Revista Pré-Evento Hospitalar 2016

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Abril 2016 O evento de quem influencia e decide no setor de saúde

eHealth

O mundo digital revoluciona a rotina dos hospitais e as relações médico-paciente

Economia da saúde Como equilibrar menos recursos e muito mais demandas?

Tudo sobre a Hospitalar16 1.250 empresas de saúde, 90 mil visitas profissionais e as soluções de 36 países

A cadeia da saúde discute tecnologia, gestão e políticas para manter o setor crescendo

Fórum com 50 congressos traz conteúdo internacional focado em saúde e tecnologia



Continuidade e Renovação

A poucos dias da 23ª edição da Hospitalar, evento que atrai para o Brasil as atenções de mais de 60 países, é importante refletir sobre o impacto deste grande encontro de experiências e tecnologia sobre aqueles que escolheram a saúde como sua causa pessoal e profissional. Se os maiores desafios do setor continuam a ser a gestão de custos, a qualidade do atendimento e a inovação, esses temas precisam ser continuamente discutidos. Não por acaso, um de nossos principais objetivos sempre foi dar voz aos avanços da cadeia da saúde. A credibilidade que a Hospitalar conquistou no cenário global muito nos orgulha. É gratificante constatar que a feira extrapolou sua posição de plataforma de lançamento de produtos e serviços, passando a promover a cooperação entre países, instituições e empresas. A área do conhecimento, à qual dedicamos especial atenção nos últimos anos, tem servido para destacar inovadoras propostas de gestão e os resultados das melhores práticas na saúde. Como idealizadora e empreendedora da Hospitalar durante 22 edições, experimento satisfação e entusiasmo ao perceber que esse evento é parte efetiva (e, quem sabe, afetiva) da vida de tantos profissionais e suas empresas. Creio que se cumpriu o ciclo virtuoso da médica que buscou expandir sua atuação na saúde. Ao criar oportunidades para ampliar o foco de atenção de gestores hospitalares, médicos e empresários da cadeia setorial, contribuímos, mesmo que de forma indireta, para a otimização dos recursos e o aumento da qualidade da assistência médica no País. Agora parte do portfólio do UBM Group e da UBM Brazil, líderes entre as empresas de feiras profissionais no mundo, a Hospitalar ganha um aliado de porte para enfrentar outros desafios e reforçar sua atuação internacional. Essa nova etapa garante a inovação contínua – nossa marca registrada –, assim como a perenidade de nossa Feira e Fórum, assegurando sua participação ativa no desenvolvimento desse segmento tão estratégico e desafiador. Seguimos firmes no propósito de fazer da Hospitalar a casa de todos os profissionais da saúde, promovendo a integração, respeitando as individualidades e apoiando o setor com uma agenda sempre positiva.

Dra. Waleska Santos

Presidente e Fundadora | HospitalarFeira e Fórum Março 2016 HOSPITALAR.COM

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ÍNDICE

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A HOSPITALAR16

Coordenação Geral Viviane Santos Edição Ana Jussara Leite/Comunic Propaganda Redação

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HORA DE CONFERIR OS AVANÇOS DA SAÚDE MUNDIAL

Tudo pronto para o grande encontro de hospitais, empresas e profissionais da saúde do Brasil e da América Latina.

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VITRINE DE NOVIDADES, PLATAFORMA DE NEGÓCIOS

O mercado em expectativa: empresas da saúde mostram novas soluções em equipamentos, produtos e serviços

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eHEALTH, A NOVA REVOLUÇÃO NA SAÚDE

A conectividade e as facilidades da saúde digital estão mudando radicalmente as rotinas médico-hospitalares.

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Cislinschi e Elaine Alves/Dehlicom Soluções em Comunicação Empresarial A Revista da Hospitalar é uma publicação dirigida aos visitantes, expositores e clientes da Hospitalar – Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios. Tiragem desta edição: 20.000 exemplares Veja a versão on-line no site hospitalar.com

Realização

OPORTUNIDADE NO MERCADO GLOBAL

Entre expositores e visitantes, empresários e profissionais de 60 países participam da Hospitalar.

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Deborah Rezende, Flávia D’Angelo, Letícia

VEJA QUEM SÃO E ONDE ESTÃO OS EXPOSITORES

Consulte o mapa de expositores e programe suas visitas. Use o aplicativo da feira para ter todas as informações à mão.

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Ana Jussara Leite

PARCERIAS PARA DESENVOLVER A SAÚDE

Presidente da UBM Brazil Jean-François Quentin

Instituições da cadeia da saúde agregam prestígio e conhecimento especializado, ampliando a abrangência da feira.

Presidente e Fundadora da Hospitalar Feira e Fórum

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Diretora do Evento

ECONOMIA DA SAÚDE: FAZER MAIS, GASTAR MENOS

A velha máxima nunca esteve tão atual e virou o mantra do setor de saúde.

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CONHECIMENTO & CONTEÚDO EM SAÚDE

Veja o programa de congressos e seminários do Fórum Hospitalar.

Waleska Santos

Monica Araújo Diretor Comercial José Maria Lasry Alameda Tocantins, 75 CEP 06455-020 – Alphaville – Barueri/SP Tel: (+5511) 4878-5990 visitantes@hospitalar.com.br comercial@hospitalar.com.br hospitalar.com


as

antecipadamente

4878-5990

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MERCADO & NEGÓCIOS

HOSPITALAR16

na agenda dos empresários e líderes da saúde 17 a 20 de maio Expo Center Norte – São Paulo Das 12h às 20h

HOSPITALAR Tudo pronto para o encontro dos hospitais, indústrias e profissionais que estão liderando os avanços da saúde no Brasil e na América Latina Nos dias 17 a 20 de maio, empresários, profissionais da área médico-hospitalar e influenciadores do setor de saúde do Brasil e do exterior vão reunir-se em São Paulo, para participar da 23ª edição da Hospitalar Feira e Fórum. Reconhecido como um encontro essencial para atualização, negócios e relacionamento da comunidade de saúde do Brasil e das Américas, o evento vai reunir 1.250 empresas expositoras para apresentação de soluções e novidades para o setor médico-hospitalar. Mais de 90 mil visitas profissionais, de toda a cadeia da saúde, são esperadas para esta edição, devendo gerar um movimento muito qualificado nos estandes da feira e nas salas de conferências, durante os quatro dias de realização do evento. 6

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Conectando soluções

Monica Araújo, diretora do evento, destaca que esta é uma ótima oportunidade para que profissionais dos hospitais e estabelecimentos de saúde possam estreitar relacionamento com a cadeia fornecedora de soluções para o setor. “A Hospitalar aperfeiçoa cada vez mais sua capacidade de conectar os profissionais da saúde do Brasil e do exterior. Ela busca ser uma vitrine qualificada, onde as inovações são apresentadas e as melhorias na saúde são discutidas. Além disso, o evento vem reforçando sempre mais seus fóruns e encontros de conteúdo especializado, que são uma fonte de atualização e inspiração para os profissionais.”


MERCADO & NEGÓCIOS

Negócios e networking Com mais de 80 mil m² de área de exposição nos pavilhões do Expo Center Norte, a Hospitalar oferece a hospitais, clínicas, laboratórios e consultórios uma visão total e qualificada do que existe de mais novo na saúde mundial. José Maria Lasry, diretor comercial da feira, destaca que a incorporação de novas tecnologias vem acelerando as mudanças nos ambientes hospitalares, nos processos, nos custos e na percepção de qualidade por parte dos pacientes. “Tudo isso exige dos gestores uma atualização muito mais frequente. A feira, com seus milhares de produtos e serviços ofertados por empresas de vários países, é uma forma eficiente e de custo-benefício muito bom para promover essa atualização. As empresas expositoras preparam-se o ano inteiro para este momento e concentram suas novidades na feira, apresentando soluções para as mais diversas necessidades.”

A saúde cada vez mais digital Tecnologias avançadas

Além dos segmentos que os visitantes MUDAM A FORMA E O CUSTO já estão acostumados a encontrar na dos serviços feira – equipamentos médicos e de de saúde enfermagem, produtos e serviços para análises clínicas e patologia, emergência e resgate, farmácia hospitalar, hotelaria, órteses/próteses, componentes, insumos e muitos outros –, a Hospitalar traz uma novidade na edição 2016. O setor de tecnologia da informação, telemedicina e telessaúde passa a ter maior ênfase, tanto na área de exposição (no Pavilhão Verde) quanto na realização de um fórum especial para apresentar e debater os extraordinários avanços do digital healthcare. “A velocidade das transformações que o eHealth está trazendo aos sistemas de saúde cria também muitas oportunidades de negócios, com novas empresas, novos vetores e uma grande quantidade de inovações aplicáveis aos hospitais, consultórios e cuidados de saúde como um todo. A Hospitalar está atenta a esse novo movimento e quer proporcionar aos seus visitantes um contato mais estreito com todas essas possibilidades”, destaca o consultor Guilherme Hummel, que, junto com a equipe da feira, vem preparando o conteúdo e a estrutura do fórum denominado Hospitalar Digital Healthcare: eHealth – Scenarios, Trends & Investments.

Reabilitação HOSPITALAR: MUITO PARA VER 1.250 empresas expositoras O melhor da indústria brasileira da saúde Fornecedores de 36 países Tendências e soluções para o mercado da saúde

A área de produtos e serviços para reabilitação voltou a ser parte da Hospitalar Feira e Fórum. Assim, profissionais dedicados a atividades de prevenção, reabilitação e inclusão de pessoas com deficiência, mobilidade reduzida, idosos e outros públicos que necessitam de atenção especial encontrarão na feira expositores especializados e soluções para as mais diversas áreas. Vale a pena conferir, no Pavilhão Vermelho

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MERCADO & NEGÓCIOS

QUEM você vai encontrar na Hospitalar? Gestores e profissionais da saúde, hospitais, clínicas e laboratórios de todo o Brasil, além de empresários e distribuidores de quase 60 países são esperados em São Paulo, nos dias 17 a 20 de maio, para participar da 23ª edição da Hospitalar. Conhecer os lançamentos das empresas de saúde, fazer contatos estratégicos e atualizar-se com as mais inovadoras soluções para o setor são os principais motivos que atraem cerca de 90 mil visitas profissionais, a cada edição da feira.

ENFERMEIROS PESQUISADORES

Mas não são apenas esses os atrativos do evento: a Hospitalar reúne centenas de ações promovidas por empresas, instituições, universidades e órgãos do poder público. São congressos, seminários, workshops, demonstrações técnicas, lançamentos de livros e eventos de confraternização, que fazem da feira um verdadeiro happening para a área da saúde. Durante 4 dias, das 9h da manhã até o início da noite, palestrantes e debatedores interagem com uma plateia qualificada de aproximadamente 10 mil profissionais.

EMPRESAS DE HOME CARE

HOSPITAIS E CLÍNICAS MÉDICOS

PLANOS DE SAÚDE

VISITANTES INTERNACIONAIS

EMPRESAS DE SERVIÇOS

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EMPRESAS DE TECNOLOGIA

INDUSTRIAIS DA ÁREA MÉDICA

DISTRIBUIDORES E REPRESENTANTES


MERCADO & NEGÓCIOS

Benchmarking hospitalar Setor de grande atratividade na feira, o Hospitais Lounge vai reunir nessa edição instituições de referência, como Sírio-Libanês, Albert Einstein, Hospital das Clínicas/HCFMUSP, Bandeirantes, Oswaldo Cruz e Beneficiência Portuguesa de São Paulo.

HORÁRIO VIP

para hospitais e convidados dos expositores

Aproveitando o contato direto com profissionais e empresários de toda a cadeia da saúde, essas instituições vão apresentar o que desenvolvem de mais avançado na área médico-assistencial, bem como nos setores de pesquisa, ensino, consultoria e programas de parceria públicoprivada.

Marketing 360 graus Seja para a indústria expositora, para os visitantes, ou para quem tem projetos e propostas inovadoras para o setor da saúde, a Hospitalar é um momento de grande visibilidade e de oportunidades. “Além de buscar resultados de negócios, as empresas fazem da feira uma plataforma de marketing 360 graus, por meio da qual é possível ‘conversar’ com a cadeia da saúde, utilizando o mix de canais disponibilizado pelo evento”, destaca Viviane Santos, Santos gerente de marketing. “Para os visitantes, essa é uma oportunidade ímpar para encontrar e comparar as ofertas de fornecedores nacionais e internacionais de soluções, equipamentos e tecnologia.” À frente dos processos de comunicação impressa e digital da feira, Viviane esteve envolvida, nos últimos meses, com centenas de empresas, associações e entidades setoriais no Brasil e exterior. Tudo isso para atrair para a Hospitalar um grupo altamente qualificado de fornecedores da área de saúde, dirigentes de hospitais, distribuidores, profissionais da área médica, pesquisadores e especialistas em estratégias de saúde.

A Hospitalar está trabalhando para proporcionar a melhor ‘experiência de feira’ a um grupo selecionado de dirigentes de hospitais e visitantes profissionais. O Projeto VIP, que teve a primeira edição em 2015, numa iniciativa conjunta do SINDHOSP, FEHOESP, IEPAS e Hospitalar, foi ampliado para oferecer tratamento personalizado a diretores e executivos das áreas de compras dos mais destacados hospitais. A estimativa é que o total de hospitais selecionados por essas instituições ultrapasse os 800 nomes da edição passada. Também os expositores poderão indicar convidados VIP. Todos terão acesso à feira partir das 10 horas da manhã (o horário normal de funcionamento é das 12h às 20h), para encontros previamente agendados com expositores. Dessa forma, as empresas poderão receber os convidados com mais privacidade, customizando o atendimento e ampliando as chances de fechar negócios. SINDHOSP, FEHOESP e IEPAS já estão contatando hospitais de São Paulo. Os expositores farão o envio de convites VIP a clientes de sua escolha, segundo regulamento disponível no Manual do Expositor. O convidado VIP deverá fazer seu credenciamento on-line e retirar a credencial no local do evento. Os convidados VIP terão acesso à feira a partir das 10h e terão credenciamento e entrada diferenciados no Pavilhão Branco.

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LANÇAMENTOS DA INDÚSTRIA

Palco para soluções em saúde

Em apenas quatro dias, profissionais da saúde terão oportunidade de ver na Hospitalar o que existe de mais novo em produtos, equipamentos e serviços para saúde ofertados por empresas de 36 países. Veja aqui alguns dos muitos lançamentos que você encontrará na Hospitalar 2016

CARCI Especializada em produtos para fisioterapia e habilitação física, a marca exibirá o FingerFlex, exercitador para fortalecimento de dedos, punhos e antebraço, que permite isolar e desenvolver a força, a resistência e a coordenação motora dos dedos individualmente ou em conjunto. É indicado para reabilitação pós-cirúrgica e para casos de lesões pós-traumáticas. Também auxilia na coordenação, na flexibilidade e na força. Profissionais que aplicam esforço contínuo na região, como atletas, costureiras, massagistas, e até mesmo quem passa muito tempo digitando, podem usar o FingerFlex para a estimulação da musculatura. 10 Março 2016 HOSPITALAR.COM


LANÇAMENTOS DA INDÚSTRIA

ALFAMED Como solução para traumas abdominais causados por ações súbitas e violentas, a empresa mostrará o ultrassom de mão Claris 100. As lesões causadas por agentes mecânicos, químicos, elétricos e de irradiações são responsáveis por 1% de todas as internações hospitalares por trauma abdominal. O equipamento é leve, com alta qualidade de imagem e voltado para a área de urgência e emergência. O ultrassom permite diagnóstico mais rápido e preciso, diminuindo o risco de contusões despercebidas, e detecta a presença de corpos estranhos e hemorragia intra-abdominal.

BIOTRONIK Destaque para o marca-passo externo Reocor, de uso temporário, indicado para estimulação cardíaca momentânea. O aparelho pode ser usado em pacientes que dão entrada em hospitais com sintomas de desmaios ou com diagnósticos ligados à frequência cardíaca muito baixa ou até mesmo sem nenhuma frequência cardíaca. Funciona por 600 horas, com cabo de segurança para evitar que se desconecte do paciente.

SEGUROS UNIMED FANEM Os destaques serão um sistema de transporte neonatal para ambulância e um sistema de monitoramento de têxteis durante o ato cirúrgico. “Vamos para a feira bem preparados para receber e atender as necessidades de clientes do Brasil todo e da América Latina”, diz o diretor executivo Djalma Luiz Rodrigues.

MAQUET O grupo vai lançar um ventilador pulmonar de turbina que dispensa fonte externa de ar, desenvolvido para tratamento de pacientes críticos, podendo ser usado tanto na beira do leito quanto para transporte e situações de emergência. “Também teremos lançamentos para as áreas de UTI, CME, emergência, centro cirúrgico, atenção a pacientes e seus cuidadores”, diz a diretora de marketing, Jennifer Herbst.

A empresa apresentará sua linha de seguros de responsabilidade civil profissional para instituições e profissionais da saúde. O serviço garante tranquilidade no desempenho do profissional da área, já que cobre custos de defesa nas esferas civil, criminal e administrativa, bem como indenizações ou acordos extrajudiciais, para reparar eventuais danos causados a terceiros.

CREMER A fabricante de produtos para a área de primeiros socorros, cirurgia, tratamento e higiene terá dois estandes na Hospitalar e lançará linhas cirúrgicas, drenos, luvas e bisturis, entre outros artigos. Mostrará também o Experiência Cremer, um novo programa de relacionamento com hospitais que dá às instituições melhores condições de preços e prazos de pagamento na aquisição de produtos da empresa.

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LANÇAMENTOS DA INDÚSTRIA

STERIS Entre os mais de 15 produtos que a empresa divulgará na feira, destaca-se a Sercom Suprema, uma autoclave com conexões, hidráulica e câmeras internas e externas de aço inox, gerador de vapor flangeado e duas opções de tela touch screen.

SINTECO A divisão de negócios da Bucci Automations destaca o sistema Athena, para distribuição de medicamentos de forma personalizada e que é capaz de agrupar e identificar as medicações prescritas pelo nome do paciente. José Renato Marcuci, responsável pelas vendas da Sinteco Hospitalar no Brasil, diz que o objetivo é criar uma gestão de qualidade, trabalhando em quatro frentes: redução de custos, otimização logística, rastreabilidade total e melhoria no assistencialismo. “A administração de doses unitárias é uma tendência mundial, e oferecemos tecnologia para realizar com excelência a automação desse processo, considerado um grande desafio nas farmácias hospitalares.”

A marca também mostrará duas lavadoras termodesinfetadoras de nível intermediário para produtos reutilizáveis, e uma esterilizadora de baixa temperatura, que usa tecnologia de vapor de peróxido de hidrogênio e possui versão bancada e móvel.

GRUPO SOL MILLENNIUM Entre as novidades reservadas para a feira está a linha Sol-Care Seringa de Segurança, dotada de um sistema que permite a retração da agulha após a utilização. A seringa foi desenvolvida para evitar a reutilização, bem como acidentes com objeto contaminado. Previne a ativação acidental do sistema de segurança, ocupa menos espaço no coletor de perfurocortantes e permite a troca de agulhas. A linha de agulhas de segurança também estará em exposição, com dispositivo de proteção padrão universal de cores, facilitando a escolha do tamanho.

GE HEALTHCARE

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Apresentará monitor de beira de leito para UTI, com tela de 19 polegadas (oferecendo melhor visão dos parâmentos do paciente), configuração touch screen e interface intuitiva e interativa, facilitando o fluxo entre a equipe assistencial e reduzindo a necessidade de treinamentos complexos. Na área de TI, a marca destacará o sistema Centricity Anaesthesia, que coleta os sinais vitais do paciente durante a cirurgia, em tempo real, liberando o médico anestesista para que possa focar sua total atenção no paciente. Outra aposta da empresa é o sofware de administração Centricity Opera, que garante que todas as informações do centro cirúrgico estejam disponíveis para os times clínico, administrativo e cirúrgico. Os dados incluem agendamento das salas cirúrgicas, prazo estimado da duração das cirurgias, status do andamento dos procedimentos, detalhes dos casos dos pacientes e materiais utilizados ou que serão necessários para futuras cirurgias.


LANÇAMENTOS DA INDÚSTRIA

É o momento ideal para conhecer, testar e comparar as propostas da indústria. Hora também de falar direto com quem decide, estreitar parcerias e fechar negócios.

BAUMER Os destaques serão os carros de anestesia com capnografia e rotâmetro digital, assim como o novo foco cirúrgico Led de luz fria e durável, em conceito de modularidade. Apresentará também sua linha de esterilizadores com baixo consumo de água e energia elétrica, além do esterilizador a peróxido de hidrogênio, de maior capacidade e reduzido custo operacional.

KONICA MINOLTA HEALTHCARE A fornecedora de tecnologias de ponta e suporte abrangente vai mostrar o AeroDR Versão LT, detector digital wireless com apenas 2,5 kg e dimensões de 14 x 17 cm. Esta versão é 15% mais leve que as anteriores e tem capacidade de suportar até 300 kg. Outra novidade é o ultrassom portátil SONIMAGE HS1, equipado com transdutor de alta frequência e que fornece imagens uniformes de alta sensibilidade. O equipamento permite obter mais informações de retorno e tem a visualização clara de ponta de agulha, com o que o médico pode realizar procedimentos mais seguros e eficazes.

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TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

eHealth

a nova REVOLUÇÃO na saúde A medicina entrou de vez na era dos dados. O uso acelerado e intensivo da tecnologia está transformando o setor de forma extraordinária, melhorando a eficiência e a produtividade, além de colocar o paciente no centro das atenções.

Veja aqui como o eHealth está impactando a rotina e a gestão dos hospitais e quais são os processos que logo deixarão de ser futuro, para tornar-se diferenciais de excelência. 14 Março 2016 HOSPITALAR.COM

O eHealth, também chamado de saúde digital, está promovendo uma verdadeira revolução nos hospitais e na relação médico-paciente. Seja na forma de cirurgias robóticas, aplicativos médicos, monitoramento remoto de pacientes, tomografias computadorizadas ou telemedicina, a crescente aplicação de tecnologias de informação e comunicação (TIC) na área da saúde é um processo irreversível e que produzirá “um efeito devastador na dinâmica e na gestão hospitalar”, segundo Guilherme Hummel, consultor internacional de eSaúde e diretor do eHealth Mentor Institute. “Todas as rotinas médicas estão sendo alteradas em função da conectividade e da facilidade de integração entre os players da cadeia de saúde”, diz ele. Citando relatório da empresa Caradigm, Hummel destaca que a prescrição eletrônica (ePrescription) reduz os erros em até 48% e pode gerar economia de até US$ 700 milhões, só nos EUA. O uso de plataformas digitais na relação médico-paciente é outro bom exemplo. “Estamos assistindo a uma revolução no


TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

A conectividade está mudando as rotinas médicas e revolucionando os hospitais

setor de teleHealth (telemedicina aplicada). Até o final desta década, médicos brasileiros e seus pacientes vão se comunicar por meio de videoconferência (ou de healthcare-Skype) e as consultas à distância (eVisit, eConsult ou teleConsultation), serão uma realidade inquestionável.” Hummel ressalva que a consulta médica digital jamais substituirá a consulta presencial, “mas é um adicional de valor que permitirá um salto de qualidade e redução de custos”. A tese é reforçada pela empresa de pesquisa SG2 Intelligence, que diz que até 2024 mais de 15% de todas as consultas médicas nos EUA vão ocorrer de forma virtual. BILHÕES EM INVESTIMENTOS Segundo a consultoria Syte, o eHealth é uma das áreas que vem recebendo um verdadeiro boom de investimentos. Só em 2015, as cifras chegaram a US$ 4,5 bilhões no mundo. “A área de cuidados personalizados em saúde é a que mais vai crescer em 2016”, prevê o consultor de investimentos estratégicos da empresa, Justus Wolff.

Reforçando essas projeções, levantamento da HIMSS Analytics mostra que os investimentos em Clinical Data Warehousing devem aumentar 500% em 2016, principalmente para troca eletrônica de dados clínicos. A empresa americana IHS Technology diz que o número de pacientes que utilizam serviços de teleHealth deve subir dos 350 mil mapeados em 2013 para 7 milhões em 2018, em todo o mundo. Já o mercado global de prontuários eletrônicos deve passar dos US$ 10,6 bilhões registrados em 2012 para US$ 17 bilhões em 2017, com taxa anual de crescimento de 9,8% (GlobalData/2014).

Justus Wolff, consultor da Syte Março 2016 HOSPITALAR.COM

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TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

Jefferson Fernandes, superintendente de Educação e Ciências do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

É APENAS QUESTÃO DE TEMPO. AS INOVAÇÕES VÃO IMPACTAR A TODOS O uso de eHealth no Brasil ainda engatinha, se for comparado ao que ocorre nos EUA. Além do custo das soluções, a enorme complexidade das organizações e de seus procedimentos, a interoperabilidade funcional, os diversos padrões de representação de dados e mensagens e, principalmente, a falta de regulação do setor são obstáculos para a saúde digital brasileira. Os hospitais que fazem do uso da TIC não somam uma centena no País inteiro. A maioria utiliza o PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente) e conta com estrutura de imagiologia. Boa parte também possui sistemas administrativos (ERP) que, embora auxiliem na gestão do hospital, pouco fazem para prover uma estrutura que assegure o inventário digital de dados clínicos. “A grande maioria das informações médicas hospitalares ainda está em papel, com alto grau de dispersão e totalmente desintegrada do fluxo assistencial. Mesmo o SUS, com boas iniciativas como o e-SUS, sofre de descontinuidade por parte do poder público”, explica Hummel. 16 Março 2016 HOSPITALAR.COM

Para ele, a mudança acontecerá de forma rápida e imperativa, como se deu na área bancária. “As transformações vão passar como um trator sobre os hospitais e sobre todas as atividades que gravitam em torno da saúde. Em dez anos o Brasil fará mais pela digitalização da saúde do que o fez no último meio século. E, se o Estado não quiser produzir o salto e o mercado atrasar o passo, o usuário vai saltar por cima de todos, pois os pacientes estão cada dia mais hábeis no uso de produtos, serviços e engenhos eletrônicos voltados ao seu bem-estar.”

Guilherme Hummel, consultor de eSaúde e diretor do eHealth Mentor Institute

Mas é preciso reconhecer que a infraestrutura básica de TI na rede nacional de saúde segue em expansão. O estudo TIC Saúde 2014, realizado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, mostra que, em 2014, 92% dos estabelecimentos de saúde utilizaram computador e 85% acessaram a internet. A pesquisa identificou que 52% dos locais que usaram a internet possuem algum tipo de registro eletrônico das informações de prontuários dos pacientes. Para 72% dos médicos e 76% dos enfermeiros ouvidos, a implantação de sistemas eletrônicos possibilitou a melhora da qualidade do tratamento.


TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

Mas a falta de investimentos é uma barreira para a adoção de TIC no setor: 79% dos médicos e 78% dos enfermeiros veem a falta de prioridade das políticas públicas e a ausência de treinamento como desafios significativos para a adoção de soluções tecnológicas. ÉTICA E RESISTÊNCIA MÉDICA O aspecto bioético é outro impasse para a massificação da tecnologia na saúde. É preciso vencer resistências no que diz respeito à aceitação e até à boa vontade de autarquias e entidades reguladoras. Jefferson Fernandes, superintendente de Educação e Ciências do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, destaca que “ainda não existe uma legislação para telemedicina e eHealth. Temos o marco regulatório da internet, mas é algo genérico. As questões de privacidade, segurança dos dados e acessibilidade não são desenhadas especificamente para a saúde”. Para o Conselho Federal de Medicina, a telemedicina deve ser usada com cautela, em situações muito específicas de urgência e emergência. O CFM diz que o País não conta com instrumentos jurídicos e normas éticas específicas para regular o sistema eletrônico de troca de informações no campo da medicina. Fernandes diz que esse entrave não existe nos EUA ou em países europeus, onde há mais de 15 anos o atendimento direto do paciente acontece via telemedicina. Mesmo com toda a facilidade, redução de custos e otimização do tempo para a obtenção de resultados e de ação junto ao paciente, larga parcela da comunidade médica também resiste ao eHealth. Guilherme Hummel diz que “a revolução digital reduz o corporativismo médico-assistencial, faz cair os preços de intermediação, aumenta a competitividade e dá poder ao paciente, colocando-o dentro das decisões médicas que envolvem sua saúde. Isso nem sempre é bem-visto pela área médica, mas as resistências já são muito menores hoje”.

Falta de regulamentação de segurança e privacidade dos dados médicos ainda são entraves

O que vem por aí? Home Healthcare Delivery Dispositivos, equipamentos e serviços de monitoramento residencial (My connected home). Personalization Equipamentos, sensores e sistemas customizados para indivíduos com patologias crônicas, problemas de saúde mental, deficiências motoras e outras. Devicelization Dispositivos, artefatos, sensores e outros equipamentos acoplados a smartphones e voltados para a personalização de cuidados pessoais. Wearables Integration Interoperabilidade entre a telefonia móvel e as tecnologias vestíveis. Healthcare Remotelization Até o fim desta década, grande parte da relação paciente-médico se dará de forma remota, bem como a comunicação com os demais players da cadeia. ePatient As tecnologias de eHealth estão pavimentando a consciência pessoal do indivíduo a respeito da própria saúde. Em uma ou duas gerações, esse movimento crescente deverá gerar um novo perfil de sociedade, com novas exigências e orientações dogmáticas em saúde. eHealth Cloud Computing Serão cada vez mais frequentes a criação e a implementação de redes comunitárias de saúde. A computação em nuvem vai facilitar o uso das plataformas interoperáveis (Health Information Exchange). Fonte: O papel da tecnologia na transformação do cuidado em saúde, por Guilherme Hummel

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TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

eHealth será destaque na Hospitalar A área de TI aplicada à saúde – que já se apresenta como um setor importante da feira Hospitalar, reunindo dezenas de empresas fornecedoras desse setor – ganhará destaque ainda maior na edição 2016, com a realização de um fórum totalmente voltado a discutir eHealth. O Hospitalar Digital Healthcare Forum: eHealth – Scenarios, Trends & Investments deve ser uma das grandes vitrines da inovação tecnológica e digital na área médica. Além de evidenciar as novidades do setor, o evento vai aproximar empresas e instituições de saúde para o melhor entendimento das soluções, dos processos e dos serviços já disponíveis no mercado brasileiro e que são sucesso ao redor do mundo. Durante quatro dias, especialistas em eHealth, profissionais de hospitais, empresários e empreendedores debaterão uma nova concepção de assistência médica, baseada em quatro verticais: l Soluções inovadoras para a cadeia hospitalar l Venture capital na inovação em eHealth l Demandas e oportunidades em teleHealth l Consumerization: a saúde digital chega ao usuário final

MÉDICO E PACIENTE CONECTADOS Outra questão importante é relacionada aos dados do paciente. No Brasil, a Resolução 1.643/2002 determina que as informações médicas só podem ser transmitidas a outro profissional com a prévia autorização do paciente, com a garantia de confidencialidade e integridade dos dados. Se o paciente não autorizar o uso de suas imagens ou informações confidenciais, quem o fizer estará, em tese, cometendo uma infração ética, sujeita a pena de detenção de três meses a um ano, ou multa. A conexão médico-paciente, turbinada pelo avanço da mobilidade e da conectividade, faz com que a maioria dos médicos seja acionada por seus pacientes por meio de redes sociais, aplicativos de conversas instantâneas e SMS. Segundo o consultor e médico Max Grinberg, essa movimentação é mais do que positiva, e o mercado deve cobrar avanços para a regulamentação. “A tendência é que o contato digital se dê como complemento de consulta, como oportunidade de tirar dúvidas ou pedir orientação. A conexão eletrônica médico-paciente traz economia de tempo e dinheiro.” Para o Dr. Marcos Menezes, diretor médico do Centro de Inovação InRad HCFMUSP, além de uma regulamentação clara, tanto do ponto de vista governamental como médico, é preciso uma legislação que seja adaptável às transformações, além de treinamento para que os profissionais se adaptem às mudanças e às características do mundo digital.

Dr. Marcos Menezes, diretor médico do Centro de Inovação InRad HCFMUSP

Apoio Organizacional

Veja no site hospitalar.com o programa completo do evento.

18 Março 2016 HOSPITALAR.COM

Conexão entre médico e paciente por internet é cada vez mais comum


Marรงo 2016 HOSPITALAR.COM

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TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

Sala Cirúrgica do Futuro no Hospital Israelita Albert Einstein

JÁ TEMOS ILHAS DE EXCELÊNCIA Embora a adoção de TIC na área ainda seja lenta, é possível destacar iniciativas de sucesso – e até de vanguarda – no mercado brasileiro de saúde. Hospitais como Albert Einstein, Oswaldo Cruz e Sírio-Libanês já fazem uso de robôs em cirurgias delicadas, em procedimentos que garantem menor risco de infecção hospitalar, menor perda de sangue, redução da dose de medicamentos no pós-operatório e recuperação mais rápida, entre outras vantagens. Uma das ‘estrelas’ dessa área é o DaVinci Surgical System, ferramenta desenvolvida pela empresa americana Intuitive Surgical, que pode manejar instrumentais com menos de um centímetro de comprimento e realizar incisões tão pequenas como as feitas por mãos humanas. Um software opera para corrigir eventuais tremores em cirurgias minimamente invasivas, como as da área de urologia, 20 Março 2016 HOSPITALAR.COM

gastrocirurgia, ginecologia, cirurgias de cabeça e pescoço, cardíaca e torácica. O robô permite 7 graus de movimento, enquanto a laparoscopia só possibilita 4 graus; e, por meio da visualização em 3D, o sistema também possibilita ampliar a imagem de 10 a 15 vezes.

Dr. Carlo Passerotti, coordenador do Centro de Cirurgia Robótica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz

No entanto, existem barreiras financeiras que reduzem a velocidade de implantação dessas tecnologias em um maior número de hospitais. O preço de um robô cirurgião pode variar entre US$ 1,5 milhão e US$ 3 milhões, sem contar o custo de treinamento dos profissionais que manusearão o equipamento (que varia de US$ 6 mil a US$ 8 mil) e a manutenção do sistema (que pode chegar a US$ 100 mil ao ano por robô). Além disso, a utilização de robôs em procedimentos cirúrgicos não é reembolsada pelas operadoras de saúde. A diferença é cobrada do paciente, o que limita a utilização de procedimentos desse tipo.


TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz vai investir R$ 90 milhões, esse ano, em equipamentos médicos e de TI nos centros de cirurgia, oncologia, obesidade e diabetes. Com cerca de 1.200 procedimentos já realizados desde a sua inauguração em 2008, sendo 80% deles voltados para a urologia, o Centro de Cirurgia Robótica vem mantendo uma média de crescimento de 30% ao ano, e deve consolidar uma atuação ainda mais abrangente com a aquisição do novo robô Da Vinci SI. Urologia, ginecologia, gastroenterologia, otorrinolaringologia, cirurgias digestivas e procedimentos transorais (para a retirada de tumores de boca e garganta) são as especialidades que passam a ser exploradas com maior amplitude no hospital. O Centro também é pioneiro na utilização de robô para cirurgias de tratamento de apneia do sono. “A tendência é consolidarmos um grupo de profissionais de referência

em suas áreas que farão cirurgias mais seguras e de maior qualidade”, afirma o Dr. Carlo Passerotti, Coordenador do Centro de Cirurgia Robótica. No Hospital Sírio-Libanês, a primeira cirurgia robotizada aconteceu em 2000, mas a robótica passou a ser um recurso frequente a partir de 2008. Para massificar essa tecnologia entre as várias especialidades médicas, em 2015 o Sírio criou o Centro de Cirurgia Robótica. Inaugurou também o Centro Internacional de Referência em Imagem Oncológica, que o coloca como referência internacional para treinamento em métodos de diagnóstico por imagem e também para as áreas de educação e pesquisa, permitindo que os profissionais do hospital sejam responsáveis pela geração de protocolos dessas novas ferramentas no Brasil. A automação robótica também é usada na farmácia do

Março 2016 HOSPITALAR.COM

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TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

Paciente informado: 5% das pesquisas na web são sobre doenças e sintomas

hospital, onde equipamentos como o PillPick Automated Packaging and Dispensing System (que dispensa medicamentos específicos em doses unitárias) e o BoxPicker Automated Pharmacy Storage System (para armazenamento seguro de medicamentos e retirada nas embalagens originais) contribuem para eliminar desperdícios, reduzir custos, manusear e rastrear os medicamentos com mais eficiência. Em 2009, o Hospital do Coração - HCor firmou parceria com o Ministério da Saúde para o uso de telemedicina nas ambulâncias do SAMU. O objetivo é agilizar a produção de laudos em atendimentos de emergência. Cada ambulância é equipada com um teleeletrocardiógrafo digital portátil, que capta a atividade elétrica cardíaca do paciente e gera um eletrocardiograma em cerca de dez segundos. O exame é enviado à central de telemedicina do HCor em São Paulo, via celular ou internet, e o laudo é emitido em menos de 5 minutos. Somente no primeiro semestre de 2015, o HCor emitiu cerca de 73 mil laudos à distância para o SAMU e para UPAs em diferentes partes do Brasil.

22 Março 2016 HOSPITALAR.COM

No Hospital Israelita Albert Einstein, outro líder na utilização de eHealth, a sala cirúrgica do futuro já é realidade. São três ambientes conectados (o maior com 180 m² destinados a procedimentos minimamente invasivos, que podem ser convertidos para procedimentos abertos, se necessário. É possível realizar vários procedimentos ao mesmo tempo, pois o espaço permite a acomodação de mais de uma equipe. A tecnologia embarcada oferece também um ambiente ideal para a pesquisa de novas técnicas: quanto menos invasivo, mais tecnológico é o procedimento, mais rápido, com menor sangramento e menor tempo de internação. Outra inovação é o acordo firmado com o Google para disponibilizar respostas médicas confiáveis na internet. Cerca de 5% das buscas na web estão relacionadas a doenças e seus sintomas. A partir de agora, quando fizer uma busca sobre saúde no site do Google, o usuário encontrará conteúdo certificado pelos médicos do Einstein. A ideia é que o hospital revise informações sobre as 400 doenças mais pesquisadas na internet.


PROGRAME-SE para a HOSPITALAR

Utilize os serviços que a Hospitalar disponibiliza e garanta os melhores resultados de sua participação no evento.

VITRINE conecta fornecedores e compradores

Antecipe seus preparativos de viagem! A Via HG Turismo é a agência de viagens oficial da Hospitalar e oferece aos expositores e visitantes pacotes de viagens com preços especiais. Por meio da agência os participantes poderão ter acesso a tarifas especiais da TAM, a companhia aérea oficial do evento. VIA HG TURISMO Tel.: (11) 4229-9593 E-mail: hospitalar@viahg.com.br Site: viahg.com.br Compra on-line http://viahg.com.br/feira/Feira-Hospitalar

Durante os quatro dias de evento, haverá transfer gratuito entre o metrô e a Hospitalar (ida e volta), no horário das 7h30 às 18h.

APLICATIVO DA FEIRA todas informações na sua mão!

Além de encontrar na feira fornecedores de todas as áreas da saúde, hospitais e estabelecimentos de saúde podem ter acesso, o ano inteiro, a milhares de produtos, equipamentos e serviços ofertados pela indústria. A VITRINE do site hospitalar.com é um catálogo on-line sempre atualizado e interativo. Pela própria Vitrine, os interessados poderão enviar mensagens e pedir informações diretamente aos fornecedores. Vale a pena conferir. Visite, pesquise e faça bons negócios!

NOVA ÁREA DE ALIMENTAÇÃO: Mais qualidade e agilidade para expositores e visitantes

Vá à feira de metrô. É rápido e econômico

O transfer acontecerá na estação Tietê do metrô (embarque na saída da Estação-Shopping, rua Voluntários da Pátria). O desembarque será no pavilhão Expo Center Norte (rua Coronel Marques Ribeiro, Portão 4). Para o retorno Expo Center Norte-Metrô, o embarque será feito na rua José Bernardo Pinto.

Evite filas no acesso à feira. Acesse o site hospitalar.com faça seu credenciamento antecipado e retire sua credencial nos totens automáticos, na entrada do evento.

A nova área de alimentação do Expo Center Norte vem atender a um dos principais pedidos de expositores e visitantes das feiras: um espaço com melhores serviços, qualidade e opções em alimentação. O setor recebeu investimentos de R$ 25 milhões para garantir qualidade de serviços e agilidade, e agora é operado pela multinacional GRSA (Levy Restaurants), que tem 35 anos de experiência em alta gastronomia no Brasil , EUA, Europa e países da América do Sul. 2 Restaurantes – The Daily e Preto e Branco, localizados nos mezaninos dos Pavilhões Azul e Vermelho, com ambientes contemporâneos e refrigerados. Pontos de alimentação – Nos Pavilhões Branco e Verde, além de vários pontos de café e lanches.

Você já pode baixar o aplicativo desenvolvido pela Hospitalar, disponível para iOS e Android na Google Play e na App Store. É fácil, rápido e gratuito. Você pode acompanhar as novidades da feira e dos expositores, além de acessar uma série de serviços: • Ver a lista de expositores

• Criar anotações relacionadas a um determinado expositor

• Organizar sua visita selecionando expositores como “favoritos” e “visitados” • Buscar produtos por categoria

• Conferir o programa de palestras e muito mais! Março 2016 HOSPITALAR.COM

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NETWORKING & MELHORES PRÁTICAS

HOSPITAL CONTEMPORÂNEO

Lauro Miquelin, conduzindo debates propostos pela L+M

O mar está para peixe Propostas e debates para criar mais saúde para um novo Brasil HOSPITAL CONTEMPORÂNEO

17 a 20 de maio Pavilhão Branco/Rua FG 125/126 CONGRESSO DESIGN & OPERAÇÃO

18 e 19 de maio 8h30 a 12h30 Inscrições: hospitalar.com MANHÃ DE TECNOLOGIA

20 de maio 8h30 a 12h30 Inscrições: hospitalar.com 24 Março 2016 HOSPITALAR.COM

O Hospital Contemporâneo, realizado pela L+M, especialista em consultoria, projetos, construção, tecnologias, gestão e manutenção de hospitais e espaços de saúde, é uma das áreas mais visitadas da feira, por apresentar inovações e provocações para os empresários e os profissionais da saúde. Nesta edição, o tema “Mar de Criação de + Saúde para um Novo Brasil” será comum a três momentos: o Hospital Contemporâneo, o Congresso Design & Operação (D&O) e o painel Manhã de Tecnologia. Lauro Miquelin, diretor da L+M, diz que o propósito é gerar um ambiente onde os participantes (os ‘peixes’) possam criar e publicar propostas para alguns desafios da saúde, tais como focar na experiência do usuário, trabalhar em equipe, promover a inovação, comparar práticas de gestão e voltar a empreender com segurança. Além das mesas de discussão no Congresso D&O e no painel Manhã de Tecnologia, o tema geral alimentará uma série de workshops realizados no espaço do próprio Hospital Contemporâneo. Os temas serão divididos em 8 blocos temáticos:


NETWORKING & MELHORES PRÁTICAS

BLOCO 1

BLOCO 5

As ferramentas de solução de problemas e design thinking têm ajudado profissionais de saúde e de projeto a recolocar o usuário no centro das atenções. Também têm proposto soluções para questões como conforto e segurança do paciente no leito e da enfermagem no posto. Outra área visada é a disponibilidade operacional sob a ótica do administrador e dos profissionais da limpeza, manutenção, fabricantes de equipamentos, mobiliário e de sistemas de TIC.

O ambiente de hospitais, clínicas e centros médicos é hoje radicalmente diferente de 5 anos atrás. Mudaram a economia, os perfis de pacientes, os médicos, as formas de negociação com operadoras, seguradoras e as tecnologias. A revenda de materiais e medicamentos não gera mais os resultados do passado. Quais são os planos de recuperação e melhoria de resultados?

Design com foco nos usuários do ambiente de saúde

BLOCO 2

O mercado da saúde e as oportunidades para a cadeia de valor

Construtoras; incorporadoras; profissionais de design, arquitetura e engenharia; e fabricantes de tecnologias, mobiliário e equipamentos podem assumir a liderança na melhoria da rede de atendimento. E ganhar um pedaço da riqueza, num cenário de transformação e novas regras de compliance. BLOCO 3

Médicos e o caminho do empreendedorismo

Apesar do forte crescimento da medicina suplementar, persistem a ineficácia e o desequilíbrio no modelo de remuneração de médicos, hospitais e serviços diagnósticos. Há um senso de urgência no diálogo pela busca de formas de sobrevivência e recuperação do equilíbrio. O médico pode ocupar papel principal nesta nova fase, como indutor das boas práticas de medicina baseada em evidências, e como investidor em empreendimentos, patrocinando a gestão profissional. BLOCO 4

Vivências e capacitação – teatros de atendimento

Os participantes do workshop, “dirigidos” pelos coordenadores da L+M, vão assumir o papel de pacientes, familiares e cuidadores para cenas rápidas de problema e solução.

Hospitais e clínicas: reposicionamento estratégico para melhoria de resultados

BLOCO 6

Operadoras de planos de saúde. Verticalização e redes de atendimento

Recursos próprios podem ser solução ou problema. O número de operadoras caiu de mais de 6 mil (nos anos 90) para menos de 1 mil. O modelo de verticalização terá continuidade, com impacto nos padrões de atendimento frente às expectativas dos usuários, à redução de custos, ao envolvimento dos médicos e ao uso intensivo de TIC. BLOCO 7

Gestão da jornada para implantar e operar ambientes de saúde

Conhecimentos e ferramentas de gestão de projetos. A jornada da entrega do ambiente de saúde tem tamanha complexidade que, muitas vezes, perde-se o foco do principal: o paciente e seus familiares. Qual é o propósito dos personagens que habitam empreendimentos de saúde? O que você pode fazer para contribuir para uma boa jornada e quais ferramentas pode usar? Quais são as habilidades técnicas e as atitudes necessárias para o gestor da jornada? BLOCO 8

A saúde das relações comerciais no Novo Brasil

Como promover produtos e vender num Novo Brasil? Como trabalhar, mesmo com os “concorrentes”, sem fazer cartel? Padrões e atributos dos projetos e composição de custos de produção. Os impactos que as más práticas de “especificação por dinheiro” têm na desvalorização dos serviços e na imagem negativa dos profissionais.

O Hospital Contemporâneo é uma iniciativa conjunta da L+M e da Hospitalar Março 2016 HOSPITALAR.COM

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17-20 MAIO 2016

26 Março 2016 HOSPITALAR.COM

12h às 20h EXPO CENTER NORTE | SP


Realização

Março 2016 HOSPITALAR.COM

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Imagem meramente ilustrativa. Última atualização da planta: 03/03/2016.


MERCADO & NEGÓCIOS

O melhor da saúde mundial

ao alcance dos profissionais da saúde brasileiros e latino-americanos Não há dúvidas de que o mundo da saúde se encontra na Hospitalar. A cada edição, a característica de feira global se fortalece e se amplia, atraindo expositores e visitantes de quase 60 diferentes mercados, para trocar experiências, estabelecer relacionamento e, acima de tudo, fazer negócios. Na edição de maio próximo, entre as 1.250 empresas expositoras da feira, cerca de 500 serão estrangeiras, vindas de todas as partes do planeta. O potencial de compra do mercado brasileiro e a certeza de encontrar os gestores e decision makers dos principais hospitais brasileiros, além de compradores e distribuidores também para a América Latina, atraem profissionais de todas as latitudes e das mais variadas áreas da cadeia da saúde.

De onde vêm os expositores

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Américas

Argentina Brasil Canadá Chile Colômbia Equador (estreia na feira!) Estados Unidos México Peru Uruguai

África

Egito

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Europa

Alemanha Bélgica Espanha França Holanda Hungria Inglaterra Irlanda Itália Luxemburgo Polônia Portugal República Tcheca Suíça

Otimizando investimentos “A Hospitalar se revelou como a ferramenta mais efetiva para as empresas coreanas chegarem aos hospitais e estabelecimentos de saúde do Brasil”, diz Young Lee, responsável pelo Pavilhão da Coreia do Sul. “A maioria das empresas vem à feira em grupo por três edições ou mais, período necessário para conhecer bem o mercado, adaptar-se às questões regulatórias e estabelecer relações de confiança com os clientes.” Lee destaca ainda a influência do evento sobre os países latino-americanos. “Mesmo que o mercado brasileiro seja imenso e muito atraente, a Hospitalar é muito mais do que um evento local. Ela funciona como ponto de encontro de compradores da América Latina, permitindo que as empresas otimizem seus investimentos.” 28 Março 2016 HOSPITALAR.COM

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Ásia

China Coreia do Sul Índia Indonésia Israel Japão Malásia Paquistão Tailândia Taiwan Turquia

países


MERCADO & NEGÓCIOS

Pavilhões internacionais facilitam acesso ao mercado

Alemanha

Argentina

Canadá

Chile

China

Israel

Coreia do Sul

Estados Unidos

França

Uruguai

Colômbia

Taiwan

Itália

Turquia

Suíça

Paquistão

República Tcheca

Índia

Os pavilhões representativos de países – estandes coletivos onde várias empresas apresentam suas propostas de produtos, equipamentos e serviços – são um facilitador de negócios na Hospitalar. Para as empresas, é uma forma de aumentar sua visibilidade, com racionalização de custos e apoio de estruturas oficiais de promoção e marketing. Karina Yamamoto, coordenadora de mercado externo da feira, destaca que, para as empresas estrangeiras, a participação coletiva é um canal seguro para abordagem do mercado brasileiro. E, para os compradores nacionais, representa um aval de segurança nas negociações.

30% do mercado Os desafios do mercado brasileiro atraem as empresas internacionais, e o dinamismo da feira dá a elas os resultados esperados em contatos e negócios”

5 mil visitantes internacionais A presença de um grande número de compradores internacionais representa uma poderosa contribuição ao esforço de exportação da indústria brasileira de produtos médico-hospitalares. As empresas levam para a feira toda sua estrutura de vendas, estabelecendo contatos que se desdobram em negociações ao longo de vários meses. Também para os expositores estrangeiros, a presença de cerca de 5 mil empresários e profissionais da saúde, oriundos de vários países, faz da Hospitalar uma eficiente plataforma para desenvolver negócios.

“Cerca de 30% das importações brasileiras de equipamentos e dispositivos médicos vêm dos Estados Unidos e do Canadá. Portanto, esse é um mercado de muitas oportunidades para nossas empresas, que encontram na Hospitalar ótimas condições de contatos e negócios”, afirma Ryan Klemm, gerente de negócios da Messe Düsseldorf North America, coordenador do Pavilhão Norte-Americano. “A feira é muito dinâmica, e a qualidade dos participantes estimula boas parcerias em todo o mercado latino-americano.”

61%

dos visitantes têm decisão compra

49%

são distribuidores, importadores, exportadores e representantes comerciais

12%

são dirigentes de hospitais, clínicas e laboratórios

Março 2016 HOSPITALAR.COM

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MERCADO & NEGÓCIOS

Presença global Nos últimos meses, a Hospitalar marcou presença nos mais importantes eventos de saúde do mundo. E o objetivo foi um só: atrair visitantes qualificados e ampliar a oferta de produtos e serviços, mediante a presença de empresas de destaque mundial. Quem rodou o mundo da saúde encontrou a equipe da feira e seus representantes internacionais em eventos importantes, como: • MEDICA/Alemanha • FIME, HIMMS e Medical World Americas/EUA • Arab Health/Emirados Árabes Unidos • Medical Fair Asia/Singapura • Medical Fair India • Medical Fair Thailand • MEDIZ SPB Medical Fair e Zdravookhraneniye/Rússia • China Med • KIMES/Coreia do Sul

“O Brasil é o 8º maior mercado mundial para produtos médicos e o principal destino das exportações da China para a América do Sul”, diz Rebecca Qiang, diretora de projetos da Messe Düsseldorf China, responsável pelo Pavilhão Chinês. Ela destaca que a Hospitalar é sempre a primeira escolha quando se trata de abrir e ampliar canais de negócios no continente.

30 Março 2016 HOSPITALAR.COM

Com foco nas Américas visitantes 73% dos internacionais

da edição 2015 da Hospitalar vieram de países das Américas, o que reforça o continente americano como o grande target internacional do evento.

A direção da feira já tem planos para, a partir dessa edição, ampliar sua presença em países vizinhos ao Brasil. Ações programadas para os próximos meses vão desenvolver parcerias, visando atrair para o evento maior número de compradores, distribuidores e empresas do setor de saúde.

Para a Paramount Bed, empresa com sede no Japão e estabelecida no Brasil há pouco mais de dois anos, “a Hospitalar sempre foi um excelente canal de negócios e networking, seja com clientes que já conhecem nossa marca, seja com os muitos novos prospects que recebemos a cada edição”, diz Juliana Nery Ferreira, executiva da unidade brasileira.

“A Hospitalar nos permite identificar as necessidades do mercado e atendê-lo com soluções de alta tecnologia. O contato direto assegura às empresas que compram nossos produtos que elas serão apoiadas de forma rápida e eficiente em qualquer situação”, diz Candido Marques, gerente para América Latina da Gebrüder Martin GmbH & Co. KG, da Alemanha.


EXPLORANDO SINERGIAS

Novo salto em direção

ao mercado global

Ampliar seu posicionamento como feira internacional de negócios e consolidar a qualificação de seus eventos de conteúdo especializado são ações a que a Hospitalar vai dedicar especial atenção. A partir de sua integração ao portfólio do grupo inglês UBM, a feira brasileira adquiriu musculatura para um novo salto em direção ao mercado mundial, ampliando as oportunidades e os resultados oferecidos a expositores e visitantes. Na área do conhecimento em saúde, a feira brasileira vai beneficiar-se da sinergia com a UBM Life Sciences, unidade baseada nos EUA e dedicada a realização de conferências, geração de conteúdo, ações de marketing e eventos de negócios nos setores médico, odontológico, veterinário e farmacêutico. Sob o comando do diretor Tom Ehardt, a UBM Life Sciences é hoje uma das maiores redes de mídia conectando empresas e comunidades da saúde. Realiza 19 feiras, promove cerca de 110 conferências anuais, mantém 35 publicações especializadas e 100 websites e plataformas digitais de conhecimento.

HOSPITALAR, evento premium

A Hospitalar, que já era uma referência internacional para o mercado de saúde, agora passa a ser uma empresa efetivamente global. Em meados de 2015, a feira foi adquirida pelo Grupo UBM, sediado em Londres e atuando no Brasil desde 1994. Segunda maior organizadora de eventos profissionais do mundo (com 400 eventos B2B em 20 países), a UBM é também a terceira mais importante organizadora de feiras no Brasil. A companhia realiza 7 feiras no País, nas áreas de saúde e equipamentos médicos, design, construção civil, logística e comércio exterior, naval, metroferroviária, tecnologia e eletrônica, ingredientes alimentícios, embalagens e farmacêuticos.

Jean-François Quentin, presidente da UBM Brazil, destaca que a relevância da Hospitalar na geração de conteúdo especializado e networking qualificado sempre chamou a atenção do Grupo UBM. Agora, na condição de evento premium no portfólio da companhia, passa a beneficiar-se de uma nova estratégia de crescimento, reforçando especialmente seu posicionamento no mercado da América Latina.

Mais de

3 milhões de profissionais conectados

UBM Life Sciences Medica: contato com 16 segmentos da saúde

Expositores e visitantes da Hospitalar poderão conhecer em detalhes as publicações e os serviços ofertados pela companhia, especialmente os da divisão UBM Life Sciences Medica, onde se destacam a Medical Economics e a Managed Healthcare Executive, publicações das áreas de gestão e economia. No estande da Administração da feira, os profissionais de saúde poderão ter contato com algumas dessas publicações e inscrever-se para receber diversas newsletters de conteúdo online. Maior geradora de conteúdo médicohospitalar nos EUA, a UBM Life Sciences Medica tem em sua base de dados 850 mil médicos, enfermeiros, gestores hospitalares, executivos de TI, dentistas, farmacêuticos e outros profissionais da área. A aproximação entre a UBM Life Sciences e a Hospitalar vai acelerar a divulgação de inovações, incentivar parcerias e apoiar o desenvolvimento de empresas e profissionais da saúde no Brasil, na América Latina e nos Estados Unidos. Março 2016 HOSPITALAR.COM

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NETWORKING & MELHORES PRÁTICAS

Parceria com instituições líderes multiplica os impactos positivos na saúde Além da representatividade global das empresas que reúne e do poder de decisão do público profissional que atrai a cada edição, a Hospitalar Feira e Fórum tem uma característica que a coloca à frente de outras iniciativas no País e no exterior: o engajamento e a participação ativa das principais instituições do setor de saúde. A convivência de mais de 20 anos com lideranças e estrategistas de toda a cadeia da saúde, do meio empresarial ao acadêmico – com destaque para a imensa rede de hospitais e prestadores de serviços assistenciais –, traz para o evento uma visão abrangente e plural, que norteia suas iniciativas e amplia as contribuições que a feira e seu fórum vêm prestando ao desenvolvimento do setor.

Dos quase 50 congressos, seminários e encontros técnicos que integram o Fórum Hospitalar

80%

Conhecimento qualificado e relacionamento profissional É na área do conhecimento especializado que o leque de parcerias se abre. O Fórum Hospitalar acolhe instituições representativas de setores dedicados a eHealth e tecnologia da informação, gestão e operações, terapia intensiva, dermatologia, tratamentos avançados, pesquisa & tecnologia, e até a área de pesquisa e ensino dos grandes hospitais, que escolhem o evento para compartilhar os melhores resultados de sua prática de excelência.

32 Março 2016 HOSPITALAR.COM

são iniciativas conduzidas por instituições parceiras


NETWORKING & MELHORES PRÁTICAS

Foco afinado

(e ampliado) sobre a saúde Atualmente, são 14 os patrocinadores institucionais do evento. Vários deles acompanham a feira desde a primeira edição, em 1994. Outros foram se agregando ao longo dos anos, atraídos pela agenda sempre positiva e pela visibilidade nacional e internacional que a Hospitalar proporciona. Sem abrir mão de suas próprias visões e da defesa dos interesses de cada área representada, essas organizações atuam de forma integrada e complementar, fazendo do evento uma plataforma para disseminar os avanços do setor de saúde nas esferas pública e privada.

CNS

ABIMO

ABIMED

SBPC/ML

FENAESS

AMB

IEPAS

ONA

CNS – Confederação Nacional de Saúde Presidente: Dr. Tércio Kasten

FENAESS – Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde Presidente: Dr. Breno de Figueiredo Monteiro

SINDHOSP – Sindicato dos Hospitais do Estado de São Paulo Presidente: Dr. Yussif Ali Mere Júnior

ABIMO – Associação Brasileira da Indústria Médico-Odontológica Presidente: Franco Pallamolla

AMB – Associação Médica Brasileira Presidente: Dr. Florentino Cardoso Filho

ANAHP – Associação Nacional de Hospitais Privados Presidente do Conselho de Administração: Dr. Francisco Balestrin

ABIMED – Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde Presidente executivo: Carlos Goulart

IEPAS – Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde Presidente: Dr. José Carlos Barbério

FBAH – Federação Brasileira de Administradores Hospitalares Presidente: Waldomiro Monforte Pazin

SBPC/ML – Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial Presidente: Dr. César Alex de Oliveira Galor

ONA – Organização Nacional de Acreditação Presidente: Dr. Arlindo de Almeida

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas Presidente do Conselho Deliberativo: Dr. Pedro Buzatto Costa

MS – MINISTÉRIO DA SAÚDE Ministro: Dr. Marcelo Castro

MEDICA – Feira Mundial de Medicina, Düsseldorf/ Alemanha

SINDHOSP

ANAHP

FBAH

ABNT

CEO: Joachim Schaefer MS

MEDICA

Março 2016 HOSPITALAR.COM

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MERCADO & NEGÓCIOS

Fazer mais, gastar menos A velha máxima nunca esteve tão atual e virou o mantra do setor de saúde Não está fácil para o setor da saúde. Nem para ninguém. Mesmo tendo o segundo maior orçamento da União, a saúde vive um momento preocupante, pois não há quem pague o custo das crescentes demandas da população. Na contramão de outros setores, a incorporação de novas tecnologias e a assistência médica em larga escala encarecem o produto final.

Mas períodos de crise são bons momentos para repensar processos, empresas e instituições. Especialistas no setor e lideranças dos vários segmentos da saúde traçam aqui um resumo dos desafios do Brasil para atender seus cidadãos em um dos seus direitos mais fundamentais.

Onde estamos Pela primeira vez na última década o mercado de produtos para saúde encolheu, diz Carlos Goulart, presidente-executivo da ABIMED – Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde. Depois de crescer ao redor de dois dígitos nesse período, em 2015 o índice de consumo aparente caiu 7,6% em relação a 2014. A diminuição da atividade econômica levou à redução da arrecadação de impostos e à redução do financiamento da saúde pública.

Carlos Goulart indústria de tecnologia avançada faturou U$ 10 bi em 2015

Também causou demissões e queda no número de clientes dos planos de saúde, onerando ainda mais o SUS. No setor privado, tanto em hospitais quanto na indústria, o aumento do dólar determinou investimentos mais conservadores e o adiamento de projetos. Outro motivo de preocupação é a demora na liberação de importações e exportações de produtos para saúde pelas autoridades sanitárias. Além do risco de desabastecimento, o longo tempo para liberação de insumos começa a afetar a produção local e as exportações. O ano de 2015 foi particularmente difícil, com desemprego, queda de arrecadação dos governos e redução no quadro da saúde suplementar. As receitas hospitalares também foram afetadas, e as margens operacionais estão cada vez mais estreitas, afirma Yussif Ali Mere Junior, presidente do SINDHOSP – Sindicato dos Hospitais do Estado de São Paulo. De positivo, ele destaca a promulgação da lei que permite a entrada de capital estrangeiro na prestação de serviços hospitalares.

Yussif Ali Mere Junior visão dos 40.351 estabelecimentos de saúde do estado de SP 34 Março 2016 HOSPITALAR.COM

Isso pode ajudar na manutenção e na ampliação de investimentos na área privada e contribuirá para que o Brasil não perca o grau de excelência e de atualização tecnológica na saúde. Os efeitos positivos serão sentidos tão logo estejamos numa situação econômica estabilizada.


MERCADO & NEGÓCIOS

A expansão do setor de saúde privada e os incentivos do Ministério da Saúde, por meio de projetos assistenciais das redes de atenção à saúde, levaram muitos hospitais a fazer grandes investimentos em tecnologia, ampliação e construção de unidades. No entanto, a falta de um planejamento de longo prazo e o não cumprimento das propostas de governo tornaram esses investimentos descompassados com a realidade atual, aponta Tércio Egon Kasten, presidente da CNS – Confederação Nacional de Saúde.

Tércio Egon Kasten representante de 8 federações e 90 sindicatos de saúde

O ano de 2015 mostrou remuneração cada vez menor dos serviços de saúde pelo SUS e pela saúde suplementar. Ao mesmo tempo, o aumento dos insumos, da tecnologia e da mão de obra nos serviços de saúde reduziram muito as margens operacionais, levando até ao encerramento de atividades de várias unidades.

Os hospitais privados tiveram queda de 1,8% na receita líquida em 2015 e aumento de 8,3% nas despesas, em relação ao ano anterior. Ao mesmo tempo, houve uma perda de milhares de beneficiários dos planos de saúde, cenário que refletiu em redução de 7,2% na utilização dos serviços de pronto atendimento. Francisco Balestrin, presidente do conselho de administração da ANAHP – Associação Nacional de Hospitais Privados, diz que houve desaceleração também no volume de procedimentos cirúrgicos. Depois de um aumento de 5,5% em 2014, o número de cirurgias nos hospitais filiados à entidade cresceu apenas 0,4% em 2015, “o que leva a crer que muitos pacientes estão adiando alguns procedimentos pela incerteza do momento econômico.

Francisco Balestrin instituição reúne 77 dos mais importantes hospitais brasileiros

Paulo Fraccaro 325 empresas associadas respondem por 80% da produção do setor

A crise econômica e política que está impactando o País fez com que, em 2015, tivéssemos que conviver com uma retração de quase 11% no orçamento do Ministério da Saúde. E, em fevereiro deste ano, o governo anunciou um novo corte de R$ 2,5 bilhões nas verbas do setor, destaca Paulo Fraccaro, superintendente da ABIMO – Associação Brasileira da Indústria Médico-Odontológica. Isso levou a menos compras, menos investimentos e mais demora para receber o que foi vendido. Além

disso, houve uma retração econômica especialmente forte em estados importantes no sistema do SUS, como Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Minas Gerais, Pernambuco e Ceará. Segundo a entidade, o setor de equipamentos teve uma redução de 7% no volume vendido em 2015, quando comparado a 2014, e a área de descartáveis (consumíveis) registrou crescimento de 5% (inferior aos dois dígitos muito comuns anteriormente) e teve sérios problemas de recebimento. Março 2016 HOSPITALAR.COM

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MERCADO & NEGÓCIOS

Pedro Ramos 200 operadoras de medicina de grupo, com 100 mil médicos credenciados

Estima-se que o setor de planos de saúde tenha fechado 2015 com receita 11% superior a 2014 (quando movimentou R$ 144 bilhões), mas com suas despesas assistenciais aumentadas em 13%. Houve também uma forte redução no número de beneficiários em todo o País, resultado da elevação do desemprego. Cerca de 766 mil pessoas terminaram o ano sem cobertura de assistência médica, afirma Pedro Ramos, diretor da ABRAMGE – Associação Brasileira de Planos de Saúde. Na contramão desse processo, os planos receberam mais de 140 mil beneficiários com 59 anos ou mais (crescimento de 2,2% ao ano, a mais alta dentre todas as faixas etárias). Essa é justamente a faixa de clientes que demanda os cuidados médicos mais dispendiosos, que o sistema público não tem condições de suportar, e cujos custos as operadoras não conseguem transferir integralmente aos usuários.

André Medici economista de saúde e editor do monitordesaude.blogspot.com

O Brasil vem sendo impactado pelos mesmos fatores que têm elevado os custos da saúde no mundo todo: envelhecimento da população, aumento da cobertura de saúde nos países em desenvolvimento e inovações na geração de medicamentos e da tecnologia médica. Em alguns países os gastos foram especialmente afetados pela deterioração da gestão pública, da economia e da governabilidade, por escândalos de corrupção, ineficiência e a persistência do populismo, analisa André Medici, economista especializado em saúde. Em 2013 (último ano com informação global da OMS), os gastos em saúde alcançaram 8,6% do PIB mundial. Nas Américas (puxado pelos EUA e pelo Canadá), o gasto em saúde foi de 13,6% do PIB, e nos países europeus, 8,9%. Mas a discrepância na participação do gasto público entre essas duas regiões é muito grande: 49,4% nas Américas, comparado com 72,5% na Europa. No Brasil, o gasto com saúde em 2013 alcançou 9,7% do PIB, e 48% desse total foi público. Desde 2014 o governo federal tem feito cortes nas verbas da saúde. Esses gastos se reduziram em 9% entre 2014 e 2015, e as perspectivas para 2016 indicam que mais cortes serão realizados.

Gonzalo Vecina Neto médico especialista em políticas de saúde pública e privada

Gonzalo Vecina Neto, especialista em políticas de saúde, mestre em administração e docente da Faculdade de Saúde Pública da USP, destaca que a Constituição de 1988 criou um modelo de bem-estar social extremamente avançado, com saúde gratuita e universal fornecida pelo Estado. Muitas das propostas de 88 se transformaram em realidade sem ter passado efetivamente pelo crivo da população. Nesse momento de recessão econômica,ele diz que estamos travando uma discussão imensa e desorientada, em que a saúde é um dos destaques. No entanto, a sociedade precisa dizer que o estado de bem-estar social que ela deseja é esse que está aí, e que concorda com as formas e os mecanismos de financiar esses serviços. Quando se diz que falta dinheiro na saúde – prossegue Vecina – as pessoas logo apontam para a má gestão, a corrupção, a crescente sofisticação dos serviços e a falta de atenção primária. Mas existe outra verdade aí: nós temos uma carga tributária muito desigual, que na maioria dos casos não incide sobre a renda e sim sobre o consumo. Quem ganha muito e quem ganha pouco paga a mesma coisa por um determinado bem, em termos de carga tributária. Temos que revisitar a forma de financiar esse serviço e rediscutir o que está sendo feito e como está sendo feito. Vecina destaca ainda que não dá para fazer apenas assistência curativa; é preciso fazer medicina preventiva, impedir que a doença ocorra. Quando o País é pego numa emergência sanitária, como a do Aedis Aegypiti, todos ficam surpresos ante a fragilidade do sistema, esquecendo que tal situação é fortemente impactada por causas sociais. Não temos no País um modelo sanitário digno desse nome, atesta ele. 36 Março 2016 HOSPITALAR.COM


MERCADO & NEGÓCIOS

Prevenir para gastar menos Se a grande causa das dificuldades na saúde é a voracidade com que o setor consome bilhões de reais a cada ano, a prioridade deveria ser a atenção primária, alerta Olímpio Bittar, médico especialista em saúde pública. Sem demandar equipamentos ou produtos sofisticados e de custos elevados, as ações de saúde primária agem na prevenção de doenças causadas por condições socioeconômicas, ambientais, de trabalho e de estilo de vida, evitando o agravamento de doenças agudas e crônicas.

para ofertar saúde, aponta Bittar. Cabe ao poder público apoiar os municípios capacitando pessoal, valorizando as unidades básicas de saúde e a estratégia do programa de saúde da família. Além disso, as soluções devem envolver outras áreas, como as políticas educacionais Olímpio Nogueira Bittar e nutricionais, a assistência médico especialista social, o desenvolvimento em saúde pública de ciência e tecnologia, o planejamento urbano e habitacional, e a comunicação social.

Boas práticas de atenção primária poderiam evitar que pacientes continuem lotando os pronto-socorros dos hospitais e entrando no sistema pela porta da média e alta complexidade, prossegue o Dr. Bittar. Analisando os 2 milhões de internações feitas pelo SUS de São Paulo em dez meses de 2014, ele aponta que até 18% delas poderiam ser evitadas se houvesse ações de prevenção para fatores como dieta inadequada, sedentarismo, Automedicação tabagismo, alcoolismo, uso de drogas, sexo sem proteção, tratamento descontinuado, automedicação, doenças crônicas não diagnosticadas (hipertensão, Sedentarismo diabetes, hanseníase, lesões pré-cancerosas ou câncer em fase inicial), presença de vetores (dengue, esquistossomose, malária), questões Tratamento descontinuado ambientais (lixo, esgoto, água não tratada, (doenças crônicas) inundações),violência, acidentes e riscos ocupacionais. Insustentabilidade ambiental

(inundações, vendavais, deslizamentos, lixo, esgoto, água tratada) o

Saúde se faz nos municípios, mas, quanto menor município, menor a possibilidade de ele se organizar

Dieta inadequada

Doenças Cardiopatia Neoplasia

Tabagismo

Alcoolismo

Trauma Diabetes Infectocontagiosa Nefropatia

Uso de drogas

Neuropatia Mental

Sexo sem proteção

Causas externas (segurança do trabalho, violência, acidentes, riscos, psicossociais)

O médico Drauzio Varella, em artigo publicado na Folha de S. Paulo (5/3/2016), disse que não existe saída senão deslocar o foco das políticas públicas da doença para a prevenção. “É insano esperar que as pessoas adoeçam, para só então nos preocuparmos com elas”. Segundo ele, se persistirem os custos crescentes, o sistema de saúde no País ficará inviável: o SUS em crise permanente e a saúde suplementar em risco de falência. Ele aponta que a responsabilidade é de todos: do governo (com a melhor definição das políticas de saúde e suas prioridades), dos hospitais e centros de atendimento (gerando indicadores para avaliar a qualidade e o custo-benefício dos serviços prestados), dos médicos (de cujos receituários saem requisições de exames desnecessários e medicamentos caros), das faculdades de medicina (que precisam dar aos futuros médicos noções de economia e gestão), da indústria (que precisa negociar melhor os custos de medicamentos, equipamentos e próteses) e dos próprios cidadãos (que devem ser estimulados e apoiados a se responsabilizar pelos cuidados com o próprio corpo).

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MERCADO & NEGÓCIOS

O que vem pela frente

Francisco Balestrin (ANAHP) lembra que nenhuma solução é de curto prazo. O principal desafio é definir um modelo de saúde capaz de atender os 150 milhões de cidadãos que dependem do SUS. Falta um modelo de gestão e de governança em todas as esferas institucionais ligadas à saúde. Faltam investimentos em infraestrutura, equipamentos, treinamento e capacitação dos profissionais, quadro agravado pela demanda cada vez maior de iniciativas voltadas à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento de doenças crônicas e degenerativas, à desospitalização segura e a outros programas. O setor de saúde inicia 2016 sem perspectivas da volta do crescimento no curto prazo. Embora o Brasil reúna as condições para essa retomada, analistas já sinalizam mais uma queda no PIB deste ano. O dólar também continua em patamar alto. Com esses fatores, acreditamos que haverá mais uma retração do mercado de produtos para saúde da ordem de 2 a 2,5% em 2016. Hoje, o grande desafio é aumentar a eficiência, a gestão e a priorização, ou seja, o famoso fazer mais com menos, diz Paulo Goulart (ABIMED). Para as indústrias de equipamentos médicos, a exportação pode melhorar o quadro financeiro este ano. Paulo Fraccaro (ABIMO) diz que as indústrias que já vinham se preparando para exportar mais e melhor poderão aproveitar muito bem a alta do dólar e, dessa forma, manter sua estrutura produtiva. Já as empresas que dependem do mercado interno – e 60% delas dependem de atender o SUS – terão um ano de enxugamento da produção, das despesas administrativas, de marketing e vendas. Terão que negociar muito mais com os clientes, reposicionar seus produtos e até adiar projetos de inovação. Momentos como os que estamos vivendo, em que o governo federal faz da saúde o que bem entende – e, na verdade, ele não entende nada de saúde –, ampliam a distância entre a saúde pública e a privada. Mas nós cremos que essa realidade vai mudar: os investimentos realizados por hospitais, clínicas e laboratórios são uma realidade que, superada a fase aguda de crise política e econômica, vão nos levar a retomar o crescimento, aponta Yussif Ali Mere Júnior (SINDHOSP).

Mais saúde, menos recursos. Como equilibrar a equação?

O debate de alternativas e soluções para equilibrar as crescentes demandas de saúde frente a recursos cada vez menos elásticos é o tema central do CISS – Congresso Internacional de Serviços de Saúde, carro-chefe dos quase 50 congressos, seminários e eventos de conteúdo que integram o Fórum da Hospitalar 2016. Com o tema “Economia da Saúde – Saúde da Economia”, o congresso vai reunir especialistas da França, da Espanha e dos Estados Unidos para analisar como funcionam e se financiam os sistemas de saúde nas principais economias mundiais. “Mesmo tendo enfrentado crises econômicas severas, americanos e europeus têm avançado na busca de novos modelos assistenciais e condições de financiamento para seguir prestando assistência médica inclusiva e de qualidade”, afirma Fábio Leite Gastal, diretor da comissão científica do CISS. “Vamos trazer essas questões para o debate à luz da realidade brasileira e identificar o que o País pode aprender com as experiências internacionais.” 38 Março 2016 HOSPITALAR.COM


MERCADO & NEGÓCIOS

PROPOSTAS PARA AVANÇAR Acostumado a formular estratégias, André Medici propõe uma agenda de quatro pontos para que a saúde possa avançar nos próximos anos:

1. Consolidar mecanismos que atendam às reclamações mais imediatas da população, evitando as filas, melhorando a qualidade e resolvendo os problemas que se apresentam nos estabelecimentos de saúde. É preciso aumentar a qualidade, mas também tratar os cidadãos com dignidade e respeito, criando instâncias para resolver as queixas e avaliar a qualidade e a satisfação dos usuários dos serviços públicos.

2. Completar, no âmbito do financiamento, o processo que possa

garantir o melhor uso dos recursos existentes do SUS, aumentando a eficiência e a fiscalização para evitar o mau uso, e garantindo os recursos para financiar a expansão das necessidades da população.

3. Estabelecer processos que integrem atenção básica, hospitais, serviços auxiliares e oferta de medicamentos. Implantar modelos alternativos de gestão, que permitam aumentar a autonomia gerencial, premiar a eficiência e remunerar os estabelecimentos e o pessoal de acordo com os resultados alcançados. Modernizar os serviços com uso massivo de tecnologias de informação e comunicação, para acompanhar a qualidade do serviço prestado e para produzir dados e análises que possam subsidiar os processos de planejamento. 4. Aumentar a coordenação entre o SUS e a saúde suplementar. O SUS não é um sistema único e nem totalmente estatal. Dois terços dos leitos hospitalares pertencem ao setor lucrativo e filantrópico, e o SUS não apenas necessita da rede privada (que já administra boa parte das organizações sociais), como também fornece serviços de alta tecnologia para os usuários dos planos de saúde.

O CISS 2016

apresentará cases de organizações governamentais e de instituições privadas e exemplos de ações empreendidas pela indústria médico-hospitalar no desenvolvimento de equipamentos e soluções para tornar a entrega de saúde mais eficaz e mais econômica.

Fábio Leite Gastal médico, diretor científico do CISS – Congresso Internacional de Serviços de Saúde

Veja o Programa e mais informações nessa edição.

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NETWORKING & MELHORES PRÁTICAS

FÓRUM HOSPITALAR

Multiplicando o conhecimento especializado e as boas experiências em saúde Reunindo em torno da feira quase 50 congressos, seminários, jornadas e eventos de conhecimento, o Fórum Hospitalar consolida-se a cada edição como uma ferramenta de integração e fortalecimento de empresas, hospitais, organismos de governo e demais instituições relacionadas à saúde.

Veja nas páginas seguintes os eventos programados e os temas que serão abordados no FÓRUM HOSPITALAR 2016.

Promovidos pelas mais destacadas instituições do setor, os congressos que ocorrem durante a Hospitalar reúnem público qualificado e crescente.

Na edição 2015 participaram:

10mil

congressistas

337

palestrantes

CONGRESSOS DE GESTÃO EM SAÚDE: Expectativa de 1.500 participantes No ano em que completa 45 anos, a Federação Brasileira de Administradores Hospitalares – FBAH escolheu o Fórum Hospitalar para sediar 6 congressos dedicados ao debate e à troca de experiências sobre saúde pública, privada e organizações mistas. Com o tema “Gestão em Saúde: Eficiência, Inovação e Sustentabilidade”, os eventos são realizados pela FBAH em cooperação com a Federación Latinoamericana de Administradores de La Salud – FLAS, sob o ‘guarda-chuva’ do 39º Congresso Brasileiro de Administração Hospitalar e Gestão em Saúde e do IX Congresso Latino-Americano de Administradores da Saúde. Os congressos cobrem as áreas de Gestão Financeira e Custos; Gestão de Pessoas & Liderança; Engenharia, Arquitetura e Logística; Gestão em Saúde; Qualidade e Segurança do Paciente; e Hotelaria Hospitalar. 40 Março 2016 HOSPITALAR.COM

Waldomiro Pazin presidente da FBAH

CONGRESSOS FBAH

17 a 20 de maio – 9h a 18h Inscrições: congresso@fbah.org.br (11) 3392-1756, com Bruna Almeida eventosfbah.org.br


NETWORKING & MELHORES PRÁTICAS

DEBATE CONSTRUTIVO:

Segurança, compliance & análises em saúde A Associação Nacional de Hospitais Privados – ANAHP vai mostrar exemplos da excelência em saúde e do conhecimento desenvolvido pelos seus 77 hospitais e três empresas de homecare associadas. A instituição terá uma agenda repleta de ações focadas no debate construtivo e na melhoria da assistência médico-hospitalar brasileira.

APARELHO DIGESTIVO: Tecnologia de alta complexidade

O Grupo Doenças do Aparelho Digestivo do Hospital 9 de Julho promove um inédito “Fórum sobre Ciência e Tecnologia de Alta Complexidade”. Voltado a médicos residentes das áreas de gastroenterologia, cirurgia do aparelho digestivo, coloproctologia e endoscopia, o evento vai discutir temas como rastreamento do câncer do colón e do reto, obesidade, diabetes melito, esteatose, hepatites, intolerâncias e alergias alimentares, doenças inflamatórias intestinais, câncer gástrico, doenças do aparelho digestivo, anemias, cápsulas endoscópicas para o intestino delgado e para o colón, HPV, doença do refluxo e cirurgia robótica, entre outros. O programa, coordenado pelo Parada, Dr. Artur Parada será desenvolvido por profissionais do DAD, grupo de médicos voltados ao estudo e à pesquisa das doenças do aparelho digestivo, ligado ao Hospital 9 de Julho/São Paulo. Junto ao curso, o DAD vai realizar também a sua primeira Oficina de Robótica. FÓRUM HOSPITAL 9 DE JULHO

AGENDA ANAHP Seminário sobre Segurança do Paciente 17 de maio – 8h a 11h30 Seminário sobre Compliance 18 de maio – 8h a 11h30 Lançamento do Observatório ANAHP 17 de maio – 18h Coquetel de lançamento do 4º CONAHP 18 de maio – 12h30 Informações e inscrições: anahp.com.br

anahp

17 e 18 de maio – 9h a 13h30 Inscrições: dad.med.br

Foco na ENFERMAGEM

Prevenção e tratamento de feridas será o tema do fórum que a Revista Feridas realizará durante a Hospitalar, dirigido à área de enfermagem e demais profissionais da saúde. 2º FÓRUM FERIDAS

18 de maio – 14h a 18h Inscrições: hospitalar.com

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NETWORKING & MELHORES PRÁTICAS

ECONOMIA DA SAÚDE – SAÚDE DA ECONOMIA

Como inovar nos serviços de saúde, gastar menos e agradar a todos? O que o Brasil pode aprender com as experiências de saúde das principais economias do mundo? O que países como EUA, França e Espanha têm feito para equilibrar a problemática equação entre custos crescentes versus acesso e qualidade nos serviços prestados à população? Esse é centro das discussões do Congresso Internacional de Serviços de Saúde – CISS, que nesta edição tem a “Economia da Saúde – Saúde da Economia” como fio condutor de seis mesas de discussão. O evento é uma realização da Hospitalar em parceria com CNS, FENAESS, SINDHOSP, ABIMO, ANAHP e IEPAS. Na coordenação científica está o Dr. Fábio Leite Gastal, responsável pelo conteúdo programático e pela coordenação do evento nos últimos quatro anos.

Palestrantes Entre os palestrantes confirmados para o congresso estão: KATIA JULIENNE – Diretora-geral adjunta do Ministério da Saúde da França CHRISTOPHE GAUTIER – Diretor-geral dos Hospitais Universitários de Strasbourg, responsável pela Conferência de Diretores-Gerais dos Hospitais Universitários, França Dr. NORBERT NABET – Vice-diretor geral da Agência Regional de Saúde da região de Provence-Alpes – Côte d’Azur, França Dra. AMY ELIZABETH DUBOIS – Adida de saúde da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília

JULIENNE

JAY COHEN – Vice-presidente de Assuntos Externos da Optum. Presidente emérito da Monarch HealthCare, empresa do Medical Group – EUA

NABET

Dr. HARRY GREENSPUN – Diretor da Deloitte Center for Health Solutions – Washington DC/EUA

GAUTIER

COHEN

GREENSPUN

Dr. CÉSAR PASCUAL FERNÁNDEZ – Diretor-geral de Coordenação de Assistência Sanitária. Vice-conselheiro da Comunidade de Madri, Espanha. Dr. VICTOR HERDEIRO – Presidente do Conselho de Administração do Hospital Pedro Hispano – Unidade Local de Saúde de Matosinhos – Portugal

FERÁNDEZ

HERDEIRO

FREITAS

TAKANO

Dr. HELTON FREITAS – Diretor-presidente da Seguros Unimed, especialista em saúde pública e cooperativismo na área de saúde, São Paulo/Brasil Dr. ALESSANDRO FERREIRA – Diretor comercial corporativo do Grupo Hermes Pardini – Belo Horizonte/Brasil

Patrocinadores

JÚLIO TAKANO – CEO da Kawahara Takano Soluções para o Varejo, empresa dedicada à construção de marcas icônicas e reposicionamento estratégico de empresas nos setores de varejo e serviços, São Paulo/Brasil • Programa em fase de finalização

42 Março 2016 HOSPITALAR.COM


NETWORKING & MELHORES PRÁTICAS

Os temas Como a França desenvolveu um sistema de saúde considerado pela OMS como o mais eficiente no ranking de países? Como a Espanha enfrenta os desafios de manter a qualidade da assistência, incorporar uma crescente parcela de idosos e de imigrantes, e realizar uma profunda reforma em sua rede de hospitais? Como os EUA, que gastam 17% do PIB em saúde, vêm desenvolvendo a maior reforma de seu sistema de atendimento? Como equilibrar qualidade assistencial, liderança tecnológica e custos do sistema? Como anda a implantação da reforma Obama? Como a tecnologia afeta a economia e a dinâmica do setor hospitalar e de diagnósticos? Como a capacidade de produção, desenvolvimento e inovação da indústria de produtos médico-hospitalares está sendo afetada pela economia? Como a demografia afeta a economia e a dinâmica do setor de saúde? Quem vai pagar a conta das crescentes demandas sociais?

CONGRESSO CISS

18 e 19 de maio – 8h a 13h15 Inscrições: hospitalar.com

EFICIÊNCIA E HUMANIZAÇÃO em resgate e terapia intensiva

A Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva – SOBRATI quer repetir este ano o sucesso de público obtido na Hospitalar 2015, quando reuniu mais de 200 participantes em seu congresso e recebeu cerca de 3 mil profissionais em seu estande. O Prof. Dr. Douglas Ferrari, presidente da instituição, diz que o VIII Congresso Brasileiro de Emergência e Terapia Intensiva está sendo divulgado entre os mais de 20 mil associados, incluindo chefes de UTI, profissionais intensivistas e da saúde em geral, universidades, ONGs e organizações ligadas às áreas de emergência, resgate e terapia intensiva.

CONGRESSO DE EMERGÊNCIA E TERAPIA INTENSIVA 18 de maio – 12h a 20h Inscrições: sobrati.com.br

O Brasil tem atualmente 3.500 UTIs e mais de 2,5 milhões de profissionais intensivistas em atividade”, diz Douglas Ferrari

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NETWORKING & MELHORES PRÁTICAS

MAÍLSON DA NÓBREGA ANALISA custeio e sustentabilidade na saúde

Veja no site hospitalar.com

Workshops e apoio a pequenas empresas

Sempre tem grande repercussão o debate que a Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde – ABIMED promove durante a feira. Este ano, a instituição convidou o economista e ex-Ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega para discorrer sobre “A conjuntura nacional e a saúde no País: a regulação econômica é uma solução para reduzir custos e coibir fraudes?”.

A ABIMED também vai realizar workshops em seu estande na Hospitalar, explorando temas das áreas regulatória, tarifária, legal e ética. Também abrirá espaço para que pequenas empresas possam se apresentar ao mercado nacional e internacional da saúde (muitas delas pela primeira vez), ampliando suas oportunidades de negócios.

Carlos Goulart, presidente executivo da ABIMED, destaca que, diante do complexo momento que o Brasil atravessa e de uma economia em retração, o custeio e a sustentabilidade do sistema de saúde são grandes desafios para toda a cadeia, incluindo o Governo, que aponta a regulação de preços como uma alternativa para lidar com o problema. Maílson da Nóbrega vai avaliar os impactos da proposta que o Governo começa a delinear, e aprofundar o debate com os empresários.

C

M

PAINEL ABIMED

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17 de maio – 16h a 18h

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Inscrições: tatiana.teixeira@abimed.org.br (11) 5092-2568 R.: 202 abimed.org.br

CY

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Maílson da Nobrega

EMPREENDEDORISMO: A hora da virada O programa do Fórum Hospitalar será aberto pelo talk show “A Hora da Virada: experiências de quem aproveitou adversidades para criar diferenciais competitivos em seus negócios”. Promovido pela GPeS Comunicação Estratégica em Saúde, o evento vai levar empreendedores a compartilhar suas histórias pessoais, destacando como superaram as adversidades políticas e econômicas, assegurando a resiliência de seus negócios. Estão confirmadas as participações de Alexandre Accioly, sócio do Grupo Fasano e fundador da Accioly Fitness, controladora da Bodytech; Randal Zanetti, fundador da Odontoprev e presidente da Bradesco Seguros; e Jorge Moll Filho, fundador e presidente do Conselho da Rede D’Or São Luiz. O evento será restrito a 150 convidados do setor privado de saúde, entidades de classe e dirigentes hospitalares. TALK SHOW GPeS

17 de maio – 8h30 a 10h30 Informações: gpes@gpes.com.br (11) 4119-2393, com Tatiana Aguiar 44 Março 2016 HOSPITALAR.COM

Gilmara Espino Diretora da GPeS

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NETWORKING & MELHORES PRÁTICAS

EMERGÊNCIAS NO CONSULTÓRIO O dermatologista frente a situações não usuais

Preparar os dermatologistas que atuam em consultórios e clínicas médicas para o enfrentamento de situações não usuais no seu cotidiano é o objetivo do evento que a Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD e sua Regional São Paulo realizarão durante a Hospitalar. O “1º Curso de Urgências e Emergências com Foco em Consultório Dermatológico” vai discutir o diagnóstico e a conduta nas principais intercorrências que podem acontecer no consultório dermatológico.

CURSO PARA DERMATOLOGISTAS 17 de maio

1ª turma: 13h30 a 15h30 2ª turma: 16h a 18h Inscrições: sbd-sp.org.br Valor: R$ 100 – Vagas limitadas A SBD fornecerá Certificado de Participação

Apresentará conteúdo teórico e uma parte prática, focada nos sistemas cardiovascular, respiratório e cerebral. O curso será coordenado pelos médicos Jayme de Oliveira Filho; Reinaldo Tovo Filho, presidente da SBD/Regional São Paulo; e Flávia Ravelli, chefe do Departamento de Dermatologia do Complexo Hospitalar ProMatre/Santa Joana.

Programa e médicos orientadores: Urgências e Emergências no Consultório Dr. Enis Donizetti Silva – Membro da Diretoria da SBA e da Fundação para Segurança do Paciente

Dr. Jayme de Oliveira Filho

Como Organizar a Gestão do Risco no Consultório Dra. Claudia Simões – Membro da SBA Simulação de Casos Clínicos, com parte prática Dr. Enis Donizetti Silva, Dra. Claudia Simões e Dr. Bruno Tonelloto – Membro da SBA Dr. Reinaldo Tovo

FÓRUM DIGITAL HEALTHCARE

TRANSMISSÃO SIMULTÂNEA PARA A FEIRA Projeto ilustrativo da área que receberá transmissão simultânea das palestras e debates do fórum

O Hospitalar Digital Healthcare Fórum, um dos novos eventos a integrar o Fórum Hospitalar, promete repercutir muito entre expositores e visitantes da feira. 46 Março 2016 HOSPITALAR.COM

Dra. Flávia Ravielli

Agendado para os dias 17 a 20 de maio, das 13h às 19h, o evento tem como tema geral Scenarios, Trends & Investments e vai reunir especialistas em eHealth, profissionais do setor de hospitais, empresários e empreendedores. Realizado pela Hospitalar, eHealth Mentor Institute, Syte e TM Jobs, o fórum será exclusivo para convidados. No entanto, todos os visitantes da feira terão oportunidade de acompanhar os debates, pois haverá transmissão simultânea para a área que concentra os expositores de tecnologia, no Pavilhão Verde. Esse espaço deverá funcionar também como ponto de encontro para os interessados no tema.

Veja o programa completo do Fórum no site hospitalar.com


NETWORKING & MELHORES PRÁTICAS

POLÍTICA INDUSTRIAL

Jornada debate regulação para produtos da saúde Num setor que convive com inúmeras regulações, a “Jornada de Ação em Política Industrial e Regulação para Produtos da Saúde” sempre atrai muitos interessados. Realizada pela Associação Brasileira da Indústria Médico-Odontológica – ABIMO, em cooperação com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, a 7ª edição da jornada abordará temas como o impacto na produção, na comercialização e no uso de dispositivos médicos no Brasil, as novas regras e a inserção do Brasil entre os países procurados para avaliação clínica de dispositivos médicos, entre outros.

Foco na América Latina Outra ação importante é a Rodada Internacional de Negócios que a ABIMO realiza há mais de 10 anos, por meio do projeto Brazilian Health Devices, em parceria com a Apex-Brasil. Nesta edição, o programa traz compradores da América Latina para contatos com empresas brasileiras, visando promover as exportações de produtos, equipamentos e serviços para saúde. Essa rodada contempla especialmente empresas não exportadoras e iniciantes.

JORNADA ABIMO

17 a 20 de maio – 13h a 18h Informações: abimo.org.br

CONGRESSOS IEPAS

Gestão de clínicas e laboratórios O Sindicato dos Hospitais do Estado de São Paulo – SINDHOSP, a Confederação Nacional de Saúde – CNS e a Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços em Saúde – FENAESS estão na fase final de preparação dos congressos que realizarão durante a Hospitalar. Serão dois eventos, organizados pelo Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde – IEPAS: o 11º Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de Serviços de Saúde e o 10º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos, este em parceria com a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML).

10º CONGRESSO DE GESTÃO EM LABORATÓRIOS 18 de maio – 9h a 17h

11º CONGRESSO DE GESTÃO EM CLÍNICAS 19 de maio – 9h a 17h Inscrições e informações: iepas.org.br

Yussif Ali Mere Jr., presidente da FEHOESP e do SINDHOSP, diz que realizar os congressos integrados à principal feira de saúde das Américas gera valor adicional para os participantes, “pois oportuniza atualização profissional, relacionamentos e negócios”. O presidente do IEPAS, José Carlos Barbério, ressalta o trabalho cuidadoso das comissões organizadoras na escolha dos temas e dos palestrantes, visando debater questões prioritárias para o setor.

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NETWORKING & MELHORES PRÁTICAS

PEQUENAS EMPRESAS

Como a tecnologia pode ajudar a saúde Numa parceria que se multiplica em novas ações, o Sebrae participará da Hospitalar 2016 oferecendo conteúdo e orientação para pequenos empreendedores da saúde, em quatro áreas distintas. Por meio de um painel agendado para o segundo dia de feira, especialistas vão abordar questões como: 9h30 a 10h10

A Atuação do Sebrae no Segmento de Saúde Palestrante: Léa Lagares, Coordenadora Nacional de saúde e de Condicionamento Físico no Sebrae Nacional 10h10 a 10h50

Design no Segmento de Saúde Palestrante: Silvana Bernardes Rosa, consultora do Sebrae Nacional 10h50 a 11h30

Logística Reversa para Equipamentos Eletromédicos Palestrante: Márcio Bósio, diretor institucional da ABIMO 11h30 a 12h10

Os Impactos da Universalização do Simples Nacional nos Negócios de Saúde Palestrante: Marcello Brito Maia, analista da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae Nacional A participação é gratuita e as vagas são limitadas. Os interessados deverão inscrever-se antecipadamente, para garantir seu lugar. 48 Março 2016 HOSPITALAR.COM

APOIO TÉCNICO Por meio de parceria firmada esse ano, o Sebrae passa a prestar ‘Apoio Técnico’ à feira Hospitalar, visando aproximar pequenas e microempresas do setor de saúde e potenciais clientes. Além de fornecer conteúdo especializado, o SEBRAE marcará presença com a organização de uma caravana de empreendedores da área de saúde, integrada por profissionais e pequenos empresários de várias partes do País, que visitarão a feira, terão reuniões agendadas com expositores selecionados e cumprirão um roteiro de visitas guiadas a instituições de saúde de São Paulo.

PAINEL SEBRAE

18 de maio – 9h30 a 12h30 Inscrições: hospitalar.com


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NETWORKING & MELHORES PRÁTICAS

NOVOS PARADIGMAS

Como tratar o paciente com dor Os mais recentes avanços no controle da dor, problema de saúde que atinge 30% da população, serão apresentados no “3º Fórum de Dor: Novos Paradigmas na Avaliação do Doente com Dor e seu Tratamento”, realizado em parceria entre o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HCFMUSP e a Hospitalar. Especialistas na avaliação e tratamento da dor vão analisar temas relevantes e prevalentes, com foco na avaliação clínica dos doentes com dor, o uso e interpretação de exames de propedêutica armada e novos paradigmas de tratamento clínico e cirúrgico.

Prof. Dr. Manoel Jacobsen Teixeira

O evento tem a coordenação geral do Prof. Dr. Manoel Jacobsen Teixeira, diretor da Divisão de Neurocirurgia Funcional do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP e professor titular da Disciplina de Neurocirurgia do Departamento de Neurologia da FMUSP. A coordenação científica do Dr. Daniel Ciampi de Andrade, coordenador do Centro de Dor do Departamento de Neurologia da FMUSP.

TEMÁRIO Fisiopatologia da dor Prof. MANOEL JACOBSEN TEIXEIRA

Epidemiologia da dor Profa. KARINE A. LEÃO FERREIRA

Novas técnicas de mensuração de densidade intraepidérmica de fibras em doentes com dor crônica Dra. IRINA RAICHER

Profa. SILVIA DE SIQUEIRA

O desenvolvimento e as aplicações das novas tecnologias de analgesia no âmbito neuroanestésico

Dor pélvica crônica

DR. JOÃO VALVERDE FILHO

Dra. TELMA ZAKKA

Técnicas e instrumentos de reabilitação aplicados aos doentes com dor aguda e crônica

Integração sensitiva da face

Dor musculoesquelética – um desafio na prática de dor Dra. HELENA KAZIYAMA

Novos fármacos ou novas tecnologias de disponibilização de moléculas Dr. DANIEL CIAMPI DE ANDRADE

Neuromodulação não invasiva em dor Dr. VICTOR ROSSETTO BARBOSA

Modelos experimentais em dor Profa. DRA. CAMILA DALE

50 Março 2016 HOSPITALAR.COM

Dr. VICTOR LIGGIERI

FÓRUM DE DOR 17 de maio de 2016 – 8h30 a 18h30 Veja o PROGRAMA completo e quem são os PALESTRANTES no site hospitalar.com INSCREVA-SE JÁ!


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