HFC Notícias - Janeiro by HFCP

ED. Nº 25

JAN • FEV 2018

COMO ESCOLHER O MELHOR CONTRACEPTIVO PÁG. 6

BOLIVIANO VEM AO BRASIL PARA REALIZAR CIRURGIA NO HFC PÁG. 14

O QUE COMER NA PRAIA? COMO TER UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E SEGURA PÁG. 4

HFC Notícias | Janeiro e Fevereiro | Edição nº 25

Palavra do Presidente Nossa primeira edição de 2018 foi cuidadosamente elaborada para chegar até você informações, novidades, dicas que vão contribuir com a sua saúde e bem estar. A nossa missão sempre foi cuidar de você e a revista HFC Notícias é mais uma oportunidade de nos aproximarmos cada vez mais. Começamos com um alerta sobre a dengue. É no verão, nesse período quente e com pancadas de chuva que o mosquito consegue se proliferar com mais rapidez, por isso toda atenção é necessária. E já que estamos no verão, também temos que cuidar da nossa pele e da nossa alimentação. A dermatologista do HFC separou informações sobre os diversos tipos de manchas que podem surgir na pele e a exposição solar é um dos principais fatores. Já a nutricionista do HFC traz dicas sobre os cuidados na hora de consumir alimentos na praia e receitas de sanduíches recomendados para o verão. Também vamos falar sobre os anticoncepcionais, assunto que deixa muitas mulheres na dúvida na hora de escolher qual o melhor contraceptivo. E o seu sono, como anda? Que tal algumas dicas para ter boas noites de sono neste novo ano.

Expediente Diretoria Associação dos Fornecedores de Cana de Piracicaba Jose Coral - Presidente Cyro André Carvalho De Freitas - Vice Presidente Arnaldo Antonio Bortoletto - 1º Secretario Bento Antonio De Moraes Neto - 2º Secretario Jose Benedito Massarutto - 1º Tesoureiro Osmar Domingos Cezarin - 2º Tesoureiro Jose Clovis Casarin - Vogal Membros Efetivos - Conselho Fiscal Sandra Regina Mazzero Grandes José Sergio Santin Marcelo Henrique Zuin Administração do Hospital dos Fornecedores de Cana Lucimeire Ravelli Peixoto - Administradora Luciana Mara Garcia - Coordenadora Estratégica Lucianna Reis Novaes - Coordenadora Técnica Maria Helena S. E. Carraro - Coodenarora Operacional Miki Mochizuki - Diretor Técnico Desenvolvimento Mônica Fátima Camolesi - Jornalista MTB 66325/SP Juliana Mazzonetto Machado - Gestora de Comunicação Agência Domenica - Arte e Diagramação Tiragem 4.000 Exemplares

Para fechar essa edição vamos divulgar o Projeto Toque de Carinho, uma ação do HFC que tem como missão orientar os pais e familiares de bebes que nascem prematuros. Um trabalho humanizado, realizado por uma equipe multidisciplinar que leva informação e conforto. Espero que aproveite cada matéria da Revista HFC Notícias, que mais uma vez foi preparada pensando em você.

AGRADECIMENTO José Coral Diretor Presidente Hospital dos Fornecedores de Cana de Piracicaba.

O HFC agradece a todas as empresas parceiras que apoiam e patrocinam o HFC Notícias.

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Manchas na pele Quais são os tipos que podem se desenvolver na pele

uem não quer ter uma pele de pêssego, lisinha, igual de um bebê? Só que em várias etapas da vida, podem surgir as temidas manchas na pele. Entre os fatores que contribuem para o aparecimento dessas marcas estão à exposição ao sol, envelhecimento, gravidez, antibióticos, genética, problemas de saúde, entre outros. A dermatologista do HFC, Ligia Cristina Meneghetti explica que existem diferentes tipos de manchas. “Nossa pele é acometida por muitas lesões e às vezes podemos tratar com facilidade ou até prevenir. As manchas podem ser marrons, avermelhadas, brancas, amareladas, porém qualquer uma delas, quando aparecer é recomendado procurar um dermatologista”.

Veja as diferenças entre os tipos de mancha na pele

MELASMA Geralmente são manchas acastanhadas, conhecidas como melanoses solares ou lentigo senil que aparecem nas áreas expostas como braços, antebraços, colo e face. “Surge pela ação cumulativa da luz solar na terceira ou quarta década de vida ou até mais precocemente dependendo do tipo de pele e tempo de exposição solar. Para evitar ou até prorrogar seu aparecimento é preciso usar protetor solar, evitar a exposição solar no período das 10hs até 16hs”, explica a dermatologista. Como tratar: Para tratamento, o uso de laser é o principal aliado, uso de nitrogênio líquido em alguns casos de lesões mais localizadas e em pequena quantidade, uso de ácidos diretamente nas manchas como Acido tricloroacético ou Tretinoína associado à despigmentantes. MANCHAS AVERMELHADAS É uma doença cutânea chamada Fitofotodermatose que se caracteriza pelo aparecimento de manchas vermelhas, quando a pele fica em contato com alguns alimentos que liberam substâncias fotossensibilizantes (deixam a pele mais exposta a agressores externos). Entre esses alimentos, o principal vilão é o limão, entre outros frutos como o da figueira, salsão, coentro, erva doce, salsa, mostardeira, cenoura e nabo. Como tratar: Essas manchas com o tempo ficam acastanhadas e desaparecem após um período variável,

mesmo sem tratamento algum, mas é indicado usar clareadores para ajudar no processo de desaparecimento desse tipo de mancha. VITILIGO Mancha que se caracteriza por ter componente genético (acredita-se que em 30% dos casos é por causa de antecedentes na família) e atinge 1% da população. Traumas e exposição solar também podem ser fatores que desencadeiam esse tipo de mancha. As manchas são hipocromicas, depois acromicas de limites nítidos e distribuídas em geral de forma simétrica. São mais comuns nos punhos, região anterior pernas, mãos, dedos, axilas, pescoço, genital, perioral e periorbitária. Sua evolução é imprevisível, muitas vezes ocorrendo regressão espontânea. Como tratar: Existem medicações de uso tópico (cremes de corticoides, imunomoduladores) e de uso por via oral (corticoides). Há também possibilidade do uso de fototerapia (UVB – narrow band), que são máquinas que emitem luz ultravioleta para tratamento do vitiligo entre outras doenças como psoríase, dermatite. MICOSE OU PANO BRANCO Muito comum no verão é a conhecida Pitiriase versicolor (Pano branco), sendo uma infecção comum da pele por Malassezia furfur que é um tipo de levedura (fungo). É mais comum em adultos de ambos os sexos, menos frequente em crianças e idosos. Pessoas desnutridas, com quadro de hiperidrose e imunodepressão são as mais acometidas. Fica em geral mais evidente após exposição solar. As manchas são de cor variável, castanha à branca, por isso designada de versicolor e apresentam fina descamação na sua superfície quando se raspa o local com a unha e fica o sinal. Locais mais acometidos são pescoço, tórax e membros superiores. Como tratar: Para o tratamento é indicado cremes antifúngicos por tempo prolongado e medicações orais, associados a shampoos, caso haja evidência de comprometimento do couro cabeludo. Após o tratamento pode ocorrer leve hipopigmentação local (cor mais clara), que pode persistir por meses e a exposição solar pode acelerar o processo de recuperação da coloração característica da pele. •

Fonte: Dra. Ligia Cristina Meneghetti Dermatologista do HFC

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O que comer na praia? Como ter uma alimentação saudável e segura em seus momentos de lazer

chegada

verão,

muitas

pessoas

em espetos, o que dispensa manipulação e uso de talheres.

aproveitam os dias de folga na praia. E, mesmo

Ex: manga (não muito madura), kiwi, morango, melão, uva

durante o lazer, os cuidados com a alimentação

sem semente e abacaxi.

continuam sendo importantes, principalmente para evitar doenças de origem alimentar. Além da preocupação com as condições higiênicosanitárias dos alimentos disponíveis na praia, outras pessoas também estão atentas aos aspectos nutricionais da alimentação para manter ou conseguir um peso saudável mesmo durante as férias. Os turistas podem consumir os produtos vendidos pelos quiosques, ambulantes ou levar suas próprias refeições. Preparar o próprio lanche pode ser mais barato, mais saudável e mais seguro também! A nutricionista do HFC, Roselene Valota Renosto separou algumas dicas que podem fazer a diferença na hora de se alimentar na praia.

O QUE LEVAR PARA COMER? Preferencialmente alimentos secos, que exijam pouca manipulação ou, quando exigirem refrigeração, que sejam consumidos enquanto a temperatura ideal estiver mantida. Exemplos: • Biscoitos: sem recheio, de polvilho e torradas não apresentam características que os façam estragar com facilidade. • Frutas frescas: já higienizadas, transportadas em vasilhas com tampa e acondicionadas em recipiente térmico. Se preferir levar as frutas picadas, escolha aquelas que não escurecem como manga, kiwi, abacaxi, morango, melão e melancia. Atenção com frutas cítricas, como limão e laranja, que contém substâncias que podem escurecer ou queimar a pele. As frutas também podem ser preparadas

• Nozes ou castanhas: são fáceis de levar, não exigem refrigeração e consumidas com as frutas ajudam a aumentar a saciedade. • Sanduíches naturais: podem ser uma opção saudável desde que mantidos em temperatura adequada e consumidos poucas horas após o preparo. Devem ser transportados em embalagens com tampa e dentro de caixas térmicas com gelo. • Verduras e legumes: podem ser adicionados em sanduíches, consumidos como aperitivos ou em saladas no pote. Consuma-os com molhos a base de azeite, vinagre, sal e ervas e evite molhos à base de maionese ou iogurte.

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• Cuidado com a compra do lanche natural. Na maioria dos casos são preparados com maionese que, obrigatoriamente,

deve

ser

industrializada.

Procure

comprar em local onde você pode pegar o sanduíche recém-preparado e direto da geladeira. • O milho é uma ótima opção. Além de nutritivo, não contém muitas calorias se você dispensar a adição de manteiga. Não exagere no sal! • A água de coco está entre os alimentos seguros e saudáveis. É natural, tem sabor agradável e hidrata. Como para qualquer outra bebida, se o uso do canudo for indispensável, escolha aqueles embalados individualmente. • Amendoim e castanhas vendidos por ambulantes costumam ficar expostos ao calor e ao vento por muito tempo. Prefira aqueles embalados em porções pequenas, com frutas desidratadas ou em barras sem adição de açúcar ou sal. • Espetinho de camarão tem alto valor calórico, é um

O QUE COMPRAR NA PRAIA?

alimento que pode estragar muito facilmente e, por isso,

Se for necessário comprar os alimentos na praia,

oferece grande risco de intoxicação alimentar.

prefira os quiosques ou outros locais com equipamentos adequados, onde o alimento é preparado e servido na hora. Em qualquer local que você decida fazer as refeições esteja atento às seguintes condições: • Leite e derivados não devem ficar muito tempo sem refrigeração. Assim, observe o armazenamento antes de comprar queijo assado e batidas preparadas com leite ou leite condensado. • Frutos do mar e outros alimentos que exigem refrigeração não devem entrar em contato direto com o gelo. E, mesmo que seja só para conservação, o gelo deve ser de boa procedência. • Observe a higiene pessoal do manipulador

• Cerveja, caipirinha e outros drinks, pelo conteúdo alcoólico, podem levar à desidratação. Para o preparo de coquetéis e raspadinha, é obrigatório que o gelo seja produzido com água potável. Algumas bactérias não morrem pelo congelamento, portanto, se a água utilizada estiver contaminada, o gelo também estará. • Se escolher comer pastel, eles devem estar armazenados em local refrigerado e limpo. Verifique as condições do óleo para fritar, quando muito reaproveitado pode causar sintomas gástricos. • Açaí: o ideal é que o leite condensado e o leite em pó não estejam em suas embalagens originais. Eles devem estar em recipiente plástico limpo, tipo bisnaga, que dispensa abertura a cada porcionamento. O leite condensado,

ou vendedor de alimentos. Verifique como e

assim como a maioria das frutas que compõem a tigela

com que frequência ele lava as mãos, se não

de açaí, mantém melhor conservação em equipamentos

pegam em dinheiro e outros objetos enquanto

refrigerados. •

manipulam os alimentos e se trocam as luvas descartáveis com frequência. • Sorvetes são seguros por serem armazenados em temperatura adequada. Mesmo assim, procure aqueles de marcas conhecidas, evite os sabores muitos doces e prefira picolés de fruta, que são menos calóricos e de mais fácil digestão.

Fonte: Roselene Valota Renosto Nutricionista Clínica Centro de Oncologia do HFC

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Como escolher o melhor contraceptivo? Ginecologista esclarece principais dúvidas das mulheres

o Brasil existem dezenas de métodos contraceptivos disponíveis no mercado, a pílula é o preferido das brasileiras. Cerca de 61% delas (mais de 14 milhões de mulheres), tomam esse contraceptivo no país. É quase o dobro das que optam pela camisinha, cerca de 36%. Mas na hora de escolher o melhor anticoncepcional, sempre surgem aquelas duvidas: será que engorda? É eficaz? Esqueci, e agora? Causa varizes? Trombose? Diante de tantos questionamentos, a ginecologista do HFC, Dra. Graziela Caproni, esclareceu muitas dessas dúvidas.

Quais fatores devem ser levados em conta na indicação de um contraceptivo? É preciso levar em consideração a história clínica, antecedentes pessoais e familiares e hábitos ou necessidades individuais de cada mulher. Por exemplo: adolescentes com mais dificuldade para estabelecer uma rotina diária de tomadas, talvez se beneficiem mais de métodos que não sejam por via oral ou que sejam de longo prazo. Mulheres submetidas a cirurgia bariátrica também devem evitar a via oral e assim por diante.

Quais os benefícios do uso contínuo das pílulas? Pode trazer algum risco para a saúde? O uso de pílulas tem uma série de vantagens, como a alta eficácia (mais de 98%), melhora da acne, diminuição das cólicas e sintomas da TPM. Estudos também apontam que a pílula anticoncepcional pode diminuir a incidência de câncer de ovário e de endométrio, o desenvolvimento de cistos ovarianos funcionais, artrite reumatoide, doença inflamatória pélvica (DIP), gravidez ectópica e anemia por deficiência de ferro. Entre os malefícios podemos citar: mastalgia (dor nas mamas), náuseas, enxaqueca, diminuição da libido, manchas faciais, aumento do risco de fenômenos tromboembolicos, sangramentos genitais irregulares.

É preciso dar pausa? A pausa deve ser dada apenas, se no decorrer do uso a paciente desenvolver alguma patologia em que o

método contraceptivo deva ser revisto pelo seu médico. Do contrário não deve ser feita. Inclusive vale dizer que após dois anos de uso de contraceptivos combinados, o risco de trombose começa gradativamente a diminuir. Caso a mulher resolva parar sem um motivo aparente e depois decida voltar a usar, este risco se eleva novamente por mais dois anos, o que mostra que as pausas não devem ser feitas sem um motivo específico.

Se esquecer um dia, o que fazer? Se a mulher se esqueceu de tomar uma pílula da cartela, deve tomar assim que lembrar, desde que se respeite o período máximo de até 12 horas do horário habitual de tomada. Se esse período for maior que às 12 horas deve associar outro método anticoncepcional, como o preservativo, pois a eficácia está comprometida.

É importante tomar a pílula no mesmo horário? Sim. A eficácia depende de níveis constantes dos hormônios e também para que se estabeleça uma rotina que é fundamental para que não ocorram esquecimentos e assim não haja prejuízos na efetividade desejada do contraceptivo. Lembrando que cada método tem sua rotina, pois assim como as pílulas requerem a tomada diária no mesmo horário, os Dius requerem controle anual através de ultrassom para que se tenha certeza que estão bem posicionados.

O anticoncepcional pode causar varizes? Pode sim. O anticoncepcional é um fator desencadeante das varizes por causa dos hormônios presentes em sua fórmula: o estrogênio e a progesterona. Cada um provoca um efeito nas estruturas envolvidas na circulação e no fluxo do sangue. O estrogênio altera as paredes das veias e danificas as válvulas responsáveis pelo controle da passagem do sangue dentro delas. A progesterona aumenta a dilatação das veias e o fluxo de sangue que passa por elas. Isso exige que os vasos trabalhem sob um regime de pressão acima do normal e pode resultar no aparecimento das varizes. Mas não é apenas o uso do contraceptivo hormonal que estimula o surgimento de varizes, pois o mais importante no desenvolvimento das varizes é a predisposição genética.

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Além disso, a postura, o trabalho (se fica muito tempo em pé ou sentada), o sobrepeso e o sedentarismo contribuem para o surgimento de varizes e outras situações de risco, como trombose e flebite.

Qual a relação do anticoncepcional com a trombose? Este risco é estabelecido apenas com os contraceptivos que contém estrogênio em sua fórmula. Apesar disto este risco é muito pequeno! Vejam dados de um trabalho científico recente:

Pílula engorda? Os estudos científicos mostram que ocorre pouco ganho de peso, e este ganho é inclusive semelhante nas usuárias de DIU de cobre que é um método não hormonal, o que nos mostra assim, que não ocorre ganho significativo. Além do que, quando o ganho de peso é inferior a 5% não há aumento da massa gorda. O ideal é que as pacientes sejam orientadas quanto a isso e que nem sempre o “culpado” é o anticoncepcional.

SEM USO DE CONTRACEPTIVOS COMBINADOS: 1-5 casos de trombose em cada 10.000 mulheres/ano EM USO DE CONTRACEPTIVOS COMBINADOS: 2-20 casos de trombose em 10.000 mulheres/ano (aumento de 2-4 x o risco) SEIS PRIMEIRAS SEMANAS PÓS PARTO: 20-400 casos de trombose em 10.000 mulheres/ano (aumento de 20-80 vezes o risco )

Antibióticos cortam o efeito da pílula?

Lembrando também que o risco de trombose igual a não usar contraceptivos combinados é igual com métodos não hormonais e com métodos que utilizam apenas o hormônio PROGESTERONA.

Os seguintes antibióticos podem diminuir a eficácia das pílulas Rifampicina e Rifabutina. A grande maioria dos antibióticos utilizados no dia a dia (penicilinas, tetraciclinas, macrolideos, fluoroquinolonas) não interferem na concentração dos hormônios e assim sendo não diminuem o efeito dos contraceptivos. •

Métodos hormonais Os métodos contraceptivos hormonais são aqueles em que a prevenção da gravidez é controlada por hormônios. Divide-se em muito eficientes e eficientes. MUITO EFICIENTES EFICIENTES

PÍLULA Índice de falha: 0,1%

INJEÇÃO ADESIVO ANTICONCEPCIONAL ANTICONCEPCIONAL Índice de falha: 0,1%

Índice de falha: 0,1%

SIU(5)

IMPLANTE(6)

ANEL VAGINAL

Índice de falha: 0,1%

PÍLULA DO DIA SEGUINTE Índice de falha: 5 a 20%

Métodos não hormonais São aqueles em que a contracepção não utiliza hormônio. Divide-se em três tipos: Muito eficientes, eficientes e pouco eficientes.

VASECTOMIA E LAQUEADURA

ABSTINÊNCIA SEXUAL

Índice de falha: 1%

Índice de falha: 0%

MUITO EFICIENTES

Índice de falha: 0,1%

EFICIENTES

CAMISINHA

DIAFRAGMA(2)

Índice de falha: 8 a 20%

POUCO EFICIENTES

ESPERMATICIDA(3)

DIU(1)

Índice de falha: 20%

MÉTODO DO MUCO CERVICAL(4) Índice de falha: 10 a 20%

CAMISINHA FEMININA Índice de falha: 8 a 20%

TABELINHA Índice de falha: 10 a 20%

COITO INTERROMPIDO Índice de falha: 15 a 20%

Fonte: Dra. Graziela Caproni Ginecologista do HFC

(1) Dispositivo Intra-Uterino, feito de plástico flexível moldado em forma de T que é introduzido no útero para impedir a gravidez. (2) É uma pequena cúpula de silicone ou látex que é colocada na entrada do útero para barrar a entrada do espermatozoide. (3) É uma substância química que imobiliza e destrói os espermatozoides no ato sexual. (4) Ao perceber a presença do muco cervical, que pode indicar fertilidade, a mulher deve evitar relações durante esse período. (5) Sistema intrauterino liberador de levonorgestrel (SIU). (6) É um pequeno bastão de 4 cm de comprimento, que libera um tipo de hormônio, impedindo a ovulação durante os 3 anos de uso.

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Verão: sinal de alerta contra a dengue e febre amarela A prevenção ainda continua sendo o melhor remédio

verão é época de férias, descanso, mas é nessa estação que não se pode descuidar da dengue. Por ser um período quente e com frequentes pancadas de chuva, a velocidade de reprodução do mosquito Aedes aegypti é ampliada. Além da dengue o mosquito transmite a Zika, Chikungunya e febre amarela. Os vírus da dengue, zika e Chikungunya são transmitidos ao homem através da picada dos mosquitos Aedes, que são bem adaptados e frequentes no ambiente urbano. Após a estação de chuvas aumenta o número de criadouros do mosquito (essencialmente água limpa e parada), que se multiplica, e em consequência essas doenças começam a re-circular. O infectologista do HFC, Dr. Sidnei Bertholdi Filho explica que as três doenças são bastante semelhantes na sua apresentação clínica, e por vezes é difícil distinguir uma da outra, especialmente se a doença é leve. “A diferenciação entre elas se dá em algumas características clínicas; o diagnóstico de certeza é dado por exames específicos. Os sintomas que levantam a suspeita são febre, manchas vermelhas na pele, dores musculares por todo o corpo, dor atrás dos olhos e dor de cabeça”. Veja o que pode diferenciar uma doença do outra:

DENGUE A febre é alta, acima de 38 graus, e dura de 4 a 7 dias. A dor muscular e dor de cabeça são intensas, e a doença dentre as três é a que tem maior potencial de gravidade.

FEBRE AMARELA É uma doença viral transmitida também pelo mosquito Aedes Aegypti. Os sintomas são semelhantes às outras doenças, porém evolui com importante insuficiência hepática com icterícia (pele e mucosas amareladas) e fenômenos hemorrágicosque pode levar ao óbito.

CHIKUNGUNYA A característica marcante é a dor nas articulações, que são intensas e frequentemente incapacitantes, inclusive com inchaço. A dor pode persistir por meses após a resolução da doença.

ZIKA VIRUS Provoca uma doença mais branda, com febre não tão alta que dura pouco, porém o que chama atenção são as manchas na pele (vermelhidão) e a conjuntivite que acontece em quase 90% dos casos. O vírus é mais prejudicial de fato nas gestantes, causando alterações e deformidades craniais no feto.

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O infectologista explica que as formas brandas das doenças são conduzidas em regime ambulatorial e recomendações gerais incluem hidratação vigorosa, repouso e medicamentos sintomáticos, apenas para aliviar as dores e a febre. “Analgésicos simples como paracetamol e dipirona são os mais usados e recomendados. Os anti inflamatórios não podem ser utilizados em caso de suspeita de qualquer uma dessas doenças sob o risco . Não é raro que outras doenças se apresentem de forma semelhante. Gripe, resfriado comum e sinusite podem apresentar também febre alta, dores no corpo e cefaleia, porém acompanhados de sintomas respiratórios, ausentes na dengue”. O médico deve ser consultado para esclarecimento diagnóstico ou em caso de aparecimento de sinais de alarme. Os sinais de alarme são: dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento espontâneo (gengivas, nariz, fezes, sangramento vaginal maior que o habitual da menstruação), irritabilidade ou letargia em crianças, rebaixamento do nível de consciência, e outros parâmetros de exames que o médico deverá avaliar.

VACINA Está disponível no mercado a vacina para dengue, tomada em 3 doses num intervalo de 6 meses, porém não está disponível no SUS – Sistema Único de Saúde. Os interessados na vacina devem procurar clínicas particulares para a imunização. “Foi lançado um alerta em novembro/2017, explicando que algumas pessoas que nunca tiveram dengue e foram vacinadas, apresentaram uma forma mais grave da doença, e por cautela, recomendou-se que esse segmento da população não recebesse a vacina até maiores esclarecimentos”, ressalta o infectologista. O Instituto Butantã já desenvolveu uma vacina que se mostrou eficaz contra os 4 sorotipos de dengue em 1 única tomada, porém antes de ser produzida em série e disponibilizada no mercado, a vacina precisa passar por mais pesquisas de segurança. Essa pesquisa já está acontecendo e os resultados parecem promissores. Para Chikungunya e zika ainda não há vacinas disponíveis. Já a melhor prevenção para a febre amarela é a vacina. Apesar da redução do número de casos a população deve se manter em alerta. Não existe tratamento específico para nenhum dos vírus. Inúmeras ações e campanhas dos

órgãos governamentais são feitas todos os anos, no sentido de eliminar os criadouros. “As pessoas devem eliminar possíveis focos em suas casas e vizinhanças. Quem já teve dengue pode ter dengue novamente (são 4 tipos de vírus), ou mesmo zika e chikungunya e o melhor remédio continua sendo a prevenção contra o mosquito”, alerta o médico.

DADOS Segundo dados do Ministério da Saúde, o número de casos de dengue vem diminuindo nos últimos anos no país. Em 2015 foram registrados 1.688.688 casos prováveis, em 2016 foram 1.483.623 casos e em 2017, de 01/01/17 até 09/12/2017 foram 247.422 casos, uma redução drástica. Os casos de dengue com sinais de alarme também reduziram (9032 casos em 2016 e 2544 casos em 2017); os casos de dengue grave caíram de 912 em 2016 para 261 em 2017, com maior número de casos concentrados na região centro oeste. Seguindo a mesma tendência, os óbitos por dengue caíram de 697 em 2016 para 130 em 2017, restando 191 óbitos suspeitos em 2017 ainda em fase de investigação. A Chikungunya também teve seu número reduzido de 277.882 casos prováveis em 2016 para 185.369 casos em 2017, com 76% dos casos concentrados na região nordeste. Foram confirmados até 09/12/2017 163 óbitos por Chikungunya, e no mesmo período de 2016 eram 215 óbitos. A doença pelo zika vírus passou a ser notificada em 2016, sendo registrados 216.207 casos prováveis, confirmados 8 óbitos pelo vírus, nenhum no estado de São Paulo. Em 2017 foram registrados 17.321 casos prováveis (8703 confirmados laboratorialmente), e dois óbitos por zika vírus. Nas gestantes foram 2.181 casos prováveis com 938 casos confirmados. Na cidade de Piracicaba não há casos registrados de febre amarela, nem nos municípios vizinhos, nem há casos de macacos mortos, que sinalizam a circulação do vírus. Portanto, as pessoas devem ser vacinadas segundo a recomendação do Ministério da Saúde.•

Fonte: Dr. Sidnei Bertholdi Filho Infectologista do HFC

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Criado para estreitar o vínculo com pais e familiares de bebês prematuros

chegada de um bebê traz para a família um universo de sentimentos entre alegrias, incertezas e algumas preocupações que se tornam ainda

mais delicadas quando o bebê nasce prematuro e mesmo tão pequeno precisa de cuidados especiais do Materno Infantil (UTI Neo, UCI e Mãe Canguru). Diante dessa situação, profissionais da Equipe Multidisciplinar do HFC, que é constituída por médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogas, enfermeiras, terapeutas ocupacionais e psicólogos do materno infantil, idealizou o projeto chamado “Toque de Carinho”, para orientar e direcionar os pais e familiares dos bebês prematuros. “O objetivo do projeto é fortalecer os vínculos emocionais, como também promover a integração, a troca de informações e experiências, buscando solucionar dúvidas, anseios dos familiares e garantir melhores resultados a recuperação da criança”, explica a administradora Lucimeire Peixoto. A proposta do projeto é a inserção da família nos cuidados; o estabelecimento de um relacionamento terapêutico; o cuidado integral na perspectiva do crescimento e desenvolvimento infantil; imunização; processo de apego mãe filho-família; adequação do ambiente de internação; a incorporação do lúdico no cuidado; a humanização da assistência e a integração entre os níveis de atenção em saúde materno-infantil. “O projeto toque de carinho é um facilitador da relação dos pais do pacientes com a equipe multidisciplinar. Em relação à equipe médica tem elevada relevância, pois permite maior aproximação e melhor

comunicação entre pais e médicos”, explica a Médica da UTI NEO do HFC, Dra. Valéria Borba de Souza. Os encontros com os pais ocorrem quinzenalmente e concentram-se no contato direto com os pais e familiares dos bebês prematuros, pois a família não precisa apenas ser ensinada a cuidar dos bebês, mas também deve ser ouvida e compreendida em seus valores e saberes que orientam a forma de cuidar.

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Psicologia A atuação da Psicologia nos cuidados Materno Infantil carrega alguns desafios diários pela delicadeza das questões dos pais pelo seu bebê prematuro, limites emocionais como ansiedade, angústia, medos, insegurança, alegria, dúvidas, superação, fé e esperança são palavras e sentimentos que permeiam a rotina hospitalar diante do bebê prematuro e de todas as suas adversidades. Através da escuta, empatia e acolhimento profissional a psicologia oferece alívio, esclarecimento das dúvidas, intervenção ou orientação de que tanto os pais e os familiares necessitam para sua (re)organização psicoemocional, contribuindo para o fortalecimento e mediação da real situação. Contudo é necessário que os pais sintam se seguros e tenham suporte e apoio psicológico, social e educacional em parceria com toda a Equipe Multidisciplinar, para enfrentar o processo de hospitalização até a alta hospitalar. O conceito deste espaço é de promover e facilitar a formação psiquicoemocional dos pais no fortalecimento do vínculo afetivo seja através de um olhar, de uma palavra ou mesmo de um toque de carinho para com o seu bebê. Intervir junto aos pais e familiares nesta abordagem facilita, cria e garante uma comunicação clara e transparente, viabilizando a conscientização e sensibilização de toda Equipe Multidisciplinar na construção de práticas que promovam um cuidado humanizado e acolhedor.

Terapia Ocupacional O nascimento prematuro e o baixo peso ainda representam fatores de risco para o desenvolvimento a médio e longo prazo desses bebês, uma vez que estão frequentemente relacionados a problemas e intercorrências neurológicas que podem resultar em sequelas de difícil reversão, influenciando a vida da criança em diversos níveis. O terapeuta ocupacional – T.O está apto a orientar pais e familiares na importância do desenvolvimento de seu bebê, durante a palestra orienta os pais como estimular seus filhos com o brincar e acompanhar os marcos do desenvolvimento esperado para cada fase da vida. O T.O avalia o crescimento e desenvolvimento neuropsicomotor, orientando precocemente quanto aos desvios , sequelas

e situações clínicas de risco, identificar os que necessitem de intervenção para estimulação visual, auditiva, motora, cognitiva e principalmente o vínculo mãe – bebê.

Fonoaudiologia O fonoaudiólogo dentro da equipe multiprofissional que atua com recém-nascido tem como objetivo detectar alterações orofaciais no recém-nascido, promover a alimentação via oral, especialmente em seio materno, e melhorar a interação mãe/bebê. No Projeto Toque de Carinho os pais são orientados e esclarecidos por sobre as dificuldades encontradas pelo bebê para se alimentar nos primeiros dias/meses e as estratégias utilizadas para auxiliar neste processo. Para que um bebê recém-nascido se alimente satisfatoriamente é necessário um bom desenvolvimento motor oral e a função de sucção deve ser forte, rítmica e coordenada com deglutição/respiração, peso suficiente e força muscular.

Fisioterapia A fisioterapia faz parte da equipe multiprofissional proporcionada nas UTIs. Ela consiste no manuseio motor, posicionamentos e manobras pulmonares. Esses procedimentos vão desde a sua internação até a alta hospitalar, em ambulatórios ou clínicas especializadas para acompanhar o desenvolvimento neuro psicomotor da criança. A assistência da fisioterapia respiratória em prematuros tem como objetivo de otimizar a função respiratória a fim de facilitar as trocas gasosas e adequar a relação ventilação perfusão, manter permeabilidade das vias aéreas, prevenir e tratar as complicações pulmonares, adequar o suporte respiratório , favorecer o desmame da ventilação mecânica e da oxigenoterapia. Na parte motora a fisioterapia envolve a estimulação tátil, vestibular, proprioceptiva, visual e auditiva, através de atividades motoras precoces, alongamentos, posicionamentos que resultam em um melhor desenvolvimento motor, previne síndrome do imobilismo e diminui a hipotonia muscular.

Equipe Multidisciplinar Coordenadora de Projetos: Juliana Mazzonetto Enfermeira Gestora Materno Infantil: Aline A. de Freitas Médica UTI NEO: Dra. Valeria Borba de Souza Enfermeira Supervisora: Letycia Siviero

Psicóloga: Fernanda Fávaro Polastri Terapeuta Ocupacional: Ariane Rosa Robles Fonoaudióloga: Laura Campos Fisioterapeuta: Gabriela Regina Soares Vieira

HFC Notícias | Janeiro e Fevereiro | Edição nº 25

10 mandamentos de uma boa noite de sono Mudanças de hábito podem ajudar melhorar a qualidade do sono

empo é um recurso precioso e cada vez mais escasso em nossas vidas. Com a rotina corrida, é normal abrirmos mão de algumas coisas em benefício de outras: deixamos a academia para outro dia, cortamos aquele curso bacana para o ano que vem, remarcamos aquele encontro com os amigos, entre outros sacrifícios. A correria do dia a dia faz com deixemos muitas coisas para depois. E essa vida moderna, agitada, e toda a nossa preocupação com o que o futuro que nos reserva, pode tirar nossas noites de sono. Uma noite mal dormida nos deixa mal-humorados, com dificuldade de nos concentrar, sentimos sono durante o dia e falta dele durante a noite. Além disso, um sono de má qualidade pode afetar nossa saúde: causar problemas cardiovasculares, gastrointestinais e até psiquiátricos. Então, para evitar este problema, veja abaixo 10 mandamentos que os especialistas em sono nos contaram, para ajudar a melhorar suas noites de sono:

Terás uma rotina de horários para dormir. Levante todos os dias no mesmo horário, independente da hora que for dormir. Da mesma forma, tente ir dormir todos os dias no mesmo horário. É importante manter uma rotina de horários para acordar e dormir, pois com o tempo o corpo se acostuma e você passa a ficar mais disposto durante o dia e a pegar no sono mais rapidamente no horário estabelecido.

Irás para cama só quando sentir sono. Se depois de 20 minutos na cama você não conseguir dormir, levante e vá para outro ambiente, quando se sentir com sono retorne para a cama. Ficar na cama esperando o sono parecer só aumentará sua ansiedade e aí é que ele não chega mesmo. Além disso, é importante você acostumar seu corpo a usar a cama só para dormir (e namorar). Tente evitar comer, estudar, falar ao telefone, assistir TV deitado na cama.

Desligarás os eletrônicos antes de deitar. Vá se desligando dos aparelhos eletrônicos mais ou menos uma hora antes de dormir. Ao utilizar o celular ou aparelhos eletrônicos antes de dormir, você estará emitindo ao seu cérebro a mensagem de que ainda não é hora do sono. Isso acontece porque a luz emitida pelo aparelho impede que o cérebro libere a melatonina que seu corpo produziu para ajudar você a pegar no sono. Então uma dica é substituir os eletrônicos por um bom livro à uma luz adequada.

Evitarás cochilar durante o dia. Não durma durante o dia. É difícil, especialmente depois daquele almoço de domingo. Mas a verdade é que o cochilo durante o dia causa ao seu corpo a ilusão de relaxamento e isso complica na hora de ter o sono correto a noite.

Não ficarás controlando o passar das horas no relógio e no celular. Não fique no relógio contando quanto tempo ainda tem de sono. Controlar o horário antes de dormir causará a você uma ansiedade que te impedirá de relaxar. Você pode até cobrir o visor de horas do despertador.

Ouvirás nada além do silêncio. Para dormir é preciso que o silêncio seja respeitado em seu ambiente, por isso evite música ou qualquer tipo de ruídos, isso não permite uma noite de sono adequada.

Não cairás na tentação de comer chocolate próximo ao horário de dormir. Assim como café, chá preto, bebidas a base de cola e energéticos, o chocolate acelera o seu metabolismo e impede que você relaxe antes de dormir. É recomendável evitar bebidas estimulantes e comidas pesadas pelo menos 2h antes de dormir. Que tal trocar por um leite morno?

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Manterás o seu quarto limpo e organizado. Mantenha o quarto limpo, organizado, arejado e silencioso. Parece bronca de mãe, mas não é: um quarto limpo e arrumado te trará a sensação de conforto e te permitirá a relaxar mais facilmente antes de dormir.

Buscarás exposição moderada ao sol, sem óculos escuros. Um belo par de óculos escuros deixa qualquer um com um look de arrasar. Mas a exposição ao sol, de forma moderada e sem óculos de sol é importante para poder estimular a produção de melatonina. A melatonina é o hormônio responsável por regular o nosso relógio biológico e ajudar o organismo a se preparar para dormir à noite.

Tranquilizarás seus pensamentos antes de dormir. Levar seus problemas e preocupações para a cama fará com que sua atividade cerebral aumente e isso faz com que você não consiga pegar no sono facilmente. Não faça lista mental de tudo o que você precisa resolver no dia seguinte. Uma boa dica

é anotar todas as suas preocupações em um papel, para limpar seus pensamentos logo antes de ir para a cama. Só volte a pensar neles no dia seguinte.

E se mesmo com todas essas dicas suas noites de sono não melhorarem, pode ser sintoma de algo mais sério, como a insônia e nesse caso, é importante buscar um profissional de saúde. Mas esperamos que essas pequenas mudanças na sua rotina ajudem para que você tenha bons sonhos!

Por: Medley As informações contidas neste texto foram obtidas a partir de entrevista realizada com a Dra. Maria Christina Ribeiro Pinto, especializada em Terapia Comportamental Cognitiva para Insônia pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP.

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Paciente estrangeiro vem ao Brasil para realizar cirurgia no HFC Excelência do atendimento foi determinante para a escolha do hospital

boliviano, Domenico Angelo Colamarino Suarez, 36 anos, desembarcou no Brasil sem interesse em praias ou pontos turísticos, ele veio a Piracicaba, exclusivamente para realizar a cirurgia bariátrica no Hospital dos Fornecedores de Cana. “Pesquisei muito e a excelência no atendimento do HFC foi determinante para que eu saísse do meu país em busca de fazer minha cirurgia em hospital referência aqui no Brasil. Estou sendo bem atendido pela equipe médica, realmente é um ótimo hospital”, disse ele. A cirurgia bariátrica foi realizada no fim do ano passado pelo médico Dr. Irineu Rasera Junior. O paciente estrangeiro teve alta hospitalar e ficou no Brasil por 30 dias para fazer o pós-cirúrgico. Acompanhado pelos pais, o boliviano disse que o pai é fornecedor de cana na Bolívia, e que tem um amigo, também produtor de cana, que já fez essa cirurgia no HFC. “Meu amigo operou aqui e já perdeu 50 quilos, ele está muito bem de saúde. Logo estou perdendo os quilos e comemorando a redução de peso”. Durante a internação, ele recebeu a visita dos Cãopanheiros, o projeto cinoterapia realizada com cães. “Quando vi os ‘animales’ entrando no meu quarto fiquei com o coração cheio de alegria. Esse projeto é encantador, ainda não havia visto nada parecido na Bolívia”. A Terapeuta ocupacional do HFC, Ariane Robles, acompanhou a visita dos cães no quarto do paciente. “Ele gostou muito, fez várias perguntas, ficou surpreso com os cães passeando pelos quartos e corredores do hospital. Disse que os animais possuem uma energia muito boa para quem está internado, que o projeto proporciona momentos

de descontração e troca de carinho entre o homem e o animal”, disse a terapeuta. Para o presidente do HFC, José Coral, receber o boliviano foi motivo de alegria e reconhecimento. “A procura dos estrangeiros se dá pelo reconhecimento do hospital no cenário internacional, isso graças a estrutura, equipe de profissionais capacitados e as várias certificações de qualidade, inclusive internacionais que o HFC possui”. Para o presidente, isso também mostra o quanto o HFC está preparado para atender com excelência todos os pacientes que passam pelo hospital. “Estou saindo satisfeito com o atendimento humanizado que recebi no HFC, toda a equipe é muito atenciosa e trata todos muito bem, sem diferença. Recebi toda assistência e acompanhamento médico para realizar o pós-operatório. Com certeza essa foi minha melhor escolha”, finalizou o boliviano.

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RECEITAS:

Sanduíche de Berinjela • 1 berinjela cortada em cubinhos com a casca • Meia cebola picada • 1 dente de alho amassado • 1 colher (sopa) de azeite de oliva • Meio pimentão vermelho pequeno cortado em cubinhos • 1 colher (café) de sal • Orégano e azeitonas a gosto • 4 colheres de queijo cottage amassado • Folhas verdes (alface, rúcula, agrião) • 2 pães ciabatta Modo de preparo: Refogue a cebola e o alho no azeite. Junte a berinjela, o pimentão e o sal. Deixe refogar em fogo baixo por cerca de 10 minutos, mexendo até que os vegetais fiquem macios. Retire do fogo e acrescente o orégano e as azeitonas. Deixe na geladeira para servir frio. Recheie os pães com a berinjela, o queijo e as folhas verdes. Se preferir, leve o recheio de berinjela em um recipiente térmico e sirva na praia com a ciabatta fatiada ou torradas.

Sanduíche de Ricota com Castanha de Caju • 4 fatias de pão de forma • 2 fatias grossas de ricota • Meia xícara de castanha de caju triturada • Folhas de alface e rúcula • Rodelas de tomate • Orégano, sal e azeite a gosto Modo de preparo: Separe as duas fatias de pão. Higienize o tomate e as verduras, deixando escorrer bem a água e reserve. Passe a ricota por um ralador ou amasse com um garfo. Tempere com azeite, os temperos sugeridos ou outros de sua preferência e misture bem. Disponha a ricota temperada no pão, salpique as castanhas e coloque as verduras e o tomate. Sirva frio. Opção: a castanha pode ser substituída por azeitona ou tomate seco.

Fonte: Roselene Valota Renosto Nutricionista Centro de Oncologia do HFC

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