Hospitalar Pós Hospitalar 2017

AGOSTO 2017

RETROSPECTIVA 2017

EVENTO PREMIUM, Hospitalar mostra o

PRESENTE & FUTURO da saúde mundial

MULTISSETORIAL E GLOBALIZADA 1.200 expositores 90.000 visitas 70 países 40 eventos de conteúdo 8.000 congressistas Mercado da saúde

Mais forte que a crise

Tecnologia e estilo de vida: bem-estar e longevidade

NÃO HÁ PLANO B PARA A SAÚDE ou incorpora a tecnologia, ou não desincorpora o atraso

VEJA AQUI OS MOMENTOS MAIS IMPORTANTES DA HOSPITALAR17

EDITORIAL

Interlocução e convivência INDISPENSÁVEIS “Esta Edição Retrospectiva, que temos a satisfação de entregar ao mercado, reaviva o impacto positivo dos quatro dias intensos da 24ª Hospitalar e resgata os principais momentos de negócios, de atualização e de relacionamento dessa megaconvenção da cadeia produtiva da saúde.

Ao lado de uma área de exposição repleta de demonstrações de como as indústrias brasileira e global se mostram competentes e determinadas em inovar a favor da saúde, tivemos um setor de congressos fortalecido por parceiros de muita credibilidade. A oferta de conteúdo qualificado atraiu um público cada vez mais interessado em novas propostas de gestão, tecnologia, comportamentos e processos que estão transformando as práticas de saúde em todo o mundo. Observa-se nitidamente que o setor não consegue mais abrir mão dessa riquíssima interlocução. É desnecessário lembrar que o diferencial da Hospitalar é a sua visitação forte, qualificada e com poder de decisão. A feira é o momento presencial fundamental para reafirmar negócios, resgatar contatos e atualizar informações.

Mas é importante destacar também a atuação da Hospitalar como plataforma de marketing 360 graus, ativa durante os 365 dias no ano, integrando soluções impressas e digitais para atingir milhares de contatos no mercado da saúde. Essa interação permanente de nossas equipes com os profissionais nas empresas, nos principais hos4

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Dra. Waleska Santos

A Hospitalar atua como um radar dos movimentos da saúde e transforma tendências em grandes oportunidades pitais, serviços de saúde e instituições do País funciona como um radar para identificar os movimentos do mercado e transformá-los em oportunidades para o setor.

Tudo isso aumenta nossa responsabilidade e nosso compromisso. Especialmente quando nos encaminhamos para a edição que vai marcar os 25 anos de um trabalho profissional e focado – com a colaboração e integração de toda a cadeia da saúde – em levar o Brasil a tornar-se um polo de referência no contexto global do setor.

Continuaremos juntos, construindo uma saúde cada vez mais eficiente e mais centrada no bemestar de cada cidadão!”

Waleska Santos Fundadora e presidente Hospitalar Feira e Fórum

OR1 59 1.0 12/2016/A-BR

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SUMÁRIO

Coordenação Geral Viviane Santos Edição Ana Jussara Leite Comunic Propaganda Redação Ana Jussara Leite Thais Martins Deborah Rezende e Elaine Alves Dehlicom Soluções em Comunicação Empresarial Fotografia José Roberto Comodo Agenzia Riguardare Fábio Castro StudioF Imagem Arquivo Hospitalar Direção de Arte GPeS Health Branding and Business

O QUE ACONTECEU NA HOSPITALAR17 8 Melhores experiências:

Evento ajudou o setor a enfrentar a crise e seguir crescendo.

11 80% dos visitantes decidem e influenciam: público está cada vez mais qualificado.

14 Resultados reais: empresas

tiveram mais visibilidade e negócios.

16 Facilities: demonstrações de como ganhar eficiência e gastar menos atraíram visitantes.

20 Vitrine de inovações:

momento certo para indústria fazer lançamentos e captar clientes.

24 Internacional: 36 países

buscam (e encontram!) negócios na Hospitalar.

27 Marketing 360 graus:

ações de alcance global conectam a cadeia da saúde o ano inteiro.

28 Hospitais querem parcerias: setor Hospitais Lounge mostra excelência médica e programas de inovação, formação e consultoria.

35 Reabilitação: tecnologias assistivas avançam, mas ainda 6

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há muito que fazer para atender o mercado de pessoas com deficiência.

38 Holanda busca colaboração na saúde: País Convidado da edição 2017 trouxe propostas para ações de prevenção, bem-estar e longevidade.

44 Não há plano B contra a obsolescência: HIMSS@Hospitalar mostrou que, se não aderir ao eHealth, o setor não sobreviverá.

60 Manter o paciente seguro é desafio mundial: CISS reuniu

7 países para debater como reduzir os riscos hospitalares.

70 Hospitalar atrai expoentes da saúde e lideranças políticas:

palavra de ordem é colaborar com as mudanças.

84 Prêmio para quem faz a saúde melhor: jantar da Hospitalar foi momento de homenagens e celebração.

90 Fórum Hospitalar: cadeia da

saúde está cada vez mais aberta à troca de experiências e conhecimento.

Revisão Madi Pacheco Foto da capa Shutterstock.com A Revista da Hospitalar é uma publicação dirigida aos visitantes, expositores, apoiadores e clientes da Hospitalar – Evento internacional de soluções, produtos, serviços, tecnologia, inovações e equipamentos para a cadeia da saúde.

Edição impressa: 13.000 exemplares.

Edição digital disponível no site hospitalar.com

Realização

Presidente da UBM Brazil Jean-François Quentin Presidente e Fundadora da Hospitalar Feira e Fórum Waleska Santos Diretora do Evento Monica Araújo Gerente Comercial Fábio Stringhini Gerente de Marketing e Comunicação Viviane Santos Alameda Tocantins, 75 CEP 06455-020 – Alphaville – Barueri/SP Tel: (11) 4878-5990 visitantes@hospitalar.com.br comercial@hospitalar.com.br hospitalar.com

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MERCADO & NEGÓCIOS

Mais influente evento das Américas mostra que a SAÚDE aposta em INOVAÇÃO para SEGUIR CRESCENDO

Um evento que há 24 anos apoia o desenvolvimento da área da saúde e que, neste momento conturbado do País, reafirmou sua capacidade de ajudar o setor a encarar a crise e a descobrir novos caminhos para o crescimento.

Essa poderia ser, numa versão simplificada, a definição da Hospitalar17. Afinal, o mais importante encontro de negócios e atualização em saúde na América Latina aconteceu em meio às sérias dificuldades econômicas e políticas que têm impactado todos os segmentos da sociedade brasileira. Mas nada abalou a confiança de empresários e profissionais na capacidade do evento de energizar o setor e gerar oportunidades de negócios e conhecimento. Ao longo de mais de duas décadas, a Hospitalar tem sabido converter sua experiência de mercado e seu prestígio global em resultados reais para expositores e visitantes.

8

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90 1.200

mil

visitas profissionais

marcas expositoras • Experiências e conhecimento • Lançamentos da indústria mundial • Startups e empreendedores • Inovação e tecnologia em saúde • Milhares de opções de compras

40

• Maior encontro de relacionamento setorial • Evento líder nas Américas

conferências e eventos de conteúdo

70 países participantes

8.000 congressistas

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Foco nas MELHORES EXPERIÊNCIAS para a cadeia da saúde Depois de comemorar os bons negócios que expositores e visitantes fizeram na Hospitalar 2017, o total de 90 mil visitas profissionais em 4 dias e a renovação de 75% dos espaços para o próximo ano, a diretora Monica Araújo fala sobre ações e planos de futuro.

PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DE SAÚDE SERÃO CADA VEZ MAIS IMPORTANTES

Tivemos uma excelente resposta dos visitantes e expositores nacionais e internacionais. E a satisfação de ter entregado ao mercado um evento eficiente em termos de geração de negócios, relacionamento e conteúdo nos impulsiona em direção a novos desafios. Nossa estratégia é continuar com o foco na prevenção e promoção de saúde, apoiando as mudanças que o País precisa implementar neste setor. Para isso, as áreas de tecnologia, reabilitação, facilities e diagnóstico têm muito a contribuir com soluções inovadoras e capazes de atender a toda a cadeia da saúde.

LABORATÓRIO DO FUTURO, NOVIDADE PARA 2018

Análises clínicas e diagnóstico são prioridade, pois estão diretamente ligados a prevenção, bem-estar e qualidade de vida. A população brasileira vem envelhecendo rapidamente, e atuar sobre a promoção de saúde é fundamental para garantir a sustentabilidade do sistema. Estamos trabalhando no projeto “Laboratório do Futuro”, iniciativa que, junto com as principais empresas e instituições deste setor, nos permitirá apresentar uma área especial de experiência e conteúdo neste tema.

APROXIMAR USUÁRIOS, PROFISSIONAIS E INDÚSTRIA PARA ACELERAR A INOVAÇÃO

O Espaço Reabilitação chamou atenção para as empresas dedicadas às tecnologias assistivas, que ainda têm pouca visibilidade no contexto da indústria, mesmo tendo à frente um mercado de 45 milhões de consumidores, somente no Brasil. A área para demonstração de equipamentos, produtos e serviços para pessoas com deficiência e reabilitação e o simpósio promovido pela Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo trouxeram um público novo para o evento: profissionais que atuam com reabilitação em hospitais e clínicas, pesquisadores, professores e uma massa de talentos que vem registrando avanços importantes nesse setor, mas que atua de forma não integrada com a indústria. A aproximação entre quem tem o conhecimento das necessidades dos usuários e quem pode fabricar as soluções foi um dos

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ganhos desta iniciativa.

O Espaço Reabilitação será ampliado em 2018, com os mesmos parceiros e forte atuação da Apex-Brasil, objetivando transformar este segmento num grande exportador.

A Agência de Promoção de Exportações e Investimentos será parceira da Hospitalar e da ABIMO em apresentações do setor em grandes feiras de saúde do mundo, nos próximos meses. A proposta é reunir os players em ações que incentivem o desenvolvimento da indústria, a colaboração internacional e também a solução de entraves de legislação e tributação que ainda limitam a expansão do setor.

FOCO NO PROFISSIONAL E NO DECISOR

Vamos seguir investindo em projetos de qualificação da visitação, para atrair cada vez mais público com perfil decisor e, desta forma, fortalecer as oportunidades de interação e negócios para os expositores. Conteúdo relevante nas áreas de tecnologia (com o fórum HIMSS@Hospitalar) e de gestão (com o congresso CISS) é fundamental nesse processo, e apostaremos em temas que apoiem a construção de uma saúde melhor para os brasileiros. Na edição de 2018, quando a Hospitalar completará 25 anos, teremos ainda mais áreas de experimentação e integração entre os conteúdos dos congressos e nossos expositores, ativando projetos de visitas guiadas e programas de compradores, especialmente da América Latina.

COLABORAÇÃO COM INSTITUIÇÕES TRAZ VISIBILIDADE E FORÇA À SAÚDE

Desde a primeira edição, a Hospitalar congrega as mais representativas instituições da saúde. São organizações que têm em comum o objetivo de tornar mais eficiente e qualificada a assistência médico-hospitalar, assim como as ações de prevenção e promoção de saúde. A sustentabilidade do sistema depende da união das várias etapas da cadeia setorial. E esse setor nunca esteve tão unido e interconectado.

Cada instituição, com sua expertise específica e influência político-empresarial, tem dado sua contribuição. E a Hospitalar, engajada e ao mesmo tempo equidistante de todos esses segmentos, atua como conexão de todas essas iniciativas.

A feira é uma demonstração muito clara do quanto é forte e estruturado o setor da saúde em nosso país.

VISITANTES

80% do público decide negócios e influencia o setor Hospitais, clínicas, distribuidores e laboratórios são os principais visitantes.

Quem são os visitantes Home care Lojas de produtos médicos/reabilitação/ farmácia

36%

Hospitais, clínicas e casas de saúde

Distribuidores e exportadores

11% Laboratórios,

análises clínicas e diagnóstico

4%

7%

Engenharia/arquitetura/ infraestrutura

A cada edição a Hospitalar se confirma como a referência mais importante para empresários e profissionais que tomam decisões e influenciam a realização de negócios no mercado da saúde. 80% dos visitantes são decisores e influenciadores no setor e 60% estão diretamente ligados aos segmentos que mais geram compras: hospitais/clínicas e distribuidores nacionais e internacionais.

Nesta edição, o número de visitantes únicos teve crescimento de 3% em relação ao ano anterior. Um total de 46.253 profissionais, das mais variadas áreas da saúde, percorreu os corredores e estandes dos expositores e participou dos congressos, num vaivém animado e confiante. Considerando que a maioria dos visitantes dedica em média 2 dias para visitar a feira, a frequência de público superou 90.000 visitas nos quatro dias.

24%

7%

11%

Outros

9% são MÉDICOS e 15% são profissionais de ENFERMAGEM “Focamos nosso trabalho em criar o cenário ideal para que empresas do Brasil e do exterior possam interagir com um público 100% profissional e altamente qualificado, buscando desenvolver parcerias e negócios em todas as etapas da cadeia da saúde.”

Viviane Santos, gerente de Marketing e Comunicação

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MERCADO & NEGÓCIOS

“Foi a melhor visitação dos últimos tempos” “Esta edição da Hospitalar foi uma das melhores em termos de visitação qualificada. Nosso estande esteve sempre movimentado, com presença de tomadores de decisões. Também ficamos satisfeitos com a infraestru-

tura da feira, que mostrou estandes bem montados, corredores mais amplos, sinalização eficiente e boas opções de restaurantes”, destacou Jamir Dagir Jr., diretor comercial da Dorja.

O que motiva o público profissional • Conhecer o que existe de mais novo na indústria da saúde e contatar diretamente fornecedores e suas equipes técnicas.

• Encontrar alternativas para tornar os processos mais eficientes ou menos onerosos.

De onde vêm os visitantes?

DE TODO O BRASIL, com destaque para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Ceará.

DO EXTERIOR, principalmente da Argentina, Peru, Chile, Bolívia, Estados Unidos, Colômbia, Holanda, Uruguai, Equador, Alemanha, México, Itália, Canadá e China. Mas também do Afeganistão, Arábia Saudita, Áustria, Bélgica, Brunei, Coreia do Sul, Costa Rica, Dinamarca, Egito, Espanha, Finlândia, França, Guatemala, Índia, Japão, Lituânia, Paquistão, Paraguai, Portugal, Reino Unido, República Dominicana, República Tcheca, Rússia, Singapura, Sri Lanka, Suécia, Suíça, Suriname, Taiwan, Turquia, Ucrânia e outros.

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20% tem interesse em tecnologia A ampliação do setor de tecnologia e a estratégia de agregar maior conteúdo ao evento, com a realização do Fórum HIMSS@Hospitalar, atraíram um novo perfil de público: os profissionais que, dentro das organizações de saúde, são especialistas em tecnologia.

19% Diretor 14% Gerente 11% CEO, sócio ou proprietário 6% Enfermeiro 5% Médico, profissional de saúde 4% Arquiteto, engenheiro

MERCADO & NEGÓCIOS

Ações especiais trazem VISITANTES VIP Dois programas de qualificação da visitação, desenvolvidos com parceiros estratégicos da feira, focam nos escalões mais altos da gestão de hospitais e demais estabelecimentos de saúde. A esses “top players e top buyers” são oferecidos benefícios como horário antecipado de visitas aos estandes, receptivo VIP, agendamento de reuniões com expositores, visitas guiadas e outros serviços personalizados. Tudo isso para gerar mais oportunidade de relacionamento e negócios entre as empresas participantes e visitantes de alta representatividade no mercado da saúde.

Mais de 1.000 proprietários, presidentes e administradores de hospitais, clínicas, laboratórios e empresas de home care da capital e do interior de São Paulo já visitaram a feira por meio do Projeto VIP FEHOESP, nos últimos três anos.

O programa é coordenado pela Federação dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde, Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas e demais Estabelecimentos de Serviços de Saúde do estado. No centro do processo estão os representantes da FEHOESP, que se envolvem desde a fase do convite aos dirigentes até o acompanhamento de sua viagem, recepção na feira e agendamento de reuniões. “Os convidados se sentem prestigiados com esse atendimento diferenciado. O tempo de sua visita fica otimizado, e o estímulo a fazer negócios aumenta”, atestam Alex Tavares, de Santos, e Ivan Ladaga, de São Paulo, regionais FEHOESP.

A partir de 2017, fornecedores e compradores de todas as regiões do País passaram a contar também com o Hospitalar Clube Vip, espaço privilegiado para relacionamento e negócios. Um grupo de compradores selecionado pela GPeS Health Branding and Business, representando top players da área hospitalar no Brasil, teve acesso a benefícios especiais e ações personalizadas.

Mesmo em seu primeiro ano, o projeto teve ótima aceitação dos participantes, pois levou a um relacionamento qualificado entre fornecedores e público-alvo, gerando oportunidades para todos. Pesquisa com os compradores revelou que 93% recomendariam o Hospitalar Clube VIP a um colega, principalmente pelos benefícios e comodidade. Ainda segundo a pesquisa, 14% fecharam negócios e 38% iniciaram negociações.

Muito mais oportunidades

Se o mercado está mais concorrido, é preciso trabalhar mais, conhecer mais pessoas, buscar novas oportunidades.

E oportunidades não faltam na Hospitalar, o único evento nas Américas a apresentar soluções completas para toda a cadeia da saúde.

“Isso é um importante diferencial em mercados como o brasileiro e o latino-americano, onde ainda há muito por fazer na saúde”, destaca a diretora Monica Araújo. “Aqui o visitante economiza tempo e dinheiro, pois encontra soluções e alternativas para os mais variados setores da atividade médica, hospitalar e de saúde em geral. Para as empresas essa convergência de ofertas também é importante, pois o visitante vem disposto a negociar. Em nenhum outro momento do ano o expositor terá o alcance e a qualificação da visitação apresentada pela Hospitalar.”

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RESULTADOS Impacto positivo na geração de negócios para a cadeia da saúde É na Hospitalar que as empresas fornecedoras da saúde obtêm a melhor visibilidade para seus lançamentos, convertendo em negócios os investimentos feitos ao longo do ano.

Após quatro dias de visitação forte, qualificada e internacional, o evento reafirmou sua capacidade de aproximar fornecedores e compradores do mercado da saúde, gerando resultados que nenhuma equipe ou ferramenta de vendas, por mais eficiente que seja, seria capaz de produzir no mesmo período.

A equipe comercial comemorou o recorde de 75% de espaços renovados até julho. “Esse alto índice reflete a confiança dos expositores na força que a feira tem como geradora de negócios”, diz o gerente comercial Fábio Stringhini. “Mas o jogo ainda não está ganho. Temos um desafio importante pela frente, que é, além de manter a participação de todos os atuais expositores, buscar novas empresas, especialmente das áreas de reabilitação, facilities, TI e laboratórios, onde identificamos um crescente interesse por parte dos visitantes.”

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As oportunidades estão aqui

A empresa H. Strattner, presente na Hospitalar desde a primeira edição, ampliou em mais 70 m² seu estande para a próxima edição. “Planejamos trazer ainda mais lançamentos de tecnologias avançadas dentro das nossas várias unidades de negócios, pois a feira é o melhor momento para captar a atenção dos compradores”, disse Aylton de Oliveira, diretor de marketing da companhia.

André Vinícius de Sá, marketing da Samtronic, também já renovou sua participação. “Mesmo em momentos conturbados como o que o Brasil está vivendo, as chances de crescimento existem. E, no setor da saúde, as melhores oportunidades certamente passam pela Hospitalar.

A edição deste ano foi uma prova evidente disso.”

MERCADO & NEGÓCIOS

Única feira multissetorial das Américas, porta de entrada para o mercado da América do Sul Esses são argumentos decisivos para definir a participação de cada vez mais expositores. A Hospitalar apresenta 6% de visitas profissionais vindas de mercados das Américas (principalmente) e de um total de 70 países. “Somos o único evento na região com esse poder de atração junto ao mercado”, destaca Stringhini.

“A credibilidade que os números da feira revelam (mais de 1.200 marcas expositoras de 36 países, 90 mil visitas profissionais de todo o Brasil e do exterior) dão segurança às decisões das empresas participantes.”

“Os visitantes se programam para visitar a Hospitalar em maio, pois sabem que encontrarão aqui as melhores ofertas de empresas nacionais e internacionais. De outro lado, os expositores já comprovaram que este é o principal evento que permite contatar, em apenas 4 dias, tantos potenciais clientes brasileiros e internacionais”.

Fábio Stringhini, gerente Comercial

44% mais expositores no setor de tecnologia

A estratégia adotada desde a edição passada, de promover a área de tecnologia reforçando o conteúdo de TI por meio da parceria com o HIMSS (principal fórum de tecnologia do mundo) atraiu novos players e um público muito qualificado.

Reabilitação e tecnologias assistivas: forte interesse Com mais expositores e novo espaço para mostrar tecnologias e conteúdos de reabilitação, a feira chamou atenção para o potencial e oportunidades deste setor, atraindo grande número de profissionais e especialistas na área.

Experiências inovadoras

Visando gerar sempre mais dinamismo e atratividade, a equipe do evento tem buscado soluções criativas para aproximar expositores e visitantes. Duas novidades chamaram a atenção nesta edição.

Desfiles Hospitalar Fashion – Investindo na ideia de que uniformes hospitalares, além de confortáveis, resistentes e protetores, podem ser também um elemento fashion no ambiente de saúde, oito marcas de confecções e acessórios aderiram à proposta de desfiles no ambiente da feira para divulgar seus lançamentos. As empresas Confecções Barcelar, BrazilH2, Malu Super Comfort, Pion G Plus, Soft Works Professional Shoes, Sticky Shoe Calçados Antiderrapantes, Studio Work Uniformes e UniforLine.com mostraram uniformes, calçados e acessórios desenvolvidos para o mercado da saúde.

Outlet Hospitalar – Esta nova área permitiu aos expositores a venda imediata de estoques ou produtos em promoção. Não se fazia antes, mas por que não? Os resultados foram positivos.

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50%

MERCADO & NEGÓCIOS

DOS VISITANTES tinham interesse em facilities

26%

ERAM GESTORES administrativos, de suprimentos e RH

EFICIÊNCIA X CUSTO

Setor de Facilities mostrou soluções, equipamentos e automação que otimizam processos nos ambientes de saúde Expositores e patrocinadores do Setor de Facilities qualificaram como muito positivo e interessado o movimento de visitantes profissionais que percorreram esse novo espaço da feira, para conhecer as propostas das empresas participantes.

“Não apenas os grandes hospitais (onde a gestão de facilities já é uma prática bem

Empresas aprovaram Os destaques desse novo setor foram os pontos de experiência, criados para gerar uma relação diferenciada e mais dinâmica entre compradores e fornecedores, destacou Monica Araújo, diretora do evento.

No Facilities Innovation empresas apresentaram seus produtos e serviços, realizando também demonstrações técnicas. Entre as empresas participantes estiveram a Cozil, Buzatto’s, LM Brothers, LCC, Mamute, Pisotech, Teto, Sodexo, Air Liquide, ABB, Bosch, Automarcas, CMOS Drake, Deltronix, Dräger, Fusão, Strattner, Lafer Healthcare, Medlux, Elite Melhoramentos, Meta Hospitalar, Pharmatika, Sincron, Sismatec e Sotreq, entre outras.

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estruturada), mas também gestores de pequenos e médios hospitais, clínicas e laboratórios procuraram o setor para entender melhor como esta atividade pode otimizar os recursos e o funcionamento das instituições”, disse Juliana Bellangero, gerente responsável pela área de facilities na Hospitalar.

Sempre há o que melhorar “Em nossa participação na Hospitalar pudemos apresentar em detalhes – e para um público tomador de decisões – as contribuições que a boa gestão de facilities tem a dar para a eficiência dos ambientes de saúde.

Recebemos associados e gestores de todo o País, reafirmando a atuação nacional da entidade.”

Márcio Oliveira, presidente da ABDEH – Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar

MERCADO & NEGÓCIOS

FACILITIES EDUCATION

Conteúdo e troca de informações enriqueceram a experiência

Facilities Education, área de workshops que promoveu debates durante todos os dias de feira, recebeu mais de 300 pessoas em 8 workshops. A discussão de temas desafiadores na operação dos ambientes de saúde e demonstrações práticas de como solucionar essas questões envolveram expositores e visitantes, gerando proximidade e oportunidades de negócios.

Os participantes trabalharam em equipes, explorando temas como centrais de serviços compartilhados, design de produto e design centrado no usuário, dimensão do mercado de construção para a saúde, redes de atendi-

mento no Centro-Oeste do Brasil, capacitação imersiva no próprio local de trabalho, participação de TI na melhoria das experiências do usuário, e facilities e disponibilidade operacional.

O time L+M fez a curadoria dos workshops, apoiando os participantes nas dinâmicas e nos trabalhos em equipe, e aplicando ferramentas e instrumentos de design thinking para solução de desafios. Hospitais convidados também foram compartilhar suas experiências. O Leforte, por exemplo, apresentou seu aplicativo para check-in online no atendimento de pronto-socorro, com ganho de tempo e otimização de recursos, onde o próprio paciente dá início ao processo de atendimento.

C

M

Y

IDEIAS E CONCEITOS resultantes dos workshops: • O retorno dos investimentos em capacitação pode ser mensurado.

• Empreender é equilibrar coragem e juízo. Médicos e outros profissionais empreendedores já nascem corajosos.

• Quanto menor a organização, maior o benefício de atuar em rede.

• O Centro-Oeste do Brasil é o destino da próxima corrida do ouro para empreender na saúde.

• Centrais de serviços compartilhados geram economias e melhoria de qualidade.

• Design (desígnio) está em tudo.

• Realizar mudanças é como conquistar o Everest: a cartografia é importante, mas há que se preparar.

Confira os mapas e a experiências de quem já escalou e desceu vivo.

SOMANDO EXPERTISES O Setor de Facilities teve a coordenação geral de Lauro Miquelin, CEO da L+M, empresa parceira da Hospitalar. “O perfil dos visitantes do novo setor atendeu plenamente os objetivos a que nos propusemos com esta iniciativa: gerar conteúdo e visitação qualificada. Para a L+M, foi uma experiência enriquecedora e uma ótima maneira de reforçar nossa marca, além de estreitar a parceria de mais de duas décadas com a feira”, destacou Miquelin.

Boa gestão faz toda a diferença no resultado “Diversos empresários manifestaram surpresa em relação à quantidade de frentes onde a gestão de facilities pode fazer a diferença, seja na redução de custos, seja na criação de ambientes mais favoráveis para pacientes e para as próprias equipes. Havia uma lacuna neste mercado, que o novo setor da Hospitalar vem preencher muito bem. Tivemos muitos resultados em nossa primeira participação na feira: presentes na solenidade de abertura, participando com speakers em congressos e com estande na área de exposição conseguimos uma excelente visibilidade junto à indústria e ao setor de hospitais.”

Thiago Santana, vice-presidente da ABRAFAC – Associação Brasileira de Facilities

MARCAS PARTICIPANTES

PROFESSIONAL

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LANÇAMENTOS DA INDÚSTRIA

EXPOSITORES Indústria diz que feira é momento certo para mostrar inovação e captar clientes Empresas planejam sua participação com meses de antecedência, em busca dos melhores contatos e negócios.

Nesta grande vitrine de inovações para o mundo da saúde, os compradores podem ver em primeira mão os mais exclusivos lançamentos da indústria e, ao mesmo tempo, comparar várias opções do mesmo tipo de produto ou serviço.

O evento estimula a concorrência saudável entre os expositores, em favor do melhor custo-benefício para os usuários.

15% de crescimento

Com 25 anos de atividades e 20 de participação na Hospitalar, a J.G. Moriya tem usado a feira como ferramenta para estreitar relacionamento com clientes e para abrir novas frentes de vendas. “Os negócios fechados aqui representam 30 20 AGOSTO 2017 hospitalar.com

dias de faturamento, mas tão importante quanto isso é a oportunidade de nos mostrarmos para o mercado e desenvolver novas parcerias”, disse a diretora Karine Moriya, destacando que a empresa teve 15% de crescimento no último ano. Um dos produtos destacados na feira foi o menor monitor multiparamétrico do mercado, que registra de forma não invasiva muitos parâmetros que antes só eram possíveis por meio de exame de sangue (hemoglobina, hematócrito, PO2, PCO2, etc.), e envia os dados para armazenamento em nuvem.

Performance na gestão

“Nossa participação visou reforçar a marca Planisa na gestão de resultados hospitalares, trabalho que desenvolvemos sempre focados em performance e sustentabilidade”, destacou Eduardo Agostini, diretor comercial. “Temos 30 anos de mercado e um portfólio que conta com mais de 600 clientes, alguns deles há mais de 20 anos conosco. Acreditamos que uma consultoria como a que oferecemos é imprescindível para atender às complexas demandas da área de saúde na atualidade.”

LANÇAMENTOS DA INDÚSTRIA

Cenário anticrise

“O resultado da feira foi excelente para nós, uma grata surpresa diante do cenário de crise política e econômica que o País vem vivendo. A Hospitalar mostrou que continua sendo a principal referência para o mercado de saúde na América Latina, e percebemos um público muito mais qualificado”, disse Djalma Luiz Rodrigues, diretor executivo da Fanem. “Todo o ambiente de feira, com ótima infraestrutura e conforto para expositores e visitantes, contribuiu para que pudéssemos nos dedicar totalmente a receber os clientes e apresentar nossas novidades.”

Feira dá muita visibilidade

Empresa que está entre as mais importantes fabricantes internacionais de equipamentos para lavanderia, a Alliance Laundry Systems (EUA) vem crescendo rapidamente no mercado brasileiro. “Mas ainda precisamos nos tornar mais conhecidos no setor da saúde, destacando a liderança que a marca já ocupa no exterior”, diz Jeremy Devooght-Ozenne, diretor da empresa no Brasil. “E, nesse ponto, nada melhor do que a Hospitalar para nos dar visibilidade e nos aproximar de gestores hospitalares de todo o País.”

Em sua segunda participação na feira, a Alliance mostrou máquinas de barreira dotadas de tecnologias que reduzem muito o consumo de água e energia elétrica, além de ocupar menos espaço nas lavanderias. Ozenne destaca que os equipamentos têm alta produtividade, podendo executar as tarefas de até seis pessoas.

Momento de alinhar estratégias

Foram desenvolvidas pela MV as soluções de tecnologia que permitiram ao Hospital Unimed Recife III alcançar a condição de primeiro hospital 100% digital da América Latina. O fato vem sendo amplamente comemorado nos últimos meses, tendo merecido inclusive um prêmio especial do HIMSS International, entregue durante a Hospitalar.

Orgulhosa da parceria, a MV apresentou essas tecnologias em seu estande na feira, assim como outros lançamentos. Deise Regus Cavalcanti, gerente de marketing e comunicação, destacou que foram lançados cinco novos aplicativos integrados à solução MV, bem como softwares para simulação de desempenho de unidades de saúde, para medicina diagnóstica, prontuário eletrônico do paciente e a plataforma de RIS/PACS. A MV participa da feira há 20 anos e faz desse evento uma de suas ações de promoção e relacionamento mais importantes do ano. “Nossa sede é em Recife, estamos distantes fisicamente da maioria dos clientes. A semana da Hospitalar é uma oportunidade de encontrar centenas de clientes em poucos dias.

Empresas e profissionais de todo o País e do exterior convergem para este encontro. É o momento em que o setor se atualiza, repensa suas prioridades e realinha suas estratégias.”

Espanhola ASISA inaugura primeira unidade no Brasil Uma das líderes em serviços médicos, hospitalares e odontológicos na Espanha, a ASISA vai inaugurar em setembro sua primeira unidade no Brasil, em São Paulo. Ligada à cooperativa Lavinia, integrada por mais de 20 mil médicos, e proprietária do Grupo Hospitalar HLA, a organização conta ainda com uma ampla rede de clínicas médicas e centros de diagnósticos, atendendo a mais de 2 milhões de pessoas. Tem 32 clínicas odontológicas próprias na Espanha, além de uma unidade em Portugal e uma na Itália.

E é justamente na área odontológica que a ASISA inaugura sua atuação no mercado brasileiro. “Estamos trazendo nossa expertise focada em tratamentos de qualidade, dando acesso ao melhor tratamento odontológico pelo melhor preço, de acordo com os padrões de excelência”, diz Fernanda Monseur, representante da ASISA no Brasil. “Grande parte dos nossos tratamentos são relacionados a próteses dentais e, para ter mais controle sobre os processos, criamos nosso próprio laboratório de prótese dentária, o theDotLab, com sede em Madri. Temos também uma plataforma, a Dental Hub, que oferece cursos e mestrados em diferentes especialidades.” A meta da ASISA é instalar três clínicas no Brasil até o final de 2017.

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LANÇAMENTOS DA INDÚSTRIA

Canal de comunicação com a saúde

Fabricante de equipamentos de Raio X para uso médico e veterinário, a CDK vê a Hospitalar como o seu principal canal de comunicação com o mercado. “Participamos da feira desde o início de nossas atividades, sempre com retorno positivo, seja na forma de negócios, seja na abertura de novos clientes”, diz o diretor executivo Mauro Sassoni. Além de oferecer aparelhos para a área médico-hospitalar, a empresa atua também no mercado de veterinária, graças à parceria firmada em 2013 com a Sedecal Vet, empresa que detém 52% do mercado mundial de Raio X para uso veterinário.

Tecnologia para evitar a morte súbita

“Este é um evento de marketing e de informação, gerador de oportunidades para as empresas que querem se destacar e crescer no setor da saúde”, disse Marco Aurélio Félix, CEO da CMOS DRAKE. A empresa sempre traz novidades para apresentar na feira, evidenciando as novas tecnologias na área de desfibrilação precoce. “O número de casos de morte súbita vem crescendo muito no Brasil. Quase mil pessoas morrem diariamente de parada cardiorrespiratória, de modo que contar com equipamentos eficientes para atender a essas situações é fundamental para os serviços assistenciais.”

A Sodexo mostrou serviços de alimentação, suporte e infraestrutura, com destaque para a cozinha inteligente, projeto que incorpora tecnologias avançadas para alimentação de pacientes, médicos, colaboradores e visitantes do hospital.

22 AGOSTO 2017 hospitalar.com

Visitantes bem focados e seletivos

Estreitar relacionamento com o mercado da saúde foi o principal objetivo que levou a Macrosul Produtos Médicos a participar da Hospitalar. Baseada em Curitiba, a empresa dedica-se à área de eletromédicos, atuando com as marcas MD, Spirit, Bionet e Heartsine. “Trouxemos como novidade um medidor de sinais vitais automatizado, que faz a integração da medição dos sinais vitais com o prontuário eletrônico do paciente”, disse Carolina Cruz, da equipe Macrosul. Ela destacou que a empresa participa da feira há nove anos, e completa: “a cada edição percebemos que os visitantes estão mais focados e seletivos.

No início, trazíamos para o estande um mix muito grande de produtos. Logo percebemos que focar em menos itens, mas com mais potencial de negócios, nos ajudou a atrair um público mais qualificado e, com isso, encaminhar melhor as negociações”.

20 anos, 20 lançamentos

O estande da MetaHospitalar foi todo preparado para marcar os 20 anos da empresa, que atua no setor de camas hospitalares, macas, colchões, poltronas e produtos afins. “Fizemos um projeto temático para reafirmar nossa história e compromisso com a inovação em produtos para saúde. E programamos 20 lançamentos para mostrar na feira”, disse a diretora Eliane Melo.

LANÇAMENTOS DA INDÚSTRIA

Opções para construir

Nove empresas de arquitetura e construção civil se reuniram no estande H+ para apresentar suas soluções ao mercado de hospitais. Entre elas estava a Screenline, que aproveitou para fazer contato com engenheiros clínicos, gerentes de manutenção, proprietários de hospitais e empresas envolvidas na cadeia da saúde. “Esse setor tem um nível elevado de exigência técnica e pudemos estreitar o diálogo sobre a qualidade das soluções, tecnologias empregadas, e a eficiência operacional dos espaços de saúde”, disse o diretor Philippe Kervyn Faucon, também organizador do estande H+.

A empresa mostou novidades como esquadrias thermobreak (sistema que não permite que o calor perpasse a construção pelo alumínio) e as janelas twin, que ajudam a reduzir o uso de ar-condicionado em aproximadamente 10%, o que se traduz em queda de 5 a 10% mensais de consumo de energia no hospital. Também dispensam o uso de cortinas internas e toda a logística de limpeza e manutenção.

Nutrição é coadjuvante terapêutico

Empresa da área de biotecnologia em nutrição humana, a cearense Nuteral recebeu principalmente médicos, profissionais de enfermagem e da área de nutrição. “Mas nos beneficiamos com todo o público deste grande encontro de empresas e especialistas nacionais e internacionais da cadeia da saúde”, afirma o presidente Augusto Guimarães. A companhia fez o lançamento de produto exclusivo para nutrição enteral ou oral de pacientes hepatopatas. “As doenças hepáticas no Brasil e no mundo merecem cada vez mais atenção, e o cuidado nutricional atua como importante coadjuvante terapêutico”, destacou ele.

Lojistas e distribuidores

“Sempre tivemos uma participação muito ativa na feira. Nosso objetivo é contatar clientes lojistas de todo o Brasil (e eles vêm em grande quantidade à feira) e também ampliar nossas exportações, por meio de distribuidores internacionais. Hoje vendemos para mais de 50 países”, diz Luiz Henrique Zamboni, gerente comercial da Ortho Pauher. Especializada em produtos ortopédicos para reabilitação, a empresa promoveu na feira 25 novos itens para entrega imediata e mais 15 outros produtos, disponíveis nas semanas seguintes.

Tocar o produto e entender como funciona

“Um aspecto que eu destaco na Hospitalar é a possibilidade de os clientes não apenas conhecerem os nossos lançamentos, mas também de pegar esses produtos na mão, sentir sua textura, a qualidade do material e entender como eles vão se comportar durante o uso no hospital ou na clínica. Esse contato físico, aliado ao atendimento de nossa equipe técnica, leva a uma relação de confiança que vai facilitar o contato por telefone, internet ou por meio dos representantes durante o resto do ano”, disse Alberto Del Bianco, gerente de marketing da Sabie, fornecedora de produtos têxteis para hospitais.

Falando direto com o público-alvo

A Sismatec destacou dois lançamentos em sua participação na feira: a atualização da sala cirúrgica inteligente, onde a integração do centro cirúrgico é controlada por tablet; e uma unidade neonatal que tem as funções de incubadora e berço aquecido, gerando hipotermia terapêutica para tratamento de encefalopatia e hipóxico-isquêmico. “Contatamos muitos diretores, médicos, engenheiros clínicos, decisores e influenciadores dos estabelecimentos de saúde. A repercussão foi ótima”, disse Raul de Macedo, gerente de produto.

Muito mais oportunidades

“Trabalhamos o ano inteiro à espera das oportunidades que a Hospitalar nos traz. É aqui que temos a melhor visibilidade para as nossas soluções e que contatamos o maior número de clientes e prospects”, diz Mário Lonczynski, diretor da SPData, empresa fornecedora de sistemas de gestão hospitalar, gestão de operadoras e de saúde pública.

AGOSTO 2017 hospitalar.com

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MERCADO & NEGÓCIOS

CONEXÃO MUNDIAL Plataforma para geração de negócios e parcerias na cadeia da saúde Reunindo fornecedores de 36 países, o evento atua como espaço de incentivo ao intercâmbio tecnológico.

Como evento multissetorial e globalizado, a edição 2017 reafirmou a capacidade da Hospitalar de atrair a atenção de empresários e profissionais da saúde das mais variadas regiões do planeta. Referência no Brasil – 8º maior mercado mundial para produtos de saúde –, a feira é presença obrigatória para os fornecedores internacionais. Além da oportunidade de contatar os principais hospitais, clínicas e laboratórios de todo o Brasil, a Hospitalar funciona como ponto de encontro com compradores dos demais países latino-americanos e também como um espaço para trocas de experiências entre empresas nacionais e estrangeiras.

A convergência de fornecedores e compradores internacionais também faz do evento uma grande vitrine para a produção brasileira de produtos para saúde e uma plataforma para exportações. A forte atividade internacional aproxima os fabricantes nacionais de compradores do mundo todo e incentiva as parcerias e a colaboração entre empresas, organizações e governos.

24 AGOSTO 2017 hospitalar.com

ÁREA INTERNACIONAL

300

expositores estrangeiros

36

países

14

pavilhões internacionais

7.000 m2 de exposição

MERCADO & NEGÓCIOS

De onde vêm os EXPOSITORES Participaram da edição 2017, em estandes individuais ou pavilhões coletivos, empresas da Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Colômbia, Coreia do Sul, Dinamarca, Egito, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Holanda, Hong Kong, Índia, Inglaterra, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Líbano, Malásia, México, Paquistão, Polônia, Portugal, República Tcheca, Rússia, Suíça, Tailândia, Taiwan, Turquia, Uruguai.

Quem são os VISITANTES estrangeiros

Os visitantes internacionais representam 6% da visitação total e vêm de 70 países, com ênfase em mercados da América Latina.

5%

Laboratórios

60% já renovaram A renovação dos expositores internacionais também foi recorde. Até o último dia de feira, 60% dessa área havia sido confirmada para a Hospitalar 2018. “Tivemos uma renovação bastante maior do que em outras ocasiões, e alguns pavilhões até ampliaram seus espaços, como é o caso da Argentina”, disse Pedro Cilento. Índia, EUA, China, Coreia e Taiwan estão entre os países que renovaram seus espaços imediatamente. “Esse fato revela a satisfação dos expositores com os resultados obtidos e sua confiança na feira como eficiente canal de negócios para o mercado latino-americano.”

49%

Distribuidores e importadores

17% Lojas de produtos médicos

16%

Hospitais e clínicas

PAVILHÕES INTERNACIONAIS Apoio para iniciar contatos e experimentar o mercado Os pavilhões coletivos de países são uma tradição na feira, reunindo empresas de variados perfis: grandes e pequenas organizações, expositores tradicionais e aquelas que querem “experimentar” o mercado. Os pavilhões subsidiam e/ou compartilham custos entre os participantes e agregam ações de marketing e promoção, ampliando a visibilidade das empresas.

“Mais uma vez, atingimos o objetivo de colocar ao alcance dos hospitais brasileiros e latino-americanos, assim como de toda a cadeia setorial, o melhor da oferta mundial em produtos e tecnologias.”

Pedro Cilento, coordenador de Vendas Internacionais

ESTANDES COLETIVOS DE PAÍSES ALEMANHA

FRANÇA

REINO UNIDO

ARGENTINA

HOLANDA

REPÚBLICA

CHINA

ÍNDIA

TCHECA

COREIA DO SUL

ISRAEL

SUÍÇA

ESTADOS UNIDOS

ITÁLIA

TAIWAN

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Em busca de distribuidores A italiana Dia Lab Services, da área de diagnóstico, tinha um objetivo em especial: encontrar um distribuidor para seus produtos no mercado brasileiro. “Queremos desenvolver negócios por aqui e a feira nos permite ter uma boa noção do mercado, além da oportunidade de conhecer muitos possíveis parceiros”, disse Milena Gancheva, CEO da companhia.

A empresa foi criada em 2013 para assumir e relançar parte das atividades realizadas pelo Grupo Radim, uma das principais empresas italianas do mercado de diagnóstico in vitro e pioneiro nos campos de alergologia, infectologia e endocrinologia. Atualmente a Dia Lab Services oferece aos clientes mais de 500 alérgenos, o complexo ToRCH e 20 tipos de hormônios.

Ainda mais próxima da AMÉRICA LATINA 26 AGOSTO 2017 hospitalar.com

“Eventos como este desenvolvem o setor de saúde”

“A Hospitalar recebe compradores do mundo todo, especialmente de países de língua espanhola, de modo que esta é uma ótima oportunidade para expandir os nossos negócios”, diz Bela Chen, da área de vendas da norte-americana Longterm Medical, fabricante de produtos para cuidados de feridas e para ostomia. “O público do evento é muito qualificado, tem muitos enfermeiros e outros profissionais de hospitais, e essa troca de informações certamente tem impacto positivo no desenvolvimento da área médica”, complementa Chen. É justamente o perfil multissetorial da Hospitalar que faz a empresa vir a São Paulo, já há quatro anos. A Longterm produz curativos não tecidos, em filme, espuma, silicone, alginato, e curativos de hidrocolóides, além de sacolas e acessórios de ostomia e artigos para controle de infecções.

Nos próximos meses, a equipe da Hospitalar poderá ser encontrada nos mais importantes eventos de saúde do mundo, em ações que visam atrair para a edição 2018 um público internacional ainda mais qualificado. Ao mesmo tempo, o contato com novos expositores deverá ampliar a oferta de produtos e serviços da feira.

A Hospitalar participará da FIME e do HIMSS (EUA), ExpoMedical (Argentina), Medica (Alemanha) e Arab Health (Emirados Árabes). Além disso, realizará ações especiais na Argentina, Chile, Peru e Colômbia, visando ampliar seu alcance junto a empresas e instituições de saúde de países da América Latina.

COMUNICAÇÃO e MARKETING têm alcance global

MERCADO & NEGÓCIOS CONECTIVIDADE Mais do que 4 dias de feira, a conectividade do evento é fortalecida por meio de encontros ao longo do ano, com apresentações para mercados específicos (facilities e TI, por exemplo), presença ativa nas principais feiras internacionais de saúde e em eventos de instituições parceiras.

Muito do sucesso da Hospitalar se deve à sua vivência de mercado o ano todo. Com ações integradas de comunicação e marketing, o evento atua como uma plataforma global de saúde, conectando fornecedores e compradores, atualizando profissionais com as tendências mais importantes e promovendo o relacionamento e integração de toda a cadeia da saúde.

MOSTRANDO A SAÚDE QUE FUNCIONA Ações de Assessoria de Imprensa chamam a atenção da mídia geral para os muitos exemplos da saúde que funciona no País e levam ao grande público as novidades dos expositores e dos congressos conjuntos ao evento. Na edição 2017, esse trabalho resultou em 193 inserções em veículos impressos (com impacto sobre 283 mil leitores), publicações online (324,9 milhões de pageviews mensais) e televisão (82 milhões de telespectadores).

DH DH LC LC

Um dos resultados mais importantes foi a publicação, pelo jornal O Valor, de um caderno especial sobre alta tecnologia na saúde. A reportagem ouviu especialistas brasileiros e internacionais reunidos no fórum digital HIMSS@Hospitalar, ampliando a repercussão desse encontro.

APP HOSPITALAR

8.000 downloads

112.267 sessões

340.000 visualizações

MARKETING DIGITAL & estratégico

Ao impacto dos dias de evento, assim como das ações presenciais desenvolvidas ao longo do ano, soma-se um forte trabalho de marketing digital, que tem como principais ferramentas o site hospitalar.com, as newsletters semanais e as peças de comunicação dirigida aos vários segmentos da cadeia da saúde. Essas atividades são ainda mais estratégicas nos meses que antecedem a Hospitalar.

Na fase pré-edição 2017, a comunicação com públicos especializados no Brasil e no exterior foi reforçada com um amplo programa de e-mail marketing e de boletins de notícias customizados para os diversos perfis de visitantes.

MÍDIA DE SAÚDE

Por meio de uma ampla rede de publicações especializadas em saúde, a comunicação do evento chega a 28 mil leitores qualificados: Melhores Práticas • Hospitais Brasil • Hosp • Health Manager • Nursing • Guia da Farmácia • INFRA Outsourcing & Workplace • Laes & Haes • NewsLab • Visão Hospitalar/ FBH • ABIMO em Revista • Administrador Hospitalar/FBAH * BHD em Revista • Época • IstoÉ.

INTERNACIONAL

No exterior, a mídia incluiu as principais ublicações de saúde da América Latina, Europa, América do Norte e Ásia: El Hospital • HospMedica • Infomedix • Infodente • Sector Salud • Hospitals Managment • Asia HHM.

O site hospitalar.com tem 34 mil usuários únicos/ mês e média de 230 mil page views mensais HOSPITALAR TODAY: os highligts da feira Checar as notícias mais importantes de cada dia no Hospitalar Today já se tornou tradição. Pelo 11º ano consecutivo, a publicação, parceria entre a Publimed Editora e a Hospitalar, mostrou os lançamentos dos expositores, os acontecimentos da feira e os temas de destaque nos congressos. Adilson Furlan de Mendonça, diretor-geral da Publimed, comentou que passaram por seu estande perto de 2.000 profissionais de saúde, grande parte deles chefes de setores e especificadores de compras de hospitais, que receberam também exemplares da revista Hospitais Brasil.

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MERCADO & NEGÓCIOS

HOSPITAIS LOUNGE: Instituições de referência vêm à feira compartilhar experiências e fazer parcerias Setor que durante os quatro dias de feira registrou movimento constante e qualificado, o espaço Hospitais Lounge teve como expositores vários dos mais importantes hospitais do País, que apresentaram seus avanços nas áreas clínica e assistencial, de ensino e pesquisa, além de suas parcerias com instituições privadas e órgãos públicos.

Nesta edição, foram 8 os hospitais expositores: Albert Einstein, BP - Beneficência Portuguesa de São Paulo, HCFMUSP, HCor, Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Leforte, Moinhos de Vento e Sírio-Libanês.

HCFMUSP mostrou a expertise do maior complexo hospitalar da América Latina 28 AGOSTO 2017 hospitalar.com

Ministro prestigiou participantes do PROADI-SUS Em sua visita à Hospitalar o ministro da Saúde, Ricardo Barros, fez questão de passar pelo estande do PROADI-SUS, onde foi recebido pelos dirigentes e executivos dos hospitais participantes (veja matéria na página 30). Com cerca de 130 projetos já apresentados por hospitais privados sem fins lucrativos, o programa ultrapassa R$ 1,8 bilhão em isenções fiscais, recursos esses aplicados em projetos direcionados a atividades assistenciais, pesquisa clínica, desenvolvimento gerencial e capacitação.

Pelo quarto ano consecutivo o HCFMUSP – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo esteve presente no setor Hospitais Lounge. O HCFMUSP foi o único hospital público participante e atraiu atenção para seu estande, onde telas de vídeo interagiam entre si, fornecendo informações diversas ao público profissional. Uma linha do tempo destacou a evolução da instituição, fundada em 1944, e apresentou as contribuições prestadas ao setor pelas 11 unidades integrantes do Complexo HCFMUSP (nove das quais são acreditadas ou estão em processo de acreditação) e por seu quadro de 20 mil colaboradores.

MERCADO & NEGÓCIOS Rodrigo Lopes

Leforte lançou check-in eletrônico para atendimento no pronto-socorro Agora com o nome Leforte (após unificar as marcas Bandeirantes e Leforte), a instituição levou várias novidades para apresentar na Hospitalar.

A começar pelo lançamento oficial de seu sistema de check-in online para pronto-socorro. Por meio de um aplicativo especialmente desenvolvido, os próprios clientes darão início ao processo de atendimento nos serviços de emergência, eliminando a primeira etapa da recepção e reduzindo o tempo de espera. O app permitirá que os pacientes preencham suas próprias fichas de cadastro, com informações pessoais e dados do convênio médico.

Ao chegar ao pronto-socorro, o usuário apresentará em um totem o QR Code emitido no aplicativo e, a partir daí, será encaminhado para a primeira triagem.

“Este é mais um passo para tornarmos todos os nossos processos digitais. Estamos cada vez mais empenhados em trazer a conectividade para

dentro do hospital, pois isso facilita os processos e colabora para um atendimento eficiente, que sempre foi nossa prioridade”, destacou Reynaldo Neiva, diretor administrativo do Leforte.

Desde 2015, o Leforte usa o aplicativo WhatsApp como canal de relacionamento com clientes para agendamento. E agora está adotando também a função de agendamento online de consultas e exames.

PALESTRAS COMPARTILHARAM EXPERTISE MÉDICA Durante os quatro dias de feira, o estande do Hospital Leforte ofereceu palestras gratuitas com médicos do corpo clínico da instituição. Foram abordados temas como emergências pediátricas, parada cardiorrespiratória, prevenção e modernidade do tratamento clínico do câncer, doenças cardiovasculares e infecções de corrente sanguínea relacionadas ao cateter venoso central.

LIVRO CONTA EXPERIÊNCIAS NA IMPLANTAÇÃO DO LEAN A instituição também aproveitou para apresentar o livro “Quebrando Paradigmas – O Desafio do Lean no Hospital Leforte”. Organizada pela coordenadora do Leforte Ensino e Cultura, Ana Paula Pimenta, e pela coordenadora de projetos e processos, Eliana de Oliveira, a publicação traz relatos de gestores mostrando como a filosofia Lean Healthcare pode ser aplicada. Este método de gestão é focado no paciente e na cooperação entre os players, com o intuito de eliminar desperdícios e buscar a melhoria contínua. Desperdícios de tempo, de custos ou com processos burocráticos impactam diretamente no ganho de produtividade do hospital e refletem na qualidade do atendimento dos pacientes. “Por meio da cultura Lean, nos aproximamos ainda mais de nossos pacientes e também de nossos colaboradores, para entender suas reais necessidades e expectativas, de modo a prestarmos um atendimento cada vez mais eficiente e humanizado”, destacou Rodrigo Lopes, CEO do Leforte.

Agosto AGOSTO 20172017 HOSPITALAR.COM hospitalar.com

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MERCADO & NEGÓCIOS

Hospitais parceiros do PROADI-SUS mostraram o impacto de seus projetos para a saúde pública

Unidos por uma atividade em comum (a participação no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde), os hospitais Albert Einstein, BP, HCor, Moinhos de Vento, Oswaldo Cruz e Sírio-Libanês apresentaram-se, de forma coletiva, no estande do PROADI-SUS, em parceria com o Ministério da Saúde.

Por meio deste programa, criado em 2008, os hospitais portadores do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social em Saúde, com reconhecida excelência e certificações internacionais, aplicam um valor igual ao total de suas isenções tributárias em projetos para a melhoria do SUS, incluindo atividades assistenciais, pesquisas clínicas, desenvolvimento gerencial e capacitação.

quisa, estudou o impacto da visitação ampliada em UTIs, o acompanhamento de pacientes pós-alta de UTI, a prevalência nacional de infecções pelo HPV e estratégias para otimizar a doação de órgãos no País.

OSWALDO CRUZ – Referência em alta complexidade, oncologia e doenças digestivas, o hospital atua desde 2008 no PROADI-SUS e vai investir R$ 161 milhões em projetos no período de 2015-2017. Um exemplo dessas ações é o plano de reestruturação de hospitais públicos, que até o final de 2017 terá atendido 18 hospitais das regiões Norte e Nordeste.

HCOR – O 3º triênio do convênio entre HCor e Ministério da Saúde soma 73 projetos, especialmente nas áreas de cardiopediatria (3.283 atendimentos ambulatoriais a crianças com problemas de alta complexidade e 420 cirurgias de reparação), cardiologia fetal e neurologia. Seis projetos promoveram a capacitação de 679 profissionais. Também foram desenvolvidos 11 projetos de pesquisa, entre eles redução da mortalidade por infarto e por síndrome respiratória, hidratação na terapia intensiva e dieta cardioproterora.

SÍRIO-LIBANÊS – Os projetos do hospital foram divididos em quatro frentes. Na área de capacitação de recursos humanos, prevê a formação/treinamento de 17.799 profissionais no triênio 2015-2017. Apenas em 2016 foram capacitados 8 mil profissionais em 118 municípios de diferentes regiões do País. Na área de desenvolvimento de técnicas e operação de gestão em serviços de saúde, deverão ser realizados (2015-2017) mais de 140 procedimentos de transplante de fígado infantil intervivos. O projeto inclui ainda o “Desenvolvimento de Polos”, que capacita profissionais de 13 estados, para incrementar doações de órgãos e tecidos. Projetos assistenciais em parceria com a rede pública atendem casos de câncer de mama, exames diagnósticos e especialidades em pediatria (dificuldade de aprendizagem, obesidade, ortodontia, otorrinolaringologia e segunda opinião). Na área de incorporação de tecnologias, destacam-se as pesquisas com células-tronco da polpa do dente de leite para o tratamento de fissura labiopalatina em recém-nascidos, e cirurgia bariátrica como possibilidade de tratamento para o diabetes com obesidade leve.

MOINHOS DE VENTO – Único hospital fora de São Paulo a participar do programa, o Moinhos de Vento (Porto Alegre) desenvolveu projetos na área de educação, capacitando à distância as Vigilâncias Sanitárias em normas da ANVISA, além de formar e qualificar técnicos de enfermagem oriundos de populações vulneráveis. Na área de pes-

BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, que recentemente foi anunciada como hospital de excelência pelo Ministério da Saúde, passa a atuar no PROADI-SUS a partir de 2018, no desenvolvimento de projetos de ensino e capacitação de recursos humanos e pesquisa, contribuindo para a transferência da expertise do setor privado para o público.

EINSTEIN – Já desenvolveu 103 projetos no âmbito do PROADI-SUS. Desses, 25 projetos correspondem ao triênio 2015-2017, com orçamento estimado em R$ 775 milhões.

Entre os 21 projetos ainda ativos estão o programa na comunidade de Paraisópolis, onde já realizou mais de 425 mil atendimentos, entregou o Hospital Municipal da Vila Santa Catarina (250 leitos), realizou 863 atendimentos de alta complexidade e mais de 1 milhão de exames laboratoriais, entre outras ações. No mesmo período, o Hospital Albert Einstein capacitou 5.236 profissionais para a rede pública.

30 AGOSTO 2017 hospitalar.com

MERCADO & NEGÓCIOS

Eduardo Amaro e Ary Ribeiro

Lançamento do Observatório Anahp 2017 atraiu grande público profissional

OBSERVATÓRIO ANAHP: hospitais privados mantiveram equilíbrio financeiro O lançamento do Observatório 2017, que reúne os indicadores de desempenho das instituições ligadas à ANAHP – Associação Nacional de Hospitais Privados, atraiu muitos dirigentes hospitalares, industriais fornecedores e imprensa para o estande da associação. A 9ª edição da publicação foi apresentada por Eduardo Amaro, vice-presidente do Conselho de Administração, e Ary Ribeiro, conselheiro e editor do Observatório 2017. A publicação reflete o cenário em que atuam as 86 instituições associadas, entre elas os mais importantes hospitais do País.

R$ 250 milhões – Os gastos dos hospitais membros com despesas financeiras aumentaram R$ 250 milhões entre 2015 e 2016, valor que poderia ter sido utilizado na construção de quase 1.300 leitos hospitalares. Os gastos com “outras despesas” (operacionais, financeiras e depreciação) saltaram de 7,7% para 9,6% no mesmo período, efeito do aumento do custo do crédito e do prazo médio de recebimento (66,5 dias) dos hospitais por parte das operadoras. Quase metade dos gastos decorreu das folhas de pagamento, que em 2016 responderam por 45,8% do total. Esse custo, no entanto, caiu em comparação com 2015, devido à redução de contratações.

Insumos, 2º maior custo – Os insumos hospitalares

Jadson Costa, diretor de mercado e novos negócios da Anahp, com Waleska Santos e Monica Araújo

representaram 39,1% da despesa total em 2016, contra 39,2% em 2015 e 41,1% em 2014. A redução reflete a pressão das operadoras de planos de saúde no estabelecimento de regras comerciais e mudanças no sistema de remuneração. Outro ponto crítico foi o aumento das glosas em relação à receita líquida, que subiu de 3,17% em 2015 para 3,44% em 2016.

Contenção de despesas e menos investimentos Após registrarem em 2015 a primeira retração de receita líquida em uma década (-10,9%, em termos reais), os hospitais privados conseguiram fechar o ano passado com perdas de apenas 0,8%. Os dados indicam melhoria na gestão, contenção de despesas e retração do volume de investimentos. As despesas também caíram 0,8%, em termos reais.

R$ 28 bilhões de faturamento – A receita bruta dos hospitais membros da ANAHP foi de R$ 28,3 bilhões em dezembro de 2016. As operadoras de planos de saúde continuam sendo a principal fonte dessa receita (93,3%), apesar da retração de 1,4 milhão de beneficiários em 2016. A participação do SUS nas receitas caiu de 3,7% em 2014 para 2,7% no ano passado, e os atendimentos particulares caíram de 4,9% para 4%.

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MERCADO & NEGÓCIOS

JORNADA ABIMO DE POLÍTICA INDUSTRIAL Saúde precisa ter órgão regulador forte A 8ª Jornada de Ação em Política Industrial e Regulamentação para Produtos de Saúde, realizada pela ABIMO – Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios, mobilizou o setor industrial em torno de debates que se estenderam pelos quatro dias da Hospitalar.

O evento teve participação de representantes da ANVISA, Ministério da Saúde e Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Ao abrir os trabalhos, o presidente da ABIMO, Franco Pallamolla, ressaltou que várias transformações estão impactando e vão impactar ainda mais o sistema de saúde, exigindo dos empresários foco nas necessidades específicas da indústria. Pallamolla ressaltou que, ao longo dos últimos anos, a associação tem recebido forte apoio da ANVISA e dos Ministérios do Desenvolvimento e da Saúde, o que mostra o entendimento sobre a convergência dos diversos atores. “Mesmo em lados opostos (setor regulado e setor regulador), cada um conhece seu papel e suas responsabilidades, e todos concordamos que, para desenvolver esse setor, é preciso ter um órgão regulador forte.”

AUMENTAR A COMPETITIVIDADE No primeiro dia da Jornada houve apresentação do programa Brasil Mais Produtivo Saúde, iniciativa do Governo Federal para aumentar a produtividade no setor médico-hospitalar. “Ter o setor incluído neste programa vai nos ajudar a atravessar esse momento turbulento da economia, e preparar nossas organiza32 AGOSTO 2017 hospitalar.com

ções para atender à agenda de inovação de que o País precisa e que nós, como empresários, perseguimos”, disse Pallamolla.

Também foram apresentadas as atividades da ANVISA em 2016 e os desafios para 2017.

Nos dias seguintes foram discutidos os critérios para cadastro de materiais de uso em saúde e dispositivos médicos; classificação de risco; requisitos de rotulagem e instruções de uso de produtos para diagnóstico in vitro; avaliação clínica de dispositivos médicos; validação de sistemas automatizados e de softwares que possam afetar o produto ou o sistema da qualidade. O programa prosseguiu com novidades na elaboração de processos e recebimento de documentos em suporte eletrônico; adoção internacional de Identificação Única de Dispositivos Médicos; implementação da tecnovigilância; e outros.

“Cada edição da Hospitalar amplia nosso entendimento sobre a saúde, reafirmando que, apesar dos grandes desafios que temos que enfrentar, as oportunidades que se apresentam são imensamente maiores.”

FRANCO PALLAMOLLA, presidente da ABIMO

MERCADO & NEGÓCIOS

Eduardo Giacomazzi (Biotecnologia/FIESP); Paulo Fraccaro (ABIMO); Nico Schiettekatte (cônsul de inovação da Holanda); Franco Pallamolla (ABIMO); Bas van den Dungen (viceministro de Saúde da Holanda); Len de Jong (chairman da Task Force Health Care); Daphne Dernison (conselheira do Ministério de Saúde da Holanda); Peter Post (diretor da Task Force Health Care); e Walban Damasceno de Souza (ABIMO)

Brasil e Holanda vão somar experiências A ABIMO e a holandesa Task Force Health Care, instituição que estimula a cooperação entre organizações do setor de saúde, assinaram um acordo-incentivo para formação de parcerias entre Brasil e Holanda no campo das ciências da vida e da saúde. “Há muitas coisas que pode-

mos aprender com o Brasil, e acreditamos que as experiências holandesas também poderão acelerar novas iniciativas neste mercado, permitindo o intercâmbio de tecnologias e a melhoria no setor de saúde de forma conjunta”, disse Peter Post, diretor da Task Force Health Care.

Cooperação com ANVISA continua Franco Pallamolla, pela ABIMO, e Jarbas Barbosa, diretor-presidente da ANVISA — Agência Nacional de Vigilância Sanitária, renovaram o Protocolo de Cooperação Técnica e Operacional que, desde 2013, estabelece uma agenda positiva para as duas instituições. Esta colaboração já resultou em vários avanços para o setor, como o marco regulatório, microagendas focadas em competitividade, inclusão no programa Brasil Mais Produtivo e ações de combate à pirataria.

11 empresas compartilharam o Pavilhão ABIMO Com o objetivo de incentivar um maior número de empresas associadas a participarem da Hospitalar, a ABIMO organizou, pelo quinto ano consecutivo, um pavilhão coletivo de 240 m2 onde 11 empresas se apresentaram ao mercado: Lotus X, BMR Medical, Olidef, LifeSil, Biomecânica, Ventura Biomédica, Carci, Signovinces, Medicalfix, Estekmedical e Bioscan.

Márcio Bósio, diretor; Franco Pallamolla, presidente; e Clara Porto, gerente de Projetos e Marketing Internacional da ABIMO; Orlando de Carvalho, presidente da Carci; e Paulo Fraccaro, superintendente da ABIMO

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MERCADO & NEGÓCIOS

RODADA DE NEGÓCIOS

US$ 10,5 milhões em negócios para América Latina

Após três dias de encontros entre 45 empresas brasileiras e compradores de 11 países, os participantes do projeto Brazilian Health Devices contabilizaram resultados positivos: 356 reuniões de trabalho e US$ 10,5 milhões em expectativas de negócios para os próximos 12 meses.

A Rodada Internacional de Negócios, ação que a ABIMO e Apex-Brasil realizam na Hospitalar há mais de dez anos, recebeu compradores do México, Chile, Colômbia, Peru (países latino-americanos que mais importaram dispositivos médicos brasileiros em 2016) e também da República Dominicana, Argentina, Bolívia, Honduras, Nicarágua, Paraguai e Uruguai.

Boa reputação – Pela primeira vez no Brasil, a Allers, empresa colombiana com 63 anos de experiência na venda, distribuição e importação de dispositivos e instrumentos médicos, tem boas expectativas de negócios. “O setor fornecedor do Brasil é muito bem visto no exterior, pela qualidade e preço de seus produtos”, afirmou Sérgio Zapata, gerente de negócios internacionais.

Já a mexicana Multiequipos y Medicamentos, que mantém negócios com o Brasil há mais de 10 anos, reafirmou seu entusiasmo com o mercado local. “A entrega pontual, o pós-venda e os preços competitivos nos levam a estreitar ainda mais os laços comerciais”, disse Karina Rojas, responsável pela área comercial.

34 AGOSTO 2017 hospitalar.com

Exportação tem foco definido Em parceria com a Apex-Brasil, a ABIMO já definiu os mercados-alvo para exportações da indústria de produtos médico-hospitalares no período 2018/2019. As ações serão focadas prioritariamente na Arábia Saudita, Argentina, China, EUA, Indonésia, Irã, México e Rússia. Como mercados secundários foram escolhidos África do Sul, Chile, Colômbia, Emirados Árabes, Peru e Tailândia.

Para o setor odontológico, os países-alvo serão China, Espanha, EUA, Índia, Irã, México, Reino Unido e Turquia (prioritários), além de Arábia Saudita, Colômbia, Indonésia, Japão, Nigéria e Rússia.

Oportunidades nos EUA Associados da ABIMO e representantes da Paseli Consulting aproveitaram a feira para trocar ideias sobre oportunidades para empresas brasileiras no mercado norte-americano, com palestras e debates conduzidos por Pamela Ariane Silva e Maurício Costa (Paseli), Paulo Henrique Fraccaro (ABIMO), Alexandre Barros (Parque Tecnológico de São José dos Campos) e Guilherme Amorim (Softex). Entre outros temas, foram abordadas as vantagens de investimentos no estado de Connecticut e as atividades do HUB 55, escritório compartilhado instalado em New Haven, numa iniciativa da Paseli e ABIMO, que oferece apoio administrativo bilíngue, acesso ao mercado da costa leste dos EUA e do Canadá, além de networking com investidores, associações e entidades governamentais.

ESPAÇO REABILITAÇÃO: inovação e para-atletas chamaram atenção para tecnologias assistivas

O Espaço Reabilitação, parceria entre ABIMO e Hospitalar, com apoio da Apex-Brasil e da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, chamou a atenção do mercado para a evolução das tecnologias assistivas.

Numa área de 120 m2, empresas como Carci, Ibramed, Jumper e ColOff apresentaram suas soluções ao mercado, e para-atletas demonstraram a utilização de vários equipamentos e serviços, enfatizando a aplicabilidade dos investimentos, da pesquisa e da inovação dessas tecnologias. O espaço também ofereceu oficinas e demonstrações interativas de fisioterapia e cuidados com idosos.

Brasil pode ser HUB DE TECNOLOGIA A atenção da ABIMO à questão das tecnologias assistivas intensificou-se no último ano, “quando recebemos do governo o pedido de organizar o setor e tornar o Brasil um exportador de produtos para reabilitação e atendimento de pessoas com deficiência”, destacou Paulo Fraccaro, superintendente da associação.

Pesquisa encomendada à consultoria Kaiser Associates mostrou que o mercado de tecnologias assistivas já atinge a marca de US$ 1,35 bilhão no Brasil, onde a indústria consegue atender bastante bem determinados nichos.

O estudo, que traçou o perfil do setor nacional e analisou mercados internacionais, servirá de base para ações visando fomentar a produção interna e abrir caminhos para a internacionalização.

Foram identificados também os setores da indústria nacional que estão mais preparados para receber investimentos: cadeiras de rodas, aparelhos ortopédicos, lentes intraoculares e camas. Segundo Fraccaro, são categorias que têm melhores condições de infraestrutura, tributação e normatização.

PAÍSES-ALVO: ARÁBIA

Convencimento e novos conceitos – Entre os desafios que a indústria de tecnologias assistivas terá que enfrentar, Fraccaro destaca um em especial: “convencer as autoridades e as empresas de que podemos desenvolver aqui as tecnologias que hoje ainda temos de importar, fortalecendo a produção interna e transformando o Brasil em um grande exportador de tecnologia”.

A Dra. Linamara Rizzo Battistella, secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo (organização líder na implantação de políticas, instalações e parcerias focadas no atendimento de pessoas com deficiência e em processo de reabilitação), reafirmou sua confiança no trabalho que a ABIMO se propõe a fazer. “Vemos uma liderança muito comprometida com o esforço de produzir no Brasil os produtos, equipamentos e soluções fantásticas que já existem nesta área. É preciso olhar para as questões de reabilitação com um novo conceito, entender cada produto com base no desenho universal, capaz de atender a todos. Vamos trabalhar juntos para que o Brasil possa ser um hub de tecnologia assistiva”, disse ela.

SAUDITA, CHILE, COLÔMBIA, MÉXICO e TURQUIA AGOSTO 2017 hospitalar.com

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MERCADO & NEGÓCIOS

REABILITAÇÃO:

peça fundamental para melhorar o sistema de saúde O tema da reabilitação ganhou visibilidade adicional com a realização do Simpósio Latino-Americano de Reabilitação e Tecnologias Assistivas.

O evento reuniu profissionais brasileiros e estrangeiros que atuam na área de reabilitação, pesquisadores, representantes do governo, da indústria e dos usuários que têm interesse no campo das tecnologias assistivas.

Realizado pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, em cooperação

com o IMREA – Instituto de Medicina Física e Reabilitação (integrante do Complexo HCFMUSP) e com apoio da ABIMO, o simpósio visou divulgar as mais importantes iniciativas internacionais para o fortalecimento da reabilitação e das tecnologias assistivas na saúde, as condições de saúde que podem ser beneficiadas pela reabilitação, assim como a pesquisa, o desenvolvimento e o mercado de tecnologias assistivas na América Latina.

Experiências internacionais Nomes reconhecidos na área da reabilitação deram sua contribuição para atualização do tema, como o Dr. Armando Vásquez Barrios, assessor em Deficiência e Reabilitação da OPAS – Organização Panamericana da Saúde.

As doenças transmissíveis, como a síndrome congênita do vírus zika e a síndrome de Guillain-Barré, foram abordadas pela Profa. Dra. Marta Imamura, da FMUSP. A reabilitação oncológica e o impacto do câncer entre as doenças crônicas e não transmissíveis foi tema da Dra. Christina Moran de Brito, do ICESP – Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, e do renomado Dr. Michael Stubblefield, do Kessler Institute for Rehabilitation, EUA. O consultor da OPAS-Brasil, Dr. Roberto Victor Pavarino Filho, falou sobre a importância de se prevenir a deficiência e a incapacidade por causas externas e sobre o papel da reabilitação no cuidado a vítimas de acidentes de trânsito.

As palestras focadas em tecnologias assistivas também mostraram uma perspectiva internacional e regional do tema.

A Cooperação Global e a Aliança Latino-Americana pelas Tecnologias Assistivas foram apresentadas por Vinícius Delgado Ramos, que atua nesses projetos no IMREA-HCFMUSP, em colaboração com a OMS. Paulo Fraccaro, superintendente da ABIMO, apresentou os resultados de um estudo inédito sobre o mercado de tecnologias assistivas no Brasil e potenciais parceiros comerciais. O Dr. Pedro Chaná, coordenador do Centro de Transtornos do Movimento da Universidade de Santiago, demonstrou o papel das tecnologias assistivas nos 36 AGOSTO 2017 hospitalar.com

Michael Stubblefield, Christina Moran de Brito, Armando Vásquez Barrios e Roberto Pavarino Filho

centros comunitários de reabilitação do Chile. E a professora Jessica María Ayala, da Universidade CES, da Colômbia, apresentou os resultados de uma avaliação da acessibilidade em instituição de nível superior em seu país.

MERCADO & NEGÓCIOS

O papel de cada um na mudança da saúde Uma das painelistas foi a secretária estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Rizzo Battistella, também professora titular de Fisiatria da Faculdade de Medicina da USP e coordenadora do Grupo de Desenvolvimento das Recomendações da Organização Mundial da Saúde para o Fortalecimen-

to da Reabilitação nos Sistemas de Saúde. Disse ela: “Trouxemos convidados de renome internacional para compartilhar suas experiências dentro da Hospitalar, a principal feira de equipamentos e soluções de saúde da América Latina. É importante que cada um dos expositores entenda qual é o seu papel neste tema, colocando-se como um agente de mudanças na perspectiva do direito de todos”.

“Esse simpósio começou 40 anos atrás com a Carci e com a parceria do Hospital das Clínicas, que se colocou como modelo de transformação, e que hoje é referência de atendimento público. Tecnologia somada à humanização assume um significado especial quando falamos de reabilitação. Acreditamos que o sistema de saúde pode melhorar tendo a reabilitação como peça fundamental. Vamos mudar o mundo: esse é o convite que faço a todos.”

O presidente da ANVISA, Jarbas Barbosa, fez uma visita ao Espaço Reabilitação. Acompanhado de dirigentes da ABIMO, da SEDPcD-SP e da Hospitalar, ele conversou com empresários expositores e com os para-atletas

Potencial do mercado mobiliza indústria e organizações Mais de 50 empresas participaram como expositoras da área de Reabilitação, apresentando produtos e serviços para pacientes com deficiência ou mobilidade reduzida, idosos, obesos e pessoas com necessidades especiais. O novo espaço dedicado às tecnologias assistivas ampliou a visibilidade do tema, atraindo visitantes qualificados e profissionais atuantes em hospitais, clínicas, instituições assistenciais e organismos de governo.

Criar novos pontos de atração para empresas, compradores e equipes técnicas ligados às atividades de reabilitação continuará sendo prioridade na Hospitalar 2018, buscando abrir novas oportunidades em um mercado crescente e cada vez mais exigente, que somente no Brasil já engloba 45 milhões de pessoas.

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MERCADO & NEGÓCIOS País Convidado da edição 2017 O vice-ministro holandês Bas van den Dungen, na cerimônia de abertura da feira, ladeado pela presidente da Hospitalar, Waleska Santos, e pela secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, Linamara Battistella

HOLANDA, PAÍS CONVIDADO DA HOSPITALAR Ter saúde é funcionar e participar da sociedade Liderando o ranking dos sistemas de saúde mais bem avaliados da Europa, os holandeses apresentaram inovações e propuseram parcerias em educação, pesquisa, desenvolvimento e investimentos.

A qualidade, diversidade e eficiência das ações que a Holanda vem realizando na área da saúde surpreenderam expositores e visitantes. Embora no meio empresarial, assim como entre as grandes universidades e instituições de ponta no Brasil, já exista um forte reconhecimento dos resultados inovadores que os holandeses vêm registrando após a reforma total que fizeram em seu modelo de saúde há 15 anos, a força do Health~Holland destacou-se entre os 36 países participantes desta edição.

A Holanda foi o País Convidado da Hospitalar 2017, iniciativa da feira que abre oportunidade para que nações de reconhecido avanço em questões de saúde se apresentem ao mercado brasileiro e latino-americano de forma mais ampla, não apenas focando em negócios, mas dando a conhecer suas realizações em diversas áreas ligadas à saúde, como assistência, automação, robótica e digitalização, ensino e pesquisa, envelhecimento, reabilitação e muitas outras.

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A proposta de uma forte presença holandesa na Hospitalar foi apresentada em junho de 2016 à direção da Task Force Health Care, plataforma público-privada que estimula a cooperação entre organizações do setor de saúde na Holanda.

O projeto foi imediatamente abraçado pelo cônsul de Inovação, Ciência e Tecnologia da Holanda em São Paulo, Nico Schiettekatte, que liderou todas as articulações seguintes.

Como resultado, 50 holandeses desembarcaram em São Paulo às vésperas da Hospitalar, entre empresários, representantes de governo e de grandes universidades e instituições de pesquisa, dispostos a aproveitar cada minuto dos dias seguintes para encaminhar negócios e estabelecer parcerias. A missão veio liderada pelo vice-ministro de Saúde, Bas van den Dungen, que declarou: “Estou aqui com o propósito específico de reunir líderes talentosos da Holanda e do Brasil para desenvolver soluções para desafios de saúde que, mais do que problemas dos nossos países, são necessidades globais”.

MERCADO & NEGÓCIOS

O PAVILHÃO LARANJA: ponto de atração para negócios e parcerias A Holanda trouxe 26 organizações para o Pavilhão Health~Holland. Foram empresas de tecnologia, fundações, universidades e seus hospitais, entre outros, que ocuparam 160 m2 para apresentar suas experiências e compartilhar informações com representantes da cadeia da saúde do Brasil. Além do design aberto e convidativo, com o tom laranja que podia ser identificado à distância, o estande ofereceu experiências de realidade virtual por meio das quais os

Visitante experimentando equipamento de realidade virtual

visitantes puderam fazer uma rápida viagem à Holanda e conhecer suas inovações em meio a paisagens deslumbrantes.

Um dos resultados imediatos da participação holandesa foi o acordo assinado entre as empresas Spectator Video Technology e a brasileira Avantia Tecnologia e Segurança, que disponibilizará para o mercado nacional um aplicativo que conecta idosos com médicos, enfermeiros e familiares, de forma fácil e interativa. Os empresários Frans Hermes, diretor da Spectator, e Silvio Aragão, diretor da Avantia, assinaram o acordo na presença do vice-ministro Bas van den Dungen e de Len de Jong, chairman da Task Force Health Care.

COMPARTILHANDO CONHECIMENTO e prática

Disponibilizar experts de projeção internacional para atuar como speakers nos principais congressos da Hospitalar foi outra estratégia dos holandeses “para se fazer notar em todos os momentos e em todos os temas”, destacou Nico Schiettekatte. Nada menos que 14 palestrantes fizeram apresentações no CISS – Congresso Internacional de Serviços de Saúde e no HIMSS@Hospitalar – Fórum Internacional de Digital Healthcare.

Da inteligência artificial aplicada em hospitais ao uso de premiados robôs sociais para ajudar idosos na rotina diária, os holandeses mostraram diversas soluções para monitoramento remoto de pacientes, enfermagem domiciliar, atendimento a pacientes com Parkinson, pesquisas com biobancos e muito mais.

Robert Pauwee mostrou como funciona o robô Tessa, utilizado na interação com idosos

Empresas holandesas e brasileiras INTENSIFICAM COOPERAÇÃO

A cooperação entre empresas brasileiras e holandesas no campo das ciências da vida e saúde foi outro resultado registrado. A Task Force Health Care e a ABIMO assinaram uma carta de intenções que incentiva parcerias entre os dois países, abrindo novas oportunidades de negócios.

Encontro realizado no Pavilhão Holandês assinalou o início da cooperação e teve a presença do chairman da TFHC, Len de Jong; Franco Pallamolla e Paulo Fraccaro, respectivamente presidente e superintendente da ABIMO; vice-ministro Bas van den Dungen; Eduardo Giacomazzi, diretor do Comitê de Saúde e Biotecnologia da FIESP; cônsul Nico Schiettekatte; e funcionários do Ministério de Saúde holandês.

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MOSTRAR A INOVAÇÃO para inspirar o desenvolvimento A presidente da Hospitalar, Waleska Santos, participou do grupo que, numa missão organizada pelo cônsul Nico Schiettekatte, foi conhecer o sistema de saúde da Holanda em 2016. A partir do que viu em cinco dias de contatos com ministérios, grandes hospitais, universidades, empresas e profissionais totalmente envolvidos no tema, ela percebeu a necessidade de levar essa experiência para compartilhar com a cadeia da saúde do Brasil.

“Fiquei impressionada com a transformação que os holandeses realizaram em tão poucos anos, com as soluções propostas nas áreas de bem-estar e cuidados com idosos, de colocar os pacientes no centro dos processos, e com a extrema responsabilidade técnica, financeira e social das organizações e profissionais envolvidos.”

LINHA DO TEMPO

MERCADO & NEGÓCIOS

1. A missão brasileira à Holanda teve representantes da ABIMO, FAPESP, USP, FIESP, dos hospitais Albert Einstein, HCFMUSP e HCor, da Secretaria de Saúde do Estado de SP, Baumer e Hospitalar.

2. O programa “País Convidado” teve início em contato de Waleska Santos com Thijs Teeling, na época chairman da Task Force Health Care.

3. Foi reforçado em reuniões da equipe Hospitalar com Peter Post, diretor da Task Force Health Care durante a Medica, na Alemanha.

Peter Post, Waleska Santos, Bas van den Dungen, Len de Jong, Monica Araújo, Nico Schiettekatte e Ana Jussara Leite

4. E construído em longos meses de preparativos pelas equipes do consulado holandês em São Paulo, da Task Force Health Care na Holanda e da Hospitalar Feira e Fórum.

Nico Schiettekatte e Dr. Yukio Moriguchi

SAUDÁVEIS E ATIVOS, da infância à longevidade Mentor e facilitador do intenso programa de colaboração entre Holanda e Brasil na área da saúde, o cônsul Nico Schiettekatte é um entusiasta do tema envelhecimento saudável. Por isso, fez questão de cumprimentar uma das personalidades mais célebres na área de longevidade no Brasil, o Prof. Yukio Moriguchi, homenageado com o Prêmio Hospitalar 2017 – Personalidade do Ano na Área da Saúde. “Foi uma honra conhecer o Dr. Moriguchi, uma referência no assunto longevidade, tema que está enraizado na cultura holandesa e é parte fundamental dos projetos que desenvolvemos em saúde”, comentou o cônsul. “Cuidamos e estimulamos as pessoas a pensar em saúde o tempo todo, desde a idade mais tenra, pois é na infância que plantamos as sementes do envelhecimento saudável.”

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A Holanda também trouxe encantamento e beleza para o jantar em que a Hospitalar reuniu 300 personalidades da saúde para confraternizar e prestar homenagens. As lindas tulipas que enfeitavam as mesas deram um toque especial de cor e delicadeza ao requinte do ambiente.

MERCADO & NEGÓCIOS

APRENDER e COOPERAR com os hospitais brasileiros A missão holandesa também buscou aprender mais sobre “a impressionante infraestrutura hospitalar da cidade de São Paulo, referência para a América Latina”, destacou o cônsul Schiettekatte. Foram realizadas reuniões na feira com médicos e professores do Núcleo de Inovação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. O tema das startups em saúde também entrou em pauta, fortalecendo iniciativas de desenvolvimento conjunto.

O programa no Brasil encerrou com uma visita ao Hospital Israelita Albert Einstein, onde o grupo foi recebido pelos diretores Luiz Vicente Rizzo (Pesquisa), Cláudio Terra (Inovação) e Alexandre Holthausen (Ensino). No time holandês estava Eloy van Hal, fundador de Hogeweyk, a famosa Vila da Demência localizada a 11 km de Amsterdam. Esse residencial em forma de vilarejo revolucionou o conceito de instituição para idosos ao acolher e cuidar, com muita naturalidade, de pessoas em estágio avançado de demência. Em um ambiente de cidade do interior, os moradores têm liber-

O TRIPÉ DA SAÚDE: qualidade, solidariedade e acessibilidade

Como parte de seus compromissos no Brasil, o vice-ministro Bas van den Dungen participou de encontro na Fundação Fernando Henrique Cardoso, na capital paulista. Falando sobre o tema “Políticas públicas para o envelhecimento saudável: o que o Brasil pode aprender com a Holanda”, ele detalhou projetos que fazem do país uma referência em saúde na Europa. “Trabalhamos basicamente com qualidade, solidariedade e acessibilidade. Idade é apenas um número, e pessoas são muito mais que isso. Boa saúde influencia uma vida com qualidade.”

Delegação holandesa e membros do HCFMUSP reunidos em encontro na Hospitalar

Visita ao Hospital Albert Einstein

dade de circular e participar de atividades como se não estivessem sendo monitorados e cercados por profissionais de saúde. Trata-se de proporcionar aos idosos e àqueles que necessitam de assistência uma vida digna e de qualidade. O lema lá é “normalidade”.

Colaboração contínua com DNA INOVADOR O tema de envelhecimento saudável foi pauta também de um workshop realizado pela FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo e pela NWO – The Netherlands Organisation for Scientific Research. O encontro buscou fortalecer a colaboração científica em áreas ligadas aos mecanismos de envelhecimento, big data e aplicações. Assinado em 2012, o acordo FAPESP-NWO para cooperação científica e tecnológica já selecionou 21 projetos de pesquisa colaborativa, desenvolvidos entre cientistas dos dois países, abordando temas como economia de base biológica, desenvolvimento urbano sustentável, instrumentação avançada para astronomia, esporte e vida saudável.

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MERCADO & NEGÓCIOS

A Holanda é um país que precisou se reinventar. O desafio de viver em uma região cercada por água levou os holandeses a imaginar, desenhar e construir soluções em grande escala, com uma criatividade que tem inspirado outros povos há séculos

Holanda: a maior concentração geográfica do mundo em Ciências da Vida e Saúde + 2.200 organizações e empresas do setor em um raio de 193 km Participe do Programa de Visitantes Internacionais para conhecer o setor de saúde holandês e suas soluções inteligentes!

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MERCADO & NEGÓCIOS

Visite a Holanda!

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Programa de Visitantes Internacionais 26-29 de setembro de 2017 Um programa de três dias para tomadores de decisão na saúde internacional, nacional, regional e local.

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O Programa de Visitantes Internacionais oferece aos tomadores de decisão em saúde a oportunidade de conhecer e compartilhar conhecimento com stakeholders na Holanda.

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A Task Force Health Care apresenta um longo histórico de organização de conferências influentes que são referência, com foco nos desafios globais de saúde, tendências internacionais e exportações. Nós reunimos as organizações e os stakeholders holandeses com os de outros países nas áreas de Ciências da Vida e Saúde.

Twitter

@WoHC2 017 #wohc

website wohc.nl

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HIMSS@ HOSPITALAR Não há alternativa para a Saúde: ou incorpora a tecnologia, ou não desincorpora o atraso Fórum de tecnologia deixou claro que não há um plano B contra a obsolescência na saúde: se o setor não mergulhar no oceano inovador de eHealth, ficará atracado a processos, métricas e relacionamentos em extinção.

Se havia alguma dúvida de que a tecnologia da informação e comunicação está mudando explosivamente a forma de pensar a saúde e as práticas médicas, os quatro dias da Hospitalar mostraram, com centenas de bons exemplos, que o uso da inteligência artificial e das tecnologias digitais está pavimentando uma nova e ampla estrada para o setor.

Iniciativa encabeçada pela Hospitalar, em cooperação com o HIMSS-CHIME International, a mais importante organização de eHealth do mundo, o HIMSS@Hospitalar Forum reuniu executivos de destacadas empresas de tecnologia, pesquisadores de universidades europeias e norte-americanas, profissionais de vanguarda no Brasil e instituições ligadas à cadeia da saúde de 12 países.

Durante quatro dias, das 9h às 14h30, 35 speakers revezaram-se em explanações individuais e em 8 debates 44 AGOSTO 2017 hospitalar.com

coordenados por Guilherme S. Hummel, idealizador e coordenador de conteúdo do evento. Foram apresentados estudos de caso e novas soluções focadas em prevenção da saúde, personalização dos cuidados, desospitalização e novos modelos de remuneração baseada em resultados.

Eles mostraram que a pressão de custos exercida hoje sobre os sistemas de saúde, causada principalmente pelo envelhecimento da população e pela crescente incidência de doenças crônicas, pode ser exponencialmente minimizada com mais tecnologia. Soluções baseadas em vídeo, inteligência artificial, impressão 3D, sensores e robôs, entre outras, facilitam o contato entre pacientes e profissionais, estimulam a prevenção e aumentam a produtividade nas instituições.

TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

Fórum de tecnologia HIMSS@Hospitalar

4 DIAS de evento

35

speakers internacionais

12

países representados

56

speeches

3

conference-rooms

8

debates Audiência:

2.000

participantes

PAÍSES COM SPEAKERS REPRESENTADOS

Master Sponsorship

Diamond Sponsorship

ALEMANHA

Gold Sponsorship

Logos - Telefônica/Axismed

Logos - Telefônica/Axismed

Silver Sponsorship

BRASIL CANADÁ COLÔMBIA ESTADOS UNIDOS FRANÇA

Official Support In Cooperation with Content and Scientific Coordination

Toda a área de healthcare, desde exames e consultas em pequenas clínicas até procedimentos complexos em grandes redes de hospitais, passa por uma transformação digital. Alinhada a isso, a GE está liderando a mudança cultural e direcionando essa revolução na saúde, gerando um grande impacto no mercado. Diferentemente de mudanças anteriores, a digitalização acontece de forma muito mais veloz, em função do rápido desenvolvimento tecnológico. Para continuarmos a ter sucesso mercadológico e alcançarmos maior conectividade e produtividade, é fundamental nossa união e colaboração com os grandes prestadores de serviços de saúde no Brasil.

O patrocínio do HIMSS@Hospitalar nos permitiu essa troca de ideias e experiências de elevado conteúdo.”

Daurio Speranzini Júnior Presidente e CEO da GE Healthcare

HOLANDA ÍNDIA ISRAEL PORTUGAL REINO UNIDO SUÉCIA

O HIMSS é um aglutinador de soluções que impulsionam empresas e hospitais no sentido das melhores práticas. A Hospitalar, por sua vez, é uma ótima oportunidade para discutir como a inteligência artificial pode revolucionar a área da saúde.

A INTEL soma sua expertise às desses dois players, atuando em conjunto para trazer ao mercado brasileiro uma gama incalculável de novas oportunidades.”

José Luiz Bruzadin Diretor de Soluções de Saúde da INTEL para a América Latina

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TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

HIMMS@Hospitalar Os desafios da inovação sintetizados em 8 VERTICAIS O programa do HIMSS@Hospitalar esteve dividido em 8 verticais temáticas, agrupando dezenas de vetores tecnológicos. Guilherme S. Hummel, coordenador de conteúdo do HIMSS@Hospitalar Forum e head mentor do EMI – eHealth Mentor Institute, sintetiza nas páginas seguintes as principais conclusões de cada uma das verticais.

INNOVATION SOLUTIONS FOR HOSPITAL CHAIN

Exemplos reais (muitos!) de soluções tecnológicas inovadoras e eficientes para apoiar tomadas de decisão Gestores hospitalares são pessoas acuadas e constantemente pressionadas por incertezas. Quase sempre convivem com a impotência diante de circunstâncias sobre as quais têm pouco ou nenhum controle. Precisam ser efetivos na redução da morbidade e da mortalidade de seus pacientes; gerenciar uma cadeia de custeio de enorme complexidade; utilizar tecnologias nas mais diferentes áreas; e alinhar interesses de diferentes perfis profissionais, cada um deles cercado por seus próprios conceitos e preconceitos tecnológicos.

Nesse cenário, surgem centenas de soluções digitais inovadoras todos os anos, às vezes todos os meses. Nunca a comunidade médico-gerencial conviveu com tantas ofertas em digital healthcare para a cadeia hospitalar. Desde sistemas de informação avançados para administração de bens e serviços, passando por micro ou nanossoluções de grande impacto na gestão clínica, entrando em complexas e integradas soluções de imagiologia, chegando até o universo cirúrgico, onde impressoras 3D, robótica, telecirurgia e soluções de suporte para decisão clínica tornam-se cada vez mais utilitaristas.

A vertical de Innovation Solutions for Hospital Chain objetivou alinhar contexto e prática em eHealth, mostrando mecanismos que possam auxiliar a tomada de decisão. O driver foi o “pragmatismo responsável”: mostrar a maior quantidade possível de estudos de caso e exemplos de implantação tecnológica, principalmente de soluções consagradas internacionalmente.

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SPEAKERS: Dr. André A. Van Der Veen, general director and co-founder DPI Deborah Kobewka, CEO Healthcare UK Dr. Marco Collovati, CEO Orange Life Dr. Chao Lung Wen, professor and chairman USP Salvatore Giuliano de Meo, vice president global sales, head market Latin America BBraun Dra. Aline Silva Medeiros, medical consultant Optum

TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

SPEAKERS: Rodrigo Esteves, managing partner Confrapar

VENTURE CAPITAL SUPPORTING eHEALTH REVOLUTION

Soluções de eHealth otimizam a gestão e reduzem perdas de até 25% dos valores movimentados O setor de saúde no Brasil movimenta anualmente meio trilhão de reais. Não menos do que 25% desse montante é perdido pela somatória de desperdício, retrabalho, desinformatização e, principalmente, grandes problemas e dificuldades na gestão clínica (OMS/OPAS).

Todos os países possuem um coeficiente semelhante.

Ocorre que boa parte deles, principalmente aqueles do G30, estão percebendo que é possível reduzir essa malha de obstáculos utilizando soluções em eHealth.

Nesse contexto, cresce a base mundial de empresas e inovações voltadas ao setor de saúde, principalmente com o suporte do capital de risco. Venture Capital passou a fazer parte da cadeia de saúde, sendo tão ou mais importante que um novo e revolucionário procedimento terapêutico. O risco entrou pelas artérias dos sistemas de saúde (público e privado), acelerando vertiginosamente a produção de valor e as possibilidades de redução de custeio.

Em 2016, o número de empresas de digital health financiadas por capital de risco (com sua malha e ramificações: angels, seeds, incubadoras, aceleradoras, venture capital funds, private equity, etc.) aumentou 8% em relação ao ano anterior, chegando a US$ 4,2 bilhões de investimentos só nos EUA, segundo a RockHealth. O crescimento não é diferente no Brasil, embora seja em outra escala. Como estamos atrasados pelo menos três décadas na informatização do setor, as estimativas de investimentos

Andre Massa, partner, director Antera Asset Managements Cristiano Englert, cofounder Grow Plus Paulo Beck, partner Grow Plus Ron Edwards, manager director SGIL – Coventry University Rafael Barbosa, CEO Whizhealth Dalton Siqueira Pitta Marques, economic & technological development manager Supera Daniel Kolbar, consul for economic affairs at Israel Trade & Investment

de risco são altas, independentemente da crise que o País atravessa. Os temas de VC Funds, com suas inúmeras faces e contornos, foram debatidos nessa vertical, construindo um sólido painel de oportunidades para consumidores e provedores de tecnologia digital.

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TELEHEALTH, MED-DEVICES AND mHEALTH

Talvez nenhum país precise tanto das ferramentas de atendimento remoto quanto o Brasil O mercado global de TeleHealth (hardware, software, services) chegou a US$ 2,5 bilhões em 2016. Quando levamos em consideração os vetores que envolvem delivery-solutions (web-based, cloud-based e on-premise), centrados em provedores de serviços médicos, fontes pagadoras e usuários finais (pacientes), observa-se que esse é um número pobre: quase todas as agências de avaliação mostram que o mesmo mercado alcançará US$ 12,1 bilhões até 2022, com um crescimento anual ao redor de 30% nesse período.

Nenhum setor em digital health vai crescer tanto quanto TeleHealth, e talvez nenhum país precise tanto das ferramentas de remotelization quanto o Brasil. Nossas dimensões continentais e nossa arquitetura de assistência municipalista são características típicas para soluções de telemonitoring, teleconsultation, tele-expertise, medical contact center, mHealth, medical devices, etc.

A crescente expectativa de vida, a necessidade de apoiar o autocuidado de cada indivíduo e o crescimento das patologias crônicas criaram um universo de demandas assistenciais que só poderão ser equacionadas de forma efetiva por meio do atendimento remoto. A desospitalização cresce na exata proporção da remotelização. Nenhuma nação abre mão das ferramentas de connected care, pois todas sabem que a medicina presencial será um ativo cada vez mais caro e inatingível. A vertical de TeleHealth abre espaço para que o Brasil avance nessa direção, observando o que está sendo adotado por países que possuem maiores ou menores dificuldades que as nossas.

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SPEAKERS: Greg Caressi, SVP, transformational health, Frost & Sullivan Dr. Erwin de Vlugt, professor biomechanics and biorobotics, University of Delft and The Hague University of Applied Sciences Dr. Sebastien Woynar, chef group telemedicine French Strategic Health Technology Dr. Maxime Cauterman, chef de cabinet, directrice générale de l’offre de sois, Ministère de la Santé, France Dr. Ben Kröse, professor digital life centre, Amsterdam University of Applied Science Dr. Frans Hermes, managing director Spectator Video Technologies Ionatan Galeano, sales and marketing manager Aerotel Medical Systems Enrico Golfetto Masella, CEO Customize Life

TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

SPEAKERS: Peter Beaumont, director InTouch Suresh Ganesan

Dr. Nick Guldemond, iBMG professor integrated care and technology Erasmus University

CONSUMERIZATION OF HEALTHCARE

As pessoas estão cada vez mais engajadas no autocuidado e na prevenção de sua saúde

Nicolas Toth Jr., Latin America director Healthways/Sharecare Company

“Quero envelhecer em minha própria casa. Não quero envelhecer em qualquer lugar, menos ainda em uma casa de saúde.” Essa é uma das sentenças que empodera o mercado de Consumerization. Aos poucos as pessoas vão se dando conta de que a qualidade de vida é um bem que precisa ser construído por si próprio.

Robert Paauwe, cofounder and CEO Tinybots Bruno Martins R. do Vale, CFO Axismed Telefonica

Inúmeros vetores tecnológicos vêm sendo utilizados há décadas pela sociedade para o seu autocuidado.

Balanças caseiras têm seu espaço na casa de grande parte das famílias; medidores de pressão arterial e termômetros já estavam presentes nas residências muito antes da revolução de eHealth. Esta, por sua vez, só acelerou o consumo de produtos e serviços digitais que possam adicionar valor ao autocuidado das pessoas.

A nanotecnologia e as milhares de aplicações de Internet of Things (IoT) turbinam o setor, não faltando produtos e serviços para serem consumidos pelos indivíduos sem que sejam necessariamente aconselhados ou prescritos pela cadeia de saúde. Cabe risco? Sempre cabe. Mas, à medida que o tempo passa, as pessoas vão aprendendo a usar essas aplicações, ficando cada vez mais conscientes de sua importância. Devices de telemonitoring, remote vital signs, apps para suporte nutricional, remote ECG, kits para controle de insulina, soluções de gestão de

Suresh Ganesan, associate vice president and heads architecture & technology solutions Cognizant Juliana Bersani, co-founder & COO – OBH

patologias crônicas e afins serão cada vez mais utilizados e empregados pela sociedade em seu autocuidado. A vertical mostrou um rico painel de soluções e aplicações que estão fazendo a diferença em vários países, apoiando o conceito de ePatient.

QUEM PARTICIPOU DO HIMSS@HOSPITALAR It is my first visit to Brazil. I am very enthusiastic about the potential of healthcare in your country and would really give a contribution to make it even better and safer with new technology.”

André A. van der Veen, Praktijk Index, Holanda

22% Profissionais de TI 12% Administração 9% Corpo clínico 8% Engenharia 8% Gestão e qualidade 7% Pesquisa e desenvolvimento AGOSTO 2017 hospitalar.com

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TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

Renato Opice Blum, Luis Gustavo Kiatake e Cláudio Giulliano Alves da Costa, diretor da FOLKS Luiz Milagres

HEALTHCARE PRIVACY & SECURITY

Tecnologias e práticas para manter seguros os dados de saúde, evitar fraudes e quebra de compliance A comunidade que gravita em torno da saúde acordou, no dia 13 de maio de 2017, engasgada com o mais espantoso ciberataque dentro do setor. Entre espanto, medo e pânico, quase todas as organizações de saúde (provedores, financiadores, Estado, usuários, beneficiários, planos de saúde, etc.) sabem que não serão mais as mesmas depois do WannaCry cyber-attack.

Embora houvesse surpresa geral naquela sextafeira, os problemas de segurança e privacidade de dados em saúde sempre foram eixos de enorme relevância. Desde o final do século XX, estudos, pesquisas, ferramentas, modelos de gestão e inúmeras outras práticas dessa vertical fazem parte do debate em eHealth. Se havia alguma acomodação quanto à segurança atual dos dados em saúde, ela virou pó: estamos definitivamente na Era da Vulnerabilidade.

A vertical de Healthcare Privacy & Security foi uma das mais ricas do Fórum, produzindo massa crítica sobre o tema, com excelentes speeches de importantes especialistas do setor. Além de mostrar tecnologias e práticas que estão sendo utilizadas para prevenção, o conteúdo temático também abordou aspectos que dia a dia crescem em importância, como os riscos de fraudes e quebra de compliance no setor de saúde.

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SPEAKERS: Enrico Moraes De Vettori, lead partner life sciences & healthcare Deloitte Luis Correia, business development AET Europe Luiz Milagres, manager Cyber Threat Management EY Charles El-Mir, CEO, ATM Luis Gustavo Kiatake, director E-VAL Dr. Renato Opice Blum, coordenador do curso de direito digital INSPER Ney Gilberto Leal, diretor de transformação digital Indra Company

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TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

HEALTH INTEROPERABILITY CHALLENGERS

Como integrar as múltiplas aplicações de tecnologia no ecossistema da saúde?

Quando John Sotos, chief medical officer da Intel, terminou seu speech (“Blockchain Technology: Potential to Transform Healthcare”), havia um misto de surpresa e esperança na plateia. Pela primeira vez aparecia um “plano B” para tentar equalizar os muitos problemas que o ecossistema de saúde enfrenta na integração de sistemas de informação.

Interoperabilidade passou a ser uma palavra de significado cíclico: ora aparece como uma grande panaceia do século XXI, ora como a grande conquista da indústria de digital healthcare. Mesmo com inúmeras soluções e ofertas nessa direção, ainda não há consenso sobre uma plataforma que consiga suportar múltiplas aplicações de forma simultânea e integrada. Mais complexo fica o cenário quando surge a IoT, ofertando variadas formas de controle e monitoramento em saúde, sem que ainda haja uma certeza de protocolos interoperáveis para esses devices.

O rito temático é amplo e ainda deve caminhar por alguns anos sem respostas simples ou completas. A vertical se debruçou sobre o tema, trazendo as plataformas e arquiteturas atuais e dando um salto na direção das perspectivas em blockchain.

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SPEAKERS: Dr. John Sotos, chief medical officer health & life sciences Intel Paulo César Alves Lima, sales manager OnBase Marcelo Blois, digital technologies regional leader GE Healthcare Cileneu Nunes, electronics engineer specializing in IOT, CEO Aioti Dr. Albert Mons, manager Fair Data, Dutch Techcentre for Life Sciences Dr. Luiz Bonino da Silva Santos, chief technology officer Fair Data, Dutch Techcentre for Life Sciences Amir Samary, sales engineer InterSystems Chile

TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

Kai Grass

PHARMA DEMAND-DRIVEN

Setor avança em direção às plataformas de drug delivery, programas de aderência do paciente ao tratamento e ação dos biobancos na pesquisa A indústria farmacêutica está chegando ao ecossistema de digital health. A necessidade de ocupar espaços em áreas cada vez mais perto do usuário final tem feito o setor de fármacos avançar a passos largos nessa direção. Exemplo disso são as novas plataformas de drug delivery, que chegam ao mercado seja por meio de novos medicamentos encapsulados e mais adaptados a trafegar dentro do corpo do paciente, seja com devices e outras tecnologias que otimizam o poder curativo das drogas.

O Fórum discutiu esse novo perfil da indústria de medicamentos, apontando seus desafios. Trouxe também outras ferramentas digitais que podem melhorar a aderência dos pacientes ao compromisso de ingerir correta e disciplinadamente suas medicações. Mostrou um novo cenário estratégico para ampliação das relações entre a supply chain de fármacos e os usuários finais, utilizando novas plataformas de contact center. Outras questões destacadas foram o papel dos biobancos na pesquisa de drogas e a utilização de ferramentas de big data para adicionar valor à promoção da saúde populacional.

SPEAKERS: Dr. Mateus Borba Cardoso, principal scientist LNNano/ CNPEM Dr. Kai Grass, principal Bain Company Mauricio de Vasconcelos Affonso, founder & partner at EAI Health, Vaica advisory board member Jimmy Cygler, CEO Proxismed Bart Scheerder, managing consultant BiKE UMCG Luis Fonseca, diretor de professional services para America Latina e Canadá – Abbott Giancarlo Fusaro, account director Optel

A participação efetiva da indústria farmacêutica no circuito de digital healthcare é uma realidade em quase todos os países. Sua capacidade de adicionar valor aos sistemas de saúde é incontestável, e o Fórum mostrou isso por meio de vários exemplos e estudos de caso.

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TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

SPEAKERS: Dra. Beverley Bryant, director of digital transformation at NHS Digital England Dra. Ximena Alvira, clinical specialist EMEA/ LA health solutions Elsevier

John Daniels

EHR – NEW GENERATION & BEST IMPLEMENTATIONS

Vêm aí as plataformas de EHR desenvolvidas em modelo blockchain

O prontuário digital do paciente (EHR, de electronic health record) é o ativo mais importante do setor de saúde. Deixou de ser um totem inatingível e passou a ser uma ferramenta funcional cada vez mais utilizada no Ocidente. O Fórum trouxe exemplos de sua aplicação nos EUA, Reino Unido, Chile, Uruguai, Brasil (e-SUS) e outros países, destacando as dificuldades e os ganhos de sua implementação.

Mostrou também novas tendências de utilização e implantação, estudos de caso ampliando sua prática com outras ferramentas de suporte à decisão clínica, e chegou à fusão de suas bases de conhecimento com o universo de data analytics e big data. O Brasil ainda tem uma longa jornada a percorrer nesse universo, com desafios gigantescos a suplantar. Novos projetos avançam com a proteção (tímida) do Estado, principalmente com a ampliação do EHR. Os mais recentes avanços projetam boas perspectivas para o desenvolvimento de plataformas de EHR em modelo blockchain. A necessidade de compartilhar dados médicos de pacientes, garantindo sua integridade e privacidade, aos poucos deixa de ser uma utopia, graças às novas possibilidades apresentadas pela tecnologia blockchain. É tudo muito recente e pouco testado, mas não há dúvida de que uma nova porta foi aberta nessa direção, e o Fórum trouxe o debate ao Brasil pela primeira vez.

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Dr. Marivan Abrahão, chairman HL7 Brasil Wiqas Valji, pharma consultant, SME business Cambio Healthcare Systems Dr. Henrik Andersson, managing director UK, Cambio Healthcare Systems John Daniels, global vice president healthcare advisory services Group HIMSS

Nossa participação no HIMSS@Hospitalar foi muito positiva; diversos parceiros e empreendedores vieram comentar sobre o evento.”

Dalton Marques, Fipase/SUPERA, Brasil Thank you very much for the opportunity to present our technology and solutions during the Hospitalar Fair. We had many positive reactions on this.”

Frans Hermes, Spectator Video Technology, Netherlands

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TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

HIMMS-CHIME, Analytics e Interoperabilidade A sessão HIMSS-CHIME teve a importante presença de Edward Marx (interim chief information officer, NYC Health; President, The Advisory Board Company, USA) mostrando, em “Taking Your Career to the Next Level: Requirements for Success”, um painel sobre os novos tempos para os profissionais da saúde, com o envolvimento e a fusão das tecnologias com a prática médica.

O Fórum também aproximou a comunidade de executivos do setor de saúde e os temas tecnológicos e socioeconômicos que envolvem o Brasil. O HIMSS Analytics e o BRAZIL Interoperability for Digital Health contaram com convidados e speakers nacionais e internacionais, que debateram as soluções que o Brasil deve perseguir para equalizar seus problemas em digital health.

Speakers HIMSS Analytics & Brazil Interoperability John Daniels, global vice president healthcare advisory services Group HIMSS – HIMSS Analytics Edward Marx, interim chief information officer, NYC Health & president The Advisory Board Company Michael Nusbaum, international interoperability expert Maximiliano Salvadori Martinhão, secretário de políticas de informática, Ministério Ciência e Tecnologia

Debate EMRAM Stage 6

Joaquim Fernandes da Costa Junior, diretor Departamento de Monitoramento e Avaliação SUS, Brasil Antonio Carlos Onofre de Lira, Beatriz Leão e Lincoln de Assis Moura Jr.

Edward Marx

Paulo Schmitz

Michael Nusbaum e Flávia Moreira 56 AGOSTO 2017 hospitalar.com

Marcelo Rodrigues dos Santos, president IHE Brasil Beatriz de Faria Leão, coordinator health informatics program Hospital Sírio-Libanês and SBIS Antonio Carlos Onofre de Lira, CIO Unimed Brasil

Vasco Antunes Pereira, CEO hospital de Cascais, Grupo Lusiadas, Portugal Alexandre Dias Freitas de Jesus, CIO, hospital Santa Paula Allan Nuno Alves de Souza, director DAB, Brazil Claudio Giulliano Alves da Costa, SBIS Claynor Mazzarolo, CEO, Instituto Brasília Tecnologia e Inovação Davi Souza Gonçalves, Unimed Ceará Eduardo Queiroz, CEO, Santa Casa de Misericórdia da Bahia Fernando Cruz, diretor médico do Hospital Unimed Recife III Paulo Schmitz, emergency chief hospital Moinhos de Vento Flávia Dias Moreira, former head technology for Rio2016

Igor de Carvalho Gomes, DAB/SAS/ MS Juliana Pereira de Souza Zinader, DEMAS/SE/MS Jussara Rotzsch, consultant at Core Consulting in the Centerms Project Klaiton Simão, CIO, hospital São Camilo de São Paulo Lilian Correia, TI, Hospital Samaritano de São Paulo Lilian Quintal Hoffmann, CIO, Beneficência Portuguesa de São Paulo Lincoln de Assis Moura Jr., IMIA past president Brasil Luis Gustavo Kiatake, member, ABNT CEEIS-78 WG4, Brasil Marcelo Lúcio da Silva, CEO SBIS, Brasil Marizelia Leão Moreira, manager ANS, Brazil

ESPAÇO INOVAÇÃO Oswaldo Cruz e FIAP

mostraram como tecnologia gera eficiência na saúde O Hospital Alemão Oswaldo Cruz comandou uma ação especial na Hospitalar, reunindo no Espaço Inovação exemplos de como a tecnologia está se incorporando ao cotidiano da saúde. O projeto foi desenvolvido pelos setores educacionais da instituição – a Faculdade de Educação em Ciências da Saúde e o Instituto de Educação e Ciências em Saúde – e por parceiros como a FIAP – Faculdade de Informática e Administração Paulista, a IntensiCare e a TechCD. A FIAP, centro de formação nas áreas de computação e engenharia, mostrou projetos desenvolvidos por alunos do 4º ano de Engenharia da Computação, entre eles o Mind Power, que utiliza um gadget que faz a leitura de ondas cerebrais para o controle de dispositivos motores, como exoesqueletos, por exemplo, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida de pessoas com limitações de movimentos. Outras atrações foram o Neuroskate, skate guiado por ondas cerebrais; os óculos de realidade virtual e aumentada que auxiliam numa série de tratamentos, fobias e dores; robôs de telepresença; projetos de impressão 3D aplicados à medicina e impressões tridimensionais das estruturas dos vírus da dengue, zika, gripe e HPV. O superintendente de Educação e Ciências do Oswaldo Cruz, Prof. Dr. Jefferson Gomes Fernandes, destacou que o Brasil tem avançado na aplicação de soluções tecnológicas na medicina, mas ainda pode ir mais longe. “A participação na Hospitalar nos permitiu mostrar a diversos profissionais e instituições como essas modernas (e cada vez mais baratas) tecnologias podem ser utilizadas em prol da saúde.”

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O Espaço Inovação e parte das equipes que se revezaram na apresentação de novas tecnologias

Ricardo Fortes, gerente de Relações Corporativas da FIAP, destacou que a presença na feira “trouxe muita visibilidade, e pudemos verificar o interesse de profissionais e estudantes por conhecer mais sobre o tema. Com a parceria com o Oswaldo Cruz, nossos alunos são desafiados a inovar na aplicação de tecnologias na saúde. Os estudantes que estão se formando têm como meta a criação de uma startup na área. A cada ano temos 800 modelos de startups que convidamos as empresas a conhecerem”.

Telemedicina e impressão 3D — Especialista em gerenciamento de Unidades de Terapia Intensiva no Brasil, a IntensiCare foi convidada pelo Hospital Oswaldo Cruz a apresentar um de seus projetos de telemedicina, usado por hospitais públicos. Trata-se de um robô que utiliza inteligência artificial para auxiliar em ações como o gerenciamento de leitos, por exemplo. O diretor Mauricio Leitão citou o caso de uma central, localizada em Brasília, que coordena 84 leitos em hospitais de Tocantins, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Outra empresa presente no Espaço Inovação foi a TechCD, cujas soluções de impressão 3D auxiliam no aprimoramento dos resultados clínicos e geram economia nas etapas da cadeia de fornecimento.

TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

5YFN: novas propostas e conteúdo prático para INOVAR NA SAÚDE O projeto 5YFN – 5 Years From Now, iniciativa da Bionexo, whizHealth e Hospitalar para estimular o empreendedorismo digital no setor de saúde, atraiu a atenção com um espaço colorido e interativo, onde cinco startups apresentaram propostas de novos serviços online.

Essa foi a 2ª edição do 5YFN na feira. Rafael Barbosa, diretor de Produtos & Desenvolvimento de Negócios da Bionexo e líder da iniciativa, destacou a relevância do projeto. “Para as startups do programa de aceleração da whizHealth, participar do 5YFN é uma grande oportunidade de apresentar soluções para um público amplo de potenciais clientes. Por outro lado, dar visibilidade ao empreendedorismo em saúde digital num evento consolidado como a Hospitalar aproxima os gestores e instituições do que há de mais inovador em desenvolvimento no Brasil. Realizamos workshops que lotaram o estande e recebemos mais de 20 empreendedores interessados em participar da iniciativa, o que é um claro indicador do potencial do mercado de saúde digital.”

WORKSHOPS Leonardo Muroya, superintendente de segurança digital do Santander, destacou que a transformação digital afeta diretamente os hospitais, que cada vez mais dependem da tecnologia para manter suas operações. “Esse é um grande desafio, tendo em vista a crescente onda de ataques cibernéticos, silenciosos e devastadores. É necessário investir na atualização de softwares, de dispositivos médicos e de todos os sistemas que impactem a governança hospitalar, e agir rápido em caso de ameaça.”

“Não há mais espaço no mercado para cópias, melhorias e adaptações; são as verdadeiras inovações que fazem a diferença”, destacou Kat Wendelstadt, CEO da The Early Birds. “Apenas começando projetos do zero, “e não do um”, brincou a executiva, “será possível sobressair-se diante da concorrência”. Kat recomendou que as empresas apostem em times mistos, com diferentes perfis, experiências e especialidades, para que ajam de forma complementar e sinérgica.

STARTUPS • A plataforma Mundo dos Exames conecta pacientes a laboratórios, clínicas e hospitais. Além de entender os pedidos de exames, a solução qualifica as prioridades do paciente em relação à localização geográfica do prestador, fonte pagadora e pesquisa por múltiplos exames.

• Disponibilizar sessões de terapia online é a proposta da Zenklub, que já tem mais de 80 psicólogos cadastrados.

Por meio do portal o paciente escolhe o profissional que o atenderá, agenda a sessão, efetua o pagamento e inicia o contato por vídeochamada.

• A Tá Na Hora desenvolve chatbots, programas de computador que utilizam inteligência artificial e simulam seres humanos de forma realista. Podem enviar mensagens com dicas, conteúdos e análises gráficas da saúde do usuário, promovendo a qualidade de vida, facilitando o acesso à informação e trabalhando o engajamento de pacientes aos tratamentos.

• A startup Vitta tem como público-alvo os profissionais envolvidos na gestão de instituições de saúde e oferece soluções como agendamento online de consultas, prontuário eletrônico do paciente, software de gestão na nuvem e tecnologia voltada a pagamentos.

• Já a Ambra Saúde desenvolve soluções em nuvem para armazenamento e transmissão de imagens médicas, garantindo flexibilidade, agilidade e segurança de acesso aos dados, com custo inferior aos sistemas tradicionais de armazenamento.

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NETWORKING E MELHORES PRÁTICAS

CONGRESSO CISS 7 países debatem como aumentar adesão dos profissionais à cultura de segurança do paciente Pacientes e seus familiares também estão sendo envolvidos na implantação de processos para identificar (e evitar) riscos assistenciais.

A edição 2017 do CISS – Congresso Internacional de Serviços de Saúde foi uma das mais prestigiadas dos últimos anos: reuniu representantes de governos, de organizações internacionais e de empresas de vanguarda na área da saúde do Brasil, Canadá, Holanda, Taiwan, Argentina, Espanha e Estados Unidos. Em debate, um dos temas prioritários para as instituições de saúde: a segurança dos pacientes sob seus cuidados.

Mesmo que já existam protocolos e certificações que visam aumentar os índices de segurança no setor, os acidentes e in60 AGOSTO 2017 hospitalar.com

cidentes ocorridos com pacientes dentro das instituições ainda representam a 3ª maior causa de morte.

Durante duas manhãs, a plateia de 250 lugares se manteve lotada por profissionais tomadores de decisão e influenciadores das práticas de gestão em hospitais e organizações da cadeia da saúde. Ao final das apresentações, o alto volume de perguntas aos speakers revelou a importância do tema e dos impactos causados pelas falhas de segurança em sistemas de saúde cada vez mais complexos.

28

palestrantes/moderadores

7

mesas temáticas

7

países representados

250

congressistas/dia PATROCÍNIO

NETWORKING E MELHORES PRÁTICAS

COLABORAÇÃO acelera avanços na saúde Os pronunciamentos de abertura do evento destacaram a colaboração entre países e organizações como forma de acelerar e qualificar soluções para os desafios de saúde que, cada vez mais, têm caráter global e interconectado.

Os anfitriões Waleska Santos, presidente da Hospitalar, e Breno de Figueiredo Monteiro, presidente do CISS 2017 e também presidente da FENAESS, receberam no palco os representantes das organizações apoiadoras do congresso: Tercio Kasten, presidente da CNS; Yussif Ali Mere Junior, presidente do SINDHOSP e que representou também a presidência do IEPAS; Franco Pallamolla, presidente da ABIMO; Alceu Alves Silva, representando a presidência da ANAHP; Cláudio José Allgayer, presidente em exercício da ONA; e Fábio Leite Gastal, presidente da comissão científica do congresso.

Fábio Gastal, Cláudio Allgayer, Franco Pallamolla, Tercio Kasten, Waleska Santos, Breno de Figueiredo Monteiro, Yussif Ali Mere Junior e Alceu Alves Silva

Fábio Leite Gastal, responsável pelo temário científico e pela articulação junto aos speakers, agradeceu o apoio das empresas patrocinadoras: Deloitte, Hermes Pardini, Asisa, Seguros Unimed e Interact.

Também destacou e agradeceu a participação dos consulados da Holanda, Canadá e Argentina e do Taiwan Trade Center do Brasil, cuja colaboração tornou possível reunir no evento um time de palestrantes e moderadores muito qualificado.

QUEM ASSISTIU Evento recebeu público tomador de decisões

23% Gestão e qualidade 12% Corpo clínico

10% Administração 5% Área de TI

4% Recursos humanos

REFORMAR O SISTEMA Ao abrir o congresso, o Dr. Breno de Figueiredo Monteiro, presidente do CISS 2017 e da FENAESS, destacou que tão importante quanto as reformas previdenciária e trabalhista, atualmente em debate no País, é a necessidade de reformar os serviços de saúde, a começar pelo incentivo à formação de médicos de família e geriatras.

“Enquanto a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico prega que, a cada 3 médicos, um deles seja um médico de família, no Brasil existe um médico de família a cada 20 médicos. Temos hoje um terço da população idosa do Japão e dez vezes menos geriatras. Até 2025, teremos quase 32 milhões de brasileiros idosos. Haverá tempo suficiente para formar geriatras para atender a essa futura demanda?”

Monteiro apontou ainda que, na situação atual, “manter um enfermo no leito é um bom negócio para quem dele cuida”, pois o sistema remunera o médico de forma diretamente proporcional aos gastos com o paciente. “Nosso foco deve ser a performance do médico, gastando o que é correto (nem mais, nem menos) para reestabelecer a saúde do paciente, garantir sua segurança e reduzir as taxas de infecções e de mortalidade.”

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NETWORKING E MELHORES PRÁTICAS

PAÍSES mostraram suas políticas para segurança na saúde

1º dia do congresso foi dedicado a conhecer e debater as experiências inovadoras em segurança do paciente, desenvolvidas por países que lideram os avanços da saúde no mundo.

CANADÁ envolve paciente e família no processo de cuidados As apresentações destacaram a importância do empoderamento do paciente no processo de cuidado. Instituições buscam desenvolver modelos de trabalho que atendam o desafio de tornar o sistema centrado no paciente e o paciente protagonista de seus cuidados.

Marie-Pascale Pomey, conselheira do Instituto Nacional de Excelência em Saúde e Serviços Sociais do Governo de Quebec, apresentou uma visão atual do sistema de saúde do Canadá, em especial o da província do Quebec. Destacou a relevância da atenção primária na estratégia de cuidados e os avanços rumo ao atendimento cada vez mais qualificado e orientado para a segurança do paciente.

Leslee J. Thompson, presidente e CEO da Health Standards Organization (HSO) & Accreditation Canada, relatou suas experiências profissionais com segurança do paciente e os riscos inerentes aos processos assistenciais, conectando isso com a estratégia canadense e o sistema desenvolvido pela HSO & Accreditation Canada. Destacou ainda a colaboração do Canadá com programas internacionais para promover a segurança do paciente em todo o mundo, notadamente na Índia, Oriente Médio e África.

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O moderador do painel, Eduardo Giacomazzi, diretor adjunto do ComSaude – Comitê da Cadeia Produtiva da Saúde e Biotecnologia da FIESP, com as speakers Marie-Pascale Pomey e Leslee Thompson

RESPONSABILIDADE DE TODOS O cônsul-geral do Canadá em São Paulo, Stéphane Larue, destacou que a segurança do paciente deve ser uma responsabilidade conjunta de profissionais de saúde, instituições, empresas e das próprias famílias. “Entender e melhorar os serviços prestados aos pacientes, como entrega e manipulação de medicamentos, prevenção e controle de doenças infecciosas, padrões de qualidade tanto nos hospitais quanto em casa, levará às mudanças necessárias para termos sistemas de saúde mais seguros e eficientes.”

NETWORKING E MELHORES PRÁTICAS

HOLANDA investe em parcerias público-privadas e ampla rede de apoio ao cidadão Os palestrantes holandeses destacaram três grandes questões: • A importância de reformar o sistema de saúde focando na eficiente aplicação dos recursos orçamentários, com intensa busca de produtividade, por meio da articulação dos entes estatais e privados; • Grande esforço em engajar o cidadão como protagonista do seu cuidado e como centro do sistema de saúde; • Experiências originais de autogestão, como a Burtzoorg (para extensão de cuidados de enfermagem auto-organizados e visando à qualificação do atendimento ao cidadão) e a experiência da ParkinsonNet, que articula tecnologia e autocuidado para promover avanços no cuidado de doenças complexas como o Parkinson.

PARCERIAS DE INOVAÇÃO

Bas van den Dungen, Gertje van Roessel e Bas Bloem

Bas van den Dungen, vice-ministro de Saúde do Ministério de Saúde, Bem-Estar e Esporte da Holanda, fez uma síntese dos esforços empreendidos pelo país na reforma de seu sistema de saúde, criando um modelo menos centrado em cuidados hospitalares e mais na prestação de serviços próximos ao domicílio. Destacou a busca da eficiência econômica por meio de parcerias entre o setor público e organizações privadas.

Gertje van Roessel, diretora internacional da Buurtzorg Neighborhood Nursing (Almelo/Holanda), relatou a experiência da empresa na prestação

de serviços em domicílio, mediante o trabalho autogerenciado de 10 mil enfermeiros qualificados, autonomamente contratados pelo sistema de saúde.

Mostrou um modelo de cuidados focado em bairros e domicílios, sustentado por uma robusta metodologia e uma rede de especialistas médicos. O programa, que já atende 60% do mercado holandês, está sendo replicado em outros países da Europa, na China, Japão e EUA. Bas Bloem, cofundador e diretor da ParkinsonNet (Nijmegen/Holanda), apresentou o conceito e funcionamento de uma plataforma que oferece informações e serviços a pacientes com a doen-

O moderador foi Nico Schiettekatte, cônsul de Inovação, Tecnologia & Ciência da Holanda em São Paulo e diretor executivo do Holland Innovation Network para o Brasil.

Ele destacou que a Holanda vem replicando no exterior a fórmula de parcerias entre governo, empresas e organizações, para avançar mais rápido e de forma sustentável.

ça de Parkinson e seus familiares. Foi demonstrado como a rede conecta mais de 3.000 profissionais de várias áreas da saúde, oferendo aos doentes crônicos uma alternativa de assistência acessível, tecnicamente bem fundamentada e que assegura melhor qualidade de vida aos pacientes.

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NETWORKING E MELHORES PRÁTICAS

TAIWAN, cobertura ampla e envelhecimento acelerado Taiwan mostrou como é possível fazer profundas transformações na qualidade do cuidado e na segurança do paciente num país que, em breve, deve superar o Japão como a nação que mais envelhece da Ásia.

Po-Chang Lee, diretor-geral do National Health Insurance Administration (NHIA), do Ministério da Saúde e Bem-Estar de Taiwan, viajou 30 horas para participar do CISS, e no dia seguinte embarcou para Genebra, para participar de reunião na Organização Mundial da Saúde.

Ele mostrou como Taiwan está articulando suas competências em TI com a melhoria da qualidade e segurança dos cuidados em saúde. Os sistemas informatizados atingem as regiões mais remotas da ilha, complementando os serviços locais e permitindo que todo cidadão seja atendido com a rapidez e a complexidade de recursos que cada caso necessita. Destacou ainda que Taiwan vem se tornando um hub internacional de turismo médico.

• “Contribuir para as melhores

práticas de gestão na área da saúde é o grande link que une a nossa marca com o congresso CISS. O evento trouxe excepcionais experiências internacionais e também de organismos e empresas de referência na saúde do Brasil. O conhecimento compartilhado e a inspiração para fazer sempre melhor vão ajudar em muito as nossas práticas de gestão.”

NILO BRACCINI PESSANO, diretor executivo da Interact Advance

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Liao, Hsun-Hsiang, diretora executiva adjunta da Joint Commission de Taiwan, apresentou o desempenho da organização na promoção da qualidade e das melhores práticas de segurança do paciente. Mostrou o crescimento do número de organizações acreditadas, as iniciativas que vêm contribuindo para o desenvolvimento científico e o alinhamento destas práticas com a ISQUA – Sociedade Internacional de Qualidade em Saúde.

COMPARTILHAR O diretor do Taiwan Trade Center do Brasil, Krist Y. B. Yen, destacou que seu país é reconhecido por ter um dos mais avançados sistemas de seguro de saúde universal e serviços hospitalares. “É uma honra estarmos aqui para contribuir e compartilhar nossas experiências.”

• “Ao possibilitar a apresentação e o

• “É estratégico participar de um

ALESSANDRO FERREIRA, diretor Corporativo Comercial e de Marketing do Grupo Hermes Pardini

HELTON FREITAS, diretor-presidente da Seguros Unimed

debate de experiências inovadoras do Brasil e de vários países do mundo, o CISS tem contribuído fortemente para a melhoria do sistema de saúde brasileiro. O Grupo Hermes Pardini orgulha-se em ser um apoiador deste esforço, visto que somos uma empresa inovadora por excelência.”

evento que compartilha os nossos valores. Inovação, excelência e segurança são temas centrais para uma empresa como a Seguros Unimed. Além de participar ativamente do CISS, aproveitamos para anunciar parcerias visando ao desenvolvimento sustentável da saúde suplementar.”

NETWORKING E MELHORES PRÁTICAS

ARGENTINA: fragmentação do sistema assistencial é um desafio O painel mostrou os desafios e as prioridades de um país que investe 10,2% de seu PIB em saúde e que convive com a superposição de coberturas do setor público, seguro social e privado.

Graciela Arroyo, diretora do Departamento Médico-Legal da Noble Seguros (Buenos Aires/ Argentina), apresentou os fundamentos do modelo e das iniciativas para segurança dos pacientes adotados na Argentina, especialmente no tocante às repercussões e aos custos representados pela judicialização das relações entre os cidadãos e o sistema de saúde. Mostrou dados internacionais sobre os impactos que erros em serviços de saúde têm sobre a saúde pública.

Os três representantes do Ministério da Saúde da Argentina – Alejandro Ramos, secretário de Políticas, Regulação e Institutos; Ricardo Viotti, diretor de Planejamento de Gestão dos Serviços de Saúde; e Pablo Muntaabski, diretor de Redes de Serviços de Saúde – detalharam as características do sistema de saúde do país e suas peculiaridades: 1) a federalização (são as províncias que administram e coordenam os sistemas públicos de saúde nos seus territórios); 2) as organizações previdenciárias e de saúde ligadas aos sindicatos e corporações, que coordenam sistemas nacionais de saúde

Graciela Arroyo, Pablo Muntaabski, Ricardo Viotti, Alejandro Ramos, Marcos Bednarski e Fábio Leite Gastal

parecidos com as operadoras de saúde suplementar no Brasil; 3) a coordenação do governo nacional de alguns programas de saúde, como os voltados à extensão de cuidados primários.

DESAFIOS A VENCER O cônsul-geral adjunto do Consulado Geral e Centro de Promoção da República Argentina em São Paulo, Marcos Bednarski, destacou os desafios estruturais de seu país na busca de avanços na saúde e a disposição de cooperar internacionalmente.

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NETWORKING E MELHORES PRÁTICAS

ESPECIALISTAS mostraram como tecnologias disruptivas levam à maior segurança dos pacientes O 2º dia do CISS foi reservado a abordagens inovadoras e avanços registrados por empresas e organizações no tema da segurança do paciente. “Os palestrantes, em sua maioria brasileiros, apresentaram tecnologias e inovações que modificam o cenário hospitalar atuando no controle de infecções nosocomiais, por exemplo, um dos maiores desafios do setor e um enorme risco para os pacientes”, disse Fábio Leite Gastal. Também foram analisados os novos caminhos tecnológicos e de gestão adotados na medicina laboratorial e na odontologia, bem como os programas desenvolvidos nos EUA e na Europa para promover mudanças no modelo de assistência, com foco em seguran- Elenara Ribas, Fábio Azevedo de Almeida, ça do paciente e controle dos riscos.

Luciana Yumi Ue e Péricles Góes da Cruz

É preciso mudar os CONCEITOS e ROTINAS na cultura de segurança Luciana Yumi Ue, técnica de Qualidade e Segurança do Paciente no Departamento de Atenção Hospitalar e de Urgência da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (Brasília), apresentou o Programa de Segurança do Paciente do MS. Mostrou também as ações desenvolvidas pelo SUS para promover a cultura de segurança do paciente junto às instituições hospitalares e assistenciais no Brasil.

Elenara Ribas, médica responsável no Hospital Moinhos de Vento (Porto Alegre) pela implantação do Projeto Paciente Seguro PROADI-SUS – Programa de Apoio ao 66 AGOSTO 2017 hospitalar.com

Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde, complementou a apresentação do Ministério da Saúde. Ela detalhou as iniciativas e os sistemas educacionais adotados pelo hospital, de forma articulada com o PROADI-SUS, para capacitar as equipes nas diversas metodologias relacionadas à qualidade de atendimento e à segurança dos pacientes.

Péricles Góes da Cruz, gerente de Relações Institucionais da ONA – Organização Nacional de Acreditação (Rio de Janeiro), apresentou o histórico de iniciativas da ONA no suporte aos programas de segurança do paciente. Sintetizou os programas educacionais e de certificação alinhados às metodologias da ISQUA. O moderador desta mesa foi Fábio Azevedo de Almeida, assessor da Presidência e da Diretoria Geral da ONA.

NETWORKING E MELHORES PRÁTICAS

Complexidade da questão exige SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS Luiz Felipe Valter de Oliveira, diretor-presidente e de Operações da Neoprospecta Microbiome Technologie (Florianópolis), apresentou uma tecnologia disruptiva desenvolvida para identificação de bactérias e prevenção de infecções, problema que causa cerca de 100 mil mortes a cada ano. O processo articula biologia molecular com bioinformática e tem vantagens de eficiência, rapidez e custo sobre a microbiologia clássica.

Alessandro Ferreira, diretor Corporativo Comercial e de Marketing do Grupo Hermes Pardini (Belo Horizonte), destacou a importância de inovações como a computação cognitiva e a cirurgia robótica, entre outras, que impactam diretamente a medicina diagnóstica e ampliam a segurança dos pacientes.

Carlos Hugo Martínez Martínez, diretor médico e gerente da ASISA Dental (Madri/Espanha), apresentou como a organização (segunda maior seguradora do país, com mais de 1,5 milhão de segurados e 32 clínicas próprias na Espanha, além de Lisboa e Milão) vem desenvolvendo iniciativas em ambiente hospitalar e ambulatorial para a segurança dos cuidados aos pacientes.

Paola Andreoli, gerente de riscos assistenciais e segurança do paciente do Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, falou sobre a estratégia e o arsenal tecnológico desenvolvido pelo HIAE para a gestão de riscos clínicos, assistenciais e corporativos. Esses processos são sistematizados numa ferramenta informatizada que oferece suporte a toda a organização.

A moderadora desta mesa foi a Monica Monteiro de Castro, gerente executiva de relacionamentos institucionais do Grupo Hermes Pardini.

• “Participar da Hospitalar e

do congresso CISS é uma ótima (e eficiente) maneira de mostrar que estamos permanentemente nos reinventando, desenvolvendo mais produtos digitais, revendo metodologias e trazendo novidades da Deloitte global para o imenso e competitivo mercado brasileiro de saúde”.

ENRICO VETTORI, sóciolíder da Deloitte para Life Sciences & Health Care Industry

• “Manter nossa marca

próxima do CISS nos permite compartilhar experiências com os melhores prestadores de serviços, brasileiros e globais, cujo foco é a excelência em saúde.

Validamos assim o nosso modelo de negócios, de possibilitar acesso de todos à saúde, com preço justo.”

FERNANDA CENEVIVA MONSEUR, representante

ASISA no Brasil

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Marcelo Smarrito

David Bertrand

Randolph Gordon Enrico de Vettori e José Ribamar Branco

ENVELHECIMENTO e segurança dos idosos: um desafio adicional Marcelo Smarrito, consultor para desenvolvimento de estratégias digitais da Seguros Unimed (Rio de Janeiro), mostrou como as tecnologias digitais estão revolucionando toda a atividade econômica, seu impacto na saúde e seu potencial para melhorar a segurança dos pacientes, em todas as fases da vida. Destacou os smartphones como veículos dessa experiência digital e o lócus da revolução em curso.

Randolph Gordon, diretor-geral da Deloitte Consulting (Virginia/EUA), mostrou como a companhia ajuda clientes e governos a avaliar, projetar, implementar e operar infraestruturas de saúde, garantindo que a qualidade e a segurança do paciente sejam incorporadas na concepção e nos processos das instituições. Comentou a reforma do sistema de saúde promovida pelo governo Obama e seus impactos na extensão de cuidados.

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José Ribamar Branco, fundador e presidente do IBSP – Instituto Brasileiro para a Segurança do Paciente (São Paulo), fez uma apresentação crítica dos desafios enfrentados no Brasil para a implementação de políticas e programas voltados para a segurança dos pacientes, e mostrou como isso se relaciona aos processos de mudança cultural.

David Bertrand, cofundador e presidente da Hospitalis (Montreal\Canadá), mostrou experiências de articulação de tecnologias de gestão e TI que suportam várias redes de hospitais, baseadas em padrões e protocolos para alcançar melhor desempenho e cumprir requisitos internacionais de qualidade e segurança.

A mesa foi moderada por Enrico De Vettori, sócio-líder da Deloitte para Life Sciences & Health Care Industry, São Paulo.

PONTO DE CONVERGÊNCIA Hospitalar atrai expoentes de toda a cadeia da saúde e lideranças políticas

Depoimentos tiveram em comum a disposição dos players de colaborar com as mudanças econômicas, tecnológicas e sociais.

VISIBILIDADE e voz a um setor estratégico e forte

Em sua saudação de boas-vindas, a fundadora e presidente Waleska Santos destacou que a Hospitalar mantém-se como megaevento setorial e vitrine das melhores iniciativas da cadeia da saúde: tem uma abrangência multissetorial completa, representando um estruturado cluster produtivo. “Trata-se de um fórum altamente especializado para o setor da saúde, que dá voz e visibilidade a novas propostas e a milhares de profissionais. Acima de tudo, esta 24ª edição é uma demonstração da importância que o setor da saúde tem em nosso País e no mundo.

Ela reforça a confiança na retomada da economia e da boa política, que todos desejamos”.

Compartilhar experiências – A médica e empresária destacou ainda que tem se empenhado em trazer para a Hospitalar “colegas das mais variadas especialidades, mas 70 AGOSTO 2017 hospitalar.com

também profissionais e lideranças de outras áreas econômicas e sociais, para que, somando expertises, possam desenvolver soluções criativas para enfrentar os desafios da gestão e entregar melhor atendimento de saúde e bem-estar para toda a sociedade. Agregando novas visões e abordagens para compartilhar com os participantes de nossa feira e fórum me sinto cada vez mais útil ao meu país e ao setor que escolhi para minha vida profissional.”

Compromisso renovado – Waleska Santos finalizou enfatizando que a Hospitalar está sempre em busca do novo: novas causas, setores, congressos e parcerias. “Mas o que não muda é nosso compromisso e nossa responsabilidade com o setor, nosso entusiasmo e confiança na capacidade de gerar experiências e resultados positivos para toda a cadeia da saúde.”

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MOMENTO PRESTIGIADO

Os anfitriões do evento – Waleska Santos, presidente e fundadora da Hospitalar, e Jean-François Quentin, presidente da UBM Brazil, realizadora da Hospitalar Feira e Fórum – receberam no palco as seguintes lideranças:

Reunindo lideranças do setor hospitalar e da indústria, profissionais e personalidades nacionais e internacionais das áreas de governo, pesquisa e desenvolvimento, a solenidade de abertura da Hospitalar 2017 foi uma evidente demonstração da capacidade que o evento tem de aglutinar o setor da saúde.

O momento foi recheado de declarações que, sem perder de vista a situação econômica e política do País, reafirmaram a capacidade do setor de somar expertises e, de forma colaborativa, ampliar suas opções de desenvolvimento.

Bas van den Dungen, vice-ministro de Saúde, Bem-Estar e Esporte da Holanda Eduardo Ribeiro, secretário adjunto de estado de Saúde de São Paulo, representando o secretário David Uip e o governador Geraldo Alckmin Linamara Rizzo Battistella, secretária de estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo

REFORMAR A SAÚDE trará avanços sociais e econômicos

Wilson Pollara, secretário municipal de Saúde de São Paulo, representando o prefeito João Doria

O empresário Franco Pallamolla, presidente da ABIMO, enfatizou a importância de uma ampla revisão no sistema de saúde.

“Estamos passando pela revolução digital, por uma reforma trabalhista e pela transformação da nossa pirâmide etária, além de enfrentar a limitação do orçamento público dedicado à saúde. A retomada de investimentos depende de termos projetos de médio e longo prazos. A revisão do sistema nos ajudará a atingir um plano mais isonômico e profícuo de inovação, de avanços sociais e econômicos. Espero que todos tenham uma visão real da dinâmica inovadora do setor, não somente sob o ponto de vista da inovação em si, mas sob uma visão econômica.”

Ruy Baumer, presidente do SINAEMO e diretor do COMSAUDE da FIESP Tércio Egon Kasten, presidente da CNS Breno de Figueiredo Monteiro, presidente da FENAESS Yussif Ali Mere Junior, presidente do SINDHOSP e da FEHOESP, mantenedores do IEPAS Franco Pallamolla, presidente da ABIMO Fabrício Campolina, presidente do Conselho de Administração da ABIMED

Reinaldo Camargo Scheibe, presidente da ABRAMGE Waldomiro Monforte Pazin, presidente da FBAH Alex Galoro, presidente da SBPC/ML Claudio Allgayer, presidente em exercício do Conselho de Administração da ONA Eduardo Rahme Amaro, vice-presidente do Conselho de Administração da ANAHP Thiago Santana, vicepresidente da ABRAFAC Adelvânio Francisco, secretário-geral da FBH Jorge Carlos Machado Curi, diretor de Saúde Pública da AMB Marcia Nejaim Almeida, diretora de negócios da Apex-Brasil Edson Rogatti, diretor-presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de SP e da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas

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TRANSPARÊNCIA e integridade também na saúde Fabrício Campolina, presidente da ABIMED, destacou o atual momento social e político do Brasil, em que a sociedade demanda posturas mais éticas, de maior transparência e maior integridade. “Na saúde não é diferente. A ABIMED e as empresas de tecnologia têm sido protagonistas de várias ações relacionadas à ética, incluindo o primeiro código de conduta, lançado em 2006, e mandatório para todos os associados. Acreditamos que a transparência é a ponte para a integridade e fundamental para a melhoria do sistema de saúde. Adotamos a transparência nas relações dos atores do setor de saúde como prioridade para todas as nossas ações ao longo de 2017, incluindo as várias atividades programadas para esta Hospitalar.”

EQUILIBRAR o público e o privado “A Hospitalar é uma das iniciativas que colocam o setor de saúde em evidência no mundo inteiro, e nos fazem ter a certeza de que um futuro melhor virá”, destacou o presidente da CNS, Tércio Egon Kasten. “A saúde deixou de ser apenas um braço social e assistencial para tornar-se um importante player da economia brasileira. Representamos 9% do PIB nacional e temos uma engrenagem complexa, composta por governo, prestadores, operadoras de serviços e usuários, que precisam existir harmonicamente. Nosso grande desafio é o equilíbrio e a integração da relação entre o público e o privado, em prol da eficiência e sustentabilidade do setor, para que possamos atender os milhões de brasileiros e estrangeiros, sem distinção e com qualidade.”

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TESTAMENTO VITAL: saúde, respeito e custos Representando os estabelecimentos de saúde reunidos na Hospitalar, o presidente do SINDHOSP e FEHOESP, Yussif Ali Mere Junior, abordou um tema inusitado: o respeito aos desejos do paciente terminal. “Vivenciamos atualmente intensos debates sobre a reforma na previdência, nas relações de trabalho, reforma tributária e em outras áreas essenciais para a sustentabilidade do País. Mas temos que evoluir também na saúde. Propusemos ao ministro da Saúde o estabelecimento do marco legal do testamento vital, para que possamos atuar profissionalmente, e em conjunto com as famílias, respeitando o que o paciente deseja na fase final da vida. A morte é inevitável, mas a morte com sofrimento, não. Estatísticas americanas revelam que 80% dos gastos de saúde ocorrem nos 18 meses finais de vida do paciente. A longevidade nos traz cada vez mais casos de doenças crônicas e degenerativas. Isso exige aperfeiçoar os cuidados paliativos, tratar do paciente da melhor forma possível e não prolongar a vida com sofrimento, muitas vezes com custos que nem a família, nem a saúde pública e nem as operadoras podem assumir.”

BOA INFRAESTRUTURA garante a saúde do negócio A ABRAFAC – Associação Brasileira de Facilities é uma das novas parceiras da Hospitalar. “Este setor vem assumindo um papel cada vez mais estratégico para as corporações, de modo que é com muito entusiasmo que vemos o lançamento da área de facilities dentro da Hospitalar”, destacou Thiago Santana, vice-presidente da organização. Ele diz que o setor atua em três grandes pilares: “é responsável pela qualidade do ambiente hospitalar e seus impactos sobre pacientes e profissionais; responde pela gestão de infraestrutura; e representa até 40% de custos das instituições de saúde, fato que por si só exige atenção e gestão profissional”.

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COLABORAÇÃO ENTRE PAÍSES pode acelerar avanços na saúde

MELHORES EXPERIÊNCIAS de mercado

País convidado da Hospitalar 2017, a Holanda foi representada na solenidade de abertura por Bas van den Dungen, vice-ministro de Saúde do Ministério de Saúde, Bem-Estar e Esporte.

“Vim a este magnífico evento com um propósito específico: reunir líderes talentosos da Holanda e do Brasil para, por meio da colaboração, desenvolver soluções para os desafios enfrentados por nossos países e pelo mercado global.

Além disso, para mostrar nosso entusiasmo pelo Brasil, trouxemos uma missão de 30 organizações, incluindo 14 líderes internacionalmente reconhecidos em suas áreas de atuação, para apresentar novas tecnologias, ciências, produtos e serviços inovadores para a realidade da saúde no Brasil. Uma das nossas prioridades é o envelhecimento saudável”, prosseguiu Van den Dungen, “pois há muito que fazer para garantir a dignidade e a qualidade de vida dos idosos, respeitando os recursos sempre limitados.

A questão do envelhecimento é uma das áreas em que Brasil e Holanda poderão desenvolver parcerias sólidas, assim como nos setores de gestão de saúde e de doenças crônicas”.

Jean-François Quentin, presidente da UBM Brazil, falou da satisfação de receber empresários e profissionais de todo o Brasil e do exterior em busca de conhecimento, networking e oportunidades de negócios. “Esta é a grande vitrine da indústria brasileira de saúde, que conta com todo nosso apoio para crescer e exportar. É também ponto de encontro das mais relevantes marcas globais: empresas de 35 países estão aqui para atender às demandas do setor com soluções inovadoras e competitivas. A UBM tem como estratégia apoiar o desenvolvimento dos setores em que atua com eventos fortes e interativos, atuando como agente de promoção comercial e de disseminação de conteúdo qualificado. O que a Hospitalar entrega ao setor, a partir de hoje, são quatro dias inigualáveis em volume e em qualidade de experiências!”

Incentivo à COMPETITIVIDADE Representando a Apex-Brasil, a diretora de negócios Marcia Nejaim Galvão de Almeida falou da satisfação de ver que, “após 15 anos de trabalho da Agência com as empresas do setor médico, hospitalar e odontológico, o setor está exportando US$ 800 milhões/ ano”. Ela destacou que a Apex atua também no desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras junto ao mercado internacional. “Temos instrumentos para capacitação, para facilitar o acesso a mercados e buscar certificações. Nossa área de inteligência comercial tem mapeado novas oportunidades para as empresas, especialmente para as tecnologias assistivas, onde o Brasil tem muito potencial, mas muitos desafios para ultrapassar.”

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NETWORKING E MELHORES PRÁTICAS Waleska Santos e o ministro Ricardo Barros

Ministro da Saúde visitou a feira antes da abertura oficial No final da tarde de segunda-feira (15), quando davam os últimos retoques em seus estandes, os expositores foram surpreendidos por uma movimentação incomum: o ministro da Saúde, Ricardo Barros, estava visitando o evento.

O ministro fez questão de prestigiar a Hospitalar, evento que tem o apoio institucional do Ministério da Saúde e que, a cada edição, recebe representantes de vários departamentos da pasta para uma agenda de trabalho com empresários e organizações setoriais. Barros reuniu-se com lideranças do setor na Sala da Presidência da feira, visitou os estandes de alguns expositores e também o estande do PROADI-SUS, onde os hospitais Albert Einstein, Sírio-Libanês, BP - Beneficência Portuguesa de São Paulo, HCor, Moinhos de Vento e Oswaldo Cruz apresentaram projetos desenvolvidos com recursos do programa.

O ministro foi recebido pelos dirigentes da Hospitalar, juntamente com lideranças de instituições de saúde e de hospitais

Mobilizar as melhores EXPERIÊNCIAS E COMPETÊNCIAS O secretário adjunto de Saúde do Estado de São Paulo, Eduardo Ribeiro, iniciou seu pronunciamento transmitindo a todos “um abraço do governador Geraldo Alckmin e do secretário David Uip”, e falou do apreço que o governador tem pela Hospitalar. “Este é o principal evento de saúde das Américas, e isso se deve, dentre muitas razões, ao fato da Hospitalar conciliar conhecimento, inovação e gestão em saúde. A acelerada incorporação tecnológica às atividades médico-hospitalares exige dos gestores cada vez mais conhecimento e sensibilidade, uma vez que as fontes financiadoras, tanto públicas quanto privadas, enfrentam nesse momento a maior crise das últimas décadas, colocando em risco a sustentabilidade do setor. A palavra de ordem nesse momento de otimização dos recursos é gestão. Daí a relevância desse fórum e sua capacidade de mobilizar as melhores experiências e competências.”

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QUAL É O TAMANHO E PERFIL DO MERCADO DE SAÚDE BRASILEIRO? A GPES — HEALTH BRANDING AND BUSINESS E A HOSPITALAR/UBM BRAZIL ORGANIZARAM O SUMÁRIO EXECUTIVO NACIONAL DA SAÚDE, COM A ANÁLISE COMPARATIVA DE INFORMAÇÕES PUBLICADAS POR DIFERENTES ORGANIZAÇÕES. VOCÊ PODE SOLICITAR SEU EXEMPLAR GRATUITAMENTE PELO QR CODE AO LADO, OU PELO E-MAIL: SUMARIO@GPES.COM.BR

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VISIBILIDADE Expositores ampliam repercussão de suas conquistas e parcerias Empresas expositoras, instituições da saúde e dirigentes da feira compartilham (e comemoram!) novos projetos e sólidas parcerias.

Rafael Ferro (chanceleria argentina), Victor Freigedo (consulado argentino), Luciano Bertoni e Fernanda Maciel (Agencia Argentina de Investimentos), Tércio Kasten (presidente da CNS), Waleska Santos (presidente da Hospitalar), Luis Castillo (cônsul-geral da Argentina em São Paulo), Marcos Bernarski (cônsul adjunto da Argentina), Breno de Figueiredo Monteiro (presidente da FENAESS), Monica Araújo (diretora da Hospitalar) e Pedro Cilento (gerente de mercado internacional da feira)

ARGENTINA: 10 anos de bons resultados na feira Para marcar os 10 anos de participação do Pavilhão da Argentina na Hospitalar, dirigentes da feira reuniram representantes do consulado argentino e os responsáveis pela coordenação do pavilhão para a entrega de uma placa comemorativa. Monica Araújo, diretora do evento, Waleska Santos, presidente, e Pedro Cilento, coordenador de vendas internacionais, agradeceram a confiança que as empresas argentinas têm demonstrado no trabalho da Hospitalar e reafirmaram a importância da parceria.

Estiveram presentes à homenagem o cônsul-geral da República Argentina em São Paulo, Luis A. Castillo; o cônsul-geral adjunto, Marcos Bednarski; o gerente da Câmara de Equipamentos Hospitalares, Alberto Moraes; Victor Freigedo e outros representantes do consulado envolvidos com a participação na feira.

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Breno Figueiredo Monteiro (FENAESS), Tércio Kasten (CNS), Waleska Santos, Luis Castillo, Alberto Moraes e Marcos Bednarski

A Argentina teve recorde de empresas nesta edição: foram 20 expositores de equipamentos cirúrgicos e para diagnóstico por imagem, mobiliário hospitalar, próteses, implantáveis, descartáveis, softwares clínicos e de gestão. Atualmente, 20% das exportações de produtos de saúde do país têm como destino o mercado brasileiro.

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Jefferson Oliveira, responsável pelo setor de saúde no US Commercial Service, com representantes de hospitais americanos em visita à Hospitalar

Hospitais dos EUA buscam parceiros no Brasil Representantes de hospitais norte-americanos, integrantes da USCIPP – US Cooperative for International Patient Programs, visitaram a Hospitalar com o objetivo de estabelecer contatos com os principais hospitais e associações da área médica brasileira, assim como discutir parcerias estratégicas, programas de ensino, telemedicina, segunda opinião e

atendimento a viajantes.

A missão foi organizada pelo Serviço Comercial do Consulado dos Estados Unidos em São Paulo. Na delegação, estavam representadas instituições como AbilityLab de Chicago, Broward Medical, Children’s Mercy Hospital of Kansas City, John’s Hopkins, Texas Children’s e UCLA.

Franco Pallamolla (Abimo), Fábio Gastal (CISS), Paulo Ventura (Center Norte), Jean-François Quentin (UBM Brazil), Waleska Santos (Hospitalar), Joachim Schaefer (Messe Düsseldorf), Malu Sevieri (representante Messe Düsseldorf no Brasil), Paulo Fraccaro (Abimo) e Monica Araújo (Hospitalar)

Center Norte homenageou Joachim Schaefer A direção do complexo de exposições Expo Center Norte prestou homenagem especial a Joachim Schaefer, CEO da Messe Düsseldorf, uma das mais importantes organizações de feiras de negócios em todo o mundo, realizadora da MEDICA – World Forum for Medicine, na Alemanha.

Paulo Ventura, diretor superintendente do Center Norte, fez a entrega de uma placa a Schaefer, qualificando-o como “cidadão referência em eventos globais”. Ventura destacou a importante troca de experiências que sempre houve entre o Center Norte e a Messe Düsseldorf, ampliada a partir de 2006, quando Joachim Schaefer assumiu o comando da organização alemã.

Disse ainda que a iniciativa inaugura uma série de homenagens que a Família Baumgart, proprietária do Expo Center Norte, planeja prestar a personalidades do mercado global de feiras

e eventos, destacando o talento, a visão empreendedora e o espírito colaborativo de grandes nomes do setor.

Trabalho & amizades — Waleska Santos, presidente da Hospitalar, destacou que a homenagem uniu mais ainda três parceiros estratégicos no setor da saúde: Messe Düsseldorf, Hospitalar e Expo Center Norte. E Joachim Schafer ressaltou a qualidade das experiências e das amizades que vivenciou em seu relacionamento com as organizações brasileiras. “Estive no Brasil em oito diferentes momentos e recebi aqui uma hospitalidade sem igual em qualquer outra parte do mundo. Sempre me impressionou o dinamismo do mercado brasileiro de saúde e da feira Hospitalar, bem como a competência, o entusiasmo e a capacidade realizadora de todos os players deste setor.”

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Na apresentação da Deloitte, que aconteceu na Sala da Presidência da Hospitalar: Ronaldo Xavier; Enrico De Vettori; Waleska Santos, presidente da feira; Philip Pfrang; Mariana Ribeiro, gerente sênior de M&A & Divestitures da Deloitte EUA; e Afonso Silva

Tendências e desafios em fusões e aquisições na saúde: tema de sessão da Deloitte Na indústria de life sciences e healthcare, fusões e aquisições têm se mostrado uma importante estratégia para acelerar o crescimento de algumas organizações, transformando modelos de negócios. Em meio a esse cenário de desafios, novas soluções podem trazer grandes oportunidades. Para tratar desse tema, a Deloitte promoveu durante a feira uma sessão especial para apresentar a um seleto grupo de empresas suas soluções e serviços dedicados a apoiar as organizações envolvidas ou que tenham interesse nesse tipo de operação.

Os especialistas da Deloitte Brasil, Ronaldo Xavier e Afonso Silva, sócios da área de M&A Transaction Services, lideraram a apresentação, contando com a participação de Philip Pfrang, sócio-gerente global de M&A Transaction Services da Deloitte Estados Unidos.

Enrico De Vettori, sócio-líder de Life Sciences e Health Care da Deloitte Brasil, destacou que “a tendência de consolidação de organizações que atuam no Brasil na área de prestação de serviço em saúde e daquelas que oferecem equipamentos e soluções de apoio à prática da medicina é algo que deve estar no radar dos gestores e líderes empresariais.

Conhecimento e acesso a informações confiáveis sobre o mercado fazem a diferença para aqueles que observam o cenário brasileiro, atentos às oportunidades positivas e também ao fortalecimento do segmento.”

Samtronic: 30 anos de empresa e 23 de presença na feira A direção da Hospitalar prestou homenagem à Samtronic, para comemorar os 30 anos de atividades da empresa e os 23 anos de participação na feira. Um coquetel reuniu dirigentes, colaboradores e convidados da Dirigentes e colaboradores comemoraram os 30 anos da Samtronic empresa para marcar a data.

A Samtronic iniciou suas atividades em 1987 focada em sistemas de infusão hospitalar, com bombas de seringa, volumétricas rotativas e lineares, além de uma vasta linha de equipos. A partir de 2013 lançou produtos como o sistema de sucção Amivac, pedestal Roama, seringas Serisam e bombas elastoméricas Elastosam. Em 2016 chegou ao mercado com uma linha de monitores multiparâmetros e este ano apresentou a primeira bomba alvocontrolada desenvolvida no Hemisfério Sul e concebida com Fábio Stringhini, gerente comercial da Hospitalar; a presidente Waleska Santos; Vera e Edgar Muller, o maior número de protocolos farmacocinéticos do mundo. presidente da Samtronic; e Monica Araújo, diretora da feira

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Lideranças do setor de saúde, dirigentes e executivos da Seguros Unimed brindaram à nova parceria

Seguros Unimed e Medical Valley: parceria para inovar na saúde Tobias Zobel e Helton Freitas

O empresário Helton Freitas, presidente da Seguros Unimed, e Tobias Zobel, diretor da empresa alemã Medical Valley EMN, oficializaram durante durante o evento um acordo de parceria para desenvolver novas frentes de pesquisa, capacitação e desenvolvimento na área da saúde.

“A inovação é um dos pilares da nossa estratégia de futuro, num cenário que vem sendo rapidamente transformado pelo digital e pela economia colaborativa. Um dos caminhos que escolhemos é a chamada inovação aberta, e a Seguros Unimed se abriu à cooperação com outras instituições”, destacou Freitas. A empresa já tem cerca de dez parceiros, entre centros de pesquisa, agências de fomento, universidades e startups, no País e no exterior. “Nosso propósito é contribuir com soluções que possibilitem à Seguros Unimed e às cooperativas médicas do Sistema Unimed (348 cooperativas, com 18 milhões de beneficiários) cuidar cada vez melhor do paciente.”

Com expertise em tecnologia para a saúde, a Medical Valley EMN é um dos maiores clusters de excelência e fomento a pesquisas em saúde na Alemanha, congregando cerca de 500 empresas e organizações. A experiência do Medical Valley está presente também nos EUA (em parcerias com Massachusetts Institute of Technology e Harvard Medical School), na China (em Xangai e Hong Kong) e também no Brasil, onde o conceito de cluster de inovação em saúde está sendo replicado no Rio Grande do Sul, já reunindo 20 empresas. Tobias Zobel assinalou que a parceria com a Seguros Unimed surgiu do interesse comum das duas instituições em buscar melhorias para o sistema de saúde com foco na sua sustentabilidade. “Buscamos incentivar a conexão entre empresas, instituições, hospitais e agências reguladoras, visando criar um sistema de saúde eficaz e coeso, capaz de superar dificuldades e manter o aprimoramento contínuo.”

Soluções para 6 milhões de clientes Pelo 3º ano a Seguros Unimed participou da feira para apresentar seu portfólio de produtos, que já atendem 6 milhões de clientes (cooperativas, hospitais, clínicas e outras instituições de saúde) e que se diferenciam pela abordagem preventiva, além de cobrir custos com defesa e indenizações.

Um dos destacados foi o seguro de responsabilidade civil profissional, oferecido em três modalidades: a versão Individual, destinada a médicos, dentistas e outros profissionais, cobre diagnósticos, procedimentos e receituários, situações que podem acarretar a responsabilização do profissional; a opção Instituições atende hospitais, clínicas médicas e odontológicas, consultórios, laboratórios e operadoras de saúde, protegendo contra eventuais erros ou omissões dos profissionais que atuam nessas instituições; e o seguro Coletivo é contratado por associações, cooperativas ou outras entidades, oferecendo cobertura aos seus filiados.

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Wagner Castro e Viviã de Sousa (Viva Comunicação), Almeri Bolonhese (Associação dos Hospitais de São Paulo), Rosana Oliveira (Viva Comunicação), Luiz Fernando (FBH) e Ana Lúcia (Viva Comunicação)

Comemorando a parceria: Monica Araújo, Jean-François Quentin e Waleska Santos (Hospitalar), Adelvânio Morato (FBH) e Fernando Honorato (presidente da Associação dos Hospitais de Goiás)

FBH reforça aliança com a feira e apresenta programa de ações Instituição que há 50 anos oferece excelência em informação, estratégias e gestão para 4.500 hospitais em todo o País, a FBH – Federação Brasileira de Hospitais marcou sua participação na Hospitalar de maneira inusitada. Reuniu convidados e lideranças do setor para um coquetel na sala da presidência da feira e apresentou uma sessão de cinema (com direito a pipoca!), relatando a jornada da federação, suas contribuições para a saúde e a parceria com a Hospitalar. Na ocasião também foi apresentado o programa de atividades para os próximos meses, com destaque para o Prêmio Synapsis FBH de Jornalismo e a 12ª Convenção Brasileira de Hospitais, que acontecerá em Goiânia, em junho de 2018.

Representando o presidente da FBH, Dr. Luiz Aramicy Pinto, o secretário-geral da entidade, Adelvânio Morato, ressaltou que a atuação da entidade tem conexão direta com a Hospitalar. “Temos o mesmo objetivo: lutar pela qualidade do sistema brasileiro de saúde, o que faz com que nossa parceria seja próspera.”

INFORMAÇÃO E RELACIONAMENTO A FBH também teve um estande na Hospitalar, onde recebeu parceiros, representantes de suas 16 regionais. Vale destacar que os hospitais ligados à Federação respondem por 62% dos atendimentos do SUS e 100% do sistema suplementar. A entidade é membro titular na Câmara de Saú80 AGOSTO 2017 hospitalar.com

Mário Homsi Bernardes (superintendente do Hospital Memorial Guararapes e Jaboatão/ PE), Edson Rogatti (presidente CMB/FEHOSP) e Fernando Luiz Costa (presidente FEHOSPE)

de da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar, com presença constante junto à ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária e ao Ministério da Saúde.

A ONA – Organização Nacional de Acreditação, criada por iniciativa, patrocínio e incentivo da FBH, é a primeira entidade nacional a criar programas de acreditação para instituições de saúde em todo o País. A realização de cursos para qualificação dos profissionais de instituições privadas, utilizando as estruturas de suas filiadas, é também um investimento permanente da FBH. Atualmente seus principais focos de atenção são a crise financeira que atinge significativa parcela dos hospitais particulares conveniados ao SUS (incluindo instituições de caráter beneficente e clínicas especializadas) e a carga tributária do setor, considerada uma das mais altas da economia brasileira.

Saúde na mídia Em sua 3ª edição, o Prêmio Synapsis FBH de Jornalismo vai destacar as melhores reportagens e artigos que apontem, de maneira propositiva, soluções, referências e reflexões para a melhoria do sistema de saúde. Jornalistas de todo o País poderão inscrever seus trabalhos nas categorias TV, rádio, impresso e internet até 30 de setembro, por meio do site da Federação. Os prêmios de R$ 10 mil por categoria serão entregues em novembro, durante evento em Brasília.

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Brinde à nova iniciativa: Marcus Carvalho, Waleska Santos, Adiel Fares e Monica Araújo

HospitalarMed: conteúdo específico para médicos terá destaque em 2018 Coquetel realizado na sala da presidência marcou o lançamento da HospitalarMed, evento que acontecerá durante a Hospitalar 2018, disponibilizando para os médicos conteúdos de empreendedorismo, marketing médico, formatação de modelos de negócios, estudos de casos e outras soluções de gestão. A iniciativa oficializou a parceria da Hospitalar com a Sucesso Médico, plataforma digital de gestão de carreira, inovação e negócios para médicos, visando contribuir para que os profissionais da área possam desenvolver suas atividades de forma mais ampla.

O médico empreendedor, CEO e fundador da Sucesso Médico, Marcus Carvalho, destacou: “Todos nós, médicos, sentimos um certo ‘vazio’ ao finalizar a graduação, que é focada apenas em habilidades técnicas: percebemos a falta de preparo para gerir nossa jornada. A HospitalarMed vai oferecer o conteúdo e as ferramentas para suprir essa lacuna. E tenho certeza de que a proposta será vencedora, pois a parceria com a Hospitalar nos traz a experiência deste que é também um case de empreendedorismo médico, por meio da visão holística da médica e empresária Waleska Santos. O modelo de negócios que ela desenvolveu aglutina toda a cadeia da saúde, nacional e internacional, criando milhares de oportunidades de crescimento. A partir de hoje, sou mais um entre os que lutam para uma saúde mais eficaz e democrática, para um setor forte e sustentável”.

82 AGOSTO 2017 hospitalar.com

Forma como o médico faz a gestão de suas atividades determina seu sucesso

Convidado especial para o evento, o Dr. Adiel Fares, médico empreendedor e fundador da Clínica Fares (uma das precursoras em tornar o atendimento de saúde mais acessível à população), disse que “15% da prática médica é feita de saber; os outros 85% dependem da forma como o médico gerencia sua relação com os pacientes, administra sua clínica, dialoga com seus pares e exerce seu marketing pessoal.

O médico precisa de conhecimento especializado para discutir números e estratégias que levarão ao seu êxito como um todo. A iniciativa da Sucesso Médico e da Hospitalar certamente dará excepcional contribuição a esse processo”.

Danilo Oliveira da Silva (diretor de Desenvolvimento da Pró-Saúde), Wanessa Portugal (diretora Jurídica e de Filantropia), Waleska Santos (presidente da Hospitalar), Dom Eurico dos Santos Veloso (presidente da Pró-Saúde), Dom Hugo da Silva Cavalcante (vice-presidente), cônego Ronaldo Menezes (presidente do Conselho Administrativo), Jocelmo Mews (diretor de Operações), Miguel Neto (diretor Administrativo e Financeiro) e Elizabeth Leonetti (diretora de Gestão de Pessoas)

Pró-Saúde marca seus 50 anos com ações especiais Uma programação especial de palestras e atividades desenvolvidas durante a Hospitalar marcou os 50 anos da Pró-Saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar. Durante todo o período da feira o estande da entidade se manteve movimentado por profissionais interessados nas apresentações, que abordaram temas como estratégias de governança para certificação de “Hospital Amigo da Criança”, ações para reduzir acidentes de trânsito e seus impactos na saúde, monitoramento de desempenho, o papel da saúde no empoderamento de mulheres e meninas, redução de custos em processos de higienização, ferramentas de humanização e o lançamento do relatório Global Reporting Initiative. Além disso, representantes da Pró-Saúde participaram também dos congressos da Federação Brasileira de Hospitais, dos quais a instituição foi uma das promotoras.

L+M comemora 30 anos de atividades e o sucesso da área de facilities A L+M, empresa participante da Hospitalar desde a primeira edição e parceira da feira na realização do Hospital Contemporâneo e outras atividades ligadas à inovação em ambientes de saúde, teve muitos motivos para comemorar nesta edição. O primeiro deles foram os 30 anos de atuação da empresa, completados em janeiro, mas que foram efetivamente festejados durante a feira, em meio a parceiros e clientes da organização, “e junto da elite da saúde, que se encontra neste evento”, destacou Lauro Miquelin, CEO da L+M. Outro fato de destaque foi a grande repercussão do Setor de Facilities, projeto implantado em parceria entre a Hospitalar e a L+M, aprofundando e ampliado a experiên-

Homenagem – Os 50 anos da Pró-Saúde foram comemorados também com uma homenagem prestada pela direção da Hospitalar. Com coquetel realizado na Sala da Presidência da feira, a presidente Waleska Santos e a diretora Monica Araújo receberam Dom Eurico dos Santos Veloso, presidente da Pró-Saúde e arcebispo emérito de Juiz de Fora/MG, e a Dra. Wanessa Portugal, diretora jurídica e de filantropia, bem como outros dirigentes e colaboradores da instituição. Uma placa comemorativa foi entregue pela Hospitalar, destacando os anos de parceria, confiança e participação da Pró-Saúde na feira.

Entidade filantrópica e sem fins lucrativos, a Pró-Saúde é considerada uma das maiores instituições de gestão de serviços de saúde e administração hospitalar no Brasil. Atuando em todas as regiões, tem sob sua responsabilidade 2.068 leitos e 16 mil profissionais, dos quais 2.900 são médicos.

Lígia Miquelin (sócia diretora da L+M), Waleska Santos, Lauro Miquelin, Jean-François Quentin, Monica Araújo, Fábio Stringhini e Juliana Bellangero (gerente da Hospitalar responsável pelo setor de facilities)

cia dos 23 anos de realização do Hospital Contemporâneo, área de inovação e “provocações” para o setor de saúde.

Lauro Miquelin foi o coordenador do novo espaço e destacou sua satisfação em participar ativamente do conceito e da operação da área de facilities, que representou uma inovação e uma renovação na proposta de trabalho da Hospitalar, ao mesmo tempo em que a própria L+M vive uma fase de reestruturação.

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JANTAR HOSPITALAR Confraternização e homenagens a quem faz a saúde melhor Lideranças, empresários e profissionais da área da saúde reuniram-se para confraternizar e prestar homenagens.

Encontro de confraternização e de homenagens que já se tornou tradicional na Hospitalar, o jantar comemorativo da edição 2017 reuniu cerca de 300 convidados, entre as principais lideranças da área da saúde, dirigentes de hospitais, empresários nacionais e internacionais.

O encontro aconteceu no Centro de Convenções Rebouças, na capital paulista. A presidente e fundadora da feira, Waleska Santos, e a diretora do evento, Monica Araújo, apresentaram as boas-vindas aos participantes e reafirmaram o objetivo da noite: reunir as lideranças do setor e homenagear profissionais de destaque na área da saúde.

Ao lado da Hospitalar, também foram anfitriões da noite as instituições setoriais CNS, FENAESS, SINDHOSP e ABIMO, e as empresas Fanem e MV. O coquetel de recepção aos convidados foi oferecido pela MV, criando clima e cenário para as homenagens que aconteceram ao longo da noite: a entrega do Prêmio Hospitalar – Personalidade do Ano na Área da Saúde; Troféu Walter Schmidt; e Prêmio HIMSS Analytics.

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Dirigentes da Hospitalar e instituições da saúde, com o grande homenageado da noite, Dr. Yukio Moriguchi

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COQUETEL MV recebeu os convidados Empresa parceira da Hospitalar, a MV tem sido, há várias edições, a primeira a dar as boas-vindas aos convidados, que são recebidos pessoalmente pelo empresário Paulo Magnus e sua equipe com mensagens de confiança no desenvolvimento do setor da saúde.

Irmã Monique Bourget, diretora técnica do Hospital Santa Marcelina e diretora da Atenção Primária à Saúde; Waleska Santos, presidente da Hospitalar; Paulo Magnus, presidente da MV; e Jean-François Quentin, presidente da UBM Brasil

Fernando Cruz, diretor do Hospital Unimed Recife III; Isabel Simão, business manager do HIMSS Analytics; John Daniels, global vice president healthcare do HIMSS Group; Paulo Magnus; Maria de Lourdes de Araújo, presidente do Unimed Recife III; Claudio Giulliano Alves, diretor-presidente da Folks e-Saúde; Daennye Bezerra, gerente de Produto MV; e Ubirajara Maia, diretor de Sistemas MV. AGOSTO 2017 hospitalar.com

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YUKIO MORIGUCHI, referência internacional em longevidade, recebeu o PRÊMIO HOSPITALAR 2017 O tema da longevidade e do envelhecimento saudável esteve muito presente nesta edição da Hospitalar. Não por acaso, o homenageado pela feira e instituições parceiras com o Prêmio Hospitalar 2017 – Personalidade do Ano na Área da Saúde foi o médico e professor Yukio Moriguchi, fundador do Instituto de Geriatria e Gerontologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e considerado o “pai da geriatria” na América do Sul. HOMENAGEM DE TODA A CADEIA DA SAÚDE O prêmio conferido ao Prof. Moriguchi tem o aval das mais importantes instituições de saúde no Brasil, que foram representadas, na solenidade festiva, por Tércio Kasten (CNS), Breno de Figueiredo Monteiro (FENAESS), Yussif Ali Mere Junior (SINDHOSP), Franco Pallamolla (ABIMO), Alceu Alves da Silva (ANAHP), Waldomiro Pazim (FBAH), Fabricio Campolina (ABIMED), Cláudio José Allgayer (ONA), Monica Araújo (Hospitalar), Antonio José Rodrigues (HCFMUSP), Paulo Magnus (MV), e também por Cristina Moriguchi Jeckel (representando a PUC/RS), Lauri Heck (representando a Rede Marista) e Sérgio de Vasconcellos Baldisserotto (diretor técnico/clínico do Hospital São Lucas, da PUC/RS).

NASCIDO NO JAPÃO, YUKIO MORIGUCHI conquistou seu diploma médico em 1948, fez pós-graduação em Milão, doutorado na universidade japonesa de Keio e dedicou a vida a compreender a ciência da longevidade. Foi professor universitário, pesquisador em prevenção primária para a ONU, conselheiro médico do Papa Paulo VI e desembarcou no Brasil no início dos anos 70, radicando-se no Rio Grande do Sul. Convidado a assumir a recém-criada disciplina de Geriatria na PUC/RS, participou da fundação e assumiu o comando do Instituto de Geriatria e Gerontologia (1975), ampliando a atuação da instituição, a ponto de torná-la referência para toda a América Latina.

Professor da PUC/RS por 45 anos, é apontado como o formador da maior equipe de PhDs nas ciências da longevidade.

Fluente em oito idiomas, o professor estudou a fundo os processos que levam as pessoas a garantir qualidade de vida nas fases mais avançadas da existência.

Hoje, aos 91 anos (e aposentado há apenas dois anos), continua sendo referência para médicos e pesquisadores do Brasil e do exterior.

VEJA O VÍDEO que retrata a trajetória do Dr. Moriguchi: hospitalar.com/pt/portal-de-noticias/linha-do-tempo-premio-hospitalar

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“Todos nós poderemos viver mais e mais felizes” “O professor Yukio Moriguchi é um exemplo para a área da saúde e um ícone inspirador para os atuais e futuros médicos. Graças aos seus estudos e dedicação ao tema do envelhecimento saudável, todos nós e também as próximas gerações poderemos viver melhor e mais felizes”, destacou a presidente da Hospitalar, Waleska Santos, em sua saudação ao homenageado.

“Criamos o Prêmio Hospitalar para buscar os melhores exemplos de pessoas cuja atuação na saúde deveria ser conhecida e valorizada não apenas por seus pares, mas por toda a sociedade. Destacamos cientistas, pesquisadores, empreendedores sociais e, de forma especial, a figura do médico. O médico continua sendo o grande protagonista do sistema de saúde, detentor do poder de construir bem-estar, convertendo o seu conhecimento em solidariedade e em ações transformadoras do seu entorno.

Quando o Dr. Moriguchi chegou ao Brasil, aos 45 anos, trouxe conhecimento técnico e científico, embalados numa rígida disciplina oriental e numa forte religiosidade. E colocou todas essas qualidades a serviço da prática e do ensino da medicina. Desenvolveu uma filosofia de condutas sobre como retardar os impactos do envelhecimento sobre o homem e sobre como desfrutar da fase avançada da vida com saúde, alegria, dignidade e autonomia.”

“Yukio Moriguchi é um exemplo vivo das práticas que desenvolveu. Aos 91 anos, segue presente no tema do envelhecimento, reverenciado por uma legião de seguidores.”

Dr. Moriguchi e sua família: os filhos e a neta também atuam na área da saúde

“NÃO FIZ NADA DE EXTRAORDINÁRIO” “Um trabalho simples e nada extraordinário.” Foi assim que o Dr. Yukio Moriguchi definiu sua trajetória como fundador e diretor do primeiro instituto de geriatria da América Latina, inaugurado em 1975 junto à PUC/RS. Ao agradecer a homenagem prestada pela Hospitalar e instituições da saúde, o professor fez uma breve retrospectiva de seu trabalho. Destacou que, “numa manifestação de gratidão pela acolhida que um professor japonês teve no meio universitário brasileiro, o governo do Japão ofereceu 5 milhões de dólares ao hospital universitário da PUC/RS. Esses recursos permitiram a aquisição de equipamentos de pesquisa, ensino e assistência em geriatria, o que impulsionou o desenvolvimento do Instituto de Geriatria e Gerontologia da universidade gaúcha”.

Na época teve início também o curso de pós-graduação em Gerontologia Biomédica, que já formou mais de 1.200 mestres e doutores na área, do Brasil e de 12 países da América Latina. Vários bolsistas brasileiros e estrangeiros foram apoiados financeiramente pelo governo japonês.

QUEM JÁ FOI HOMENAGEADO

O Prêmio Hospitalar foi instituído em 2005 e já foi conferido às seguintes personalidades: Mayana Zatz, coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano e do Instituto Nacional de Células-Tronco.

Zilda Arns, fundadora e coordenadora Nacional do programa Pastoral da Criança.

Prof. Dr. Chao Lung Wen, chefe da disciplina de Telemedicina da USP e fundador do CBTms – Conselho Brasileiro de

Telemedicina e Telessaúde.

Juljan Czapski, criador dos planos de saúde no Brasil.

Adib Jatene, referência internacional em cardiologia.

Linamara Rizzo Battistella, secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Governo de São Paulo.

Jorge Kalil, diretor do Laboratório de Imunologia

do Instituto do Coração HCFMUSP e Diretor do Instituto Butantã.

Silvia Brandalise, presidente do Centro Infantil de Investigações Hematológicas Dr. Domingos A. Boldrin.

Ivo Pitanguy, expoente da cirurgia plástica e reconstrutora do Brasil e no mundo.

Drauzio Varella, oncologista,

professor, escritor e inovador na comunicação de saúde.

Miguel Srougi, urologista e oncologista, referência internacional em saúde masculina.

Paulo Niemeyer Filho, neurocirurgião e diretor do Instituto Estadual do Cérebro – Paulo Niemeyer, no Rio de Janeiro.

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TROFÉU WALTER SCHMIDT destacou médica referência na área de aleitamento materno Momento tradicional no jantar da Hospitalar é a entrega do Troféu Walter Schmidt, com o qual a Fanem, multinacional brasileira da área de equipamentos médicos, há 16 anos homenageia profissionais de destaque na saúde.

Em sua edição 2017 a homenagem foi conferida à Dra. Miriam Oliveira dos Santos, coordenadora da Rede de Bancos de Leite Materno do Distrito Federal.

Personalidade engajada em iniciativas que visam elevar a qualidade dos bancos de leite no Brasil e no mundo, a pediatra e neonatologista Miriam Santos é referência na defesa do aleitamento materno como questão de saúde pública. Os programas que integra têm contribuído não só para elevar o patamar de qualidade dos bancos de leite no Brasil, mas também para ajudar outros países a implementar iniciativas semelhantes.

O troféu foi entregue à Dra. Miriam Santos por Djalma Rodrigues, diretor executivo da Fanem, acompanhado de suas filhas Karin Schmidt Rodrigues Massaro, diretora e presidente do conselho, e Kristine Schmidt, conselheira da empresa.

“É gratificante poder representar a Rede Global de Bancos de Leite Humano. Temos um trabalho do qual me orgulho muito e uma construção coletiva dessa história. Em vários lugares do mundo, profissionais lutam em prol da sobrevida de bebês prematuros e de baixo peso, acreditando sempre que a amamentação pode fazer a diferença. E o Brasil tem sido referência nessa causa”, ressaltou a Dra. Miriam.

Aleitamento materno é garantia de saúde — O Congresso Nacional brasileiro sancionou uma lei que instituiu agosto como o Mês do Aleitamento Materno, para intensificar as ações de conscientização e esclarecimento público sobre a importância desta prática para a saúde dos bebês. O secretário do Ministério da Saúde, Francisco de Assis Figueiredo, destaca que o Brasil dispõe hoje do maior banco de leite do mundo, com o qual pelo menos 60% das crianças recém-nascidas em UTIs neonatais podem contar. Em 2016, os bancos de leite atenderam 2,3 milhões de mulheres.

O Troféu Walter Schmidt tem o nome do empresário pioneiro da neonatologia, que criou e dirigiu por mais de 50 anos a Fanem, hoje a indústria brasileira de equipamentos para a saúde com maior expressão no mercado neonatal.

Desde 2002 a Fanem vem homenageando nomes com atuação destacada na área da saúde do Brasil,

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Rubens Massaro, gerente comercial; Karin Massaro; Ana Maria Batista dos Santos, mãe da homenageada; Dra. Miriam Santos; Andrea Spinola Fernandes, coordenadora da Rede Paulista de Bancos de Leite Materno; Fernanda Costa, analista de Exportação; e Claudio Ferreira Lima Junior, pediatra e representante da SES/DF. Atrás: Claudio Curvelo, analista de Marketing; José Caputo Flosi, gerente de Exportação; Lewander Pedrosa, analista de Negócios Astem; e Fernando Jacinto, trader internacional Fanem.

entre eles Adriana Melo (médica da Paraíba que alertou as autoridades brasileiras sobre a relação entre o vírus Zika e os casos de microcefalia no Brasil), Mayana Zatz, Uenis Tannuri, Gonzalo Vecina Neto, Waleska Santos, Saíde Jorge Kalil, Benjamin Israel Kolpeman, José Alberto Ferreira Filho, Evanisa Maria Arone e Conceição Aparecida de Mattos Segre.

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HOSPITAIS líderes no uso de tecnologia na saúde receberam PRÊMIO INTERNACIONAL HIMSS ANALYTICS Outro momento importante no jantar da Hospitalar 2017 foi a homenagem prestada a três hospitais brasileiros que estão avançando em direção a um ambiente sem papel, investindo em tecnologias sofisticadas e processos para tornar a saúde cada vez mais digital, com impactos diretos na qualidade assistencial e na economia de recursos.

O Hospital Israelita Albert Einstein, o Hospital Unimed Sorocaba e o Hospital Unimed Recife III receberam o Prêmio HIMSS Analytics EMRAM (Electronic Medical Record Adoption Model), conferido pelo HIMSS Analytics, subsidiária do HIMSS-CHIME International, a mais importante organização de eHealth do mundo.

A premiação foi conduzida por John Daniels, vicepresidente global do grupo de consultoria em saúde do HIMSS Analytics/HIMSS International.

Equipe do Hospital Albert Einstein: Felipe Travaglini, Cibele Paroneto, Katia Gontarzik e Valéria Pinheiro, com John Daniel, do HIMSS

Hospitais Albert Einstein e Unimed Sorocaba ATINGIRAM O NÍVEL 6, numa escala de 0 a 7 Atuando como o mais especializado consultor global de saúde, o HIMSS Analytics fornece a hospitais e prestadores de serviços assistenciais, empresas de TI, entidades governamentais e parceiros ferramentas e soluções para desenvolver a saúde por meio do uso de tecnologias de informação.

Desde 2005 a organização ajuda hospitais a identificar as melhores práticas e delinear roteiros estratégicos para implantar mudanças transformacionais nas instituições de saúde. O modelo EMRAM tem oito estágios (0 a 7) e monitora e compara organizações de saúde em todo o mundo.

Equipe do Hospital Unimed Sorocaba: Miguel Villa Nova Soeiro Filho (diretor superintendente), Paulo Hungaro Neto (vice-presidente), Mário Sérgio Moreno (diretor técnico), José Francisco Moron Morad (presidente), ladeado por John Daniels (HIMSS), Edson Cumpian Paulossi Junior (diretor administrativo), Bruna Augusta de Oliveira Pagliaro (gerente de enfermagem) e Luís Carlos Terciani (gerente de TI)

O Hospital Unimed Recife III ATINGIU O ESTÁGIO 7 e é a única organização no Brasil e na América Latina a obter o certificado de HOSPITAL DIGITAL Dirigentes do Hospital Unimed Recife III: Antônio Cruz, diretor secretário; George Trigueiro Filho, gestor; Fernando Cruz, diretor médico; Maria de Lourdes de Araújo, presidente, com John Daniels

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FÓRUM HOSPITALAR

Área de conteúdo da feira se consolida e envolve a cadeia da saúde Indústrias, hospitais e pesquisadores da saúde estão cada vez mais abertos à troca de experiências e à colaboração.

A cada nova edição torna-se mais evidente a importância estratégica que o Fórum Hospitalar tem para o fortalecimento e a projeção de empresas expositoras, hospitais, universidades, organismos de pesquisa e demais instituições envolvidas no sistema de saúde do Brasil.

Os mais de 40 congressos, seminários, jornadas e reuniões setoriais que aconteceram durante a Hospitalar 2017 mantiveram sempre movimentados os auditórios do Expo Center Norte. Das 9 horas da manhã até o início da noite, cerca de 400 palestrantes nacionais e internacionais se revezaram no palco de dezenas de conferências, apresentando novas ideias para um público estimado em 8 mil congressistas.

Além disso, expositores realizaram dezenas de apresentações e workshops em seus estandes, num movimento crescente de diferenciação por meio de conteúdos inéditos e orientação especializada a clientes e potenciais compradores.

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40

congressos

8.000

congressistas

400

palestrantes

Dezenas de palestras nos estandes

4 dias

de muita informação

Experiências GLOBAIS

Professores, pesquisadores, empresários e experts de mais de 15 países participaram dos congressos realizados na Hospitalar, com destaque para Holanda, Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha, Israel, França, Índia, Canadá, Suécia, Portugal, Colômbia, Argentina, Espanha, Taiwan e Brasil.

RESPOSTAS para o que o mercado quer “Participo da feira há seis anos e a cada edição fico mais impressionado com a capacidade da Hospitalar de enxergar aquilo que é tendência, o que o mercado pede, e o que os profissionais da saúde buscam”, disse Paulo Henrique Oliveira, diretor da JIO Treinamentos em Saúde e consultor de projetos do Instituto Brasileiro de Segurança do Paciente.

VEJA NAS PÁGINAS SEGUINTES OS PRINCIPAIS MOMENTOS DOS CONGRESSOS

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FAPESP atrai atenção com pesquisa inovativa Programa para pequenas empresas financiou um projeto por dia em 2016

Oportunidades de financiamento a projetos de pesquisa científica e tecnológica na saúde, além de apresentações e debates sobre envelhecimento saudável, foram o foco da participação da FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo na Hospitalar 2017.

O diretor científico da instituição, Carlos Henrique de Brito Cruz, destacou o cenário da Ciência e Tecnologia no estado de São Paulo e o apoio dado a projetos de pesquisa na área de inovação, por meio de parcerias com empresas e também no âmbito do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), que financiou praticamente um projeto por dia útil no último ano.

Entre os temas de projetos mais recentes, Brito Cruz destacou o desenvolvimento de métodos alternativos para testes toxicológicos e de novos materiais para liberação controlada de fármacos, e pesquisas sobre a otimização do processo de terapia celular para lesões cutâneas e a avaliação de um novo método diagnóstico por imagem, entre outros.

Cerca de 25% dos participantes do encontro, principalmente empresários da área de produtos hospitalares, mostraram familiaridade e interesse pelo PIPE durante o diálogo que se seguiu à explanação e que detalhou as normas para envio de propostas e obtenção de financiamento.

Parceria com a Holanda em pesquisas sobre ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL Público formado principalmente por pesquisadores científicos, empresários e estudantes assistiu ao workshop “Healthy Ageing Opportunities”, realizado de forma conjunta entre a FAPESP e a NWO – The Netherlands Organisation for Scientific Research, abordando oportunidades de colaboração em pesquisa científica sobre envelhecimento saudável.

Assinado em novembro de 2012, o acordo FAPESP-NWO já selecionou 21 projetos de pesquisa colaborativa desenvolvidos entre cientistas dos dois países, nas áreas de economia de base biológica; desenvolvimento urbano sustentável; instrumentação avançada para astronomia; e esporte e vida saudável.

Alicia Kowaltowski, do Instituto de Química da USP e membro do Centro de Pesquisa em Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão da FAPESP, apresentou resultados da intervenção na dieta de animais. Segundo ela, o controle do consumo de calorias é uma forma comprovada de evitar a obesidade e diversas complicações relacionadas à

idade, como diabetes, doenças do coração e do cérebro.

Trata-se, portanto, de uma estratégia eficaz para aumentar a longevidade.

“Ao olhar para o programa entre FAPESP e NWO, percebo que ‘estamos na mesma página’, e que novas ações de colaboração são necessárias”, comentou o vice-ministro de Saúde holandês, Bas van den Dungen.

Para Carlos Eduardo Negrão, professor e pesquisador da USP, enormes avanços em ciência e tecnologia marcam a última década, “mas isso não representa, necessariamente, uma melhora na qualidade de vida. Muitas pesquisas de ciência básica, aplicada e clínica têm sido conduzidas, mas ainda há muito mais a ser feito para ampliar o conhecimento do envelhecimento saudável”.

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Debate no Congresso de Engenharia, Arquitetura & Logística

Congressos FBAH reuniram 1.200 participantes

Durante 4 dias, 6 congressos propuseram repensar o sistema de saúde.

Cerca de 100 horas de palestras com foco no tema “Repensar a Saúde: Modelo — Financiamento — Gestão — Assistência” reuniram mais de 1.200 profissionais nos congressos realizados pela FBAH — Federação Brasileira de Administradores Hospitalares, durante a Hospitalar 2017. Foram seis eventos simultâneos, aprofundando questões das áreas de Engenharia, Arquitetura & Logística; Gestão Financeira & Custos; Gestão de Pessoas & Liderança; Gestão em Saúde; Hospitalidade; e Qualidade & Segurança do Paciente.

O evento marcou também os 40 anos do Congresso Brasileiro de Administração Hospitalar e Gestão em Saúde que, ano após ano, vem projetando a FBAH como uma multiplicadora de boas experiências e das melhores práticas no cenário corporativo da saúde. O presidente Waldomiro Monforte Pazin destacou a grande repercussão dos congressos. “Tivemos uma excelente audiência em todos os eventos, mais de 200 palestrantes e mediadores, e um conteúdo científico essencial para orientar o setor no processo de repensar o atual modelo de gestão, de financiamento e de assistência.”

A superintendente executiva Eliete Di Spirito creditou os resultados positivos desta edição aos mais de 70 colaboradores envolvidos com a organização dos eventos, à Comissão Científica e às sólidas parcerias da FBAH, destacando em especial as organizações promotoras do congresso: BP — Beneficência Portuguesa de São Paulo, Hospital das Clínicas FMUSP, Hospital Sírio-Libanês e Pró-Saúde - Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar.

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Marcio Moreira (conselheiro fiscal FBAH), Solange Amora Aliandro (diretora FBAH), Teresinha Covas Lisboa (coordenadora científica do Congresso de Hospitalidade), Gonzalo Vecina Neto (presidente do Congresso 2017), Alvaro Abackerli (EMBRAPII), Luiz Eduardo Loureiro Bettarello (coordenador do Congresso de Gestão em Saúde) e Eliete Di Spirito (superintendente executiva FBAH)

Gonzalo Vecina Neto, presidente do Congresso 2017, destacou que o debate e a busca de soluções propostos pela FBAH têm contribuído de forma especial para desenvolver um setor de desafios tão complexos quanto a saúde.

Paulo Camara, vice-presidente do Congresso e da FBAH, lembrou que a Federação tem 46 anos de atividades focadas na profissionalização da gestão de saúde no País. “Entendemos que a área administrativa precisa se desenvolver e modernizar na mesma velocidade e profundidade da área médica.”

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Momento do Congresso de Gestão de Saúde

Dinâmica com participantes do Congresso de Gestão de Pessoas

Palestrantes do Congresso de Qualidade & Segurança do Paciente

Quebec e FBAH: oportunidades

Acompanhadas por representantes do Escritório para Assuntos Econômicos do Governo do Quebec em São Paulo, empresas canadenses reuniram-se com dirigentes da FBAH durante a Hospitalar, para discutir possibilidades de negócios e de parcerias tecnológicas entre organizações dos dois países. “É importante verificar o interesse que nosso setor de saúde desperta em países de economia avançada, como o Canadá”, disse Waldomiro Pazin.

Paulo Camara (FBAH), Carine Berteli Cardoso (governo do Quebec), Eliete Di Spirito (FBAH), Charles El-Mir (ATMS), Waldomiro Pazin (FBAH), Étienne Beauregard (XMedius) e Thaís Aun (diretora Interina do escritório do Quebec em São Paulo)

Antonio José Rodrigues Pereira, HCFMUSP e coordenador do Congresso de Engenharia, Arquitetura e Logística; secretário Wilson Pollara; e Salim Lamha Neto, vice-coordenador do Congresso

Secretário Pollara homenageado

A FBAH e a Comissão Científica do Congresso de Engenharia, Arquitetura e Logística prestaram homenagem ao secretário municipal de Saúde de São Paulo, Wilson Pollara.

Os arquitetos e engenheiros enfatizaram a visão e participação do secretário na definição, racionalização e melhor interpretação do edifício hospitalar. A partir dessas definições e de projetos bem detalhados, os empreendedores têm registrado melhores resultados tanto no desenvolvimento de soluções para a área médica, quanto no tocante a consumo energético e durabilidade de materiais, resultando em obras mais econômicas, praticamente sem custos extras, com edifícios mais humanizados e de menor custo operacional.

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Acima, conferência de Álvaro Abackerli. Ao lado, Paulo Camara, Adeilson Loureiro Cavalcante, Valdesir Galvan, Wilson Pollara, Guilherme Afif Domingos e Waldomiro Monforte Pazin

FBAH inovou com Conferências Master e de Encerramento

Uma das novidades desta edição foi a realização de duas Conferências Master e uma Conferência de Encerramento, que reuniram os participantes de todos os seis congressos FBAH. Gonzalo Vecina Neto, professor da Faculdade de Saúde Pública da USP, falou sobre “Os desafios da saúde: há o que fazer!”. Álvaro Abackerli, assessor da diretoria da EMBRAPII — Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial, abordou a questão da “Inovação no Brasil e na Saúde”. E o encerramento teve a participação do presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, como palestrante, e de Adeilson Loureiro Cavalcante, secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde e Wilson Pollara, secretário de Saúde da cidade de São Paulo, como debatedores.

Afif Domingos destacou o trabalho do Sebrae para inserir os profissionais de saúde na Rede Simples, ação de integração entre diversos órgãos e entidades para a simplificação da abertura de empresas em atividades de baixo risco, respeitando as normas da vigilância sanitária, meio ambiente, corpo de bombeiros e prefeituras.

Regionais tiveram presença forte

Representantes regionais da FBAH tiveram presença maciça e atuante junto ao 40º Congresso Brasileiro de Administração Hospitalar e Gestão em Saúde. Na ocasião também foram definidas estratégias para ampliar a atuação da associação com a adesão de novos associados, bem como o calendário de eventos para os próximos meses.

Deste programa constam o 1º Simpósio Maranhense, que acontecerá em junho/2017, em São Luiz (durante o qual será oficialmente instalada a Regional FBAH Maranhão), e também o Seminário FEMIPA, da Federação das Misericórdias do Paraná, a ser realizado em Curitiba, em outubro.

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Eventos aceleram melhorias na gestão de saúde “Aperfeiçoar as ferramentas de gestão do Sistema Único de Saúde é um objetivo constante da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, sob recomendação do ministro Ricardo Barros”, disse o secretário Adeilson Loureiro Cavalcante. “O SUS é um modelo de sucesso para promoção, vigilância e atendimento à saúde. Os investimentos federais na pasta possibilitam que pesquisas importantes sejam realizadas, como é o caso de pesquisas em vacinas e o enfrentamento das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Porém, nenhuma iniciativa terá sucesso se a execução não estiver baseada na adequada administração de recursos, e subsidiada por ferramentas tecnológicas que integrem as redes e que otimizem os atendimentos. O Brasil, como um país de muitas disparidades econômicas, exige ainda mais atenção nesse aspecto.”

Cavalcante participou do 40º Congresso Brasileiro de Administração Hospitalar e Gestão em Saúde e destacou o aprimoramento da gestão nas esferas privadas da saúde, que também dão suporte ao SUS. “Considero extremamente importante a aproximação da Secretaria de Vigilância em Saúde com os eventos da FBAH, pois essa troca de experiências acelera a definição de medidas a favor de todo o setor.”

Regionais FBAH: Mauro Freitas Quintão (ES), Roney de Nazareth Gott (MG), Marcelo Iwersen (PR), Waldomiro Monforte Pazin e Jairo Ferreira Campos (SP)

Plínio Valério Túzzolo (MA) e Waldomiro Monforte Pazin

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SOBRATI aponta importância da humanização no atendimento

Profissionais de emergência e UTI foram incentivados a desenvolver maior empatia.

“Sentir na pele” como o paciente se sente quando é submetido a procedimentos de emergência e UTI foi uma das propostas que a SOBRATI – Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva levou aos participantes do seu Congresso Brasileiro de Emergência e Terapia Intensiva, que há nove edições acontece na Hospitalar.

A apresentação feita pelo Dr. José Ribamar Branco, presidente do IBSP – Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente, abordou a questão das iatrogenias (alterações patológicas provocadas no paciente pela prática dos profissionais de saúde). “Também trouxemos profissionais de saúde que estiveram internados em UTI para dar seus depoimentos como pacientes”, destacou o Dr. Douglas Ferrari, presidente da SOBRATI. Os depoimentos tiveram pontos positivos (sensação de segurança, apoio e empatia durante os atendimentos), mas também aspectos negativos: falta de humanização, dificuldade de acesso da família, falta de informação sobre sua situação como paciente e a aplicação de técnicas ou práticas que os profissionais achavam que os pacientes não sentiam, como punções venosas, banho sem privacidade, medicamentos que provocam efeitos colaterais e outras.

“Ao compreender as angústias e necessidades do paciente em UTI, nossa intenção é promover a reflexão dos profissionais sobre suas práticas de atendimento”, destacou Ferrari.

Humanização no atendimento – Esta foi a tônica do congresso, que prestou homenagem às ONGs Doutores do Sorriso e Quatro Patas, que levam mais alegria para crianças e idosos internados. Também foram homenageados profissionais e instituições que se dedicam ao setor de saúde e empresas de reconhecido caráter humano e 96 AGOSTO 2017 hospitalar.com

Douglas Ferrari e Rubens Massaro, gerente comercial da Fanem, empresa destacada pela forte presença também em UTIs neonatais e pediátricas da rede pública, dando aos pequenos pacientes as mesmas oportunidades oferecidas pelos grandes hospitais

solidário em suas atividades, como a Fanem, a Lifemed e a Cmos Drake. O programa da SOBRATI incluiu ainda palestras apresentadas pela Dra. Helena Wanderley (“A difícil arte de conviver com a morte”), Silvana Fedeli Prado (“Patas Therapeutas”), Paulo Guardião e equipe (“Guardiões da Alegria”) e os depoimentos de experiências de vida de Rogério Ultra e da Dra. Keid Teixeira Batista.

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GPeS reforça marca com talk-show sobre investimentos, novo livro e estande-bistrô Empresa apresentou nova marca, novos sócios e novos produtos.

A Hospitalar 2017 marcou a virada de conceito da GPeS | Health Branding and Business, editora da revista Melhores Práticas. A empresa passa a oferecer aos clientes soluções em gestão de marcas, marketing digital, missões internacionais e comunicação 360 graus, totalmente focada em saúde. A nova estrutura da GPeS conta agora com os sócios Gilmara Espino, Alberto Ribeiro e Camilla Covello.

A apresentação da nova sociedade aconteceu com a realização do talk-show Na Mira do Investidor, evento que funciona como pré-abertura oficial da feira Hospitalar. O debate teve a participação de representantes dos três principais fundos de investimento em saúde no Brasil: Juan Carlos Felix, copresidente do Carlyle para a América Latina; Norberto Jannuzzi, diretor de Private Equity e gestor de Portfólio em Saúde da Patria Investimentos; e Rodrigo Feitosa, diretor de Private Equity responsável pela iniciativa de saúde do H.I.G. Capital.

Moderado por Tracy Francis, uma das líderes da McKinsey & Company, o talk-show abordou o que os fundos de investimento buscam e a relação deles com o mercado, entre outros temas. Para Gilmara Espino, o evento foi marcante por reunir debatedores e plateia de alto nível. “É o terceiro ano que fazemos a pré-abertura da Hospitalar, o que é uma honra e um desafio. Estamos certos de que cumprimos a missão de levar conteúdo relevante para o público.”

DADOS DO SETOR E UM BOM BATE-PAPO Durante a feira, a GPeS lançou o Sumário Executivo da

Camilla Covello, Gilmara Espino e Alberto Ribeiro

Saúde, resultado da parceria entre GPeS e Hospitalar, que oferece um panorama completo do mercado brasileiro, com dados consolidados e números de diferentes fontes oficiais.

Conta ainda com depoimentos de renomados especialistas do setor. “É uma publicação inédita. Nosso objetivo era oferecer uma fonte de consulta única para os tomadores de decisão, com conteúdo relevante e correto”, diz Alberto Ribeiro, sócio-diretor da GPeS. A empresa também se destacou com um estande-bistrô, onde clientes, fornecedores, parceiros e amigos marcaram presença durante os quatro dias de feira. “Queríamos algo convidativo e acolhedor, então escolhemos esse formato descontraído, para conversarmos de forma pessoal”, conta Camilla Covello, nova sócia-diretora da empresa.

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SEBRAE amplia ações para inserir pequenas e microempresas no mercado de saúde Estande de serviços, missões de pequenos empresários, palestras e assessoria estiveram na pauta de atividades.

Léa Lagares, coordenadora das ações do Sebrae na Hospitalar

Ampliando a cada edição sua participação na Hospitalar, o SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas trouxe ao mercado de saúde – e em especial aos micro e pequenos empreendedores – contribuições em áreas bem diversificadas: teve um estande para apresentar seus serviços, promoveu palestras, organizou caravanas e visitas guiadas de pequenos empresários e gestores, participou com experts em vários congressos e prestou apoio de marketing a empresas em desenvolvimento.

SEBRAE LIKE A BOSS Além de apresentar palestras de orientação prática voltadas a pequenos empreendedores, o Sebrae trouxe para a feira os cases de quatro startups health tech atendidas pela instituição: Fix-It, Cloudia, Phelcom e Santé.

“A proposta foi mostrar como projetos desenvolvidos por startups podem agregar novas soluções de gestão e tecnologia à área da saúde”, disse Luiz Claudius Coelho Ferreira, da unidade Sebrae de atendimento a comércio e serviços. Ele disse que a instituição investe nesse modelo há três anos: o pequeno empreendedor se cadastra na plataforma “Sebrae Like a Boss”, onde tem o seu perfil identificado; de acordo com suas necessidades, passa a receber conteúdos e direcionamentos, desde a fase da curiosidade (em que o interessado quer conhecer mais sobre inovação e tecnologia), passando pela ideação 98 AGOSTO 2017 hospitalar.com

No estande Sebrae, experiências sensoriais atraíram a atenção para os serviços oferecidos (etapa da ideia, momento focado no aprendizado), operação (entrada no mercado com foco na execução do negócio) e tração (fase em que o empreendedor deve focar no crescimento, já que possui uma carteira de clientes, assim como potencial de escala rápida e métricas definidas).

No Painel Sebrae foram abordados temas como encadeamento produtivo como oportunidade de negócios para pequenas e grandes empresas (Léa Lagares); startup way (Luiz Claudius Coelho Ferreira); tendências e impactos dos negó-

cios transformadores de realidade na saúde (Valéria Barros); tendências na gestão de saúde e oportunidades para pequenos negócios (Sônia Monken); e health tech: o ecossistema brasileiro de startups digitais de saúde (Guilherme Arradi).

MISSÕES COM 105 MICROEMPRESÁRIOS A organização de missões de micro e pequenos empresários é uma ação do Sebrae que se fortalece a cada ano.

Representantes de mais de 105 empresas de saúde participaram dessas missões, vindos do Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, Distrito Federal, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Piauí e Mato Grosso do Sul. Visitas guiadas e previamente agendadas com os expositores aproximaram potenciais parceiros de negócios e abriram novas perspectivas para os gestores orientados pelo Sebrae. Pesquisa no final do evento mostrou que 76% dos participantes consideraram a visita à feira “excelente”, e 66% viram aplicação imediata para os conhecimentos obtidos.

ACESSO A INFORMAÇÕES DE MERCADO Por meio de negociações com a Hospitalar (realizadora dos congressos CISS e HIMSS@Hospitalar) e com a Federação Brasileira de Administradores Hospitalares (que promoveu 6 congressos), o Sebrae obteve inscrições subsidiadas para pequenos empresários, facilitando o acesso desses gestores a novas informações, troca de experiências e relacionamento com personalidades da saúde nacional e internacional.

No Congresso de Gestão em Saúde da FBAH, o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, fez a palestra de encerramento, abordando o tema “Empreender mais Simples. Menos burocracia e mais crédito para as pequenas empresas de saúde”.

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Luiz Edmundo Rosa (ABRH), Luiz Betarello (Beneficência Portuguesa), Henrique Serra (Hospital Oswaldo Cruz), Raquel Dilguerian (Albert Einstein), Michelle Mello (ANS), Gentil Alves (Sírio-Libanês) e Ana Elisa Siqueira (ASAP)

ASAP defende ação ativa dos hospitais na gestão da saúde populacional O fórum organizado pela ASAP — Aliança para a Saúde Populacional discutiu o tema “Os hospitais e a gestão da saúde populacional: como participar de um novo modelo assistencial”. Participaram dos debates representantes de instituições de diferentes perfis, como hospitais, a ABRH — Associação Brasileira de Recursos Humanos, ANS — Agência Nacional de Saúde Suplementar e organizações engajadas em ações por mudanças no setor.

Ana Elisa Siqueira, presidente do conselho de administração da ASAP, destacou que o atual modelo de saúde pública e suplementar se esgotou e que os players envolvidos devem se movimentar na busca de uma assistência custo-efetiva, que tenha a qualidade como premissa e que traga uma nova experiência para o usuário. “Os hospitais devem se envolver diretamente nessa discussão, fomentando a promoção da saúde, oferecendo ferramentas e estimulando ações de prevenção e educação para toda comunidade.”

Frente a frente com o mercado 20 micro e pequenas empresas gaúchas participaram da feira apoiadas pelo Sebrae/RS e registraram 1.083 contatos com potenciais clientes, de 24 estados brasileiros e 25 países. Além de vendas imediatas de R$ 1,2 milhão, as empresas encaminharam negócios para os meses seguintes. “Atingimos os objetivos de acelerar a inserção das pequenas empresas no mercado nacional e internacional, aumentar sua capacidade de vendas e incentivar o aprimoramento tecnológico e qualitativo dos produtos”, disse Lucas Alves, gestor do Sebrae gaúcho.

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ABIMED liderou debate sobre transparência na relação entre indústria e médicos Transparência é necessária para proteger pacientes, profissionais e instituições.

Protagonizando um dos eventos de maior repercussão na Hospitalar 2017, a ABIMED – Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde realizou o painel “Indústria e profissionais de saúde, caminhos para a transparência. A legislação americana, o Sunshine Act, é uma opção para o Brasil?”.

Moderado pelo jornalista William Waack, o encontro reuniu 250 representantes da área médica, hospitais, planos de saúde, indústria e Controladoria-Geral da União para debater o relacionamento financeiro entre fornecedores de dispositivos médicos e profissionais de saúde. “A interação entre a indústria e os médicos é fundamental para a pesquisa, para o desenvolvimento de novas tecnologias e para o uso seguro dos equipamentos. É importante que seja transparente e ética, o que resultará em benefícios para os pacientes, seja em ampliação do acesso, seja em melhoria de sua saúde e qualidade de vida”, afirmou Fabrício Campolina, presidente do Conselho de Administração da ABIMED. Um dos caminhos discutidos foi a implementação, no Brasil, de uma legislação específica para nortear esse relacionamento, a exemplo do que ocorre nos EUA com a lei conhecida como Sunshine Act. A experiência americana foi apresentada pela advogada e consultora Katie Pawlitz. Disse ela que, nos EUA, o estabelecimento da infraestrutura necessária para a implementação da lei demandou três anos. Em vigor desde 2013, o Sunshine Act obriga todo fabricante da área da saúde a reportar ao governo federal qualquer transação financeira feita com profissionais de saúde e hospitais, informações essas que ficam disponíveis para consulta em um site público.

O presidente do Hospital Sírio-Libanês, Paulo Chapchap, 100 AGOSTO 2017 hospitalar.com

destacou que a interação indústria/área médica “promoveu nas últimas décadas um surpreendente desenvolvimento tecnológico. Mas a transparência é necessária para proteger o paciente, o médico e as instituições”.

Também participaram do debate o presidente do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital Tavares Corrêa Lima; a presidente da FenaSaúde – Federação Nacional de Saúde Suplementar, Solange Mendes; e o diretor de Promoção da Integridade da Controladoria-Geral da União do Ministério da Transparência, Renato Capanema.

WORKSHOPS Durante a feira, a ABIMED promoveu cinco workshops técnicos em seu estande, um deles sobre Ética, em parceria com o Instituto Ethos. O propósito foi atualizar as empresas sobre as novas regulamentações do setor e dialogar sobre mudanças nas estruturas internas do ambiente corporativo.

INTERNACIONAL Atuando para que empresas estrangeiras compreendam melhor o ambiente regulatório brasileiro e, com isso, definam seus investimentos no País, a ABIMED recebeu delegações da China e dos EUA e manteve encontros com empresas da Índia, França, Canadá, Chile e Coreia do Sul. “A Hospitalar mais uma vez comprovou que, apesar da crise, o setor de saúde brasileiro continua forte e com grande potencial de desenvolvimento”, resumiu Carlos Goulart, presidente-executivo da ABIMED.

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ANVISA diz que melhorias são necessárias. E possíveis.

Encontro de caráter técnico que já se tornou tradicional na Hospitalar é o painel promovido pela ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que atrai representantes da indústria de produtos médico-hospitalares para uma rodada de atualização com as normas regulatórias do setor.

Nesta edição, os temas abordados estiveram relacionados ao IMDRF – International Medical Device Regulators Forum e ao projeto de auditoria única MDSAP – Medical Device Single Audit Program. Durante uma manhã, das 9 às 12 horas, os técnicos da agência Fábio Pereira Quintino, Maria da Gloria Vicente, Thibério Mundim Ferreira Pires, Augusto Bencke Geyer e Alessandro Ferreira do Nascimento revezaram-se nas apresentações e nas respostas aos questionamentos da plateia.

FÓRUM 2iM: clientes relataram suas experiências com tecnologia

José Octávio Leme (Marcelino Champagnat), César Abicalaffe (2iM), Fernando Leal (Samaritano) e André Osmo (Sírio-Libanês)

A 2iM Inteligência Médica promoveu durante a feira um fórum onde instituições como os hospitais Sírio-Libanês, Samaritano e Marcelino Champagnat apresentaram suas experiências com a utilização da tecnologia GPS.2iM©, voltada para gestão da performance na área da saúde. Denominado 2iM Experience, o fórum contou com o apoio da ONA – Organização Nacional de Acreditação e a participação da ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar.

O CEO da companhia, César Abicalaffe, explicou a importância do uso de tecnologias avançadas “para enfrentar com sucesso os enormes desafios de produtivida-

Ana Paula Cavalcante (ANS)

de, desperdício e qualidade vividos pelos hospitais”. As experiências práticas sobre o tema foram relatadas por André Osmo, consultor do Hospital Sírio-Libanês; Fernando Leal, gerente de relacionamento com o corpo clínico do Hospital Samaritano; e José Octávio Leme, superintendente do Hospital Marcelino Champagnat. A gerente-executiva de Estímulo à Inovação e Avaliação da Qualidade Setorial da ANS, Ana Paula Cavalcante, apresentou a visão da instituição sobre a avaliação de qualidade em saúde e o impacto em modelos de remuneração. Encerrando o encontro, o diretor de operações da 2iM, Jovaldo Savian, abordou as evoluções dos projetos da companhia e as inovações para 2017/18.

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Congressos IEPAS destacaram experiências práticas na gestão de clínicas médicas e laboratórios

Eventos levaram profissionais do mercado para compartilhar experiências (com erros e acertos) da rotina das organizações.

Os congressos promovidos pelo IEPAS – Instituto de Ensino e Pesquisa na Área da Saúde trouxeram executivos de hospitais, clínicas, laboratórios e empresas de serviços para compartilhar com o público da Hospitalar sua vivência diária de gestão de saúde. Foram dois eventos (um para clíni-

cas médicas, outro para laboratórios), realizados em parceria com o SINDHOSP – Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo, a CNS – Confederação Nacional de Saúde e a FENAESS – Federação Nacional dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde.

Preparados para os imprevistos Ao abrir o 12º Congresso de Gestão em Clínicas de Serviços de Saúde, o presidente do IEPAS, José Carlos Barbério, comentou o tema do evento (“Por que na prática a teoria é outra?”) lembrando que “nem sempre aquilo que pensamos é possível de se praticar nas empresas, uma vez que a vida é feita de imprevisibilidades.

Mas o imprevisível não justifica a falta de planejamento; a experiência começa na teoria e se consagra na prática”.

SÓCIOS EM HARMONIA – Fabio Kayano, diretor da Alergo Dermatologia, disse que a cultura organizacional depende de planejamento e alinhamento entre os gestores. “Toda situação mal resolvida acarreta resultados ruins para a organização. Ninguém faz nada sozinho; é preciso compartilhar trabalho, investimentos e resultados, definindo claramente as atribuições de cada sócio”, destacou Rogério Aleixo Pereira, advogado da Aleixo Pereira Advogados.

Em empresas familiares, o cuidado deve ser redobrado.

“Deve-se estabelecer em contrato o papel dos herdeiros, para que ressentimentos não venham a interferir nos negócios”, afirmou Roberto Gonzalez, diretor da Bússola Consultoria.

Eduardo Regonha, diretor da XHL Consultoria em Saúde, lembrou que é “bastante comum os donos do negócio, quando querem diminuir o seu ritmo de trabalho, não saberem a quem entregar o comando. É preciso analisar se o mais interessante 102 AGOSTO 2017 hospitalar.com

é agregar novos sócios ou contratar profissionais”.

VOCÊ NO LUGAR DO CLIENTE – Definidos quem são os responsáveis pelo negócio, uma preocupação fundamental é a relação médico-paciente. É por meio dela que hospitais e clínicas podem obter aprendizados para aperfeiçoar a gestão e seus processos. “Engajar os colaboradores é fundamental.

Toda a equipe precisa entender que só existimos porque existem pacientes”, afirmou Kelly Rodrigues, sócia-diretora da Patient Centricity Consulting. Maria Alice Rocha, superintendente de pessoas do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, corroborou essa visão: “Investindo na cultura do hospital, que deve vir de dentro para fora, estaremos preparados para atender os mais diversos públicos”.

MAIS DO QUE JUNTAR PESSOAS – Cuidar das equipes e dar atenção ao que elas fazem também é uma atribuição de gestões de pessoas e tem forte impacto no resultado financeiro das clínicas. Sob coordenação de Marizilda Angioni, gerente de Gestão de Pessoas da FEHOESP, e de Angelina Francisco, gerente da Crya Medicina Diagnóstica, os debatedores mostraram a importância do planejamento estratégico e da comunicação na gestão de pessoas. “Se a empresa não pode estabelecer uma política competitiva de remuneração, por exemplo, ela pode focar em bons treinamentos e melhorar o clima organizacional”, ressaltou Ricardo Fedrizzi, gestor da Santa Casa de Misericórdia de Piracicaba.

Muitos são os desafios dos gestores com suas equipes,

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Yussif Ali Mere Jr., presidente do Sindhosp; Luis Pondé; e Luiz Fernando Ferrari, vicepresidente do Sindhosp

LUIZ FELIPE PONDÉ O envelhecimento atrapalha a nossa vida pois, embora tenham formação técnica, “os líderes também precisam transitar entre outros saberes. Além de fundamental para a administração dos talentos, essa é uma exigência de mercado”, afirma Rubia Spindola, gerente de RH do Grupo

Fábio Kayano, Rogério Pereira, Assad Frangieh, Eduardo Regonha e Roberto Gonzalez

Hermes Pardini. Os desafios são mais visíveis quando há mudanças nas empresas. Ao introduzir mudanças na direção da Clínica Megamed, os gestores logo perceberam a apreensão dos funcionários. “Agimos para minimizar problemas revendo a missão, a visão e os valores da empresa, atualizamos processos e tratamos os recursos humanos como investimento”, disse a diretora Vânia Cardoso. “Ao pensar nas pessoas, obtivemos resultados positivos no faturamento.”

Inovação nos eventos do IEPAS, SINDHOSP, CNS e FENAESS foi a Palestra Magna, onde o filósofo e escritor Luiz Felipe Pondé falou sobre “Cuidar ou curar: os limites que a medicina impõe à dignidade humana”.

Veja algumas de suas colocações: • O foco do futuro será cuidar do ser humano para torná-lo uma “máquina” que viverá por muito tempo.

Com a medicina avançada, teremos o direito também de não querer morrer. Nosso desafio é que as pessoas farão qualquer negócio para viver mais e com saúde, desenvolvendo assim a medicina de precisão e toda uma série de procedimentos, avanços genéticos e genômicos que garantirão a longevidade.

• Em contrapartida, a ideia de viver por muito tempo levará a vários problemas sociais. Os jovens não querem ter filhos: ou só têm um, ou trocam os filhos por cachorros. Quem vai cuidar do crescente número de idosos? No futuro, quem terá filhos será ou pobre ou muito religioso; quem estiver fora desse perfil terá apenas um filho e, provavelmente, será de laboratório.

Com a terapia gênica, passaremos a poder escolher as características que queremos em nossos filhos. Daqui a alguns anos, ter filhos a partir do sexo será visto como uma forma arcaica de reprodução.

• Pense na possibilidade de viver 100 anos, com saúde e fisionomia de uma pessoa de 50!

O objetivo da medicina será o de curar o ser humano daquilo que o atrapalha de viver, que é o envelhecimento. Já temos jovens de 18 anos medindo o colesterol e meninas de 20 indo ao dermatologista, porque não têm mais a mesma pele dos 15 anos. O envelhecimento se tornou a ferida da sociedade.

• Vivemos hoje uma ambivalência na saúde: de um lado, a inteligência artificial; de outro, a humanização dos tratamentos. Os médicos não são humanos, eles são objetivos! Tenha um infarto e me diga se você prefere um médico filósofo ou um médico objetivo e ágil!

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a falta de cumprimento de contratos pelas operadoras ainda é um grande problema, assim como as glosas dos serviços.

Congressos IEPAS: mentorias buscaram soluções para desequilíbrio financeiro nos laboratórios Além das palestras tradicionais, o 11° Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos trouxe uma novidade: especialistas dividiram os congressistas em grupos para debater o tema “Como lidar com o desiquilíbrio econômico e financeiro” em diversos perfis de laboratórios. “Essa dinâmica nos trouxe experiências variadas, e os gestores discutiram problemas e conflitos inerentes a cada situação”, afirmou Wilson Shcolnik, coordenador do painel.

SEM PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA – Alex Galoro, presidente da SBPC/ ML (parceira do IEPAS neste congresso), apontou que, com o sistema atual de remuneração, a maioria dos laboratórios privados está com dificuldades financeiras, endividada e sem previsão orçamentária. Gerson Coutinho, diretor do Laboratório Coutinho & Pinheiro, representou a equipe de laboratórios hospitalares, e destacou que são necessários novos rumos para a remuneração dos laboratórios terceirizados. “Estamos cansados de discutir tabelas; precisamos trabalhar e receber por performance.”

Foco no paciente, epidemiologia laboratorial em harmonia com a tecnologia da informação (TI) e cumprimento do que está regulamentado estão entre as questões discutidas pelo grupo de Humberto Marques Tibúrcio, presidente do SindLab-MG, que debateu o modelo assistencial no SUS. Oportunidades para os laboratórios fora das grandes redes foi o tema coordenado por Luiz Fernando Barcelos, presidente da SBAC. No grupo de contratualização, o coordenador Paulo Azevedo disse que 104 AGOSTO 2017 hospitalar.com

INSEGURANÇA POLÍTICA AFETA RESULTADOS – A etapa de palestras do evento foi iniciada pelo superintendente de Estratégia do Hospital do Coração (HCor), Carlos Figueiredo, que abordou o momento de transição e seu impacto na gestão dos laboratórios. “Sempre houve dificuldades de relacionamento entre prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde, mas a insegurança do momento político e econômico trouxe consequências sérias, com aumento no desequilíbrio entre as receitas e os custos. Itens como carga tributária, encargos trabalhistas, glosas e desconfiança achatam os investimentos e podem afetar a qualidade dos serviços oferecidos.” Para ele, a solução é baixar o custo da operação com equipes produtivas, mostrar o diferencial dos produtos e serviços, e atuar em nichos específicos. ÉTICA E RELACIONAMENTO – Ética é condição inegociável na saúde, especialmente por lidar com vidas humanas. “Não temos regulação específica, mas há práticas de conduta com agentes públicos e com o setor privado. Negócio sustentável tem de ser ético sempre e como um todo, pois não adianta evoluir tecnologicamente e continuar com as mesmas práticas de anos atrás”, disse Antonio Fonseca, do Instituto Ética Saúde. “Usar ferramentas de compliance e desmistificar o tema com todos os envolvidos na prestação de serviços traz a cultura da transparência para a equipe”, afirmou o compliance officer da Siemens, André Luiz Rocha de Figueiredo. “Sempre há caminhos e práticas para melhorar”, completou Sandro Leal, superintendente de Regulação da Fenasaúde, citando como exemplo o Sunshine Act, lei americana que promove a transparência entre fabricantes e profissionais da saúde.

STORYTELLING – As empresas também precisam saber contar suas histórias para os públicos de interesse. “Esse é um excelente recurso, seja para explicar um procedimento, um exame ou um tratamento, seja para prender a atenção do paciente e fazer com que ele entenda claramente os seus problemas e as soluções”, disse Marcelo Bandeira, da Story Company. “Essa técnica pode transformar uma consulta complicada e chata em uma verdadeira aula, interessante e motivadora.”

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Marcos Sobral, Francisco Figueiredo (Ministério da Saúde), Tania Machado (TM Jobs), Gonzalo Grebe (Clinica Las Condes), Pedro Garcia (ex-ministro da Saúde do Chile) e Ricardo Quezeda (Associações Hospitalares Chile)

Paulo Chapchap, CEO do Hospital Sírio-Libanês, participou dos Colóquios da Saúde

Monica Araújo, diretora da Hospitalar; Tania Machado, CEO da TM Jobs; e Waleska Santos, presidente da feira

TM Jobs atraiu 400 profissionais com ações de conteúdo, relacionamento e arte

Yussif Ali Mere Jr. (Fehoesp), Katia Rocha (Federasantas), Domenique Orkov (Medical Defense), Pedro Farina (Fehoesp), Tania Machado (TM Jobs) e Paulo Marcos Senra (Inlags)

Rede de especialistas estreou na feira com ações inovadoras para debater saúde pública e privada.

Além de compartilhar com os visitantes uma diversidade de conteúdos em saúde e promover ações de relacionamento, o estande da TM Jobs na Hospitalar 2017 também foi palco de iniciativas voltadas a cultura e arte. O I Congresso LatinoAmericano de Ecossistema Saúde Público Privado BCH Latam (dia 18) e os debates Colóquios da Saúde (diversas sessões durante os quatro dias do evento) reuniram mais de 400 profissionais, CMOs, CEOs e CFOs das áreas de farmácia, engenharia clínica, hotelaria e RH para debater assuntos como inteligência analítica, educação corporativa, novas relações de serviços com médicos, gestão privada em hospitais públicos e outros temas do universo da saúde.

Na oportunidade, também foi lançado o Programa de Educação Corporativa da TM Jobs, que visa à criação de projetos sob medida para suprir lacunas de atualização profissional em áreas como gestão financeira, governança corporativa e clínica, qualidade de serviços, tecnologia e inovação, gestão de riscos e segurança do paciente.

“Recebemos, ao longo dos quatro dias, visitas ilustres, incluindo gestores de instituições de saúde e representantes do Chile e do Ministério da Saúde. Todos os temas discutidos foram de grande relevância para os convidados e totalmente alinhados às necessidades do setor de saúde, que passa por uma transformação”, explica Tania Machado, CEO da TM Jobs.

VINHO, MÚSICA & RELACIONAMENTO Visando promover o relacionamento entre as lideranças do setor, todos os dias de feira foram encerrados com a “Wine Experience”, degustação de vinhos embalada pela musicalidade do projeto “Música nos Hospitais”, iniciativa da Organização Social de Cultura do Santa Marcelina, que leva jovens músicos aos hospitais para estimular a recuperação e amenizar o sofrimento de pacientes e familiares. O espaço também contou com uma exposição do artista plástico Enrique Rodriguez promovida pela Sociedade Brasileira de Cardiologia.

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HCFMUSP explorou novas oportunidades para trocar conhecimento e fomentar parcerias Presença no Hospitais Lounge, congressos e reuniões internacionais mobilizou dirigentes e profissionais da instituição.

O HCFMUSP — Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo ampliou muito sua participação nesta edição da Hospitalar: a experiência de 70 anos de atividade deste que é o maior complexo hospitalar da América Latina foi compartilhada com expositores, visitantes e congressistas por meio de uma ampla pauta de atividades.

SIMPÓSIO PARA ENFERMAGEM, FARMÁCIA E RH Iniciativa nova do HCFMUSP na feira foi a realização de um simpósio próprio, coordenado pela Dra. Elizabeth de Faria, chefe de gabinete da Superintendência da instituição. Com o tema A Cadeia Terapêutica Medicamentosa sob a Ótica Multiprofissional e Interdisciplinar, o evento debateu boas práticas e resultados na assistência farmacêutica (item desenvolvido por Vanusa Pinto, vice-presidente do Comitê Técnico das Atividades de Enfermagem) e boas práticas na

assistência de enfermagem (por Simone Pavani, vice-presidente do Comitê Técnico das Atividades de Enfermagem). O diretor do Serviço de Assistência Médica e Social aos Servidores do HCFMUSP, Dr. Cristian Guolo, falou sobre a influência do ambiente hospitalar na qualidade de vida e segurança dos trabalhadores, e Luís Lira, coordenador do Núcleo de Gestão de Pessoas, analisou a preparação do colaborador para enfrentar desafios.

HOSPITAL LOUNGE E CONGRESSOS O HCFMUSP também participou, pelo 4º ano consecutivo, do setor Hospitais Lounge, onde instituições de referência apresentam suas inovações e realizações (veja mais na página 28). Diversos profissionais da instituição atuaram ainda como palestrantes em congressos e eventos de conteúdo. Entre eles, esteve o superintendente do hospital, Antonio José Rodrigues Pereira, que foi um dos coordenadores do congresso de Engenharia, Arquitetura & Logística realizado pela FBHA. Já a Dra. Vanusa Barbosa, coordenadora do Núcleo de Assistência Farmacêutica do HCFMUSP, participou de evento no estande do Business Club Healthcare Latam – TM Jobs, discorrendo sobre o tema “Farmacêutico clínico nas linhas do cuidado”.

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ENCONTROS INTERNACIONAIS

A expertise do HCFMUSP foi requisitada em várias reuniões com instituições nacionais e internacionais do mercado de saúde, tal como o encontro com dirigentes de hospitais da US Cooperative for International Patient Programs, promovido pelo Serviço Comercial do Consulado dos Estados Unidos em São Paulo. Foram trocadas informações e experiências visando possíveis parcerias assistenciais e educacionais entre os participantes da USCIPP e o HCFMUSP. Também teve destaque o encontro de lideranças do HCFMUSP com empresas e instituições hospitalares, de ensino e pesquisa da Holanda. Foram apresentados dois projetos de inovação em desenvolvimento no hospital, visando identificar oportunidades para desenvolvimento conjunto.

Fórum analisou 10 grandes tendências para o setor de DERMATOLOGIA Realizado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia/Regional São Paulo, o fórum “Novas Tendências na Dermatologia” trouxe para debate na Hospitalar o que existe de mais novo em procedimentos cirúrgicos e cosmiátricos nas áreas de fotoproteção, preenchimento, cabelos, laser e luzes, acne, anatomia digital, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), antibióticos, toxina botulínica e dermatoscopia digital.

O evento, que aconteceu pelo terceiro ano na feira, reuniu dermatologistas e estudantes de medicina para debater a aplicação de tendências internacionais nos consultórios brasileiros. O médico Jayme de Oliveira Filho, professor da Universidade de

Medicina de Santo Amaro, destacou que “nos Estados Unidos o dermatologista receita o dobro de antibióticos receitado pelas outras especialidades.

Mas é preciso propagar as informações corretas: doenças por bactérias, como acne, doenças tópicas sistêmicas, DSTs e doenças comuns, como furúnculo e antraz, são as indicações para antibiótico. Porém, algumas bactérias se mostram cada vez mais resistentes, de modo que é preciso estar sempre se atualizando”.

“O especialista também precisa receber treinamento adequado em anatomia e rever o que estudou no passado”, lembra Reinaldo Tovo Filho, médico chefe de equipe de dermatologia do Hospital Sírio-Libanês.

Para isso existem cursos de cadáver fresco, em que é possível estudar toda a estrutura anatômica, e também os modelos de anatomia digital. “Isso evita que o profissional cometa erros por falta de treinamento. Em 2012, os EUA registraram 32 casos de cegueira por preenchimento facial injetado de maneira errada. No Brasil já temos instituições que oferecem anatomia digital para os residentes, como a USP e o Sírio-Libanês.”

Os temas e tendências foram desenvolvidos pelos dermatologistas Jayme de Oliveira Filho, Flávia Chehin, Sérgio Schalka, Ana Maria Sortino, John Veasey, Flávia Ravelli, Daniela Pimentel, Marco Dias da Rocha, Thais Pepe, Leila Bloch e Reinaldo Tovo Filho.

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FÓRUM INFRA: quanto maior o problema no hospital, maior a oportunidade para gestão de facilities Evento apresentou cases onde a gestão de serviços resultou em mais eficiência, redução de custos e satisfação dos usuários.

Cerca de 100 profissionais que atuam na gestão de contratos de serviços e de infraestrutura de hospitais e edificações de saúde participaram do “Fórum de Facilities Management no Ambiente Hospitalar” promovido pela Revista INFRA Outsourcing & Workplace. A diretora de redação da revista, Léa Lobo, destacou a gestão de facilities como ferramenta indispensável para promover a eficiência da infraestrutura hospitalar, proporcionando lucro para o negócio e bem-estar para os usuários.

ANTECIPAR-SE AOS RISCOS O Prof. Moacyr Eduardo Alves da Graça (MBA/USP - GF) ressaltou que o gerenciamento de facilities depende da capacidade de interpretar e prever riscos. Disse que é preciso planejar e atender às várias frentes de gestão estratégica do Facility Ma108 AGOSTO 2017 hospitalar.com

nagement e do Corporate Real Estate Management: dar suporte à proposta e ao trabalho da área; desenvolver a cadeia de valores; treinar pessoas; e criar matéria-prima para sustentar a diferenciação, porque nenhum hospital resiste se não enxergar o futuro. A gestão tem de estar orientada para a usabilidade do ambiente e para criar servibilidade para o prédio.”

ESTRATÉGICO, TÁTICO E OPERACIONAL O Prof. Paulo Eduardo Antonioli (MBA/USP - GF) comentou que gerenciar facilities pressupõe integrar pessoas, espaços e processos dentro do ambiente construído, e deve ser executado em três níveis. O nível estratégico define os objetivos da organização, as políticas e os meios para atingir as metas. O nível tático planeja e gerencia as estratégias para a entrega da ação operacional; e o nível operacional executa as atividades de maneira rotineira, para suportar a organização. “Quanto maiores forem as exigências

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do negócio (elevadíssimas em ambientes hospitalares), maiores serão as vantagens oferecidas pela gestão de facilities.”

O CASE HCOR X LIMPEZA Domenico Caruso, gerente de operações do HCor (centro de referência na América Latina, com área de 55 mil m²), apresentou projetos implantados para melhorar a eficácia e eficiência da higienização. As mudanças fizeram cair as reclamações sobre limpeza de 11,8 para 5 por mês: • Limpeza mecanizada de pisos: reduziu custos com pessoal, produtos químicos, água, riscos de acidentes e absenteísmo, proporcionando melhoria da qualidade de vida dos colaboradores e outras vantagens.

• Projeto de detergente e desinfetante a partir de água pura: a partir de uma máquina, foi possível gerar água alcalina utilizando apenas água e sal grosso. A parte alcalina é usada como detergente para limpar o piso do hospital, sem deixar resíduos. O produto é fabricado no próprio ambiente de trabalho, reduzindo a pegada de carbono.

• Projeto de treinamento: os auxiliares de limpeza precisavam conhecer os princípios ativos dos produtos utilizados, e entender que eles não têm cor nem cheiro, e não fazem espuma. Com a ajuda de uma engenheira química, foi implantado um projeto de gamificação, que faz uma avaliação personalizada via computador, permite identificar pontos fracos para treinamento teórico e com prática em local de trabalho.

CONTAMINAÇÕES CRUZADAS A alta rotatividade de pessoas em condições de saúde adversas em áreas de muito fluxo nos hospitais, clínicas e laboratórios foi o tema abordado por Fernanda Mourão Lopes, gerente da Flexform. “Esses locais são áreas de difícil higienização; necessitam de manutenção contínua; são altamente propícios às contaminações cruzadas; e têm índices alarmantes de infecções contagiosas.” Enquadram-se aí as áreas de espera, apoio logístico e setor de triagem dos pacientes. No Brasil, cerca de 14% dos pacientes internados contraem algum tipo de infecção hospitalar, atesta a OMS. Mas existem tecnologias antimicrobianas que podem reduzir o risco de contaminação cruzada: antibióticos, antimicrobianos de desinfecção e antimicrobianos incorporados. Todas podem ser aplicadas em tecidos sintéticos, resinas (tintas, pisos vinílicos e cerâmicos), películas de painéis de madeira e plásticos (assentos, interruptores, puxadores, canetas).

ESTACIONAMENTO NÃO PODE SER PROBLEMA Sergio Breyer, diretor da Indigo Estacionamentos,

apresentou o case do Hospital Albert Einstein, onde existem 305 profissionais que manobram 100% dos carros dos clientes. Chegam ao complexo cerca de 2.500 veículos por dia, resultando em 5 mil manobras diárias e em um alto potencial de sinistro. “Foi preciso solucionar os grandes engarrafamentos no entorno do hospital, com uma logística diferente para entrada e saída de veículos. Também foram implantados um lounge com serviços de conveniência na entrega de veículos; um sistema de sinalização inteligente para otimizar o fluxo de veículos; além da automação do estacionamento com utilização de painéis de gestão e monitoramento do fluxo. O resultado foi maior satisfação dos clientes, redução do número de sinistros e de despesas com mão de obra e indenizações.”

GESTÃO POR INDICADORES Philippe Enaud, CEO da Vivante, apresentou o case do Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro (Belo Horizonte), em que a Vivante, a Andrade Gutierrez e a Gocil Segurança e Serviços assumiram a concessão do hospital para realizar investimentos no valor de R$ 230 milhões e para prestação de serviços não assistenciais. Com contrato de dois anos para realizar obras no edifício hospitalar e 18 anos para operar serviços não assistenciais, as atividades são realizadas por uma sociedade de propósito específico (SPE), dentro de um contrato de performance, com remuneração mensal de parcela fixa e parcela variável, que depende do desempenho de mais de 80 indicadores avaliados diariamente por auditoria externa. “A gestão por indicadores muda a cultura operacional e o alinhamento das equipes médicas e operacionais”, diz Enaud.

PPP PARA HOSPITAIS As oportunidades de parcerias público-privadas (PPP) na saúde foram analisadas por Daniel Figueiredo, diretor da Lunak Consultoria. Ele explicou que PPPs são contratos de concessão assinados entre o poder público e uma entidade privada, com três modalidades: concessão comum, concessão patrocinada e concessão administrativa. Este último é o caso das PPPs na saúde, onde a receita do privado é 100% proveniente do governo. Figueiredo comentou que existem hoje 101 contratos de PPP assinados no Brasil, sendo 11 na área da saúde. “Existe bom potencial de PPP para hospitais com contratos com alto valor/margem, longo prazo e garantias de pagamento do poder público.”

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FÓRUM DE DOR: o que há de novo para tratar a 3ª maior queixa nos consultórios Das pessoas que buscam atendimento médico, 70% queixam-se de dor. Nos Estados Unidos, é a terceira doença que mais atinge a população, e cerca de US$ 600 bilhões/ ano são gastos pelas instituições americanas para controlar e reduzir essa condição. “Respeitando as diferenças entre os países, este é um valor que deveríamos destinar também aqui no Brasil para pesquisas e tratamentos da dor”, diz o Prof. Dr. Manuel Jacobsen Teixeira, diretor da Divisão de Neurocirurgia Funcional do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP e professor titular da disciplina de Neurocirurgia do Departamento de Neurologia da FMUSP. Coordenador científico do 4º Fórum de Dor, ele destacou que “uma pessoa com dor não é produtiva; precisa de acompanhamento constante, e o custo do sistema de saúde aumenta. A população está envelhecendo, e os casos de dor se multiplicam; precisamos garantir qualidade de vida também aos idosos e aos doentes crônicos. Existem progressos nesse sentido, com prevenção, tratamentos e organização, e é um campo grande para as empresas se desenvolverem, oferecendo tecnologias, serviços e campanhas preventivas.

O Estado também precisa investir mais, promovendo educação sobre o tema, pois toda a cadeia assistencial sofre os impactos da questão da dor”.

Com o tema “Dor crônica, atualização e novas tendências”, o fórum foi uma realização do Centro de Dor do Departamento de Neurologia da FMUSP e das Divisões de Neurocirurgia e Neurologia do HCFMUSP, em parceria com a Hospitalar.

Os temas foram apresentados por um time de especialistas ligados ao HCFMUSP: Prof. Jacobsen (“Mecanismos da dor: dos genes ao doente que sofre” e “Novos fármacos no tratamento da dor: canabinoides, inibidores de tirosinaqui110 AGOSTO 2017 hospitalar.com

Abrahão Baptista, Manuel Jacobsen, Daniel Ciampi de Andrade e Sang Kim

nase e toxina botulínica”), Prof. Dr. Daniel Ciampi de Andrade (“Dor neuropática: novas opções de tratamento”), Dr. Sang Ken Kim (“Dor perioperatória”), Dr. Abrahão Baptista (“Neuromodulação em dor”) e Dr. José Tasseroli de Siqueira (“Dor orofacial”).

Ferramenta para gestão clínica A Valle Saúde reuniu clientes para apresentar detalhes da plataforma de gestão clínica (PGC) idealizada pelo Dr. Reynaldo Rocha Nascimento Junior.

Usando como exemplo o caso de um plano de saúde com 500 mil usuários, ele destacou as vantagens da ferramenta e citou resultados obtidos nas áreas de oncologia e hemodinâmica cardiológica. “A PGC propicia a captura de dados clínicos, qualifica, e gera informação com alto valor agregado, proporcionando um modelo de gestão baseado não apenas em controle, acesso e recursos, mas também na avaliação de desfecho, performance, identificação de população de risco, dentre outras.”