ED. Nº 32
MAR • ABR 2019
1º SIMPÓSIO PELA SEGURANÇA DO PACIENTE PÁG. 6
HISTÓRIAS DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER PÁG. 12
HFC COMPLETA MAIS UM ANO CHEIO DE SAÚDE PÁG. 12
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HFC Notícias | Março e Abril | Edição nº 32
Palavra da Governanca Corporativa
Expediente Diretoria Associação dos Fornecedores de Cana de Piracicaba Jose Coral - Presidente Cyro André Carvalho De Freitas - Vice-Presidente Arnaldo Antonio Bortoletto - 1º Secretário Osmar Domingos Cezarin - 2º Secretário Moacir Soave - 1º Tesoureiro Evandro Piedade do Amaral - 2º Tesoureiro Jose Clovis Casarin - Vogal Membros Efetivos - Conselho Fiscal Arnaldo Pastre, José Rodolfo Penatti e Marcos Farhat Membros Suplentes - Conselho Fiscal Klever José Coral e Pedro Reinaldo Bomback
Essa edição da Revista HFC Notícias está mais do que especial. Além de ser aniversário do HFC, 52 de existência, também comemoramos o Dia das Mulheres, elas que todos os dias transforam o ambiente onde vivem, são exemplos de determinação e amor em tudo o que fazem.
Administração do Hospital dos Fornecedores de Cana Lucimeire Ravelli Peixoto - Superintendente
Dentro do HFC temos histórias incríveis de mulheres que são mães, donas de casa e excelentes profissionais. Separamos algumas dessas histórias para compartilhar e inspirar você.
Luciana Mara Garcia - Gerente de Negócios
Inspiração também é poder completar 52 anos de HFC, um complexo hospitalar completo, estruturado com as melhores tecnologias, sem deixar de lado o atendimento humanizado que faz toda diferença no tratamento dos pacientes. Nosso HFC não para de crescer e está sempre em busca de mais qualidade. A nossa missão é continuar fazendo a diferença na saúde de Piracicaba e região.
Desenvolvimento
Para a Governança Corporativa é uma emoção fazer parte dessa história, trabalhamos sempre para o olhar para o futuro, sem esquecer que a base para a excelência está na humanização. Nessa edição também vamos falar da parceria entre o HFC e o Instituto QSP (Qualidade e Segurança do Paciente) que juntos irão realizar o 1º Simpósio Abril pela Segurança do Paciente, evento inédito de informação e capacitação profissional.
Arnaldo Antonio Bortoletto
Cyro André Carvalho de Freitas
Evandro Piedade do Amaral
Maria Helena S. E. Carraro - Gerente de Operações Miki Mochizuki - Diretor Técnico Lilian Gonçalves P. Aguari - Gerente Administrativo
Mônica Fátima Camolesi - Jornalista MTB 66325/SP Juliana Mazzonetto Machado - Coordenadora de Qualidade Agência Domenica - Arte e Diagramação Tiragem 4.000 Exemplares
Temos ainda receitas que vão ajudar as mulheres na correria do dia a dia a preparar alimentos fáceis e que fazem bem para a saúde. E ainda: Você conhece oito coisas que podem atrapalhar sua recuperação pós operatória? Então, vamos em frente porque com informação a gente sempre vai mais longe. Parabéns a todos por fazerem parte dos 52 anos do HFC!
José Clóvis Casarin
José Coral
Moacir Soave
Osmar Domingos Cezarin
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1 em cada 10 pessoas no mundo tem doença renal “Saúde dos Rins Para Todos”
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ste ano, o Dia Mundial do Rim (14 de março) se propõe a aumentar a conscientização sobre a alta e crescente presença de doenças renais em todo o mundo e a necessidade de estratégias para a prevenção e o gerenciamento de doenças renais. “A intenção da Sociedade Brasileira de Nefrologia é alertar e conscientizar as pessoas sobre a alta crescente da presença de doenças renais em todo o mundo”, explica a nefrologista do HFC, Dra. Patrícia Rela Bruno Leite. Estima-se que haja atualmente no mundo 850 milhões de pessoas com Doença Renal, decorrentes de várias causas. Doença Renal Crônica - (DRC), definida como lesão renal com perda progressiva e irreversível de suas funções, causa pelo menos 2,4 milhões de mortes por ano, com uma taxa crescente de mortalidade. Injúria Renal Aguda (IRA), definida como a perda súbita da capacidade de filtração renal é considerada um importante fator de risco para DRC, afeta mais de 13 milhões de pessoas no mundo, sendo que 85% desses casos ocorrem em países de baixa e média renda. Estimase que 1,7 milhões de pessoas morram anualmente por causa da IRA no mundo. A nefrologista do HFC explica que qualquer pessoa pode ter doença renal, sendo alguns grupos de maior risco, como diabéticos, obesos, hipertensos, tabagistas e pessoas com antecedentes familiares de doença renal. É importante destacar também que DRC e IRA frequentemente são agravadas pelas condições sociais e principalmente falta de informação a seu respeito. O objetivo da campanha deste ano consiste no lema: “Saúde do Rim para todos, em qualquer lugar”, propondo uma cobertura universal de saúde para prevenção e tratamento precoce da Doença Renal. Dentre as ações para melhorar os cuidados dos rins destacam-se: Incentivar e adotar estilos de vida saudáveis (acesso à água potável, exercícios físicos regulares, dieta saudável, redução do consumo de sal e combate à obesidade), e controle dos seus maiores fatores de risco, mantendo
níveis adequados de glicemia e pressão arterial, interrupção do tabagismo, tratamento das dislipidemias, dentre outras. Realizar exames de rastreio (screening) de doenças renais, com exames laboratoriais simples (dosagem de creatinina e exame de Urina 1). Por se tratar de uma doença silenciosa, o rastreio de indivíduos de alto risco, associado ao diagnóstico e tratamento precoces são eficazes para prevenir e/ou retardar a progressão da doença. “É importante termos a consciência de que precisamos ter um olhar especial para nossos rins. É preciso criar hábitos saudáveis e um alerta à saúde dos rins de cada um de nós”, ressalta a nefrologista do HFC.
Teste rápido: • Você tem pressão alta? • Você sofre de diabetes mellitus? • Há pessoas com Doença Renal Crônica na sua família? • Você está acima do peso ideal? • Você fuma? • Você tem mais que 50 anos? • Você tem doença cardíaca?
Se você respondeu sim para uma dessas perguntas, consulte um Nefrologista para acompanhar a situação dos seus rins.
Fontes: Dra. Patrícia Rela Bruno Leite Nefrologista do HFC Sociedade Brasileira de Nefrologia www.sbn.org.br
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8 coisas que podem atrapalhar sua recuperação pós operatória Atitudes podem colocar tudo a perder
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om a tecnologia disponível atualmente, as cirurgias minimamente invasivas, os medicamentos analgésicos, as facilidades que dispomos no nosso meio e a pressão do trabalho, da família e dos amigos, é comum sentirmo-nos pressionados a retomar as atividades cotidianas com uma brevidade inimaginável há algumas décadas. Por isso mesmo, o Diretor Técnico do HFC e Cirurgião do Aparelho Digestivo faz um alerta sobre coisas que podemos acabar fazendo e que atrapalham a recuperação ao invés de ajudar a retomar nossas vidas.
Repouse as primeiras duas semanas. Até cerca de 3 semanas existe a produção de uma grande quantidade de colágeno na ferida operatória, mas esse colágeno tem fibras muito curtas e pouco orientadas, de forma que apenas 15% da resistência tênsil normal é atingida nesse período. Nas cirurgias abertas (por corte), a força tênsil de pouco mais de 50% será atingida apenas cerca de oito semanas após o procedimento. Gradualmente desenvolva atividades leves. Infelizmente, atividades que demandam maior resistência da parede abdominal devem aguardar até 12 meses para serem retomadas.
1. Fazer muito, muito cedo É muito importante que se tenha o foco no retorno às atividades, mas cada coisa deve ocorrer ao seu tempo. Para se realizar uma cirurgia abdominal, seja por corte ou por técnica minimamente invasiva, é preciso abrir a pele, músculos eventualmente e principalmente um tecido fibroso chamado aponeurose, que confere resistência mecânica à nossa parede abdominal. Falhas em sua cicatrização podem levar à formação de hérnias. Nos primeiros oito dias pós-operatórios, a aponeurose facilmente se abriria se não fossem os pontos utilizados para fechá-la. Atualmente os materiais utilizados possuem grande resistência e asseguram o fechamento nesse período crítico. É importante, contudo, entender que movimentos abruptos, como tossir, espirrar, levantar-se subitamente, abaixar para pegar objetos, por exemplo, são movimentos que exigem uma integridade da aponeurose e resistência dos fios, que podem ser superiores à sua resistência.
2. Ficar na cama Há quem imagine que deve ficar imóvel na cama. Antigamente, quando os materiais que dispúnhamos possuíam baixa resistência, poderia até fazer algum sentido, mas atualmente os fios cirúrgicos que dispomos suportam uma força muito maior até do que o tecido é capaz de suportar. Sair da cama é importante para evitar a formação de coágulos e, com isso, evitar temidas complicações que ainda hoje são responsáveis por internações prolongadas e mesmo morte. Ficar muito tempo deitado ainda aumenta o risco de desenvolvimento de úlceras de pressão e causa a atrofia dos músculos, dificultando o processo de recuperação, além de produzir o acúmulo de secreções pulmonares e causar atelectasias e retenção de líquidos pulmonares que podem levar a uma pneumonia.
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A não ser que exista uma orientação específica para permanecer na cama, levante-se, com auxílio, eleve a cabeceira da cama, utilize os braços e levante-se de lado (evite se levantar de frente para não forçar a parede abdominal), sente-se, caminhe tão logo seja capaz.
3. Deixar de tomar os medicamentos prescritos Medicamentos são prescritos para lhe dar conforto e permitir que se movimente, alimente-se e mesmo durma suficientemente para obter condições para uma boa e breve recuperação. Cada medicamento tem um propósito pensado e colocado por seu médico para seu bem-estar. Se tiver dúvidas, converse com seu médico. O processo de recuperação pós-operatório exige muito do organismo, isso significa que consumo de energia e água. Em alguns procedimentos cirúrgicos abdominais há necessidade de jejum para que não se atrapalhe o processo de cicatrização de alças intestinais e para que o intestino recupere sua função. Por isso, muitas vezes é prescrito um soro basal, contendo eletrólitos e vitaminas, importantes para auxiliar seu corpo na hidratação e oferta de energia e eletrólitos.
4. Alimentar-se ou ingerir líquidos de forma insuficiente Uma vez que seu jejum seja liberado, é importante buscar se alimentar e ingerir líquidos principalmente. É natural que algumas vezes ocorra enjoo ou mesmo vômitos na reintrodução da dieta. Por isso, alimente-se devagar. Utilize pequenas porções a cada vez. Observe a coloração de sua urina. Se estiver muito escura é sinal de que não está se hidratando adequadamente. Se há algum impedimento para que a hidratação seja aumentada por via oral, o suporte endovenoso pode ser retomado. Converse com seu médico. Informe a equipe de enfermagem. Quando o jejum pós-operatório é previsível, a prévia ingestão de alimentos ricos em vitamina C, zinco, cobre, ferro, arginina e glutamina pode ser útil para promover uma recuperação bem-sucedida.
5. Fugir da fisioterapia Logo após uma cirurgia a dor pode ser uma importante inimiga de sua recuperação à medida que tira a vontade de comer, mover-se e fazer a fisioterapia. Para evitar que a dor atrapalhe sua disposição, analgésicos estão disponíveis. Faça as sessões de fisioterapia com afinco,
receba e realize as orientações quanto às atividades que pode desenvolver sozinho, mesmo sem a presença de um profissional de fisioterapia. Tudo isso contribuirá para uma recuperação mais breve. Se perceber que há limitações e necessita de suporte profissional mesmo após a alta hospitalar, converse com seu médico para receber a devida orientação e encaminhamento.
6. Retornar precocemente ao trabalho Dê-se o tempo necessário para se recuperar apropriadamente. Como vimos, há um tempo para cicatrização, um tempo para realimentação, ingredientes que podem nos ajudar no processo de recuperação. Descuidos no ambiente de trabalho, pequenos acidentes, escorregões, abraços demasiadamente fortes, cotoveladas no elevador apertado, coisas que muitas vezes acontecem no cotidiano e que muitas vezes passam desapercebidas podem ter uma repercussão deletéria no seu processo de recuperação. Sem contar o estresse das cobranças, dos prazos, que aumentam o nível de catecolaminas e cortisol, que podem retardar o processo de cicatrização.
7. Dirigir muito cedo Dirigir nem sempre aparenta, mas exige uma série de movimentos, alguns abruptos, que podem comprometer o processo de cicatrização. Pequenos desconfortos nas feridas operatórias e mesmo uma certa lentidão na resposta motora podem ser fatores de distração e ajudar a causar acidentes que podem comprometer sua recuperação.
8. Automedicar-se “De médico e louco todo mundo tem um pouco”, há o ditado popular. Automedicar-se já é um risco habitualmente, mas automedicar-se após um procedimento cirúrgico pode ser arriscado e trazer complicações ao invés de ajudar. Trocar medicações recomendadas pelo médico para utilizar medicamentos “naturais”, recomendados pela vizinha ou pelo balconista de farmácias pode não só não ajudar como comprometer sua recuperação.
Fonte: Dr. Miki Mochizuki Cirurgião do Aparelho Digestivo do HFC
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Abril pela segurança do paciente Campanha é marcada pelo 1º Simpósio que acontece em Piracicaba
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prender deve ser um exercício constante na vida de um profissional, principalmente na área da saúde. Pensando nisso, o Hospital dos Fornecedores de Cana de Piracicaba e o Instituto QSP (Qualidade e Segurança do Paciente) em parceria com a ONA (Organização Nacional de Acreditação) e a Quality Experience se uniram com o objetivo de disseminar o conhecimento e a troca de experiências no 1º Simpósio Abril pela Segurança do Paciente. “Essa é sem dúvida uma excelente oportunidade para enfatizar a segurança do paciente contribuindo assim, para a minimização de riscos e danos ao paciente”, ressalta o presidente do HFC, José Coral. Abril é marcado como o mês da Segurança do Paciente depois do lançamento do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) que aconteceu em 1º de Abril de 2013. É um excelente momento para enfatizar a segurança do paciente e as iniciativas desenvolvidas em nosso país. É uma forma de compartilhar conhecimento e práticas seguras, além de divulgar o papel dos serviços, profissionais e universidades na promoção da segurança do paciente. O 1º Simpósio Abril pela Segurança do Paciente, que acontecerá no Centro Canagro “José Coral” em Piracicaba contará com palestrantes renomados da área da saúde e
tema central será “Segurança do Paciente: Realidade de Todos”. A CEO do Instituto QSP, Ana Carolina Dantas, destaca a importância e a relevância sobre essa temática. “Nosso intuito é fomentar a implementação de boas práticas nos serviços de saúde, reduzir a frequência de ocorrência de Eventos Adversos resultantes da exposição aos cuidados em saúde, aplicar metodologias de melhoria contínua dos processos de cuidado e disseminar a Cultura de Segurança do Paciente. Para tal, abordaremos no Simpósio temas como Multidisciplinaridade e Interdisciplinaridade, Cuidado Centrado no Paciente, Experiência do Paciente, Estratégias de Implantação do Núcleo de Segurança do Paciente, dentre outros”, disse ela. “O debate de ideias, a difusão de boas práticas e a troca de experiências é um ganho muito grande para todos os profissionais da área da saúde, pacientes e inclusive para os estudantes que estão se preparando para trabalhar na área”, conclui Coral.
Afinal, o que é Segurança do Paciente? Segurança do Paciente é classificada como ações voltadas para a prevenção de danos que possam acometer o
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paciente durante a assistência prestada nos serviços de saúde.
entendimento e a transferência da informação relevante para a Segurança do Paciente.
Apensar dos Eventos Adversos serem estudados há séculos, a gravidade dos problemas e sensibilização quanto à Segurança do Paciente só foram percebidos após a publicação do relatório “Errar é Humano” emitido pelo IOM em 1999. Publicou-se que 44.000 a 98.000 pessoas morrem a cada ano decorrente de falhas apresentadas na assistência prestada.
Além da ICPS, também foram instituídas pela Organização Mundial da Saúde - OMS a identificação correta dos pacientes, comunicação efetiva, melhora da segurança dos medicamentos de alta vigilância, cirurgia segura, redução dos riscos de infecções relacionada a assistência à saúde e prevenção de danos decorrentes de quedas como as 6 metas internacionais de Segurança do Paciente preconizadas pela Joint Commission International (JCI). Essas metas fazem com que os gestores consigam disseminar a cultura de segurança nos serviços de saúde.
O tema Segurança do Paciente é uma das seis dimensões de qualidade dos serviços de saúde (Efetividade, Atenção Centrada no Paciente, Oportunidade/Acesso, Eficiência, Equidade e Segurança do Paciente). Nesta abordagem, o termo “Segurança” significa: ausência de lesões decorrentes da assistência à saúde e redução dos riscos de danos ao paciente pelos serviços de saúde. A Segurança do Paciente faz confluências com as cinco outras dimensões e, apesar de ter sido a última a ser incluída na lista, passou a ser considerada um atributo prioritário para o alcance de qualidade nos serviços de saúde. A publicação dos primeiros relatórios, levantamento dos primeiros resultados e definição do status quo em Segurança do Paciente alavancou o interesse pelo tema, tanto no âmbito profissional, público e privado, quanto no acadêmico. Devido à comprovação da relevância do tema e a necessidade de uniformização da informação a ser propagada internacionalmente, a OMS criou a Classificação Internacional da Segurança do Paciente (ICPS) (do inglês, International Classification for Patient Safety) contendo 48 conceitos-chaves. Cada conceitochave tem terminologia singular e tem fins de facilitar o
De acordo com a RDC n°. 36/2013, a cultura de segurança é definida como “conjunto de valores, atitudes, competências e comportamentos que determinam o comprometimento com a gestão da saúde e da segurança, substituindo a culpa e a punição pela oportunidade de aprender com as falhas e melhorar a atenção saúde”. É determinante para instituições da área da saúde ter uma cultura de segurança implementada para encarar os erros decorrentes da assistência à saúde e as notificações das falhas evidenciadas a fim de resolvê-las
Fontes: Ana Carolina Cardoso Dantas Enfermeira e CEO do Instituto QSP
Juliana Mazzonetto Machado Coordenadora de Projetos Corporativos
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HFC: mais um ano de vida cheio de saúde 52 anos ajudando a construir a saúde de Piracicaba e região
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om mais de meio século de uma trajetória de sucesso, pautada pelo respeito e cuidado com as pessoas, o HFC está pronto para mais um ano de oportunidades, desafios e conquistas na área da saúde. “O tempo e a experiência sempre nos impulsionam a crescer através de novos projetos, da tecnologia e da contribuição dos nossos colaboradores, do corpo clínico e dos voluntários que trabalham com o mesmo propósito, oferecer atendimento qualificado e cada dia mais humanizado. As nossas conquistas e credibilidade são frutos do trabalho de toda a equipe”, ressalta o presidente do HFC, José Coral. Foi administrando com expertise e inovação que o HFC conta uma gestão eficiente. Em tempos de crise, essa postura foi essencial para que o hospital continuasse crescendo de forma sustentável e humanizada. “Foram muitos desafios ao longo desse ano, mas também muitas conquistas. Melhorias na infraestrutura, investimentos na área tecnológica, capacitação da equipe, novos projetos sociais e aprimoramento das metodologias de trabalho criamos condições para atravessar o ano com profissionalismo e serenidade e conseguimos fechar 2018 com excelência e eficiência operacional”, lembra a administradora do HFC, Lucimeire Ravelli Peixoto.
Vamos comemorar com gesto de doação O dia 15 de março vai ser lembrado com gesto de doação no HFC. Vamos celebrar os 52 anos com muita alegria com a visita das crianças do Espaço PIPA, que é uma organização da sociedade civil, sem fins econômicos, mantida pela Associação Síndrome de Down de Piracicaba. Tem como missão articular ações que promovam a garantia de direitos da pessoa
com Síndrome de Down ou deficiência intelectual. Os colaboradores do HFC irão doar mantimentos (1 lata de óleo, 1 lata de leite condensado ou 1 lata de creme de leite) que serão entregues para o Espaço Pipa para apoiar na realização da Festa das Nações, em que todo dinheiro da barraca é revertido para a entidade. Os colaboradores também doarão novelos de lã para serem doados para o Projeto Fios do Bem que confecciona toucas e perucas temáticas com personagens animados que fazem parte do mundo da imaginação das crianças que estão internadas e em tratamento. Cada colaborador que participar da campanha vai ganhar uma mochila personalizada do HFC, afinal são 52 anos de amor, dedicação, acolhimento e doação.
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HFC em parceria com Espaço PIPA A notícia de que um bebê nasceu ou nascerá com síndrome de Down nunca é fácil para a família que o espera. Esta realidade pode representar o início de um processo de aceitação e a certeza que aquela criança poderá ter uma vida saudável e feliz ou um trauma e um grande sofrimento para toda a família. Grande parte da reação inicial dos pais, quando recebem a notícia do diagnóstico da síndrome, está relacionada ao tipo e à maneira pela qual a informação é transmitida. No momento que a equipe da maternidade do HFC sabe da notícia, os profissionais do Espaço PIPA são acionados para fazer o acolhimento e, geralmente, para acompanhar o momento da notícia. Esta visita inclui uma assistente social da instituição e uma ativadora do Movimento Down, que já passou por essa experiência, ou seja, é mãe de uma criança com Síndrome de Down. Nessa visita, além do acolhimento e a troca de experiências, é entregue para a família a cartilha “Três vivas para o bebê!”, que traz todas as informações que os pais de primeira viagem de uma criança com a trissomia precisam saber. O manual contém as questões mais importantes sobre a trissomia, como os cuidados médicos iniciais e a importância da estimulação para o desenvolvimento do bebê. Além disso, esclarece mitos difundidos sobre a síndrome, mostrando à família que sua criança é uma criança como as outras, apenas terá o desenvolvimento mais lento em algumas áreas. Além disso, o projeto também atua na conscientização dos profissionais das maternidades sobre a importância de dar a notícia de forma acolhedora, e ser um suporte para a família que, na maioria das vezes, perde o chão.
O apoio dado pelo Espaço PIPA também prevê a orientação da fonoaudióloga caso haja alguma dificuldade na amamentação, que é primordial para o desenvolvimento saudável do bebê. “Temos notado também a importância do apoio de nossa equipe no período de espera do resultado do cariótipo, que costuma levar de 20 a 30 dias. Muitas vezes, a equipe médica também nos pede para acompanhar a entrega do resultado à família. Também procuramos orientar as famílias sobre a realização de todos os exames necessários, como por exemplo, o ecocardiograma, já que a cardiopatia é muito comum nos bebês com síndrome de down”, disse a assessoria do Espaço Pipa.
Como é o acompanhamento para essas mães? A partir destes primeiros contatos, a família é convidada a participar regularmente das atividades e atendimentos do Espaço PIPA. Na primeira infância, é realizado um atendimento terapêutico multidisciplinar e acolhimento psicossocial, visando o fortalecimento dos vínculos por meio da estimulação sensóriomotora, orientações de cuidado, musicalização com os bebês, entre outras atividades que incluem o bebê e a mãe ou cuidador.
Fonte: Administração do HFC
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Síndrome de Down O cromossomo do AMOR
21 de Março Dia Internacional da Síndrome de Down
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data foi sabiamente escolhida porque a SD é uma alteração genética no cromossomo “21”, que deve ser formado por um par, mas no caso das pessoas com a síndrome, aparece com “3” exemplares (trissomia). A data tem como objetivo de reconhecer que as pessoas com Síndrome de Down merecem respeito, garantia de direitos e oportunidades de inclusão social. A probabilidade de alguém ter a síndrome é de aproximadamente 1 para 600 nascimentos. No Brasil, cerca de 300 mil pessoas nascem com Down a cada ano. Por isso, conversamos com o neurologista do HFC, Dr. Werner Garcia de Souza sobre as principais dúvidas sobre a Síndrome de Down.
Síndrome de Down Síndrome de Down (SD) é caracterizada por um conjunto de malformações, causado por uma desordem cromossômica que se caracteriza pela trissomia do cromossomo 21, ou seja, os sindrômicos apresentam três cromossomos 21, ao invés de dois assim como outros problemas no cromossomo como translocação (4%) e mosaicismo (2%), que altera a formação de vários órgãos desde o início da formação do feto, o que consequentemente determina a presença de anormalidades e características muito semelhantes e comuns em pessoas com a síndrome. Uma concepção equivocada, ainda presente em
relação aos portadores da Síndrome de Down e suas características, é que todos se desenvolvem da mesma forma, apresentando as mesmas características, incapacidades e limitações orgânicas, motoras e cognitivas, o que não ocorre, pois são vários os padrões de gravidade na doença, com uns conseguindo fazer faculdade e outros com dificuldade de iniciar o ensino básico devido a intensidade do retardo mental e dos transtornos comportamentais. Não se conhece com precisão os mecanismos da disfunção que causa a SD, mas está demonstrado cientificamente que acontece igualmente em qualquer raça, sem nenhuma relação com o nível cultural, social, ambiental, econômico, etc. Há uma maior probabilidade da presença de SD em relação à idade materna, e isto é mais frequente a partir dos 35 anos (quando os riscos de se gestar um bebê com SD aumentam de forma progressiva).
O que significa nascer com Síndrome de Down? O nascimento de uma criança portadora de necessidades especiais representa um universo de desafios para os pais. São inúmeras as situações que colaboram de forma positiva ou negativa para a vivência familiar com a criança Down. São muitas as dificuldades experimentadas pelos pais, tais como os cuidados necessários, o lidar com a personalidade da criança, enfrentar o preconceito da sociedade,
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e principalmente os custos financeiros. Contudo, percebe-se que essas dificuldades podem ser solucionadas quando os pais estão bem esclarecidos e prontos para enfrentar as situações inusitadas que ocorrem com sua criança Down. Apesar de a criança Down apresentar limitações físicas e mentais, ela, como qualquer ser humano, tem a necessidade de participar de atividades sociais. Para que possa desenvolver ao máximo sua independência e seu lado afetivo, emocional e ético, deve ir a festas, realizar exercícios físicos e atividades, além de ser educada em meio à sociedade.
As crianças com Síndrome de Down devem ser matriculadas em escolas regulares? A escola é um canal de mudança, portanto a inclusão de crianças com Síndrome de Down na rede regular de ensino pode ser um começo para outras transformações não somente de pensamentos mais também de atitudes. A palavra incluir significa abranger, compreender, somar e é nisso que deve se pensar quando se fala em inclusão de pessoas com deficiência, é trazer para perto, dar a ela o direito de ter as mesmas experiências, é aceitar o diferente e também aprender com ele. É importante se discutir esse assunto, pois a inclusão é um direito garantido por lei a todas as pessoas com algum tipo de deficiente e incluir crianças deficientes mais do que cumprir uma lei é permitir que ela se insira na sociedade em que mais tarde precisará conviver, é não deixála alienada e despreparada para uma realidade que também é sua. O principal motivo das crianças irem para escola, é que vão encontrar um espaço democrático, onde poderão compartilhar o conhecimento e a experiência com o diferente. É preciso acreditar que a educação é algo que deve ser renovado a cada dia. Assim como o mundo vem se evoluindo, os educadores precisam fazer com que seus conhecimentos sejam passados de maneira criativa e prazerosa, não ter medo de novos desafios e nesse caso estar pronto para receber crianças com deficiência, é saber lidar com situações adversas, o que promoverá não somente um crescimento pessoal
mais também profissional. O problema maior na escola pública (e até mesmo privada) do Brasil é o despreparo (pior ainda quando falamos em ensino médio e nível superior desafios), pois geralmente faltam recursos humanos e pedagógicos para atender às necessidades educacionais especiais dos alunos. As pessoas com Síndrome de Down têm problemas de saúde bem mais frequentemente que pessoas da população em geral, quais? Os portadores da Síndrome de Down podem apresentar alguns problemas de saúde, tais como: Malformação dos intestinos, deficiência imunológica, problemas respiratórios, de visão, de audição, odontológicos, cardíacos e na glândula tireóidea.
Na década de 80 a média de vida era de 25 a 30 anos, hoje a essa média praticamente dobrou, um portador de Down tem a expectativa de vida de 60 anos e essa média não para de crescer. Como explicar? Até bem pouco tempo atrás se acreditava que a expectativa de vida dessas crianças fosse muito curta. Entretanto, atualmente sabe-se que com acompanhamento médico (com diagnóstico já intrauterino, preparo dos pais, estimulação e inclusão precoces) e alguns cuidados (adequação às limitações, apoio familiar e do Estado), elas podem ter uma vida mais longa e com melhor qualidade. Pessoas com Síndrome de Down diferem muito com relação à presença e grau de seus problemas médicos do que outros sem esta desordem crossômica e devido a melhora nos tratamentos, diagnóstico e intervenção precoces essas pessoas estão vivendo mais e melhor.
Fonte: Dr. Werner Garcia de Souza Neurologista do HFC Síndrome de Down: Etiologia, características e impactos na família facsaopaulo.edu.br
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Dia Internacional da Mulher Conheça a história de algumas mulheres do HFC
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mulher tem uma habilidade incrível de dar conta de tudo. Só elas sabem como cuidar dos filhos, marido, casa, emprego e ainda cuidar de si mesma. Mais que habilidade é o dom de ser mãe, mulher, profissional tudo ao mesmo tempo. Dentro do HFC não é diferente. Temos mulheres incríveis que trabalham, se dedicam e ainda arrumam tempo para ajudar quem precisa. São heroínas, guerreiras, são simplesmente mulheres. Vamos conhecer agora a história de cinco mulheres, que com amor superam os desafios todos os dias e encontram maneiras de fazer tudo sem deixar de ser MULHER.
Parabens a todas as mulheres
Sou técnica de enfermagem há 21 anos no HFC. Amo minha profissão. Cuidar de pessoas é uma missão, trabalho árduo e inspirador. Toda mulher tem talentos e descobri o meu como artesã. É na verdade um hobby que encontrei para a minha vida. Em uma das minhas férias fiz um curso e aprendi a fazer flores de Eva. Um trabalho manual, detalhista e que faz bem para o corpo e para a mente. Fazendo as flores consigo me transportar para outro mundo, me esqueço do cansaço e das preocupações. Não faço as flores para ganhar dinheiro, mas para ganhar sorriso. Costumo dar de presente todas que faço para meus amigos e familiares e fico extremamente feliz pelo simples fato de presentear e fazer alguém feliz. E você já pensou em fazer alguém feliz hoje?”
Salete Beraldo Kasaki Técnica de Enfermagem e Ultrassonografia Nas horas vagas é: Artesã
Comecei a trabalhar no HFC como estagiária, mas com dedicação e disciplina conquistei a minha vaga. Hoje sou telefonista e sei que esse é apenas o início da minha carreira profissional, mas já é uma excelente oportunidade profissional. Foi em 2015 que busquei na música refúgio e equilibro. Passei a estudar as notas, as partituras, os acordes e hoje mais que tocar violino, a música é uma terapia, me acalma, é um sentimento inexplicável, uma relação de amor que motiva, inspira e me faz bem”. “Não morre aquele que deixou na terra a melodia do seu cântico na música do seu verso” Cora Coralina.
Flavia de Moura Silva Telefonista do Cedim Nas horas vagas é: Musicista
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Sou Pernambucana, nascida na cidade de Custódia em 11 de maio de 1959. Mas foi aqui em Piracicaba que ganhei uma família, conquistei amigos e trabalho. Tenho 59 anos, sou higienizadora do HFC, um trabalho extremamente importante, ainda mais num ambiente hospitalar, onde tudo sempre tem que está limpo, higienizado. Faço tudo com carinho para receber bem cada um dos pacientes que aqui entram. Para amenizar a rotina do dia a dia, há 11 anos aprendi a fazer tricô e crochê, trabalho artesanal, que exige habilidade, paciência e amor. Antes fazia só como hobby, mas como hoje em dia o orçamento em casa está cada vez mais apertado, passei a vender as peças e ainda ganhar um dinheiro extra. Só assim, com perseverança e força de vontade que conseguimos vencer as batalhas que a vida nos propõe”.
Maria Aparecida Peixoto Higienizadora Nas horas vagas é: Artesã
Março é um mês importante para todas as mulheres e para mim também, porque completo cinco anos de dedicação ao HFC. Formada há três anos em Enfermagem com graduação em Unidade de Terapia Intensiva, Enfermagem do Trabalho e Nutrição. Não poderia ter escolhido outra profissão. Ser enfermeira é fascinante, é uma dádiva, posso dizer um presente de Deus. Mesmo assim, sentia que faltava algo para me completar. Foi quando conheci a Medicina Tradicional Chinesa MTC. Hoje faço pós-graduação em acupuntura sistêmica e realizo algumas terapias para complementar como, acupuntura auricular, ventosaterapia, reflexologia das mãos e podal terapia quântica oriental na consciência holística das práticas respiratórias e outras que trazem benefícios para os pacientes. Pensei que ficaria como uma renda extra, mas foi além do que imaginei, foi um amor indescritível e que me completa. Como amo estudar, além de enfermeira, sou também terapeuta reikiano, nível I e a única coisa que sei é que meus estudos não param por aqui”.
Ana Paula Toledo Enfermeira Nas horas vagas é: Terapêuta
Minha rotina hospitalar é com os números, sou auxiliar financeiro do HFC. Apesar de trabalhar com exatas, contas, valores é soltando a minha voz que vem a minha inspiração diária. Canto na igreja desde os meus nove anos. Comecei participando do grupo de crianças que se chamava ‘Os Cordeirinhos de Cristo’, após alguns anos fui para os adolescentes e depois para os jovens, tive a oportunidade de entrar no grupo de louvor da igreja e também ser a regente dos adolescentes. A alegria de cantar crescia muito dentro de mim, então procurei me aperfeiçoar. Semanas antes do Natal, o HFC faz um evento chamado ‘Talentos da casa’ em que os colaboradores apresentam aquilo que sabem fazer de melhor. Eu cantei e tive a oportunidade de conhecer uma pessoa que me chamou para participar de um coral. Cantar me faz se sentir bem. A música desde sempre me liberta e assim enxergo a vida mais doce e leve, por isso desde quando comecei nunca pensei em parar, é por isso que cantar é meu melhor hobby”.
Daniela Cristina Lopes Auxiliar Financeiro Nas horas vagas é: Cantora
Fonte: Fabiana Demarchi Analista de Desenvolvimento do HFC
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HFC Notícias | Março e Abril | Edição nº 32
Doar faz bem!
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e procurarmos o significado da palavra ‘doação’ nos principais dicionários da língua portuguesa, ele se resume a “ceder gratuitamente algo que possui”. Porém, bem mais que isso, doar é um ato de solidariedade, é ter compromisso com o próximo, é fazer o bem, entregar-se para o outro sem olhar a quem e sem esperar algo em troca. Doar é um gesto muito simples, não é preciso ser rico. Você poder doar seu tempo, uma palavra amiga, um sorriso. Um gesto gentil, uma habilidade, atenção e carinho. Pode ajudar uma família necessitada com itens de casa, alimentos e roupas que não possuem mais utilidade para você. Pode doar sangue para salvar uma vida. São muitas opções para fazer a diferença através da caridade. E sabe o melhor de tudo isso? É um ato que não falha e beneficia todos os evolvidos - quem recebe e quem doa. Estudos científicos comprovam que há uma forte ligação entre ajudar o próximo e a felicidade. Doar faz a gente
mais feliz, melhora o bem-estar e contribui para a saúde mental. Renova as energias e atrai abundância. Em breve o Hospital dos Fornecedores de Cana lançará o projeto HFC Feliz. Uma campanha contínua de doações, focada em diversos setores e projetos que o hospital atende e necessita de ajuda para as manutenções. Teremos um hot site específico pelo qual o doador terá todas as informações de cada setor ou serviço em campanha e poderá escolher o valor que doará. Além disso, de forma contínua, teremos uma loja virtual, com diversos produtos personalizados à venda. Toda a renda será revertida para cada setor responsável e os valores serão utilizados nos tratamentos realizados pelo HFC. O HFC precisa de você e muitas vidas também. Doar faz bem!
Fonte: Lucimeire Ravelli Peixoto Administradora do HFC
HFC Notícias | Março e Abril | Edição nº 32
s a t i e c Re ARA ICAS P E PRÁT IA S -D A -A ID RÁP O DIA ERIA D R R O C A
Bolinho de Banana de microondas
R DRIBLA
• 3 colheres de sopa de farelo aveia • 1 banana média • 1 ovo • 1 colher de sopa rasa de chia • 1 colher de sopa rasa de farinha de linhaça (moer na hora) • 1 colher de chá de fermento em pó • 1 pitada de canela (à gosto) • 1 pitada de cacau 100% em pó (à gosto) Modo de preparo: Amasse 1 banana com um garfo, até ficar em consistência pastosa e reserve. Em um recipiente próprio para micro-ondas (caneca), bata o ovo até ficar homogêneo. Acrescente o farelo de aveia, a farinha de linhaça previamente triturada, a chia, canela e cacau à gosto. Após obter uma massa consistente adicione a banana amassada e misture. Por fim, polvilhe o fermento na massa e mexa delicadamente. Coloque o recipiente no micro-ondas por 2 minutos em potência máxima. O tempo de cozimento do bolo pode variar de acordo com o micro-ondas utilizado, caso a massa continue crua, acrescente mais 1 minuto, até cozimento total.
Hambúrguer de proteína texturizada de Soja • 1 xícara (de chá) de proteína texturizada de soja média (orgânica) • 1/2 xícara (de chá) de aveia em flocos • 2 colheres (de sopa) de shoyu • 1 colher (de sopa) de azeite • 6 colheres (de sopa) de farinha de trigo integral • 2 colheres (de sopa) de cheiro verde picado – salsinha e cebolinha • 1/2 cebola ralada • 2 dentes de alho amassados • Sal a gosto • Pimenta do reino moída a gosto Modo de preparo: Em um recipiente, hidrate a proteína de soja em duas xícaras de água. Coloque o shoyu e deixe descansar 15 minutos e reserve. Enquanto descansam, pique, rale e amasse os outros ingredientes. Passado os 15 minutos , escorra a proteína de soja, esprema e coloque na vasilha maior, misturando com a aveia. Faça o mesmo com o cheiro verde, a cebola e o alho. Acrescente a farinha de trigo. Misture e tempere com sal e pimenta a gosto. Deixe a massa descansar por 15 minutos. Em seguida, faça bolinhas e achate-as no formato de hambúrguer. Asse em assadeira untada com azeite de oliva extra virgem por 20 minutos (ou até dourar), virando na metade do tempo. Está pronto!
Fonte: Thais Della Leila Muriel Estagiárias de Nutrição Clínica do HFC Supervisão: Pedrita Scarazatti Soave Nutricionista do HFC
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