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Quartos crescentes

ligação da infra-estrutura financeira do território com o mercado internacional, que considera estar praticamente ausente de Macau. Para colmatar esta desvantagem, Kou Hoi In pede que se aposte mais na Grande Baía, como estratégia de internacionalização.

também explica que, de acordo com a lei actual, os hotéis têm a liberdade para praticar os preços que entenderem. Porém, “nos casos em que há uma lista com os preços dos quartos”, os hotéis têm de enviar informações mais actualizadas à DST, que posteriormente são publicadas online. Neste campo, a directora explicou que, como entidade de supervisão, a DSAT faz fiscalizações para se certificar que os hotéis enviaram a informação recente mais actualizada e que quando verifica discrepâncias contacta os hotéis para corrigir a situação.

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Helena de Senna Fernandes explicou que, de acordo com a lei actual, os hotéis têm a liberdade para praticar os preços que entenderem

“Também devem prestar sempre atenção aos métodos de marketing e às condições oferecidas”, foi acrescentado pela responsável.

Na óptica dos Serviços de Turismo, quando os agentes hoteleiros “encontram preços anormais” devem “comunicá-los e acompanhar os casos junto das plataformas online” tão depressa quanto possível.

Sobre este mecanismo de comunicação, Helena de Senna Fernandes indica que “depois dos hotéis terem entrado em contacto com as plataformas, que os preços anormais de reserva dos quartos mostraram melhorias”.

Fazer mais

Sobre o impacto negativo para a imagem do território como destino turístico, a DST promete fazer “uma boa utilização dos meios online e offline para promover Macau como um destino que sabe receber bem os turistas”.

Além disso, revela a dirigente, é mantido o diálogo “com várias plataformas online do Interior”, a quem se exige que reforcem a fiscalização dos preços praticados pelos fornecedores de quartos de hotéis mas também das agências de turismo. Também a estas plataformas foi pedido que “actuem imediatamente” quando são praticados preços acima do valor normal do mercado.

Apesar da preocupação, Helena de Senna Fernandes

A interpelação de Leong Sun Iok foi submetida depois de nos primeiros dias de Janeiro, com o levantamento de restrições no Interior, o número de turistas a visitar Macau ter aumentado significativamente. Devido à grande procura repentina e ao limitado número de quartos disponíveis, associado à falta de mão-de-obra causada por três anos de grave crise económica, os preços dispararam. João Santos Filipe

Autocarros Servi Os De Tr Fego Recusam Isen O De Pagamento De Tarifa

OGoverno recusa a hipótese de reduzir para 60 anos a idade de isenção do pagamento da tarifa dos autocarro públicos. A possibilidade foi afastada por Lam Hin San, director dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT), em resposta a uma interpelação do deputado Nick Lei.

“O ajustamento dos benefícios das tarifas de autocarros para as pessoas com idades de 60 a 64 anos envolve o consenso da sociedade, o uso do erário público e a definição de políticas, sendo que o Governo da RAEM não tem, neste momento, qualquer plano em concreto nesse sentido”, respondeu Lam Hin San na resposta a Nick Lei.

O legislador ligado à comunidade de Fujian tinha defendido a redução da idade de isenção, na sequência de um estudo elaborado em Hong Kong que sugeria uma medida semelhante.

Actualmente, a isenção aplica-se às pessoas a partir dos 64 anos idade, que através de um passe de autocarro cor-de-rosa deixam de pagar o bilhete.

Nick Lei pretendia igualmente saber se o Grupo Interdepartamen- tal do Mecanismo de Protecção dos Idosos tinha discutido o assunto. A questão ficou por responder: “O IAS salientou que o Governo da RAEM criou um Grupo Interdepartamental do Mecanismo de Protecção dos Idosos, composto por membros de vários serviços públicos”, limitou-se a escrever o director da DSAT, sem revelar o conteúdo de trabalho do grupo.

Banca Garantida liquidez após queda de bancos americanos

A Autoridade Monetária de Macau (AMCM) assegurou ontem em comunicado que o sistema bancário de Macau tem liquidez e resiliência suficiente para lidar com riscos súbitos, na sequência da queda dos bancos norte-americanos Silicon Valley

Bank e Signature Bank. Porém, a entidade presidida por Chan Sau San revelou preocupações em relação “às acções tomadas por reguladores estrangeiros”, nomeadamente o resgate e garantia de reembolso dos depósitos assumidos pela Reserva

Federal norte-americana, “e a reacção em cadeia que pode desencadear”. A AMCM garante que, “neste momento, o sector bancário de Macau não corre risco de exposição às falências do Silicon Valley Bank e Signature Bank e que a aquisição dos activos dos bancos não irá afectar a estabilidade do sistema bancário da RAEM”. Contudo, “a AMCM irá acompanhar as mudanças nos mercados financeiros e monitorizar cuidadosamente qualquer potencial impacto na qualidade dos activos bancários locais”.

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