O Paráclito Paróquia Divino Espírito Santo-Holambra /SP-Diocese de Amparo - Novembro 2016
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Sobre o medo da morte
eus cria o ser humano para entrar na eternidade de sua comunhão e assim concluir a obra criadora iniciada em nossa concepção. Conviver plenamente com Deus sacia nosso desejo mais profundo de realização completa, felicidade sem fim e principalmente, preenche nosso anseio por ser amado. Nascemos como o desejo de “ser” e de “amor”. Passamos a vida inteira buscando realizar o nosso ser e esperando amor. A qualidade nossa caminhada de vida vai depender muito dessa saciedade de ser e amor. Quanto mais nos sentimos amados e realizados em nosso ser, mais seguros estaremos em avançar para os caminhos da eternidade. Enquanto estamos no mundo temos reações e sentimentos propícios para equilibrar o bem-viver, assim o medo, a repulsa, a tristeza e a “possessividade” bem como seus opostos, a coragem, o apetecimento, a alegria e o desprendimento, quando bem equacionados e equilibrados vão contribuir com nosso amadurecimento. Esse bom equilíbrio dá-se no tempo e com a graça divina. Uma vida de fé e oração ajuda a discernir os propósitos de Deus e escolher a boa dosagem de cada um deles para cada dia da vida. A imaturidade na fé e a inexata dosagem destas reações e estímulos, entre muitos outros fatores, causam angústia e perplexidade, principalmente quando nos deparamos com a própria finitude ou a morte de quem amamos. A consciência de que não retrocedemos o tempo, a brevidade dessa vida, e o fato da separação entre nós e aqueles a quem amamos, seja por que iremos
partir em breve ou porque eles nos deixarão rápido, ambas as situações, é para muitos, além de um drama, uma dor que não parece ter cura. O medo de nossa morte só não parece ser menor quando se compara ao medo de se perder alguém que amamos, afinal, de algum modo não sentiremos a nossa, mas sofreremos pela de outro. O medo e o desamparo encontram consolo na fé em Deus. Também a compreensão melhorada e amadurecida da morte como passagem à plenitude divina contribuem à paz de espírito do homem. Por conhecer o homem e seus dramas mais profundos, Jesus oferece um antídoto para a morte, quando ensina e prova da ressurreição; para a angústia, dá a esperança e a alegria à vida quando nos faz conhecer o seu amor, aqui no mundo, e prova-lo, de modo pleno, no céu; para o apego oferece a partilha consciente de que vivemos em comunhão com os santos; ao desamparo, nos dá o seu Espírito Consolador e animador, que impede a tristeza, e por isso tudo, o sentimento de orfandade ou de abandono não conseguem invadir o coração. Para nossa morte temos o conforto da esperança na ressurreição, para a morte de nossos entes queridos temos uma certeza: eles gozam da paz eterna e felicidade completa, e assim, estão plenificados diante de Deus. Ali, rezam por nossa chegada na eternidade, para juntos participarmos da glória eterna. O medo é, talvez, uma das grandes ciladas malignas que usa de uma falsa verdade. Ele insufla a ideia de que, quando morremos, se
dá uma separação definitiva entre nós e os que partiram, pois tudo se finda, acaba, e deixa de existir. Desse modo, instala em nosso coração a insegurança e o desamparo e, acabamos por ficar inertes, sem alegria e inamovível frente a própria dor do não-existir mais e, insensível a dor dos outros, já que a morte põe fim a tudo, e é certa para todos e, cada um tem seu destino cruel, traçado. Consequentemente, para estes, que nisso creem, nada há que se possa fazer diante da fatalidade da morte mediante de nossa frágil existência desamparada e desassistida de Deus. Envoltos ao pessimismo melancólico, a mentira da morte com o fim da vida sem eternidade alguma gera um demasiado apego a tudo e a todos. Por não crer na vida eterna, então, aquilo que por aqui se tem, ou os que aqui amamos, ou que por aqui nos amam, precisam de toda nossa força possessiva. Tornamo-nos onipotentemente donos de tudo e de todos. O egoísmo invade nosso ser e a transformação da vida pela ressurreição perde o fôlego; a vida como compartilhamento de dons e serviços pela santificação uns dos outros é, em algumas instâncias, meras experiências históricas e materiais, desatrelada a morte e ressurreição de Cristo. Nós, cristãos, cremos na vida eterna com Cristo. Não há espaço para o medo da morte e a separação. Saudades, sim. Medo, não! Maria, Mãe de Deus, reze por nós, agora e na nossa morte e dos que amamos. Pe.Paulo Henrique Dias - Pároco
‘Ad resurgendum cum Christo’
Doutrina da Fé: Instrução sobre sepultura e cremação
Segundo o documento, “a prática da cremação difundiu-se bastante em muitas Nações e, ao mesmo tempo, difundem-se também novas ideias contrastantes com a fé da Igreja”
A
norma eclesiástica vigente em matéria de cremação de cadáveres é regulada pelo Código de Direito Canônico: “A Igreja recomenda vivamente que se conserve o piedoso costume de sepultar os corpos dos defuntos; mas não proíbe a cremação, a não ser que tenha sido preferida por razões contrárias à doutrina cristã.” “É preciso sublinhar que, não obstante esta norma, a prática da cremação se difundiu muito no âmbito da Igreja Católica. Em relação à prática de conservação das cinzas, não existe uma específica normativa canônica. Por isso, algumas Conferências Episcopais se dirigiram à Congregação para a Doutrina da Fé levantando questões acerca da prática de conservar a urna cinerária em casa ou em lugares diferentes do cemitério, e sobretudo de espalhar as cinzas na natureza”, disse o Cardeal Müller na coletiva. “Seguindo a antiga tradição cristã, a Igreja recomenda insistentemente que os corpos dos defuntos sejam sepultados no cemitério ou num lugar sagrado. Ao lembrar a morte,
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sepultura e ressurreição do Senhor, mistério à luz do qual se manifesta o sentido cristão da morte, a inumação é a forma mais idônea para exprimir a fé e a esperança na ressurreição corporal. A sepultura nos cemitérios ou noutros lugares sagrados responde adequadamente à piedade e ao respeito devido aos corpos dos fiéis defuntos. Enterrando os corpos dos fiéis defuntos, a Igreja confirma a fé na ressurreição da carne e se separa de comportamentos e ritos que envolvem concepções errôneas sobre a morte: seja o aniquilamento definitivo da pessoa; seja o momento da sua fusão com a Mãe natureza ou com o universo; seja como uma etapa no processo da reencarnação; seja ainda, como a libertação definitiva da “prisão” do corpo.” Conservação as cinzas “Quaisquer que sejam as motivações legítimas que levaram à escolha da cremação do cadáver, as cinzas do defunto devem ser con-
servadas, por norma, num lugar sagrado, isto é, no cemitério ou, se for o caso, numa igreja ou num lugar especialmente dedicado a esse fim determinado pela autoridade eclesiástica.” Segundo o documento, “a conservação das cinzas em casa não é consentida. Somente em casos de circunstâncias graves e excepcionais, o Ordinário, de acordo com a Conferência Episcopal ou o Sínodo dos Bispos das Igrejas Orientais, poderá autorizar a conservação das cinzas em casa. As cinzas, no entanto, não podem ser divididas entre os vários núcleos familiares e deve ser sempre assegurado o respeito e as adequadas condições de conservação das mesmas. Para evitar qualquer tipo de equívoco panteísta, naturalista ou niilista, não é permitida a dispersão das cinzas no ar, na terra ou na água ou, ainda, em qualquer outro lugar. Exclui-se, ainda a conservação das cinzas cremadas sob a forma de recordação comemorativa em peças de joalharia ou em outros objectos. “Espera-se que esta nova Instrução possa fazer com que os fiéis cristãos tenham mais consciência de sua dignidade de filhos de Deus. Estamos diante de um novo desafio para evangelização da morte”, concluiu o Cardeal Müller. (BS/MJ) Fonte: Radio Vaticano
Paróquia Divino Espírito Santo-Holambra /SP-Diocese de Amparo - Novembro 2016
DIA 01/11 02/11 03/11 04/11
SEM 3ª 4ª 5ª 6ª
05/11
Primeira Semana
06/11 DOM
2ª 3ª 4ª 5ª 6ª
12/11 SÁB
Segunda Semana
13/11 DOM 14/11 15/11 16/11 17/11 18/11 19/11
2ª 4ª
Terceira Semana
9h00 19h30 19h00
18h00 19h00 19h30 8h00 8h00 10h00 11h30 19h00 19h00 19h30 19h30 19h00 19h30 19h30 17h00
8h00 10h00 19h00 19h30 19h30
5ª 6ª
19h30 19h00 16h30
SÁB
18h00 19h00 19h30 8h00 8h00 10h00 19h00
DOM 2ª 3ª 4ª 5ª
25/11 6ª 26/11 SÁB 27/11
Quarta Semana
19h00 19h30
3ª
20/11
21/11 22/11 23/11 24/11
HR
17h00 SÁB
07/11 08/11 09/11 10/11 11/11
Intenção Universal: Países que acolhem refugiados
DOM
19h00 19h30 19h30 19h30 19h30 19h00 19h30 19h30 19h30 17h00 19h30 19h30 8h00 10h00 15h00 17h30 19h00
28/11 29/11
2ª 3ª
30/11 01/12 02/12
4ª 5ª
03/12
6ª SÁB
04/12 DOM 03/11
2ª
19h00 19h30 19h00 18h00 19h00 19h30 8h00 8h00 10h00 19h00
Missa na Matriz Reunião da Pastoral Familiar Dia de Todos os Santos Missa-Comemoração dos Fieis Defuntos-Término no Cemitério CPP Missa na Cde.N.Sra Aparecida (Bairros) Missa do Sagrado Coração de Jesus c/ Adoração CAEP Celebração do matrimônio de Celso Viana da Costa e Isabel Cristina Fogaça Missa no Cde. Duas Marias Celebração da Palavra na Capela N.Sra da Rosa Mística Missa na Matriz Missa Capela São José Celebração da Palavra na Capela N. Sra. De Fátima Missa na Matriz –Solenidade de Todos os Santos Celebração do matrimônio de Elvis Klein Gunnewiek e Kátya J. Eysink Klein Gunnewiek Missa na Matriz
Programação semanal na sua comunidade SEMANA 2ª Feira
LOCAL Cde. N S Rosa Mística – Imigrantes Cde N S Fátima – Rincão
PROGRAMA Terço Terço
HORÁRIO 19h30m 20h
LOCAL Capela Capela
4ª Feira
Cde. N S Amparo– Fundão Cde. N S Rosa Mística – Imigrantes Reunião dos missionários da Mãe Rainha
Terço Terço dos Homens Encontro
19h30m 19h30m 19h30m
Residência Capela Matriz
5ª feira
Cde. N Sra. Aparecida – Bairros Grupo de Oração – Rincão Cde. N S Rosa Mística - Imigrantes Grupo de Oração – Matriz
Terço Encontro Terço das Mulheres Encontro
19h30m 19h30m 19h30m Após a missa
3ª idade Capela Capela Matriz
Cde. Santa Cruz – Palmeiras (Primeira 6ªFeira do mês) Coroinhas – Matriz Grupo de Jovens - Matriz
Terço
20h
Capela
Encontro Encontro
14h30m 17 h30m
Matriz Matriz
6ªFeira 6ª Feira Sábado Domingo
Horário de Atendimento na Paróquia PADRE Atendimento ao público: 4ª Feira – 14h30 até 17h 5ª; 6ª e Sábado- 09h30 até 11h.
Missa na Matriz Reunião da Pastoral do Dízimo Missa e Início do Tríduo Capela N.Sra do Amparo Celebração da Palavra na Matriz Missa na Capela Santa Cruz Tríduo de. N.Sra do Amparo Missa na Matriz Celebração do matrimônio de Fabricio Frade dos Reis e Thaís Rodrigues de Araújo Tríduo de. N.Sra do Amparo Festa na Cde. N.Sra do Amparo Missa na Capela N.Sra de Fátima Missa na Matriz Festa na Cde. N.Sra do Amparo Missa na Matriz Reunião da Pastoral da Criança Proclamação da República-Feriado Reunião da Pastoral da Saúde Pós Encontro E.C.C Missa na Cde.N.Sra de Aparecida (Bairros) Missa na Matriz Celebração do matrimônio de Marcelo Davanço Ferreira e Silmara Gallinari Missa no Cond. Duas Marias. Celebração da Palavra na Capela N.Sra da Rosa Mística Missa na Matriz Missa na Capela São José Celebração da Palavra na Capela N.Sra de Fátima Missa na Matriz-Solenidade de Cristo Rei Missa na Matriz Missa na Matriz Curso se Proclamadores da Palavra Missa na Cde. N.Sra Aparecida (Pirapitingui) Preparação para o Batismo Início doTríduo da Padroeira na Cde N.Sra das Graças Celebração da Palavra na Matriz Missa na Cde.São Francisco de Assis Preparação para o Batismo Tríduo da Padroeira na Cde N.Sra das Graças Celebração do matrimônio de Leandro Aceti Trad e Monique van der Geest Missa na Matriz Tríduo da Padroeira na Cde N.Sra das Graças Missa na Capela N.Sra da Rosa Mística Missa Na Matriz e Batismo Oração do Terço na Matriz Missa na Cde. N.Sra das Graças e encerramento do Tríduo da Padroeira Missa na Matriz Dia de N.Sra das Graças Missa na Matriz Missa na Cde.N.Sra Aparecida (Bairros) Missa do Sagrado Coração de Jesus c/ Adoração CAEP Missa no Cde. Duas Marias Celebração da Palavra na Capela N.Sra da Rosa Mística Missa na Matriz Missa Capela São José Celebração da Palavra na Capela N. Sra. De Fátima Missa na Matriz Missa na Matriz Após a Missa Reunião da Liturgia
SECRETARIA PAROQUIAL 2ª à 6ª Feira: 07h00 às 17h Sábado: 08h às 11h Telefone: 3802 1213 E mail: matrizholambra@hotmail.com
Que passagens da Bíblia nos falam do Dízimo? São muitíssimas. Por sua Palavra, Deus nos convida: a confiar nele, que é o único Senhor de tudo; a ser-lhe agradecidos, porque ele é a fonte de todo bem; a colaborar com ele na instauração de uma nova sociedade, em que haja partilha e comunhão de bens, e em que não haja necessitados. Nos textos que seguem, podemos conferir essa divina proposta. A título de exemplo, citamos apenas algumas passagens bíblicas. Veremos, primeiro, que os patriarcas de Israel sabiam reconhecer os dons de Deus e lhe eram agradecidos, oferecendo-lhe a décima parte de tudo o que possuíam: “Abraão deu ao Senhor a décima parte de tudo” (Gen. 14,20). Jacó disse: & ldquo;Eu te darei a décima parte de tudo o que me deres” (Gen. 28,22). Através do profeta Malaquias, Javé reclama do povo a oferta do dízimo, e lhe faz a ousada proposta de fazer a experiência do dízimo, como sinal de confiança nas graças que somente ele, Javé, pode dar. Diz Javé: “Vocês perguntam: Em que te enganamos?¹ No dízimo e na contribuição. Vocês estão ameaçados de maldição, e mesmo assim estão me enganando, vocês e a nação inteira! Tragam o dízimo completo para o cofre do Templo, para que haja alimento em meu Templo. Façam essa experiência comigo. Vocês hão de ver, então, que abrirei as comportas do céu, e derramarei sobre vocês as minhas bênçãos de fartura” (MI 3,8-10).
Dízimo direto em conta bancária
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Itaú Agência 1828 Conta Corrente: 04761-1
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Agenda de Novembro
Mensagem de uma visitante
Sou de Elias Fausto passei pela Igreja matriz no dia 17 de Outubro e fiquei admirada com a beleza desta igreja e por ela estar aberta dando-nos a oportunidade de estra diante de Deus e Rezar! Portas Abertas! Acolhimento! Valeu!
Cecília
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Aconteceu na Paróquia
Primeiro Encontro Diocesano Missionário
Festa da Cde. N.Sra Aparecida
Missa em Louvor a São Francisco de Assis
Procissão e Missa de N.Sra Aparecida Padroeira do Brasil Louva Kids Cde.N.Sra Aparecida
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