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Regresso a Central
O menu musical que será servido ao longo dos 3 dias de festival é bastante variado, com bandas regionais, projectos novos e originais e bandas consagradas
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Após três anos de silêncio, o maior festival de música de Hong Kong está de volta ao Central Harbourfront de 3 e 5 de Março. A organização do Clockenflap anunciou este fim-de-semana nomes de peso que encerram o cartaz, com The Cardigans e Wu-Tang Clan a juntarem-se a Arctic Monkeys, Kings of Convenience, Mono, Moderat e Black Country New Road
MARQUE na agenda o fim-de-semana entre 3 e 5 de Março porque o festival Clockenflap está de volta ao Central Harbourfront em Hong Kong, depois de três anos em que a música foi silenciada pelo covid-19.
No sábado, a organização do festival anunciou as bandas que faltavam para fechar o cartaz com dois nomes de peso em destaque: Wu-Tang Clan e The Cardigans, que encerram as noites de domingo e de sábado, respectivamente, depois do primeiro dia do festival que conta com os Arctic Monkeys como cabeça de cartaz.
Com trinta anos de carreira, sete discos de estúdio e dezenas de outros tantos de projectos paralelos, os lendários Wu-Tang Clan apresentam-se ao público de Hong Kong pela primeira vez e logo para fechar o festival, no domingo, 5 de Maio. GZA, RZA, Method Man, Inspectah Deck, e companhia, formam um dos mais
Com trinta anos de carreira, sete discos de estúdio e dezenas de outros tantos de projectos paralelos, os lendários Wu-Tang Clan apresentam-se ao público de Hong Kong pela primeira vez a 5 de Maio importantes colectivos de hip hop da costa leste dos Estados Unidos.
Quando a banda lançou o primeiro disco em 1993, “Enter the Wu-Tang (36 Chambers)”, o mundo do hip hop norte-americano estava dividido numa guerra, que passou das palavras para violência, com sonoridades e temas bem distintos. Na Califórnia, o gangsta rap rebentava nos charts, com vendas astronómicas de discos como “The Chronic” de Dr. Dre e “Doggystyle” do à altura estreante Snoop Dogg. Se na costa oeste as produções de Dre emprestavam funk e soul às batidas, na costa leste o género musical era representado por bandas como A Tribe Called Quest, Beastie Boys, Public Enemy e rappers como Nas e The Notorious B.I.G..
Trinta anos depois, “Enter the Wu-Tang (36 Chambers)” continua a ser citado como um dos mais influentes discos dos anos 1990.
Apaga e rebobina
No polo oposto da crueza das batidas de Wu-Tang, está outra das bandas mais conhecidas do cartaz do Clockenflap: The Cardigans, que actuam no sábado à noite.
À semelhança dos Wu-Tang, os The Cardigans também se formaram no início dos anos 1990. A banda sueca de pop-rock foi ganhando notoriedade de disco em disco, culminando com a aclamação mundial ao quarto registo, “Gran Turismo”, que inclui uma das mais conhecidas músicas da banda “Erase/Rewind”.
Com seis discos na bagagem, os The Cardigans trazem a Hong Kong, pela primeira vez, o seu pop rock tranquilo e melódico.
Para todos os gostos
O restante menu musical que será servido ao longo dos três dias de festival é bastante variado, com bandas regionais, projectos novos e originais e bandas consagradas. Um dos principais destaques fora
RC 200 ANOS DO “A ABELHA DA CHINA” EM DESTAQUE
do grupo de cabeças de cartaz são os noruegueses Kings of Convenience, que treze anos depois regressam a Hong Kong para apresentar no sábado a sua irresistível mistura de folk-pop, com indie e bossa nova à mistura.
Com mais de 20 anos de carreira, a dupla formada por Erlend Øye e Eirik Glambek Bøe lançou em 2021 “Peace or Love”, registo que terminou um hiato de mais de 12 anos sem discos.
No domingo, o cartaz do Clockenflap apresenta um trio de bandas alternativas a não perder. Os japoneses MONO, o supergrupo alemão de música electrónica Moderat e os britânicos Black Country, New Road com o seu rock experimental que desafia categorizações.
Também no último dia do festival, destaque para o inovador quinteto de jazz britânico Ezra Collective, o colectivo sul-coreano de hip-hop Balming Tiger e a banda sul-coreana alt-pop Leenalchi.
A música local também ocupa uma parte considerável do cartaz do regressado festival de Hong Kong, entre sonoridades alternativas e a música mais comercial, em especial no segundo dia de festival. Nesse campo, é impossível não mencionar os gigantes do canto-rock KOLOR, o duo de pop Per Se, o pioneiro do rap local Tyson Yoshi e COLLAR x RubberBand, que actuarão em conjunto numa colaboração única. No domingo, é a vez do quinteto local de rock The Hertz tomarem conta do palco, assim como os veteranos The Lovesong, os Charming Way e Arches.
A organização do festival anunciou ontem, através de uma publicação no Facebook que os bilhetes para sexta-feira e para os três dias já esgotaram. Entretanto, os ingressos para sábado também já desapareceram restando apenas bilhetes para domingo. O bilhete para um dia custa 1.080 dólares de Hong Kong. João Luz recente número da Revista de Cultura, publicação editada pelo Instituto Cultural (IC), é dedicado aos 200 anos do primeiro jornal de língua portuguesa editado em Macau, “A Abelha da China”. No n.º 70 da revista pode ler-se vários artigos reunidos pelo académico Duarte Drumond Braga, que foi editor convidado da publicação. O leitor poderá, assim, fazer uma viagem pelos antecedentes, formação, contributo e extinção do jornal entre as datas de 12 de Setembro de 1822 e 27 de Dezembro de 1823.
Omais
Este número da Revista de Cultura inclui ainda uma crítica ao livro “A Abelha da China nos Seus 200 Anos: Casos, Personagens e Confrontos na Experiência Liberal de Macau”, lançado no ano passado e coordenado por Duarte Drumond
Braga e o jornalista Hugo Pinto, e que conta com contributos de autores como Tereza Sena, Cátia Miriam Costa, Jin Guoping, Jorge Arrimar e Pablo Magalhães. A tem a chancela do Centro Científico e Cultural de Macau em parceria com a Universidade de Macau.
Esta edição da Revista de Cultura aborda ainda a imprensa estrangeira na China ao incluir um artigo sobre o primeiro jornal em língua inglesa na costa da China, “The Canton Register”.
Para assinalar os 400 anos sobre a invasão holandesa a Macau, pode também ler-se um artigo que fornece novas percepções sobre o fracasso da investida em 24 de Junho de 1622. Incluem-se ainda dois trabalhos de pesquisa também no campo historiográfico, nomeadamente o primeiro que examina referências toponímicas e posições geográficas de um pequeno arquipélago a leste de Zhuhai e, o segundo, que estuda as redes de comércio em Malaca na primeira metade do século XVI.
Em 2023, a Revista de Cultura vai adoptar o processo de revisão por pares, usado no meio académico pelas principais revistas científicas, aceitando ainda a submissão de textos em português, chinês e inglês.
Bito Cineasta Carlos Saura Morre Aos 91 Anos
da sua carreira foi feita durante a ditadura espanhola do general Francisco Franco, que terminou em 1975.
Os filmes que realizou nessa época ficaram marcados pela forma como contornou a censura, recorrendo a símbolos e alegorias para abordar temas como a Guerra Civil espanhola (1936-1939) e a repressão franquista.
Orealizador de cinema Carlos Saura morreu sexta-feira, aos 91 anos, em Madrid, anunciou a Academia de Cinema de Espanha, que o considera “um dos cineastas fundamentais da história do cinema espanhol”.
Carlos Saura, realizador de filmes considerados míticos do cinema espanhol como “A Caça” (1965), “A prima Angélica” (1973) e “Ai, Carmela” (1990) ou dos documentários “Flamenco”, “Tango” e “Fados”, dedicados à música, receberia no sábado o Goya de Honra, o prémio de carreira atribuído pela academia espanhola de cinema.
Quando o prémio foi anunciado, a academia destacou a “extensa e pessoalíssima contribuição criativa” de Carlos Saura “para a história do cinema espanhol desde finais dos anos 50 até à actualidade” e destacou como, com mais de 90 anos, continuava “activo, em plena criatividade e a olhar para o futuro”.
Além de cineasta, Carlos Saura, nascido em Huesca, na região de Aragão, no nordeste de Espanha, em 1932, foi também escritor e fotógrafo.
Saura realizou mais de 50 filmes ao longo da vida e parte
Com a instauração da democracia em Espanha, começou a abordar na sua obra as relações entre a música e a imagem e inaugurou com “Bodas de sangue”, de 1981, a sua série de musicais, entre os quais estão “Sevilhanas” (1991), “Flamenco” (1994), “Tango” (1997), “Fados” (2007) ou “Io, Don Giovanni” (2009), entre outros.
“Fados” contou com supervisão musical de Carlos do Carmo e congregou “o melhor dos novos talentos portugueses, como Mariza ou Camané, [recordou] Amália Rodrigues, lendas internacionais como Caetano Veloso e Chico Buarque, e outros intérpretes como Lila Downs e Lura”, como se pode ler na página da RTP dedicada ao filme.
A sua última produção foi a curta-metragem “Francisco de Goya, os fuzilamentos de 3 de Maio”, de 2021, em que recria um quadro do pintor espanhol.
Um Livro Hoje Os Para Sos Artificiais
| CHARLES BAUDELAIRE
Este livro centra-se na análise dos efeitos do haxixe, ópio e vinho feita pelo imortal poeta francês Charles Baudelaire. Durante o capítulo dedicado ao consumo do haxixe, o autor baseia-se nas experiências que viveu no “Club des Hachichins”, um grupo restrito de artistas e intelectuais que se reuniam no Hotel Pimodan, onde residia Baudelaire, para fumar, beber e conversar. “Os Paraísos Artificiais” são uma ode à inebriação e à forma como Baudelaire considera que o consumo moderado pode, teoricamente, ajudar a humanidade a alcançar o mundo ideal. João Luz
Propriedade Fábrica de Notícias, Lda Director Carlos Morais José Editores João Luz; José C. Mendes Redacção Andreia Sofia Silva; João Santos Filipe; Nunu Wu Colaboradores Anabela Canas; António Cabrita; Ana Jacinto Nunes; Amélia Vieira; Duarte Drumond Braga; Gonçalo Waddington; José Simões Morais; Julie Oyang; Paulo Maia e Carmo; Rosa Coutinho Cabral; Rui Cascais; Sérgio Fonseca; Colunistas André Namora; David Chan; João Romão; Olavo Rasquinho; Paul Chan Wai Chi; Paula Bicho; Tânia dos Santos Grafismo Paulo Borges, Rómulo Santos Agências Lusa; Xinhua Fotografia Hoje Macau; Lusa; GCS; Xinhua Secretária de redacção e Publicidade Madalena da Silva (publicidade@hojemacau.com.mo) Assistente de marketing Vincent Vong Impressão Tipografia Welfare Morada Pátio da Sé, n.º22, Edf. Tak Fok, R/C-B, Macau; Telefone 28752401 Fax 28752405; e-mail info@hojemacau.com.mo; Sítio www.hojemacau.com.mo
Direc O Dos Servi Os De Finan As Edital
Declara O De Rendimentos Do Imposto Profissional Respeitante Ao Exerc Cio De 2022
1. Em conformidade com o disposto no artigo 10.º, n.º 1 do Regulamento do Imposto Profissional, avisam-se todos os contribuintes do 1.º Grupo (assalariados e empregados por conta de outrem) e do 2.º Grupo (profissões liberais e técnicas) – sem contabilidade devidamente organizada – do referido imposto, que deverão entregar, durante os meses de Janeiro e Fevereiro de 2023, na Repartição de Finanças de Macau, em duplicado, uma declaração de rendimentos, conforme o modelo M/5, de todos os rendimentos do trabalho por eles recebidos ou postos à sua disposição no ano antecedente, podendo os contribuintes inscritos como utilizadores da “Conta única de acesso comum aos serviços públicos da RAEM” declará-los através da página electrónica da DSF.
2. Ficam dispensados da apresentação da referida declaração os contribuintes do 1.º Grupo cujas remunerações provenham de uma única entidade pagadora.
3. Os contribuintes do 2.º Grupo (profissões liberais e técnicas) – com contabilidade devidamente organizada conforme n.º 1 do artigo 11.º do mesmo Regulamento – deverão entregar, a partir de 1 de Janeiro até 15 de Abril de 2023, na Repartição de Finanças de Macau, uma declaração de rendimentos, conforme o modelo M/5 e o Anexo A, em duplicado, juntamente com os seguintes documentos:
1) Balanços de verificação ou balancetes progressivos do razão geral, antes e depois dos lançamentos de rectificação ou regularização e de apuramento dos resultados do exercício;
2) Mapa modelo M/3 de depreciações e amortizações dos activos fixos tangíveis e intangíveis e mapa modelo M/3A da discriminação dos elementos alienados a título oneroso e dos abatidos a que se refere a alínea d) do n.º 1 do artigo 13.º do Regulamento do Imposto Complementar de Rendimentos;
3) Mapa modelo M/4 do movimento das provisões a que se refere a alínea e) do n.º 1 do artigo 13.º do Regulamento do Imposto Complementar de Rendimentos.
4) Todas as entidades patronais deverão entregar nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2023, na Repartição de Finanças de Macau, uma relação nominal, em duplicado, conforme o modelo M3/M4, dos assalariados ou empregados a quem, no ano anterior, hajam pago ou atribuído qualquer remuneração ou rendimento.
5) Conforme o Regulamento do Imposto Profissional, a falta da entrega da declaração de rendimentos e das relações nominais dos empregados ou assalariados, ou a inexactidão dos seus elementos, será punida com a multa de 500,00 a 5.000,00 patacas.
6) Os impressos da declaração e das relações nominais são disponíveis no 2.º Centro de Serviços do Edifício “Finanças”, no Centro de Serviços da RAEM e no Centro de Serviços da RAEM das Ilhas. Aos, 13 de Dezembro de 2022.
O Director dos Serviços, Iong Kong Leong
ai, portugal, portugal André Namora