ED. Nº 37
HFC: 53 ANOS DE HISTÓRIAS PARA CONTAR
UM HOSPITAL EM CONSTANTE EVOLUÇÃO
JAN • FEV • MAR 2020
2020 UM ANO CHEIO DE INOVAÇÕES
INTRODUÇÃO ALIMENTAR DOS BEBÊS
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HFC Notícias | Janeiro, Fevereiro e Março | Edição nº 37
Palavra da
Diretoria Consultiva Começamos 2020 cheio de perspectivas, novas metas, cheios de desafios e completando 53 anos de HFC. 53 anos de muitas histórias para contar. História que começa no pequeno ambulatório construído somente para atender aos produtores de cana de açúcar e que hoje se tornou um hospital de alta e média complexidade, referência para Piracicaba e toda região.
Expediente Diretoria Associação dos Fornecedores de Cana de Piracicaba Jose Coral - Presidente Cyro André Carvalho De Freitas - Vice-Presidente Arnaldo Antonio Bortoletto - 1º Secretário Osmar Domingos Cezarin - 2º Secretário Moacir Soave - 1º Tesoureiro Evandro Piedade do Amaral - 2º Tesoureiro Jose Clovis Casarin - Vogal
Dentro da trajetória do HFC, o hospital possui uma equipe bem diversificada, envolvida e qualificada, o que resulta em um atendimento cada dia melhor e mais humanizado. Diariamente enfrentamos vários desafios, um deles é o déficit com o atendimento da rede pública, mesmo assim buscamos estratégias, parcerias e mantemos mais de 60% dos atendimentos pelo SUS.
Membros da Diretoria Consultiva José Coral, Arnaldo Antonio Bortoletto e Moacir Soave
2020 vem cheio de novidades, estamos implantando o Programa de Compliance, um programa que vem para reforçar o nosso compromisso com a honestidade e a ética. Investimos em vários equipamentos, que vão trazer mais agilidade, precisão, segurança e conforto aos pacientes.
Maria Helena S. E. Carraro - Gerente de Operações
Nesta edição vamos trazer uma entrevista para as mamães, principalmente aquelas de primeira viagem. Vamos orientar sobre introdução alimentar para os bebês.
Luciane Torrano - Assessora Técnica
Ainda pensando em orientação, você sabe onde procurar ajuda médica quando a pessoa é picada por uma cobra? Quais os primeiros cuidados ainda no local do acidente? Fomos em busca dessas respostas.
Juliana Mazzonetto Machado - Assessor Marketing e
É tempo de férias, tempo de viajar, mas é preciso atenção para o risco de trombose em caso de viagem muito longa. A chance de ter trombose aumenta em 26% a cada duas horas sentado em uma viagem
Administração do Hospital dos Fornecedores de Cana Lucimeire Ravelli Peixoto - Superintendente Luciana Mara Garcia - Gerente de Negócios Miki Mochizuki - Diretor Técnico Lilian Gonçalves P. Aguari - Gerente Administrativo Marileise Ap. Lima - Coordenadora de Pessoas Cássio Guizzo - Gerente TI
Desenvolvimento Mônica Fátima Camolesi - Jornalista MTB 66325/SP Comunicação
Agência Domenica - Arte e Diagramação Tiragem 10.000 Exemplares
Também começamos o ano conhecendo um paciente do Ceon que durante o tratamento esbanjou simpatia e otimismo. Ele que todos os dias se motivava para tocar o “Sino da Esperança”. Esperamos que você aproveite todas as informações e que elas sejam usadas para uma vida melhor e mais saudável. Boa leitura!
José Coral
Arnaldo Antonio Bortoletto
Moacir Soave
AGRADECIMENTO O HFC agradece a todas as empresas parceiras que apoiam e patrocinam o HFC Notícias.
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Um hospital particular que atende SUS O HFC é um hospital particular sem fins lucrativos que presta serviços hospitalares e ambulatoriais que atende hoje mais de 40 operadoras conveniadas e pacientes particulares, mas também é filantrópico, pois mais da metade dos atendimentos, 60% são feitos pelo SUS – Sistema Único de Saúde. “É um desafio muito grande atender o volume do SUS, pois a tabela do Sistema Único de Saúde é deficitária. Hoje o déficit no HFC é 25% do custo do serviço, o que gira em torno de R$ 2 milhões”, explicou a gerente financeiro do HFC, Luciana Garcia.
PARA FAZER SUA DOAÇÃO LEIA O CÓDIGO ABAIXO
Mais do que uma tendência, o HFC tem a vocação de ser filantrópico e para manter o atendimento pelo SUS, a administração busca constantemente parcerias públicas nas esferas federais, estaduais e municipais. “Nos últimos anos temos pedido a ajuda da sociedade, qualquer valor é bem vindo, um real já faz diferença nas contas do hospital. Nós trabalhamos com total transparência, todo valor destinado é lançado contabilmente e demostrado através do site do HFC”, explicou a administradora do HFC, Lucimeire Ravelli Peixoto.
#DOEPARAOHFC
TODA AJUDA É BEM VIDA
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HFC: 53 anos de histórias para contar
Basta andar pelos corredores do Hospital dos Fornecedores de Cana de Piracicaba para perceber que o desenvolvimento está em todos os cantos, setores com infraestrutura cada vez mais acolhedora, equipamentos mais modernos, tecnologia de ponta e uma equipe cada dia mais qualificada, pronta para cuidar de você. “Todos os dias faço questão de andar pelo HFC, cumprimentar os colaboradores, os pacientes, ver de perto o trabalho que está sendo desenvolvido na prática. Minha missão como presidente, mais que administrar é saber
Um hospital em constante evolução olhar, sentir, enxergar o profissional que está ali todos os dias trabalhando, ouvir o paciente que as vezes só precisa de um sorriso”, disse o presidente do HFC, José Coral, que diariamente visita os setores do hospital. São 53 anos de HFC, 53 anos de muitas histórias para contar. História que começa no pequeno ambulatório construído somente para atender aos produtores de cana de açúcar e que hoje se tornou um hospital de alta e média complexidade, referência para Piracicaba e toda região. Todos os dias milhares de pessoas passam pelos setores do HFC em busca de assistência, desde o Pronto Atendimento, até tratamentos especializados, cirurgias complexas e tratamentos. “São pessoas que precisam se sentir acolhidas, precisam receber atendimento humanizado, por isso trabalhamos com uma equipe focada na segurança e no bem estar do paciente”, explicou Coral.
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Uma trajetória e suas estratégias Dentro da trajetória do HFC, o hospital possui uma equipe bem diversificada, envolvida e qualificada. São várias frentes de trabalho, entre elas de Negócios, Operações, Assistência e Suporte. Dessa forma é possível estruturar um mapa estratégico que vem de encontro a perenidade e a sustentabilidade da empresa atendendo as necessidades do cliente. “Hoje nós temos uma linha de cuidados, um plano terapêutico em que a família participa do planejamento de cuidados junto com a equipe multidisciplinar, evitando muitas vezes uma reinternação e garantindo a eficiência do tratamento. Dentro dos nossos valores de qualidade, eficiência, segurança do paciente, trabalhamos também a performance, focados na gestão dos resultados e no desempenho da equipe. Fazemos o mapa estratégico pensando em todos esses indicadores e com isso o colaborador se sente parte de todo esse processo”, explicou a administradora do HFC, Lucimeire Ravelli Peixoto.
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O HFC e suas
s a i r ó t s i h Eu sempre viajei muito, minha vida sempre foi corrida, com horário marcado para tudo e de repente 52 anos, um monte de projetos de vida, familiar e vem o diagnóstico: eu tinha um câncer. É indescritível a sensação no primeiro momento”, é assim que o empresário e paisagista João Luis Trivelato Júnior ainda se lembra do dia em que passou pela consulta médica que mudou a sua vida.
Casado e com dois filhos o choro foi inevitável, mas era preciso reagir, tratar o câncer e refletir essa etapa da vida. Morador de Rio Claro, cidade vizinha de Piracicaba ele ficou sabendo sobre os serviços do Centro de Oncologia do HFC através de um amigo. “Tive boas referências e resolvi conhecer as instalações. E desde o primeiro dia gostei do atendimento, da equipe multidisciplinar, do respeito. “É interessante, que estou sendo atendido pelo plano de saúde, mas ali no mesmo ambiente tem paciente SUS e não vejo diferença,
fica claro que todos estão recebendo a mesma atenção, não tem distinção, isso é fantástico, igualitário e humanitário”, disse ele. O João está no início do tratamento contra o câncer na bexiga no Ceon, um homem forte, cheio de vida, esperança e com sonhos. “São muitos desafios, mas essa fase tem sido um aprendizado e eu sonho em acabar o tratamento, em resgatar a minha saúde plena, para que eu possa agir de forma diferente, mais otimista, mais fraternal”, disse ele.
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CEON Centro de Oncologia do HFC O Centro de Oncologia oferece o tratamento multidisciplinar ao paciente, garantindo todo o suporte nas mais diferentes patologias, seja no atendimento clínico, como da oncohematologia. Os atendimentos são realizados para pacientes particulares e SUS com a mesma estrutura, sem distinção, de forma humanitária. “Dentro do CEON não temos distinção de pacientes, atendemos todos com a mesma estrutura e forma em que se sintam acolhidos e recebam apoio para enfrentar a doença da melhor maneira
possível”, disse o oncologista do HFC, Alberto Sagarra. O CEON está focado em trazer cada vez mais tecnologias, buscando tratamentos mais complexos e uma novidade é que o HFC estuda viabilizar um centro de pesquisa clínica, o que irá aumentar ainda mais o acesso dos pacientes ao tratamento. “Por isso, toda parceria, todo apoio, todo recurso destinado ao HFC contribui também com o desenvolvimento do CEON” Alberto Sagarra, Oncologista HFC
Atendimentos CEON 2019 Tipo de atendimento
Média mensal
Total anual
% SUS
Consultas
1715
22062
52%
Atendimentos Multidisciplinares
318
3784
67%
Sessões Quimioterapias
641
7575
55%
Sessões Radioterapias
1723
21230
48%
Novas Consultas
135
1633
50%
Novos tratamentos
83
1005
52%
Para que milhares de pessoas continuem recebendo tratamento de qualidade, humanitário e sem distinção contribua também com o HFC. A sua ajuda faz toda diferença.
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um ano cheio de novidades
HFC implanta Programa de Compliance Atualmente, vemos muitos casos de corrupção, subornos e desvios de materiais e medicamentos na área da saúde. Uma das medidas efetivas para minimizarmos e com sorte até extinguirmos estas ações, é a implantação de Programas de Compliance ou de Integridade nas empresas. O HFC, preocupado com tais ações, e visando transmitir transparência aos pacientes e parceiros, do âmbito público e privado, implantara em 2020 o seu próprio Programa de Compliance.
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MAS AFINAL, O QUE É COMPLIANCE? Compliance é uma palavra que vem do inglês e significa “conformidade”, estar conforme, de acordo, tanto com as normas da legislação quanto com as normas da própria Instituição, que são descritas nos Códigos de Conduta, Manuais e Políticas. Apesar do HFC já seguir a lei e ter suas normas internas, o Programa irá analisar, de forma detalhada todas as rotinas já existentes, e adequá-las, ou construí-las de forma a minimizar qualquer risco de possíveis fraudes, condutas ilícitas ou práticas corruptas. “Um programa que vem para reforçar o nosso compromisso com a honestidade e a ética”, explicou o presidente do HFC, José Coral. O Programa, ainda, irá criar um canal de denúncias, onde os próprios colaboradores, prestadores de serviços, parceiros e toda a sociedade poderão direcionar, de forma anônima ou não, possíveis desvios de conduta, que serão devidamente apurados.
Com
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2020 um ano de
inovações Investimentos trazem maior agilidade, precisão, segurança e conforto aos pacientes
Nova subestação de energia elétrica Para garantir a segurança operacional, a eficiência energética e a prevenção de riscos de desabastecimento de energia, o HFC investindo recursos próprios, elaborou um projeto com renomado escritório de arquitetura e engenharia. “A nova subestação de energia elétrica tem capacidade de mais de 2000 kW de energia, com autonomia de mais de 24h dos geradores em conformidade com a norma NBR 13534, com atendimento em 100% da área do hospital coberta pelos geradores, com backup em outros 100% em caso remoto de falha do primeiro conjunto. No total são 6 geradores”, explicou o coordenador
de engenharia do HFC, Vinícius Muradas Lopes da Silva. O projeto foi executado e equipado em parceria com a concessionária de energia em termos de financiamento e fornecimento dos componentes e equipamentos de primeira linha especificados em projeto. Inclusive conta com espaço e disponibilidade para futuras expansões do complexo hospitalar. “É com grande satisfação que posso declarar como profissional do sistema CREA/ CONFEA que nossos colegas médicos, profissionais da enfermagem e assistência em geral e também de todos os setores de apoio e principalmente o cliente, dito pacientes e seus familiares que agora contam com uma infraestrutura de cabine primária segura e comparável aos maiores centros de medicina do país”, disse o coordenador.
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Novo Tomógrafo Com o objetivo de dar continuidade ao desenvolvimento, o HFC investiu recentemente quase R$ 2 milhões em um novo tomógrafo, com alta tecnologia. Os pacientes terão à disposição um novo equipamento de ponta da Siemens Healthineers – reconhecida internacionalmente como empresa líder em inovação no segmento - o SOMATOM go.Top, aparelho que se destaca em procedimentos avançados de Tomografia Computadorizada. Hoje, mensalmente são realizadas no HFC, 1.335 tomografias. Com o novo tomógrafo os procedimentos passam a ter mais flexibilidade e mobilidade, otimizando o tempo do operador do equipamento e do paciente. Outro benefício é que os usuários podem passar a maior parte do tempo com o paciente - o que resulta em maior eficiência, acolhimento, humanização e maior conforto do paciente e menos artefatos causados por movimento nas imagens.
Diferencial do CEDIM com este equipamento: • • • •
Ganho de qualidade nos exames; Maior interação com cliente; Menor exposição; Inicio de exames voltados para área cardiológica;
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Novo
Ultrassom Um equipamento moderno, ágil e com imagens de alta qualidade, esses são alguns dos benefícios do novo aparelho de ultrassom adquirido pelo HFC. O aparelho da GE Healthcare, modelo LOGIQ S8 oferece uma plataforma versátil e com muitos recursos que pode ser facilmente usada tanto para exames gerais quanto especializados de imagem, além de ferramentas eficientes de gerenciamento de imagens oferecem acesso a informações vitais. O investimento de pouco mais de R$ 200 mil vem para contribuir com o desenvolvimento do parque tecnológico do hospital. Por mês, no HFC são feitos quase 2.000 exames de ultrassons. Um estudo realizado por um ultrassonografista independente comissionado pela GE revelou que o aparelho permite 78% de redução no número de toques de teclas e 49% de redução no tempo do exame.
Novo
Mamógrafo
A mamografia é um exame importante para detecção precoce do câncer de mama. No ano de 2019, o HFC realizou 7.355 mamografias, sendo 4.903 exames feitos pelo SUS. Diante de um exame tão importante, o HFC investiu mais de R$ 800 mil no novo Sistema de mamografia digital Mammomat Fusion da Siemens Healthineers, um equipamento projetado para garantir um trabalho de rotina com alta eficiência. Por mês são realizadas 543 mamografias e o novo equipamento vem para trazer mais agilidade, otimizando tempo na rotina diária de triagens e diagnósticos. Um aparelho extremamente eficiente, com imagens de alta qualidade, mesmo em situações difíceis.
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Novo
ACELERADOR LINEAR O tratamento contra o câncer está cada vez mais moderno e avançado, por isso o HFC busca constantemente acompanhar essa evolução, o hospital adquiriu um novo acelerador linear, da marca Varian, modelo Clinac iX Silhouette, para tratamento dos pacientes oncológicos do Centro de Oncologia. Esse equipamento é utilizado em uma modalidade do tratamento de câncer, que é a radioterapia. O novo acelerador oferece técnicas de tratamento com maior precisão
de posicionamento, menor dose de radiação, feixe mais colimado, proporcionando maior segurança e um tratamento mais eficaz aos pacientes, o que possibilita técnicas sofisticadas de radioterapia modulada pela intensidade. O novo acelerador custou R$ 3.7 milhões. Hoje são realizadas em média 1.723 radioterapias no HFC por mês.
PRONON Os novos equipamentos do HFC (Acelerador linear, Mamógrafo, Tomógrafo e Ultrassom) foram adquiridos por meio de convênio com o PRONON – Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica, que foi desenvolvido pelo Ministério da Saúde para incentivar ações e serviços desenvolvidos por entidades, associações e fundações privadas sem fins lucrativos, que atuam no setor da oncologia.
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O que devemos fazer em caso de picada de cobra? Na região de Piracicaba o soro antiofídico está disponível na Santa Casa
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ssusta só de pensar em um acidente com uma cobra venenosa, mas é nessa hora que precisamos estar preparados para reagir corretamente e evitar sequelas ou até a morte. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 5,4 milhões de pessoas são picadas por cobras a cada ano no mundo. Desse total, entre 81 mil e 138 mil morrem, enquanto muitos outros sofrem amputações e outras sequelas permanentes devido à toxina. Só na américa Latina as mortes por picadas de cobra chegam a 5 mil por ano. No Brasil existem dezenas de espécies de cobras venenosas e elas aparecem principalmente na área rural, em locais com clima quente e úmido.
Em caso de acidente
a Santa Casa de Piracicaba onde o soro antiofídico está disponível”. O médico explica também que levar o animal é uma prática que deve ser realizada pois identifica a serpente, isso caso seja possível e seguro. “No Brasil temos quatro tipos de serpentes venenosas e seus respectivos soros equivalentes: soro antibotrópico, para picadas de jararacas e urutus; soro anticrotálico, para picadas de cascavéis; soro antielapídico, para picadas de coral e soro antilaquésico, para picada de surucucu. Quando a cobra não é identificada a alternativa é o soro polivalente, mas lembrando que os soros específicos costumam ser mais eficazes”.
O que fazer em caso de acidente • Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão;
Nós nunca imaginamos que vamos ser picado por uma cobra, mas e se acontecer, o que devemos fazer?
• Manter o paciente deitado;
Na região de Piracicaba o soro antiofídico está disponível na Santa Casa pelo SUS – Sistema Único de Saúde. O Coordenador da Emergência do HFC, Dr. Eduardo Ledo, explica que qualquer hospital que tenha pronto atendimento está apto a realizar o atendimento para picada de ofídios. “O hospital que não tem o soro pega no hospital que o possui. Essa distribuição é realizada por determinação do SUS que faz a distribuição desses insumos para país pelo sistema de referenciamento. Porém a recomendação é que o paciente procure imediatamente
• Procurar o serviço médico mais próximo;
• Manter o paciente hidratado; • Se possível, levar o animal para identificação.
O que NÃO fazer em caso de acidente • Não fazer torniquete ou garrote; • Não cortar o local da picada; • Não perfurar ao redor do local da picada; • Não colocar folhas, pó de café ou outros contaminantes; • Não beber bebidas alcoólicas, querosene ou outros tóxicos.
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O que cada uma das espécies pode causar Espécies
Gênero
Acidente botrópico (Bothrops e Bothrocophias)
Jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, comboia
Acidente crotálico (Crotalus)
Acidente laquético (Lachesis)
Acidente elapídico (Micrurus e Leptomicrurus)
Cascavel
Surucucu-pico-de-jaca
Coral-verdadeira
Informação complementar Grupo que causa maioria dos acidentes com cobras no Brasil, com 29 espécies em todo o território nacional, encontradas em ambientes diversos, desde beiras de rios e igarapés, áreas litorâneas e úmidas, agrícolas e periurbanas, cerrados, e áreas abertas.
Sintomas A região da picada apresenta dor e inchaço, às vezes com manchas arroxeadas (edemas e equimose) e sangramento pelos pontos da picada, em gengivas, pele e urina. Pode haver complicações, como grave hemorragia em regiões vitais, infecção e necrose na região da picada, além de insuficiência renal.
São identificadas pela presença de um guizo, chocalho ou maracá na cauda e têm ampla distribuição em cerrados, regiões áridas e semiáridas, campos e áreas abertas.
Na picada por cascavel, o local da picada muitas vezes não apresenta dor ou lesão evidente, apenas uma sensação de formigamento; dificuldade de manter os olhos abertos, com aspecto sonolento (fácies miastênica), visão turva ou dupla, mal-estar, náuseas e cefaleia são algumas das manifestações, acompanhadas por dores musculares generalizadas e urina escura nos casos mais graves.
A pico-de-jaca é a maior serpente peçonhenta das Américas. Seu habitat é a floresta Amazônica e os remanescentes da Mata Atlântica.
Quadro semelhante ao acidente por jararaca, a picada pela surucucu-pico-de-jaca pode ainda causar dor abdominal, vômitos, diarreia, bradicardia e hipotensão.
São amplamente distribuídos no país, com várias espécies que apresentam padrão característico, com anéis coloridos.
O acidente por coral-verdadeira não provoca, no local da picada, alteração importante. As manifestações do envenenamento caracterizam-se por dor de intensidade variável, visão borrada ou dupla, pálpebras caídas e aspecto sonolento. Óbitos estão relacionados à paralisia dos músculos respiratórios, muitas vezes decorrentes da demora na busca por socorro médico.
Fonte: Ministério da Saúde
Fonte: Dr. Eduardo Ledo Coordenador da emergência do HFC
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Introdução alimentar dos
É nessa hora que surgem dúvidas, medos e insegurança
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oda mãe vive um desafio diário com o bebê, afinal cada um é único e tem suas particularidades. E na hora de apresentar novos sabores ao filho também não é diferente, sempre surgem as dúvidas, os medos e a insegurança do que oferecer para agradar o paladar da criança. Para ajudar você mamãe leitora da Revista HFC Notícias fizemos uma entrevista com a nutricionista do HFC, Amanda Alves Fortunato que esclareceu as principais dúvidas.
Quando começar a introdução alimentar? Existem alguns sinais que devemos observar para saber se o bebê está preparado para receber a alimentação sólida. Chamamos esses sinais de sinais de prontidão. De forma geral é recomendado aguardar até os 6 meses de vida para dar início à oferta dos alimentos sólidos, e isto porque é por volta dessa idade que as demandas nutricionais do bebê aumentam ao ponto de o leite materno, e a própria fórmula infantil, já deixarem de suprir 100% dessas necessidades. Além disso a partir dos 6 meses que os bebês terão maturidade gastrointestinal suficiente para realizar a digestão e absorção de alimentos desse tipo. Mas nem todos os bebês estarão prontos para lidar e receber bem esta nova consistência de alimentação logo ao completarem os 6 meses de vida, por isso fala-se tanto nos sinais de prontidão, que são:
alimentação sólida poderá começar e terá mais chances de ser bem sucedida.
Além dos alimentos é preciso continuar com a amamentação? O aleitamento materno é recomendo de maneira exclusiva e sob livre demanda até o sexto mês de vida, e isso é amplamente conhecido. Porém o que se fala pouco ainda é que ele deve ser mantido após a introdução da alimentação sólida. A organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a amamentação permaneça até os 2 anos ou mais, claro se o binômio mãe e bebê assim tiverem interesse. Hoje sabemos que existem muitos benefícios, e não apenas nutricionais, na manutenção do aleitamento prolongado. Existem evidências contundentes de que a manutenção do aleitamento materno após o primeiro ano de vida auxilia no desenvolvimento cognitivo dos bebês, no desenvolvimento de músculos da face auxiliando os processos de fala posteriormente, prevenindo quadros infecciosos e doenças respiratórias, e ainda prevenindo o surgimento de doenças crônicas não transmissíveis na vida adulta como a obesidade, o diabetes e a hipertensão arterial. E de qualquer maneira, a primeira alimentação é chamada de “alimentação complementar” sendo algo que complementa, e neste caso, complementa o aleitamento materno.
- Sentar sem apoio (ou com o mínimo apoio possível);
Quais os primeiros alimentos para oferecer?
- Manifestar interesse quando vê outras pessoas levando alimentos à boca;
Qualquer alimento, desde que saudável e in natura, ou seja, não industrializado, pode ser oferecido. De maneira geral orienta-se iniciar pelas frutas, mas nada impede que o primeiro alimento a ser oferecido seja por exemplo um brócolis.
- Saber levar objetos à boca; - Diminuição do reflexo de protusão da língua, ou seja, um reflexo de projetar a língua para fora da boca empurrando os alimentos como mecanismo para evitar o engasgo. Os bebês mais novos terão esse reflexo ainda muito presente o que tornará difícil a aceitação de alimentos mais sólidos; - O bebê começou a desenvolver o movimento de pinça, ou seja, já tenta pegar objetos prendendo-os entre os dedos polegar e indicador, e não mais apenas com a preensão palmar. Estes são os principais sinais de que a introdução da
Os bebês devem desde o início serem apresentados aos alimentos em consistência firme, cozidos sim, porém não triturados, não liquidificados e jamais passados em peneiras. Estas consistências não auxiliam o bebê a conhecer a nova textura e entender esse novo jeito de receber alimentação. Serão bebês que não terão estímulo para fazer o amassamento dos alimentos e não aprenderão a mastigar. As primeiras ofertas podem ser na forma de alimentos amassados com o garfo, mas sempre separados, e
HFC Notícias | Janeiro, Fevereiro e Março | Edição nº 37 deve-se ter em mente que é necessário evoluir a consistência de maneira que, com o tempo, esse bebê seja capaz de aceitar alimentos sem a necessidade de amassar.
E a quantidade desses alimentos? Esse é um item bem delicado. Muitas vezes as mães e pais esperam que o bebê coma um pratinho cheio e isso não irá acontecer logo no início. Mas não é de forma alguma um motivo para preocupação. Nas primeiras ofertas as quantidades aceitas serão mínimas, poucas colheradas, mas ao longo do tempo o bebê passa a aceitar mais a alimentação sólida e talvez mamar menos. O ideal é que os adultos determinem quais os alimentos e quais os horários das refeições, mas o bebê é quem dirá quanto tolera, e isso deve ser respeitado. Precisamos confiar na capacidade de auto regulação e não forçar nunca a ingestão de alimentos. Claro que existem bebês que recusam sistematicamente a alimentação sólida e isso de alguma forma passa a refletir em seu ganho de peso e crescimento e deve ser acompanhado por um profissional. Pode haver algum problema alimentar ou alguma patologia envolvida e para qualquer um dos casos é necessário que haja intervenção.
Quais alimentos são mais recomendados nessa fase de introdução? Todos os alimentos não processados, ou seja, todas as frutas, todos os legumes, carnes, inclusive peixes, ovos, cereais e também leguminosas. Devemos restringir apenas alimentos que contenham açúcar, alimentos processados de qualquer natureza, e mel, pois este último além de ser um tipo de açúcar oferece risco de contaminação pela bactéria Clostridium botulinum.
Tudo deve ser triturado e amassado? Até quando? Nada deve ser triturado, mas podemos amassar os alimentos em consistência mais firme para oferecer com mais segurança se for o caso. No entanto, um bebê cujo sinais de prontidão tenham sido respeitados terá condição de tolerar bem alimentos macios e picados adequadamente sem a necessidade de amassar, ou amassando muito pouco. Muitas vezes percebo bebês comendo papas amassadas mais por insegurança dos pais que temem o engasgo (com toda razão) do que por rejeição do bebê. A técnica de introdução chamada BLW, uma sigla em inglês para o termo Baby-led weaning, que significa “desmame guiado pelo bebê”, defende que os bebês devem ser ensinados a comer com as mãos e sem amassar desde as primeiras ofertas. Pessoalmente considero muito proveitoso que se deixe os bebês pegar alimentos cortados adequadamente com as mãos e levem sozinhos à boca, mas essa técnica pode ser complementar à oferta de alimentos amassados. As duas coisas podem andar juntas. Mas independente de se usar recursos do BLW para oferecer os alimentos, um bebê aos 12 meses já deverá aceitar alimentação na mesma consistência dos adultos e isso certamente é um processo gradativo trabalhado ao longo do tempo e na medida da aceitação do bebê.
Quais os principais cuidados? Os pais devem se atentar à higiene adequada para evitar alimentos contaminados. Alimentos que forem oferecidos crus deverão ser bem lavados e higienizados em solução clorada. Isso pode ser feito com produtos exclusivos para lavagem de hortifrútis que encontramos facilmente em qualquer supermercado, ou ainda com a própria água sanitária, na ausência ou impossibilidade de usar o hipoclorito. Para o caso da água sanitária a diluição deve ser de 1 colher de sopa para cada 1litro de água, o hipoclorito
deve ser diluído conforme indicação do fabricante. O alimento já previamente lavado deve ser colocado de molho nessa solução por 15 minutos, lavados novamente em água corrente e somente depois disso oferecido ao bebê. Outro cuidado que se deve ter é saber a procedência dos alimentos. Se o alimento é manipulado deve-se atentar para as condições do local onde foi manipulado, tudo isso para evitar quadros de doença veiculada pelo alimento que podem causar quadros de diarreia muito importantes. Mas para além da higiene, é preciso que os pais se preocupem em oferecer alimentos de qualidade nutricional adequada. Um bebê nunca deve ter contato com um biscoito antes de se apaixonar pelo brócolis, por exemplo. É impossível competir com o açúcar, por isso devemos proteger a alimentação dos pequenos para que eles tenham condições de estabelecer um hábito alimentar adequado, pois é este hábito aprendido na infância que ele levará para o resto da vida.
O que a mãe deve observar para saber se o bebê tem alergia a algum alimento? Os sinais de alergias podem ser os mais variados. Os mais conhecidos são os sintomas cutâneos que podem vir na forma de vermelhidão, coceira e inchaço e podem também surgir sintomas gastrointestinais, como vômitos e diarreia com ou sem sangue. As alergias alimentares também podem causar sintomas respiratórios como aumento de secreção, tosse e chiados ao respirar. Se existe a suspeita de uma alergia alimentar, deve-se procurar o pediatra para chegar ao diagnóstico correto e realizar o tratamento adequado para cada caso.
Qual o maior medo das mães que vocês profissionais vêm? Eu arriscaria dizer que cada fase da alimentação dos bebês traz consigo um medo e uma preocupação diferente. No início por exemplo, as mães demonstram muito medo com a questão do engasgo e por isso existe uma grande tendência de oferecer alimentos triturados e até passados em peneiras, ou mesmo alimentos muito amassados por períodos mais prolongados do que o bebê realmente precisaria. O engasgo é uma possibilidade real, devemos estar preparados para isso, mas preparar-se para isso não quer dizer bater os alimentos em liquidificador, mas sim aprender as manobras corretas para realizar o desengasgo se for necessário. Mas novamente eu insisto, um bebê cujo sinal de prontidão para início da alimentação complementar foi respeitado, tem menos chances de engasgar com o alimento sólido, pois ele tem mais condições de controlar os músculos envolvidos em todo o processo de mastigação e deglutição do que um bebê cujo início da oferta dos alimentos foi feita precocemente. Mais tarde esta preocupação é substituída pela angustia de saber se a quantidade que o bebê está comendo está sendo suficiente para suprir suas necessidades nutricionais. Existe em grande parte uma expectativa superestimada na quantidade de alimentos que um bebê deve consumir. É importante que a fase da introdução alimentar seja acompanhada por profissionais habilitados para orientar a alimentação saudável e adequada em cada ciclo da vida do bebê, seja o nutricionista ou o pediatra, mas é necessário buscar por profissionais atualizados que respeitem o tempo de cada bebê e que apoiem o aleitamento materno.
Fonte: Amanda Alves Fortunato Nutricionista do HFC - CRN 34418
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Risco de quedas em idosos 3 em cada 10 brasileiros com mais de 60 anos sofrem, pelo menos, uma queda por ano
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s passos ficam mais lentos, o cuidado com o idoso tem que ser maior, mas mesmo assim as vezes a queda é inevitável.
O processo de envelhecimento é um importante fator de risco como possível causador de quedas. “A progressão da idade é acompanhada de mudanças, o aparelho locomotor é atingido, além de déficit visual e auditivo, alteração da marcha, equilíbrio, déficit cognitivo. O uso de medicamentos, insônia e as doenças degenerativas das articulações também precisam ser consideradas como possíveis causadores de quedas em pacientes idosos”, explica a médica residente do HFC, Viviana Stephanie Achury Bernal. As fraturas nos idosos são, habitualmente, decorrentes de traumas de baixa energia como quedas dentro do domicílio, determinando
principalmente fraturas do fêmur proximal, rádio distal e coluna. Comumente são lesões únicas em indivíduos que apresentam alguma doença sistêmica: hipertensão arterial, diabetes mellitus, depressão ou insuficiência renal, e que normalmente permanecem mais tempo hospitalizados quando vítimas de trauma. A estimativa do Ministério da Saúde aponta que 3 em cada 10 brasileiros com mais de 60 anos sofrem, pelo menos, uma queda por ano. O país tem uma população de quase 30 milhões de idosos nessa faixa etária. Dos que caem 20% são internados pelo SUS, por isso a queda da própria altura, na avaliação da Organização Mundial da Saúde, é considerada um problema de saúde pública por causa do alto custo do tratamento. Entre as consequências das quedas, a fratura de fêmur é uma das mais graves nas pessoas acima dos 60 anos. Por ser o maior osso do corpo humano, esse rompimento pode causar perda da funcionalidade e aumento da mortalidade. “O tratamento da maioria das fraturas do fêmur é cirúrgico, sendo o tratamento conservador reservado em casos de pacientes em que o risco cirúrgico seja maior do que o benefício da cirurgia. Lembrando que a cirurgia precoce tem sido associada com melhor resultado funcional, menor tempo de internação hospitalar, menos dor, menor taxa de complicações pós-operatórias”, explica a médica.
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Risco dentro de casa • Evite tapetes soltos • As escadas e corredores devem ter corrimão dos dois lados • Use sapatos fechados e com solados de borracha • Coloque tapete antiderrapante nos banheiros • Evite andar em áreas com piso úmido • Evite encerar a casa • Evite móveis e objetos espalhados pela casa
Osteoporose aumenta a fragilidade do osso e da susceptibilidade a fraturas. A osteoporose é a redução da massa óssea, o que leva ao aumento de fraturas. Os principais fatores de risco que causam a doença são a idade, diminuição dos níveis hormonais, baixo peso, tabagismo, doenças renais, falta de exposição adequada ao sol com baixa na vitamina D, carência nutritiva de cálcio, sedentarismo, doente acamado, entre outras. Por isso, dieta adequada em cálcio e vitamina D com o consumo de laticínios por exemplo, exposição direta à luz solar sem proteção em horário adequado e a prática de atividade física são as melhores maneiras de retardar o aparecimento da osteoporose.
• Deixe uma luz acesa à noite, caso você se levante • Coloque o telefone em local acessível • Se necessário, use bengalas, muletas ou instrumentos de apoio
Fonte: Dra Viviana Stephanie Achury Bernal Médica residente do HFC Supervisão : Dr. Rafael Cantarelli Ortopedista do HFC
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Viagens longas
A cada 2 horas de viagem aumenta o risco de ter trombose
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eja de carro, de ônibus ou avião, é preciso se preocupar com a saúde.
Segundo a Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, a chance de ter trombose aumenta em 26% a cada duas horas sentado em uma viagem. “O problema maior é em pessoas que tem alguma predisposição a ter trombose e estão em um voo e/ou viagens longas. O sintoma mais comum é inchaço de panturrilha, acompanhado ou não de dor e calor local”, explica o cirurgião vascular do HFC, Dr. Luis Gustavo Hernandes. A trombose ocorre quando há formação de um coágulo em um vaso sanguíneo, pode ser em uma artéria ou veia, ocasionando o entupimento deste vaso. “Vale lembrar que temos, basicamente dois tipos de vasos: os que chamamos de artérias e as veias, um leva o sangue e o outro traz de volta para o coração, apesar de fazerem parte do sistema
trombose
vascular tem funções ressalta o médico.
diferentes”,
A trombose venosa (das veias) pode ser, superficial, que chamamos de tromboflebite superficial, ou profunda, que chamamos de trombose venosa profunda (TVP). Apesar de ser um problema que geralmente afeta mais mulheres, homens também podem ter trombose. É uma patologia mais frequente em pessoas portadoras de certas condições predisponentes - uso de anticoncepcionais ou tratamento hormonal, tabagismo, presença de varizes (mais tromboflebite superficial), pacientes com insuficiência cardíaca, tumores malignos, obesidade ou a história prévia de trombose venosa. “Outras situações são importantes no desencadeamento da trombose: cirurgias de médio e grande portes, infecções graves, internação em UTI e qualquer outra situação que obrigue a uma imobilização prolongada (paralisias, infarto agudo do miocárdio, viagens aéreas longas, etc). Entre as condições predisponentes é importante citar ainda a idade avançada e os pacientes com anormalidade genética do sistema de coagulação, que chamamos de trombofilia” disse o médico vascular.
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Sintomas Raramente elas são assintomáticas. Geralmente os sintomas aparecem como dor, calor e vermelhidão. Rigidez da musculatura na região em que se formou o trombo, inchaço do membro afetado, dor forte a palpação desta musculatura, esses últimos sintomas são mais comuns na trombose venosa profunda. Geralmente a trombose ocorre após cirurgias de grande porte, em que o paciente fica sem se locomover por um longo tempo. Sendo mais comuns após procedimentos cirúrgicos ortopédicos, oncológicos e ginecológicos.
Como evitar a trombose em viagens longas • Use roupas confortáveis e um pouco mais largas, que não causem compressão. • Use meias elásticas medicinais, prescritas por médico e adequadamente calçadas, que ajudam no retorno venoso • Tome bastante líquido, principalmente água. O líquido, além de hidratar, tornar o sangue mais fluido, também motiva a pessoa a se levantar para ir ao banheiro. • Evite ficar mais de duas horas parado na mesma posição e movimente as pernas.
Fonte: Dr. Luis Gustavo Hernandes Cirurgião vascular do HFC
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Receitas
Para ajudar refrescar o verão e ainda ajudar na hidratação preparamos receitas de drinks gelados que além de saborosos são saudáveis.
“Fanta Laranja” Caseira
INGREDIENTES: • 2 cenouras grandes; • 1 litro de água com gás • 1 laranja pera sem casca e sem sementes; • Suco de 1 limão; • Adoçante (Stevia e/ou Xilitol) e gelo a gosto.
MODO DE PREPARO: Ralar a cenoura, bater em liquidificador com a laranja em pedaços e o limão. Coar, adicionar a água com gás e mexer levemente. Adoçar se preciso.
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Suco de limão com cidreira
INGREDIENTES: • 1 xícara e meia de erva cidreira fresca picada • 1 litro de água gelada • Suco de 3 limões • Adoçante (Stevia e/ou Xilitol) e gelo a gosto. MODO DE PREPARO: Bater todos os ingredientes no liquidificador e coar antes de servir.
Benefícios Nas duas bebidas predominam as vitaminas A e C, responsáveis pela saúde da nossa pele e além disso ajudam a garantir um bronzeado mais bonito neste verão. A vitamina C também é aliada no fortalecimento do nosso sistema imunológico e um importante antioxidante, que combate os temidos radicais livres responsáveis pelo envelhecimento da pele. Já a cidreira é conhecida por acalmar os ânimos, então é uma ótima opção para se refrescar a noite.
Suco refrescante de uva INGREDIENTES: • 500 ml de água de coco • Cerca de 10 uvas grandes verdes sem sementes • Cubos de gelo (a gosto) MODO DE PREPARO: Bata os ingredientes no liquidificador e coe. Sirva em seguida.
Benefícios Essa bebida é um ótimo isotônico natural, ajudando a repor sódio e potássio, especialmente após sudorese intensa. Já a uva verde também é rica em antioxidantes e vitamina C.
Fonte: Thiane M. Massarutto Requena Nutricionista do HFC / CRN3 - 33105
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