetar o novo ano.

Quando uma pessoa faz reflexões sobre a sua vida e percebe pouca produtividade, conflitos interpessoais e intrapessoais, ela fica mais suscetível a desenvolver a ansiedade (expectativa de futuro) ou a depressão (es-

A autocobrança causa um gasto de energia física e mental e o fato de não alcançar seus desejos e metas, muitas vezes inatingíveis, pode gerar perda da autoconfiança e o rebaixamento da autoestima.

Porém essa cobrança feita a si mesmo não é de todo mal ou somente uma vilã na história de vida. A autocobrança funciona como um automonitoramento para conseguir adaptar emoções, sentimentos e comportamentos.

Ela só gera prejuízos na pessoa dependendo do nível em que ocorre, ou seja, níveis extremos de autocobrança podem dificultar a pessoa a percepção do que ocorre em sua vida, quais são as mudanças necessárias para seu equilíbrio. Ela também pode dificultar o reconhecimento de comportamentos funcionais que estejam sendo desenvolvidos pela pessoa, mas que não sejam suficientes para o enfrentamento da vida diária. Para lidar com a sensação de insatisfação com o desempenho é necessário autoconhecimento para reconhecer as capacidades, dificuldades e limitações. Dessa maneira será mais fácil potencializar as qualidades e ter a tomada de consciência dos comportamentos em que você não consegue realizar nesse momento. Sem dúvidas, o autoconhecimento auxilia a pessoa a equilibrar suas emoções, pensamentos e compor-

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tamentos, e consequentemente, estar satisfeito com suas decisões, ideias e com sua forma de lidar e aceitar sua vida, como ela realmente é.

Causas da Síndrome do Final de Ano

Os fatores que explicam a chegada de emoções tão pesadas e o aumento da dificuldade de lidar com as adversidades são inúmeras, mas é possível mapear alguns, com base nas demandas adicionais que não existem nos outros meses do ano. Vamos entender:

• Excesso de trabalho e dificuldade de gerir bem o tempo - Para o que a pessoa considera importante pode resultar em insatisfação com a vida e desânimo, afetando negativamente a saúde mental. O estresse, ansiedade e angústia afloram quando se vive correndo contra o tempo. Bons hábitos aliados à organização pessoal e gestão de tempo são refletidos na melhora do bem-estar no dia a dia. As pessoas que conseguem gerir bem os seus dias possuem mais tempo para encontrar amigos e familiares, além de ficar juntinho com o cônjuge.

• Falta de dinheiro, cobrança por presentes e a pressão pelas compras de Natal - Tudo isso pode gerar angústia emocional e ansiedade com o surgimento de sentimento de culpa. Felizmente, a celebração do Natal não se esgota na compra de presentes. O verdadeiro presente é aquele que faz a pessoa se sentir valorizada enquanto ser humano, se sentir notada, lembrada e que transborde afeto. Esse é o presente que ela vai guardar e lembrar para sempre. É importante centralizar a celebração em “presentes” como o reconhecimento das emoções, a empatia, a solidariedade e o apoio mútuo. As memórias de Natal não se fazem só de presentes desembrulhados, mas também de risos e histórias partilhadas.

• Conflitos em reuniões familiares acontecem - Pessoas que não mantêm boas relações com suas famílias também podem sofrer nesse período e, consequentemente, ter dezembrite. Existe uma obrigação de ser aquela família que só existe na propaganda, gerando angústia. Assim como não existem pessoas perfeitas, não existe família perfeita. Mas mesmo assim, e apesar de suas falhas, as famílias podem ser funcionais e amorosas, núcleos formados por pais e filhos que sabem amar, respeitar e crescer juntos. A família mais feliz nunca será uma família perfeita, mas aquela que seus membros respeitarão uns aos outros, aceitarão suas diferenças e garantirão que todos tenham suas opiniões, suas particularidades e seu espaço.

• Comparações com os outros - Está tudo bem sentir frustração ao fazer uma reflexão sobre seu ano, só não deixe que esse sentimento seja reforçado por comparações. Viu um post que trouxe um sentimento ruim depois que você o comparou com as suas frustrações da vida? Ao invés disso foque em uma atividade que traz prazer e ânimo para encarar a vida com mais leveza, trazendo a superfície as qualidades te fazem ser essa pessoa única e incrível que você é. A percepção sobre você deve ser baseada na intenção de construir uma consciência mais gentil com você mesma.

• Saudade de pessoas que já faleceram - A saudade pode apertar ainda mais no final de ano, muitas pessoas acabam se entristecendo nessa época, pois lembram de pessoas que já se foram, é como reviver o luto. O processo do luto é delicado e pessoal, mas independente da fase em que ele esteja, é necessário ressignificar tudo aquilo que lembra o ente querido. Uma das formas de fazer isso é usando as boas memórias como alicerce desse caminho, para que ele não seja tão doloroso.

• A sensação de solidão pode se agravar - A solidão pode se manifestar em pessoas que vivem sozinhas e não têm contato com familiares, muitas vezes elas vivem bem, mesmo sozinhas, mas durante as festas ficam mais deprimidas. O sentimento de solidão ao contrário do que as pessoas possam pensar, não afeta só quem vive sozinho ou não tem familiares próximos, pois pessoas com famílias aparentemente bem estruturadas também podem ser atingidos por essa sensação, uma vez que, apesar da proximidade física, existem algumas pessoas que podem sentir-se emocionalmente distante dos demais.

• Pressão por felicidade e gratidão - A necessidade de se sentir feliz e grato o tempo todo é chamada de “positividade tóxica” e pode ser muito observada nessa época do ano. Ela é, resumidamente, uma postura assumida por algumas pessoas, que consiste em escapar ou silenciar qualquer tipo de sensação negativa, afinal, é socialmente imposto que a época das festas é um tempo feliz para todos. Porém, sabe-se que isso não é verdade, visto que nem todas as pessoas têm condições de comemorar ou motivos para celebrar. Essa obrigação de se sentir feliz no fim do ano pode causar ansiedade e angústia. A pessoa que não compartilha desse espírito de comemoração pode se sentir desconcertada ou como se tivesse algo de errado com ela. Mas é preciso entender que não é um dever comemorar ou estar bem no fim do ano e que cada pessoa é única e está tudo bem não compartilhar das festividades alheias.

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Como evitar a Síndrome do Final/Começo de Ano Apesar de ser quase inevitável não ter algum tipo de ansiedade e depressão nessa época, existem algumas dicas que podem ajudar a lidar com a temporada de forma mais tranquila.

Culpar-se por coisas que não realizou ou por tudo que aconteceu durante o ano, por exemplo, prejudica ainda mais a saúde mental, gerando um enorme gasto de energia emocional. Consequentemente, isso afeta as atividades cotidianas, relacionamentos e o bem-estar no geral. Por isso, é necessário ter o hábito de destacar suas conquistas diárias e suas qualidades. Ter um outro olhar sobre os acontecimentos e ser grato podem ser gatilhos positivos para o fortalecimento da saúde emocional, gera bem-estar, aumenta a autoestima e traz forças para realizar mudanças. Entende-se a gratidão como a capacidade de ser agradecido a algo que a vida proporciona, sendo bom ou ruim. E pode ser praticada de maneira divertida, leve e com certeza tem a capacidade de mudar a forma com percebemos os acontecimentos da vida, o que por sua vez aumenta a autoestima e autoconfiança, e consequentemente gera maior qualidade de vida. Geralmente, quando as pessoas agradecem, as situações fluem de uma maneira melhor.

Estratégias para viver melhor

VALORIZE O POSITIVO

Desenvolva a prática de ressaltar seus aspectos positivos, vitórias e acontecimentos ao longo do ano que foram bons. Isso vai aumentar sua autoestima, despertar em você uma sensação de contentamento e bem-estar. Estes são os ingredientes fundamentais para uma boa saúde emocional. Respeite suas limitações, valorize-se e agradeça as pequenas conquistas.

BAIXE A RÉGUA DA AUTOEXIGÊNCIA

Quanto mais exigentes somos conosco, mais ampliamos um estado emocional dolorido. Então, que tal baixar a régua da autocrítica um pouquinho? Permita-se ser mais gentil e fazer uma reflexão mais generosa, analisando o que você fez bem e o que pode ser feito diferente da próxima vez. Em resumo, transforme o erro em aprendizado.

RESSIGNIFIQUE AS COISAS

Você já parou para pensar que, talvez o fato de não ter concretizado aquele plano que queria é consequência de você ainda não estar preparado? Ou na possibilidade de você não aproveitar os frutos dele como gostaria? Por isso, substitua a culpa por responsabilidade, ou seja, a capacidade para responder diferente numa

próxima vez. Mas se você chegar à conclusão de que faltou força de vontade, reflita se o que você almeja é algo que você genuinamente deseja, ou se está fazendo isso por expectativa dos outros ou convenções sociais.

DIMINUA A EXPECTATIVA EM RELAÇÃO AO OUTRO

Todo ano a história se repete. As piadinhas sem graça, os parentes vão surgir com perguntas inconvenientes do tipo “e aí, está namorando? E o casamento? E o bebê? Quando chega?” – Nem sempre essas pessoas fazem isso por mal. Às vezes é apenas a forma delas demonstrarem interesse por você ou quererem participar de sua vida, embora não saibam fazer isso com responsabilidade afetiva.

Então, ao invés de querer mudar o outro e criar expectativas, que tal trabalhar com sua reação a estas adversidades? Sugiro que você pense em estratégias para te ajudar neste momento: deixe claro seus limites (a comunicação não-violenta é sua aliada nessas horas), diga não e evite discussões desnecessárias. Por fim, respire fundo e saiba que isso vai passar. Como recomendação final reforço que é perfeitamente normal sentir-se mais triste, ansioso ou estressado neste período. Apesar disso, tome cuidado para não aliviar o sofrimento através de comportamentos ‘escapistas’, como comprar compulsivamente, comer demais ou exagerar na bebida. Tenha um olhar generoso e compassivo com seus sentimentos, acolhendo-os ao invés de negá-los. Este é o começo do caminho. E acredito que seja um bom caminho.

Fonte: Rosemary Seguin, psicóloga do HFC Saúde

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Plano HFC Saúde oferece

“Einstein Conecta”

Uma plataforma de orientação médica digital para os clientes

O Plano HFC Saúde tem como premissa ser o plano de saúde certo para você e para isso busca constantemente ferramentas para que os clientes tenham uma experiência de excelência na assistência à saúde.

A novidade agora, é que você cliente HFC Saúde tem acesso ao Einstein Conecta, plataforma on-line que coloca o cliente em contato com o médico do Einstein por celular ou computador, e é constantemente atualizada para melhor usabilidade. “Com essa ferramenta, o cliente do plano HFC Saúde terá à disposição orientação médica on-line para falar sobre sintomas leves que está sentido, como dores, desconforto abdominal, gripes, febres, vômitos e alergias, sem precisar sair de casa”, explicou o presidente do HFC Saúde, José Coral.

Por meio do “Einstein Conecta” pode se acessar o serviço de telemedicina para consultas para casos de menor gravidade e de baixa urgência, sem a necessidade da pessoa se deslocar até o hospital. “Quando falamos em saúde, sempre buscamos o que há de mais moderno e seguro para oferecer aos clientes. Com a plataforma digital é possível otimizar tempo e diminuir fluxo de pessoas no hospital”, ressaltou a diretora, Lucimeire Ravelli Peixoto.

Orientação Médica Digital

A orientação médica é feita pela plataforma “Einstein Conecta”, que é disponibilizada para o cliente que pode acessar pelo link “conecta.einstein.br ou pelo aplicativo “Einstein Conecta”. O acesso pode ser feito pelo computador ou celular.

Além das orientações médicas, o paciente, se necessário receberá a receita médica pelo e-mail com certificação digital e aceita em todas farmácias do país.

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Salada refrescante de lentilha

Que tal variar a lentilha tradicional com caldo e calabresa, por essa salada saudável e refrescante para o verão?

Conhecida pela tradição de trazer fortuna para o ano que inicia, a lentilha também pode trazer inúmeros benefícios a saúde, sendo que pode (e deve) ser consumida nos outros meses do ano.

Da mesma “família” dos feijões, a lentilha se destaca pela praticidade, pois é um grão que cozinha rapidamente (sem necessidade de panela de pressão) e pode substituir o nosso feijão do dia a dia, pois também é rica em fibras, proteína, vitaminas do complexo B, ferro e antioxidantes.

Salada:

2 xícaras de lentilha cozida e gelada

½ Cenoura ralada

¼ Cebola roxa fatiada fina

½ xícara de azeitona preta fatiada Sal e pimenta do reino a gosto

Misture tudo e reserve.

Molho:

100ml iogurte natural sem sabor

1 limão espremido

2 col sopa azeite

10 folhas hortelã picadas Sal e pimenta a gosto

Misture todos os ingredientes do molho e sirva sobre a salada.

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Mousse de manga com coco

Aproveitando a safra, aposte na manga para suas receitas de verão, que além de linda e super saborosa, também é rica em vitamina A (responsável pela saúde dos olhos, pele e cabelos), vitamina C (ótima para a imunidade) e aliada na saúde do intestino, já que é uma fruta rica em fibras.

A receita a seguir é uma versão mais leve de um mousse que pode ser consumido também por pacientes diabéticos ou que queiram reduzir as calorias da sobremesa.

2 mangas bem maduras (Tipo Palmer ou Tommy)

1 vidro de leite de coco

1 copo de iogurte natural sem sabor

3 colheres de sopa de açúcar (ou adoçante xilitol), se necessário

½ envelope de gelatina incolor

Bater no liquidificador a manga sem nenhum líquido e reservar uma parte desse creme para decorar. O restante do creme de manga, bater bem com o leite de coco, açúcar ou adoçante, e o iogurte. Hidrate a gelatina conforme instruções da embalagem no micro-ondas e adicione ao creme, batendo bem. Coloque em potes individuais ou em um pote maior e leve para gelar por cerca de 4 horas. Adicione a manga batida que foi reservada, como calda e decore com lascas de coco e folhas hortelã.

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Fonte: Thiane M. Massarutto Requena, nutricionista do HFC Saúde

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