ED. Nº 41 | Jan.Fev.Mar 2021
Com 54 anos de história, nasce um novo HFC Saúde
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2000 pacientes venceram a Covid
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HFC implanta Projeto Árvore da Vida
Palavra do presidente Essa edição da Revista HFC Notícias é especial pelos 54 anos do HFC Saúde e também pelo novo momento que estamos passando. De presente, temos agora uma nova marca, mais moderna, dinâmica e leve. Nos vestimos de uma nova cor, somos azul que transmite tranquilidade, serenidade e paz. Uma nova marca para acompanhar a evolução do hospital. Foi no dia 06 de março de 2020 que dava entrada o primeiro paciente no HFC diagnosticado com a Covid-10 e hoje chegamos a marca de 2000 pacientes curados no HFC. Vamos conhecer três histórias de pessoas que não desistiram e lutaram pela vida. Vamos fazer um convite para você participar da Campanha “Troco Solidário”. Agora toda vez que comprar em uma das farmácias da Rede Drogal você pode doar seu troco para o HFC Saúde. Doação que irá ajudar vários setores que atendem pacientes do Sistema Único de Saúde. Desde já agradecemos os diretores da Rede Drogal, Marcelo Cançado e Ricardo Cançado por confiarem no trabalho do hospital e por terem abraçado esse projeto. Vamos apresentar também o projeto “Árvore da Vida”, que tem o objetivo presentear as mamães que fazem parto normal no HFC, com uma arte feita com o carimbo da placenta da mãe. Também trazemos dicas de saúde. Você sabe qual a hora de procurar um ginecologista? E quando a Fobia se torna uma doença? Será que conseguimos identificar o Diabetes? Aqui você encontra todas essas respostas. Tem ainda receitas de como controlar o consumo de açúcar, sem deixar de comer um doce. Uma nova marca, uma nova cor, um novo olhar sem perder a essência de cuidar e encantar as pessoas.
José Coral Presidente do HFC
Expediente Diretoria Associação dos Fornecedores de Cana de Piracicaba Jose Coral - Presidente Cyro André Carvalho De Freitas - Vice-Presidente Arnaldo Antonio Bortoletto - 1º Secretário Osmar Domingos Cezarin - 2º Secretário Moacir Soave - 1º Tesoureiro Evandro Piedade do Amaral - 2º Tesoureiro Jose Clovis Casarin – Vogal Membros da Diretoria Consultiva José Coral, Arnaldo Antonio Bortoletto e Moacir Soave.
Administração do HFC Saúde Lucimeire Ravelli Peixoto Superintendente Luciana Mara Garcia Gerente Financeira Maria Helena S. E. Carraro Gerente Operações Paulo Sérgio Oliveira Diretor Técnico Lilian Gonçalves P. Aguari Gerente Administrativo Marileise Ap. Lima Gerente Pessoas Cássio Guizzo Gerente TI Luciane Torrano Gerente Assistência Lucimara Martinha Alves de Oliveira Gerente Controle Qualidade Rafael Caputti Caleff Gerente Projetos
Desenvolvimento Mônica Fátima Camolesi Jornalista MTB 66325/SP Juliana Mazzonetto Machado Assessor Marketing e Comunicação Agência Sanchez Propaganda Arte e Diagramação
Tiragem 3000 Exemplares
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Com 54 anos de história, nasce um novo HFC Nova marca do HFC traz modernidade sem perder a tradição
Em meio a tantas transformações, o HFC sentiu a necessidade de atualizar a marca, para acompanhar a evolução que já vem acontecendo, seja na estrutura
Novos traços e formas foram criados para representar e
com equipamentos cada vez mais modernos ou no
traduzir o conceito e a tradição do Hospital dos Forne-
investimento intelectual da equipe. “É incansável a
cedores de Cana de Piracicaba, que agora passa a ser
nossa busca pela inovação, excelência e qualidade nos
chamado de HFC Saúde.
atendimentos. A nova marca está relacionada com o
A nova marca do HFC Saúde faz parte de um amplo
propósito de cuidar e encantar as pessoas. Traz uma
projeto de revitalização da identidade visual. “Tradicio-
identidade mais moderna, que representa de forma
nalmente conhecido em Piracicaba e região, o HFC
ainda mais integrada os nossos valores”, explicou a su-
passa por uma nova fase. Com 54 anos de existência,
perintendente, Lucimeire Ravelli Peixoto.
o hospital se tornou referência pela qualidade dos ser-
Segundo os diretores consultivos, Arnaldo Antonio
viços prestados e pela estrutura hospitalar que possui.
Bortoletto e Moacir Soave o HFC Saúde inicia um novo
Para chegar até aqui, a diretoria sempre esteve aberta
momento. Apesar da evolução da marca, de ser um
às mudanças necessárias para o desenvolvimento”, dis-
hospital ainda mais moderno, o compromisso com a
se o presidente José Coral.
qualidade e a segurança continua o mesmo.
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A identidade Na construção da identidade visual do HFC Saúde o objetivo foi desenvolver uma marca que pudesse, de forma simples e direta representar os valores do hospital. Era preciso uma marca facilmente aplicável e reconhecida pela tradição do HFC. A nova marca carrega em seu corpo estrutural o arco, elemento que já era utilizado pelo HFC. Tendo a flor como ideia base para o desenvolvimento, o novo elemento apresenta uma forma mais simplificada, leve e orgânica, criando ramificações e interações entre os principais serviços oferecidos pelo HFC Saúde. O símbolo, além de representar uma flor, apresenta também de maneira abstrata uma cruz (cruz vermelha), elemento universal usado para representar hospital e a área da saúde.
Paleta de Cores A nova cor revela o segmento, o espírito e a personalidade da marca, comunicando seus valores e visão. A cor azul cria um senso de segurança e promove a confiança de uma marca que já existe a 54 anos. O azul pode ser associado a paz, tranquilidade, serenidade, harmonia, segurança e limpeza. Transmite uma imagem de autoconfiança, integridade, fé, destemor, idealismo prático e grande atividade em seu meio. Os seis principais serviços do HFC Imagem, HFC Lab, HFC Med, HFC Onco, HFC Nefro e HFC Materno. Todos terão o mesmo símbolo, porém cada uma com sua cor própria. Isso vai ajudar a organizar e distinguir os setores, deixando a comunicação visual independente, mas ainda assim interligada à marca central. Somos o HFC Saúde!
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HFC Saúde e Drogal lançam Campanha “Troco Solidário” O seu troco pode fazer a diferença no atendimento do HFC O HFC firmou parceria com a Rede Drogal para o lançamento da Campanha “Troco Solidário”, que tem a missão de incentivar os clientes das farmácias Drogal a doarem aqueles centavos, que podem não fazer falta para alguns, mas que pode fazer toda a diferença para o HFC em prol da população que é atendida pelo SUS – Sistema Único de Saúde no HFC. “Agora toda vez que comprar em uma das farmácias da Rede Drogal arredonde sua conta e doe o troco para o HFC. Essa doação fará muita diferença na qualidade do atendimento hospitalar. Os repasses que são feitos pelo Governo não são suficientes para pagar as despesas, deixando o hospital todo mês com déficit e infelizmente a conta não fecha”, disse o presidente do HFC, José Coral. O valor arrecadado com a doação será mensalmente transferido para o HFC, com total transparência. Toda doação é registrada no sistema da Rede Drogal. “Quando recebemos o projeto “Troco Solidário” imediatamente abraçamos essa campanha. A Rede Drogal é parceira do HFC e reconhece o importante trabalho desenvolvido para atender os pacientes pelo SUS”, explicou o Diretor da Rede Drogal, Marcelo Cançado. A doação será aplicada no Banco de Leite do HFC, único de Piracicaba, além do Centro de Oncologia - HFC Onco e Centro de Atendimento Nefrológico – HFC Nefro e Unidade de Terapia Intensiva Neonatal - UTI Neo, setores que precisam constantemente de ajuda para manter sua prestação de serviços à comunidade. “Precisamos de parceiros que reconheçam o nosso trabalho e nos apoiem nessa missão, que não é fácil, mas é recompensadora”, concluiu Coral.
Lucimeire R. Peixoto, José Coral e Marcelo Cançado.
ba assume mensalmente grande parte das despesas, com todas as mudanças vivenciadas em 2020 diante pandemia do COVID – 19, todo o planejamento estratégico e fontes de receitas não foram efetivadas. O HFC bem como demais empresas do país e do mundo, teve que se reinventar para arcar com seus custos fixos, vendo a receita reduzir ao máximo, devido a não procura do Pronto Atendimento por medo e cancelamento de procedimentos eletivos. Houve um aumento absoluto do consumo de EPI´s e seus custos. Nossa missão é sempre oferecer o melhor atendimento à população, hoje mais de 70% das pessoas são atendidas pelo SUS - Sistema Único de Saúde. Por ser um hospital filantrópico, encontrar parceiros que entendem e valorizam o trabalho de assistência à saúde, fortalece o ânimo da equipe para seguir em frente.
POR QUE O HFC PRECISA DE AJUDA? Com o déficit existente no Sistema Único de Saúde - SUS, o Hospital dos Fornecedores de Cana Piracica-
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1 ano de PANDEMIA Em março de 2020 foi registrado o primeiro caso de Covid-19 no HFC. Desde então, todos os dias é um novo desafio para os profissionais de saúde que se colocaram na linha de frente, ajudando sem olhar a quem. Até o último dia de 2020 a Equipe do HFC atendeu 1657 casos confirmados da Covid-19. “Foi um período extremamente desgastante, tanto fisicamente como emocionalmente. Essa é uma doença que a gente não sabia a qual era a melhor maneira de manejar. Fomos nos aperfeiçoando. Nesse meio tempo muitos profissionais da saúde adoeceram, outros perderam a vida. Foi bem difícil”, disse o infectologista do HFC, Dr. Arnaldo Gouveia Júnior.
Vacina contra o Covid-19 no Brasil O Brasil já está vacinando! Os primeiros a serem imunizados foram os profissionais da saúde e agora os idosos. Hoje duas vacinas estão disponíveis: A Coronavac e a Oxford. É importante explicar que na campanha, o brasileiro não poderá escolher qual delas vai tomar. A distribuição é feita pelo Ministério da Saúde levando em conta algumas questões de logísticas.
CORONAVAC - Essa vacina foi produzida no Instituto Butantan. A Coronavac é feita com o vírus do coronavírus morto, inativado. Esse é um dos processos mais reconhecidos e seguros na produção de vacinas, utilizado por exemplo na vacina contra a gripe e contra hepatite A. A vacina é aplicada em duas doses, com intervalo de 2 a 3 semanas. Não costuma apresentar muita reação adversa. É bastante segura. A única questão é que antes da segunda dose a pessoa não tem imunidade. Somente com as duas doses completas que a pessoa passa a ter 50% menos chance de pegar a covid. Com essa vacina, os casos graves de Covid-19 diminuem, evitando a necessidade de internações em UTI e de ser entubado. Para casos leves, a eficácia da vacina está acima de 90%.
Vacina Oxford - Desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina tem o nome oficial de ChAdOx1 nCoV-19. Essa é uma vacina produzida com o vírus do coronavírus vivo, não-replicante. Resumidamente, outro vírus atua como vetor para estimular a resposta imune do organismo. Nas vacinas pesquisadas, cientistas pegam o adeno-
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vírus de macaco, que causa resfriado, removem sua carga genética e deixam apenas a “carcaça”. Dentro da “carcaça”, inserem um pedacinho do Sars-CoV-2. A vacina de Oxford também é aplicada em duas doses, só que a segunda dose é feita depois de 90 dias. A diferença é que essa vacina pode causar mais efeitos colaterais, como febre no dia da vacinação, dor de cabeça, que são sinais de doença viral, porque é aplicado um vírus no corpo. Porém essa vacina tem a vantagem que após duas semanas a pessoa tem 70% de proteção.
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Hábitos de Higiene Nem precisa dizer que muitos hábitos mudaram com a pandemia. Ao longo do tempo fomos nos adaptando ao que chamamos de “novo normal”. Mas quais hábitos devem continuar, quais medidas de higiene devem ser incorporadas, mesmo pós pandemia?
Aglomeração
Pelo menos os idosos devem ficar mais atentos e ter mais cuidado com aglomeração;
Internet
Compras online que oferecem praticidade e agilidade devem continuar crescendo;
Home Office
O trabalho remoto, feito da própria casa é outro hábito que deve permanecer para alguns profissionais; Fonte: Dr. Arnaldo Gouveia Júnior, infectologista do HFC
Higiene com as mãos
Lavar as mãos com mais frequência deve ser um hábito.
Máscara
Apesar de muitos estarem querendo se ver longe dela, é possível que pelo menos em caso de doenças contagiosas e virais, o uso dela continue;
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2000 pacientes venceram a Covid-19 no HFC Saúde Em março o HFC Saúde chegou ao número de 2000 pacientes curados
Dinael Ricardo Moniz
Chegar aos 2000 curados é uma grande conquista, é um reflexo do envolvimento de toda equipe multidisciplinar que está na linha de frente de uma doença desafiadora. Um esforço diário que traz resultados positivos. “Nossa equipe, desde o início da pandemia está focada e comprometida com cada paciente. A marca de 2000 pessoas curadas representa muito mais que números, significa que muitas famílias tiveram medo de perder seus entes queridos e confiaram no trabalho do HFC para cuidar dessas pessoas”, disse o diretor técnico e coordenador das UTI’s do HFC, Dr. Paulo Oliveira. O primeiro paciente com diagnóstico da Covid-19 foi atendido no HFC no dia 06 de março de 2020. E até hoje o desafio dessa batalha continua. Os profissionais de saúde do HFC foram treinados e capacitados para o manejo com os pacientes de Covid-19. O aprendizado para quem está na linha de frente é constante. “Diretrizes foram definidas, um comitê interno para orientações das ações de prevenção foi criado para direcionar as ações de prevenção e tratamento dos casos de Covid-19, mas todos os dias estamos aprendendo a lidar com a pandemia”, disse a gerente assistencial, Luciane Torrano.
nos momentos de aflição”, disse ele. Hoje seu Dinael ainda se fortalece, mas já voltou para a sua banca de frutas e legumes no Mercado Municipal de Piracicaba. “Minha maior alegria é poder voltar a atender meus clientes. Aprendi que devemos ter mais cuidado com a nossa própria higiene, lavar as mãos
Histórias 2000 pessoas curadas. 2000 histórias de pessoas que aprenderam com essa doença. 2000 pessoas que mudaram hábitos e passaram a dar mais valor à vida. Vamos conhecer agora, três das 2000 pessoas que venceram a Covid-19 no HFC.
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Dinael Ricardo Moniz, 48 anos, comerciante, diagnosticado com a covid-19. Foram 12 dias internado na UTI do HFC, precisou ser entubado, mas não desistiu de viver. “Foram dias difíceis, a falta de ar era tão forte que achei que iria morrer. Eu só tenho a agradecer a Deus e a toda equipe do HFC que me acolheu e me acalmou
sempre, usar álcool em gel e valorizar ainda mais a vida”, disse ele.
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Carlos Antônio dos Santos e Neide Nanci Sousa Santos Carlos Antônio dos Santos, 52 nos e Neide Nanci Sousa Santos, 50 anos são casados há 27 anos e não se separaram nem mesmo na hora de enfrentar a Covid-19. Os dois foram infectados pelo vírus. O Carlos foi o primeiro a ser internado e logo depois quem adoeceu foi a Neide. “Antes de saber que estava com a covid, meu marido já estava internado, muito ruim, com os pulmões comprometidos. Eu sabia que o estado de saúde dele era grave”, lembra a Dona Neide. O casal foi internado e entubado na UTI do HFC. Os dois tiveram agravamento da doença, passaram a maior parte dos dias sedados. “Eu não sabia no começo que ela também havia sido internada. Eu fiquei 30 dias no HFC e ela 24 dias. Só temos a agradecer pelo milagre de estarmos vivos. Passamos a dar mais valor para o hoje, para o momento, para a nossa família e para o que realmente importa”, disse o Carlos. E ele disse ainda que aprendeu muito. “Eu usava a mesma máscara durante uma semana, não dava importância para a questão da higiene das mãos, mas agora vejo o quanto tudo isso é importante”.
Luciano Marangoni Moreno Luciano Marangoni Moreno, 41 anos, gerente de Recursos Humanos pensava, que mesmo que fosse contaminado pelo Coronavírus, não teria complicações, por ser mais jovem e por não ter nenhum problema de saúde. Mas esse vírus não escolhe idade, raça, nem classe social. “Cheguei a ir no HFC duas vezes e acabei sendo internado. Tive que ficar um dia na UTI, porque estava com muitas dificuldades para respirar. Os outros dias fiquei no quarto, mas só podia falar por telefone, já que o protocolo dos hospitais não permitia visitas”, lembra o gerente de RH. Ele ficou seis dias internado no HFC, recebendo todo suporte dos profissionais da saúde. “Percebi na prática que a gente não tem controle sobre essa doença. Não tem remédio específico para o tratamento da covid-19. Por isso, se cuidar é a melhor prevenção”.
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HFC Saúde implanta Projeto Árvore da Vida Mães recebem carimbo feito da placenta, uma recordação da experiência materna Imagina você poder levar para casa uma arte da sua placenta que carregou seu filho durante nove meses? Agora a maternidade do Hospital dos Fornecedores de Cana de Piracicaba implantou o Projeto Árvore da Vida que tem o objetivo presentear as mamães que fazem parto normal no HFC, com uma arte feita com o carimbo da placenta da mãe. “Cada placenta tem suas peculiaridades, cada uma é única. A nossa equipe teve a ideia de implantar esse projeto e oferecer essa lembrança para as mães”, disse o presidente do HFC, José Coral. A placenta é conhecida como a Árvore da Vida, é dentro desse órgão que o bebê se desenvolve e recebe nutrição durante a gestação. O formato dela, cheio de ramificações, lembra uma árvore e o cordão umbilical simboliza o tronco. “O HFC elaborou uma folha de papel personalizada, em que são colocadas todas as informações do parto e do bebê. Depois a placenta é colocada sobre esse papel, como se fosse um carimbo, para conseguir marcar o formato da placenta”, explicou a obstetriz do HFC, Rayssa Roberta de Carvalho. Depois de seca, a folha carimbada é entregue a mãe que pode emoldurar e guardar essa recordação da experiência materna.
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Mãe de primeira viagem, a Suellen Garcia Vieira hoje carrega nos braços a pequena Catarina, sua primogênita que chegou hoje com 3,60 kg. Ela ganhou a
Uma experiência Única
arte feita da placenta e ficou surpresa com a lembrança. “Assim que chegar em casa vou emoldurar essa arte, é o formato da minha placenta, onde meu filho ficou durante os nove meses. Essa árvore, como chamam aqui no HFC, nutriu meu filho durante toda a minha gestação. Uma arte cheia de significados como evolução, desenvolvimento, amadurecimento e a construção da minha família. Eu amei essa recordação”, disse a mãe.
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Quando devemos procurar um ginecologista? Especialista que cuida da saúde da mulher em todas as fases da vida Que prevenção ainda é o melhor remédio, muitos já sabem, mas será que as mulheres estão indo ao ginecologista pelo menos uma vez por ano? Batemos um papo com a ginecologista e obstetrícia do HFC, Dra. Stefane Coutinho Cesta que nos traz várias dicas e alertas quando o assunto é Saúde da Mulher.
Existe uma idade ideal para ir ao ginecologista?
Claro que na primeira consulta este tema será abordado, apenas se vier como uma queixa, ou dúvida. Na maioria das vezes primeira consulta é importante ape-
Não existe. O momento ideal para procurar o ginecologista é quando as meninas sentem-se confortáveis, preparadas. O legal é que elas tenham liberdade para conversar com a mãe ou o pai, e o pediatra sobre este assunto. A vantagem se conhecer cedo o ginecologista é a criação do vínculo, fortalecendo a confiança a abertura para que elas possam se expressar. O mais comum é que as meninas sejam trazidas pelas mães, após a Menarca (primeira menstruação). Isso porque este início do fluxo menstrual principalmente nos primeiros anos de vida pode se intenso e irregular, necessitando tratamento específico.
nas para a adolescente conhecer seu ginecologista e criar um vínculo.
Adolescência, como o ginecologista pode ajudar? A adolescência é um momento importante para abordar assuntos sobre contracepção, sexualidade e Infecções sexualmente transmissíveis.
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Qual a importância da consulta com ginecologista para rastreio e prevenção de doenças? No dia a dia da consulta ginecológica existe o rastreio do câncer de colo uterino, através da citologia oncótica. Ela é preconizada mundialmente a partir dos 21 anos e no Brasil entre 25 e 64 anos. Exames como a mamografia para detecção precoce do câncer de mama a partir dos 40 anos. Trata-se também patologias relacionadas a sangramento irregulares, corrimento e disfunção sexual.
O pré-natal também deve ser acompanhado por um ginecologista? Sim. Esse é o momento em que o ginecologista cuida da saúde da mãe e do feto.
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Climatério e Menopausa, o que fazer? Geralmente entre 45 e 55 anos a mulher passa por um momento de transição entre a fase reprodutiva e a não reprodutiva, conhecida como climatério, chegando até a menopausa, quando a mulher permanece um ano sem fluxo menstrual. E neste momento o ginecologista mantém sua importância na orientação e se necessário tratamento dos sintomas relacionados à deficiência hormonal.
São muitas as transformações nessa fase, sejam elas psicológicos ou orgânicas, e o ginecologista deve estar atendo e sensível a esta mulher. Nesta fase outro cuidado é a saúde óssea em que o ginecologista orienta sobre dieta, exames, exercício físico e saúde óssea. Fonte: Dra. Stefane Coutinho Cesta, ginecologista e obstetrícia do HFC.
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Fobia, quando o medo se torna uma doença Você tem medo de que? O medo, cantado em tantas músicas, é um sentimento pertencente ao ser humano, e graças à ele que nós, indivíduos, nos poupamos e nos protegemos do perigo. Porém, quando esse medo começa a aparecer em situações consideradas inofensivas, podemos estar diante de algum tipo de Fobia. A perturbação das fobias ansiosas ou a fobia social são comuns na população geral, com uma predominância da vida de 2-5% nos adultos A psiquiatria classifica os vários tipos de fobias dentro do que chamamos de Transtornos fóbicos ansiosos. Nesse grupo de transtornos, a ansiedade é evocada apenas, ou predominantemente devido a certas situações ou objetos bem definidos, que não são considerados perigosos. A preocupação do indivíduo é tanta que, além de evitar determinadas situações, ele pode
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apresentar sintomas físicos somente em pensar que possa estar perto dessas circunstancias fóbicas. A pessoa pode apresentar palpitações, sensação de desmaio, medo de perder o controle ou enlouquecer. Mesmo que outras pessoas não reconheçam a situação em questão como perigosa ou ameaçadora, a mera perspectiva de entrar na situação fóbica, usualmente gera ansiedade antecipatória.
Agorafobia Utilizamos o termo “Agorafobia” para designar medos de espaços abertos ou fechados, com a presença de multidões e receio de ter dificuldade de um escape fácil e imediato para um local seguro. Inclui também medos de sair de casa, de entrar em loja, multidões e lugares públicos, viajar sozinho em trens, ônibus ou aviões. Esses sintomas podem ser incapacitantes para alguns pacientes, prejudicando seu trabalho e relações sociais.
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Fobias Sociais Possuímos também as Fobias Sociais, em que a pessoa evita situações sociais, com medo de críticas e julgamentos. Os sintomas podem ser medo de vomitar em público, rubor (vermelhidão na pele), tremores das mãos, náuseas e urgências miccionais ou gastrointestinais. Esses sintomas, se não tratados, podem evoluir para ataques de pânico e isolamento social quase que completo. Fobias Específicas As Fobias Específicas usualmente surgem na infância e são restritas a situações altamente especificas, tais como proximidade a determinados animais, altura, trovão, escuridão, voar, espaços fechados, urinar ou
evacuar em banheiros públicos, comer certos alimentos, dentistas, visão de sangue ou ferimentos e medo de exposição a doenças específicas. Diagnóstico O diagnóstico é geralmente feito através do autorrelato do paciente. O Médico Psiquiatra e Psicólogos, são os profissionais mais capacitados para reconhecer e tratar os diversos tipos de fobias. As ferramentas para o tratamento podem ir desde de psicoterapias cognitivo comportamentais até o uso de psicofármacos. Qualquer tipo de fobia, se não tratada adequadamente, pode tornar o indivíduo incapacitado para realizar suas tarefas do cotidiano pessoal e do trabalho.
Fonte: Dra Graciela Marasca – Médica Psiquiatra e Psicoterapeuta de Orientação Analítica.
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Diabetes, quando me preocupar? Apesar de ser uma doença silenciosa, ela pode apresentar alguns sinais Além da atual pandemia pelo COVID-19, vivemos outra silenciosa e bastante grave que é a do Diabetes. Atualmente, estima-se que existem, aproximadamente 500 milhões de diabéticos em todo o mundo e esse número não para de crescer. Essa é uma doença crônica, que não tem cura. “O Diabetes está relacionado a uma alteração no controle dos açúcares do nosso corpo. Isto é gerado principalmente por um hormônio chamado insulina, que é produzido pelo pâncreas. A insulina é responsável por retirar o açúcar do nosso sangue e colocar dentro das células. No paciente diabético, esse mecanismo está totalmen-
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te alterado. Ou o paciente pode não apresentar essa secreção de insulina, ou ele ter uma resistência a ação desse hormônio”, explicou o endocrinologista do HFC, Dr. Diego Bandeira. O Diabetes pode apresentar alguns sintomas como perda de peso, sede excessiva e a visão embaçada, mas na maioria dos casos o diabetes é uma doença silenciosa. “Por ser, em sua maioria, uma doença assintomática, precisamos estar muito atentos para o diagnóstico precoce por meio de exames laboratoriais”, alerta o endocrinologista.
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Tipos de Diabetes Diabetes tipo 1: Ocorre quando o corpo para a produção de insulina. Esse tipo de Diabetes acontece, principalmente, em crianças e adolescentes. Diabetes tipo 2: Este é o mais comum em nossa população, responsável por 95% dos casos. É causado pela resistência à insulina, que é gerada por vários fatores, incluindo a obesidade. Entre os exames recomendados para diagnostico são: Glicemia em jejum: Exame verifica a quantidade de açúcar na circulação sanguínea do paciente, durante o jejum. Hemoglobina glicada: Esse exame avalia os níveis médios de glicose sanguínea nos últimos 3 meses. Exame de escolha no seguimento para a maioria dos pacientes. Teste de tolerância à glicose: Esse tipo de exame mede a glicose no sangue em dois momentos: após o jejum e depois de 2 horas da ingestão de um líquido com glicose. “Para rastreamento dessa doença é indicado que pessoas acima de 45 anos façam algum desses exames, mas quem tem histórico de diabetes na família, é obeso ou tem alguma outra doença que possa estar associada ao diabetes, a indicação é que esse rastreamento comece antes”, alerta o médico. Apesar de não ter cura, com tratamento é possível viver bem com o diabetes. Para alguns pacientes é indicado medicamentos via oral, para outros é necessária aplicação de insulina, principalmente quando o organismo não produz ou diminui a produção desse hormônio. Além disso, é fundamental para o tratamento a adoção de hábitos saudáveis e alimentação balanceada. É possível conviver com o diabetes, desde que tratado de forma correta, com acompanhamento médico e de equipe multidisciplinar, além de comprometimento do paciente.
Fonte: Diego Bandeira, endocrinologista do HFC
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Açúcar? Só se for um pouquinho Consumo consciente do açúcar Nas últimas décadas houve um aumento expressivo no consumo de alimentos industrializados, principalmente os ricos em açúcar como refrigerantes e biscoitos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) é recomendado, para manter uma alimentação saudável, consumir somente até 5% do valor enérgico total diário em açúcares, ou seja, em uma dieta de 2000kcal pode ser consumido no máximo 25g de açúcar ao dia, o que equivale 5 sachês de açúcar ou 240ml de refrigerante. Com a grande oferta desse tipo de alimentos nos supermercados, restaurantes, fast foods, seu consumo aumentou e o risco de sobrepeso/obesidade, favorecendo
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o desenvolvimento de patologias como diabetes e hipertensão. Uma estratégia para consumir alimentos doces e driblar os alimentos industrializados ricos em açúcar é optar por alimentos naturalmente doces como as frutas, que pode ser in natura ou adicionada em receitas. As frutas desidratadas sofrem um processo em que perdem água e concentram o sabor doce, tornando-se coringas em várias receitas. Preparamos três receitas saudáveis, usando ingredientes simples que podem saciar a vontade dos doces, sem deixar de ser uma receita saudável.
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Bolo de Banana Ingredientes: 3 ovos 5 bananas nanicas bem maduras 2 xícaras de farinha de aveia 1 copo de damasco picado ½ copo de nozes picadas ½ copo de ameixa preta picada 1 colher de sopa de fermento em pó Modo de preparo Bater no liquidificador os ovos com as bananas. Passar para um refratário e misturar os demais ingredientes. Colocar em forma untada e assar em forno médio por cerca de 30 minutos ou até dourar. Dica: adicione canela ou cravo em pó para aromatizar Rendimento: 12 porções Danoninho de inhame Ingredientes: 2 inhames grandes 1 manga 250 g de morango 3 bananas prata ou 2 maçãs Modo de preparo Descasque o inhame e corte em cubinhos. Em uma panela com água, cozinhe até ele ficar macio. Quando estiver bem cozido escorra a água e coloque no liquidificados. Coloque as frutas e bata por 3 minutos. Coloque em um recipiente e leve à geladeira por 2 horas. Rendimento: 8 porções
Picolé de banana com pasta de amendoim Ingredientes: 4 bananas médias congeladas em rodelas 2 colheres de sopa cheia de pasta de amendoim ½ xícara de leite de vaca ou leite vegetal Modo de preparo Bata tudo no liquidificador até ficar homogêneo (como fica bem grosso, é melhor ir pulsando até dar o ponto). Transfira para forminhas de picolé e leve para o freezer por 12 horas. Rendimento: 8 porções
19 Fonte: Camila Maschieto Scarpari, nutricionista do HFC