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Barcos da Armada
via necessidade de uma grande roldana para o descer ou subir.
O vento era a força motriz das embarcações e os das monções permitia percorrer grandes distâncias devido à sua acção nas inúmeras velas quadradas feitas de junco, reforçadas por ripas de bambu transversais e colocadas nos múltiplos mastros. O aparecimento da vela na China terá ocorrido pelo menos no início do primeiro milénio antes da nossa Era.
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As anteparas nos barcos chineses existiam desde o século II colocadas transversalmente nos cascos para tornar estanques as diversas secções das embarcações, diminuindo os riscos destes se afundarem. Ideia da observação da cana de bambu cujo interior está dividido por septos transversais. O capitão Fernão Peres de Andrade em 1517 às portas de Cantão, na Boca do Tigre, ao observar a construção de um barco viu serem-lhe colocadas anteparas no interior do casco, tomando os europeus pela primeira vez conhecimento dessa técnica, mas só a utilizaram no século XVIII.
Na armada de Zheng He para comunicar entre juncos usava-se um sistema de sinais e sons e daí existirem em cada um, tambores, gongos, címbalos, sinos, trompetas, lanternas e bandeiras. Os pombos eram para levar entre os barcos mensagens escritas, quando necessário mais detalhe.
Tipos de barcos
• O baochuan (宝船, Junco do Tesouro) de casco em V, o modelo do junco Fuchuan de Fujian, nos seus mais de 120 metros (44 zhang) de comprimento e 50 metros (18 zhang) de largura tinha nove mastros e doze velas, deslocando oito mil toneladas. Mas Ma Huan (马 欢), tradutor na armada de Zheng He, refere ter o maior baochuan 44,4 zhang (147 m) e de largura 18 zhang (60 m), enquanto o de tamanho médio contava