MAR.- ABR- 2022
NOTA EDITORIAL Na SHE estamos em festa! Esta é a nossa primeira Revista SHE em Português e estamos muito orgulhosas, felizes e gratas pela nossa expansão! Agora, não só temos a nossa Comunidade para mulheres empreendedoras Hispânicas, como também temos uma maravilhosa “Comunidade Irmã” para empreendedoras lusófonas. Acreditamos nos sonhos, nos saltos quânticos e em que tudo de bom é possível. Sabemos que vivemos tempos de incerteza, no entanto, na SHE, estamos dispostas a continuar a trabalhar em prol da harmonia, da paz, do equilíbrio e dos negócios com propósito e sustentáveis. Continuaremos a fazer o nosso melhor para apoiar e impulsionar os vossos empreendimentos a nível internacional. Decidimos lançar a revista SHE neste maravilhoso mês de março, Mês Internacional da Mulher, porque acreditamos veementemente no poder das mulheres e que a unidade faz a força, tal como diz o nosso lema: “Juntas é Melhor”. E o que seria melhor, do que celebrar duplamente, o Mês Internacional da Mulher e o Lançamento da Revista SHE em Português?
Nós mulheres somos vida, nós mulheres somos fortes, nós mulheres somos corajosas, nós mulheres movemos o mundo com as nossas decisões e energia. Acreditamos na força feminina, cada uma à sua maneira, ao seu próprio ritmo e ao seu estilo. A fundadora da SHE, a nossa querida Verónica Sosa e eu Lennys Guerra, estamos muito felizes por você estar a ler a nossa primeira revista em português. Para toda a equipa da SHE, este é um sonho tornado realidade. Esperamos que desfrute dela ao máximo e que consiga obter o melhor de cada palavra aqui escrita, preparámo-la especialmente para si, com muito amor e profissionalismo. Feliz Mês Internacional da Mulher! Lembre-se de que você é simplesmente poderosa! Estamos gratas, estamos gratas, estamos muito gratas.
Verónica Sosa
Lennys Guerra
Fundadora da SHE, Business Fit Academy, Business Fit Magazine, Coautora, Palestrante Galardoada e uma apaixonada das ligações inteligentes.
Presidente da SHE Empreendedoras Lusófonas, Fundadora e CEO de Lennys Guerra Consulting, Coach, Mentora, Escritora, Palestrante e Terapeuta Holística.
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ÍNDICE
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NOTA EDITORIAL
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A DIMENSÃO DA MULHER EMPREENDEDORA NO MERCADO DE TRABALHO
Verónica Sosa/ Lennys Guerra
Por Eliane Gonzales
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AUTOESTIMA, A BASE DO SEU PODER
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O QUE É SER CONSULTORA IMOBILIÁRIA
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OS MITOS DA HIPNOSE
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RESILIÊNCIA E TRANSFORMAÇÃO REGENERATIVA O SEU KIT DE FERRAMENTAS EMOCIONAIS
Por Rosa de Vincentis
Por Joana Faria
Por Sílvia Pereira
Por Elena Villa
22
RUMO A UM NOVO ESTILO DE LIDERANÇA NO SÉCULO XXI
Por Anabella Arroyo
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VIVER COM A INCERTEZA Por Lennys Guerra
A SHE não endossa nem recomenda qualquer artigo desta publicação ou qualquer produto, serviço ou informação encontrada nesta edição. Os pontos de vista e opiniões dos autores que representam os artigos, são exclusivamente deles e não refletem necessariamente os pontos de vista da SHE.
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DIRECTÓRIO Verónica Sosa Presidente Geral Lennys Guerra Presidente da SHE Empreendedoras Lusófonas Sílvia Pereira Editora Javier Sánchez Designer Veruska Sosa Dpto. Legal Colaboradoras : Eliane Gonzales Rosa de Vincentis Joana Faria Sílvia Pereira Elena Villa Anabella Arroyo Lennys Guerra Marinélia Leal Lya Martínez Alessandra Rodrigues Fernanda Ferreira Mónica Elias Albertina Santos Elisabete Almeid Impressão Jansen Drukkerij
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Cléo Souza [ENTREVISTA]
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ELIMINAR A ESCASSEZ É UM PASSO EM DIREÇÃO AO SUCESSO PESSOAL E PROFISSIONAL
SHE
Por Marinélia Leal
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A VIDA É UM GRANDE EVENTO
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ACREDITE NA SUA PRÓPRIA HISTÓRIA
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O AMOR PRECISA DE TEMPO!
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A IMPORTÂNCIA DE CUIDAR DA PELE
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A RELEVÂNCIA DA MASSAGEM NA SAÚDE
56
A VIOLÊNCIA LABORAL CONTRA AS MULHERES
Por Lya Martínez
Por Alessandra Rodrigues
Por Fernanda Ferreira
Por Mónica Elias
Por Albertina Santos
Por Elisabete Almeida
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Por Eliane Gonzales
A DIMENSÃO DA MULHER EMPREENDEDORA NO MERCADO DE TRABALHO Essa capacidade de gerir a vida pessoal e profissional envolve uma sintonia de realização, sucesso e reconhecimento.
O empoderamento das mulheres vem sendo discutido sob vários aspetos, visando a expansão das suas capacidades profissionais. Este estudo apresenta a importância da mulher empreendedora no mercado de trabalho, com a sua força produtiva e o reconhecimento das suas habilidades e talentos, trazendo dinamismo para a economia como um todo. Embora existam muitas controvérsias, o papel da mulher moderna e empreendedora, está cada vez mais consolidado na sociedade, onde ela tem procurado mostrar as suas competências. As mulheres são mais camaleónicas e propensas a adaptar-se a mudanças. Sendo multifacetadas mais facilmente conseguem a resolução dos problemas; porém, ainda enfrentam dificuldades numa sociedade que, mesmo com avanços significativos, tem um caminho muito longo a percorrer para obter melhorias substanciais face ao posicionamento feminino no mercado de trabalho. Palavras-chave: Mulher, empreendedorismo, trabalho. O empoderamento feminino tem sido enfatizado, mas vem buscando metas para o alcance desse empoderamento e da garantia efetiva de igualdade entre homens e mulheres.
A dualidade das várias funções ocupadas pela mulher permite-lhe ser CEO, empreendedora, mãe, encarregada de educação e muitas vezes, chefe de família. A junção dessas funções encontra-se aliada ao desempenho das suas obrigações profissionais, tornando-se um exemplo de força, motivação e reconhecimento diante da sociedade. As mulheres empreendedoras estão cada vez mais à procura de estratégias para encontrar alternativas que lhe tragam visibilidade num mercado altamente competitivo. As mulheres vivenciam a necessidade de empreender em algo que gere renda e que aumente o orçamento familiar. Muitas vezes mesmo sem experiência, elas arriscam e torcem para que tudo corra bem. Entram no ramo da culinária, venda de produtos de beleza, roupas e outras atividades que possam gerar lucro e ajudar nas despesas familiares. Existe também outro perfil de mulheres que empreendem, são aquelas que querem ser importantes e úteis, normalmente, procuram algo que não tenha nada a ver com suas experiências profissionais anteriores e buscam conhecimento para exercer tais atividades. Seja qual for o perfil, o que elas procuram muitas vezes é recomeçar e sentirem-se valorizadas, sendo capazes de assumir vários compromissos ao mesmo tempo, apostando tudo naquilo que sempre sonharam. Buscam conhecimento e apoio de mentores que contribuem
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para alavancar os seus negócios. Descobrem ter garra e determinação que nem sabiam possuir e que as leva ao sucesso no empreendimento que se propõem.
Como conclusão dessa análise, é possível perceber as transformações ocorridas na vida de muitas mulheres que buscam o crescimento profissional e a realização.
Essa capacidade de gerir a vida pessoal e profissional envolve uma sintonia de realização, sucesso e reconhecimento. Muitas vezes as mulheres estão a coordenar equipas, ou mesmo desenvolver novos produtos ou serviços, fazem apresentações em público, ministram cursos e a cada dia reinventam-se com a ajuda de mentores que as apoiam e direcionam nas suas decisões. Além disso, novas ideias surgem afetando o desenvolvimento econômico do país. Uma mulher pode inspirar outras mulheres a desenvolver o seu próprio crescimento no lugar onde vivem.
É fundamental estar sempre rodeado de pessoas que acreditem no seu potencial e que estejam engajadas no sucesso do empreendimento. Perseverança e envolvimento total, têm feito de muitas mulheres um exemplo no mundo corporativo, onde competem com homens na busca do sucesso. A mulher tem procurado um papel diferente na sociedade o qual tem vindo a sofrer alterações que podem resultar em novas condições no mundo do trabalho.
Ao ler uma reportagem conheci histórias de mulheres que fazem a diferença em Portugal e as suas histórias são de inspiração para outras mulheres que buscam esse ramo de atividades. Vera Ferreira da Cunha, trouxe uma ideia inovadora de criar a Let’s Go Baby, que surgiu da constatação de que sempre que viajava com o seu bebé para um hotel se via obrigada a levar uma panóplia de artigos e muitos deles terem um volume incompatíveis com viagens, assim criou a sua primeira loja on-line com o objetivo de alugar artigos para bebés, que atualmente já possui mais de 100 artigos diferentes, passiveis de serem alugados. Antonieta Achega, assumiu a marca da família e é responsável por todos os projetos, criou várias coleções da marca Achega que é conhecida como uma das marcas de malhas mais antigas de Portugal. Paula Cury, educadora que trabalhou por mais de 30 anos em sala de aula, é sócia e Diretora de uma Escola, tendo como sonho a construção de um mundo melhor. Sofia Pontifex, é Brasileira e mora em Lisboa, criou uma identidade visual numa marca de cookies. Esta é apenas uma pequena amostra do perfil empreendedor feminino, pois não só em Portugal, mas também noutras partes do mundo encontramse mulheres de sucesso. A coragem de arriscar e a capacidade de aprender com os erros, o apoio das suas equipas entre outros requisitos, fizeram dessas mulheres, visionárias que acreditaram que tudo pode ser possível.
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Eliane Gonzales Meirelles Dra. em Engenharia Industrial, Prof. Universitária, Gestora de Projetos, Formadora e Palestrante. Master Coach e Mentora Comportamental. Instagram: @elianegonzales_
Por Rosa de Vincentis
AUTOESTIMA, A BASE DO SEU PODER
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Aceite-se como é, respeite-se, separe-se do seu juiz interior. Aceitar as suas luzes e as suas sombras permitem-lhe viver em paz e fluir em harmonia.
A autoestima é a capacidade que todos temos de descobrir e utilizar os recursos internos para obter a excelência nas nossas vidas. É a consciência e a autoconsciência na base do nosso poder e é também a capacidade de criar mudanças positivas nas nossas vidas. Deixo-vos algumas características que predominam numa pessoa com baixa autoestima e que a impedem de entrar em contacto com o seu eu interior: • São inseguros, desconfiados das suas capacidades e têm dificuldade em tomar decisões, pois têm sempre medo de cometer erros e de enfrentar os fracassos. •Têm uma autoimagem distorcida, tanto em termos de características físicas como em termos de carácter e autovalorização. • Precisam desesperadamente de aprovação, por isso estão demasiado dependentes do afeto e da opinião dos outros e isto torna-os vulneráveis. • Têm dificuldade em expressar os seus sentimentos por medo de se sentirem rejeitados. Se algo correr mal numa relação ou amizade, eles culpabilizamse imediatamente. • Sentem angústia e depressão por não serem capazes de sobressair e de obter a apreciação de todos. A sua ideia de bem-estar está ligada ao que os outros lhes dizem. Se se identificar com qualquer uma destas características, é uma boa altura para iniciar uma viagem para dentro de si mesmo, para descobrir quem é em essência e qual é o seu propósito de vida. Começará a conhecer-se, a aceitar-se como é, com as suas luzes e sombras e a abraçar-se, amando-se verdadeiramente.
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Nessa altura sentirá que vale a pena, que pode, que merece, pois logo que tome a decisão consciente e deliberada de se abrir para receber, para permitir que isso aconteça, torna-se magnético e recetivo, elevando a sua vibração, consciente de que somos energia em vibração. A forma como se sente reflete o seu nível de vibração pois há entre ambos uma simbiose perfeita, elevando a sua vibração aumentará o seu bem-estar físico e mental. Por isso, a partir dessa consciência plena desenvolverá a capacidade de ouvir os sinais do seu corpo, a qualidade dos seus pensamentos e acima de tudo de gerir as suas emoções, começará a aceitar-se como é.… cada dia mais humano, menos perfeito e mais feliz. Convido-o a iniciar hoje a viagem para dentro, através destas 10 chaves para recuperar o seu poder e a sua autoestima: • Aceite-se como é, respeite-se, separe-se do seu juiz interior. Aceitar as suas luzes e as suas sombras permitem-lhe viver em paz e fluir em harmonia. • Pratique a tolerância, respeite os outros, esteja atento às suas perceções. Os seus valores são tão importantes para si como são para os outros. • Cure as feridas do passado, aprenda a perdoar, pare de se concentrar nas fraquezas e concentre-se nas suas qualidades e pontos fortes. • Apoie outros a curarem-se também, amplie o seu poder, ajude-os a deixar de lado a autocomiseração e a focarem-se nos seus pontos fortes e qualidades. • Crie uma autoimagem positiva, pense bem em si mesmo. • Reconheça os que o rodeiam, diga aos outros o que gosta neles, o poder do reconhecimento aumenta o poder das relações humanas.
• Encontre o seu lugar sagrado, porque a sua alma é especial e encontrar este espaço espiritual de ligação ao interior, ajuda-o a aceder a mais energia, ideias e criatividade. • Veja a Centelha Divina nos outros, todas as almas são especiais. Conecte-se com a Luz, com a centelha divina que vive em cada pessoa.
Fazer a viagem interior, custa, mas fará toda a diferença na sua vida. O autoconhecimento é base para a sua autoestima e a sua autoestima é a base do seu poder. Assim, não deixe para depois, comece a sua viagem interior agora! E acima de tudo... aproveite a viagem!
• Pratique a humildade, esteja grato, alcance a igualdade. Afinal, somos iguais, pertencemos à raça humana e estamos todos a evoluir. • Integre a Liberdade, surpreenda as pessoas com a sua bondade, expresse-se livremente. A liberdade é um valor mais elevado do que o amor. Garanto-lhe que, se praticar estas 10 chaves na sua vida, sentirá o que é realmente a autoestima.... viver apaixonado por si mesmo e ao mesmo tempo, sentir-se em harmonia, enquanto se sente em sintonia com tudo e todos à sua volta.
Rosa de Vincentis Especialista em Gestão Emocional face à perda, Autora, Palestrante Internacional, Breathwork Coach & Trainer, Mentora Transformacional. Consultora em dinâmicas de grupo. SHEmbaixadora Miami Instagram: @rosadevincentis www.rosadevincentis.com
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Por Joana Faria
O QUE É SER CONSULTORA IMOBILIÁRIA
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Vender uma casa de família, onde cresceram os filhos, onde se viveram tantas histórias, é um desafio, é uma emoção. Ser consultor imobiliário é intermediar o negócio entre a venda e a compra de um imóvel. Este é termo lato do que é ser consultor, mas, para mim Joana Faria, ser consultora imobiliária é muito mais do que isso. A venda ou compra de uma casa envolve emoções e porque o ser humano é um ser de emoções, intermediar o negócio é intermediar desejos e paixões, mas também medos e angústias. Vender uma casa de família, onde cresceram os filhos, onde se viveram tantas histórias, é um desafio, é uma emoção! O primeiro trabalho do consultor é perceber os sentimentos que impulsionam quem vende; sentir, “cheirar”, analisar e registar tudo o que os proprietários pretendem, ou acham que é importante. Somos um pouco de analista e psicólogos, claro que existem clientes que quase não se revelam, que não querem transparecer a emoção. As formações que fazemos preparam-nos para respeitar isso mesmo. À parte dessa emoção, temos que ter a capacidade de ser racionais e assertivos, antecipar ao cliente o que poderão vir a dizer acerca da sua casa, alertar que nem tudo são “rosas”, também temos “espinhos”. Esta é a parte que ninguém gosta, ouvir que haverá “defeitos” a apontar à sua casa, mas é também por isso que nós estamos cá, para ajudar o cliente, alertando-o de uma maneira que não magoe, que não faça doer! Assim, quando os compradores nos chamarem a atenção de algum “defeito” já teremos a solução e a resposta certa para os demover dessa objeção. Também nos compete achar o comprador certo para aquele imóvel, ou seja, alguém que o valorizará tal como os antigos donos. Esta é uma questão muito emocional e íntima, que declina qualquer ideia de que apenas olharemos para o negócio, pois ao contrário do que se diz, temos a preocupação de sermos assertivos na escolha, temos a responsabilidade de procurar saber de antemão se os compradores têm capacidade financeira para
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adquirir o imóvel e se este é o imóvel que encaixa no seu gosto. Quando trabalho com compradores faço exatamente a mesma análise e tento perceber ao máximo o que procuram, que valores têm, ao que dão mais importância, mas faço também questões mais difíceis, como por exemplo: se já foram ao banco e se sabem que têm de ter 10% de capitais próprios e inclusive os valores para as despesas, entre outros… Face a estas questões difíceis alguns tentam iludirmos, dizendo nem estarem seguros de que seja aquela a casa que pretendem! Pois é, gerir emoções é um “jogo de cintura”, de análise e psicanálise. Interpretar sinais, ouvir simplesmente o meu sexto sentido, são ferramentas que uso com muita frequência e que me têm ajudado muito ao longo destes anos. Afinal vender casas é fácil e qualquer um consegue…será??? São já 6 anos de “leitura” das pessoas, a interpretar o que as pessoas gostam, a assimilar muita informação, muito estudo, muita dedicação. É necessária uma atualização constante, pois cada individuo tem a sua maneira de estar e de pensar. Muitas vezes também sou surpreendida, não acerto sempre, sou humana. Saindo da parte humana do negócio para a parte prática e burocrática, também é muito importante trabalhar com um profissional que esteja à vontade com a legislação e com todos os procedimentos burocráticos. O proprietário ou comprador não é obrigado a saber todas as exigências legais para vender ou comprar a uma casa, por isso mesmo pedirá a ajuda de um consultor imobiliário, pelo que, temos nós a obrigação de saber explicar e identificar tudo o que poderá ser feito ou será feito até à venda efetiva do imóvel. Esta é a vantagem mais prática do negócio, proporcionando um processo simples e tranquilo até à venda. Cabe-nos a nós consultores imobiliários, muitas vezes ter que ir às câmaras municipais, falar com solicitadores,
advogados, etc., para resolver situações do cliente. A questão é simples, temos de ajudar a libertar, temos de ajudar a vender ou comprar, o que pretendo é que os meus clientes tenham a situação deles resolvida. Não estou no ramo imobiliário porque quero ganhar dinheiro fácil (como a maioria das pessoas pensa que é), estou no ramo porque pretendo ajudar as pessoas a venderem ou a comprarem com o melhor acompanhamento possível e sentirem que estão esclarecidas e certas do que pretendem. A emoção e a razão têm de ser equilibradas e temos que gerir essa balança, firmeza e assertividade são duas características essenciais para o negócio. Em forma de resumo digo que, ao meu ver, ser consultora imobiliária, é também ser coach e mentora emocional.
Joana Faria Consultora Imobiliária, Vencedora de muitos prémios de Vendas, recentemente “Vendedora do mês” (outubro 2021). Mestre de Reiki Usui e praticante de outras Terapias Alternativas. Cocoordenadora do Núcleo de Reiki de Porto de Mós. Instagram: @joanafrfaria
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Por Sílvia Pereira
OS MITOS DA HIPNOSE Ao longo da vida vamos criando programas internos, repletos de padrões de comportamento e pensamento, que nem sempre são os melhores para nós e com a hipnose terapêutica podemos reprogramar esses programas. Quando ouvimos falar de hipnose a tendência é franzirmos o sobrolho e ficar de pé atrás; isto porque a noção que temos de hipnose é dos espetáculos de palco, dos programas de televisão e filmes, em que a hipnose é usada para fins recreativos e onde muitas vezes as pessoas são ridicularizadas, podendo por exemplo ser-lhes sugestionado que se comportem como uma galinha e elas assim fazem. Felizmente esta ideia da hipnose de palco tem vindo a perder a força e a hipnose terapêutica tem vindo a ganhar terreno entre as terapias alternativas e a ser reconhecida como uma ferramenta muito válida no tratamento de várias desordens do sistema nervoso, nomeadamente fobias, traumas e perturbações de ansiedade. Através dela podemos aceder a memórias recalcadas, que estão armazenadas no subconsciente e a partir daí podemos sugestionar o paciente, promovendo a criação de novos padrões de pensamento. Ao longo da vida vamos criando programas internos, repletos de padrões de comportamento e pensamento, que nem sempre são os melhores para nós e com a hipnose terapêutica podemos reprogramar esses programas internos, seja para largar um vício ou compulsão, diminuir o stress e ansiedade, melhorar a memoria, tratar os sintomas da síndrome do pânico e até diminuir dores de doenças autoimunes, como a esclerose múltipla, entre outros. Se eu lhe disser que entramos em estados hipnóticos varias vezes ao dia vai parecer-lhe estranho mas se lhe perguntar se chora ou se emociona quando vê um filme e sente como se estivesse a viver aquela
cena; se quando lê um livro deixa de ouvir os ruídos à sua volta, ou se viaja de um lugar para outro sem lembrar do caminho percorrido, tenho certeza que a resposta vai ser sim, sim e sim também (risos). Nós entramos em estados de transe hipnótico várias vezes ao dia, afinal a hipnose não é mais que um estado de concentração ampliado, que permite ao terapeuta guiar a pessoa até aquela lembrança traumática, enfrentá-la e superá-la. Através da respiração e uso de metáforas a pessoa vai sendo levada a um estado de relaxamento, a partir do qual é mais fácil ser-se sugestionado. Existe também a hipnose xamânica, onde se usam terminologias que fazem alusão aos mundos inferiores e superiores e aos animais de poder. Na hipnose xamânica é possível fazer os resgates de alma, pois segundo o xamanismo ao passarmos por uma doença, um acidente, a morte de um ente querido, uma separação, uma cirurgia, uma doença grave, abusos físicos ou emocionais, catástrofes naturais ou outros, podemos fragmentar e perder partes da alma. Esses fragmentos de alma deixam o corpo e a pessoa passa a apresentar sintomas como a perda de energia, que pode desencadear sensações de vazio interior, bloqueios, traumas, ressentimentos, medos, sentimentos de incapacidade e depressão. O resgate de alma é feito através da viagem xamânica, uma viagem interior, na qual com a ajuda do terapeuta a pessoa procura estas partes de alma perdidas, recupera-as e reintegra-as, para que regresse a um estado de integridade plena e recupere a força, a confiança e a alegria.
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Através da hipnose regressiva é possível “viajar” na linha do tempo, indo até à infância, até ao útero materno ou até vidas passadas, se a pessoa acreditar em vidas passadas. O facto é que o nosso subconsciente sabe aquilo que precisamos tratar e sabe que tipo de informação nos apresentar para nos levar à compreensão do que precisa ser tratado. Na regressão a vidas passadas é comum muitas pessoas dizerem, por exemplo, ter sido Cleópatra e verem-se nessa situação de poder e magnificência. Quererá isso dizer que todas elas foram efetivamente a Cleópatra? Bom, eu acredito que não, que o subconsciente lhes trouxe uma situação familiar, imbuída da mesma energia daquilo que elas precisam tratar, e assim, facilmente elas deduzem as mudanças que precisam operar na vida atual. Para alguns estes são conceitos difíceis de assimilar, mas em essência o que devemos reter é que não importa se é real ou imaginário, não importa as metáforas que se usem, se no final o objetivo de alcançar a paz interior for atingido e a alegria de viver for resgatada, fazendo-nos ver a vida atual como uma vida nova.
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A Hipnose é completamente segura e em momento nenhum a pessoa perde o controlo, nem há qualquer hipótese de ficar “presa” no transe porque o transe é um estado natural da mente. A hipnose, é assim uma terapia incrível que apresenta ótimos resultados num curto espaço de tempo.
Sílvia Pereira Formada em Hipnose Clínica, Regressiva e Xamânica. Estudante da especialização na Hipnose Clínica, Transpessoal e Regressiva. Com formação em inúmeros cursos de Estética Profissional, também Reiki, Inteligência Emocional e PNL. A sua paixão é a área da saúde emocional e mental. Editora Revista SHE em Português Instagram: @silvia.pereira.7902
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Por Elena Villa
RESILIÊNCIA E TRANSFORMAÇÃO REGENERATIVA - O SEU KIT DE FERRAMENTAS EMOCIONAIS Na vida nada é imutável, nem mesmo ao nosso kit porque evolui, e assim aprendemos a mudar com ele.
Se existe uma habilidade que nos permite lidar e enfrentar a adversidade, é sem dúvida a resiliência. As pessoas não nascem resilientes, tornam-se resilientes, porque embora seja verdade que algumas pessoas têm uma predisposição genética ou natural para serem resilientes, a maioria das pessoas adquirem este dom ao longo da vida. Sim, resiliência é um presente. Os nossos pais ou cuidadores contribuem, desde a nossa infância, com os seus modelos, para nos ajudar a identificar como enfrentar situações complexas, como sair em vantagem e aprender com elas. Porque é importante não só superar estes obstáculos, mas também gerar um padrão de comportamento, um novo hábito saudável de lidar positivamente com os solavancos que encontramos e em geral, com qualquer mudança que nos venha à cabeça. Pense por exemplo, numa altura da sua infância em que teve de ser corajoso, quando teve de enfrentar um problema, como o resolveu, por si só ou teve ajuda? Consegue lembrar-se, mesmo vagamente, como saiu dele? Certamente, se conseguiu resolvê-
lo, sentiu-se muito melhor consigo mesmo e eventualmente terá sido reconhecido pela sua coragem e força. Na infância, é importante que os pais se envolvam ativamente nos cuidados mentais e emocionais dos seus filhos. Não só para prevenir doenças, mas também para ajudar a criança a adquirir ferramentas emocionais que lhe darão confiança, para se manter de pé na vida e para agir com segurança e equilíbrio. Junto dos adolescentes e jovens adultos é necessário mostrar constantemente padrões de comportamento positivos, tanto na família como no ambiente educativo e social. Tudo isto fará com que a criança cresça, não com a convicção de que pode lidar com tudo, mas com a confiança de que, aconteça o que acontecer, tem recursos suficientes para ser bem-sucedida, com uma visão realista do seu ambiente, uma mentalidade positiva, orientada para os resultados e uma capacidade de se relacionar com os outros, graças à qual não terá dificuldade em pedir ajuda, se necessário.
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Assim, em momentos complicados, podemos parar para pensar em como gerir o que estamos a viver, como queremos agir, aceitando a situação, mas procurando a melhor solução, para que uma vez resolvida a questão, possamos aprender com ela, e mais importante ainda, aplicar e adaptar este conhecimento a novas circunstâncias, gerando assim uma coleção dos nossos próprios recursos, algo como o nosso kit pessoal básico de ferramentas emocionais, com o qual podemos contar quando precisamos. Tenho a certeza que está a dizer a si próprio: está tudo muito bem, mas como posso desenvolver o meu conjunto de ferramentas emocionais? Em primeiro lugar, é preciso ativar a consciência. Quando uma pessoa está a sofrer, perante uma situação tensa, uma situação de dor profunda e de conflito, a primeira coisa que tem de fazer para sair dessa situação é perceber, estar consciente da sua realidade. Esta primeira fase chama-se sensibilização: quando se aperceber que não está confortável com o que está a viver e quer mudar, o que leva a isso é a sua vontade, a decisão firme de sair dessa dor. Quando digo sair, não quero dizer fugir, mas enfrentar o que nos magoa, afastar-nos e deixá-lo para trás. Esta é a segunda fase: vontade forte de querer ser melhor, de estar bem. É muito importante porque, embora a consciência da situação seja muito valiosa, o que realmente nos leva a mudar é o desejo de cuidar de nós mesmos, porque querer estar bem começa com um amor e respeito por nós próprios. Quando nos convencemos de que queremos mudar, entramos na fase três: tomando decisões; aqui definimos que passos vamos dar, que ações concretas acreditamos que nos ajudarão a avançar e em última análise, a estarmos bem connosco. Este é o momento para analisar as opções que temos e decidir com base no que acreditamos ser melhor para nós. Podem ser pequenos passos acompanhados por uma grande decisão (aquela que nos levou a mudar) mas, por pequenos que sejam, são os que identificámos como adequados e sobretudo, alinhados com o nosso compromisso interior, com o que nos fará sentir bem e em paz connosco e consequentemente, com os outros.
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Uma vez tomadas decisões corajosas e levadas a cabo as ações para avançar, chega a fase quatro, a fase de recuperação: Aqui, acrescentamos novas ações, modificamos, retiramos o que não nos serviu e continuamos a avançar, até, quase sem dar conta, termos alcançado uma melhoria significativa. Sentimo-nos aliviados, confiantes e começamos a sentir-nos mais alegres, fluidos, e recuperamos o nosso bem-estar. Segue-se a fase cinco, autoexploração: aqui observamo-nos e avaliamo-nos, analisando o que vivemos, damos a nós mesma permissão para aceitar os sentimentos mistos que temos, abraçamos os nossos erros e condecoramo-nos por termos chegado até aqui, por este crescimento interior, por termos sido corajosos e coerentes, porque fomos capazes de pensar, dizer e agir em total consonância, alinhados com a nossa visão de vida e os nossos valores. A fase seguinte é a fase seis: é a fase de dar Graças pelo que aprendemos, de nos libertarmos do que já não nos serve, de mantermos o positivismo, de nos perdoarmos e perdoarmos os outros, de continuarmos no caminho do autoconhecimento e de vivermos em paz connosco e com as pessoas que nos rodeiam. E a última é a fase sete, de compilação, aprendizagem e encerramento: nesta fase reunimos tudo o que aprendemos, guardamos as lições mais importantes que nos ajudaram, avaliando a importância das experiências. Somos capazes neste momento de entender como evoluímos, como alcançámos o nosso bem-estar e como podemos incorporar as novas lições vitais na nossa vida diária e em situações subsequentes que possam surgir. A este conglomerado de lições de vida, este “Kit de salvamento emocional”, podem ser acrescentados muitos ingredientes extra, dependendo de cada indivíduo: Fé, espiritualidade, ligação com a natureza e com o universo; ingredientes que usaremos de forma assertiva e no momento certo. Não posso saber o que lhe fez mal, quais têm sido as suas dores, mas posso partilhar o que me ajudou, e que é este kit, que sendo um instrumento vivo se adapta a cada pessoa, a cada etapa, a cada tempo vital. Na vida nada é imutável, nem mesmo ao nosso kit (porque evolui, e assim aprendemos a mudar com ele), que sempre nos abrirá as portas, porque é
a chave da nossa resiliência e contribuirá para que sejamos felizes, expressando claramente a nossa mensagem ao mundo, comunicando as nossas ideias, sentimentos e propostas aos outros, com determinação e ao mesmo tempo com capacidade de escuta, generosidade e empatia. A resiliência é a capacidade física de um corpo a ser atingida e o regresso ao seu estado original. Ao decidirmos curar-nos damos passos concretos, revemos, observamos, aprendemos e voltamos ao nosso centro, mas melhorados, evoluídos, cheios de lições aprendidas, com mais segurança e força, que é o que o autoconhecimento, o amor por si próprio, pelos outros, e por tudo à nossa volta nos dá. Isto é o que a resiliência significa para mim.
Elena Villa Especialista em Gestão de Projetos de Impacto. Mentora, Formadora e Facilitadora de Ecossistemas. SHEmbaixadora Valencia-Espanha Instagram: @elenavilla_ecosistemas Linkedin: www.linkedin.com/in/elena-villa
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Por Anabella Arroyo
RUMO A UM NOVO ESTILO DE LIDERANÇA NO SÉCULO XXI
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A maioria dos líderes não cresce porque gosta, desenvolve-se porque tem de o fazer, e fá-lo horizontal ou verticalmente.
A história revela as diferentes hierarquias que existiram entre os nossos antepassados, mesmo se olharmos para as espécies animais caracterizadas pela formação de grupos, encontramos também uma ordem natural. - Um verdadeiro líder torna-se um modelo inspirador porque possui uma série de atributos tais como integridade, honestidade, competência, concentração e capacidade de motivar os outros. - Na era da tecnologia num ambiente com tanta incerteza e rapidez, há necessidade de fomentar a liderança para a mudança, procurando sempre melhorar e encontrando sempre novos horizontes. Horizontes esses, que nos ajudem a desenvolver, neste caso, um melhor estilo de liderança. -Qual é o estilo de liderança a desenvolver globalmente hoje em dia? A consultora americana Gallup, que estuda o desenvolvimento e a excelência da liderança para resolver os problemas mais urgentes em todo o mundo, explica como as formas mais naturais de pensar, sentir e comportar-se, são os seus verdadeiros pontos fortes e áreas de maior crescimento. Como líder na sua vida, família, comunidade ou empresa, é um desafio transformar-se, descobrir os seus talentos dominantes, qual o seu impulso ou motor na vida, atendendo às suas reações espontâneas ou naturais, o que aprende rapidamente e as atividades que lhe trazem satisfação. A maioria dos líderes não cresce porque gosta, desenvolve-se porque tem de o fazer, e fá-lo horizontal ou verticalmente. O desenvolvimento horizontal consiste em adquirir novos conhecimentos e competências adicionais, já o desenvolvimento vertical começa quando se
aceita um desafio que é tão difícil de ultrapassar, no estado atual de desenvolvimento, em que a questão pode resumir-se a sobreviver, se não optarmos por estar à altura da situação. Os acontecimentos da vida, que por vezes podem ocorrer inesperadamente, tais como uma doença grave, uma mudança para outro país, o encerramento de uma empresa ou um despedimento, fazem-nos reavaliar a nós próprios e adotar uma visão diferente do mundo. Portanto, o desenvolvimento vertical consiste em enfrentar a mudança de uma forma decisiva e pessoal, um desafio muito exigente para cada ser humano em qualquer cultura que nos leve a reinventarmo-nos para fazer emergir o nosso verdadeiro eu, procurando o progresso e transformação contínuos com o objetivo de aprender a pensar de uma forma mais complexa, sistémica e estratégica. Estamos num ponto de viragem da responsabilidade porque não podemos resolver as questões do século XXI com o conhecimento e a mentalidade do século XX, é essencial aprender continuamente, crescer com uma mentalidade aberta, curiosa e flexível. O mundo precisa de líderes que sejam mais humanos, conscientes, criativos, cooperativos e com maior adaptabilidade à mudança, a fim de se transformarem a si próprios e à sociedade em que vivem. Para conduzirmos as nossas vidas ou negócios é muito importante conhecer as nossas capacidades e talentos para os desenvolvermos na construção de um presente e futuro melhores. Estar mais consciente de quem é, no que é realmente bom e do que gosta, tornará a sua vida mais gratificante e ajudá-lo-á no seu negócio de uma forma significativa.
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Desenvolver as suas forças ou talentos intrínsecos e únicos, permite-lhe trazer à tona a melhor versão de si, bem como refletir o seu verdadeiro eu, que está na base de si mesmo. Partilho consigo 2 recomendações chave para iniciar o seu próprio desenvolvimento, no seu estilo de liderança:
Precisamos de mais ligação, vocação, generosidade, coração, integração, coragem e vontade de mudança para olharmos o desconforto como o ambiente mais adequado para continuar a aprender, crescer, movimentar-nos a nós e aos outros e para nos tornarmos a melhor e autêntica liderança de mulheres e homens que o mundo precisa hoje.
-Reconhecer ou aceitar a necessidade de mudar. -Reconectar-se com os seus pontos fortes e talentos dominantes como o que lhe vem naturalmente à mente. Neste sentido, a liderança feminina tem vindo a evoluir, conquistando cada vez mais novas posições ao possuir uma orientação natural para o compromisso, responsabilidade e cooperação para com as pessoas. Já em 1912, num dos numerosos estudos de investigação, a Harvard Business Review referia-se à eficácia e capacidade das mulheres em posições de liderança de grande responsabilidade, hoje evidenciada na gestão estratégica da pandemia global do coronavírus em países como Taiwan, Nova Zelândia, Alemanha, Finlândia, Noruega, Dinamarca e Hong Kong.
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Anabella Arroyo Advogada, Coach Executiva, Consultora, Escritora e Palestrante Internacional. Com mais de 24 anos de experiência na direção de equipas de alto desempenho e no desenvolvimento da Inteligência Intrapessoal e Interpessoal Instagram: @anabella.arroyo
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Por Lennys Guerra
VIVER COM A INCERTEZA É muito importante aprender a dominar os nossos pensamentos, eles são a base do equilíbrio das nossas vidas A incerteza, segundo um dicionário que encontrei na Internet significa: “falta de segurança, confiança ou certeza sobre algo, especialmente quando cria mal-estar”. Se analisarmos bem, certamente em muitos aspetos temo-nos sentido assim, principalmente desde 2020, esta palavra tornou-se moda e tem estado presente em todas as casas e negócios do mundo inteiro, fazendo-nos tremer e repensar toda a nossa vida. No entanto, a incerteza é uma coisa natural, porque na realidade nunca teremos a certeza do que irá acontecer, mas esta situação mundial inesperada deu-nos uma bofetada e fez-nos perceber que andávamos distraídos, agindo e pensando como se fôssemos viver para sempre, sem dar importância ao que é realmente importante; a própria vida! Certamente, estes meses de confinamento com novos hábitos de vida, fizeram-nos crescer, ainda que apenas em alguns aspetos. Fizeram-nos perceber o que é realmente valioso na nossa vida, o que não mudaríamos por nada deste mundo, e também, fizeram-nos ver o que queremos mudar. Agora, a pergunta que lhe faço é: Para além de analisar e repensar a sua vida, tomou alguma decisão? Decidiu o que realmente quer mudar? Já fez alguma mudança? Porque a verdade, é que só de pensar não vai mudar nada, é necessário agir para que a transformação ocorra. Compreendo perfeitamente (pois senti-o na minha própria pele) que quando a incerteza nos invade é difícil concentrarmo-nos, sentimonos desanimados, ficamos ansiosos, em suma, baixamos as nossas defesas, a nossa energia e deixamo-nos ir pelo caminho do negativismo e da frustração. Se vai por esse caminho agora, peço-lhe que pare um pouco, respire fundo e mude o seu
pensamento, para um que o faça sentir bem, ainda que seja somente por alguns instantes. É muito importante aprender a dominar os nossos pensamentos, eles são a base do equilíbrio das nossas vidas. Com isto não quero dizer que seja fácil, mas sim possível; o que precisamos para conseguilo é de treino e se o decidir pode começar agora mesmo, porque o melhor momento para começar alguma coisa é AGORA. Lembre-se de que vivemos num mundo de mudanças e que a única constante nele é definitivamente a mudança em si mesma. Quando sentir a incerteza bater à porta, não se sinta inferior aos outros ou mal consigo mesmo; como disse antes, sentir incerteza é natural, o importante é não deixar que ela nos domine. Se achar que o está a dominar, procure ajuda profissional para sair dela o quanto antes. Faça o seu melhor cada dia, para passar da incerteza à confiança. Sei que em palavras parece mais fácil do que na realidade é, mas lembro-lhe que é possível. Como? Da forma como quase tudo na vida se resolve: tomando decisões! Quero lembrar-lhe, que apesar de por vezes não se sentir muito forte, possui forças internas que fazem de si a pessoa especial que certamente é! Redescubra-se todos os dias para que perceba que sim, você pode! Vamos fazer um pequeno exercício, por favor relaxe e respire fundo três vezes, inspire pelo nariz e expire pela boca, lembre-se agora de alguma situação desagradável do seu passado, que
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pensava não conseguir ultrapassar, mas mesmo assim ultrapassou (sorriso de orgulho e gratidão para consigo mesmo e para com a vida). Muito bem, agora com esta emoção positiva e de força, aproveito esta oportunidade para lhe lembrar que, se no passado pôde, no futuro também o fará, ainda que neste momento não saiba como, confie em que alguma porta se abrirá. A vida ama a vida, com estas palavras o que quero dizer é que a vida tentará sempre fazer-nos felizes porque ela deseja o nosso sucesso; somos nós com a nossa maneira de pensar que complicamos a nossa própria vida. Agora, mais do que nunca, é importante aprender a viver com a incerteza, a fluir com a vida e as suas mudanças, se quisermos viver bem e ser felizes. O que eu sempre repito e recomendo para tudo é: Praticar a FÉ! Seja no que for que acredite, tenha fé nisso. Estou certa de que essa força na qual acredita ama-o e nunca o vai desiludir.
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“A fé não torna as coisas fáceis, torna-as possíveis” Lucas: 1:37. Infinitas bênçãos minha gente bela,
Lennys Guerra Fundadora e CEO da Lennys Guerra Consulting, Presidente da SHE Empreendoras Lusófonas, SHEmbaixadora Portugal. Coach e Mentora de Bem-estar Emocional e Empreendedorismo. Escritora, Palestrante e Terapeuta Holística. Instagram: @lennysguerraoficial www.lennysguerraconsulting.com www.lennysguerra.com
Vamos conhecer a
Cléo Souza Uma Empreendedora Polifacetada Mãe, Modelo e Influencer
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Quem é Cléo Souza? Cléo Souza é uma “menina” nascida no Brasil, na região da Bahia, que sempre foi muito sonhadora, trabalhadora e lutadora ao extremo, alguém que sempre correu atrás das coisas. Venho de uma família humilde, onde a minha mãe teve de trabalhar muito criar e poder dar educação aos oito filhos. Sou uma mulher decidida, muito determinada e que sabe exatamente onde quer chegar.
Sabemos que és uma mulher multifacetada, qual a tua profissão? O que fazes na tua vida? Sou formada em gastronomia, pela faculdade Anhembi Morumbi. Comecei por ter dois restaurantes e pouco tempo depois dediquei-me também a trabalhar como modelo, chegando a trabalhar em Espanha. Formei-me no Brasil, de onde toda a minha família é originária, mas depois de me formar mudei-me para Espanha. Dediquei-me ao mundo da moda e também trabalho com o tema de intermediação de solares, vendendo terrenos para grandes investidores e por casualidade, também estou a negociar uns terrenos em Portugal, na região do Porto. Sou polifacetada, porque quando tenho vontade de fazer algo, vou lá e faço! Acho que devemos fazer o que temos vontade e considero que ainda que tenho muito pra dar, muita coisa por fazer, muitos objetivos a atingir. Neste momento, quero dedicarme mais às redes sociais e tenho também muita vontade de participar de um Big Brother; quem sabe se não será em Portugal. Preferencialmente gostaria que fosse em Portugal ou no Brasil, aqui em Espanha não tenho vontade, mas no Brasil ou Portugal adoraria!
Qual a definição de sucesso para ti? A definição de sucesso para mim, é ser feliz. Eu acho que uma pessoa tem de estar profissionalmente realizada, mas tem de ser feliz. Não adianta trabalhar, ganhar muito dinheiro e ser uma pessoa vazia. Para mim o sucesso é estar bem consigo, seja mental e espiritualmente, seja profissional e pessoalmente. Eu acho que o sucesso é sermos pessoas realizadas e felizes.
Qual a tua motivação para avançar e obter o que desejas? A minha motivação para avançar e obter o que desejo é pensar sempre, de onde eu vim e onde estou hoje. À parte de já ter a minha filha, que também para mim é uma motivação incrível. Normalmente tento encontrar a motivação em mim mesma. Sempre que faço algo que eu ache que ficou bem, que está bem feito, mesmo coisas pequenas do dia a dia eu tento sempre gravar mentalmente para ter uma memória de sucesso. Sempre que preciso volto a essa memória e isso motiva-me, se consegui uma vez conseguirei mais vezes, para mim motivação é isso. Se podermos pegar numa motivação que já vem de nós mesmos, eu acho muito interessante.
Qual a tua frase favorita? A minha frase favorita: “O Senhor é o meu Pastor, nada me faltará”.
Como cuidas da tua mente, corpo e alma? Cuido da minha mente de uma forma bem espiritual, tentando não pensar em coisas negativas, pois considero muito importante eliminar as coisas negativas da nossa vida. Tento fazer meditação, ouço e vejo muitas conferências de pessoas sábias; identifico-me muito com Mário Alonso Puig, que eu acho uma pessoa incrível, um homem sábio, uma pessoa que era médica e se dedica agora a ajudar outras pessoas. Já para cuidar do meu corpo, eu acho que é fundamental fazer exercício físico, não só pela forma física atual, mas para envelhecermos bem. Em relação a como cuido da alma, eu acho que é algo inato, acredito que se nasce sendo uma alma pura ou sendo uma alma não tão pura, nesse caso eu acho que a questão de você ser luz e desejar sempre o bem para as outras pessoas, advém de ter nascido uma alma boa. Eu acredito muito que tudo o que a nós desejarmos nesta vida para as outras pessoas, receberemos em dobro para nós. Se há algo que eu procuro sempre é desejar o bem para os outros e acreditar muito em Deus. Sou ma pessoa muito crente, sou católica e acho que o mais importante na vida é termos uma cabeça boa,
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uma cabeça bem organizada, se não cuidarmos da mente, acho que acabamos por nos perder. Então eu acho que devemos ter essa visão: meditar, exercitar-se e cuidar-se muito.
eu acho que herdou da minha mãe. Aprender todos podemos aprender, mas gostar de cozinhar é algo muito intenso e pessoal, eu gosto muito de cozinhar e sou feliz quando cozinho.
Que mulher te inspira e porquê?
Para ti qual o aspeto mais difícil de se ser empreendedora?
Uma mulher que me inspira muito e me dá muita, muita força, é a minha mãe, porque hoje em dia não existe isso de uma mulher ter oito filhos e por tudo o que ela já passou e como ela consegue sorrir para a vida. Eu admiro-a muito porque às vezes nós complicamos a vida com problemas tão pequenos e ela que teve uma vida tão difícil, tem sempre o seu sorriso no rosto e está sempre disposta a ajudar qualquer pessoa que necessite. Para mim a minha mãe é a minha inspiração.
Achas que todas as mulheres podem ser bem-sucedidas? Acho sim, que todas as mulheres podem ser bemsucedidas, se decidirem correr atrás dos seus objetivos e sair da sua zona de conforto. Desejar uma vida melhor e só falar não adianta. É preciso correr atrás! Para mim, toda a mulher pode ser bem-sucedida. Se falarmos da parte financeira é primordial que saia da zona de conforto e vá à luta! Se não mudar nada na sua vida o retorno que terá será igual ao que tem tido até aqui, por isso, lute pelos seus objetivos, vá e faça e se der medo, faça com medo mesmo!
És chefe de cozinha, de onde veio o teu gosto pela cozinha? O meu gosto pela cozinha, creio que veio da minha mãe, porque ela cozinha muito bem. Acredito que aí eu tive uma ajudinha, também porque no Brasil na época em que eu era muito pequena, nós acabávamos ajudando a minha mãe também com as tarefas da casa, para além disso, quando tinha uns 15 anos, também trabalhei num restaurante para poder ajudar a minha família. Mais tarde, quando conheci o pai da minha filha, ele montou um restaurante no Brasil e como era uma coisa que eu já gostava, aproveite e foi então que pensei em estudar gastronomia. Esse curso veio tanto por gostar de cozinhar, como para juntar o útil ao agradável. Amo cozinhar e cozinho muito bem, pelo que me dizem e também porque quando estava com os restaurantes tinha uma boa aceitação do público. A minha filha também cozinha superbém,
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Eu acho que o mais difícil de se ser empreendedora, são as burocracias e a carga fiscal que cada país ou comunidade coloca, porque hoje em dia você monta uma pequena empresa, mas tem obrigações fiscais como se fosse um empresário bem-sucedido e dono de uma empresa grande. Eu acho que deveria haver mais ajudas para pequenos empreendedores e essa é uma das dificuldades que eu acho que temos que destacar. Hoje em dia está tudo muito rotulado, está tudo muito já numa dinâmica de empresas grandes e esquecem-se de que as pessoas que têm mais vontade de empreender são os jovens empresários, com baixos recursos e com dificuldades de acesso ao crédito e que o governo devia apoiar mais. Outra coisa difícil de gerir são os recursos humanos, pois considero que faltam profissionais qualificados e pessoas com vontade de trabalhar. Não digo que sejam todos, mas falta vontade de trabalhar e respeito pelo trabalho.
Para ti é fácil gerir seres mulher, mãe e empreendedora? Eu não diria fácil, mas também não diria difícil, eu acho que é desafiante porque eu mesma já tive que levar a minha filha para todas as minhas atividades; quando eu montei uma empresa que requeria estar fisicamente lá, notei mais dificuldade porque já tive de me distanciar mais um pouco dela. O segredo reside em saber administrar o tempo; acho que o tempo que nós estamos com os nossos filhos tem de ser um tempo de qualidade, então não adianta ter um tempo vazio com eles. Se você tem pouco tempo, mas é um tempo de qualidade, acho que é isso que importa. Acho ótimo ser mulher, mãe e empreendedora! Sinceramente adoraria estar numa empresa grande, numa multinacional a trabalhar muito, muito mesmo, a ganhar muito dinheiro também porque considero importante estar física e mentalmente ocupada.
Sabemos que tens um grande número de seguidores nas tuas redes sociais. Tem sido difícil para ti conquistar e manter o teu público?
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Sim, acho difícil manter o número de seguidores porque temos que lhes proporcionar muito conteúdo e de qualidade. Acontece que quando temos dificuldades em dar-lhe isso, acabamos a perder, mas acho que é uma coisa normal, perdemos uns, ganhamos outros. Realmente as redes sociais não são uma coisa fácil, as pessoas brincam, mas é altamente desafiante, muito embora eu goste muito. Por vezes, sinto vontade de mostrar mais quem realmente eu sou, mas fico um pouco bloqueada, porque penso que venho do Brasil a minha forma de pensar é totalmente diferente de muitos Espanhóis, então por estar numa sociedade aqui também um pouco limitada, por vezes sintome triste, preocupada e tímida, embora eu saiba exatamente o que eu quero. Agora que estou numa nova fase, numa nova etapa da minha vida, as redes sociais vão ser muito importantes para mim. Quero pegar firme nas redes sociais e fazer acontecer! Conquistar seguidores tem sido difícil, mas eu sou uma pessoa muito natural e até os seguidores reclamam quando não apareço nas redes sociais, depois quando apareço dou um jeitinho nisso, sendo simpática, divertida, uma pessoa alegre e feliz, eles gostam bastante. Felizmente sou uma pessoa que nunca teve um hater, não recebo propostas indecentes pelas redes e o publico masculino respeita-me muito, acredito que transpareça quem realmente eu sou, então fico bem tranquila nesse sentido. Fácil não é, mas nós corremos atrás, não é?
O que significa abundância para ti? Para mim a abundância não tem nada a ver com o que se possui, nem com os zeros da conta bancária, para mim a verdadeira abundância tem a ver com o que tem dentro de si e quando há uma conexão interior profunda, há abundância. Existem pessoas que têm muito dinheiro e não têm abundância porque são pessoas vazias, são pessoas tristes e infelizes. Então, onde está a abundância dessas pessoas? Eles têm dinheiro, mas não conseguem desfrutar, não conseguem aproveitar. Acredito que você tem de ter abundância de felicidade, quando você está abundante de felicidade, não tem a necessidade de estar com uma pessoa para ser feliz, por exemplo. Falando fora do contexto monetário, para mim a abundância é realmente conectar-se com o seu Ser.
Finalmente, que recomendação valiosa gostarias de dar a todas as mulheres? Um conselho que eu daria a todas as mulheres, principalmente às mulheres mais jovens, é que com o tempo, com os anos nós adquirimos muita experiência. Com base naquilo que já vivenciei, eu diria que não deixem de viver os vossos sonhos, não deixem de tentar alcançar as metas a que se propuseram, por nada nem por ninguém, porque por vezes nós confundimo-nos e entregamo-nos a coisas que sabemos que não são para nós, apenas para satisfazer os outros, acabamos cedendo. Eu diria perseverem nos vossos sonhos, não importa que as outras pessoas, marido, mulher, mãe etc. não estejam de acordo, façam-lhes ver o vosso ponto de vista, mas não desistam dos vossos sonhos, não deixem de fazer nada por ninguém, faça tudo por vocês mesmas.
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Por Marinélia Leal
ELIMINAR A ESCASSEZ É UM PASSO EM DIREÇÃO AO SUCESSO PESSOAL E PROFISSIONAL Qual o pensamento mais negativo que tem sobre a respiração? O que o seu pai e a sua mãe pensavam sobre o dinheiro? Quais os dez pensamentos negativos ou limitadores que possui sobre dinheiro? Será que tem medo de viver o sucesso? Que atitudes os seus pais tinham em relação ao trabalho? É preciso perceber a razão pela qual está a vibrar na escassez. Para isso, é importante investigar as suas crenças. Assim que as identificar, transforme-as em afirmações positivas, para mudar essa vibração e principalmente, aprenda a respirar calma e profundamente, para deixar o ar entrar e reconectarse com a abundância. Esse será o primeiro passo, em direção ao tão desejado sucesso. Algumas vezes, ouço no consultório a crença de que quem é espiritual não deve ter dinheiro. É importante que se desmistifiquem esses pensamentos, pois não há nada mais abundante do que estar ligado ao divino e usufruir do máximo de abundância. Por isso, desconfio daquele que fala de espiritualidade e vibra na escassez, pois revela uma total desconexão do divino e do espiritual. Não podemos esquecer que estar encarnado, é nada mais do que um espírito a experimentar viver na matéria e esta é justamente uma das nossas aprendizagens, saber lidar com a matéria. O dinheiro é simplesmente uma energia, que como todas as outras, precisa de se movimentar, senão fica estagnada, o que é muito perigoso. A energia do dinheiro movimenta-se de um canto ao outro do mundo como moeda de troca, como símbolo de um serviço prestado. Quando troco o meu dinheiro por serviços ou produtos, faço com que uma certa quantia vá parar na carteira de outra pessoa, que o dará a outra pessoa e assim sucessivamente.
O dinheiro pago por mim passará pela mão de milhares de pessoas, a isto chamo “ciranda financeira”. Quanto mais eu respiro, mais eu energizo essa ciranda. Quanto mais eu respiro, mais abundante eu fico. Quanto menos eu respiro, mais escassa eu fico. Quanto mais eu me apego ao dinheiro, menos energia eu coloco na ciranda, logo, mais escassa eu fico e mais escasso o universo fica também, pois menos dinheiro circula. Ser abundante é estar perto de Deus, conectar-se com Ele. A respiração leva-nos para perto Dele e para mais próximo do melhor de nós mesmos. Como o nosso pensamento é 100% criativo, precisamos acreditar que já nascemos abundantes e vivemos na abundância. Aquilo em que acreditamos transforma-se na nossa realidade. Mas onde começa a busca pelo sucesso? Com o embrião, desde o momento da conceção, passando pela gestação e culminando no nascimento; este é o primeiro grande sucesso do ser humano. O processo de nascimento é um dos mais duros, pelo qual a espécie humana passa e normalmente ninguém reflete sobre isso. É o processo de maior medo, em que há necessidade de tomada de grandes decisões e principalmente de desapego, de deixar o útero materno e se lançar em direção ao desconhecido e ao novo. Quando isso acontece e o bebé e a mãe ficam bem, temos o primeiro marco de sucesso. Durante o meu nascimento ocorre o mistério sobre o meu sucesso e é justamente onde se pauta todo o meu olhar de terapeuta de Rebirthing, Mentora de Alta Performance de Mindset Milionário. No momento do nascimento adquirimos crenças
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acerca do que é a vida, acerca do que é a realização e consequentemente acerca do que é êxito e sucesso. Essas crenças podem condicionar a vida de uma pessoa e esse condicionamento pode aniquilar o seu sucesso. Quando me procuram querendo ter mais sucesso profissional, a primeira coisa que faço é tentar identificar como foi que nasceram. A partir daí, vou traçando um raio-X de toda história dessa pessoa até à vida adulta. Vejo o histórico profissional para que juntos possamos identificar onde começou a dificuldade em ter êxito. Nesse momento, começam a perceber que o processo de desconstrução do fracasso é muito mais profundo do que aprender marketing, do que se coloca nas redes sociais, do que ter mais estrutura organizacional, mais planeamento estratégico que funcione e do que ter bons colaboradores… Começam assim, a implantar uma nova mentalidade, transformando os seus paradigmas acerca do sucesso, criando uma nova forma de se verem a si
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mesmos, de verem o mundo e consequentemente uma nova forma de terem sucesso. Depois desse momento, normalmente mudam completamente a forma como vivem, e geram automaticamente mais sucesso, contribuindo para quem está à sua volta de forma positiva.
Marinélia Leal Fundadora da Marinélia Leal Business School, Mentora, Terapeuta, Formadora, Life Coach, Palestrante e Escritora. Instagram: @marinelialealneuromentora www.marinelialeal.com
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Por Lya Martínez
A VIDA É UM GRANDE EVENTO Quando o imponderável nos acontece, temos o poder de discernimento e, em cada decisão, o poder de alterar o resultado.
Quando eu digo de que “a vida é um grande evento”, é uma forma de olhar para ela com base na decisão de cuidar dos detalhes, quase como um ritual, de cada um dos nossos eventos, os do quotidiano e os grandes e significativos, colocando neles aquele toque particular e especial, tanto para nós como para aqueles que nos rodeiam. É para dar importância ao evento pré-durantepós, para experimentar no tempo presente, um momento que nos marque ou para acrescentar detalhes importantes ao nosso dia a dia, desfrutando-os física, mental e espiritualmente, tendo as ideias mais claras possíveis, incluindo aquelas que não são tão boas, aquelas que nos obscurecem, sentindo-as com todas as suas curvas e cantos afiados, porque são também eventos a transcender. Pode dizer-se que o pré-evento é sobre criar as condições para que o evento se realize da melhor maneira possível, cuidando dos detalhes, por exemplo quando tomamos o pequeno-almoço, almoço ou jantar. Também acontece com um evento maior, como um casamento, uma visita importante ou um evento que denote uma meta ou objetivo, como querer formar-se na universidade ou quando temos um luto ou tristeza, neste caso, com uma data e hora de expiração. Devemos concentrar-nos na emoção com que criamos cada um destes passos e nas condições conscientemente, captando todos os detalhes e elementos que conduzem a esse objetivo,
construindo o caminho para ele, como queremos vivê-lo e para onde queremos chegar. Mais importante, é o sentimento com que planeamos o que queremos ser ou alcançar e a intenção com que criamos essas condições para alcançar o objetivo, esse acontecimento em especial. Portanto, devemos perguntar-nos: o que queremos? Como o queremos? O que temos de fazer para alcançar o que queremos? O que sentimos sobre o que temos de fazer? Quando as respostas estiverem prontas, sentiremos as emoções e corrigiremos o que é necessário. Todas as decisões afetam ou modificam o caminho. Durante o próprio evento, trata-se apenas de sentir no tempo presente as coisas que acontecem, com tempero e prazer, usando todos os nossos sentidos e sendo os melhores anfitriões de nós próprios, concentrando-nos nos detalhes e estando conscientes deles para sentir MAIS, porque são eles os que acrescentam valor ao nosso evento, à nossa vida. Se as coisas não acontecerem como planeado, podemos mudar a ordem dos elementos que já temos e, pela prática constante, tenho a certeza de que vamos encontrar coisas novas que nos levarão ao mesmo resultado ou a algo melhor. Quando o imponderável nos acontece, temos o poder de discernimento e, em cada decisão, o
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poder de alterar o resultado. Trata-se de confiar em nós próprios e saber que se algo acontecer, seremos capazes de o resolver ou eliminar, dando importância apenas ao resultado desejado. Os imprevistos podem acontecer, mas o facto de estarmos organizados dar-nos-á a paz de espírito e o espaço para as coisas se moverem em qualquer direção a nosso favor, que é o que aprendemos com isso. O mais importante é o compromisso para connosco, as estratégias que temos e o desprendimento quando necessário, confiando. Pós evento é sobre o OBRIGADO, é “digerir” tudo o que aconteceu e eliminá-lo para a próxima vez. Pode parecer uma análise, mas, na verdade, temos o direito de nos dar permissão para limpar a experiência, de modo a podermos continuar a agir com menos carga sobre os nossos ombros: o que funciona, o que não funciona, incluindo pessoas e coisas, tudo o que desempenha um papel no nosso evento. Temos essa responsabilidade porque estamos encarregues de criar as condições em detalhe, de todos os nossos eventos.
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O ponto de partida a partir do qual decidimos dar esse primeiro passo e viver o nosso evento, nada tem a ver com o ponto de chegada ou o resultado final. Podemos experimentar como desejamos e desejálo infinitamente: “Não há limites ao que podemos ser”, cuidando dos detalhes, que constituem o elemento mais importante de toda esta viagem.
Lya Martínez Fundadora e CEO de L.M Producciones Especialista em criar Espaços de Relação Social, Organização, Planificação e Execução de Eventos. Criadora do Método “Decopresencia” SHEmbaixadora Colonia-Alemanha. Instagram: @l.m.producciones www.lm-producciones.com
Por Alessandra Rodrigues
ACREDITE NA SUA PRÓPRIA HISTÓRIA
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Acredite que você pode realizar tudo o que imagina e pode escrever uma nova história. Todos nós temos sonhos secretos e na maioria das vezes não revelamos a ninguém, por receio do que possam dizer e muitas vezes nem nós mesmos acreditamos que eles possam realizar-se. Acontece que uma ideia só se torna realidade quando é colocada em prática, assim o sonho só se tornará realidade, quando despertarmos para realizá-lo. Neste contexto, cabe dizer que somente nós, podemos fazê-los tornarem-se reais e para isso é preciso acreditar na nossa história, valorizar e dar os passos necessários com determinação, persistência, foco, disciplina e gratidão. O sucesso nasce do querer, da força de vontade e do desejo. Mesmo que a princípio, pareça difícil atingir o seu alvo, após algumas tentativas, você conseguirá! Se for de fato uma pessoa determinada, conseguirá vencer os obstáculos e cedo ou tarde alcançará os seus objetivos. Para algumas pessoas é mais difícil do que para outras, contudo a motivação no processo de transformação é transversal a todas. Acredite que você pode realizar tudo o que imagina e pode escrever uma nova história. Assim, para ter êxito, o primeiro passo é sair do lugar de vítima e auto responsabilizar-se. Acredite na sua própria história valorizando-a! Assuma a responsabilidade tanto pelos erros como pelos acertos, tanto pelo fracasso quanto pelo sucesso, porque é justamente essa atitude que vai fazer você conseguir grandes conquistas. Quando você alimenta o vitimismo e faz tempestade em copo d’água, culpa tudo e todos pelas coisas que lhe acontecem, o máximo que consegue é uma autocomiseração que o manterá infeliz, na miséria emocional e impedirá o fluxo de abundância na sua vida.
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Você nasceu para ser feliz! A sua vida não precisa ser tristeza e derrota, ela pode ser uma história de superação, se você optar por sair da zona de conforto e seguir em direção aos seus objetivos. Todos nós temos momentos de adversidades, de lutas, tanto internas como externas; contudo os nossos piores adversários não são as pessoas e as circunstâncias como muitas vezes julgamos; o nosso pior inimigo somos nós mesmo, por isso pare de reclamar e de culpar as pessoas; pare de dizer que sua história não tem valor e comece hoje mesmo a jornada de mudança; saia do padrão limitante e siga firme em direção ao seu propósito. Siga mesmo que sozinho, confie no seu potencial e caminhe dia após dia, sem desistir e sem esmorecer, quando menos esperar, os seus sonhos serão realidade. Eu consegui sair de uma depressão que me paralisava e de uma compulsão que me deixava cada vez mais distante dos meus sonhos; saí do lugar de tristeza em que me encontrava para me posicionar em direção ao êxito e ao sucesso! Tomei a decisão e tornei-me literalmente protagonista da minha história de vida. Eu consegui e sei que você também consegue! O mais interessante de tudo é saber que todas as nossas experiências, ainda que nos tenham causado dor e sofrimento, também trazem sentido à nossa vida. É por meio das nossas vivências que somos moldadas e foi por meio delas que descobri a minha missão, que me encontrei, me tornei Coach Nutricional e hoje auxílio muitas pessoas. Por isso digo com toda a certeza: os seus sonhos podem tornar-se reais, quando acreditar! Acredite em si, acredite na sua capacidade de mudança e acima de tudo acredite numa nova história para a sua vida.
Não tenha medo de seguir em frente e mesmo que se depare com vários obstáculos não se deixe sabotar, siga a sua intuição, persiga os seus alvos e jamais desista! Ainda que lhe pareçam distantes, se tiver foco e determinação nada lhe será impossível! O poder da fé e da ação realiza milagres! Geralmente, acontece com as pessoas o que aconteceu comigo, pois quando temos que tomar algumas decisões importantes, a nossa mente tenta sabotar-nos. Por isso digo: não caia nas armadilhas da sua mente, busque o autoconhecimento, identifique as sua fraqueza e limitações, as suas qualidades e pontos fortes, para tomar decisões baseadas naquilo que deseja e não se apoie nas circunstâncias ou condições atuais. Só conseguirá ser protagonista quando valorizar a sua história e honrar o seu passado, sem se prender a ele; quando desenvolver o autoconhecimento e tiver um desejo definido. Ninguém passa por esse mundo sem experimentar sofrimento, ninguém tem uma vida perfeita e o que distingue pessoas de sucesso das pessoas fracassadas é o posicionamento.
Aprenda a ser perseverante, elimine a procrastinação e o perfeccionismo, acredite que a sua história tem valor e que esse valor reside justamente nas suas imperfeições. Não existem histórias perfeitas, o que existe são pessoas que decidiram evoluir, decidiram ser melhores e escrever uma nova história. Precisa acreditar em si, no potencial que possui, com constância e disciplina, pois só assim os seus projetos se tornarão realidade.
Alessandra Rodrigues Coach Nutricional, Escritora, Palestrante Internacional e Mentora. Especialista em Empoderamento Feminino. Instagram: @empoderamentoalessandraoficial
Faça uma reflexão agora, veja em que posição você se encontra: vítima ou protagonista? A vítima coloca-se numa posição onde gosta que os outros tenham pena dela, a protagonista, mesmo que caia, levanta-se, valoriza-se, conhece-se e escreve uma nova história, ressignificando factos e vencendo bloqueios emocionais. Quer construir a sua própria história? Deixe de comparar a sua, com a história dos outros, aceitese do jeito que é, com as suas falhas e limitações. tenha ações concretas, não permaneça sempre do mesmo modo porque a vida é movimento e você precisa e pode evoluir, crescer e prosperar. Cultive bons pensamentos e não permita que estes se tornem sabotadores e paralisantes, que pressionem e impeçam de conquistar! Fale e aja com otimismo, com entusiasmo, não abra mão dos seus sonhos e faça das suas derrotas, degraus para o seu sucesso; aprenda a transformar a dor numa história de superação.
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Por Fernanda Ferreira
O AMOR PRECISA DE TEMPO!
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Eu não preciso de ti. Tu não precisas de mim. Mas, se tu me cativares, e se eu te cativar... Ambos precisaremos, um do outro.
Antoine de Saint-Exupéry Cada vez mais nos achamos capazes de julgar e de fazer o papel de “DEUS”, mas quando olhamos para o lado vemos que pouco sobra, que a vida que sempre perseguimos não era a que queríamos, mas a que nos pareceu ser mais adequada e melhor serviu os interesses dos nossos pais, dos nossos vizinhos e da sociedade em geral, mas não os nossos. Procuramos o tempo todo ser aquilo que não somos, porque desde sempre fomos alvo de comparações e nem tivemos tempo para pensar no que efetivamente queríamos para nós. Como estamos sempre à procura do que os outros nos disseram que era bom e não o conseguimos alcançar, continuamos cada dia a dedicar-lhe mais tempo e mais energia, tentando ser aquilo que alguém um dia decidiu que deveríamos ser. O curioso é que repetimos tudo isto nos nossos relacionamentos, quando queremos mudar o outro à nossa imagem ou mudar os nossos próprios filhos; quando decidimos, mesmo antes de eles nascerem, o que irão ser e como se deverão comportar. Se chegar o dia, em que uma doença, uma perda, uma situação que não conseguimos controlar nos coloque em frente ao espelho, nesse dia perceberemos que não conhecemos quem está naquele reflexo e que não sabemos na verdade quem somos, quais os nossos verdadeiros valores e princípios, e nem sequer que caminho nos trouxe até ali. Então, começamos a questionar tudo, procurando respostas, antes que seja tarde demais. Nesse momento constatamos que vivemos num tempo em que nos falta tempo, para encontrar um relacionamento feliz e já mal acreditamos que o vamos encontrar!
Percebemos que vivemos num tempo em que nos falta tempo, para ser pais, em que descobrimos não sabermos nada dos gostos e desejos dos nossos filhos, e ainda, damo-nos conta que vivemos num tempo em que nos falta tempo para nós. É precisamente nesse momento, que sentimos a necessidade de ver, com um olhar diferente, de apreciação do que se passa à nossa volta, que constatamos que a nossa vida pouco tem de real. Nesse momento, percebemos que não nos aceitamos tal como somos e que passámos todo o tempo a tentar encaixar-nos naquele “padrão” a que a sociedade chama de normal. Dessa forma, quando pensamos nos relacionamentos começamos a perceber as razões para tantos divórcios, para os suicídios nos jovens, para a violência doméstica e para muitas outras perturbações que estão a aumentar e a deixar marcas na nossa saúde mental. Quando pensamos quais as consequências nas famílias e no pouco tempo que os pais dedicam aos filhos, percebemos cada vez mais jovens, emocionalmente carentes, geralmente tristes, apáticos e com tendência para o isolamento; ou ainda, jovens que manifestam essa carência, evidenciando agressividade, dirigida aos pais, mas também aos pares, professores e outras pessoas de referência. Felizmente nem tudo tem que continuar igual. Quando nos damos conta disso, percebemos também que cada vez mais pessoas fazem terapia para tentar solucionar os bloqueios principais das suas vidas. Felizmente existem também cada vez mais terapeutas, pessoas que se unem, para tentarem ver o melhor angulo da situação e entender o que cada um ao desespero e/ou a querer desistir de si e dos outros.
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Quando nos damos conta de que algo não está bem, mais que culpar ou julgar quem está ao nosso lado e exigir tanto dos nossos filhos, o melhor mesmo é modelar alguém que fez diferente, que enfrentou os seus medos e que conhece um caminho melhor que o nosso; usar esse modelo como inspiração, para percebermos o que realmente nos apaixona e o que realmente procuramos e queremos para a nossa vida. Nesse dia, no lugar do medo aparecerá certamente amor, um amor que não culpa, que não julga, que não está preso ao passado, um amor que perdoa.
mensagem à sua empresa dizendo: “Volto para casa amanhã. Aqui ninguém usa sapatos!”
Por vezes, aquilo que nos ajuda está desde sempre connosco. Lembro-me que desde pequena me preocupava com os outros e ficava feliz a arranjar uma solução para qualquer brincadeira que corria menos bem; quando cresci, só por ser mulher, não me dava o direito de resolver os meus próprios problemas pois, segundo os meus padrões na altura, isso era coisa de homens.
Quando cada um perceber quem é, vai perceber que já não precisam guerrear e que ambos precisam um do outro.
Hoje, olho para a quantidade de pessoas que me procura e percebo que a ferramenta mais poderosa que temos é a nossa atitude e que quando nos damos conta disso, não voltaremos mais a ter comportamentos que nos levem a um estado de tristeza e de depressão, que não queremos mais para nós. Uma moeda, tem sempre dois lados: “Um vendedor de sapatos foi enviado para uma ilha. Depois de chegar ficou surpreendido ao ver que ninguém usava sapatos e de imediato enviou uma
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A empresa Ignorar um segundo vendedor que ao chegar ficou emocionado, com a mesma realidade. Imediatamente enviou esta mensagem à sua empresa: “Por favor, enviem-me dez mil pares. Todos aqui precisam de sapatos.” Está nas nossas mãos, nas suas mãos fazer a diferença! E a diferença é começar a aceitar-se tal como é, aceitar o outro tal como ele é.
Estás pronto(a) para começar esta jornada?!
Fernanda da Conceição Ferreira Fernanda da Conceição Ferreira Engenheira Mecânica, Professora, Coach e Mentora Social e Familiar, Terapeuta de Bem-estar Emocional. Especialista em Educação Parental. Instagram: @evtfernanda
Por Mónica Elias
A IMPORTÂNCIA DE CUIDAR DA PELE PAG. 50
Quando dedicamos 20 minutos para hidratar ou aplicar uma máscara já estamos a proteger a nossa pele.
Podemos dizer que o rosto é a carta de apresentação de qualquer pessoa, sobretudo da mulher, a quem a sociedade cobra mais. Cuidar do rosto deve ser uma preocupação, pois é através dele que passamos os nossos sentimentos e emoções. Mas você sabe a importância de cuidar da sua pele? Sabemos que principalmente as mulheres se sentem incomodadas quando a pele não corresponde às suas espectativas, afetando a sua autoestima face aos padrões de beleza, cada vez mais exigentes para a mulher moderna. O uso intensivo de maquilhagem e a exposição aos raios UV, provocam na pele pequenos danos, aos quais acabamos por não dar muita importância; mas é aí que mora o perigo, são esses pequenos danos que “acabam” com a nossa pele. Muitos desses danos podem ser evitados por nós mesmos, no conforto da nossa casa com cuidados práticos e rápidos. Através dos cuidados estéticos domésticos, com um simples e rápido skin care, ou um demorado dependendo da situação. Quando dedicamos 20 minutos para hidratar ou aplicar uma máscara já estamos a proteger a nossa pele. Mas, além de aplicar hidratantes e diversos outros produtos, há um que é extremamente importante, que é o protetor solar e que possui diversos benefícios para além da proteção contra os raios UV. Muitas pessoas chamam-no de fonte da juventude, porque ele é efetivamente incrível; o nosso querido protetor solar possui muitas qualidades, além de hidratar a nossa pele e protege contra o envelhecimento precoce, ajuda a aclarar a pele. Amigos corram e garantam já a vossa fonte de juventude!! (risos) Além dele, temos vários produtos que nos ajudam nesta jornada contra o envelhecimento. Começando com uma boa limpeza, com sabonetes de acordo
com o seu tipo de pele, que ajudam remover traços de oleosidade e sujidade da pele, seguida do leite de limpeza que eliminará as micropartículas que o sabonete não removeu, seguida do tônico facial para equilibrar o ph da pele. Deve usar também o esfoliante, mas lembre-se que só deve fazer esfoliação duas vezes por semana e com produtos adequados. Além de todos esses pequenos cuidados precisamos estar atentos à quantidade de água que ingerimos. Pensamos que a quantidade de água que bebemos não influencia o estado da nossa pele, mas isso é um grande erro. A água é importante para manter a hidratação da pele e fornecer-lhe nutrientes; além disso, ainda ajuda na elasticidade, a retardar o envelhecimento e o aparecimento de rugas e linhas de expressão, que é aquilo que especialmente nós mulheres queremos evitar. Não é meninas? Todos esses cuidados são extremamente importantes para manter uma pele saudável. A correria do dia a dia, ou até mesmo o stresse influenciam a nossa pele, pensamos que são só os danos externos que a agridem, mas esquecemos que o nosso estado de ânimo prejudica também e muitas vezes quando nos stressamos surge uma “espinha” ou quando estamos ansiosos a nossa pele reage também perdendo o brilho. Todos esses fatores promovem a irritação da pele. Lembrado que existem produtos adequados para o uso diurno e noturno, devemos estar atentos a esses detalhes que são importantes. Temos também tendência a achar que o clima não modifica a nossa pele, mas é aí que nos enganamos, por exemplo, com o calor a nossa pele fica mais oleosa e já com o frio, fica mais seca. São pequenas mudanças, mudanças que impactam a nossa pele. Assim, com as mudanças de clima devemos adequar os nossos produtos, que devem ser ajustados, em consonância com a estação do ano e com o estado
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da nossa pele. Falámos sobre o clima, a nossa rotina diária e diversos outros fatores que interferem com o bemestar da nossa pele, havendo outro fator igualmente importante, ao qual não prestamos muita atenção e que é a nossa alimentação. Sim, ela influência e muito, quando nos alimentamos mal, isso refletese na nossa pele. Um dos exemplos do que estou a dizer é o acne. Quando comemos muitos chocolates, fast-food, fritos, alimentos ricos em açucares, como refrigerantes, começam a aparecer os comedões, que vulgarmente conhecemos por borbulhas ou “espinhas”, no nosso rosto. Muitos não sabem, mas quando damos atenção à nossa alimentação, optando por alimentos saudáveis, como frutas e verduras, repletos de vitaminas e sais minerais, a nossa pele reage mostrando-se mais luminosa e suave. O que quero frisar é que a nossa pele é um órgão vivo, extremamente sensível e sendo ela a proteção do nosso corpo é a primeira a sofrer os danos, sejam externos, sejam autoinfligidos. Então, assim como qualquer outro órgão devemos ter uma atenção redobrada com ela.
Mónica Elias Consultora Internacional Mary Kay Líder de Equipa Formada em Geriatria Instagram: @monicaelias_s
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Por Albertina Santos
A RELEVÂNCIA DA MASSAGEM NA SAÚDE
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A grande variedade de massagens existentes, dá às pessoas a possibilidade de escolher aquela com que mais se identificam, ou a mais adequada ao seu problema. A massagem já foi considerada um luxo, só para as pessoas com mais posses, mas hoje em dia já se compreende a importância da massagem, para a promoção da saúde do corpo e mente. Através das várias técnicas de massagem podemos desfrutar de momentos de tranquilidade, promovendo o equilíbrio. Com o ritmo do dia-a-dia, as pessoas sofrem cada vez mais de ansiedade, stress, cansaço e dores musculares. A massagem pode ser um bom aliado no cuidado do corpo e da mente, preferencialmente associada a uma dieta equilibrada e algum exercício físico, (como a caminhada) pode ainda coadjuvarse com uma terapia complementar como o Reiki, fazendo com que a pessoa recupere a sua autoestima, a confiança e o equilíbrio emocional. Os vários tipos de massagem existentes, quando bem executados, proporcionam inúmeros benefícios, dos quais destaco: o relaxamento físico, o alívio das contraturas musculares; melhoria da circulação sanguínea; diminuição de edemas, principalmente nas pernas e ativação do sistema linfático, procedendo assim à eliminação de toxinas do organismo. A grande variedade de massagens existentes, dá às pessoas a possibilidade de escolher aquela com que mais se identificam, ou a mais adequada ao seu problema. Destaco aqui cinco tipos de massagem, mas haveria muitas mais a enumerar: Massagem de relaxamento - É uma massagem que diminui o stress, através da diminuição da frequência cardíaca, é responsável por uma sequência de reações químicas no cérebro, sendo que a maioria dessas reações são responsáveis pela melhoria do humor. Massagem terapêutica - Para além do efeito relaxante, tem como principal função, a recuperação de lesões musculares. Esta técnica é mais focada
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para as partes do corpo que necessitem de ser tratadas, a principal função é obter resultados na recuperação de músculos onde existam tensões e/ ou dores. Massagem geotermal - Mais conhecida por massagem das pedras quentes, é uma massagem milenar já utilizada pelos chineses. Consiste na aplicação de pedras vulcânicas aquecidas, cujo tamanho e formato adequado em conjunto com a pressão e manipulação correta proporcionam alívio das dores e relaxamento muscular. Esta técnica tem também efeitos energéticos e vibratórios. Reflexologia podal: É uma técnica curativa holística, feita através do estímulo por pressão nas terminações nervosas, em pontos específicos dos pés, é uma técnica para tratar questões físicas e emocionais, que estimula os plexos nervosos relacionados aos órgãos e emoções. Massagem de drenagem linfática manual: Os objetivos desta massagem são diferentes dos convencionais, visando essencialmente a regulação da circulação linfática. Os movimentos são lentos e suaves, estimulando a linfa e melhorando a circulação por todo o corpo. Esta massagem é feita com os dedos, em movimentos circulares suaves, deslizando, bombeando e encaminhando a linfa para os gânglios linfáticos. A drenagem linfática manual tem como benefícios: A redução do inchaço e da retenção de líquidos; a eliminação de toxinas do corpo; a melhoria da circulação sanguínea venosa e da circulação linfática; contribui para uma melhor oxigenação do corpo e ainda colabora no processo de cicatrização e na recuperação de cirurgias. Esta é uma massagem também muito usada na estética, como tratamento de perda de peso e volume, já que reduz os inchaços, abdominais. É também muito benéfica no rosto, estimulando a circulação, e promovendo a absorção de líquidos acumulados no rosto nomeadamente nas bolsas nos olhos. É ainda muito recomendada durante a gravidez para alívio da retenção de líquidos nas pernas.
“A massagem é entrar em sincronia com a energia do corpo de alguém e sentir onde ela está em falta, sentir onde o corpo está fragmentado e torná-lo completo… É ajudar a energia do corpo de modo que ela não seja mais fragmentada, não mais contraditória. Quando as energias do corpo estão alinhadas e se tornam uma orquestra, então você teve sucesso.” (Osho – Livro da Cura) Todas estas técnicas de massagens trazem muitos benefícios para a nossa saúde física e mental. Podemos também conciliar com várias outras terapias complementares e holísticas, para assim podermos tratar o ser humano como um todo, corpo físico, mental e espiritual. O toque terapêutico pode desbloquear traumas, medos, raiva e outros sofrimentos que congestionam os órgãos vitais, provocando desequilíbrios energéticos. Por este motivo, uma sessão de massagem pode ser uma grande oportunidade de autoconhecimento, desde que o paciente e terapeuta estejam dispostos a ter uma abordagem mais holística.
Podemos usar também o Reiki, que é uma forma de cura energética e que consiste na imposição das mãos do terapeuta sobre a pessoa, para a canalização da energia curadora do universo, que vai promover o equilíbrio energético necessário para manter o bem-estar físico e mental.
Albertina Santos Técnica de Fisioterapia Especialista em Cuidados Paliativos. Coordenadora do Núcleo de Reiki da Batalha Mestre Reiki Usui, Massagista Profissional com formação em Reflexologia Podal, Leitura da Aura e Hipnose com Regressão. Instagram: @__bem_me_quer__ @nucleoreikibatalha
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Por Elisabete Almeida
A VIOLÊNCIA LABORAL CONTRA AS MULHERES As mulheres devem levantar-se de modo a apoiarem-se umas às outras, devem ter autoestima e não aceitar mais serem desrespeitadas. A violência contra a mulher no local de trabalho ainda é um “colega de trabalho” silencioso. Esta é lamentavelmente a realidade de muitas mulheres, que todos os dias vivenciam situações de assédio sexual, agressão física e abuso psicológico no seu local de trabalho. Um dos fatores relacionados com estas práticas é o elevado sistema cultural patriarcal e as desigualdades nos cargos de poder. No entanto, e com receio de perderem os seus postos de trabalho, são poucas as mulheres que ousam reportar estas situações de que são vítimas. Como violência laboral, ainda temos as provocações, gritos, comentários obscenos e descrédito profissional, sobre os quais na maior parte dos casos, a vítima nem sequer chega a ter o direito de se pronunciar. Também as constantes piadinhas sexistas, a exposição a situações impróprias, a supervisão excessiva, as ameaças, as críticas grosseiras e as brincadeiras inapropriadas, são exemplos do assédio moral nos locais de trabalho das mulheres e que estão associadas às relações de poder. Todas estas situações prejudicam o desempenho da mulher (vítima) e perturbam também o ambiente de trabalho, chegando ao ponto de destruir a autoestima e conduzir assim a vítima para estados depressivos. Assim, para que possamos fazer algo de forma a combater a violência contra a mulher no local
de trabalho, em primeiro lugar, teremos que reconhecer que ela existe e as próprias empresas implementarem medidas corretivas e protocolos, que de algum modo visem evitar situações de risco. A tomada de consciência sobre estas situações e o conhecimento dos diferentes tipos de violência laboral, também são algo que deva ser trabalhado, empoderando as mulheres para que elas não aceitem mais este tipo de práticas machistas e para que também elas lutem contra as desigualdades de género e de tratamento entre homens e mulheres. As mulheres devem levantar-se de modo a apoiaremse umas às outras, devem ter autoestima e não aceitar mais serem desrespeitadas, menosprezadas ou humilhadas, é importante, nós mulheres, estarmos seguras das nossas capacidades e dos nossos conhecimentos para que isso não aconteça. A violência psicológica e patrimonial no trabalho é concretizada de modo silencioso e degradante e na maior parte dos casos, sem que existam testemunhas, e por isso as mulheres têm de ser cada vez mais fortes e unidas para não aceitarem qualquer tipo de violência contra elas próprias. De ressaltar que as mulheres também têm vindo a perder a confiança nas instituições de apoio e na justiça para as proteger e ajudar quando decidem dizer: “Basta”! Isto deve-se ao facto de que muitas das mulheres que denunciam os casos de que são vítimas, acabam por ver os seus processos arquivados por falta de testemunhas ou então acabam em penas suspensas, o que faz com que cresça o sentimento
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de injustiça, levando a que na maior parte dos casos e por conta das situações que vivenciam, tomem a decisão de largar os seus postos de trabalho, sendo assim prejudicadas em termos financeiros e ficando com baixos recursos económicos. Outro facto já comprovado e que ficou claro é que a pandemia e a crise que dela resultou, vieram agravar os contextos de violência laboral e as desigualdades sobre as mulheres.
Quando nos vemos face a qualquer situação que nos possa atingir ou fazer mal, o mais importante é ter a determinação de sair dela. Qualquer mulher está sujeita a sofrer algum tipo de violência, pelo que estar informada é essencial para impedir qualquer situação desse tipo. Sim, evitar a violência contra a mulher é possível! “Diga não à violência laboral contra as mulheres”
Mulheres: Não normalizem os atos de violência! Quando fazem comparações destrutivas que nos envolvem ou quando somos humilhadas, estamos perante um ato de violência que devemos denunciar. Se vemos esse tipo de comportamentos no local de trabalho como algo normal e continuamos a permiti-lo, estamos a contribuir para que não pararem nunca de acontecer, sendo cada vez mais prejudiciais para nós mesmas. Se perceberem algum tipo de violência, denunciem. Esse é um dos pontos mais importantes para evitar a crueldade contra a mulher. Quando nos apercebemos de alguma atitude violenta, não devemos ficar caladas. Denunciar é o mais importante.
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Elisabete Almeida Coach e Mentora em Desenvolvimento Pessoal e Profissional. Formada em Gestão e Estudante de Educação, Explicadora de Matemática e Apoio Educativo. Trabalha em Prol das Mulheres, destacandose no apoio às vítimas de Violência Doméstica. Instagram: @elisabete_almeida_coach