Amor que cura: A arte da humanização a importância do acompanhante na cura do câncer
Nov • 2017 Ed. Nº 23
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HFC Notícias | Novembro | Edição nº 23
Palavra do Presidente
Novembro é o mês dedicado aos homens, nós que também precisamos de cuidados, temos que fazer os exames periodicamente e tratar a saúde como prioridade em nossa vida. Uma estimativa do Instituto Nacional do Câncer - INCA mostra que entre 2016 e 2017 serão 600 mil novos casos de câncer, e 61 mil serão cânceres de próstata. A incidência está cada vez maior, mas as chances de cura também têm aumentado, mas desde que se tenha o diagnóstico precoce. Mesmo diante de tantas informações, o preconceito ainda é a causa de muitos homens deixarem de fazer o exame de toque retal, um exame muito importante para o diagnóstico da doença. Nessa edição trazemos depoimentos de homens que estão em tratamento e de quem já venceu a doença. Todos eles falam da importância de se fazer todos os exames. Alguns estão curados porque a doença foi descoberta ainda no começo, o que possibilita um tratamento mais rápido e menos agressivo. Nos depoimentos, os homens também falam da importância do apoio que encontraram na família e amigos que sempre estiveram do lado nessa caminhada pela cura do câncer de próstata. Além das histórias de vida, trazemos informações sobre a doença, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). O especialista ressalta que internacionalmente, exames de rastreamento são indicados para homens que tenham idade entre 45 e 75 anos.
Expediente Diretoria Associação dos Fornecedores de Cana de Piracicaba Jose Coral - Presidente Cyro André Carvalho De Freitas - Vice Presidente Arnaldo Antonio Bortoletto - 1º Secretario Bento Antonio De Moraes Neto - 2º Secretario Jose Benedito Massarutto - 1º Tesoureiro Osmar Domingos Cezarin - 2º Tesoureiro Jose Clovis Casarin - Vogal Membros Efetivos - Conselho Fiscal Sandra Regina Mazzero Grandes José Sergio Santin Marcelo Henrique Zuin Administração do Hospital dos Fornecedores de Cana Lucimeire Ravelli Peixoto - Administradora Luciana Mara Garcia - Coordenadora Estratégica Lucianna Reis Novaes - Coordenadora Técnica Maria Helena S. E. Carraro - Coodenarora Operacional Miki Mochizuki - Diretor Técnico Desenvolvimento Mônica Fátima Camolesi - Jornalista MTB 66325/SP Juliana Mazzonetto Machado - Gestora de Comunicação NPP Propaganda - Arte e Diagramação Tiragem 4.000 Exemplares
Também vamos falar sobre a arte da humanização, atendimento que visa transformar a cultura institucional por meio da construção coletiva, buscando soluções compartilhadas por todos os envolvidos, assegurando o direito ao atendimento humanizado e acolhedor. Uma edição que vem ao encontro da conscientização e vem apoiar a campanha Novembro Azul, para que os homens passem a se cuidar mais e a viver melhor.
Agradecimento José Coral Diretor Presidente Hospital dos Fornecedores de Cana de Piracicaba.
O HFC agradece a todas as empresas parceiras que apoiam e patrocinam o HFC Notícias.
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Ansiedade dos brasileiros 9% da população brasileira tem algum transtorno de ansiedade O transtorno de ansiedade é um problema de saúde pública. Um levantamento sobre depressão publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que 264 milhões de pessoas no mundo sofrem com transtornos de ansiedade. O Brasil tem mais de 9% da população com algum transtorno de ansiedade, ou seja, quase três vezes mais que a média mundial. São mais de 18 milhões de pessoas nessa situação.
“Existem vários outros transtornos classificados como ansiosos, como o transtorno obsessivo compulsivo, a fobia social, a agorafobia, os transtornos de somatização, as fobias especificas, o transtorno de estresse pós-traumático e por aí vai dependendo do tipo de sintomas ansiosos, se são mais físicos, emocionais, gerais, específicos, etc. O ideal é a pessoa passar por uma avaliação com especialista para um diagnóstico e tratamento correto”, ressalta a psiquiatra.
Para a psiquiatra do HFC, Vivian Beatriz Coelho todas as pessoas sentem ansiedade. “É um sentimento humano e serve para nos alertar sobre algo, nos preparar para algum desafio, mas quando as preocupações começam a afetar nossos relacionamentos, trabalho e/ou vida social e a qualidade de vida do indivíduo diminui, dizemos que a ansiedade pode estar se tornando uma doença”.
Os transtornos ansiosos são diferentes dos quadros depressivos, que tem características mais melancólicas, embora as duas doenças possam ocorrer ao mesmo tempo ou mesmo uma doença preceder a outra.
Entre os transtornos ansiosos destacamos o transtorno de ansiedade generalizada, em que a preocupação excessiva ou expectativa apreensiva, persistente e de difícil controle, que perdura por seis meses no mínimo e vem acompanhado por três ou mais dos seguintes sintomas: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbação do sono. Outro transtorno ansioso é o Transtorno de Pânico que se caracteriza pela ocorrência repentina, inesperada e de certa forma inexplicável de crises de ansiedade agudas marcadas por muito medo e desespero, associadas a sintomas físicos e emocionais aterrorizantes, que atingem sua intensidade máxima em até dez minutos. Durante o ataque de pânico, em geral de curta duração, a pessoa experimenta a nítida sensação de que vai morrer, ou de que perdeu o controle sobre si mesma e vai enlouquecer.
Em relação às causas, a psiquiatra explica que existe uma predisposição genética para a pessoa desenvolver a doença, mas fatores de estresse podem ser o gatilho para que ela se manifeste. “Fatores como desemprego, violência, pobreza podem ser considerados como desencadeantes dos transtornos o que levando em conta a atual crise no país poderia explicar pelo menos em parte os índices altos vistos na pesquisa do IBGE”. O tratamento dos casos leves pode ser feito com psicoterapia e dos casos moderados ou graves o auxílio medicamentoso pode ser bem vindo. Importante é também atuar na prevenção dos quadros ansiosos, como praticar exercícios físicos, rotina de sono, alimentação adequada e tempo livre para lazer.
Fonte: Vivian Beatriz Coelho, psiquiatra do HFC
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A arte da humanização Tratamento humanizado é um processo vital na recuperação física e psicológica do paciente Em 2003, foi implantada no HFC a Política Nacional de Humanização. Ela tem como princípios a valorização, atuação e participação das diversas categorias de profissionais. O termo “humanização” tornou-se recorrente nos serviços de saúde, como conjunto de ações que bem qualificam a atenção ao paciente. A humanização na área da saúde se refere a movimentos, conceitos, ações de diferentes origens históricas. Humanizar significa “tornar benévolo, afável, tratável” e ainda “fazer adquirir hábitos sociais polidos, civilizar”. Já humano, vem de natureza humana, significando também “bondoso”. Recentemente, cuidado e humanização têm sido alvo de grande interesse na área de saúde. A enfermagem é uma categoria fundamental na garantia da assistência segura e de qualidade e adquire destaque especial, já que se constitui em uma atividade que lida com o ser humano em situações de vulnerabilidade e está na linha de frente do cuidado, é um pilar fundamental para a sustentação da política de humanização. O ser humano passa a ser visualizado em sua integralidade. A enfermagem é mais que uma ciência aprendida. É a arte da qual a pessoa se utiliza para se aproximar de outras e estabelecer certo grau de relacionamento. Portanto, para oferecer um atendimento humanizado, com compromisso, qualidade e competência, por meio de palavras de conforto e segurança, é possível atingir ótimos resultados.
A humanização visa transformar a cultura institucional por meio da construção coletiva de compromissos éticos e de métodos para as práticas de saúde, buscando soluções compartilhadas por todos os envolvidos, assegurando o direito ao atendimento humanizado e acolhedor. Portanto, o cuidado à saúde é pautado no respeito à dignidade humana e bem-estar de todos os envolvidos no processo assistencial, ou seja, pacientes e seus familiares. O processo de hospitalização configura um dos mais críticos momentos de fragilidade humana e requer dos profissionais de saúde competências humanas e relacionais bem desenvolvidas, para promover um ambiente terapêutico adequado. Hoje, o tratamento humanizado é um processo vital na recuperação física e psicológica do indivíduo, por isso artistas e educadores são requisitados em todas as áreas das instituições de saúde propondo ações envolvendo arte e cultura dentro de hospitais, algo difícil de ser concebido há algumas décadas. Para que a instituição hospitalar continue com o compromisso de trabalhar com respeito, ética e superar desafios é preciso promover saúde com responsabilidade humana e comprometida com as melhores práticas de humanização, para atingir novas conquistas e metas.
Fonte: Carla Bakhos Milani Enfermeira do Centro de Oncologia do HFC.
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Câncer de Próstata
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o Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Uma doença que pode ter um aspecto de comportamento com lenta evolução ou elevada agressividade, que exige tratamento imediato. As melhoras obtidas no tratamento e programas de rastreamento, com diagnósticos mais precoces, tem propiciado uma redução das taxas de mortalidade, principalmente nos países desenvolvidos. O oncologista do HFC, Dr. Alberto Sagarra, explica que internacionalmente, exames de rastreamento são indicados aos homens em idade entre 45 e 75 anos. “Recomenda-se determinação do marcador sanguíneo PAS, complementado com toque retal. Exames para determinação do PSA devem ser realizados a intervalos entre 1 e 4 anos, segundo os fatores de risco de cada paciente, que deverão ser adequadamente avaliados pelo urologista”. Homens com história familiar de câncer de próstata, por exemplo, podem iniciar rastreamento antes dos 50 anos de idade. Já os homens com mais de 70-75 anos de idade devem ser avaliados com cautela. Nesses últimos, deve-se ter em consideração sua expectativa de vida, condições gerais de saúde, a presença de doenças, como diabetes, cardiopatia, osteoporose, onde, eventualmente,
um diagnóstico precoce do câncer de próstata não teria impacto em sua sobrevida. “Cabe ao urologista avaliar fatores como idade, sintomas, presença ou não de história familiar de câncer de próstata, raça e achados de determinação do PSA e do toque retal e, assim, definir a indicação da realização de exames complementários, como ultrassom e ressonância magnética, seguidos, ou não, de biópsia da próstata. Obtido o resultado da biópsia e em caso de diagnóstico de câncer, passa-se a definição da melhor opção terapêutica: radioterapia, cirurgia, hormonioterapia ou seguimento clínico, sempre respeitando o desejo do paciente em questão”, explica o oncologista. Poucos fatores de risco, além da história familiar e raça (homens afrodescendentes), tem sido relacionados a um risco mais elevado de desenvolver câncer de próstata. Sabe-se que o sobrepeso e a obesidade são fatores que aumentam o risco do câncer de próstata. Por outra parte, não há evidências sólidas de que associem fatores alimentares ao risco do câncer do desenvolvimento do câncer de próstata, como alimentos ricos em cálcio, vitamina E ou selênio. Fonte: Dr. Alberto Sagarra Oncologista do HFC
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Histórias de
Superação são prova de que “sorrirElesepara amar são caminhos a cura...
“
Junto de pessoas essenciais para suas recuperações, nossos guerreiros querem conscientizar sobre o câncer e inspirar esperança e amor.
Antonio Mauro Bueno – 65 anos Marisa C. Bueno “Não adianta ter preconceito, tem que fazer os exames. A prevenção é a maior chance de cura. Eu já recebi dois diagnósticos de câncer. O primeiro veio em 2016 quando tive o tumor no rim e agora em 2017 veio o resultado que estava com câncer de próstata. Encarei numa boa, não adianta desesperar, ficar deprimido, é preciso enfrentar e encarar a doença. Temos que ser mais forte do que a doença. O que me ajudou muito foi o apoio da minha família. Já terminei o tratamento e graças à prevenção a cura foi possível”.
Luiz Baptista de Oliveira - 70 anos Acompanhante: Maria Ana Goia de Oliveira – 69 anos ”Já faz quase oito anos que Luiz Baptista de Oliveira descobriu que estava com câncer de próstata. “Eu trabalhava como motorista e sentia muita dor, principalmente na hora de urinar, a bexiga parecia que não esvaziava, achei até que fosse problema nos rins”, lembra ele. Foi só depois que os sintomas começaram a atrapalhar a qualidade de vida, que ele procurou ajuda médica, demorou cerca de cinco anos, até então ele não tinha feito os exames que ajudam a detectar precocemente o câncer de próstata. Ele, como muitos homens não fazia o exame de toque retal, nem o PSA que são fundamentais para rastrear a doença. “Eu sempre deixava para fazer os exames depois e nunca ia. Com isso, quando descobri já estava com a doença. Fiz os exames quando já tinha 62 anos de idade e hoje ainda continuo em tratamento”. O diagnóstico precoce do câncer de próstata aumenta a probabilidade de cura da doença. Aconselha-se fazer prevenção em homens brancos e sem histórico familiar a partir de 45 anos, e em homens negros ou com histórico familiar a partir dos 40 anos. Foi exatamente fazendo o exame de toque que veio o diagnóstico da doença. “Se eu soubesse teria feito bem antes, foram cinco anos sem descobrir o câncer de próstata. O exame é simples e não precisa ter medo, nem preconceito para fazer, o importante é cuidar da saúde”, diz ele. Durante todo o tratamento quem está do lado dele é a esposa, dona Maria Ana Goia de Oliveira. “Eu acompanhei nas 38 sessões de radioterapia e agora continuo indo com ele fazer o acompanhamento médico e tomar a vacina a cada três meses”, disse ela. Hoje o seu Luiz aprendeu e está conscientizando os amigos e familiares sobre a importância de fazer os exames, de se cuidar e deixar de lado o medo e o preconceito. “Fazer os exames é o melhor remédio, não podemos ficar na dúvida. Hoje já me sinto curado e feliz por ter sido escolhido para divulgar esse assunto tão importante”.
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Marcos Luis Dalla Villa – 55 anos Adriana Aparecida Rodrigues Dalla Villa – 48 anos “Estou na minha sexta sessão de quimioterapia, mas quando descobri o câncer de próstata em maio desse ano fiquei sem chão, me pegou desprevenido. Fiquei ainda mais triste quando soube que a doença já estava avançada, tinha passado um pouco da próstata. O mundo veio abaixo. Tive que ter controle psicológico para não desabar, precisei de um tempo para me restabelecer, acreditei na medicina, na equipe médica e muita fé em Deus, pois acredito na cura. A minha esposa tem sido tudo pra mim, meu sustento, meu seguro, ela está em oração, cuida da minha alimentação, é o meu pilar. Tenho esperança que essa é só uma fase e vou superar e vencer ela”.
Paulo Sergio Camolesi – 64 anos Deodora Christofoletti Camolesi – 65 anos Foi através de exames de toque e o PSA, que o Paulo Camolesi descobriu o câncer de próstata. Ele sempre foi a favor da prevenção, por isso fazia os exames periodicamente. Com a alteração no exame de PSA, o médico pediu que ele fizesse uma biopsia. “Lembro que quando levei o resultado, fui confiante de não ter nada, porque eu sempre me cuidei, mas na hora em que o médico abriu o envelope e leu o resultado olhou pra mim com aquela expressão meio sem graça e disse: Paulinho o resultado não é bom, aconselho a fazer a cirurgia. Comecei a soar, um filme passou pela minha cabeça, vou ficar impotente, não vou ter mais uma vida normal e outras coisas, mas no mesmo instante ergui a cabeça e decidi fazer a cirurgia, porque a doença ainda estava no começo”. A cirurgia aconteceu em setembro de 2011, foi um sucesso. Cinco anos mais tarde, os exames começaram a apresentar alteração novamente. Ele foi encaminhado para o Ceon, Centro de Oncologia do HFC, e a orientação foi que ele teria que fazer 35 sessões de radioterapia e duas injeções de quimioterapia e com isso a doença regrediu. “Seria ingênuo dizer que fazer o tratamento do câncer é fácil, só quem passa pode dizer. O importante é enfrentar com serenidade, com bravura e com o apoio da família. Me apeguei a Deus e através da oração compreendi que temos que passar por esses momentos de aprendizado”. A esposa, Teodora Christofoletti Camolesi, disse que não foi fácil receber a notícia da doença, mesmo sabendo que na família já tinham vários casos da doença. “Inicialmente fiquei muito abalada, porém como confiamos muito em Deus, sabíamos que iriamos passar por mais essa fase, então depois do primeiro impacto tivemos esperança e fé que tudo iria dar certo”, lembra. E deu tudo certo. Hoje o Paulo só tem gratidão pela família, amigos e profissionais que acompanharam seu tratamento. “Agradeço a Deus, a todas as pessoas que me acompanharam, incentivando e orando, desde a pessoa da limpeza, até aquelas que dão todo suporte para que a gente fique bem no Ceon”. A mensagem que ele deixa, é que a prevenção é o melhor caminho para a cura. “Para você que tem medo de fazer o exame de toque, achando que nunca vai acontecer nada com você cuidado, a vida é preciosa. Não importa quanto tempo você vai viver, cuide dela com carinho e nunca se esqueça de que a prevenção é o melhor remédio”.
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Antenor Painelle – 79 anos Leonor Jeronimo Painele -78 anos “Eu fazia acompanhamento com cardiologista quando foi diagnosticado uma alteração no meu exame de PSA, e então o doutor me orientou a procurar um oncologista. Só depois disso é que fiz, pela primeira vez, o exame de toque retal, antes não havia feito por receio. Quando descobri que estava com a doença fiquei muito preocupado, tinha medo que não conseguisse vencer e que o câncer se espalhasse pelo meu organismo. Tive medo. Agora já tem dois anos que o tratamento foi suspenso, mas continuo acompanhamento médico e nessa caminhada quem sempre esteve me apoiando foi a minha esposa, a quem devo muita gratidão.
Dorival Gomes de Lima – 56 anos Angelita Felix Lima – 59 anos “Descobri o câncer de próstata em 2012, e a doença já estava avançada. Fiz a cirurgia, 40 sessões de radioterapia e agora ainda tomo medicamentos e faço acompanhamento médico. A gente fica meio ruim quando descobre a doença, precisei até passar por um psicólogo, a gente pensa muito coisa, entra em pânico. Mas Deus me deu força para não me abater. Minha esposa sempre me deu força me acompanhou, foi essencial na minha recuperação”.
João Albino – 57 anos Adelina dos Anjos Marques Barbosa Albino - Esposa “Ainda estou em tratamento contra o câncer de próstata. A radioterapia já terminou em março e agora tem as injeções. Foi em 2015 que teve o diagnóstico, eu não sentia nada não, eu sempre me cuidei, nunca deixei de fazer os exames de toque e o PSA. Quando veio o resultado, fiquei preocupado porque o nome já assusta. Mas decidi lutar e graças a Deus tenho feito o acompanhamento e os exames tem mostrado que já está tudo normalizado, praticamente zerado. A presença da minha esposa me ajudou muito ela é minha companheira de cada dia. Deus tem falado comigo que posso ficar tranquilo, porque dessa doença eu não vou morrer, já venci ela em nome de Jesus”.
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Andersen Ariovaldo Benedito – 56 anos Maria Eunice Martins – Esposa “Não tenho duvida de que estou curado porque sempre fiz os exames, nunca tive preconceito. Quando veio o diagnóstico, o tumor era muito pequeno, estava no início, então o tratamento foi mais fácil, tive mais possibilidades, nem precisou fazer a cirurgia, a radioterapia resolveu. Hoje falo com todos os meus amigos sobre a importância da prevenção, mas ainda percebo que a resistência é devido ao preconceito que muitos têm na hora de fazer o exame de toque retal. Eu sou prova de que os exames são importantes para um diagnostico precoce. Quem sempre esteve do meu lado foi a minha esposa, uma parceria fundamental durante o tratamento. Hoje só tenho gratidão”.
Valdir Manoel do Nascimento – 71 anos Tirou foto com amigo Alexandre da Silva Costa
Sidney Ivanes - 69 anos Maria Aparecida da Silva Ivanês – 71 anos
“Em fevereiro desse ano veio o resultado era câncer de próstata. Eu sempre fui muito esclarecido, não tive medo. Agora estou me preparando para a radioterapia, já fiz a biopsia. Quem tem me acompanhado nessa caminhada é meu amigo Alexandre, ele não mede dificuldade para me ajudar. Eu sei que tenho que ser forte e correr enquanto há tempo, porque deixar para a última hora pode não ter mais recurso, então o jeito é enfrentar o problema. Não adianta ficar triste, tem que acreditar na cura”.
“Nunca tive preconceito, fazia exames tanto o PSA, como o de toque todos os anos, sou contra quem não faz. Quando descobri a doença me preocupei muito, foram 35 sessões de radioterapia. O pessoal lá de casa ficou muito nervoso, mas por sempre ter me cuidado e feito todos os exames passei tranquilidade para todos. Hoje estou seguro e já me sinto curado. Minha mensagem é para que todos os homens deixem o preconceito de lado e se cuidem, como eu sempre fiz”.
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RECEITAS:
s o c u S s i a n o i c n u F Suco de cenoura com laranja • 4 cenouras • 2 laranjas • 1 maçã • Suco de 1 limão • 1 colher (chá) de gengibre • Água a gosto Preparo Lavar bem as maçãs e descascar. Espremer as laranjas e bater no liquidificador com os demais ingredientes. Dica: você pode reaproveitar as cascas para fazer chá
Suco de melancia 3 fatias de melancia sem caroço 1 colher (chá) de gengibre ralado Açúcar se desejar Preparo Bata os ingredientes no liquidificador e servir com gelo.
Fonte: Roselene Valota Renosto Nutricionista Centro de Oncologia do HFC
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