O Paráclito - Agosto 2016

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O Paráclito Paróquia Divino Espírito Santo-Holambra /SP-Diocese de Amparo - Agosto 2016

Mas, afinal, o que é mesmo o SAV?

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AV significa Serviço de Animação Vocacional. “Serviço” porque é, exatamente, o cumprimento de uma missão e toda missão implica uma atitude, uma ação concreta. Esse é um serviço que nasce do sopro divino que inspira e anima a vida da Igreja. “Ânimo” lembra exatamente isto: sopro vital, alma, vida que recebemos e somos chamados a transmitir com a mesma generosidade. “Animação” não se confunde com empolgação ou com euforia; ao contrário, ela é alegria consciente e certeza de poder contar com as graças necessárias para realizar tal empreendimento. “Vocacional” nos lembra o chamado, o projeto original que Deus pensou e desenhou para cada um de nós. É um trabalho pastoral da Igreja que visa des-

pertar os cristãos para a vocação humana, cristã e eclesial, discernir os sinais indicadores do chamado de Deus, cultivar os germes de vocação e acompanhar o processo de opção vocacional consciente e livre. A Animação Vocacional na Igreja é todo o esforço que toda a comunidade cristã deve fazer para “dar espaço a todos os dons do Espírito”, ou, se quisermos, o estímulo que leve “todos os batizados e crismados a tomarem consciência da sua própria e ativa responsabilidade na vida eclesial”. Fazer animação vocacional é despertar em todos os batizados e batizadas o senso de Igreja e o sentido vocacional da pertença à Igreja. O SAV é voz da Igreja que nos anuncia nossa principal vocação: AMAR. Além disso, essa Igreja nos instrui a agir

de modo que nos realizemos, sejamos felizes e façamos felizes aqueles que nos rodeiam. Deus é amor, nos criou por amor e para amar. ENTÃO TODA VOCAÇÃO É AMOR? A vocação é fruto do amor primeiro de Deus. É também a forma como concretizamos este chamado em nossas vidas. Santa Terezinha, por exemplo, descobriu que Deus a chamava ao Carmelo. Viver enclausurada não a impediu de ser patrona das missões. Ela descobriu que, por amor, estava presente nos missionários que saiam para terras longínquas. Estava presente nos padres que celebravam os sacramentos, nos pais que se dedicavam a educar os filhos, no catequista que evangelizava, na leiga ou no leigo que entregavam a vida a cuidar dos doentes. Dessa forma, o amor é o motor que deve conduzir-nos a todos. Cada um ama de uma forma especifica, isto é vocação. PENSAR ASSIM ACABA COM O “PRECONCEITO VOCACIONAL”? Uma de nossas dificuldades é esta: um certo “pre-

conceito vocacional”. Isto quer dizer que existe uma certa desconfiança quando falamos de vocação. Logo se pensa: “não quero ser padre, não quero ser freira…” Antes de tudo, é preciso perguntar-se o porquê desta reação. Pode ser que os padres ou freiras que conhecemos não sejam grandes testemunhos de alegria, vitalidade ou sejam mesmo cheios de limites. Mas é necessário considerar que existem muitos e muitas que são testemunhos verdadeiros e profundos de alegria e amor e isso não os torna impecáveis, ilimitados, e sim próximos de todos nós. Se Deus nos chama para sermos e fazermos felizes, por que o medo de responder também a este chamado? Para aqueles ou aquelas que receberam este chamado esta é a melhor forma de amar, de viver.
O matrimônio cristão é também vocação e deve ser vivido nesta lógica. Devo perguntar-me se Deus pensou para mim o casamento. Neste caso, devo rezar para que Deus me oriente, ajude-me a encontrar a pessoa certa, aquela que me ajudará cada dia a amar, a viver a fidelidade, a poder tornar-me pai, mãe, esposo, esposa, companheiros na caminhada.


PALAVRA DO PÁRACO

N

Família: projeto do amor de Deus

estes nossos tempos em que uma a família é contrastante com outros tipos de grupos de pessoas que se co-habitam, tentemos imaginar como seriam nossas vidas sem os frutos e as lutas que as famílias travam para se manterem unidas e servirem o mundo. Talvez o modelo ideal de família esteja de tal modo desfacelado que mal percebemos as contrariedades e as diferenças entre a que Deus propôs e que alguns inventam. Padecemos do mal da falta de orientação para a vida cristã e a deformação familiar resulta na frágil adesão dos novos e antigos casais à proposta evangélica familiar. Muitos assumem um modelo que não é o cristão, ainda que busquem a celebração religiosa ou já vivam juntos depois dela. Lamentável é admitir, que hajam casais que contraem matrimônio chegando de um batismo mal vivido de modo cristão, pois que não abraçaram nem a iniciação cristã e tampouco o farão com o sacramento do matrimônio. Menos ainda o viverão como projeto de salvação para ambos, como serviço mútuo e expressão de amor aos filhos que Deus os concede, e en-

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fim, como uma igreja doméstica em missão da caridade no mundo. A imensa dificuldade de adesão ao plano de Deus pode estar presente na ignorância em aceitar como modelo copioso a qualquer uma das formas atuais de convivência legitimada pelo novo sentido que foi dado ao amor. Como temos poucos cristãos convictos da dimensão genuína da fé, e o que ela representa em âmbito de escolhas e padrões de vida, o amor cristão foi consequentemente por restringido a algo meramente sentimental, ou reduzido ao tamanho e moldes de que se tornou nosso ser sem o transcendente. Assim, não é espanto que um contrato entre pessoas, um gesto de apreço ao outro ser humano, uma filantropia, um altruísmo, uma renúncia, uma proximidade ou cuidado especial para com algo cooperativista para um bem comum seja interpretado por alguns como expressão de amor cristão. E nos perguntamos: mas isso não é amor? Talvez. Mas essa é uma face humana do amor. Para os crentes não seria o bastante. Falta a abertura ao Deus Tri-Uno, para a eternidade. Esta é uma visão muito debatida ultimamente e resguarda uma área de ruído e de inúmeras interpretações e erros. Até podemos refletir, e devemos fazê-lo, mas qual o limite entre o que nossa razão pode ter diante da revelação divina e

do Amor de Deus que se mostra como único caminho para a vida eterna? O que a própria entrega de Jesus diz por si mesma? Estamos frente a um dado revelado e não um objeto de estudo que podemos submeter a nossa interpretação. Um casamento pode conter muitas bondades humanas, mas foi elevado a dignidade de sacramento. É muito mais que um contrato de bem-comum extinguível. Conforma-se a uma vida constantemente relacional com o Cristo e seu ministério de salvação. A família é “local da salvação” deixada por Jesus, por isso ela foi emancipada e libertada. A emancipação faz fundamental pois a imaturidade estraga a vida a dois compartilhada e dificulta a relação de abertura para o outro. Do mesmo modo a escravidão pelas vaidades, pelo egoísmo e pela soberba, tornam os cônjuges inertes ou alheio à necessidade de se socorrerem nas mais abrangentes dificuldades. Assim, a vida conjugal proposta por Jesus rompe com as tradições omissas de sua época. Ele transformou a relação humana dos esposos em ação do amor divino entre um homem e uma mulher, para que se tornassem uma só carne, e em Cristo, carne de seu corpo místico, onde Ele mesmo é a cabeça. Assim, aqui aparece algo primordial, a alegria da boa convivência, sob a guarda de Deus, entre o homem e a mulher com seus filhos em favor da família humana. Tanto no mundo antigo como no atual, o divórcio não contempla o perdão e a misericórdia; menos ainda a partilha da felicidade e do amor. Sua causa é a dureza do coração. O abandonar alguém por seus pecados ou por outro motivo não é próprio do Cristo. Rezemos de maneira especial pelas nossas famílias e pelos jovens casais que se preparam para darem seu sim ao plano de amor de Deus com o matrimônio e fundar um lar, para que unidos trilhem o caminho à eternidade como o próprio Cristo. Que o Espírito Santo lhes abra a mente e o coração para buscar o fortalecimento da fé, já que por muito motivos permaneceram numa fé rasa ou não foram nela iniciados afim de que percebam-se sedentos de Deus e O busquem.

Paróquia Divino Espírito Santo-Holambra /SP-Diocese de Amparo - Agosto 2016


PRIMEIRA SEMANA

DIA 01/08 02/08 03/08 04/08 05/08

Agenda de Agosto - Mês Vocacional Agenda de Agosto – Mês Vocacional SEM 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª

06/08 SÁB 07/08

TERCEIRA SEMANA

SEGUNDA SEMANA

DOM 08/08 09/08 10/08 11/08 12/08 13/08 14/08 15/08 16/08 17/08 18/08 19/08 20/08

2ª 3ª 4ª 5ª 6ª SÁB DOM 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª SÁB

21/08

QUINTA SEMANA

QUARTA SEMANA

DOM 22/08 23/08 24/08 25/08 26/08 27/08 28/08

29/08 30/08 31/08 01/09 02/09 03/09

2ª 3ª 4ª

HR

19h00 19h30 19h00 19h30 19h00 18h00 19h00 19h30 8h00 8h00 10h00 19h00 19h30 19h30

Missa na Matriz Reunião Pastoral da Familiar Reunião CPP Missa na Capela N. Sra do Amparo. Dia do Sacerdote Adoração ao Santíssimo e Missa na Matriz Após a missa Reunião CAEP Aniversário Natalício do Pe. Paulo Missa no Cond. Duas Marias. Celebração da Palavra na Capela N.Sra da Rosa Mística Missa na Matriz Grande Festa da Paróquia Divino Espírito Santo Missa Capela São José Celebração da Palavra na Capela N. Sra. De Fátima Missa na Matriz Após a Missa Grande Festa da Paróquia Divino Espírito Santo Missa na Matriz

O dizimista fiel é livre e feliz. Livre porque corta, vez por vez, um elo do egoísmo; feliz porque sabe partilhar.

O dizimista consciente

O dizimista consciente ama sua comunidade e sente, pessoalmente, seus problemas. Restaurar o dízimo na comunidade é colocar o povo nos trilhos da volta para Deus. Deus é fonte inesgotável de todos os bens. Prove que confia, repartindo com os irmãos. Dízimo é obrigação? Não, é convite de Deus a partilha. E convite de Deus, para o cristão, é obrigação. Querer implantar o dízimo como solução para os problemas financeiros da comunidade... É minimiza Ser dizimista é compreender que Deus é Pai de todos. A paróquia dizimista faz da comunidade uma família. Não tenhas medo de repartir. Quem te deu o que tens, tem muito mais para te dar. Se lhe custa dar o dízimo, é porque não esta dando com amor. O Dízimo provoca mudanças profundas nos corações dos fiéis. Deus nos dá tantos dons... Que “sobra ainda muito para toda a espécie de obra boa”.

19h30 19h00 19h30 19h30

Missa na Matriz Reunião Pastoral do Dízimo Confraternização do Clero Missa Com. N. Sra Aparecida – 3º Idade. Celebração da Palavra na Matriz Missa na Capela Santa Cruz Missa na Matriz – Semana da Família – Benção das Famílias

8h00 10h00 19h00 19h30 19h30 19h30 19h30 19h30

Missa na Capela N. Sra. De Fátima Missa na Matriz – Semana da Família – Dia dos Pais - Benção dos Pais Missa na Matriz – Benção dos Jovens Missa na Matriz – Semana da Família- Benção das Crianças e das Gestantes Missa na Matriz – Semana da Família- Benção das Imagens e dos Objetos Missa na Matriz – Semana da Família-Benção das Chaves e Documentos Missa na Matriz – Semana da Família- Benção dos Remédios e da Água Missa na Matriz –Semana da Família –Benção dos Viúvos

14h30 19h00 19h30

Louva Kids na Matriz Celebração da Palavra na Capela N. Sra da Rosa Mística. Missa na Matriz – Semana da Família – Benção dos Casais que comemoram bodas de 25,50 ou mais Missa Capela São José Celebração da Palavra Capela N. Sra de Fátima. Missa Matriz Missa Matriz

8h00 8h00 10h00 19h00

Dízimo direto em conta bancária Itaú Agência 1828 Conta Corrente: 04761-1

19h00 Missa na Matriz 20h00 Pós Encontro ECC 19h30 Preparação para o Batismo 5ª 19h30 Missa Capela N. Sra Aparecida – (Pirapitingui) HORÁRIO 19h00 Celebração da Palavra na DE MatrizATENDIMENTO NA PARÓQUIA 19h30 6ª Preparação para o Batismo PADRE SECRETARIA PAROQUIAL 19h30 Missa Cde. São Francisco de Assis 19h30 Missa na Matriz SAB Atendimento público: Celebração da ao Palavra Capela N. Sra. de Fátima 8h00 Celebração da Palavra na Cde Rosa Mística 8h00 4ª Feira – 14h30 até 17h 2ª à 6ª Feira: 07h às 17h DOM Missa na Matriz e Batizados – Dia do Catequista 10h00 5ª; 6ª e Missa Sábado09h30 até 11h. na Matriz 19h00

2ª 3ª 4ª 5ª 6ª

SAB

04/09 DOM

Sábado: 08h às 11h

19h00

Missa na Matriz

19h30 19h00

Missa na Capela N.Sra do Amparo Adoração Ao Santíssimo Missa na Matriz

18h00 19h00 19h30 8h00 8h00 10h00 19h00

Telefone: 3802 1213 E mail: matrizholambra@hotmail.com

Missa no Cond. Duas Marias. Celebração da Palavra na Capela. N.Sra da Rosa Mística Missa na Matriz Missa Capela São José Celebração da Palavra na Capela N. Sra. De Fátima Missa na Matriz Missa na Matriz

PROGRAMAÇÃO SEMANAL EM SUA COMUNIDADE Programação Semanal em sua Comunidade SEMANA 2ª Feira 4ª Feira 5ª feira 6ªFeira 6ª Feira Sábado Domingo

LOCAL Cde. N S Rosa Mística – Imigrantes Cde N S Fátima – Rincão Cde. N S Amparo– Fundão Cde. N S Rosa Mística – Imigrantes Reunião dos missionários da Mãe Rainha Cde. N Sra. Aparecida – Bairros Grupo de Oração – Rincão Cde. N S Rosa Mística - Imigrantes Grupo de Oração – Matriz Cde. Santa Cruz – Palmeiras (Primeira 6ªFeira do mês) Coroinhas – Matriz Grupo de Jovens - Matriz

PROGRAMA Terço Terço Terço Terço dos Homens Encontro Terço Encontro Terço das Mulheres Encontro Terço

HORÁRIO 19h30m 20h 19h30m 19h30m 19h30m 19h30m 19h30m 19h30m Após a missa 20h

LOCAL Capela Capela Residência Capela Matriz 3ª idade Capela Capela Matriz Capela

Encontro Encontro

14h30m 17 h30m

Matriz Matriz

Paróquia Divino Espírito Santo-Holambra /SP-Diocese de Amparo - Agosto 2016

Horário de Atendimento na Paróquia PADRE Atendimento ao público: 4ª Feira – 14h30 até 17h 5ª; 6ª e Sábado- 09h30 até 11h. SECRETARIA PAROQUIAL 2ª à 6ª Feira: 07h às 17h Sábado: 08h às 11h Telefone: 3802 1213 E mail: matrizholambra@hotmail.com

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Aconteceu na Paróquia Festa da Cde. N. Sra. da Rosa Mística

Missa da Padroeira e Procissão na Cde.N.Sra da Rosa Mística

Missa dos Enfermos

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