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Pouca parra probatória
No segundo dia de alegações finais, a defesa de Li Canfeng argumentou que faltam provas na acusação do Ministério Público. Também o defensor de Jaime Carion, João Miguel Barros, acusa o MP de violar a lei por imputar nas alegações finais um novo crime ao ex-director, impedido a produção de prova ou contraditório
Ojulgamento do caso das Obras Públicas, que entre os arguidos Li Canfeng Jaime Carion, e os empresários Sio Tak Hong, William Kuan e Ng Lap Seng, está na recta final.
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O Tribunal Judicial de Base foi ontem palco do segundo dia de alegações finais, com destaque para a intervenção da defesa de Li Canfeng, que apontou a falta de provas apresentadas pelo Ministério Público (MP) para acusar o ex-director dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes (DSSOPT). A mesma tese foi defendida por advogados de outros arguidos, com todos a negaram o envolvimento em qualquer actividade ilegal.

Um dos casos em abordados ontem, foi o processo de junção de dois lotes de terreno na Taipa, junto à Avenida Dr. Sun Yat Sen, que no final de 2017 acabou por ser vendida pela empresa de William Kuan a um grupo do Interior a adquirir a concessão por um preço recorde à altura (627,1 mil dólares de Hong Kong por metro quadrado).
A tese do MP é que a junção destes lotes, que acabaram por ser bastante rentáveis para o
Dsec Mais Exposi Es E Preju Zos Em 2022
empresário que também é arguido, resultaram de um favor de Li Canfeng. A advogada de Lau Pou Fong, que era secretária da empresa de William Kuan, alegou que os testemunhos recolhidos em tribunal a pessoal técnico da DSSOPT não apontam para uma realidade em que Li Canfeng tenha pressionado funcionários para
João Miguel Barros acusou o MP de violar a lei ao acrescentar ao rol de acusações que recaem sobre Jaime Carion um novo crime já nas alegações finais, impossibilitando a produção de prova e negando o direito ao contraditório por parte da defesa
Incêndios Che Sai Wang quer formação para comerciantes
Che Sai Wang considera que os comerciantes das bancas de rua devem fazer formação em segurança contra incêndio. A ideia foi defendida numa interpelação escrita, sobre os incêndios de Janeiro passado. Na altura, um incêndio na Avenida do General Castelo Branco, no Fai Chi Kei, com origem na avaria de um dos aparelhos eléctricos, destruiu cerca de 19 bancas de vestuário, fruta e incenso. Agora, o aprovar a junção dos terrenos.
Raimundo atento
Na quarta-feira, o MP argumentou que Li Canfeng terá “tinha aproveitado a desculpa da tradução do documento e assim pedido para entregar um novo parecer ao Executivo”, acabando por fazer alterações “secretas” no conteúdo do parecer, segundo o Ponto Final. A tese da acusação incide sobre o uso da tradução como ferramenta para enganar deputado ligado à Associação de Trabalhadores da Função Pública de (ATFPM) quer saber se o Governo vai organizar periodicamente formações para os vendilhões do território. Além disso, Che questiona se há intenção de fazer um novo planeamento das zonas com bancas, de forma a garantir que há espaço para os comerciantes poderem guardar em segurança os diferentes equipamentos.
Chui Sai On e Raimundo do Rosário, que teriam assinado e aprovado a junção dos terrenos por engano, por pensarem que o novo documento seria apenas a mesma versão traduzida.
Segundo o jornal Ou Mun, a defesa da secretária de William Kuan alegou que a tese do MP contraria, por exemplo, o testemunho da chefe do Departamento Jurídico da DSSOPT que salienta a seriedade de Raimundo do Rosário e que seria impossível enganar o secretário e o Chefe do Executivo a aprovar um acto com o qual discordavam.
A defesa de Jaime Carion apresentou também ontem as suas alegações finais. O advogado
João Miguel Barros acusou o MP de violar a lei ao acrescentar ao rol de acusações que recaem sobre Jaime Carion um novo crime já na fase de alegações finais, impossibilitando desta forma a produção de prova e negando o direito ao contraditório por parte da defesa, indicou ontem o Canal Macau da TDM.
O crime em questão é o enriquecimento injustificado, razão pela qual a acusação pediu a apreensão de mais de 40 imóveis de que são proprietários o ex-director das Obras Públicas e familiares.
João Luz com
No
ano passado, realizaram-se 460 reuniões, conferências, exposições e eventos de incentivo, que representam mais 11, face a 2021. O número de participantes e visitantes (1.421.000) aumentou 1,4 por cento. Os dados foram publicados ontem pela Direcção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).
Em 2022, realizaram-se 385 reuniões e conferências (menos uma, em termos anuais), nas quais estiveram 42.000 participantes (menos 1,1 por cento), 64 exposições (mais nove, em termos anuais), nas quais estiveram 1.376.000 visitantes (mais 1,5 por cento). Decorreram ainda 11 eventos de incentivo (mais 3, em termos anuais), nos quais marcaram presença 2.193 participantes (menos 11,1 por cento). Já em termos financeiros, o ano foi de perdas, com um prejuízo de 21,64 milhões de patacas, contando com os apoios do Governo. Sem os apoios do Executivo, o buraco da indústria sobre para 55,40 milhões de patacas.
Ainda segundo a informação oficial, no ano passado as receitas das entidades organizadoras das exposições realizadas foram de 78,72 milhões de patacas (mais 2,7 por cento, em termos anuais) e as despesas corresponderam a 199 milhões de patacas (mais 15,9 por cento). As receitas das 57 exposições organizadas por entidades não governamentais situaram-se em 68,67 milhões de patacas (menos 3,9 por cento, em termos anuais) e as despesas foram de 90,31 milhões de patacas (mais 19,2 por cento).
JULIETA AYRES DA SILVA JORGE VALENTE
Falecimento
Informamos a todos, Familiares e amigos que no passado dia 8 de Fevereiro de 2023, faleceu a nossa mãe, avó e bisavó.
O velório realizar-se no dia 25 de Fevereiro de 2023 (sábado) a partir das 18:00, seguida de missa ás 20:00, na Casa Mortuária da Diocese de Macau.
O corpo será transladado no dia 27 Fevereiro, para a China onde se realizará a cremação.
Droga Desmantelada mais uma rede de tráfico
A Polícia Judiciária desmantelou uma rede que se dedicava ao tráfico de ice, entre o Interior e Macau tendo detido seis locais. A informação foi divulgada ontem, citada pelo jornal Ou Mun. A investigação foi conduzida em conjunto com as autoridades do outro lado da fronteira. O modo de operar da rede, passava por três membros comprarem o produto no Interior que traziam depois para Macau. No território, três outros criminosos procuravam a quem vender as drogas, utilizando mesmo habitações no Norte,
Centro da Península e Taipa como “salas de consumo” para os toxicodependentes. Com as detenções, as autoridades apreenderam ainda 8,41 gramas de Ice, avaliado em 27.700 patacas. O caso foi encaminhado para o Ministério Público.
Casinos Empres Rios Sobem Na Lista Dos Mais Ricos
GPDP Passadas 11 multas em três anos a nove pessoas
O Gabinete para a Protecção de Dados Pessoais afirma ter passado 11 multas a 9 pessoas que auxiliaram “delinquentes” a ter acesso a contactos telefónicos na região. Numa nota de imprensa publicada ontem, o GPDP “considera, em geral, que os autores que ajudam os delinquentes no