High Profile Brasil: Rainha Elizabeth II

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EDIÇÃO JUNHO NOTAS DO EDITOR Estou muito orgulhoso de poder apresentar a essa edição da High Profile Brasil. O tema desta edição é o “Realeza’ e eu conto a minha história com meu encontro com a Rainha Elizaveth II. Amei ler os artigos dos nossos colunistas sobre esse tema tão especial. Temos artigos com os os ganhadores da estimada Premiação do Melhor do Brasil nos EUA, que aconteceu em maio desse ano.

Amei ler os artigos dos nossos colunistas sobre esse tema tão especial.

Como sempre, quero lembrar vocês que sempre estamos buscando mais histórias de sucesso e inspiração para compartilhar com nossos leitores. Sendo assim, se você ou alguém que você conheça tem uma história para compartilhar conosco, então envie um e-mail para editorial@highprofilemag.com. Tenham uma boa leitura. RAFAEL DOS SANTOS Editor-Chefe

Bem-vindos à terceira edição da nossa fantástica revista High Profile Brasil! A cada edição, estou aproveitando mais o trabalho, e espero que vocês estejam gostando da revista tanto quanto eu. Não sou brasileira, mas o tempo que passei morando lá foram uns dos melhores meses da minha vida e espero poder voltar em breve a esse lindo país. A revista tem uns artigos incríveis este mês, e alguns sobre temas que ainda não tínhamos incluído nela – acho que vocês vão gostar muito dos novos temas! Se você tem alguma sugestão de assuntos que possamos incluir na revista no futuro, por favor, entrem em contato conosco! Até a próxima! LOLA SHERWIN Editora Assistente

lendo os artigos, senti muitas saudades do Brasil!

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CONTEÚDO 3 5

NOTAS DO EDITOR CONHEÇA O TIME

CAPAS

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JANTAR COM A SUA MAJESTADE RAINHA ELIZABETH II

VENCEDORES

LITERATURA

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O MELHORES DO BRASIL 49 NOS EUA 46 20 50 16 40 56 42 18 PREMIAÇÃO DO MELHOR DO BRASIL NOS EUA

DESTAQUE

O SEGREDO DA TORRE COMO ME TORNEI UMA RAINHA ENCARACOLADA!

COLUNA DA LUZ AMADA É PRECISO PENSAR!

MODA E BELEZA

GEORGE ROBERT’S TALKS ... DESTACA…DHU MORAES (ATRIZ E CANTORA) (MINHA MADRINHA, UMA RAINHA!!!)

JÓIAS & PEDRAS PRECIOSAS

AS JÓIAS DA REALEZA

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REDE SEM FRONTEIRAS, 8 ANOS DIVULGANDO E PROMOVENDO A CULTURA BRASILEIRA E LUSÓFONA NO MUNDO

O ESTILO INCONFUNDIVEL DA RAINHA ELIZABETH

DE STIRLING PARA O PALÁCIO DE BUCKINGHAM

OSCAR

ACADEMY LANÇA QUINTO ANO DO PROGRAMA ‘GOLD RISING’ COM 25 PARCEIROS DA INDÚSTRIA DE ENTRETENIMENTO


CONHEÇA O TIME

Rafael dos Santos, Editor Chefe

Lola Sherwin, Editora Assistente

Rafael dos Santos é proprietário e editor-chefe da High Profile Magazine e escritor para Forbes. Rafael é CEO e cofundador da GuidedPr.com, uma plataforma de inteligência artifical que conecta jornalistas a empresários. Ele ganhou sete prêmios, incluindo o Sunday Times 'Top 100 Most Inspiring Entrepreneurs in the UK'. Sua premiada palestra TEDx 'O que é preciso para ser um empreendedor migrante' foi assistida mais de 157 mil vezes. Como mais de 18 anos administrando negócios no Reino Unido, EUA e Holanda, ele combina experiência do mundo real com um MBA da Henley Business School para gerenciar seus vários negócios.

Lola é nossa Editora Assistente. Ela chegou a empresa como jornalista há quase um ano e dentro de pouco tempo passou a ser nossa Editora Assistente. Formada com diploma em bacharel de primeira classe da Universidade de Nottingham, está atualmente cursando um mestrado em Jornalismo Internacional na Universidade de Leeds. Lola também escreve para um blog no seu tempo livre, o qual tem mais de 6,500 visitas totais! Ela fala quatro idiomas e já morou na Espanha, no México e no Brasil, além do seu país nativo Inglaterra.

Junior Negrão, Designer

Sahar Hechme, Editora de Vídeo

Junior Negrão é um designer gráfico natural de São Paulo-Brasil, com 20 anos de experiência em diagramação de revistas, livros, design publicitário e criação de marcas. Formado em Design Gráfico pela UMC-SP, tem cursos de especialização em design por renomadas escolas de design em São Paulo.

Sahar é uma editora de vídeo que estudou no Líbano e agora tem mais de 4 anos de experiência. Seus clientes incluem pequenas e médias empresas, influenciadores, gurus do fitness e muitos mais. Com mais de 1 milhão de visualizações no Youtube e nas mídias sociais, Sahar ajuda os clientes a aumentar sua presença social e a se destacar em um mercado competitivo.

Andrei Koscina, Fotógrafo de Moda

Valéria Gomes Lopes, Editora

Andrei Koscina é um fotógrafo brasileiro de empresas, lifestyle e moda. Ele está atualmente baseado em Londres e é formado em Publicidade pela PUCRS, além de ser certificado em Fotografia pela LCCA. Em 2020, ele atingiu mais de 1,2 milhão de visualizações e 270.000 downloads no Unsplash. Seus principais clientes são empresários que estão desenvolvendo sua marca pessoal.

Professora de Língua Portuguesa e de suas Literaturas, Psicopedagoga Clínica, Escolar e Comunitária; Especialista em literatura infantil e Juvenil, em linguística textual e em gestão de educação pública. Casada há 40 anos com o Romero; é mãe da Tatiana, do Hugo Gabriel e da Renata, que chegou sorrateiramente, mas esbanjando amor; é sogra do Ricardo e da Fernanda. Nasceu do Adilson e da Ivete; cresceu e viveu 59 anos na Cidade Maravilhosa. Hoje, busca novos ares, novas cidades, novas inspirações para escrever muitas outras histórias.

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Capas

MEU JANTAR COM A

SUA MAJESTADE RAINHA ELIZABETH II POR RAFAEL DOS SANTOS

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MEU JANTAR COM A RAINHA ELIZABETH II E LIÇÕES PARA APRENDER COM A MONARQUIA BRITÂNICA Com a chegada de outro bebê real e quase 18 milhões de pessoas em todo o mundo assistindo ao príncipe Harry e Meghan Markle dizendo 'sim', é inegável que a Família Real mantivesse a popularidade durante o reinado recorde de 65 anos. Sendo os príncipes, William e Harry, os membros mais populares da realeza, é evidente que essa popularidade continue. Para que a ‘marca real’ gerasse esse tipo de longevidade, ela precisaria responder às mudanças. O longo reinado da Sua Majestade Real e sua família é um grande exemplo de como

uma ‘marca’ pode gerar sucesso a longo prazo. Experiência pessoal: Meu jantar com a Rainha Quando me mudei para o Reino Unido, em 2001, nunca esperava jantar com a Família Real. Minha jornada começou quando decidi mudar porque estava cansado de não ser aceito em meu país por causa da minha opção sexual. No entanto, deixar o meu trabalho bem pago para tornar-me um lavador de pratos não estava nos meus planos. Mas Deus sabe o que faz! Ele escreve certo por linhas tortas, não é?

“O longo reinado da Sua Majestade Real e sua família é um grande exemplo de como uma ‘marca’ pode gerar sucesso a longo prazo.” RAFAEL DOS SANTOS

Convite da Rainha e do Duque de Edimbudgo (Principe Phillip) Eu não fazia ideia do que aconteceria na minha vida depois que conheci alguém em uma festa (vamos chamar este alguém de “John”). Ele era um escocês, alto de olhos verdes. Começamos a namorar, mas eu mal falava inglês. Dá para escrever um livro de comédia, pois, os nossos primeiros três meses como namorados praticamente foi por mensagem de texto.

Planejamento da mesa, que vem junto com convite da Rainha Elizabeth II John trabalhava para Sua Majestade Rainha Elizabeth II como gerente de bebidas e alimentos para várias residências reais. John amava o seu trabalho e há muitas coisas que a Família Real faz para ajudar sua equipe que não são divulgadas, o que me fez gostar deles ainda mais.

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No final de 2002, John convidou-me para acompanhá-lo no baile de natal da Rainha Elizabeth II. Era um jantar para a equipe que trabalhava com ela, e ela faz essa festa todo final de ano. Quando reflito, eu era um imigrante que acabava de chegar no Reino Unido, com habilidades linguísticas limitadas, sendo convidado para ir ao Palácio de Buckingham para conhecer Sua Majestade. Parecia uma história de conto de fadas, mas dessa vez não tinha princesa. Eram dois “príncipes”, um palácio e uma rainha, e eu era um dos príncipes e o “ator” principal desse conto de fadas. Foi tudo surreal. John costumava me chamar de “diamante bruto”, porque eu precisava de "algum polimento" nos cantos. ‘O diamante estava sendo polido’, eu costumava pensar. O ambiente onde cresci nunca exigiu etiqueta real. Venho de uma família simples, com pais que me ensinaram a trabalhar para conquistar minhas próprias coisas, ter uma boa

índole e honestidade em tudo. Trago esse ensinamento comigo até hoje e tenho certeza que passarei para meus sobrinhos também. O grande dia chegou, porém a entrada de câmeras foi proibida. Tive que alugar um traje à altura do evento para conhecer a Rainha Elizabeth II e seu então esposo, Príncipe Phillip. John era um rosto familiar na Gieves and Hawkes, fornecedores de trajes reais onde aluguei meu terno. Conhecemos alguns dos colegas de John em um bar de hotel perto do Palácio de Buckingham. Garotas com vestidos de gala que pareciam ir à festa do Oscar. É uma pena que roupas masculinas sejam tão chatas (LOL). Todos nós parecemos pinguins: preto e branco, exceto alguns escoceses que usavam seus kilts. Vocês já viram como são lindos os escoceses com seus trajes formais?

“No mesmo ano (2002) tive o prazer de ser um dos convidados no aniversário da Rainha Elizabeth II, nos jardins do Palácio de Buckingham” RAFAEL DOS SANTOS Nós entramos por meio de segurança muito rígida, pelo lado esquerdo do Palácio de Buckingham (você, de frente para ao palácio, a principal entrada fica à esquerda) e fomos encaminhados para a “Galeria de Imagens, que contém a coleção particular de pinturas da Rainha. Sentamos para jantar onde a decoração era uma laranjeira com cerca de 1,5m de altura, uma vista magnífica. Escusado será dizer que tínhamos talheres de prata e a comida era divina. A rainha, o príncipe Phillip e alguns outros membros da realeza estavam na mesa principal, perto o suficiente para eu ir até a “tia Betty” e dizer oi - mas você não tem permissão para falar com ela até que ela fale com você. O engraçado é que eu mal falava inglês - o que eu iria dizer? ‘Lindo vestido, “tia Betty”!’ Brincadeiras à parte, como John era alguém com quem ela falava diariamente, ela veio falar conos8

co. Eu tinha aprendido como me dirigir a ela, mas mesmo assim estava nervoso. A Rainha nos falou por alguns minutos sobre a comida e a Fortnum and Mason, a fornecedora de alimentos, mas também comentou que gosta de frutas do Brasil como manga e abacaxi. Ela disse: ‘Espero que você aproveite a sua noite e John cuida da sua comida em casa. Ele certamente faz aqui.’ A Rainha saiu às 23h, e nós dançamos até as 2h da manhã. Por cerca de 3 anos, gostei de estar perto da marca ‘Real’, assistir a concertos no Royal Albert Hall, visitar residências reais e a festa de lançamento da Galeria da Rainha. Tive a sorte de manter um bom relacionamento com muitas pessoas do Palácio de Buckingham. A marca Real é algo que me fascina, por isso decidi estudar a sua evolução ao longo destes anos. Uma marca com tanta herança, poder, so-


fisticação, mas, acima de tudo, a marca Real é uma família com a Rainha Elizabeth II no seu coração. Então, o que há em Sua Majestade que a torna tão

popular, respeitada e poderosa? Acho que é uma combinação de quatro qualidades essenciais:

Menu que e apresentado na mesa para todos os convidados

Mantenha a humildade Historicamente, a Família Real tem sido considerada a família mais destacada na sociedade cotidiana. No entanto, a diferença entre a família real e a mídia da família britânica diminuiu ao longo do tempo, oferecendo uma visão mais ampla de sua vida privada, contribuindo para a longevidade e autenticidade da marca. A mídia social pode complementar isso, oferecendo uma visão íntima de sua vida privada.

Oferecendo exemplos de como sua empresa superou problemas ou oferecendo estudos de caso, você pode criar um relacionamento emocional forte com seu público e é mais provável que eles repitam o costume. A família real ilustra a importância disso evoluindo para diminuir algumas das diferenças entre eles e o público.

A popularidade do Príncipe William pode ser devido ao seu novo papel como pai de três filhos. Com os filhos pequenos agora sendo uma característica fundamental da Família Real, é inegável que isso fez com que a família parecesse mais "humana". O príncipe William levou George para a escola e a quantidade de fotógrafos que foram autorizados a frequentar foi drasticamente reduzida em comparação com o primeiro dia de escola de William, que quebrou as barreiras para a vida da realeza. Muitas vezes, vêm à tona fotos e histórias de crianças tendo os mesmos acessos de raiva que qualquer outra criança, o que cria uma família mais identificável. Romper barreiras aumenta a confiança entre você e seu público. O príncipe Harry ofereceu uma visão mais ampla de sua vida ao discutir suas experiências de luto e aconselhar após a morte de sua mãe. Essa conexão emocional aumenta a humildade do Príncipe, promovendo assim uma conexão mais forte com seu público. 9


Abraçando a revolução da Internet O reinado da Rainha Elizabeth abrangeu grandes mudanças na sociedade global, incluindo o uso cada vez maior de computadores e da Internet. É importante que a marca abrace totalmente esses desenvolvimentos por meio de usos contínuos e criativos. A rainha estabeleceu a precedência para seu reinado ao permitir que câmeras de televisão participassem de sua coroação e isso continuou ao longo de seu reinado. É importante manter contas ativas para que seu público não perca o trabalho pioneiro que sua empresa está realizando em sua área. A diversidade da gama de canais de mídia, incluindo Instagram, YouTube e Twitter, empregados pela família real também é importante. Muitos canais de mídias sociais significa que a família pode se conectar com diferentes públicos usando uma variedade de postagens e imagens. Isso amplia o alcance possível de suas postagens e pode diversificar seu público. Especialmente por meio do emprego de postagens memoráveis, como o vídeo da Rainha e do Príncipe Harry para Barack Obama sobre os Jogos Invictus, uma vez que provavelmente serão compartilhados. Canais de mídia social são usados pela família real para documentar suas visitas globais e demonstrar sua crescente inclusão. É importante que essas conexões globais sejam mantidas a fim de trazer tu-

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rismo para o Reino Unido e ajudar o governo nas relações diplomáticas. Para sua marca, tente ter um foco global para expandir seu público e aumentar seu alcance. Com isso, podemos aprender que a Família Real é um exemplo importante de como uma marca adotou os avanços tecnológicos para permanecer na vanguarda. Abrace totalmente esses avanços tecnológicos e mantenha os canais ativos.

Criar mudança cultural A evolução da marca real pode ser uma reação a mudanças sociais externas, no entanto, os membros da realeza também podem ser vistos como pioneiros na sociedade. As ações da Princesa Diana e o recente casamento do Príncipe Harry e Meghan Markle quebraram muitas tendências reais previamente estabelecidas. Isso incluiu Meghan caminhando sozinha por parte do corredor e Harry escolhendo usar uma aliança de casamento. Essas mudanças podem inspirar outros casais a fazerem mudanças semelhantes. Aqui, podemos ver a família real evoluindo para abraçar mudanças sociais, mas também são um exemplo de como uma empresa pode ser pioneira para mudanças. Como empresa, não tenha medo de criar sua própria mudança e ser revolucionário. Isso pode diferenciar sua marca e aumentar seu público.


“Eu tenho o conhecimento, a criatividade e os contatos para tornar você mais visível na mídia. Entre em contato comigo.” RAFAEL DOS SANTOS

Crie uma marca reconhecível Apesar de a Família Real ser uma marca que evoluiu ao longo do tempo, também manteve alguns aspectos tradicionais que continuam a ser importantes. A Família Real ilustra como você pode manter aspectos coerentes de sua marca e, ao mesmo tempo, estar aberto a mudanças para garantir seu sucesso. Por exemplo, a mensagem de Natal da Rainha é uma característica fundamental do programa anual e é bem recebida pelo público. Além disso, os trajes da Rainha continuam a ser um ponto de discussão, incluindo sua renomada escolha de chapéus, com apostas abertas para a cor que ela usará em ocasiões prestigiosas. A natureza tradicional dessas características ajuda a estabelecer a natureza coerente e reconhecível da marca real. É importante que a sua marca permaneça reconhecível e isso pode ser conseguido mantendo um fio coerente ao mesmo tempo que abraça as últimas mudanças.

O que você pode aprender com a realeza? Ao tomar a Família Real como um estudo de caso, as marcas podem aprender como evoluir para gerar sucesso a longo prazo, por exemplo, abraçando a tecnologia para permanecer na vanguarda. A família real utilizou-os para oferecer mais informações sobre a vida familiar e humanizar sua marca; o que é fundamental para criar um negócio envolvente e acessível. Paralelamente a isso, a Família Real tem usado sua plataforma para incitar mudanças e isso pode ser usado pelas marcas como uma inspiração de como ter influência no seu setor. No entanto, é importante não perder a essência da sua marca e reter os aspectos mais reconhecíveis, assim como fez a Rainha, para garantir que você reterá seu público anterior enquanto evolui para complementá-lo. Evoluir a sua marca, tal como a família real conseguiu, aumentará a longevidade do seu negócio. Gostou do material? Visite nossa página no Instagram: https://www.instagram.com/highprofilemagazine/

Meu nome é Rafael, sou assessor de imprensa e organizador de eventos internacionais. Eu posso te ajudar a ser mais visível na mídia e ter mais credibilidade e influência. Meu pai é pescador e minha mãe do lar, me ensinaram a trabalhar e conquistar meus objetivos com honestidade. Hoje sou colunista da Forbes, palestrante da TED, professor de faculdade e faço eventos em universidades e palácios em 3 continentes. Eu fiz meu nome no mundo dos negócios, e eu posso te ajudar a fazer o seu também, seja qual for o seu ramo. Entre em contato comigo pelo meu site pessoal: www.rafaeldossantos.com ou email assistant@rafaeldossantos.com

Rafael dos Santos 11


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O longo reinado da Sua Majestade Real e sua família é um grande exemplo de como uma ‘marca’ pode gerar sucesso a longo prazo. Me sinto lisonjeado de ter jantado com a Rainha Elizabeth em 2002 e ter sido convidado para seu aniversário no mesmo ano.

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RAFAEL DOS SANTOS


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Assista a palestra do rafael


o que é preciso paras ser um imigrante empreendedor

clique aqui para assistir 15


destaque POR GEORGE ROBERT’S George Robert’s é jornalista, colunista e apresentador atuante em Nova York e Nova Jersey. Por mais de 10 anos, entrevista pessoas que são o maior sucesso no que fazem. Além de entrevistar muitas celebridades, pessoas que residem fora de seus países têm o espaço aberto para contar suas trajetórias. Em 2013, recebeu, nas Nações Unidas, o título de homem mais notável, pelo reconhecimento de seu trabalho. Hoje, assina seu nome em respeitados veículos de comunicação.

GEORGE ROBERT’S TALKS ... DESTACA…

DHU MORAES (ATRIZ E CANTORA) (MINHA MADRINHA, UMA RAINHA!!!)

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Nessa edição, destacamos a história de Leninha - uma menina inteligente e muito comunicativa que, ao passar do tempo, provou ser uma estrela e que veio ao mundo para brilhar. Ainda pequena, Leninha já se destacava na escola, quando tinha a oportunidade de atuar e cantar. Quando atingiu a idade adulta, Leninha deixou Itambi – Rio de Janeiro — para tentar a sorte na cidade grande "Zona Sul do Rio de Janeiro”. A cantora e atriz Dudu Moraes (como chamada na época), já atuava em musicais nos teatros do Rio de Janeiro, foi convidada a participar de um grupo de mulheres que se tornaram a sensação dos anos 70, o grupo “As Frenéticas”. A música de maior sucesso foi “Dancing Days” que se tornou um hino no Brasil como tema de novelas, filmes e atividades relacionadas à arte. Dhu Moraes conta como foi bom viajar, aprender e conquistar o sucesso com o grupo, pois suas integrantes eram amigas. Além de uma carreira cheia de glamour, Dhu Moraes é mãe de família e assume o papel “dona de casa” quando se trata dos cuidados com o lar e se enche de orgulho quando fala de seus grandes amores “Os filhos Rodrigo Moraes e Renan Monteiro”. Foi casada com o renomado advogado Carlos Alberto Carvalho. Hoje, a atriz e cantora se sente muito realizada e fala alegremente das emoções que já viveu. Em 2018 e 2019, dividiu momentos com sua amiga Sandra Pêra, contando histórias marcantes em forma de música com o espetáculo “Duas Feras Perigosas”, com direção musical do guitarrista Mimi Lessa, roteiro e direção geral do jornalista e escritor Rodrigo Faour. Dhu Moraes fez da sua vida um marco na televisão Brasileira. Além do sucesso na novela “Novo Mundo” (novela das 18h da Rede Globo) em que interpretou a escrava "Idalina", as câmeras seguem a atriz por todos os lados, e Dhu Moraes está em um momento muito bom. Durante a nossa entrevista, a atriz e cantora fala do grande apoio que teve de seu tio Elú dos Santos que a levava nos ensaios do Teatro Casa Grande no Rio de Janeiro. Dhu diz: “Meu tio Elú é como um segundo pai para mim”. Dhu Moraes conquistou público no Brasil e nos Estados Unidos e encanta a muitos por onde passa. Uma mulher que canta, dança, atua e não tem vergonha de expressar o amor pelo que faz. “Quem não se lembra da Tia Nastácia do Sítio do Picapau Amarelo?” Pois é... Dhu Moraes participou de várias novelas, filmes, peças teatrais, shows de comédia, como a “Escolinha do Professor Raimundo”, “Tô de Graça – Na Multishow” e está envolvida em muitos projetos. Em uma entrevista para o programa George Robert’s Talks (Veja TV/ Apple TV e Canal YouTube), Dhu Moraes conta um pouco de sua vida pessoal e profissional. Com um currículo invejável, a atriz já está estudando novas propostas de trabalho na TV. Nesta edição, a Revista High Profile destaca o tema “Realeza”, e quem acompanha a carreira de Dhu Moraes aplaude histórias de cada personagem representado pela atriz. Novelas como “Tenda dos Milagres”, “Sinhá Moça”, “O Direito de Nascer” e “Novo Mundo” têm tudo a ver com a realidade do Brasil em um período de Monarquia.

Marco Histórico Real no Brasil. “ A monarquia foi adotada no Brasil durante o período imperial, de 1822 até 1889. O início da monarquia no Brasil deu-se com a Proclamação da Independência por Dom Pedro à margem do rio Ipiranga. Com a abdicação do trono em 1831, seu sucessor e filho, Dom Pedro II, assumiu a posição de Imperador e reinou no Brasil até 15 de novembro de 1889, quando foi destituído do cargo por um golpe militar republicano.” Veja alguns trabalhos no currículo da brilhante atriz Dhu Moraes: • 2017- Novo Mundo - Idalina • 2016 - Êta Mundo Bom! - Manuela • 2012 - Cheias de Charme - Valda • 2011 - Morde & Assopra - Janice • 2009 - Caras e Bocas (telenovela) - Dirce • 2007 - Luz do Sol - Neusa • 2001 - Sítio do Picapau Amarelo - Tia Nastácia • 2001 - O Direito de Nascer - Mamãe Dolores • 2001 - Você Decide - Transas de Família: Part 5 • 1994 - Escolinha do Professor Raimundo - Maria Menininha • 1991 - Escolinha do Professor Raimundo - Baunilha • 1986 - Sinhá Moça - Maria das Dores • 1985 - Tenda dos Milagres - Rosa de Oxalá • 1970 - Irmãos Coragem “Como definir Dhu Moraes? Uma mulher única e forte. Uma pessoa que acredita na arte, na educação, na cultura e que possui o respeito e a admiração de seus colegas de trabalho. É com muito orgulho que destaco a vida de minha madrinha. Com o coração digno de um título de RAINHA, Dhu Moraes tem uma representação fundamental na arte do Brasil”. (George Robert’s) NOSSA EQUIPE PARABENIZA A ESTRELA DHU MORAES PELO SUCESSO!

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Jóias & Pedras Preciosas

Jornalista, Colunista e Editora do portal NA MIDIA; colunista no TNYN NY News e Brazilian Times nos EUA, Vice-Presidente da APACOS, Delegada da Associação Internacional de Imprensa, Imortal da Academia de Letras Artes e Ciências de São Paulo. Com formação no Canadá e EUA.

POR UIARA ZAGOLIN

AS JÓIAS DAS REALEZA

Toda rainha possui um valioso porta-joias repleto de histórias, além de beleza e exuberância e, obviamente, com a rainha Elizabeth II não seria diferente. Desde o século XII, a Torre de Londres é o protetor dos bens mais importantes do monarca britânico porém, até o ano de 1649, os artefatos usados na Coroação, que seria a coroa, a órbita e o cetro - Coronation Regalia - eram mantidos na Abadia de Westminster. Sabe-se que o seu acervo de joias da Rainha estão avaliadas em algo em torno de $140 milhões de Reais, entre colares, anéis, tiaras, brincos, pulseiras e, claro, broches – os favoritos da rainha. E ainda os famosos colares de pérolas, uma vez que pérolas são tradicionais para as rainhas. A Rainha ainda nutre uma relação muito sentimental com toda a sua coleção, porém acaba usando poucas peças, algo em torno de 30 itens deste vasto acervo. Podemos destacar o Diadema de Estado como a joia mais cara da Rainha que foi originalmente feito para o rei George IV, na primeira metade do século XIX. A rainha Elizabeth II assumiu o trono britânico em

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1952, sendo coroada em 1953, tornando-se rainha por ocasião da morte de seu pai, Jorge VI. Na sua coroação, usou a glamorosa coroa com 2.868 diamantes, além de 269 pérolas, 17 safiras e 11 esmeraldas. A coroa britânica não faz parte das joias pessoais da Rainha, mas como é a rainha em vigor, Elizabeth II é quem usa essa joia repleta de pedras preciosas.

Coroa britânica A curiosidade da Coroa Britânica é que o diamante Kohinoor pode ser uma peça com 5 mil anos de existência. Porém, só se conhece sua origem a partir


da posse da gema pelo marajá indiano Ranjit Singh, em 1813. Então, como a Índia foi colonizada pela Inglaterra, o diamante foi confiscado pela Rainha Vitória, tornando-se algo de posse da realeza britânica. Assim, grande parte deste montante são peças de presente ou de herança, além de joias que pertenceram à rainha Vitória e também à rainha Mary. Podemos destacar algumas peças que são deslumbrantes, além do valor histórico que carregam.

Presente do Rei George VI A Tiara Halo Cartier é uma das joias mais lindas do acervo da Rainha, com aproximadamente mil diamantes. Quando Elizabeth II completou 18 anos, a Rainha Mãe Elizabeth I presenteou a filha com esta linda tiara. Essa mesma peça ganhou grande visibilidade e notoriedade uma vez que Kate Middleton usou-a em seu casamento com o príncipe William.

Presente da África do Sul A Rainha foi presenteada pelo governo Sul Africano, aos 21 anos de idade, com um Colar de diamantes que sempre enfatiza que são seus melhores diamantes. Em 2010, recebeu o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, usando esse precioso presente como demonstração de profundo respeito e carinho àquele país.

Presente do canadense JT Williamson O canadense JT Williamson encontrou um raríssimo diamante rosa na Tanzânia onde cravou no broche que leva seu nome – Broche Williamson – entregando-o à Rainha como presente de casamento. Assim, a Rainha o usa com uma grande frequência, sendo uma de suas peças mais famosas

Presente dado à Rainha Mãe, Elizabeth I A Tiara de Greville é uma peça deslumbrante e com uma história curiosa por trás. Ela pertenceu à Margaret Greville, uma dama da alta sociedade e, por falta de herdeiros, deu suas joias à Elizabeth mãe. No momento em que a rainha mãe Elizabeth pegou as joias, ela mandou incorporar um diamante maior na tiara. Após a incrustação, a peça tornou-se parte das joias da realeza britânica. Inclusive, a esposa do Príncipe Charles, Camila Parker, foi um dos membros da realeza a usar a peça.

Presente do Governo Brasileiro Foi entregue à Rainha Elizabeth II, no ano de 1953, pelo governo brasileiro, um belíssimo conjunto de colar, brincos e pulseira de água marinha. A Rainha ficou deslumbrada com o presente e encomendou uma coroa dessa exuberante gema azul.

Presente de Nazim da cidade indiana de Hyderabad O deslumbrante Colar de dezenas de diamantes feito pela Cartier foi presente de casamento de Nazim, o qual a Rainha usa até os dias de hoje. E a curiosidade é que já emprestou esse maravilhoso colar à neta Kate Middleton.

Joia Favorita O Broche Kensington, em formato de laço com uma pérola barroca pendente, é uma das peças favoritas da rainha. Inclusive, foi a escolhida para usar no enterro de sua mãe, em 2002.

As joias da coroa Desde o século XII, a Torre de Londres guarda e protege os bens mais importantes do monarca britânico. No entanto, até 1649, os artefatos usados na Coroação, que incluem a coroa, a órbita e o cetro – chamados de Coronation Regalia – eram mantidos na Abadia de Westminster.

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premiação

VENCEDORES

O MELHORES DO BRASIL NOS EUA Por que você escolheu essa profissão? Pessoalmente, considero minha profissão um Dom. A Arte me escolheu! Percebi isso com certeza quando a congregação cristã no Vaticano me reconheceu com um prêmio na Itália, em 1980, aos 10 anos de idade. Foi assim que decidi continuar produzindo arte até então. Como você define o sucesso?

Alexandre Emmanuel Alexandre nasceu no Brasil, iniciando sua carreira artística profissional como pintor multimídia aos 12 anos de idade. A partir dessa época, não parou mais de crescer em sua carreira, conquistando diversos prêmios em todo o mundo com suas obras, bem como com seus Projetos de Arte junto à comunidade. 20

O sucesso de um artista, para mim, se dá quando seu trabalho é considerado bom por um grande número de profissionais da área, bem como por leigos. Qual a “definição de ser Brasileiro” para você? Brasileiros, por natureza, vivem a vida ao máximo e perseguem vigorosamente suas paixões. Essa paixão é a minha arte. O que é para você o “American Dream”? Esse “Dream” nunca existiu para mim!


Andrea Wissing Nascida em Copacabana, RJ, já de família de empresários. Terceiro grau completo com master em crime. Atualmente empresária internacional, atuando em diversas áreas, mas principalmente na da beleza. Fluente em três idiomas e engajada com o empoderamento feminino e programas de caridade. Free soul.

Como você define o sucesso? Você acha que tem sucesso na vida? Baseado na honestidade. Sucesso é fazer a diferença na vida dos outros. Ser sempre motivação e inspiração. Tenho certeza. Nasci rica, Fui a zero e subi sozinha. Mulher em País estrangeiro, falo 3 idiomas, sou advogada, empresária e tenho o reconhecimento das pessoas. Ofereço oportunidades de sustento para várias famílias e ajudo caridosamente outras. Tenho saúde, família, alegria, disposição e Deus!

Por que você escolheu essa profissão? Qual o maior êxito que já teve até hoje?

Se você pudesse dar um conselho para o seu "eu" com 10 anos de idade, o que você falaria?

Como Advogada: Minha família estava com problemas jurídicos e sem dinheiro para pagar por um advogado, então resolvi advogar em causa própria. Advoguei para Rômulo Costa da Furacão 2000., para o cantor Belo, no caso Curumim na indonésia, etc. Meus casos foram matéria em jornais.

Não acredite em todos, pois nem todo mundo tem o coração como o seu. Nunca mude sua essência. Seja positiva e alegre. Grata, sempre! Respeite todos e todo mundo, sem filtros. Não desperdice as oportunidades e diga sempre que você ama. Lógico, a quem ama!

Estética / Empreendedorismo: Fui escolhida! Rapidamente realizei o nicho em depilação, me formei em estética e passei na licença do TDLR, enquanto criava a empresa. Grande êxito ter uma holding em crescimento mesmo durante a pandemia.

De onde você é no BR e o que te dá mais orgulho de ser brasileira? Sou de Copacabana, Rio de Janeiro e me orgulho do quanto esse País me fez forte para voar, literalmente.

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premiação

anna alves-lazaro Advogada brasileira, naturalizada americana, membro da OAB/PE, Comunicadora Social. Presidente-Fundadora da Hope & Justice Foundation. Palestrante, Escritora, Advogada dos sobreviventes do Tráfico Humano, Violência Doméstica, Abuso e Exploração Sexual Infantil. Recebeu diversos prêmios por sua atuação em defesa dos Direitos das Vítimas. Por que você escolheu essa profissão? Pelo imenso senso de Justiça que habita em mim. Como Advogada, tenho o preparo técnico fundamental para lutar pelos direitos dos injustiçados, fazendo com que a Justiça seja concretizada na vida destes. Qual o maior êxito que já teve até hoje? O meu maior êxito acontece sempre que consigo resgatar e ajudar uma vítima do tráfico humano, da violência doméstica ou do abuso e exploração sexual infantil.

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O maior êxito é ter me tornado uma advogada dessas vítimas. Como você define o sucesso? Sucesso, para mim, é ser Próspera. Prosperidade é ausência de necessidades, é ter bons resultados, abundância em todas as áreas, é atingir padrões de vida que me garantam uma contínua sensação de contentamento e estabilidade emocional. Qual a sua maior conquista profissional e pessoal? Toda vez que um Advogado ganha uma causa para seu cliente, fazendo com que a justiça seja servida, essa se torna a maior conquista profissional, portanto as minhas maiores conquistas profissionais foram as milhares de causas em que obtive êxito, conquistando os direitos para meus clientes ao longo de 15 anos de atividades. A minha maior conquista pessoal foi, pela Graça e Misericórdia de Deus, ter me convertido ao Cristianismo em Dezembro de 1999. Nada em minha vida é mais importante do que o meu encontro e a minha relação pessoal com Jesus Cristo.


Celma Brett Escritora, brasileira, evangélica, empreendedora, membro da Academia Internacional de Literatura Brasileira, faz parte do Catálogo Internacional de Escritores, pela Fox Brasil, New York, com vários prêmios devido às obras literárias e ao empreendedorismo. Capa da Revista Alô Você Magazine Philadelphia e High Profile Londres e ganhadora do prêmio Melhor do Brasil USA.

Por que você escolheu essa profissão? Qual o maior êxito que já teve até hoje? A palavra de Deus diz em João 15.16a: "Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça". Eu fui escolhida por Deus para fazer a diferença na vida das pessoas através da escrita. Tudo começou quando eu coloquei no papel as minhas orações e as minhas conversas com Deus. E o maior êxito que já tive até hoje foi conseguir impactar vidas através dos meus livros. Como você define o sucesso? Você acha que você tem sucesso? Eu defino o sucesso como: Quando você faz o que ama, automaticamente você tem sucesso na vida. O sucesso

não significa ser rico ou milionário, e sim realizar o seu sonho e fazer o que você gosta. Eu sou uma pessoa que tenho sucesso, pois consegui sair do meu pais e realizar o meu sonho, em um país com muitos obstáculos, mas com muitas oportunidades. Como você estimula a sua criatividade? A minha criatividade é estimulada através da leitura diária da Bíblia, pois a Palavra de Deus é viva e eficaz e têm o poder de transformar corações. E através da minha sensibilidade em conseguir enxergar o poder nas coisas mais simples da vida. Qual conselho que você dá para as pessoas lhe darem com os "haters" ou pessoas ter ou ser o que você é? Não tenha medo das críticas que não são edificantes. Afinal você não vai agradar a todos. Sempre terá alguém querendo fazer você desistir dos seus objetivos, porém você deve continuar. Não desista, pois isto só mostra que você está no caminho certo. O que é para você o 'American Dream'? Você conseguiu? O American Dream é a oportunidade do sucesso, conquista e prosperidade... Que é alcançado por quem tem a oportunidade de morar nos EUA e que corre atrás dos seus objetivos sem esquecer das suas raízes, princípios e valores.

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Foto: Maira Oakar

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Claudia Kalhoefer

Por que você escolheu essa profissão? Qual o maior êxito que você já teve até hoje?

Claudia é uma escritora premiada, que vive nos EUA com o esposo e 3 filhos. Formada em Enfermagem e Direito. Também é Educadora Parental pela Positive Discipline Association, Colunista sobre educação infantil e coautora dos livros Coletânea Mães e Coletânea Universo Feminino. Seu livro As Princesas Encaracoladas é um sucesso internacional.

Escolhi ser Enfermeira Neonatal e Pediátrica porque sempre gostei de bebês e de crianças. Amava cuidar dos meus pacientes pequeninos. Quando me mudei para os EUA e me tornei mãe de três crianças preciosas, tive que me reinventar. Amo ser mãe e tudo o que envolve o universo materno e a educação dos filhos, por isso me tornei Educadora Parental, escritora infantil e colunista do @maes.mundo.afora. O maior êxito foi ter vencido O Melhor do Brasil nos EUA, Categoria Escritora Infantil.

Por que você mudou para os EUA? Eu sou mineira de Sete Lagoas, MG. No dia doze de dezembro de 2009, mudei-me para Denver, Colorado, porque eu havia acabado de me casar com o Eric, a quem chamo carinhosamente de ‘My Love Gringo.’ Por ele ser americano, morar e trabalhar nos EUA, se eu quisesse ficar com ele, tinha que me mudar para lá. Praticamente abandonei a minha carreira; eu era enfermeira concursada. Deixei família e amigos para viver um grande amor. Foi a decisão mais certa que eu tomei na minha vida!

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Como você define o sucesso? Você acha que tem sucesso na vida? Sucesso é fazer aquilo que você ama e fazer com excelência. Sucesso é você sonhar e, através de muita dedicação, trabalho duro, paciência e persistência, alcançar as suas metas. É ter equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional. Do que adianta você ser bem sucedido na sua carreira e ter uma família desestruturada? Eu me considero uma mulher e mãe empreendedora de sucesso. O meu trabalho fala por si só. Amo o que eu faço, tenho uma família linda e abençoada e reconhecimento profissional.


Flavianny marques Chamo-me Flavianny Cyrillo Caitano Marques, paraibana, natural de Campina Grande. Graduada em Nutrição, Nutrition Coach em Boston, Master’s Student of Science in Healthcare Management, pela Must University e proprietária da empresa Qualilife Nutrition, LLC.

Por quê você mudou para os EUA? Mudei para os EUA a fim de acompanhar meu esposo em um curso, para somar na sua carreira profissional. Também tinha meus objetivos de evoluir na educação, assim como na vida profissional, mas não imaginava a dimensão da realização dos projetos e sonhos em questão. Por que você escolheu essa profissão? Qual o maior êxito que já teve até hoje? Desde adolescente, sempre sonhei em ingressar na área de saúde e adquirir conhecimentos sobre o benefício da saúde por meio da nutrição, além da transformação pessoal que certamente é muito compensadora. Meu maior êxito até hoje é me encontrar atendendo a comunidade brasileira nos EUA e, também, estão em outros países, e pôr em prática meu objetivo de continuar transformando vidas, não esteticamente apenas, mas de forma a

mudarem seu estilo de vida, com qualidade e saúde, em meio a uma rotina extremamente frenética. Qual a sua maior conquista profissional? E pessoal? Minha graduação em Nutrição, obtenção do certificado nos EUA de Nutrition Coach, mestranda pela Must University e atualizações na área, como: Nestlé, Harvard Health Publishing, American University. Além de não apenas ser colunista do Brazilian Times Newspaper em Boston, como também ter artigos publicados em sites e jornais renomados do Brasil e algumas participações em um outro Jornal de Boston. Minha maior conquista pessoal é a junção de todas essas realizações, além de poder compartilhar conhecimentos em saúde, transformando vidas. Que conselho você dá para as pessoas lidarem com os ‘haters’, ou pessoas que querem ter ou ser o que você é? Continue fazendo o seu melhor, com amor e dedicação, os haters sempre existiram e existirão. Na verdade, algumas críticas serão importantes para o seu crescimento e, se não for uma crítica construtiva, siga em frente, continue, sempre existirão pessoas que se espelham em você, e você continuará sendo exemplo para alguém.

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kaado pinheiro Nascido no Ceará-Fortaleza, tendo ido para o Rio de Janeiro ainda criança, é fundador e CEO da PR Productions, e idealizador da Chanel Farofa com Caviá, em Massachusetts, Boston, onde vive há 6 anos. Vem produzindo peças e está em fase de Pós-produção do longa A Cápsula, uma ficção / comédia.

Tem se destacado no circuito teatral americano, incentivando a prática e o domínio da interpretação, dirigindo e produzindo Cursos e Workshops, para artistas de teatro e cinema. Foi indicado ao Focus Brazil Awards Boston 2020. Ele é o vencedor do Prêmio Notable Brazilian Awards USA 2019, da Brazilian Times Magazine, em Boston, como protagonista do Brasil, o que ajuda a divulgar a imagem do Brasil de forma positiva. Foi indicado com o filme Mendigo e filme Enterro do Anao no LABRFF em 2009 e 2011. No Brasil trabalhou para a Rede Globo de Televisão e para a extinta Rede Manchete, tendo atuado nas novelas Mandacaru, Bebe a Bordo, Que Rei Sou Eu, Zazá, etc.

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Foi delegado do SATED (União dos Atores do Rio de Janeiro - Brasil) ”de 2010 a 2014, defendendo os direitos dos artistas e promovendo a leitura dramatizada, com autonomia para supervisão de Espetáculos, Festivais e Espetáculos. Apresentou peças em todo o território do Rio de Janeiro, Niterói, São Paulo, Ceará, Bahia e no resto do país, destacando-se pela inventividade e criatividade. É um dos fundadores do CGB (Cinema Guerrilha da Baixada Fluminense), em 2008, onde promoveu diversos curtas-metragens premiados no Brasil, Alemanha e Portugal. É Membro Correspondente Cultural da Academia de Artes e Letras de São João de Meriti, RJ-Brasil, desde 2019. Com o objetivo de divulgar as atividades culturais da entidade na sua área de atuação artística. É voluntário no Hospital de Cambridge, fazendo animação para crianças com câncer, por meio de seu grupo de teatro Olha Nóis Aí.


leo oliver Ele começou a discotecar profissionalmente em 2000 e, rapidamente, ganhou um nome de destaque no cenário brasileiro de DJs. Interessado em música desde jovem e influenciado por gêneros como house e techno, ele ficou conhecido pelo seu estilo único, com métodos de mixagem inovadoras e ecléticas.

Como você estimula sua criatividade? Para mim, criatividade é sinônimo de autoconhecimento e paz interior. Se você está bem consigo mesmo, a inspiração vem! Além disso, exercício físico, alimentação saudável e meditação contribuem muito. Qual a maior barreira a ser removida do caminho do empreendedorismo e como removê-la? Sem dúvida é o medo de falhar, o medo de errar. Para todos os que me perguntam, eu digo: "Vá, faça! E se errar faça novamente. Tente quantas vezes for preciso...até acertar!" Como você define o sucesso? Você acha que você tem sucesso na vida?

Sucesso para mim é fechar os olhos e poder me sentir realizado, confiante e seguro para seguir adiante. Sucesso nunca deve depender de bens materiais ou coisas, mas, sim, de emoções e atitudes. Esse é o verdadeiro sucesso. Se você pudesse dar um conselho para o seu “eu” com 10 anos de idade, o que você falaria? Abrace mais as pessoas que estão perto de você, seja menos egoísta e egocêntrico. E acredite que as verdadeiras amizades ficarão para sempre! Por que você escolheu essa profissão? Qual o maior êxito que já teve até hoje? Eu sempre fui apaixonado por música (inclusive nascido no dia do músico) e tive sempre uma vida social ativa, isso levou a festas e eventos nos quais sempre precisavam de DJ. Com o apoio dos amigos, comecei e não parei mais. E meu maior êxito até o momento é com certeza meu Radio Show onde eu tenho a oportunidade de trabalhar com todos os maiores DJs e Produtores do mundo.

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luciana padilha Empreendedora há 23 anos, CEO LP Infocus. International Media desde 2006, fundadora da BRILIVE Conference na Harvard University, Palestrante Motivacional. Possui 4 prêmios internacionais, na área da comunicação em NYC 2017, Empreendedora em Boston 2018, Embaixadora da Comunicação pela ALAC-BR e Personalidade em Destaque nos EUA. Por quê você mudou para os EUA? Para me aperfeiçoar na minha carreira de comunicação, empreender e levar minha filha para fazer universidade. O que você aconselharia para as pessoas que estão pensando em mudar para os EUA? Que elas foquem em aprender a cultura americana, inclusive a língua nativa e construam um propósito de vida através da sua identidade. Por que você escolheu essa profissão? Qual o maior êxito que já teve até hoje? Porque amo ensinar e ajudar pessoas que não sa-

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bem quem são e não encontraram seu verdadeiro propósito de vida e, por isso, estão no anonimato. O meu maior êxito é ver um pai de família sair da periferia e se tornar um case de sucesso e milionário, através dos meus projetos e ações, criando autoridade e relevância na sociedade e atingindo milhões de pessoas com sua história de superação. Como você define o sucesso? Você acha que você tem sucesso na vida? O sucesso é fruto de algo que idealizamos ao longo da nossa jornada e conseguimos concluir com êxito e, principalmente quando alcançamos o nosso alvo. Obtive sucesso todas as vezes em que desejei desenvolver projetos que pudessem mover e unir pessoas. Qual a sua maior conquista profissional? E pessoal? Minha maior conquista profissional foi poder palestrar e realizar minha conferência dentro da Harvard University, a universidade mais conceituada do mundo e dar oportunidade a outros brasileiros de compartilharem sua história de superação. Minha maior realização pessoal é ter levado minha filha para os EUA para fazer universidade, e ela se formar e inspirar hoje outros jovens.


Foto:Vanesa Lara Machado

margarette mattos É uma artista brasileira de arte expressionista abstrata, que explora cores e texturas através do uso de técnica mista, na qual a artista mistura minério de ferro, tintas e pigmentos. Margarette é capixaba, mas atualmente reside em Cambridge, Massachusetts e já expôs seus trabalhos nos Estados Unidos, Brasil e Europa.

Por quê você mudou para os EUA? Antes de pensar em vir morar nos EUA, no ano de 1998, vim fazer um passeio turístico em Boston. Um amigo que morava nos EUA, me sugeriu trazer alguns trabalhos artísticos. Quando aqui cheguei, participei de um salão de arte brasileira, com pequenos trabalhos. Para minha surpresa, em razão do tamanho dos trabalhos, fiquei em primeiro lugar no salão. Logo depois, participei de outro salão na Cambridge Art Association, quando também fiquei em primeiro lugar. “Esses acontecimentos deram uma guinada em minha carreira, e começaram a me fazer pensar em mudar para cá”, diz Margarette que veio de vez em 2005. Por que você escolheu essa profissão? Qual o maior êxito que já teve até hoje? Sempre falei que foi a Arte que me escolheu. A Arte surgiu para mim em um momento muito di-

fícil: por conta de uma depressão, eu a descobri. E, a cada dia, a Arte me fortalece mais. Então prometi a mim mesmo que ajudaria a outras pessoas e,por causa disso, estou sempre envolvida em causas humanitárias e sociais. Considero que o meu maior êxito foi chegar aos Estados Unidos praticamente desconhecida e hoje ser uma artista reconhecida, respeitada e premiada. A Arte me recuperou e recupera vidas. Qual a sua maior conquista profissional? E pessoal? É ter o meu trabalho reconhecido nos USA e no Brasil. Um fato que considero como destaque na minha carreira, foi o Senador James Eldridge, aqui de Massachusetts, conhecer meu trabalho e fazer o convite para eu expor meus trabalhos na Massachusetts State House. Além de me sentir muito honrada com o convite, fui a primeira brasileira a expor lá. Outra exposição que considero importante, ‘Terras e Minérios do Brasil’ no Consulado-Geral do Brasil em Boston, na qual doei o quadro ‘Hino’ para o Consulado, o qual se encontra na entrada principal. Foi o meu presente para a comunidade Brasileira de Boston.

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margo natali Em 2000, iniciei minha carreira como cozinheira nos USA, trabalhando em hotéis, resorts e restaurantes. Sou voluntária nos projetos do Rotary Internacional, cozinhando para pessoas com câncer, ELA e Nepal. Criei um canal no YOUTUBE - “Delícias em família” - com comidas rápidas e práticas para o dia a dia. Amo cozinhar.

Por que você mudou para os EUA? A minha vinda aos EUA foi motivada pela busca por conhecer uma nova cultura. Aqui pude iniciar minha trajetória como profissional na cozinha e aprender com diferentes chefs de diversas culturas. Realizei um sonho. Por que você escolheu essa profissão? Qual o maior êxito que já teve até hoje? Escolhi a profissão de cozinheira por entender que é, por meio do afeto, da sensibilidade que há no preparo das refeições, que eu posso demonstrar o meu

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amor pelas pessoas. Como você define o sucesso? Você acha que você tem sucesso na vida? Meu sucesso vem de muita perseverança e muito amor pelo que faço. Tenho consciência de que tudo o que aprendi aqui, nos EUA, me constituiu ser cozinheira, e sou muito grata por isso. Sinto-me realizada. Qual a sua maior conquista profissional? E pessoal? Uma conquista profissional marcante foi participar de um Projeto do Rotary Internacional em prol do Nepal. Cozinhar com afeto para levar consolo aos que mais necessitam de nós é uma dádiva. Por essas ações, dentre outras, tenho o apoio incondicional de minha família e amigos. Isso me honra muito. Se você pudesse dar um conselho para o seu “eu” com 10 anos de idade, o que você falaria? Faça tudo o que puder, acredite em você! Que conselho que você dá para as pessoas lidarem com os ‘haters’, ou pessoas que querem ter ou ser o que você é? O Sol brilha para todos, faça o que gosta, obtenha conhecimento e respeite o próximo.


mirian silva Uma mineira de Conselheiro Pena, empresária há 15 anos nos EUA, voluntária de projetos sociais do Brasil e do exterior, apaixonada pela música brasileira e atuando como cantora há 3 anos no exterior. Premiada com o título de Melhor Cantora do Brasil nos EUA, pela comunidade brasileira.

Por que você mudou para os EUA? Para ter uma qualidade de vida melhor e segurança para empreender e conquistar meus sonhos por meio da música, como cantora. De onde você é no Brasil, e o que dá mais orgulho a você de ser brasileira? Sou do interior de Minas Gerais, de uma cidade pequena chamada Conselheiro Pena. Tenho orgulho do nosso país por ter um povo sin-

gular, que, através do seu carisma e alegria, transmite essa alegria ao redor do mundo. Um povo que não mede esforços para romper barreiras e conquistar seus sonhos. Que conselho que você dá para as pessoas lidarem com os ‘haters’, ou pessoas que querem ter ou ser o que você é ? Precisam colocar mais amor no coração e aprender a “amar o próximo como a si mesmo”. Existe espaço para todos; dom não se compra, mas você nasce com ele ou o conquista. Cada um tem sua identidade única, por isso devem se preocupar em lutar por um propósito de vida e não se incomodar com os outros que estão fazendo algo para a sociedade e para a comunidade com Amor. Como você estimula a sua criatividade? Olhando para minhas raízes, de onde vim e olhando para o povo brasileiro que se encontra distante de seus familiares em outro país. Por eles, inspiro-me e busco, a cada dia, através da música, uma forma de confortá-los com meu talento, através da minha alma e do meu coração.

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Por quê você mudou para os EUA?

raphael DA costa Raphael da Costa tem 11 anos. Autista, TDAH, escritor, pianista e superdotado. Autor da obra I love you Mamma, participante da antologia Talentos por trás do autismo. Membro das Academias de Literatura de NY e AVL kids. Apaixonado por jogos e eletrônicos, sonha em ser youtuber, trabalhar na Microsoft e criar programas e jogos.

Vim com a minha mãe em busca de um tratamento e de diagnóstico para o autismo. Qual a sua maior conquista profissional? E pessoal? Ganhar o prêmio de melhor escritor brasileiro nos EUA em 2021. Pessoal? Hum! demonstrar o meu amor pela minha mãe. Como você estimula a sua criatividade? Minha mãe sempre me ajuda. Você gosta mais do Brasil ou dos EUA? Por quê? Gosto mais dos EUA, porque acho que no Brasil existe muita violência.

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Por quê você mudou para os EUA?

renata DA costa Renata da Costa mora nos EUA. Escritora, atriz, mãe e autista. Autora das obras Meu Pequeno Grande Mundo, O banho de banheira. Organizadora da antologia Talentos por trás do Autismo. Membro das Academias AILB New York, AALIBB, Fundadora da AIML, AILAP, NAISLA; Comendadora das Artes e Negócios do Brasil e Condessa da Literatura Brasileira.

Vim em busca de um diagnóstico e de tratamento para meu filho, que é autista. Como você estimula a sua criatividade? Minha mente é naturalmente criativa; o difícil é fazê-la parar de criar. Você gosta mais do Brasil ou dos EUA? Por quê? Amo meu país de nascimento, mas foi nos EUA que tive as melhores conquistas; então escolho os EUA. De onde você é no Brasil, e o que dá a você mais orgulho de ser brasileira? Sou de Goiânia-Go e tenho orgulho da diversidade cultural do Brasil.

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Por que você escolheu essa profissão? Qual o maior êxito que já teve até hoje? Não a escolhi. Nasci com esse dom. Meu maior êxito foi ser premiada como a melhor atriz de teatro brasileiro de Boston em 2018. Por que você mudou para os EUA?

simoneide almeida É uma nordestina arretada que, há 20 anos, deixou os palcos brasileiros e veio para os EUA para ganhar dinheiro e atuar. Atualmente, Simoneide é empresária do ramo imobiliário, apresentadora de web-rádio, faz stand-up comedy, membro da área cultural do conselho de cidadãos da comunidade brasileira em Boston.

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Mudei-me para os EUA para poder ajudar financeiramente a minha mãe que, na época, fazia um tratamento médico no Brasil. Como você estimula a sua criatividade? Além de atuar frequentemente, também estudo técnicas de interpretação e observo as pessoas, que são meu maior laboratório de pesquisa. De onde você é no Brasil, e o que mais a orgulha de ser brasileira? Sou de Recife. Orgulho-me de ser brasileira porque, aonde chegamos, espalhamos alegria e espontaneidade. Brasileiros são muito bem-vindos em qualquer lugar do mundo.


Foto: Michelle Sarmiento

tamara lopes Terapeuta há mais de 20 anos e criadora do Global Soul® Movement, uma plataforma de autoconhecimento e reconexão para a mulher que mora no exterior. Ela já guiou mais de mil mulheres pelo mundo afora em seus processos de transformação por meio de uma abordagem integrativa e holística.

Qual a maior dificuldade pela qual você passou morando no exterior e como a superou? Morei 3 anos na Índia onde fui muito feliz e tinha uma vida com muito significado. Levava uma vida alinhada ao meu propósito e me sentia muito pertencente, mas foi nos EUA que senti os efeitos do famoso choque cultural. Como terapeuta, eu já havia ajudado muitas mulheres em seus processos de adaptação, mas, pela primeira vez, eu senti na pele. Me senti isolada, sem clareza, não tinha brilho no olhar, estava sempre triste, calada e infeliz. Eu estava vivendo no “modo sobrevivência”. Então questionei o que eu estava fazendo diferente de quando vivi na Índia, onde fui feliz, e confirmei o que no fundo já sabia, como é importante e necessário o preparo emocional e fazer parte de uma comunidade com um mindset positivo quando embarcamos numa jornada fora do país. Foi aí, então, que, primeiro, comecei a cuidar de mim mesma, me reconectei com o meu propósito e comecei a facilitar

jornadas terapêuticas e meditativas para mulheres morando no exterior. Por que você escolheu essa profissão? Qual o maior êxito que já teve até hoje? Na verdade, eu sinto que essa profissão me escolheu. Tenho mais de 20 anos de experiência como terapeuta. Minha missão de vida é guiar mulheres em seus processos de autoconhecimento, reconexão, empoderamento, transformação e expansão da consciência em busca de mais significado para suas vidas, morando no exterior. O meu maior êxito é ver a transformação das mulheres a partir das jornadas e projetos que eu proponho no Global Soul® Movement. Quando elas dizem sim para viver essa experiência e quando eu testemunho verdadeiras transformações no nível pessoal, familiar e na comunidade como um todo, sinto-me realizada. O que você aconselharia para as pessoas que estão pensando em morar fora do Brasil? Dê prioridade ao seu preparo emocional e inicie uma jornada de autoconhecimento. Normalmente, negligenciamos esse aspecto que na verdade é o mais importante para que você tenha força, resiliência e saúde mental para lidar com os desafios que morar fora pode apresentar. Não é a localização geográfica que determina a sua felicidade. Viva essa experiência de coração aberto e desenvolva habilidades que eu costumo chamar de globais, como: criatividade, curiosidade, flexibilidade e respeito. Além disso, reserve momentos para o silêncio, contato com a natureza, crie conexões autênticas e busque fazer parte de uma comunidade com mindset positivo.

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tony motta É um cabeleireiro e colorista brasileiro cujas destacadas habilidades combinam não apenas trabalhos comerciais, como também criação de imagem e conceito, através de inovadoras esculturas de cabelo e projetos de arte. Ele é mais conhecido por seu trabalho que integra artes e experiências sociais que cativam pessoas em todo o mundo.

Como você estimula sua criatividade? Antes de mais nada, trabalhe com o que você realmente ama. Sua primeira ideia sempre é sua melhor ideia. Não se preocupe em ganhar dinheiro e ser bem-sucedido, concentre-se em realizar trabalhos com excelência e não tenha medo de errar, pois seus erros são parte do seu processo criativo e evolutivo. A "rua" também me inspira muito, observar pessoas, culturas, arquiteturas, natureza, música... esse conjunto estimula muito a minha mente quando começo a elaboração de um projeto criativo. Se você pudesse dar um conselho para seu eu com 10 anos de idade, o que você falaria? A vida passa muito rápido, então não gaste sua

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energia se preocupando com o que os outros falam e fazem. Seja criativo, sonhe, acredite em você mesmo! Você vai errar muitas vezes, mas não desista, levante a cabeça e siga adiante, a persistência lhe ajudará a construir sua história!!! E lembre-se: Deus é contigo, sempre… Qual a definição de ser brasileiro para você? Ser brasileiro é ser trabalhador, criativo, alegre, carinhoso e determinado! É um mix de culturas, culinária, acentos, raças… é o que nos torna únicos! Ser brasileiro é ter garra e uma força admirável! Como definir sucesso? Você alcançou o sucesso? Sucesso é alcançar meus objetivos de Vida. Ser fiel ao que acredito e principalmente aos meus valores. ... E, por isso, a importância de definir para si o que realmente é importante, o que mais lhe faz bem na vida e o que você quer ser, ter e fazer no futuro! Acho que estou no caminho, sinto-me realizado profissionalmente, mas ainda tenho sonhos e projetos a serem alcançados! Muito trabalho pela frente…, porém o mais importante é poder olhar para trás e ver a trajetória que percorri, graças a Deus, de forma honesta, com lutas, mas com muitas alegrias!


VANESSA REGNERY É Secretária Executiva, nascida em Curitiba. Mora nos EUA desde 2013, empresária, proprietária de uma Companhia de Limpeza Residencial e Comercial, premiada por 2 anos consecutivos como melhor Empresa de Limpeza em Nashua, NH. Faz parte da BNI (Business Networking International), maior grupo de network do mundo.

O que você aconselharia para as pessoas que estão pensando em mudar para os EUA? Acredito que imigrar para um país diferente é uma decisão bem difícil e importante, por isso tem que ser ponderada com os prós e contras. Quanto mais preparado você estiver, melhor e mais fácil é a transição, seja com recursos financeiros ou intelectuais. EUA é o país das oportunidades, mas as oportunidades geralmente surgem para os mais preparados. Buscar informações é muito importante, principalmente a respeito de moradia, trabalho, escola, pois o custo de vida aqui é muito alto. Aqui você pode comprar o que quiser dependendo do quanto está disposto a trabalhar.

Qual a maior barreira a ser removida do caminho do empreendedorismo e como removê-la? Acredito que medo, insegurança e procrastinação acabam sendo o maior desafio dos imigrantes quando pensam em empreender, alguns pelo fato de não conseguirem se comunicar em inglês, outros por desconhecerem os seus direitos como imigrante e outros, pela comodidade com a rotina diária. As pessoas têm o desejo de iniciar o seu próprio negócio, mas não colocam datas em suas metas, adiando sempre seus planos e sonhos. Como você define o sucesso? Você acha que você tem sucesso na vida? Sucesso para mim significa alcançar as metas, sonhos e objetivos planejados, sejam eles pessoais ou profissionais. Sinto-me privilegiada em ter alcançado minhas metas traçadas desde que resolvi mudar para os EUA, pelos frutos que venho colhendo de um trabalho árduo e muitos desafios e a qualidade de vida que hoje consigo ter. É muito gratificante poder ajudar às pessoas e fazer a diferença na vida delas, seja através dos meus serviços como Cleaner, ou como coaching para pessoas que têm os mesmos desejos, mas não têm conhecimento ou experiência para colocá-los em prática.

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Beti Rozen Possui diversos livros infanto-juvenis editados nos Estados Unidos, Brasil e Colombia. Autora brasileira do Rio de Janeiro vivendo nos EUA e com seu trabalho publicado (contos infantis e poesias) em diversas antologias na Europa e Brasil e revistas infantis em Israel e China. O conto Robinho, o Robozinho foi vencedor do concurso da Associação Cultural Internacional Mandala na Itália. E o conto Sem Palavras, vencedor de outro concurso literário nos EUA promovido pelo Consulado do Brasil em Boston, originando o livro Without Words. Em 2016, ela recebeu o Brazilian International Press Award de literatura e cultura nos Estados Unidos e ,em 2018 ,a medalha Machado de Assis da Brazilian Endowment for the Arts em Nova York. Membro da AILB-Academia Internacional de Literatura Brasileira. 38

Você gosta mais dos EUA ou do Brasil? Gosto dos dois. Nunca deixei de ser brasileira, mas gosto muito daqui. Sou cidadã Americana. Como voce estimula sua criatividade? Viajando, conhecendo pessoas, observando fatos familiares, vendo filmes, peças de teatro, lendo livros. Qual a sua maior conquista profissional? E pessoal? Ser editada em vários idiomas e meus livros serem adotados em escolas no Brasil, Colombia e EUA. Pessoal foi ter casado e ter tido um filho. Casei tarde e tive filho tarde. O que é para você o American Dream? Você conseguiu? Está dentro de nós, na nossa paz interior, nada extraordinário. É sonhar e construir. Consegui editar vários livros aqui, trabalhar bastante e conheci muitas pessoas. Continuo sonhando em levar meu trabalho a outros horizontes. Meu marido e filho são americanos. Este pode ser considerado meu American Dream também.


Karina Renno

É uma premiada empreendedora brasileira e CEO da Kariok Fashion Fitness, uma loja de roupas fitness para mulheres estilosas e inovadoras na Flórida. Formada em Comunicação Social, Karina foi listada no ranking “Best Brazilian Women Entrepreneurs in the USA”. Seu Instagram tem quase 4 mil seguidores reais com mais de 12 mil visualizações.

Como você define seu sucesso? Para mim, o sucesso é fruto de um sonho com trabalho que visa trilhar o caminho para que esse sonho se torne realidade, e com ele obter o reconhecimento da jornada. O sucesso é a parte comemorativa do projeto.

Qual a maior barreira a ser removida no caminho do empreendedorismo? A crença de que só existe um caminho, não há opções, ou seja, é preciso inovar se for levantada uma barreira e buscar caminhos alternativos na mesma direção. Como você estimula sua criatividade? Procuro dar toques da realidade do dia-a-dia aos meus clientes e parceiros, com isso estou sempre ativa, observando como aplicar tais ideias e estilos, e sempre me atrevo com uma proposta que sustente a opinião e desejo dos meus clientes. Qual é a maior dificuldade em empreender nos EUA? Certamente, a qualificação do mercado ativo, onde há espaço para todas as ideias e projetos, é necessário estar sempre disposto a inovar e desenvolver novas propostas, às vezes em um curto espaço de tempo, de forma a satisfazer e surpreender os clientes.

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moda e beleza

POR RENATA ARON Formada em Administração Financeira no IBMEC RJ, com experiência de mais de 12 anos no mercado financeiro, decidiu empreender e se dedicar a uma antiga paixão: moda. Hoje é coach de Alta Performance especialista em Imagem e está por trás da imagem de muitos grandes jogadores de futebol e esposas na Europa.

O ESTILO INCONFUNDIVEL DA RAINHA ELIZABETH Sabemos que a realeza britânica possui regras e protocolos a serem cumpridos, e isso inclui também a vestimenta. E a rainha Elizabeth, ao longo de todos esses anos no trono, criou um estilo único e bem colorido.

muitas pessoas em todos os eventos em que está presente.

A principal regra diz que a soberana deve ser identificada de longe, independentemente de onde estiver. Por isso, ela opta por cores vibrantes e looks monocromáticos. As cores de suas roupas são escolhidas de acordo com o evento. Em viagens, por exemplo, ela procura usar alguma cor da bandeira do país que está visitando, como uma espécie de homenagem.

Um modelinho de sapato preto básico que ela usa “para trabalhar”, há mais de 50 anos, e são feitos artesanalmente e sob medida pela empresa Anello & Davide.

Mesmo assim, ela aparece 30% mais vezes de azul, a cor da realeza, cujo tom é conhecido como azul royal. Isso se dá devido à teoria de que esse pigmento era o mais difícil de se conseguir antigamente, e por isso era precioso, caro e exclusivo da monarquia. O que também se associa à pedra Safira, uma das pedras mais raras antigamente e também muito usada pela realeza. Além disso, a Rainha preza por conforto e elegância, e a escolha de tecidos mais encorpados é pelo fato de eles não amassarem com facilidade, o que mostra sempre uma imagem impecável. Com relação a acessórios, o uso de chapéus vem de uma tradição histórica. Até meados dos anos 50, não era de bom tom que as mulheres da realeza mostrassem todo o cabelo. Apesar de não ser mais uma obrigação, é uma tradição ainda muito adotada. E, até hoje, faz parte da composição dos looks da Rainha. As Luvas também estão sempre presentes, e acredita-se que seja por uma questão de higiene, visto que ela está sempre cumprimentando

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Podemos facilmente identificar dois itens que viraram sua assinatura de estilo: os sapatos e a bolsa.

Apesar de ter mais de 200 bolsas, elas são sempre dos modelos Royale e Traviata, da marca Launer. As bolsas são feitas, no entanto, com uma alça um pouco mais longa que o normal, para não atrapalhar quando a rainha cumprimenta as pessoas, e são bem leves, já que ela passa muitas horas em pé. Carrega-as sempre no antebraço esquerdo, para o direito ficar livre para acenar aos súditos. Há quem diga que ela se comunica com seus assessores por meio de gestos e posições com a bolsa. Será? Num país chuvoso como a Inglaterra, a rainha nunca pode ser pega de surpresa. Quando é preciso se proteger, logo aparece um guarda-chuva de plástico transparente com uma borda combinando com a cor do vestido usado pela monarca no momento. A transparência é proposital para sempre deixar seu rosto visível. As joias e coroas são um capítulo à parte e têm todo um protocolo. Entretanto, no dia a dia, ela opta sempre por brincos discretos e colares de três voltas, sempre de pérolas. A verdade é que, por todo esse tempo, e mesmo com todas regras e protocolos, Elizabeth criou seu estilo próprio que é facilmente identificado por nós, súditos.


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moda e beleza

DE STIRLING PARA O PALÁCIO DE BUCKINGHAM

POR CRISTINA MIRANDA CHRISTENSEN Brasileira, carioca, 50 anos. Salon owner C² Cris Christensen. Cabeleireira formada há 8 anos pela Adam & Eva Skolen, Oslo, Noruega. Especialista em tratamentos de queratina. Formada em Balayage Freehands pela Escola Head Brands, Copenhagen, Dinamarca. Premiação Melhor Salão de Cabeleireiro Brasileiro da Europa 2020. Sabemos que a Sua Majestade, a Rainha Elizabeth II é um ícone na elegância, mas a pergunta que não quer calar é, quem é o cabeleireiro da Rainha? O nome dele é Ian Carmichael, nascido na Escócia, em uma pequena cidade chamada Stirling. Começou sua trajetória no mundo dos cabelos muito jovem, e abriu seu próprio salão quando tinha 21 anos, com uma vasta clientela. Em busca de novos horizontes, em 1989 começou a trabalhar embarcado como estilista em Cruzeiros. Sua primeira experiência foi no QE2. Com o passar do tempo começou a desempenhar várias funções, desde a administração a diretor artístico. Teve uma trajetória de 13 anos trabalhando embarcado, que lhe deu a oportunidade de viajar e trabalhar a bordo de spas desenvolvendo um treinamento com aspectos de beleza e cabelo. Foi escolhido para cuidar do cabelo da Sua Majestade Rainha Elizabeth II na mesma época e continua tendo a honra de cuidar de seus cabelos até os dias de hoje. Por mais de duas décadas, e pelo menos uma vez por semana, costuma ir ao Palácio de Buckingham ou ao Castelo de Windsor. Em 2011 foi nomeado por seus anos de dedicação e serviços para com a monarquia. Desde 2011 é membro da “Royal Victorian Order”. Trabalhando na profissão há mais de quatro décadas, tem uma carreira repleta de sucesso, com inúmeras celebridades. Mas ele nunca se viu como uma celebridade, esteve também envolvido no casamento real de Zara Phillips e Mike Tindall, e Príncipe William e Kate Middleton. Diz que se considera um cabeleireiro com a função de fazer as mulheres se sentirem femininas e fantásticas.

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Sua base é o Salão Trevor Sorbie no Covent Garden em Londres, a muitos anos ele se especializou em trabalhar com pessoas que sofrem de queda de cabelo por motivos como câncer, alopecia, psoríase, tireóide e outras doenças autoimunes. Fico pensando como deve ser fantástico ter a oportunidade de ser cabeleireiro da Rainha, além do prestígio, ter contato com ela e entender como funciona o mundo da realeza. Ouvir a Rainha e aprender tanto com ela, Sua Majestade. Tanta experiência de vida e sabedoria. Uma coisa podemos afirmar, ele mantém a privacidade da Rainha e não se refere ou comenta nada que seja a respeito de sua cliente real. E deixo aqui todo meu respeito pela carreira exemplar, o sucesso, a experiência e toda sua dedicação ajudando as pessoas que por alguma razão tem problema de queda de cabelo.


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literatura

POR RAFAEL DOS SANTOS, EDITOR-CHEFE

REDE SEM FRONTEIRAS, 8 ANOS DIVULGANDO E PROMOVENDO

A CULTURA BRASILEIRA E LUSÓFONA NO MUNDO A Rede Sem Fronteiras é uma entidade cultural que desenvolve e divulga a cultura brasileira e lusófona em todo o território nacional brasileiro e para leitores de língua portuguesa residentes em mais de 20 países do mundo, nos cinco continentes, com o lema: “Juntos, somos mais fortes!”. Há 8 anos, seu objetivo é promover, difundir e fomentar a cultura e a produção de seus membros, além-fronteiras, por meio de projetos literários e culturais, eventos e parcerias com Universidades, Fundações, Bibliotecas, Museus, Associações, Academias e entidades afins. É ainda promotora de eventos ligados à divulgação da literatura lusófona em Feiras Literárias por vários países, a exemplo da Feira do Livro de Frankfurt, Feira do Livro de Guadalajara e Feira do Livro de Lisboa, onde possuirá um estande novamente em 2021. Este ano, a entidade está se reestruturando e se expandindo juridicamente. Além de existir no Brasil há 8 anos, agora fundou identidade jurídica e uma editora em Portugal, abriu sua área de produção de E-books e audiobooks, está desenvolvendo projeto de inclusão social, projeto artístico e firmando parcerias em novos países, mas, o mais importante ainda estar por vir. Até o final do ano, uma série de ações serão apresentadas como instrumento de apoio e fomento para escritores, artistas e produtores culturais. A Presidente da Rede Sem Fronteiras, a luso-brasileira residente em Portugal, Dyandreia Valverde Portugal, Jornalista e

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Escritora, é responsável também pelos projetos literários Sem Fronteiras pelo Mundo… e A Arte de Ser Mulher, com a participação de quase mil escritores. Ela já atuou como apresentadora de programa cultural em TV afiliada à Rede Globo (RJ/ Brasil), e, atualmente, é entrevistadora do programa Conexão Sem Fronteiras, na página da Rede Sem Fronteiras no Instagram, que acontece todas segundas e quintas-feiras, às 19h do Brasil, 23h de Portugal. A convite da Revista High Profile, em nossa próxima edição, ela estreará a coluna Conexão Sem Fronteiras, onde apresentará os melhores da cultura Brasileira e Lusófona. Aguardem!


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literatura Nascida em Minas, deixou sua profissão depois de muitos anos de trabalhos exaustivos, teve um Burnout. Seu tratamento foi fazer aquilo que lhe dava prazer. Então investiu em escrever. Casou-se no Brasil em 2006. Depois de um ano e meio partiram para a Europa. Venderam tudo que tínham. Depois de 4 meses na Suíça, engravidou. Foi um ano difícil. Não pode trabalhar e seu esposo foi muito humilhado. Mudaram-se 24 vezes em menos de um ano. entre as crianças no mundo todo, e sua maravilhosa e poderosa espada Excalibur.

No mês do aniversário da Rainha Elizabeth, quero destacar alguns famosos contos infantis da Grã-Bretanha. Quero também destacar histórias de dois reis que influenciaram gerações e encantaram crianças no mundo todo.

O rei Arthur foi um líder inglês que, segundo a história da Inglaterra, lutou em batalhas medievais em defesa da Grã-Bretanha. As suas histórias foram escritas em livros, como romances de cavalaria, e depois transformadas em contos para crianças. Liderou a defesa da Grã-Bretanha contra os invasores saxões no final do século V. Seu nome e histórias viraram desenhos, filmes e seriados na televisão.

Alguns desses reis marcaram a minha infância e a infância de muitas crianças e continuarão a marcar com suas características e peculiaridades.

Eu me pergunto: “Qual menino não levantou uma espada como o glorioso rei Arthur? Qual menino não pensou em testar se conseguiria retirar a espada da pedra e provar a sua dignidade?”

Os contos da Inglaterra estão no imaginário das crianças e escondidos na caixa do inconsciente de alguns adultos. É quase impossível bani-los do coração.

Até hoje, os meninos, já crescidos, sempre buscam provar a sua dignidade. E as maneiras, muitas vezes, é com o uso da espada. E da afirmação. E isso seria digno ou não?

As lendas das princesas, em várias situações, narram a vida diferente de muitas jovens mulheres. Algumas delas sentiram na pele realidades como algumas princesas dos contos infantis.

Será que alguns reis dos contos infantis estão somente no imaginário desses famosos escritores que marcaram gerações e séculos? Eles existiram de verdade??

Quem não se lembra do conto da jovem donzela que vivia à espera do seu príncipe? Apesar de aparecer nos contos infantis, na vida real nem sempre o príncipe aparece. A ilusão da perfeição e da relação perfeita, que salva da situação de opressão. A realidade de muitas mulheres que esperam por alguém que as encontre, ame-as e livre-as dos serviços escravos, como a Cinderela.

Outro rei que quero destacar é o rei Davi. Guerreiro, como o rei Arthur.

A síndrome de Cinderela é exatamente isto: viver em espera pelo príncipe.

Ficou famoso porque, com apenas cinco pedrinhas que encontrou na beira do riacho, matou Golias, o destemido gigante filisteu que enfrentava seu reino e matava sem piedade. Ganhou o prêmio de se casar com a filha do rei e uma promoção em viver no palácio real para cantar e acalmar o rei em sua depressão. O rei Davi criou o famoso grupo “os valentes de Davi”, e não existia ninguém como eles. Tinha três guerreiros imbatíveis, os favoritos. Seus valentes lembram as histórias dos três mosqueteiros que defendiam o rei Luís XIII. Como nos contos da Inglaterra, o rei Davi também tinha os seus três mosqueteiros na vida real que invadiam o campo do inimigo para trazer água por amor e em nome do rei.

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Outro sentimento é a rejeição. Viver com mãe substituta e não se sentir incluída na família, não se sentir amada e viver à espera do seu príncipe encantado para buscá-la em seu castelo ou masmorra da solidão. Outras vivem o feitiço da bruxa. Foi um verdadeiro príncipe, mas se transformou em um sapo, em referência à mudança depois do casamento que nem com beijos ele volta à essência de príncipe. É quase universal a influência dos contos infantis no inconsciente das pessoas. Como ninguém é igual, tem aqueles que apreciam o lado escuro das histórias. Identificam-se com as feiticeiras, com as bruxas, com as madrastas más, com os vilões, os ladrões justiceiros e os fora da lei. E a maioria se vê como o sapo rejeitado da história. Já vimos também princesas rebeldes, princesas corajosas, princesas que romperam seus limites, que foram atrás de seus sonhos. Princesas enganadas com presentes falsos, como Branca de Neve. Tudo o que está nos contos lendários escritos há séculos reflete-se em nossa sociedade hoje, ainda encontra espaço no século 21. Como nos contos do século V, entre monstros, feiticeiras e mundo celta, sempre tinha um líder para combatê-los e livrá-los. Um deles foi o lendário e famoso rei Arthur, conhecido por séculos

O rei Davi existiu? Sim, ele existiu 1.040 anos antes de Cristo. Foi um líder hebreu que, segundo a história de Israel, lutou em batalhas diversas em defesa do reino de Israel e de Judá.

As suas histórias foram escritas em livros, em Crônicas e, depois, transformadas em filmes, seriados e contos para crianças. Por sua causa, o país de Israel carrega o seu símbolo, a estrela de Davi. A sua memória é lembrada até os dias de hoje. São 33 séculos de história. O rei Davi, além de excelente guerreiro e líder nacional, era um poeta, um excelente músico. Escreveu muitas poesias e letras de músicas que são cantadas até hoje. Seus poemas são lidos por séculos. Os textos escritos por ele foram reunidos e transcritos no livro de Salmos. Seu corpo foi enterrado na cidade de Jerusalém, e seu palácio fica na Cidade de Davi, visitado por gente do mundo todo até os dias de hoje.

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Foto: Maira Oakar

literatura

POR CLAUDIA KALHOEFER

COMO ME TORNEI UMA RAINHA ENCARACOLADA! 50


Era uma vez… Sempre gostei de contos de fadas, lembro-me da minha mãe lendo livros infantis para mim, e os meus favoritos eram os livros sobre Princesas. Eu tinha uns seis anos de idade, e aquelas histórias me fascinavam. As minhas princesas favoritas eram Branca de Neve, Bela e Cinderela. Por eu ser uma menina pobre, ficava imaginando e sonhando como seria ser filha de uma rainha e ter uma vida de princesa. O tempo foi passando, mas o meu interesse pela realeza, o sonho de ser princesa nem que fosse por um dia, permanecia. Cresci acompanhando os noticiários sobre a rainha Elizabeth e sua família. Assisti praticamente a todos os documentários sobre a família real! Lembro que algumas amigas riam de mim e diziam que eu era muito sonhadora e que histórias de princesas estavam fora de moda. Eu nem ligava para o julgamento delas, seguia acreditando que um dia eu teria uma vida de princesa. Enquanto esse dia não chegava, seguia a minha vida estudando e trabalhando. Cursei duas faculdades, fui funcionária pública, uma garota linda e independente e foi nesse ínterim que conheci o meu príncipe. Assim como nos contos de fadas, o Eric veio ao meu encontro e me encheu de alegria. Ele não veio em um cavalo branco, e sim de avião. Buscou-me lá no Brasil e me trouxe para os EUA. O Eric me trata como uma rainha. Estamos casados há onze anos e dessa união nasceram três crianças preciosas, um menino e duas meninas. Assim como a mãe, as minhas filhas amam histórias de princesas! No aniversário delas, em 2019, elas escolheram a festa de aniversário com o tema Frozen e me pediram para eu ser a princesa Tiana. Lá estava eu, toda plena, usando um vestido ver-

de e uma coroa linda; eu me senti uma rainha de verdade. Recentemente, para aumentar a autoestima da minha filha do meio, escrevi um livro infantil chamado: ‘As Princesas Encaracoladas.’ Esse livro é a história real de duas irmãs americanas: Agatha e Alice, que amam os contos de princesas. Infelizmente, a irmã mais velha sofreu bullying na escola. Uma amiguinha dela disse que ela não poderia ser princesa, pois não tinha os cabelos lisos… As Princesas da vida real podem ter qualquer tipo de cabelo, você não acha? De uma forma simples e leve, as Princesas Encaracoladas falam sobre aceitação, inclusão e diversidade. O livro ensina ao pequeno leitor que os cabelos cacheados, longos, curtos, crespos ou lisos são todos únicos, lindos e especiais! A Agatha e a Alice compartilham que as crianças devem se amar do jeitinho que elas são e que todos nós devemos aprender a enxergar a beleza única de cada um, sem preconceitos e julgamentos. “As Princesas Encaracoladas” é um exercício de empoderamento que as crianças devem exercer em seu cotidiano, para se amarem como são e respeitarem umas às outras! E foi assim que hoje sou conhecida como Rainha Encaracolada, mãe de duas Princesas cacheadas! 51


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coluna da luz amada

POR LÚCIA AEBERHARDT Embaixadora da Paz, Arte terapeuta, autora e CEO do Madalena’s Suíça-Brasil, tem se destacado em suas atividades através do Madalena’s. Com carisma, garra e 20 anos de experiência, ela utiliza as diversas expressões da arte para prevenção e informação. Seu currículo inclui palestras na ONU – Organização das Nações Unidas (Genebra), Consulado Geral do Brasil em Genebra / Zurique e Rotary Club em Boca Raton na Flórida.

É PRECISO PENSAR!

“Penso, logo existo”. O pensamento de Descartes surgiu da dúvida absoluta. O filósofo francês queria chegar ao conhecimento absoluto e, para tal, era preciso duvidar de tudo o que já estava posto. Pensando na situação atual e no nosso papel diante da sociedade, desejo compartilhar, aqui, com vocês, sobre a importância de pensarmos coletivamente no amanhã. Como nos tocaremos, abraçaremos e nos aproximaremos uns dos outros novamente? Devemos encontrar uma nova linguagem para pôr em prática nossos pensamentos e nossas ações? É preciso pensar em criar um mundo melhor alicerçado na empatia, na sororidade, no respeito, no amor a si mesmo, ao próximo, à Fauna e à Flora, ao belo, ao justo, ao bom. Pense que o mundo será melhor, pois nós seremos melhores.

Aproveite o momento, faça dele seu tempo de pensamento e reflexão, compartilhe seus sentimentos, desejos e até mesmo seus problemas. Se necessário, exclua pessoas, apague lembranças que lhe machucam, e fazem mal, liberte-se de tudo o que lhe prende. Destrua os muros e construa pontes. Se você é o tipo de leitor que adora ficar com a cabeça nas nuvens e pensar sobre as grandes questões da vida, você está lendo o artigo certo. E para finalizar este meu primeiro artigo, citarei Henry Ford: “PENSAR É O TRABALHO MAIS DIFÍCIL QUE EXISTE. TALVEZ POR ISSO TÃO POUCOS SE DEDIQUEM A ELE”. @luciaaeberhardtoficial 53


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oscar

ACADEMY LANÇA QUINTO ANO DO PROGRAMA ‘GOLD RISING’ COM 25 PARCEIROS DA INDÚSTRIA DE ENTRETENIMENTO 100 estagiários dos EUA e do exterior para participar do segundo programa virtual LOS ANGELES, CA - A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas tem o orgulho de anunciar os compromissos de 25 empresas parceiras no quinto ano de seu programa Academy Gold Rising. Gold Rising, anteriormente chamado de Academy Gold, é um programa de aprimoramento de estágios e mentoria da indústria do entretenimento para estudantes e jovens profissionais de comunidades sub-representadas. O programa de verão será virtual pela segunda vez, possibilitando a participação dos estagiários de qualquer lugar do mundo. Ao lado da Academia, os parceiros participantes incluem AMC Networks, Annapurna Pictures, The Black List, BRON Studios, Circle of Confusion, Creative Artists Agency (CAA), DTS (parte da Xperi Corporation), The Walt Disney Company, Dolby Laboratories, Evolve Entertainment Fund (Gabinete do Prefeito), Formosa Group LLC, FotoKem, Fremantle, Illumination Entertainment, Monkeypaw Productions, Moving Picture Institute, NBCUniversal Filmed Entertainment Group, Paradigm Talent Agency, Paramount Pictures, Participant, Shout! Factory, Streamland Media, United Talent Agency (UTA) e WarnerMedia. “Nos últimos cinco anos, o programa Gold Rising tem evoluído e crescido constantemente, conduzindo centenas de ex-alunos ao início de suas carreiras. Somos eternamente

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gratos aos nossos incríveis parceiros que ajudam a abrir portas para um campo mais inclusivo e trazem os sonhos mais perto da realidade para este talentoso grupo de jovens ”, disse o governador da Academia e presidente do Comitê de Educação e Divulgação, Wynn P. Thomas. “Junto com meus colegas membros da Academia, estou ansioso para conhecer e orientar essa nova classe quando eles começarem suas jornadas.” “Durante um tempo com tantos desafios sem precedentes para artistas, cineastas e jovens profissionais que procuram explorar seus futuros, o programa Gold Rising continuará a oferecer aos participantes experiências significativas, relevantes e práticas para ajudá-los a encontrar seu caminho em nossa indústria,” disse o COO da Academia Christine Simmons. “À medida que continuamos a buscar igualdade e inclusão em todos os aspectos da Academia e da comunidade cinematográfica, estamos entusiasmados em apoiar novos e antigos estagiários da Gold Rising ao longo de suas carreiras e mal podemos esperar para ver como eles deixarão sua marca no futuro do cinema. ” Neste verão, 100 alunos (incluindo seis estagiários colocados na Academia e no Museu da Academia) dos Estados Unidos e do exterior participarão do Gold Rising. O programa de oito semanas, que termina com uma cerimônia de formatura em 7 de agosto, oferece aos participantes oportunidades de networking com membros da Academia e profissionais da indústria, uma variedade de painéis de discussão sobre todos os aspectos da produção de filmes e sessões de preparação para a carreira.


Cada um dos parceiros patrocinará até três de seus estagiários para o programa, que começa hoje, 16 de junho, com uma orientação de dois dias que inclui governadores da Academia, membros e outros palestrantes da indústria, painéis de estúdio e agência, tours virtuais do Arquivo de Filmes da Academia, Biblioteca Margaret Herrick e Museu de Cinema da Academia, e uma olhada no Oscar® e nos Prêmios Científicos e Técnicos. O programa conta ainda com uma trilha de produção com workshops técnicos e masterclasses online para alunos interessados em cinematografia, figurino, montagem de filmes, desenho de produção e som. Os 35 participantes desta faixa são da California State University Northridge, Exceptional Minds Academy, Los Angeles Film School, Los Angeles Trade-Technical College, New York Film Academy e algumas faculdades comunitárias locais do Community College Film and Media Arts Consortium da Academy.

ACADEMY LANÇA QUINTO ANO DO PROGRAMA ‘GOLD RISING’ Os estagiários da Gold Rising ouvirão mais de 120 palestrantes e palestrantes ao longo do programa. Os destaques incluem:

JUSTIÇA SOCIAL NO CINEMA Participantes do painel: Arthur Dong (diretor-roteirista), Laura Kim (Marketing EVP, Participante), Dawn Porter (diretor-produtor), Marjan Safinia (diretor-produtor) Moderadora: Rosalina Jowers (Gerente Sênior, Comunicações de Impacto Social, Participante) Contação de histórias autêntica no espaço LGBTQIA + Com o diretor associado de representação de transgêneros da GLAAD e o produtor de documentários Alex Schmider

CHEGANDO À ALMA DA “ALMA” Participantes do painel: Matt Aspbury (diretor de fotografia), Pete Docter, diretor de criação da Pixar Animation (diretor-escritor), Ian Megibben (diretor de fotografia), Kevin Nolting (editor), Kemp Powers (escritor-diretor), MontaQue Ruffin (animador) Moderador: Audrey Cleo Yap (jornalista multimídia) Vamos conversar sobre isso: Hollywood e saúde mental Apresentado por Shaina Gonzales (assistente social clínica licenciada e fundadora da Therapeutic Bridges) Moderador: Dana Richie (cineasta, produtora e fundadora da Backlot Productions) Após a conclusão do programa, todos os estagiários do Gold Rising serão emparelhados com um membro da

Academia para uma orientação de oito meses. No ano passado, membros de todos os ramos ofereceram seu tempo e apoio ao programa, incluindo mentores como Khadija Alami, Ruth Carter, Nicolás Celis, Jon M. Chu, R.J. Cutler, Hugh Jackman, Yong Duk Jhun, Meg LeFauve, Tom McCarthy e Virgil Williams. Gold Rising oferece às melhores empresas de entretenimento, tecnologia, serviços de produção e mídia digital uma oportunidade de recrutar e educar um grupo nacional de talentos diversos. Até o momento, há 365 participantes anteriores do programa Gold Rising. A turma de 2021 é de 45 universidades e é composta por 78% de comunidades raciais / étnicas sub-representadas, 61% mulheres, 43% LGBTQ + e 17% com deficiência. Gold Rising, liderado pelos diretores de programa Bettina Fisher e Niti Shah, faz parte da Academy Gold, uma iniciativa global de desenvolvimento e inclusão de talentos que fornece acesso e recursos a indivíduos criativos de diversas origens para alcançar seus planos de carreira no cinema. Os programas sob a égide da Academia Gold também incluem Gold Fellowship for Women, o Student Academy Awards e o Academy Nicholl Fellowship in Screenwriting. Todos os participantes anteriores e recebedores de prêmios desses programas tornam-se parte do Programa Gold Alumni, que oferece oportunidades de networking, acesso e serviços de progressão na carreira e oferece grupos de afinidade para negros e afro-americanos, latino-americanos, asiáticos e das ilhas do Pacífico, LGBTQ + e ex-alunos para se relacionar com outras pessoas que compartilham identidades, origens e experiências semelhantes. O programa também rastreia a progressão da carreira e sucessos dos participantes por meio de um banco de dados, oferecendo um pipeline de talentos diversificado para a indústria. A Academy Gold Rising é financiada por uma bolsa da Fundação James Irvine. Suporte adicional é fornecido pela The Walt Disney Company, Gucci Changemakers e Ruderman Family Foundation. A faixa de produção Academy Gold Rising foi possível em parte pela Fundação JPMorgan Chase e pelo Fundo para a Juventude Dwight Stuart. Outro financiamento é fornecido pelo Departamento de Artes e Cultura do Condado de Los Angeles, pela Critics Choice Association em homenagem a Chadwick Boseman e Leon Silverman. Para obter mais informações sobre o programa Gold Rising, visite https://www.oscars.org/gold-rising. Para obter mais informações sobre a Academy Gold, visite https://www.oscars.org/academy-gold/about-gold e siga no Instagram (@AcademyGold), Facebook e LinkedIn.

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