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Últimas palavras
Al Jazeera o falecimento de Kee.
A Al Jazeera adiantou que Kee Kok Thiam faleceu na passada segunda-feira num hospital, vítima de um “repentino e fulminante acidente vascular cerebral”, e foi cremado ontem de manhã, segundo um comunicado emitido pela família do empresário.
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Sem protecção
“APELAMOS a todos para que não alimentem quaisquer especulações sobre este infeliz acontecimento e dêem à família o espaço necessário para fazer o luto pelo seu falecimento.” Foi assim que a família de Kee Kok Thiam reagiu publicamente à morte do empresário que terá confirmado à Comissão Anti-Corrupção da Malásia ter-se encontrado em Macau com Jho Low.
Recorde-se que Jho Low é um dos homens mais procurados do mundo devido a um dos mais avultados desfalques de fundos públicos
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GOVERNO “EM CHOQUE”
As autoridades locais dizem estar surpreendidas e em choque com as últimas declarações da Comissão Anti-Corrupção da Malásia, que crê que Jho Low, acusado de defraudar o Estado malaio, está escondido em Macau. “Caso seja verdade o que foi dito na reportagem, as autoridades da segurança não podem deixar de manifestar a sua surpresa e choque, já que em lugar de recorrer à cooperação policial internacional, ou ao auxílio judiciário internacional em matéria penal, para investigar e verificar a situação e pedir auxílio, o organismo de execução da lei divulgou, unilateralmente, notícias não confirmadas, contrariando as regras e as práticas no âmbito da cooperação policial internacional e de auxílio judiciário internacional em matéria penal”, lê-se numa nota do gabinete do secretário para a Segurança, Wong Sio Chak. O mesmo comunicado dá conta que a Polícia Judiciária “não pode, nos termos da lei, divulgar quaisquer informações, sendo essa uma perseverança de Macau, enquanto cidade internacional e enquanto sociedade de Estado de Direito”.
No dia seguinte à notícia de que Kee Kok Thiam teria sido repatriado de Macau, por ter excesso de permanência no território,
Contrabando Vinte carros proibidos de entrar em Hengqin
As autoridades de Hengqin anunciaram ontem que, no contexto de operações de combate ao contrabando, foram proibidos de entrar na região, entre os dias 17 e 23 de Maio, 20 carros com matrícula de Macau. A proibição de acesso irá vigorar nos próximos cinco anos devido à prática de contrabando ou transporte de animais e plantas importados ilegalmente. Segundo o jornal Ou Mun, a maior parte dos objectos alvo de contrabando encontrados pelas autoridades são telemóveis antigos, roupas, joias, sapatos e placas CPU para computadores, entre outros objectos, com um valor global de 340 mil renminbis.
para a Malásia, onde foi ouvido pelas autoridades, foi ontem avançado por vários meios de comunicação social malaios e pela
No dia seguinte à notícia do repatriamento do alegado cúmplice de Jho Low para a Malásia, onde terá colaborado com as autoridades, é avançado que Kee Kok Thiam morreu na segunda-feira de acidente vascular cerebral. A família de Kee emitiu um comunicado a informar que o empresário foi ontem cremado no valor de 4,5 mil milhões de dólares norte-americanos, através da companhia 1Malaysia Development Berhad (1MDB).
Após ter falado com a Comissão Anti-Corrupção da Malásia, logo à chegada a Kuala Lumpur, Kee Kok Thiam foi libertado sem qualquer acusação, apesar de continuar sob suspeita das autoridades.
“Apelamos a todos para que não alimentem quaisquer especulações sobre este infeliz acontecimento e deem à família o espaço necessário para fazer o luto pelo seu falecimento.”
Uma fonte da comissão anti-corrupção, em condição de anonimato, indicou à Al Jazeera que Kee Kok Thiam não ficou sob protecção policial depois de ser libertado, nem que terão havido negociações para acertar o tipo de informação que Kee estaria pronto para divulgar em troca de protecção. A Comissão Anti-Corrupção da Malásia alegou que Kee Kok Thiam terá sido avisado por Jho Low de que não devia regressar à Malásia enquanto testemunha do caso 1MDB. João Luz
Burla Dois residentes enganados em 1,5 milhões
Dois residentes foram burlados em 600 e 900 mil patacas, respectivamente, depois de terem recebido nas caixas de correio documentos de falsas entidades da área jurídica impressos por dois estudantes universitários, que também foram enganados pelos burlões para este fim. Julgando tratar-se de autoridades policiais ou representantes do Governo do interior da China, os residentes, que tinham sido contactados por burlões por, alegadamente, terem cometido crimes e terem de pagar cauções para escapar à prisão, fizeram o pagamento exigido. O caso acabou por ir parar as mãos da Polícia Judiciária.
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