HFC Notícias - Abril a Junho 2020

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ED. Nº 38

ABR • MAI • JUN 2020

s a i r ó t s i h HFC e suas

DISTANCIAMENTO SOCIAL

É IMPRESCINDÍVEL PARA ENFRENTAR O NOVO CORONAVÍRUS

MÁSCARA, UM ITEM FUNDAMENTAL DURANTE A PANDEMIA HOME OFFICE, UMA REALIDADE QUE VEIO PARA FICAR!


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Palavra do Presidente Desde que começou na China, sabíamos do risco que corríamos de enfrentar essa pandemia. Talvez tenha faltado preparação, consciência e hoje o que vemos é uma correria desenfreada, informações desencontradas, construções de hospitais de campanha superfaturadas, altos custos na compra dos equipamentos, desemprego, um cenário incerto e vidas sendo levadas por um inimigo invisível. Como presidente do Hospital dos Fornecedores de Cana de Piracicaba, acompanho o trabalho de uma equipe inteira na linha de frente ao combate da Covid-19, vejo o quanto os profissionais da saúde tem se dedicado com coragem, disciplina e que apesar do cansaço seguem firmes nessa luta. O que preocupa é que muitas pessoas deixaram de ir aos hospitais para fazerem acompanhamento de rotina, cancelaram procedimentos não urgentes e o pior, interromperam tratamentos nas clínicas e hospitais com medo de pegar coronavírus.

Expediente Diretoria Associação dos Fornecedores de Cana de Piracicaba Jose Coral - Presidente Cyro André Carvalho De Freitas - Vice-Presidente Arnaldo Antonio Bortoletto - 1º Secretário Osmar Domingos Cezarin - 2º Secretário Moacir Soave - 1º Tesoureiro Evandro Piedade do Amaral - 2º Tesoureiro Jose Clovis Casarin - Vogal Membros da Diretoria Consultiva José Coral, Arnaldo Antonio Bortoletto e Moacir Soave Administração do Hospital dos Fornecedores de Cana Lucimeire Ravelli Peixoto - Superintendente Luciana Mara Garcia - Gerente de Negócios Maria Helena S. E. Carraro - Gerente de Operações Miki Mochizuki - Diretor Técnico

A Sociedade Brasileira de Patologia estima que houve uma queda de 50% no número de diagnósticos de câncer no País nos últimos dois meses, o que leva à estimativa de que 50 mil casos continuam desconhecidos pelos pacientes. Ou seja, uma doença que precisaria ser descoberta precocemente, acaba sendo diagnosticada em estágio avançado, o que diminui a chance de cura. E não é só do câncer que estamos falando, outras doenças também precisam de tratamento, precisam ser acompanhadas por um profissional médico.

Lilian Gonçalves P. Aguari - Gerente Administrativo

Eu defendo o isolamento vertical, onde os grupos de risco devem ficar em casa. Mas temos que ter consciência, afinal a nossa saúde não pode esperar.

Mônica Fátima Camolesi - Jornalista MTB 66325/SP

O HFC está preparado para atender os pacientes, dentro dos protocolos que garante segurança. Na triagem, caso se identifique sinais da Covid-19, o paciente é imediatamente encaminhado ao setor específico, sem nenhum contato com o público. O hospital possui setores exclusivos para os pacientes infectados. Atualmente, o HFC é o Único hospital de Piracicaba e Região preparado para realizar cirurgias em pacientes portadores de doenças infectocontagiosas como coronavírus, tuberculose, H1N1, entre outros.

Marileise Ap. Lima - Gerente de Pessoas Cássio Guizzo - Gerente TI Luciane Torrano - Gerente Assistencial Eduardo Augusto de Paiva Ledo - Gerente Médico

Desenvolvimento Juliana Mazzonetto Machado - Assessor Marketing e Comunicação

Agência Domenica - Arte e Diagramação Tiragem 10.000 Exemplares

Estamos diariamente nos preparando, capacitando nossa equipe para os desafios dessa pandemia. Podem contar conosco. Nesse momento precisamos estar juntos, mesmo estando distantes. Boa leitura!

José Coral Presidente do HFC

AGRADECIMENTO O HFC agradece a todas as empresas parceiras que apoiam e patrocinam o HFC Notícias.


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Atendimento médico durante a Pandemia no HFC A SUA SAÚDE NÃO PODE ESPERAR.

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ma situação que tem preocupado é que muitos pacientes deixaram de procurar os hospitais com medo do coronavírus. No Hospital dos Fornecedores de Cana de Piracicaba nos últimos dois meses o número de atendimentos caiu pela metade. O Diretor Técnico do HFC, Dr. Miki Mochizuki disse que muitos pacientes quando procuram atendimento chegam ao hospital com o quadro de saúde grave, por exemplo uma insuficiência cardíaca que poderia ter sido tratada e controlada de forma mais rápida, acaba necessitando de internações mais prolongadas, de maiores recursos, até mesmo UTI’s, justamente por permanecerem em casa com medo de vir ao hospital e pegar a Covid-19. “Muitos cardiologistas relataram, por exemplo que pessoas deixaram de procurar ajuda médica, mesmo quando sentiram dores no peito, fato que geralmente faz com que a pessoa procure imediatamente o pronto atendimento, mas por medo da Covid-19 acabaram morrendo em casa infartadas. Doenças como dor no peito, falta de ar, dores abdominais fortes que persistem, quadros febris que não cessam, são quadros que a pessoa deve procurar o hospital sem dúvida. Os quadros de apendicite têm chegado no hospital em fases adiantados. A gente classifica de grau 1 a 4. E a gente tem visto a maior parte de apendicite chegar em grau 3 e 4”. Em março, no HFC já houve uma redução no número de atendimentos na margem de 30%. Em abril e maio caiu pela metade os atendimentos. “A redução aconteceu, não porque os casos deixaram de existir, mas porque muitas

pessoas acabaram chegando no estágio muito avançado da doença e talvez alguns faleceram sem nenhum tipo de atendimento em casa. Por isso, é importante que a pessoa tenha consciência, que em caso de alguma dor atípica, falta de ar, dor abdominal que não melhora, ela precisa procurar ajuda médica. Não precisa ter medo. Chegando no HFC, o atendimento é feito separado dos pacientes com suspeita ou que tenham a Covid-19”, explicou Mochizuki. O Presidente do HFC, José Coral disse que desde o início da Pandemia o HFC vem seguindo todos os cuidados e protocolos orientados pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde, além das recomendações da Literatura Médica para evitar o contágio da Covid-19. “Todos os colaboradores estão trabalhando devidamente equipados para garantir proteção e segurança. Logo na triagem, caso se identifique sinais da Covid-19, o paciente é imediatamente encaminhado ao setor específico, sem nenhum contato com o público. O hospital possui setores exclusivos para os pacientes infectados. Atualmente, o HFC é o único hospital de Piracicaba e Região preparado para realizar cirurgias em pacientes portadores de doenças infectocontagiosas como coronavírus, tuberculose, H1N1, entre outros. Nossos pacientes estão sendo atendidos com máxima segurança. Temos que ter consciência, afinal a nossa saúde não pode esperar”.

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Entrevista Dr: Arnaldo Gouveia Júnior

DISTANCIAMENTO SOCIAL é imprescindível para enfrentar o novo coronavírus

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médico infectologista do HFC, Arnaldo Gouveia Júnior foi convidado pelo Jornal de Piracicaba para entrevistado do Persona, um caderno especial que contou sobre a sua trajetória profissional e respondeu as questões sobre o novo coronavírus que é assunto em evidência no mundo e coloca os profissionais da área na linha de frente dessa batalha contra um inimigo invisível e que conta com a conscientização da sociedade para o enfrentamento. A matéria foi publicada no dia 08/05/2020 no Jornal de Piracicaba.

Trajetória Profissional O médico infectologista Arnaldo Gouveia Júnior, 56 anos, é coordenador do Serviço de Infecção Hospitalar do HFC (Hospital dos Fornecedores de Cana) de Piracicaba. Nascido na Capital paulista, ele é filho do casal Nilda Paes e Arnaldo Gouveia e irmão de Elaine, bancária; Ricardo, engenheiro mecânico; Giselle, engenheira florestal; Danielle, funcionária pública federal e Hermes, gerente de supermercado. Gouveia mora em Americana, onde coordenou as Comissões de Controle de Infecção Hospitalar de hospitais das redes pública e privada, além de atuar em outras cidades como Sumaré e Santa Bárbara d’Oeste. Atualmente, o infectologista atua no HFC, após ser convidado pela diretoria do hospital. O médico é casado

com Cristiane, enfermeira obstetrica e pai de Estevão 27 anos e de Theodoro, 24. O coordenador é médico formado pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), onde fez residência médica na área de moléstias infecciosas e parasitárias. Ao terminar a residência, começou a trabalhar em Americana em 1991, onde estruturou a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Municipal e ajudou a implantar o Ambulatório de DST/AIDS do município. Gouveia também coordenou a CCIH nos Hospitais Unimed de Americana, São Lucas, São Francisco, Estadual de Sumaré e em Santa Bárbara d’Oeste. O infectologista conta que sempre atuou como médico integralmente, prestando atendimento aos pacientes tanto ambulatoriamente, como depois de internados. De 1990 a 2019 também trabalhou em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em vários hospitais da região. De 1992 a 2000 ele foi responsável pelo setor de Vigilância Epidemiológica na cidade de Americana, fez formação como facilitador em análise bioenergética e depois, análise transacional e Gestalt Terapia, tendo atuado em grupos terapêuticos No HFC ele chegou no momento em que parte do mundo enfrenta a pandemia de Covid-19.


HFC Notícias | Abril, Maio e Junho | Edição nº 38 Como o senhor avalia o comportamento do coronavírus, no Brasil, Estado de São Paulo e, em especial, na cidade de Piracicaba?

Qual a sua avaliação das estratégias adotadas pelos governos municipal (Piracicaba), estadual e federal no enfrentamento à doença?

O Brasil na verdade está vivendo epidemias em momentos diferentes, uma nas capitais, já se aproximando do pico epidêmico e outra no interior incluindo Piracicaba e região, onde a doença esta se instalando de modo menos abrupto (provavelmente devido às medidas de distanciamento social).

Os governos estadual e municipal vêm agindo de forma concertada e coerente, o Ministério da Saúde também tem tido ações acertadas, embora tumultuadas por interferências presidenciais.

O senhor acredita que o isolamento seja a maneira mais eficaz de evitar o contágio da doença? O distanciamento social é a maneira mais efetiva encontrada até o momento para desacelerar a disseminação do coronavirus, de modo a não termos um número de doentes superior ao que somos capazes de atender.

A média de adesão à quarentena em Piracicaba, segundo dados do Governo do Estado de São Paulo, tem sido de 47%, esse percentual é suficiente, do ponto de vista médico, para combater a Covid-19? Para ser plenamente efetiva, a adesão às medidas de distanciamento social deveria superar os 70% e há evidências de que seria benéfica a exigência do uso de máscaras para frequentar espaços com aglomeração de pessoas com mercados, bancos, igrejas e congêneres.

Como o senhor avalia a ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na cidade, será suficiente para atender à demanda de pacientes? A soma do número de leitos de UTI disponíveis nas redes pública e privada da cidade e suficiente para atender a demanda local. A questão é que Piracicaba polo regional para saúde e doentes de municípios vizinhos virão para cá, o que torna mais difícil o cálculo. Provavelmente, no pico da epidemia teremos uma grande pressão sobre o sistema, complicada pelos esperados casos de adoecimento de profissionais de saúde. O número de mortes pelo coronavírus no Brasil está aumentando a um ritmo mais acelerado do que o registrado na Espanha quando o país europeu estava na mesma fase da pandemia, três semanas atrás.

O Brasil pode se tornar um novo epicentro da doença? Do ponto de vista do Covid-19 o Brasil está enfrentado várias epidemias com dinâmicas diferentes. As piores taxas de ataque proporcionalmente à população são as da região Norte. Minas Gerais está começando, a Grande São Paulo se aproximando do pico. Não faz muito sentido comparar o que se passa no Brasil com a Espanha, país muito menor e menos heterogêneo, com número de habitantes equivalente ao do Estado de São Paulo.

A situação atual, com número de mortos e infectados, está dentro do previsto pelas autoridades em saúde? Com relação ao município de Piracicaba e região considero que o número de casos esta até abaixo do esperado, evidenciando-se o acerto das medidas de distanciamento social. A nível dos grandes centros esta dentro do esperado (com exceção de Manaus), não se observando até o momento as situações dramáticas de cidades como Nova Iorque, Wuhan, Barcelona e Bergamo.

Quanto a cura, o senhor acredita que as pesquisas estão no caminho para encontrar o medicamento de combate à Covid-19? Cura, certamente não. Toda a divulgação atabalhoada de tratamentos “milagrosos” tem sido desafortunadamente, permeada de voluntarismo e má evidência científica. Nenhuma das medicações propostas até agora passou por validação técnica adequada. A vacina deve vir, mas não nos próximos seis meses.

O trabalho com anticoagulante ganhou destaque recentemente, e e defendido pela médica Elnara Negri. Como o senhor avalia as pesquisas em torno da cura para a Covid-19? Qual a expectativa para a descoberta de um medicamento eficaz? A abordagem da Dra. Negri, baseada no uso de anticoagulantes para pacientes graves e cientificamente interessante e está sendo estudada também por pesquisadores de Milão. Há outros medicamentos em avaliação para o tratamento de formas graves da doença, como o tocilizumabe e o uso de soro de pacientes que se recuperaram da doença. Quanto a um medicamento que leve a uma cura radical, com as dos antibióticos para as infecções bacterianas não existe nada em vista.

O que o senhor recomenda à população nesse momento para o enfrentamento do coronavírus? Recomendo seguir as orientações oficiais quanto ao distanciamento social, higienização das mãos e uso de máscaras em ambientes com aglomeração, inclusive o ambiente de trabalho; preservar os idosos evitando visitas e mesmo proibindo o acesso aos asilos e clínicas para idosos (onde podem ocorrer surtos explosivos e de alta mortalidade); evitar a automedicação e sempre ter olhar crítico sobre as informações obtidas das redes sociais sem fonte confiável.

O país esta em uma curva ascendente da doença, qual a previsão para chegarmos ao pico? Estimativas preveem que nos grandes centros, onde se concentram a maioria dos casos, estaremos chegando ao pico da epidemia em meados de maio. Contudo e de se esperar que cidades que iniciarem o surto mais tarde, terão o pico epidêmico mais tardiamente. Fonte: Dr. Arnaldo Pereira Júnior Infectologista do HFC

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Primeira cirurgia em paciente com Covid-19 foi realizada no HFC A cirurgia saiu dentro do que foi programado e paciente já teve alta O HFC realizou no começo do mês de maio a primeira cirurgia em um paciente diagnosticado com coronavírus. Foi um sucesso. Era um paciente de 77 anos que necessitava de uma intervenção cirúrgica de urgência para o tratamento de hipertensão intracraniana, através de uma Derivação Ventrículo Peritoneal. “A cirurgia saiu dentro do que foi programado, o paciente ficou em recuperação na UTI, em um setor destinado a pacientes com COVID e teve alta”, disse o neurocirurgião do HFC, Dr. Gleyson Moraes Rios. O HFC foi preparado para realizar esse procedimento. “Com o sucesso dessa cirurgia temos a certeza de que estamos preparados e seguros para enfrentar esse tipo de situação. Investimos constantemente na capacitação da nossa equipe e na estrutura do hospital. A sala onde ocorreu a cirurgia foi toda preparada para evitar o contágio do Covid-19”, disse o presidente do HFC, José Coral. Coral ainda diz que atualmente, o HFC é o único hospital de Piracicaba preparado para realizar um procedimento cirúrgico, de forma adequada, em paciente portadores de coronavírus e outras doenças com potencial de disseminação semelhante.


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HFC preparado para realizar cirurgias com doenças infectocontagiosas Realizar cirurgias em pacientes com suspeitas ou com o diagnóstico do Covid-19 requer muita atenção, preparação e cuidado. O HFC fez toda adequação para receber esse paciente no centro cirúrgico segundo as normas da Organização Mundial da Saúde e da Anvisa. Hoje é o único hospital de Piracicaba preparado para realizar um procedimento cirúrgico em paciente com coronavírus, devido ao alto risco de contaminação. “Na parte estrutural realizamos uma adequação onde aplicamos uma antessala com pressão negativa com relação a sala cirúrgica principal e corredor garantindo que não haja nenhuma contaminação para o corredor e também todo sistema de fluxo turbulento e filtragem da sala principal foram adequados para prover total remoção de aspersoides e rápida limpeza da mesma, garantindo a integridade dos profissionais”, explicou o neurocirurgião. Com essas adequações, além de evitar o contágio do Covid-19, a sala cirúrgica também foi estruturada pensando no H1N1, tuberculose, ou seja o paciente que está contaminado, mas que precisa passar por algum tipo de procedimento cirúrgico agora poderá realizar as intervenções cirúrgicas garantido em segurança para todos os envolvidos. Toda a equipe que participou da cirurgia passou por treinamentos e capacitação e usou equipamentos de proteção específicos.

Fonte: Gleyson Moraes Rios Neurocirurgião do HFC

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Máscara um item fundamental durante a Pandemia

O uso de máscaras em diferentes ambientes Elas são descartáveis, laváveis, caseiras, de pano, cirúrgicas, com filtro de papel, coloridas, estampadas, enfim existem muitos modelos de máscaras, mas o objetivo é o mesmo: Proteger. Muito se tem falado sobre o a doença causada pelo novo Coronavírus (COVID-19) e as orientações para conter a disseminação tem sido constantemente revisadas. Inúmeras medidas adotadas têm demonstrado eficácia, como higiene das mãos com água e sabão ou álcool gel, distanciamento físico em locais públicos, limpeza de superfícies, etiqueta respiratória, telemedicina, isolamento social e uso de máscara para todos, sendo esta última uma das mais recentes medidas adotadas pela Organização Mundial da Saúde, em que tem aconselhado

uso de máscaras na comunidade em geral, no atendimento domiciliar e nos serviços de saúde. “As medidas são baseadas nas duas principais vias de transmissão do vírus: gotículas respiratórias e contato com superfícies contaminadas por essas gotículas quando a pessoa infectada tosse, fala ou espirra. Dado pelo modo de transmissão aérea, a indicação da máscara cirúrgica foi expandida e classificada quanto ao risco de transmissão, compreendendo como ambiente de baixo risco quando utilizada por toda comunidade, seja por sintomáticos respiratórios ou indivíduos saudáveis; assim como o risco de transmissão se eleva quando esta medida não é difusamente empregada”, explica a Enfermeira Supervisora no Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do HFC, Emanuela Patrícia Ribeiro.

Qual escolher? A aquisição da máscara tornou-se escassa pela Pandemia em questão, o que levou a OMS a fornecer orientações de uso nos diferentes ambientes. As máscaras de tecido ou caseiras, são de uso individual, não podendo ser compartilhadas. Podem ser confeccionadas em camada dupla de algodão, cotton (composta de poliéster e algodão) ou tecido antimicrobiano, estes materiais são comumente encontrados em camisetas ou recortes de tecidos.


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Podem ser reutilizáveis, tendo seu uso prolongado por até 3 horas, estando recomendadas à população como forma de mitigar o risco de transmissão em ambientes comunitários (a ex. supermercados, padarias, farmácias etc.) atuando como barreira física.

uso prolongado (por até 6h) no atendimento a uma coorte de pacientes, antecipando essa troca quando saturadas ou úmidas. Está recomendada em ambientes de saúde, para profissionais da saúde durante o atendimento aos pacientes, para indivíduos em isolamento domiciliar com quadro gripal e que necessite de deslocamento e para sintomáticos respiratórios durante atendimento em serviços de saúde. São confeccionadas de acordo com as normas técnicas da ABNT, exigindo o cumprimento de requisitos para filtração bacteriológica, camada dupla e clipe nasal com ajuste adequado do contorno do nariz.

A máscara deve cobrir a boca e o nariz e, ser ajustada à face de modo que minimize o espaço entre contorno do nariz e a bochecha, sendo fixada à cabeça, quando tiras, ou às orelhas, quando elástico. Está contraindicado o uso em crianças menores de 2 anos e em pessoas com dificuldade para respirar ou que estejam incapazes de remove-la sem auxílio. As boas práticas na utilização e higienização da máscara caseira são imprescindíveis para seu reuso. Deste modo, quando utilizada, evitar tocá-la ou ajustá-la com frequência.

Os respiradores de alta filtração (máscara N95 ou PFF2) assim como as máscaras cirúrgicas, são de uso profissional, tendo sua duração recomendada pelas comissões de controle de infecção hospitalar de cada serviço de saúde e pelo fabricante, instituído particularmente em procedimentos que libere aerossóis ao serem executados, como intubação traqueal, ventilação não invasiva, coleta de amostras nasotraqueais, entre outros. A utilização de máscaras N95 pela população em geral é fortemente desencorajada, dada por sua baixa tolerabilidade de uso contínuo, ocasionada por fadiga respiratória, níveis elevados de CO2 e lesões faciais decorrentes de seu ajuste de vedação.

Ao chegar em casa, as mãos devem ser higienizadas com água e sabão ou álcool gel prévia a retirada da máscara e, para removê-las, retirar pelos elásticos ou tiras evitando tocar na parte da frente. Para lavagem da máscara, imergila em um recipiente com água potável e água sanitária (2,0 a 2,5%) por 30 minutos. A proporção de diluição a ser utilizada é de 2 colheres de sopa de água sanitária em 1 litro de água. Após imersão, deverão ser enxaguadas e colocadas para secar.

Contudo, o uso de máscara não deve ser considerado como medida isolada de prevenção, se fazendo necessário a adoção de medidas complementares, como a higiene das mãos.

A máscara cirúrgica ou de tecido-não-tecido, por sua vez, são de uso único, ou seja, descartadas após utilização. No contexto atual de uso racional, a OMS tem recomendado o

Álcool Gel para higiene das mãos

A utilização do álcool para higiene das mãos tem sido amplamente difundida nos serviços de saúde. A ANVISA, por meio da Resolução Nº 42 de 25 de Outubro de 2010, tornou obrigatória a disponibilização de álcool para fricção antisséptica das mãos em ambiente de assistência à saúde e determina requisitos mínimos como concentração final de 70% para álcool em gel ou espuma utilizados para higiene das mãos bem como o implemento de emolientes em sua formulação para evitar o ressecamento da pele, a exemplo Glicerol. Devido ampla disponibilidade nos locais de assistência e menor tempo de execução da técnica, o álcool em gel ou espuma é comumente utilizado e essa frequência tem se intensificado no período atual da COVID-19 tanto no ambiente domiciliar quanto nos serviços públicos ou de saúde. Algumas medidas de cuidados com a pele para evitar o ressecamento são voltadas para o uso de produtos que atendam legislação vigente com emolientes empregados em sua formulação e concentração adequada. A utilização de hidratantes deve ser intensificada em paralelo a intensificação do uso do álcool neste período. Dar preferência a utilização de preparação alcoólica sem corantes ou fragrâncias em sua formulação, estes componentes podem causar reações alérgicas, favorecendo suscetibilidade a lesões, que, por sua vez, servem como porta de entrada para microrganismos.

Fonte: Emanuela Patrícia Ribeiro Enfermeira Supervisora no Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do HFC - MBA em Gestão de Saúde e Controle de Infecção

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HFC se ilumina de verde para

homenagear Profissionais da Saúde Frases de gratidão foram projetadas na fachada durante a noite

O HFC se iluminou, se vestiu de verde esperança para agradecer os Profissionais da Saúde. Nas paredes frases de agradecimento pelo trabalho desses profissionais que seguem firmes na linha de frente à essa pandemia salvando vidas. “Essa foi a nossa homenagem a esses profissionais, que se dedicam diariamente para cuidar dos pacientes. Somos imensamente gratos pela coragem, pelo cuidado e amor. Eles são nossos verdadeiros heróis”, disse o presidente do HFC, José Coral. A homenagem também fez parte da comemoração da Semana dos Profissionais da Saúde. Várias atividades foram realizadas no hospital. Além da iluminação especial na fachada do HFC, o Padre Paulo Roberto Saraiva de Brito também fez uma benção especial para os profissionais da saúde, que foi transmitida ao vivo pelo Instagram @hfcsaude. “Foi emocionante. As palavras do padre nos trouxeram conforto nesse momento, esperança diante de tantas incertezas”, finalizou Coral. Teve ainda uma Live animada no Instagram do @hfcsaude com o Educador Físico, Cleber Ercolin Duarte com vários exercícios que animou os colaboradores e os demais participantes que estavam online.


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Home Office, uma realidade que veio para ficar!

Para que o home office seja eficiente é importante ter disciplina

Tenha consciência Assuntos e informações da

O home office, que se tornou conhecido durante a pandemia pelo trabalho à distância é uma tendência global que permite que os profissionais trabalhem de qualquer lugar. Basta uma conexão à internet e ferramentas que permitam o trabalho. Obviamente nem são todas as funções permitem essa realidade, existem cargos que exigem a presença do profissional, exemplo disso, são os profissionais da saúde. Mesmo que comum nos grandes centros urbanos, muitas organizações foram pegas de surpresa ao adotarem essa forma de trabalho, até mesmo porque muitas apostam na troca, na parceria, trabalho em equipe e convivência. Os colaboradores deixam de fazer parte de uma estrutura única e passam a pertencer cada um em sua residência.

empresa devem ser tratados com muito sigilo, É preciso cuidado mudar sua consciência e saber que e discrição. mesmo estando em casa, você precisa seguir as regras e se organizar da mesma forma que na empresa. Fique atento aos pequenos detalhes que podem ser um gatilho tanto para sua produtividade quanto para sua procrastinação.

Ambiente adequado Assuntos e informações da empresa O ambiente escolhido deve ser devem ser tratados comsilencioso, muito sigilo, iluminado, ergonômico e com acesso à cuidado e discrição. internet. Avise a família que está em horário de trabalho e mantenha a porta do local escolhido fechada. Evite televisão, aparelhos eletrônicos, acessos às redes sociais pois podem tirar seu foco e deixar seu dia improdutivo.


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Cumpra horárioda Assuntos seu e informações

empresa devem ser tratados com muito sigilo, Se você tem um horário fixo de trabalho, deve cuidado e discrição. cumpri-lo rigorosamente também quando está trabalhando em casa. Mantenha a rotina bem definida para suas atividades diárias. Da mesma forma respeite seu horário de almoço e de descanso para seu dia ser mais produtivo.

Roupa adequada Assuntos e informações empresa Usar uma roupa adequada como se da estivesse devem ser tratados com muito sigilo, na empresa ajuda a manter a seriedade do cuidado e discrição. local. Obviamente que não precisa ser salto alto ou sua melhor roupa, mas também não devemos usar um pijama, pois deixará nosso dia com aspecto de informalidade ou como um dia de folga. Além disso, trabalhar de pijamas e pantufas costumam ter grande influência em nosso comportamento e disciplina.

Planejamento e Organização Assuntos e informações

da empresa devem ser tratados com muito sigilo, Logo aocuidado final do horário de trabalho se e discrição. programe com o que precisa ser feito no próximo dia. Ter metas e objetos claros são determinantes para enxergar se seu dia foi produtivo ou se precisa realizar alguma mudança no andamento de suas tarefas.

Contato com o supervisor O supervisor deverá definir a demanda dos colaboradores que estão em home office. As entregas deverão ser periódicas para cada time e as reuniões poderão ser realizadas no início ou no final do expediente para todos se manterem informados e alinhados, além de não ficar com a sensação de isolamento. Toda dificuldade que surgir com o home office deverá ser passada ao supervisor.

Assuntos e informações da empresa Cuide de sua postura devem ser tratados com muito sigilo, cuidado e discrição. A tendência no home office é trabalhar sem interrupções, acarretando em um desgaste maior. Por isso, cuide de sua postura, evite períodos longos sem se alongar ou sem se mexer.

Mantenha um canal aberto para comunicação e dúvidas sobre medidas que passem segurança a todos sobre o modelo de trabalho remoto, as expectativas de produtividade e eventuais conflitos. Compreenda que o home office deve ser levado a sério pois ao contrário comprometerá seu rendimento. O importante é mantermos a paciência e empatia. Qualquer processo de mudança no trabalho exige um tempo para adaptação e terá desafios inesperados.

Tenha cuidado com as Assuntos e informações da empresa informações devem ser tratados com muito sigilo, cuidado e discrição. Assuntos e informações da empresa devem ser tratados com muito sigilo, cuidado e discrição.

Fonte: Fabiana Cristina Demarchi Analista de desenvolvimento do HFC

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Enzo

ganha festa de aniversário no HFC


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Desde que nasceu, há seis anos ele vive no hospital

Desde que nasceu, há seis anos ele vive no hospital Foi comemorado no Hospital dos Fornecedores de Cana de Piracicaba o aniversário do Enzo, ele que completou em maio seis anos. Enzo desde que nasceu, vive no HFC. Ele tem uma doença chamada Dismotilidade Intestinal e o hospital é o lugar mais seguro para ele. “Ele precisa de uma alimentação diferente, não consegue só se alimentar pela boca, via oral ele tem que complementar pela veia, que é uma nutrição parenteral. E para isso ser feito ele precisa estar internado”, explicou a médica do HFC Dra. Emilene Alves Ferreira Rosa. Por morar no HFC, a equipe multidisciplinar trabalha para que ele consiga se desenvolver como uma criança normal, trazendo um pouco do mundo exterior para dentro do hospital. “Ele não fica aqui isolado, nossa proposta terapêutica é a de trazer realidades externas, para que ele possa vivenciar, crescer psicologicamente com o mundo lá fora. E ele conversa muito com os primos e viu na festa deles o tema minecraft e como ele gostou muito, escolhemos fazer essa surpresa para ele”, disse a terapeuta ocupacional do HFC, Karolynne Cordeiro da Silva.

Uma criança adorável, que conquistou a todos. Inclusive outros pais que passam um período com seus filhos internados na pediatria se apaixonam pelo Enzo. “O Enzo é um garoto inteligente, nos surpreende todos os dias. A gente sabe todas as dificuldades alimentares que ele passa, mas esse aqui é o mundo dele, então a gente tenta todos os dias proporcionar o melhor para ele”, disse o a psicóloga do HFC, Fernanda Polastri. A festa foi realizada na pediatria, onde o Enzo está internado. Não tiveram convidados, para evitar aglomeração. Somente a equipe de profissionais que já cuida do Enzo e dos pais dele participaram da festa. “Foi um aniversário lindo, cheio de magia e só foi possível graças aos parceiros que abraçaram a causa e se sensibilizaram com a história do Enzo. Preparamos tudo com muito carinho e cuidado. Obedecendo as regras de higiene, uso de máscaras e álcool gel por causa da pandemia. Foi um dia de sonhos para o nosso pequeno”, explicou o Presidente do HFC, José Coral. “Não tenho palavras para descrever o amor que a gente tem por essa criança. É um anjo que Deus mandou para gente cuidar. Um milagre. Faz parte da família de toda a equipe do HFC. É uma emoção muito grande”, concluiu a Enfermeira do HFC Nayara Modesto Chiavegatti.

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HFC e suas

s a i r ó t s i h Há 17 anos, Dorotea faz hemodiálise no HFC para sobreviver

“Eu faço de conta que cada sessão de hemodiálise é um dia de trabalho e o meu salário no final do mês, é mais um dia de vida que Deus está me dando para criar meus filhos”. É com esse pensamento que a paciente Dorotea Bezerra de Menezes encara há 17 anos a necessidade de fazer hemodiálise três vezes na semana. Ela faz tratamento no Centro Integrado de Atendimento Nefrológico do HFC. “Para você ter ideia, quando eu comecei a fazer hemodiálise, meu filho caçula estava com 3 anos, hoje em dia ele está com 20 anos. A minha menina mais velha estava com 9, hoje está com 25. Então, graças a Deus que tem esse tratamento, que a gente pode estar viva para acompanhar o crescimento dos filhos. Hoje eles cresceram, estão na faculdade e eu pude acompanhar”, disse ela.

Para Dorotea, descobrir que tinha insuficiência renal e que dependeria de uma máquina pelo resto da vida foi um choque. “A gente depende dessa máquina,

ela faz o papel dos meus rins. Hemodiálise hoje significa minha vida. É o que eu preciso para sobreviver”.

Moradora de São Pedro, cidade vizinha de Piracicaba, Dorotea é atendida no HFC pelo SUS – Sistema Único de Saúde. Ela chega às 5h30 e é recebida pela equipe multidisciplinar do hospital. “Graças a Deus que tem esse convênio com o SUS, e o que eu vejo que a cada dia o HFC está evoluindo mais. As máquinas estão mais modernas. Eu desejo que o hospital consiga mais recursos para que novas vagas sejam abertas, porque o paciente nefrológico é dependente desse tratamento”. Ela até já foi transplantada, mas não deu certo. Por isso, para ela fazer a hemodiálise significa viver. “Toda a equipe aqui é muito atenciosa. A gente depende desse trabalho, depende desses equipamentos para viver. São quase duas décadas vindo aqui toda semana. Eu sonho com um novo transplante. Sonho em poder viajar com meus filhos, em conhecer a praia”.


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CIAN um centro de atendimento humanizado Todo paciente que chega no CIAN é recebido por uma equipe multidisciplinar. Aceitar o tratamento e as mudanças na vida é primordial para o paciente renal crônico. “Ele precisa entender a doença, muitos chegam preocupados. Essa é uma nova fase, vão ter mudanças na rotina, na situação sócio econômica. Nossa missão, primeiramente é mostrar para esse paciente que é um passo de cada vez, que o ser humano tem uma capacidade enorme de adaptação. Nosso objetivo é acolher da melhor maneira possível”, explicou a nefrologista do CIAN, Dra. Patrícia Bruno Leite. A insuficiência renal crônica não escolhe cor, raça, nem classe social, todos dependem de uma máquina para sobreviver. É um aprendizado tanto para o paciente, como para quem trabalha nessa área.

CIAN em expansão O CIAN trabalha hoje com a capacidade máxima de atendimento de pacientes de longa permanência. O serviço está em processo de reforma para ampliação, passando de 27 para 35 máquinas de hemodiálise, com isso aumenta a capacidade de atendimento. “Nós atendemos tanto SUS como convênios, como a demanda da cidade está muito grande, existem muitos pacientes de Piracicaba que acabam fazendo o tratamento fora da cidade. A primeira intenção do município de ampliação é trazer esses pacientes para o HFC, para que eles tenham mais qualidade de vida, além disso a reforma vem para modernizar ainda mais o setor”, explicou a nefrologista, Patrícia Bruno Leite. O CIAN trabalha hoje com uma taxa de ocupação de 100% e a maioria dos pacientes é atendido pelo SUS. “A rotatividade de pacientes é baixa, porque os pacientes ficam em tratamento por muito tempo, somente em caso de transplante ou óbito é que novas vagas são abertas. Por isso, a ampliação do setor é muito importante”, concluiu a gerente assistencial, Luciane Torrano.

Atendimentos CIAN 2019 Tipo de atendimento

Média mensal

Máquinas Hemodiálise

27

Pacientes

161

Dialise peritoneal

13

Sessões pacientes crônicos Paciente Agudos/UTI Taxa de ocupação

2130 111 100%

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Um hospital particular que atende SUS O maior desafio hoje é manter todos os setores em pleno funcionamento, oferecendo serviços de qualidade, apesar do déficit mensal que o HFC enfrenta. “Hoje o déficit no HFC é 25% do custo do serviço, o que gira em torno de R$ 2 milhões mensais”, explicou a gerente financeiro do HFC, Luciana Garcia. O HFC tem a vocação de ser filantrópico e para manter o atendimento pelo SUS, a administração busca constantemente parcerias públicas nas esferas federais, estaduais e municipais. “Nos últimos anos temos pedido a ajuda da sociedade, qualquer valor é bem vindo, um real já faz diferença nas contas do hospital. Nós trabalhamos com total transparência, todo valor destinado é lançado contabilmente e demostrado através do site do HFC”, explicou a administradora do HFC, Lucimeire Ravelli Peixoto.

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Receitas

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Suco detox aumenta a

IMUNIDADE

Suco de couve com gengibre Benefícios nutricionais INGREDIENTES: • Laranja – 150 ml de suco • Limão – suco de ½ limão • Couve – 1 folha • Gengibre – 1 rodela de gengibre (1 cm) MODO DE PREPARO: 1. Coloque todos os ingredientes no liquidificador 2. Bata bem até ficar homogêneo 3. Deixe gelar por 30 minutos, sirva em seguida. Dê preferência consuma sem peneirar

Mousse de abacate com cacau INGREDIENTES: • 1 abacate pequeno • 2 colheres (sopa rasa) de cacau em pó • 3 colheres (sopa) de mel

Os nutrientes e os compostos bioativos, entre eles os antioxidantes, auxiliam na manutenção da saúde e das defesas do nosso organismo. Os alimentos que compõem o suco apresentam diversos nutrientes que auxiliam na imunidade, apresentam antioxidantes tais como vitamina C e compostos fenólicos, além disso, contém fibra alimentar que atua na função intestinal e no aumento da saciedade. Um dos alimentos em destaque é o gengibre que apresenta função antiinflamatória, anticoagulante, antibacteriano e usado no tratamento de náuseas. Lembrando que é necessário manter a alimentação variada e equilibrada para manter a imunidade adequada.

MODO DE PREPARO: 1. Coloque no liquidificador os ingredientes 2. Bata bem até ficar homogêneo. 3. Coloque o creme em duas taças e leve para a geladeira por 30 minutos. Sirva gelado.

BENEFÍCIOS NUTRICIONAIS O abacate apresenta alto teor de gordura monoinsaturada, importante na saúde cardiovascular, e é precursor na produção de serotonina um neurotransmissor responsável pela sensação de bem estar, auxiliando na saúde mental. O cacau apresenta alto teor de compostos fenólicos, com atividade antioxidante, cardioprotetora, anti-inflamatória. Lembrando para usufruirmos desses efeitos o cacau tem que estar na concentração de 70%.

Fonte: Camila Marchieto Scarpari Nutricionista clínica do HFC CRN 3 35353



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