HFC Notícias - Setembro

Page 1

Médicos e a força da prevenção Cuidados com Idoso na hora da alimentação

Set • out 2017 Ed. Nº 22

Estrias: Por que elas aparecem? Marcas que incomodam homens e mulheres


2

HFC Notícias | Setembro e Outubro | Edição nº 22

Palavra do Presidente

Essa edição da Revista HFC Notícias vem com histórias de pessoas que com determinação escolheram lutar pela saúde e enfrentaram o câncer com sabedoria, pessoas que tinham ao lado o pai, esposo, filhos, amigos, uma família inteira que mostraram que a vontade de viver é muito maior que a de desistir. O câncer é a segunda causa de morte no mundo. Estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta a ocorrência de cerca de 600 mil casos novos de câncer no Brasil em 2016 e 2017, dos quais cerca de 180 mil serão de pele não-melanoma. Os cânceres de próstata (61 mil) em homens e mama (58 mil) em mulheres também serão os mais frequentes. Para a campanha “Outubro Rosa” preparamos várias reportagens com foco na prevenção, além de receitas com alimentos que ajudam a prevenir e tratar o câncer. Já que estamos falando de alimentação já ouviu falar em óleo de coco? Que ele ajuda a emagrecer e ainda previne doenças cardiovasculares e neurodegenerativas? Fomos falar com especialistas sobre esse alimento que tem ganhado tanta repercussão. Outro assunto que é tema dessa edição é a Doença de Crohn, uma doença que nem sempre é fácil ser identificada, mas que afeta muitas pessoas, por isso buscamos informações com especialista para esclarecer as duvidas sobre essa doença.

Expediente Diretoria Associação dos Fornecedores de Cana de Piracicaba Jose Coral - Presidente Cyro André Carvalho De Freitas - Vice Presidente Arnaldo Antonio Bortoletto - 1º Secretario Bento Antonio De Moraes Neto - 2º Secretario Jose Benedito Massarutto - 1º Tesoureiro Osmar Domingos Cezarin - 2º Tesoureiro Jose Clovis Casarin - Vogal Membros Efetivos - Conselho Fiscal Sandra Regina Mazzero Grandes José Sergio Santin Marcelo Henrique Zuin Administração do Hospital dos Fornecedores de Cana Lucimeire Ravelli Peixoto - Administradora Luciana Mara Garcia - Coordenadora Estratégica Lucianna Reis Novaes - Coordenadora Técnica Maria Helena S. E. Carraro - Coodenarora Operacional Miki Mochizuki - Diretor Técnico Desenvolvimento Mônica Fátima Camolesi - Jornalista MTB 66325/SP Juliana Mazzonetto Machado - Gestora de Comunicação NPP Propaganda - Arte e Diagramação Tiragem 4.000 Exemplares

Já que a expectativa de vida está aumentando, um problema pode ser a disfagia na terceira idade, veja quais os riscos e como perceber que o idoso está com dificuldades para engolir na hora de se alimentar. E ainda falamos de beleza, sabe aquelas estrias que incomodam e deixam marcas indesejáveis no corpo, será que tem tratamento? Nesta edição também trazemos nossa gratidão aos doutores e doutoras. A medicina é um dom que exige muito estudo, dedicação e entrega pela profissão. Neste Dia dos Médicos, que é comemorado no dia 18 de outubro, agradecemos esses profissionais de jaleco branco que aliviam sofrimentos, levam esperança da cura e enfrentam desafios diários para levar saúde aos pacientes. José Coral Diretor Presidente Hospital dos Fornecedores de Cana de Piracicaba.

Agradecimento O HFC agradece a todas as empresas parceiras que apoiam e patrocinam o HFC Notícias.


HFC Notícias | Setembro e Outubro | Edição nº 22

3

Doença de Crohn Doença provoca diarreias, cólicas e tem difícil diagnostico

V

ocê sabia que a dor de barriga pode ser sinal de um problema mais sério? Estamos falando da Doença de Crohn, nem sempre é fácil reconhecer essa doença. Segundo o Gastroenterologista, David Lopes Luvizoto, quadros de diarreias podem ter inúmeras causas. “No Brasil há muita ocorrência de diarreias infecciosas e parasitárias, o que compete para uma investigação diferenciada. Para o diagnóstico não há um marcador, e ou exame, que claramente qualifica a doença de Crohn. É necessária a correlação entre história clínica, exame físico, exames complementares, e exame histopatológico, para que se consiga fazer o reconhecimento da doença. Muitas vezes o diagnóstico vai ser firmado somente após anos de seguimento médico e de observação do comportamento da doença”, explica o especialista. O principal sintoma é a diarreia crônica, com ou sem sangue, ou muco. Dor abdominal pode estar presente, e pode se localizar em qualquer ponto do abdômen. Pode apresentar febre, perda de peso e anemia crônica com fraqueza. O lugar mais comum onde a doença se manifesta é no intestino delgado e intestino grosso, mas pode acometer da boca até o ânus. Tem como característica ser uma doença cíclica, ou seja, há períodos de latência e períodos de atividade. A intensidade de sintomas são variáveis, assim como a atividade inflamatória que pode ser leve, moderada ou grave. A doença pode também envolver outros sistemas como oftalmológico (uveíte, conjuntivite, etc), dermatológicas (pioderma gangrenoso, eritema nodoso, etc) e osteomuscular (artrites periféricas, sacroiliíte, etc). “Dependendo da gravidade do quadro clínico a doença de Crohn pode levar o indivíduo a complicações sérias como anemia crônica e desnutrição, facilitando o surgimento de infecções. Podem existir casos de obstruções, fístulas e até perfuração intestinal, que podem demandar cirurgias para correção. Ha gravidade variáveis desde leves sintomas de dor, fraqueza, até quadros de infecção sistêmica que muitas vezes levam a morte”, ressalta o Gastroenterologista.

Como a doença ainda não apresenta cura o tratamento é realizado com os objetivos: redução dos sintomas, melhora inflamatória, diminuir chance de recidiva e manutenção do estado nutricional adequado. Na fase aguda podem ser utilizados corticoides, já na fase de manutenção, medicamentos são usados para manter a imunidade. Em casos mais avançados pode haver a necessidade cirúrgica para correção de estreitamentos intestinais, hemorragias e fístulas. As causas exatas ainda são desconhecidas, acredita-se que a causa esteja em fatores da imunidade. Podendo ter uma ligeira tendência hereditária, não se trata de doença contagiosa. Para evitar doenças intestinais de maneira geral, as recomendações são: • Não fume; • Pratique atividade física no mínimo três vezes por semana; • Evite a obesidade; Prefira legumes, verduras, frutas e grãos; • Tome bastante água; • Controle a ingesta de gordura animal; • Combata o stress diariamente e sempre examine o conteúdo do vaso sanitário apó,s evacuar

Fonte: Dr. David Lopes Luvizoto Gastroenterologista do HFC


4

HFC Notícias | Setembro e Outubro | Edição nº 22


HFC Notícias | Setembro e Outubro | Edição nº 22

5

O câncer é a segunda causa de morte no mundo. Estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta a ocorrência de cerca de 600 mil casos novos de câncer no Brasil em 2016 e 2017, dos quais cerca de 180 mil serão de pele nãomelanoma. Os cânceres de próstata (61 mil) em homens e mama (58 mil) em mulheres também serão os mais frequentes.

Câncer de Mama

A

possibilidade de uma mulher apresentar câncer de mama durante a vida é de 12,5%, ou seja, uma em cada oito mulheres desenvolverá a doença ao longo de suas vidas, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia. O câncer de mama é o mais comum em mulheres em todo o mundo. O oncologista do HFC, Dr. Alberto Sagarra explica que o câncer de mama é uma doença heterogênea, com diferentes subtipos, com prognósticos distintos, sendo a maioria deles relacionados aos hormônios femininos. “Os cânceres de mama não sensíveis aos hormônios, conhecidos como receptores hormonais negativos tem prognóstico mais reservado que os sensíveis aos hormônios femininos. A evolução desta doença, ainda, em geral, tem comportamento diferente na mulher na pré e na pósmenopausa devido, provavelmente, a fatores ambientais, nutricionais e hormonais”. A taxa de sobrevida do câncer de mama tem melhorado significativamente nos últimos anos, principalmente nos países desenvolvidos, graças não apenas aos exames de rastreamento para diagnóstico precoce, como aos tratamentos cada vez mais eficazes. A sobrevida aos cinco anos nos estágios iniciais é da ordem de 80% a 90%, caindo em torno de 25% nas fases mais avançadas. “Como antes mencionado, os tumores em estágios iniciais tem melhor prognostico e melhora a taxa de sobrevida. Assim, a detecção precoce da doença implica em redução do risco de morte por câncer de mama”, afirma o oncologista. Mamografia O rastreamento com mamografia para a detecção precoce do câncer de mama deve iniciar-se com mamografia aos 40 anos, e ser realizada anualmente. Já para as mulheres com risco elevado, seja por história familiar, predisposição genética, ou fatores de risco, como a radioterapia torácica antes dos 30 anos, devem iniciar exames de rastreamento em idade mais precoce. Não há idade limite para a realização do rastreamento, devendose mantê-lo até mesmo em mulheres acima dos 70 anos, tendo-se em consideração as condições gerais de saúde e perspectiva de sobrevida.

Entre os principais fatores de risco envolvidos estão a idade, histórias pessoal e familiar, raça, dieta e atividade física, além, é claro, do sexo feminino. Quanto maior a idade, maior também é o risco isolado para o desenvolvimento do câncer de mama. A idade média no momento do diagnóstico é de 60 anos, o que não significa que uma mulher entre os 20 e 40 anos não possa vir a apresentar a doença, com menor probabilidade. “Mulheres com história familiar, ou diagnóstico em idade muito jovem de câncer de mama, deveriam submeter-se a aconselhamento genético. Para as mulheres que forem detectadas mutações genéticas que impliquem risco elevado para desenvolver câncer de mama, deve-se considerar a pratica de mastectomia bilateral e, eventualmente, a retirada de ovários e trompas uterinas, com finalidade preventiva”, alerta o especialista. Vários fatores ambientais e comportamentais, de habito de vida, foram implicados ao desenvolvimento do câncer de mama. Baseados em diferentes estudos, recomenda estimular as mulheres a pratica de hábitos de vida que propiciem uma redução do risco de desenvolverem câncer de mama como o não uso por tempo prolongado de anticoncepcionais orais, bem como de hormônios de reposição hormonal na pós-menopausa, o consumo limitado de álcool, a prática de exercícios físicos regulares, evita a obesidade e sobrepeso, e estimular a amamentação. Aparentemente, o consumo de vegetais e alimentos ricos em cálcio e carotenos propicia uma redução no risco de desenvolver câncer de mama. “Assim, hábitos de vida e seguimento apropriados, sempre associados ao conhecimento do próprio corpo, com a prática de autoexame, bem como consultas regulares ao ginecologista, reduzem o risco do desenvolvimento do câncer de mama e aumentam as chances de diagnóstico precoce e melhor sobrevida em mulheres que venham a ter o diagnóstico de câncer de mama”, explica Sagarra. Fonte: Dr. Alberto Sagarra Oncologista do HFC.


6

HFC Notícias | Setembro e Outubro | Edição nº 22

Histórias de

Superação Nome: Kelen Angelica Rando Lopes - 32 anos Diagnosticada com Câncer de Mama Acompanhante: Marcelo Dias Santos, esposo - 47 anos

“Não imaginava que aos 30 anos de idade estaria com câncer de mama, achava que esse tipo de coisa só acontecia com os outros, comigo nunca”. Era fevereiro de 2015 quando a Kelen foi diagnosticada com mastite, uma inflamação das glândulas mamárias que acomete 1 em cada 10 mulheres que amamentam no mundo, nessa época ela amamentava sua filha Rebecca. O tratamento foi meio longo e doloroso, “Tinha crises de dores no peito, na cabeça, nas costas. Meses depois fui ao pronto socorro, e descobriram que eu estava com pneumonia, fiz o tratamento e nesse meio tempo foi sugerido que eu passasse por uma psicóloga para me ajudar a desmamar a Rebecca, pois meu leite já não estava sendo nutritivo para ela, tive que deixar de amamentar”. Esse era só o começo da luta da Kelen. “Duas semanas depois de parar de amamentar meu seio direito foi endurecendo muito, o bico dele entrou pra dentro e minha auréola ficou bem negra, ficamos preocupados e procuramos ajuda médica”. No dia da consulta uma equipe médica avaliou e examinou por mais de meia hora a Kelen e a encaminhou com urgência para um tratamento especializado. Por decisão da família ela decidiu passar no Hospital dos Fornecedores de Cana de Piracicaba, em que o ginecologista que ela já tratava estava de plantão. “Depois de realizar uma tomografia, fui atendida por uma equipe de três médicos com o resultado do exame nas mãos, e ali fiquei assustada com o diagnóstico: Câncer de Mama”. Nesse momento, entrou em cena um homem de 47 anos, chamado Marcelo Dias, o esposo da Kelen que sabia que naquela situação só podia passar segurança para ela. “Foi difícil, pois ela já passava por momentos instáveis emocionalmente, por ter que deixar de amamentar a filha, um momento delicado na vida de qualquer pessoa com este tipo de doença. A autoestima vai lá em baixo e todos os tipos de medo surgem para abalar, meu papel foi o apoio irrestrito a ela”, disse ele. Ajuda imprescindível para vencer a doença, inúmeras pessoas fizeram parte do tratamento da Kelen. “ Começo pela minha família, amigos, equipe médica, desde a recepção, passando pelos enfermeiros, médicos, pessoal do administrativo, limpeza, segurança, laboratórios, ou seja,

o Hospital inteiro, pois passei por vários departamentos. Até os pacientes do CEON também colaboraram comigo”. A doença foi um desafio. Foi um ano de tratamento intenso e de aprendizado, agora a Kelen já se prepara para a reconstrução da mama direita. “Todas as vezes que entrei e entro neste no hospital, me desligo de tudo, coloco um sorriso no rosto, porque o sorriso é o melhor medicamento para o mau humor e a depressão, me mostra o quanto sou forte e o quanto essa força pode ajudar no tratamento de outras pessoas também. Tenho uma crença e não a associo a nenhuma religião, acredito que exista algo Superior a nós, que criou tudo isso aqui, só tenho a agradecer a todos os que estiveram e estão nesta mesma caminhada que eu”. O esposo que passou todas essas etapas ao seu lado ganhou até um apelido no Ceon – Centro de Oncologia do HFC. “Ele é conhecido como “meu secretário” e realmente faz tudo por mim, desde marcar minhas consultas, até acompanhar meus exames e todo tratamento. Rimos muito dentro daquela sala de quimioterapia, ouvimos histórias tristes, alegres e de superação”. O esposo por sua vez define essa história em duas palavras Amor e Gratidão, sentimentos que devem estar na vida de qualquer ser humano, “Nunca enxerguei a Kelen doente. Acredito que isso me deixou mais confortável para passar por este processo sem sequelas, sou grato a Deus por ela existir em minha vida. Desde que a conheço até os dias de hoje eu só me permito uma única opção: Estar ao lado dela”. “Como eu dou trabalho meu amor, mas enquanto você viver comigo, será uma luta diária por que eu sou terrível!!! Mas saiba que eu não o admiro só pelo fato de estar em minha vida e ser meu parceiro de lutas e vitórias. Agradeço a Deus pela sua coragem e dedicação a mim, sempre. Amor!” Kelen Angelica Rando Lopes - 32 anos


HFC Notícias | Setembro e Outubro | Edição nº 22

são prova de que “sorrirElasepara amar são caminhos a cura...

Nome: Beatriz Lavorenti Arthur - 48 anos Diagnosticada com Câncer de Mama Acompanhante: Abel Lavorenti, Pai - 75 anos

7

Junto de pessoas essenciais para suas recuperações, nossas guerreiras querem conscientizar sobre o câncer e inspirar esperança e amor.

“Quando comecei a quimioterapia caiu meu cabelo, cílios e sobrancelhas, tudo que comia tinha gosto de papel, mas com foco, fé, esperança e alegria não há batalha invencível”. A Beatriz percebeu algo diferente nas mamas na hora do banho, “Eu já sabia o que era, como minha mãe trabalhou 20 anos na rede de combate ao câncer, fui fazer os exames que confirmaram o que eu já sabia, estava com Câncer de Mama”. Era um carcinoma invasivo tipo 3, e a opção para a Beatriz era lutar com alegria ou se lamentar. Ela escolheu lutar pela vida, ao lado dela uma família inteira dando apoio. “Foi fundamental a paciência do meu marido e dos meus filhos e foi uma dádiva ter ao meu lado a presença do meu pai”. O pai dela, o senhor Abel Lavorenti de 75 anos teve câncer de próstata há 10 anos, experiência que contou muito durante todo o meu tratamento. “Fiquei preocupado e ao mesmo tempo com uma tristeza enorme no coração, mas a atitude positiva dela nos deu força e amor. Fui em todos os médicos com ela e acompanhei todo o tratamento o mais próximo possível. Minha esposa que sempre trabalhou em prol ao combate ao câncer, nós ajudou muito nos momentos mais difíceis, pois não é fácil ver um filho ter dor”. A primeira cirurgia aconteceu no dia 18 de outubro, quando é comemorado o Dia do Médico. “Nesse dia de ansiedade, toda a equipe médica transmitiu muita paz e fé, nessa cirurgia já foi colocado um expansor para que no futuro haja esperança de uma reconstrução mamária”.

Depois veio o tratamento com a quimioterapia, os efeitos apareceram, “Quando comecei a quimioterapia caiu meu cabelo, cílios e sobrancelhas, posso dizer que graças a Deus não foi tão terrível”. Além da quimioterapia, foram mais 28 sessões de radioterapia, e hoje realizo tratamento hormonal acompanhada do pai. “Como disse meu pai teve câncer e agora teve uma recessiva bioquímica e também está fazendo terapia hormonal, então juntos vamos nos fortalecemos e estamos bem. Ele é meu herói”. A Beatriz fez mastectomia total, a retirada dos dois seios, mas assim que terminar o tratamento hormonal, previsto para janeiro ela pretende fazer a reconstrução. “Juntos estamos lutando e com a graça de Deus venceremos. A minha filha foi sempre uma guerreira e encarou a doença com força e tranquilidade”. Abel Lavorenti, pai - 75 anos


8

HFC Notícias | Setembro e Outubro | Edição nº 22

Nara Maria da Silva Sebastião – 33 anos Faz um ano que veio o diagnóstico do câncer de mama. Minha cunhada me acompanhou desde o início, ela foi às consultas e sempre me dizia que essa era só uma fase ruim e iria passar. Hoje já me sinto curada.

Lucia Cristina Mariano – 52 anos Em 2009 descobri um nódulo fazendo autoexame, [...] daí em diante fiz o tratamento e minha família sempre me apoiando. Em março desse ano descobri um nódulo na outra mama, e a minha força veio quando meu filho disse para ser forte e que ele precisava de mim.

Rosana Aparecida Monteiro – 43 anos Era agosto de 2016 quando descobri que estava com câncer de mama, fiquei sem chão [...] Minhas duas irmãs foram as que mais me ajudaram, sempre estiveram presente durante o tratamento, foram essenciais nessa fase da minha vida. Terminei o tratamento e venci essa doença.

Daiana Fernada dos Santos Moita – 32 anos Com 32 anos de idade descobri que estava com câncer de mama, além de ser jovem ainda estava amamentando minha filha, achei que fosse morrer. Aprendi que temos que dar valor à vida. Terminei a quimioterapia, agora vou começar a radioterapia, mas já me sinto curada.


HFC Notícias | Setembro e Outubro | Edição nº 22

9

Michele Cristina Mariano – 34 anos Há um ano descobri o câncer, queria fazer cirurgia o mais rápido possível, fui decidida, aceitei e por isso ficou mais fácil de lidar com a doença. A minha família me ajudou muito, é importante você saber que não está sozinha. Eu aprendi a dar mais importância para as pessoas, não julgar sem conhecer.

Araci Ventura Balistieiro – 65 anos Fazia a mamografia todos os anos, e neste veio o diagnóstico, estava com câncer de mama. Minha irmã foi uma parceira, foi minha inspiração, ela já é a cuidadora da nossa família e não mediu esforços para estar ao meu lado durante o tratamento. [...] Hoje estou curada e agora só quero agradecer a Deus e comemorar a vida.

Marilisa Antoneli Guidolim – 47 anos Foi em 2014 que percebi um caroço fazendo o autoexame, mas o diagnóstico foi demorado [...].Pensei: Deus qual o propósito o senhor tem para minha vida? Foi ai que conheci uma ONG que faz prótese mamária de meia calça e outra que faz perucas e acabei me tornando voluntária das duas ongs. [...] O melhor de tudo é que descobri o quanto é bom viver [...]

Danila Melotto Passarin – 39 anos Descobri [o câncer] em setembro do ano passado, [e quando] veio à confirmação [...] eu decidi seguir pelo caminho da cura. Meu filho Matheus sofreu muito durante todo o processo, mas foi um companheiro. Eu aprendi demais com a doença [...] agora dou valor a cada momento, vivo intensamente cada dia.


10

HFC Notícias | Setembro e Outubro | Edição nº 22

Cuidados com Idoso na hora da alimentação Idosos que se afogam durante as refeições podem ter disfagia

E

nvelhecer com bem estar e de forma saudável é a vontade da maioria das pessoas. Segundo dados do IBGE, estamos vivendo mais: somente no Brasil, estima-se que a população idosa triplique até 2050. Com essa expectativa é preciso estar preparado para encarar os desafios dessa etapa da vida, que por natureza, inspira mais cuidados. O envelhecimento humano envolve mudanças estruturais, funcionais e neurais e essas alterações podem comprometer órgãos e funções diversas, entre elas o que se destaca é a deglutição. Sabe aquela sensação de algo parado na garganta, aquela dificuldade de engolir, tosse e engasgos frequentes na hora da alimentação? Sintomas que geralmente são comuns na vida dos idosos. De acordo com a fonoaudióloga do HFC, Fernanda Caldari, a dificuldade de engolir é caracterizada pela Disfagia, uma doença que é comum aparecer nos idosos. “A disfagia é um termo que se refere à dificuldade de deglutir (disfagia orofaríngea) e à sensação de alimentos sólidos e/ou líquidos parados na garganta ou no esôfago (disfagia esofágica). Trata-se de uma dificuldade de mastigar e engolir, o que pode conduzir a uma má

alimentação e desidratação. Este é um problema que afeta cerca de 60% das pessoas, principalmente os idosos que padecem de doenças degenerativas”, explica ela. Estudos mostram que nos pacientes idosos a prevalência exata de disfagia é desconhecida, frequentemente aparece em cerca de 50% dos pacientes idosos internados com o avançar da idade muitas alterações fisiológicas vão ocorrendo no processo de deglutição do idoso levando à ocorrência de disfagia, pois, além dessas modificações, está mais propenso a afecções e ao uso de medicamentos. O diagnóstico é, em geral, realizado por um fonoaudiólogo, através de uma avaliação funcional da deglutição. “Para o diagnóstico e indicação do tratamento são realizados: anamnese fonoaudiológica, avaliação funcional da deglutição, avaliação funcional através da ausculta cervical e definição de conduta e tratamento através de programas de reabilitação. Podem ser realizados outros exames complementares como a videofluoroscopia e a nasolaringofibroscopia para um diagnóstico mais completo e detalhado”, explica a fonoaudióloga.


HFC Notícias | Setembro e Outubro | Edição nº 22 Sintomas Atenção tem que ser redobrada quando o idoso reclama de dor ao engolir, tossir durante ou após as refeições ou tiver a sensação de alimento preso na garganta. Existem alguns sintomas característicos que geralmente acompanham a disfagia. Dos mais importantes se destacam: •

Dificuldade em iniciar a deglutição

Excesso de saliva

Acúmulo de alimentos na boca

Regurgitação nasal e oral

Tosse ou engasgo com alimentos ou saliva

Fala anasalada

Redução no reflexo da tosse

Dificuldade em articular palavras de maneira correta

Pneumonias de repetição

Febre sem causa aparente

Dificuldade em tomar determinados medicamentos

Perda de peso de uma forma abrupta

Sensação de alimento parado na garganta

Refluxo gastro-esofágico

Recusa alimentar

Sonolência durante as refeições

Sinais clínicos característicos de aspiração, isto é, ausência de tosse, voz com qualidade vocal molhada, dispnéia ou aumento de secreção em vias aéreas superiores.

11

Tratar é necessário Uma das melhores formas de tratar a disfagia é praticar a deglutição e realizar uma terapêutica nutricional. Dessa forma, é necessário realizar uma dieta saudável e equilibrada de acordo com os sintomas apresentados e ajustá-la sempre que necessário. É de se ressaltar que nos casos mais graves, a ingestão de alimentos é efetuada com o auxílio de sonda. “Se estivermos falando de um idoso cognitivamente saudável, deve-se procurar um Fonoaudiólogo. Este profissional da saúde pode ajudar o idoso a engolir novamente. Quando estamos falando de um portador de doença degenerativa, o ideal é ter acompanhamento de uma equipe multi-disciplinar de saúde, com médico, fonoaudiólogo e nutricionista”, explica a fonoaudióloga. Para seguir o tratamento nutricional mais adequado, é necessário cumprir com seguintes aspectos: Modificar os alimentos (sólidos e líquidos): Os alimentos devem ser alterados de forma a ficarem mais macios. Os purês são uma das melhores maneiras de garantir uma refeição adequada, atrativa e equilibrada em termos nutricionais. A sua espessura é ideal, pois os líquidos podem afetar as vias respiratórias. • Ingerir alimentos ricos em vitaminas e proteínas: Como por exemplo, os sumos naturais, as sopas e os caldos. Caso não o faça, o sistema imunológico fica mais fraco, o que aumenta o risco de infecções (como a pneumonia) e a perda da massa muscular e óssea. • Beber muitos líquidos: As pessoas que sofrem de disfagia possuem um maior risco de desidratação devido à incapacidade de engolir e consumir quantidades adequadas de líquidos. • Usar suplementos hipercalóricos e hiperproteicos na alimentação: Os carboidratos, proteínas e gorduras nos alimentos fornecem calorias e energia necessárias para as funções fisiológicas. Assim estará a nivelar as necessidades nutricionais de um regime alimentar. • Ambiente e postura: oferecer os alimentos em local tranquilo e sem distrações. O idoso deve ficar sentado com leve inclinação da cabeça para frente e o cuidador deve estar sentado na mesma altura. • Fazer a adaptação da dieta: oferecer refeições menores mais vezes ao dia, optar por alimentos leves e macios ou pastosos, evitar líquidos finos como chás pois o risco de aspiração é maior e evitar alimentos duros, arenosos e secos (bolacha água e sal, farofa, etc.). • Sentir a colher na língua estimula o reflexo da deglutição: Por isso, preferir usar colheres e seringas. Sempre oferecer quantidades pequenas e evitar conversar durante a alimentação. Fonte: Dra. Fernanda Caldari Fonoaudióloga do HFC


12

HFC Notícias | Setembro e Outubro | Edição nº 22

Estrias: Por que elas aparecem? Marcas que incomodam homens e mulheres

A

s mulheres grávidas podem ter, os adolescentes também, e as pessoas que emagrecem e engordam também podem ter estrias. Enquanto as estrias aparecem na média em 20% dos homens, nas mulheres esse percentual atinge 65%, acredita? Em mulheres são mais frequentes nas nádegas, coxas, seios e abdomêm, regiões mais suscetíveis a variações de volume tecidual. Em homens é mais comum nos ombros, braços, e região lombar, relacionado principalmente a aumento de massa muscular e estirão do crescimento. A estria aparece quando a pele se estica, além do limite e com isso as fibras elásticas e colágenas (responsáveis pela firmeza da pele) se rompem e formam “cicatrizes”. Na fase inicial, são lesões lineares avermelhadas, deprimidas ou discretamente elevadas, e ao longo do tempo tornamse brancas com espessura e largura variáveis. A dermatologista do HFC, Bruna Bernal explica que a causa mais comum para o surgimento das estrias é a distensão excessiva ou abrupta da pele. “Várias situações podem desencadear as estrias como crescimento rápido durante a puberdade, aumento excessivo dos músculos por exercícios físicos exagerados e anabolizantes, prótese mamária, gravidez, obesidade, uso prolongado de corticosteroides e anorexia nervosa. Fatores genéticos também podem estar envolvidos”. A maior prevalência ocorre na faixa etária dos 14 aos 20 anos. “Não ocorrem em condições normais em pessoas acima de 45 anos, nem tampouco são comuns em pré púberes (pré puberdade). Recentemente, tem se observado o aparecimento de estrias em mulheres mais velhas devido tratamentos de reposição hormonal”, explica a dermatologista. Tratamento: um desafio O tratamento das estrias representa um desafio e os resultados nem sempre são satisfatórios. “O ideal é que seja realizado logo que elas apareçam, na fase em que são rosadas. O uso diário de medicação tópica é imprescindível para o sucesso do tratamento, podendo ou não ser associado a outras técnicas. Entre os tratamentos das estrias a dermatologista destaca:

Microdermoabrasão: Procedimento que consiste no desgaste mecânico da pele para correção de alterações da sua superfície, como cicatrizes ou asperezas. Pode ser feito manualmente ou com o uso de aparelhos dermoabrasores (pequenas lixadeiras de alta rotação, semelhantes a um esmeril). O procedimento necessita de anestesia prévia e pode ser realizado no consultório ou em ambiente hospitalar, de acordo com as necessidades de cada paciente. Radiofrequência: utiliza-se um equipamento de alta tecnologia que tem como objetivo aumentar a temperatura do tecido afim de alcançar cerca de 40°C (temperatura que promove uma sensação agradável), desencadeando uma contração das fibras da pele, aproximando as bordas das estrias e estimulando a formação de colágeno, que dará mais firmeza para a pele. Microagulhamento: consiste em microperfurações da pele com finas agulhas metálicas. Seu princípio é semelhante ao da acupuntura, porém, localizado e múltiplo, produzindo efeito apenas na área tratada. Seu resultado mais proeminente é a indução de colágeno e de outras fibras naturais na pele, bem como o espessamento da epiderme Vários tipos de luzes e laser: na Dermatologia, esta forma de energia atinge determinado “alvo” na pele promovendo sua modificação física, química ou biológica. Os lasers fracionados estimulam a produção de colágeno novo por meio do aumento de temperatura. Os resultados dos tratamentos são variáveis, podendo tanto haver melhora importante quanto pouca alteração no aspecto. “As estrias devem e podem ser evitadas antes de se instalarem permanentemente. Um cuidado importante é controlar o ganho de peso, evitando que a pele sofra grandes distensões. O uso de cremes hidratantes, embora não haja evidência científica de correlação com a prevenção de estrias na gestação, é uma prática comum, sendo benéfica para a manutenção da qualidade da pele e fibras colágenas”, conclui a dermatologista.

Fonte: Dra. Bruna Bernal Dermatologista do HFC


HFC Notícias | Setembro e Outubro | Edição nº 22

13

Óleo de Coco

Saiba o que os especialista falam sobre esse alimento

V

ocê já deve ter ouvido falar que o óleo de coco ajuda a emagrecer e ainda previne doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. O óleo de coco é normalmente obtido a partir da polpa do coco fresco maduro. Em virtude das suas propriedades físicoquímicas ele é muito utilizado no preparo de gorduras para confeitaria, sorvetes etc. Por se tratar de saúde, a Revista HFC Notícias foi conversar com um endocrinologista e com uma cardiologista, para saber o que os especialistas falam sobre esse alimento. Recentemente o consumo deste óleo tem sido recomendado por vários profissionais da área da saúde, tanto para fins de emagrecimento como para possíveis efeitos benéficos em doenças neuro-degenerativas (como a doença de Alzheimer), além de uma possível ação antimicrobiana e imunomoduladora. O endocrinologista do HFC, Dr. Alex Ferraz explica que até o momento existem poucos estudos na literatura que avaliem diretamente estes potenciais efeitos do produto, com resultados controversos. Tais estudos incluíram um número pequeno de pacientes e apresentaram metodologia científica que não nos permite tirar conclusões até o momento. “Autores que defendem o uso do produto alegam que o seu consumo induziria uma sensação de saciedade mais prolongada, o que auxiliaria no controle do peso. Além disso, o seu consumo regular estaria supostamente associado a uma elevação da taxa metabólica do organismo e ajudaria a melhorar o funcionamento do intestino. Por outro lado, o óleo de coco é composto principalmente por gorduras saturadas, as quais historicamente têm sido associadas a um aumento do risco cardiovascular. O produto está associado à elevação do LDL (colesterol ruim), não devendo ser consumido por pessoas que tenham histórico de dislipidemia (elevação do colesterol) ou patologias cardiovasculares pois trata-se de um produto bastante calórico, sendo que uma colher de sopa contém aproximadamente 120 calorias, característica prejudicial no processo de emagrecimento”, explica o endocrinologista. Com o intuito de esclarecer a população nesta questão,

algumas entidades se manifestaram sobre o óleo de coco. A SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) e a ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica) lançaram um posicionamento oficial conjunto em que se posicionam frontalmente contra a utilização terapêutica do óleo de coco com a finalidade de emagrecimento. Mais recentemente, a ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia) também emitiu posicionamento oficial em que se posiciona de forma contrária ao uso do produto com fins de emagrecimento ou prevenção da obesidade. Também não recomenda seu uso na prevenção ou tratamento de doenças degenerativas, como imunomodulador ou como nutriente antimicrobiano, visto que a literatura disponível não evidenciou estes benefícios. A cardiologista do HFC, Dra Camila Pereira, diz que o uso rotineiro do óleo de coco não é incentivado pelas sociedades médicas, pois é rico em gordura saturada, que é associada a doenças cardiovasculares. “Estudos tem mostrado que o óleo de coco aumenta o colesterol bom (HDL), porém também aumenta o ruim (LDL), ‘perdendo’ seu possível efeito benéfico, visto que o colesterol LDL é tido como marcador de risco cardiovascular”, explica a cardiologista. Além do óleo de coco, os outros óleos (canola, soja ou milho) devem ser usados com moderação, como tudo na vida ressalta a cardiologista. “Oriento muito meus pacientes a usarem o azeite extra virgem, este sim possui estudos consistentes de proteção cardiovascular. Quando a gente fala que é para evitar o óleo de coco, isso não significa que os demais óleos sejam bons (exceto o azeite de oliva), sabemos que muito desses óleos são feitos de produtos altamente industrializados e transgênicos. O óleo de canola, por exemplo, quando aquecido produz substâncias tóxicas. Então, a mensagem final é uso restrito de qualquer desses tipos de óleos (o óleo de coco não é o único vilão) e de preferência ao azeite extra virgem em sua dieta! Esse sim possui inúmeros estudos com embasamento científico até hoje”, conclui a cardiologista. Fonte: Dra. Camila Alves Pereira Cardiologista do HFC Dr. Alex Ferraz Endocrinologista do HFC


14

HFC Notícias | Setembro e Outubro | Edição nº 22

Alimentos podem ajudar na prevenção do câncer Nutrientes aumentam imunidade e combatem células doentes Comer bem é fundamental para ter uma boa saúde. Isso vale tanto para um organismo saudável quanto para aquele que passa por um período de tratamento ou se recupera de alguma doença. Uma alimentação composta por alimentos de várias cores é um indicador de boa nutrição. Mais do que um aspecto bonito, uma refeição colorida fornece uma variedade de nutrientes necessários ao bom funcionamento do organismo. Alimentos vegetais contêm pigmentos naturais, vitaminas e minerais que podem fortalecer as defesas do corpo e inibir a progressão de alguns tipos de câncer. Os carotenoides, por exemplo, são pigmentos naturais responsáveis pelas cores vibrantes de alguns alimentos como a cor laranja da abóbora, o amarelo intenso da manga e o verde escuro da couve e espinafre. Eles ajudam a manter pele e olhos saudáveis, melhoram a imunidade e reduzem o risco de doenças relacionadas ao envelhecimento. Frutas, legumes e verduras também são excelentes fontes de fibra e, de modo geral, fornecem poucas calorias, características que os tornam ideais para a prevenção da obesidade e das doenças crônicas associadas a esta condição, como o diabetes, doenças do coração e alguns tipos de câncer.

A alimentação é de fundamental importância também para aqueles que estão em tratamento oncológico. Uma dieta saudável pode auxiliar na recuperação e manutenção de um peso adequado, melhorar a disposição e fortalecer as defesas do organismo. Preparações geladas, frutas cítricas e gengibre, por exemplo, são recomendadas para aliviar náuseas e vômitos. Alimentos ricos em fibra, como os vegetais e cereais integrais, melhoram a constipação intestinal provocada pelo uso de alguns medicamentos. Alimentos macios, cremosos ou líquidos são indicados para quem apresenta feridas na boca ou na garganta. Embora vegetais inteiros adicionem mais fibra à dieta, quando preparados na forma de suco podem adicionar variedade à alimentação e ser uma boa maneira de consumir esses alimentos, especialmente para pessoas que têm dificuldade em mastigar ou engolir. Se optar pelo consumo de suco, prefira sem adição de açúcar. Pelas excepcionais propriedades nutricionais e ampla versatilidade culinária, frutas, legumes e verduras são uma excelente alternativa para variar o cardápio e podem ser um aliado durante e após o tratamento do câncer.


HFC Notícias | Setembro e Outubro | Edição nº 22

Quibe de abóbora recheado

Modo de Fazer: Coloque o trigo para hidratar em água quente por 30 minutos. Refogue 2/3 da cebola e o alho em um pouco de óleo, acrescente a abóbora e cozinhe com um pouco de água até formar um purê. Acrescente sal a gosto. Retire do fogo e acrescente o trigo para quibe hidratado. Se desejar, adicione hortelã, gengibre ou curry. Espalhe metade desta mistura em uma assadeira untada, coloque o tomate picado misturado com o restante da cebola picada e acrescente a mussarela. Cubra com o restante da mistura de abóbora com trigo e pincele com azeite. Leve ao forno para assar por 30 minutos.

Ingredientes 1 xícara de trigo para quibe 1 xícara de água quente 4 xícaras de abóbora cabotiá 1 cebola picada 3 dentes de alho Sal a gosto 200 gramas de mussarela 1 tomate picado sem pele e sem sementes

Frozen de manga Ingredientes 2 mangas maduras 1 copo de iogurte natural 1 colher (sopa) de folhas de hortelã 1 colher (sopa) de mel

Modo de Fazer: Bata todos os ingredientes no liquidificador, coloque em uma vasilha e leve ao freezer por 1 hora. Despeje em taças individuais e sirva em seguida.

Suco de laranja, couve e maçã Ingredientes Suco de 12 laranjas 4 maçãs Fuji 4 folhas de couve

15

Modo de Fazer: Bata tudo no liquidificador e coe se desejar. Sirva com gelo.

Fonte: Roselene Valota Renosto Nutricionista Centro de Oncologia do HFC



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.