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A terra a tremer
Hebei Pelo Menos 10 Mortos Em Inunda Es
PELO menos 10 pessoas morreram e 18 estão desaparecidas na província de Hebei, perto de Pequim, devido às chuvas torrenciais que têm fustigado o norte da China, desde há uma semana, anunciaram no sábado as autoridades chinesas.
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O número provisório de mortos causados pelas chuvas torrenciais e inundações foi divulgado pelas autoridades de Baoding, uma das cidades mais afectadas, cerca de 150 quilómetros de Pequim. Áreas inteiras do norte da China foram afectadas por fortes chuvas, que têm assolado Pequim e arredores e que causaram grandes inundações e danos materiais consideráveis. Até ao meio-dia de sábado, mais de 600.000 pessoas na cidade de Baoding tinham sido
Filipinas China Acusada De Usar Canh O De Gua
evacuadas das zonas consideradas de risco, informou o município local em comunicado, sendo que mais de um milhão e meio de habitantes desta cidade foram afectados pelo mau tempo. Em Pequim as operações de limpeza prosseguem após as piores chuvas dos últimos anos, que destruíram infra-estruturas e inundaram bairros inteiros. As autoridades chinesas anunciaram na sexta-feira que as catástrofes naturais tinham provocado a morte ou o desaparecimento de 147 pessoas no país em Julho deste ano. Na quarta-feira, o Departamento de Meteorologia de Pequim afirmou que as chuvas que atingiram a capital foram as piores e as mais intensas desde que existem registos, há 140 anos.
OGoverno das Filipinas acusou ontem a Guarda Costeira chinesa de disparar canhões de água contra navios filipinos no mar do Sul da China, acções que descreveu como “ilegais” e “perigosas”.
“A Guarda Costeira filipina condena veementemente as manobras perigosas da Guarda Costeira chinesa e o uso ilegal de canhões de água contra navios”, disse, em comunicado. O caso aconteceu no sábado, enquanto a Guarda Costeira das Filipinas escoltava dois navios com destino a Second Thomas, um atol nas Ilhas Spratly, no mar do Sul da China.
As ForçasArmadas das Filipinas confirmaram que a Guarda Costeira chinesa “bloqueou e bombardeou com água” um dos navios, que transportava comida, água, combustível e tropas que iriam render os soldados destacados para o BRP Sierra Madre, um navio da marinha filipina deliberadamente encalhado em 1999 no atol. A acção do navio chinês foi “um desrespeito arbitrário pela segurança das pessoas a bordo” e violou o direito internacional, disseram as forças armadas, sem mencionar se algum dos marinheiros tinha ficado ferido.
Devido a essas manobras “excessivas e ofensivas”, o segundo navio fretado não conseguiu desembarcar, lamentou o porta-voz das Forças Armadas filipinas. “Pedimos à Guarda Costeira chinesa e à Comissão Militar Central [da China] que actuem com cautela e sejam responsáveis nas suas acções para evitar erros de cálculo e acidentes que ponham em risco a vida das pessoas”, acrescentou Aguilar.
UM sismo de magnitude 5,5 na escala de Richter derrubou 126 edifícios e feriu pelo menos 21 pessoas na passada madrugada no leste da China, avançou a televisão estatal chinesa CCTV.
O sismo ocorreu a 26 quilómetros da cidade de Dezhou, na província de Shandong, às 02h33, e a cerca de 10 quilómetros de profundidade, referiu a agência sismológica chinesa.
“Quanto mais próximo da superfície o sismo estiver, mais forte irá ser sentido”, disse Rafael Abreu Paris, especialista do centro geológico norte-americano, o US Geological Survey (USGS), que estimou a magnitude em 5,4 na escala de Richter.
O sistema de monitorização geológico USGS PAGER, que prevê as consequências de sismos, emitiu um alerta vermelho, o que significa que se esperam mais danos e baixas. O jornal oficial chinês Global Times disse que não há qualquer ferido em estado crítico, e que a maioria dos pacientes sofreu ferimentos na pele, na cabeça ou escoriações durante o sismo, que foi seguido por 52 abalos secundários. O Ministério de Gestão de Emergên - cias chinês iniciou após o sismo uma resposta de nível quatro, o nível mais baixo, e despachou equipas para realizar operações de resgate em Shandong, de acordo com a agência de notícias estatal Xinhua.
Danos moderados
A CCTV mostrou equipas em uniformes vermelhos a passarem por tendas de primeiros socorros, montadas no campo de atletismo de uma escola e cercadas por prédios aparentemente intactos.
“Apenas alguns edifícios de tijolos desabitados desabaram”, garantiu a televisão oficial chinesa, que acrescentou que a rede de distribuição de água e as infra-estruturas de comunicação funcionavam normalmente na região.
No entanto, a circulação de centenas de comboios foi suspensa esta manhã, com as linhas de caminhos-de-ferro a serem alvo de inspecção em busca de possíveis danos, avançou a agência de notícias pública chinesa CNS.
Dezhou e a área em redor administrada pela autarquia têm cerca de 5,6 milhões de habitantes, de acordo com o portal do município.
O sismo foi sentido tanto na capital chinesa, Pequim, que fica a cerca de 300 quilómetros a norte de Dezhou, como em Xangai, a 800 quilómetros do epicentro.
Segundo a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude, sendo o abalo de ontem na China considerado moderado (5,0-5,9).
A ocorrência de sismos é algo comum na China, mas raramente atingem o leste do país, onde está localizada a maior parte da população e as principais cidades. Um funcionário da agência geofísica de Shandong disse à imprensa chinesa que a probabilidade de um sismo mais violento é “muito baixa”.
Opacto de segurança entre China e Ilhas Salomão, em 2022, despertou a atenção para a crescente influência de Pequim no Pacífico Sul, e Estados Unidos e Austrália temem agora a abertura de uma base militar chinesa no território.
A preocupação norte-americana em conter a influência chinesa foi demonstrada na visita ao Pacífico Sul, no final de Julho, dos secretários de Estado, Antony Blinken, e da Defesa, Lloyd Austin, a que os órgãos oficiais do Partido Comunista Chinês (PCC) reagiram nos últimos dias com violência, acusando-os de tentar “estimular a competição entre blocos” e de “passar uma vergonha” ao fazê-lo.
No Tonga, Blinken alertou para o “comportamento problemático” de Pequim, numa referência à militarização do Mar do Sul da China e alegadas práticas de coerção económica. Austin, que se tornou o primeiro secretário norte-americano da Defesa a visitar a Papua Nova Guiné, país vizinho das Ilhas Salomão, comprometeu-se a apoiar a expansão e modernização das Forças Armadas da nação insular, bem como a estabelecer maior “interoperabilidade” entre as forças do país e o Exército norte-americano.
Em editorial, o Global Times, jornal oficial do PCC, afirmou que Blinken e Austin “levaram um balde de água fria” e “passaram vergonha”, nas suas tentativas de “semear divisões” na região.
“É difícil para alguém que não está disposto a ouvir e respeitar os outros ser bem acolhido”, afirmou o jornal. “O sinal recebido pelos EUA tem sido bastante forte: o mundo não quer cair na divisão e confronto, e deseja mais paz e cooperação”.
Para o Global Times, os países insulares da região veem Pequim como um “parceiro confiável”, enquanto Washington quer usá-los para “minar a influência da China”.
“Os EUA querem dizer a estes países que o par de sapatos que