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ENTREVISTA · INTERVIEW
from HPA Magazine 17
de respiratória em que é frequente surgir respiração mais acelerada, sibilância (“pieira”), tiragem (retrações por baixo da grelha costal/entre as costelas/acima do esterno) e tosse. Conforme a idade podem ser utilizadas várias opções terapêuticas, com os casos mais graves a justificar internamento para fornecer oxigénio suplementar e reduzir o esforço respiratório.
A asma é uma causa frequente de tosse na idade escolar e adolescência. É uma doença inflamatória das vias respiratórias que pode ter vários fatores desencadeantes (alérgenos, exercício, fumo de tabaco, etc.), e cursa com sensação de dificuldade respiratória e respiração mais rápida/superficial e sibilância. O tratamento pode ser dividido em medicação de crise e medicação de controlo/prevenção.
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Como já foi abordado previamente, o tratamento efetivo vai sempre depender da idade da criança e da causa da tosse, podendo passar por medidas simples como a higiene nasal já referida, até ao uso de anti-inflamatórios, broncodilatadores, anti-histamínicos, antibióticos, descongestionantes, entre outros.
Não está recomendado o uso de xaropes expetorantes ou antitússicos por rotina, apenas com indicação médica. Os expetorantes tornam as secreções mais fluídas e isso até pode acabar por aumentar a tosse inicialmente, e os antitússicos eliminam o reflexo da tosse mas sem tratar a sua causa.
Em certos casos pode ser necessária fisioterapia respiratória (“cinesioterapia”) para auxiliar na eliminação de secreções acumuladas.
Sendo a tosse um sintoma comum a várias condições e doenças é necessária uma história clínica bem elaborada e observação da criança de modo a conseguir uma correta abordagem e tratamento. ficulty with rapid breathing, wheezing (“wheezing”), chest retraction (retractions under the rib cage/between the ribs/above the breastbone) and coughing. Depending on age, various therapeutic options can be used, with the most serious cases justifying hospital admission to provide oxygen supplementation and reduce respiratory effort.
Asthma is a frequent cause of coughing during school going age and adolescence. It is an inflammatory disease of the airways that can have several triggering factors (allergens, exercise, tobacco smoke, etc.). Its symptoms are difficulty breathing, faster/superficial breathing and wheezing. Treatment can be divided into crisis medication and control/prevention medication.
As previously discussed, the effective treatment will always depend on the child's age and the cause of the cough, which may include simple measures such as the aforementioned nasal hygiene, to anti-inflammatory drugs, bronchodilators, antihistamines, antibiotics, decongestants, among others.
Continued use of expectorant cough mixture or cough suppressants is not recommended, only with medical advice. The expectorants make the secretions more fluid and this can even end up increasing the cough initially, and cough suppressants eliminate the cough reflex without treating its cause.
In certain cases, respiratory physiotherapy (“kinesiotherapy”) may be necessary to help clear accumulated secretions.
As cough is a symptom common to several conditions and diseases, a well-documented clinical history and examination of the child are necessary in order to obtain a correct approach and treatment.
Dr. António Salgado Pediatra Paediatrician
Hospital Particular do Algarve
Clínica Particular do Algarve
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CONVULSÕES FEBRIS FEBRILE SEIZURES
Observar o filho a ter uma convulsão é sempre um acontecimento perturbador para os pais. Principalmente a convulsão febril que pode surgir nos primeiros anos de vida em 5 % das crianças.
Este artigo procura responder a algumas questões que os pais colocam sobre a convulsão febril.
O que é a convulsão febril?
Surge numa criança saudável entre os 6 meses e os 5 anos de idade (com pico aos 18 meses), durante a subida térmica num episódio febril. Muitas vezes, é a própria convulsão que permite detetar a febre, pois surge logo no primeiro dia.
É um episódio súbito de perda dos sentidos e contração mantida do corpo, seguida de movimentos síncronos repetitivos e amplos dos membros e olhar fixo. Após alguns minutos, os movimentos param, o corpo fica mole e termina. Segue-se um período de sonolência, após o qual a criança fica bem. Durante a crise os lábios podem ficar roxos, espumar pela boca ou urinar.
Não deve ser confundida com o tremor fino do calafrio da subida térmica, em que a criança continua a olhar para os pais, situação que é muito mais frequente.
Embora sem mecanismo bem definido, na sua origem estão fatores genéticos e imaturidade do sistema nervoso das crianças pequenas, que parece ser mais suscetível a temperaturas elevadas, situação que tende a desaparecer com a idade.
Conhecem-se alguns fatores que aumentam o risco de convulsão febril: história familiar de convulsão febril ou de epilepsia, ocorrência no primeiro ano de vida, com febre baixa ou menos de 1 hora depois do início da febre e se a duração for prolongada (mais de 5 minutos).
Devo recorrer ao hospital? Todas as convulsões febris são benignas?
Num primeiro episódio de convulsão febril a criança deve ser observada no hospital. Por vezes, justifica-se o internamento por algumas horas para vigilância e tranquilização dos pais.
Mesmo se não for a primeira vez, deve ser observada para determinar se se trata de uma convulsão febril ou de uma convulsão com febre, secundária a uma doença grave como a meningite.
São sinais de alarme para doença grave: • Convulsão prologada (mais de 15 minutos) • Movimentos de um só lado, ou se só mexer apenas um lado após a crise • Prostração, gemido ou sonolência, que se mantém 1 hora após a crise • Febre que não baixa • Várias crises no mesmo dia • Não recuperação entre convulsões
Outros fatores que podem apontar para que uma convulsão com febre, não seja benigna, mas secundária a uma causa neurológica, metabólica ou infeciosa são: surgir com febre baixa (< 38ºC), abaixo dos 6 meses ou acima dos 5 anos, história de convulsões sem febre, atraso do desenvolvimento ou alterações neurológicas, presença de manchas ou alterações cutâneas.
O que fazer perante uma convulsão febril?
Durante a convulsão os pais devem: • Manter a calma e anotar as horas de início e fim • Colocar a criança de lado, sobre uma superfície plana com algo mole sob cabeça • Prevenir traumatismos, retirando objetos circundantes • Não tentar imobilizar nem colocar nada na boca • Retirar parte da roupa para promover o arrefecimento • Se não for a primeira vez, caso dure mais que 3-5 minutos deve ser aplicado um clister de Diazepan • Observar a criança para descrever a crise • Baixar a temperatura com antipirético
Watching a child have a seizure is always a disturbing event for parents. Especially febrile convulsion that can occur in 5% of children during the early years.
This article seeks to answer some questions on febrile seizures which parents normally ask.
What is a febrile seizure?
It can occur in a healthy child between the age of 6 months and 5 years (with a peak at 18 months), when temperature rises during a febrile episode. Often, it is the seizure itself that makes it possible to detect the fever, as it appears on the first day.
It is a sudden episode of loss of consciousness and sustained contraction of the body, followed by synchronous, repetitive and extensive movements of the limbs and fixed staring. After a few minutes, the movements stop, the body goes limp and the seizure ends. It is then followed by a period of drowsiness, after which the child goes back to normal. During an attack, the lips may turn blue, the child may foam at the mouth or urinate.
It should not be confused with the fine shiver as a result of rising fever, in which the child continues to remain conscious, a situation that is much more frequent.
Although without a well-defined mechanism, its origins are genetic and also due to the immaturity of a young child’s nervous system, which seems to be more susceptible to high temperatures, a situation that tends to disappear with age.
Some factors are known to increase the risk of febrile seizures: a family history of febrile seizures or epilepsy, occurring in the first year of life, with a low-grade fever or less than 1 hour after the onset of fever and if the duration is prolonged (more 5 minutes).
Should the child be taken to hospital? Are all febrile seizures benign?
In a first episode of febrile seizures, the child should be taken to hospital to be seen by a Paediatrician. Sometimes, hospital admission for a few hours is justified for surveillance and parent reassurance.
Even if not the first time, the child should be seen to determine if it is a febrile seizure or a seizure with fever secondary to a serious illness such as meningitis.
Warning signs for serious illness are: • Prolonged seizure (more than 15 minutes) • Movements on one side of the body, or if after the crises the child only moves one side of the body • Prostration, moaning or drowsiness, which continues 1 hour after the crisis • Fever that doesn't decrease • Several seizures on the same day • Does not recover between seizures
Other factors that may indicate that a febrile seizure is not benign, but secondary to a neurological, metabolic or infectious cause are: occurs with low fever (< 38°C), below the age of 6 months or above 5 years, history of seizures without fever, delay in development or neurological changes, appearance of spots or skin changes.
What to do during a febrile seizure?
During the seizure parents should: • Keep calm and note at what time it began and ended • Place the child on its side, on a flat surface with something soft under the head • Prevent trauma by removing surrounding objects • Do not immobilize or put anything in the child’s mouth • Remove items of clothing to lower temperature • If it is not the first time, if it lasts more than 3-5 minutes, a Diazepan enema should be applied. • Observe the child so that you can describe the crisis • Lower the child’s temperature with an antipyretic
O que posso fazer para prevenir?
Apesar do risco de recorrência, o uso de medicamentos antiepiléticos não está recomendado em crianças com convulsões febris. Também não está também provado que a utilização de medicamentos para a febre reduza a probabilidade de desenvolver convulsões febris.
Deve ser logo administrado um antipirético quando fizer temperatura subfebril (~~37,5ºC). O objetivo é aliviar o desconforto da febre e não a prevenção da convulsão febril.
Justifica-se fazer algum tipo de exame perante uma convulsão febril?
Em regra, não. A maioria das crianças não precisa de fazer análises sanguíneas, nem punção lombar, nem eletroencefalograma, nem exames de imagem, nomeadamente, tomografia computorizada ou ressonância magnética.
A criança precisa sim, de ser observada por um médico de forma que este possa excluir infeções graves do sistema nervoso ou outras doenças como causa da febre. E é neste sentido que poderão ser solicitados alguns dos exames anteriormente referidos.
O meu filho voltará a ter convulsões febris? E quais as consequências futuras?
Cerca de um terço das crianças volta a ter uma ou mais crises com febre, mas é impossível prever quando ou quais. O risco é maior nos primeiros 6 a 12 meses após a primeira crise, se surgiu com febre baixa, no primeiro ano de vida e se há história familiar.
Desaparecem a partir dos 5-6 anos.
Em crianças previamente saudáveis, as convulsões febris não causam sequelas como danos cerebrais, paralisia cerebral ou défice intelectual. Também não existe risco aumentado de evolução para a epilepsia do que nas outras crianças, se não existir atraso de desenvolvimento psicomotor, alterações neurológicas, história familiar de epilepsia, início nos primeiros 6 meses de vida e presença de convulsões sem febre.
Em suma, na sua maioria são situações benignas, autolimitadas e relacionadas com a idade. What can I do to prevent it?
Despite the risk of recurrence, the use of antiepileptic drugs is not recommended in children with febrile seizures. It is also not proven that fever medication reduces the chance of developing febrile seizures.
An antipyretic should be administered immediately when the temperature reached (~~37.5°C).
The main objective is to alleviate the discomfort of having a fever and not to prevent a febrile seizure.
Is it justified to submit the child to some type of examination in the face of a febrile seizure?
As a rule, no. Most children do not need blood tests, lumbar punctures, electroencephalograms, or imaging tests such as computed tomography (CT Scan) or magnetic resonance imaging (MRI).
The child does need to be seen by a doctor so that he can rule out serious infections of the nervous system or other illnesses as a cause of the fever. Only for this reason may some of the aforementioned exams be requested.
Will my child have febrile seizures again? And what are the consequences for the future?
About a third of children will have one or more episodes resulting from a high fever, but it is impossible to predict when or which ones. The risk is greatest during the first 6 to 12 months after the first episode, if it occurred with a low-grade fever in the first year of life and if there is a family history.
It will disappear from the age of 5-6 years.
In previously healthy children, febrile seizures do not cause sequelae such as brain damage, cerebral palsy or intellectual impairment. There is also no increased risk of developing epilepsy when compared with other children, if there is no delay in psychomotor development, neurological disorders, family history of epilepsy, onset in the first 6 months of life and seizures without fever.
In short, most are benign, self-limiting and age-related situations.
SÃO BRÁS DE ALPORTEL
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Dr. Luís Gonçalves Pediatra & Neonatologista Pediatrician & Neonatologist Diretor do Departamento Unit Director
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MENINGITES NA IDADE PEDIÁTRICA E AS VACINAS MENINGITIS AND VACCINES DURING PAEDIATRIC AGE
Ameningite é uma doença causada pela inflamação/infeção das meninges, que são as membranas que protegem o cérebro e a medula espinal.
Dentro destas infeções importa distinguir algumas diferenças: • Meningites virais, as mais comuns e que tendem a ser menos graves e que são causadas por vírus como os enterovírus, • Meningites bacterianas, nas quais as bactérias mais frequentemente envolvidas são a Neisseria Meningitidis (meningococo), o Streptococcus Pneumoniae (pneumococo) e o Haemophilus Influenzae Tipo b e que são infeções graves que podem ser fatais; • Meningites fúngicas, mais raras e que podem ocorrer a partir da inalação de fungos no meio ambiente ou em crianças com diabetes, cancro ou VIH/SIDA; • Meningites causadas por parasitas ou agentes não infeciosos, são muito pouco frequentes.
A meningite na criança é um importante problema de saúde pública e, apesar dos avanços feitos nas últimas décadas, a mortalidade associada a esta doença têm-se mantido praticamente inalterada. Atualmente a taxa de mortalidade inerente a esta condição permanece elevada, entre 5% e 15%, e as sequelas permanentes, como surdez e alterações do desenvolvimento psicomotor, ocorrem em cerca de 25% das crianças sobreviventes.
A maioria dos casos, cerca de 70%, ocorre antes dos cinco anos, daí a importância de vacinar nos primeiros anos de vida.
Meningitis is a disease caused by an inflammation/infection of the meninges, which are the membranes that protect the brain and spinal cord.
There are differences among these infections. It is important to distinguish these differences: • Viral meningitis, is the most common and tends to be less severe. It is caused by viruses such as enteroviruses, • Bacterial meningitis, where the bacteria which most frequently involved are Neisseria Meningitidis (meningococcus), Streptococcus Pneumoniae (pneumococcus) and Haemophilus Influenzae Type b. These are serious infections that can be fatal; • Fungal meningitis, which is rarer and can occur in children with diabetes, cancer or HIV/AIDS or from inhaling fungi present in the environment; • Meningitis caused by parasites or non-infectious agents are not frequent.
Meningitis in children is an important public health problem and, despite the advances reached in recent decades, the mortality associated with this disease has remained practically unchanged. Currently, the mortality rate inherent to this condition remains high, between 5% and 15%, and permanent sequelae, such as deafness and alterations in psychomotor development, occurs in approximately 25% of surviving children.
Most cases, about 70%, occur before the age of five, hence the importance of vaccinating in the first years of life.
Nem sempre é fácil reconhecer os seus sintomas. Nas fases iniciais, são semelhantes aos de uma gripe ou de uma gastroenterite, mas a doença pode evoluir rapidamente e ser fatal em poucas horas.
Inicialmente, a meningite pode manifestar-se por vómitos, náuseas, dores musculares, febre, cefaleia, extremidades frias e erupções cutâneas que persistem sob pressão. Estas começam sob a forma de pequenas manchas/pontos roxo-vermelho escuro e progridem, por todo o corpo, assemelhando-se a nódoas negras.
Em crianças mais velhas, verifica-se rigidez do pescoço, dores articulares, sonolência ou estado confusional, fotofobia, calafrios com extremidades frias e erupção cutânea descrita anteriormente.
Nos bebés, a meningite pode manifestar-se por choro, fontanela anterior mais saliente, dificuldade em acordar, membros flácidos ou muito rígidos, recusa alimentar, respiração difícil e erupção cutânea.
Diagnóstico
O diagnóstico baseia-se na história clínica, no exame médico e em testes complementares. Destes, os mais importantes são as análises ao sangue e a punção lombar, que permite colher e analisar o líquido cefalorraquidiano que circula em torno do cérebro e da medula espinal, sob as meninges. Este é, de longe, o exame mais importante. Tratamento
O tratamento depende da idade, da gravidade da doença, do agente causal e da presença de outras patologias associadas.
As meningites virais, muito mais frequentes, resolvem-se rapidamente, e apenas com tratamento sintomático.
Nas bacterianas, o tratamento é fundamental e envolve internamento, antibióticos e medicamentos de suporte. Neste tipo de meningites as bactérias podem invadir a corrente sanguínea causando um quadro de infeção generalizada (sépsis ou septicemia) e deve ser considerada uma emergência médica, pois é muitas vezes fatal. Prevenção
No que diz respeito à prevenção, existem diversas vacinas que previnem a meningite por meningococo (sero grupo B e C), pneumococo e Haemophilus e que são administradas na infância. Algumas estão inseridas no Programa Nacional de Vacinação (PNV), sendo gratuitas, e outras têm de ser adquiridas, por não pertencerem ao PNV.
O médico deve ser sempre consultado no planeamento das diversas vacinas disponíveis para a prevenção da meningite.
Apesar de estarmos em período pandémico, a partir de 1 de outubro de 2020, o PNV passou a incluir uma nova vacina contra uma estirpe bacteriana, a vacina anti meningococo do sero grupo B.
Esta vacina estava disponível no mercado privado há vários anos (ou seja, os pais tinham de a comprar) e todos nós pediatras já a recomendávamos a todas as crianças seguidas em consulta. Passa agora a estar disponível para todas as crianças nascidas a partir de 1 de janeiro de 2019. Para as crianças nascidas antes dessa data a vacinação continua a não pertencer ao PNV, pelo que deve continuar a ser recomendada.
Existe ainda uma vacina não incluída no PNV, mas dada a sua importância e seguindo as recomendações da Sociedade Portuguesa de Pediatria e da Comissão de Vacinas da Sociedade Portuguesa de Infeciologia Pediátrica, os pediatras e os médicos de família, continuam a recomendá-las a todas as crianças que estejam suscetíveis a esta doença. Trata-se da vacina anti meningococo do sero grupo ACWY.
It is not always easy to recognize its symptoms. In the early stages, they are similar to flu or gastroenteritis, but the disease can progress quickly and be fatal within hours.
The initial symptoms of meningitis may be vomiting, nausea, muscle pain, fever, headache, cold extremities, and a rash that persists under pressure. These start as small dark purple-red spots/ dots and progress throughout the body, resembling bruises.
In older children, there is stiffness in the neck, joint pain, drowsiness or confusion, photophobia, chills with cold extremities, and a rash as described above.
In babies, symptoms of meningitis may be crying, more prominent anterior fontanelle, difficulty waking up, flabby or very stiff limbs, refusal to feed, laboured breathing and a rash.
Diagnosis
Is based on a clinical history, medical examination and complementary tests.
Of these, the most important are blood tests and lumbar puncture, to collect cerebrospinal fluid which circulates the brain and spinal cord under the meninges, for analysis. This is by far the most important exam. Treatment
Depends on age, severity of the disease, causes and the presence of other associated pathologies.
Viral meningitis, are much more frequent and are quickly treated with symptomatic treatment.
In bacterial meningitis, treatment is essential and involves hospital admission, antibiotics and supportive medications. In this type of meningitis, bacteria can invade the bloodstream causing a generalized infection (sepsis or septicaemia) and should be considered a medical emergency, as it is often fatal. Prevention
As far as prevention is concerned, there are several vaccines that are administered in childhood that prevent meningitis caused due to meningococcus (sero groups B and C), pneumococcus and Haemophilus. Some are included in the National Vaccination Program cost free, yet others have to be purchased, as they are not included in the National Health Program.
The physician should always be consulted on the various vaccines available when planning vaccinations for the prevention of meningitis.
Although we are in a pandemic situation, as from the 1st of October 2020, the National Health Program began to include a new vaccine against a bacterial strain, the meningococcus of serogroup B vaccine. This vaccine had been available privately for several years (it had to be bought) but Paediatricians have been recommending its administration to all children during the paediatric check-up consultations. It is now available for all children born after 1st of January 2019. For children born before that date, vaccination is still not part of the NHP and should therefore continue to be recommended.
There is another vaccine that is not included in the NHP, but given its importance and following the recommendations of the Portuguese Society of Paediatrics and the Vaccine Commission of the Portuguese Society of Paediatric Infectious Diseases, Paediatricians and Family Physicians continue to recommend them to all children who are susceptible to this disease. This is the meningococcal vaccine from the ACWY group.
BRANQUEAMENTO DENTÁRIO TEETH WHITENING
Dra. Marília Freitas Médica Dentista · Dentist
Hospital Particular do Algarve - Alvor Clínica Particular do Algarve
AlgarveShopping · Guia Aestética facial tem influência no comportamento social e na perceção impactante da nossa sociedade. Atualmente, a Medicina Dentária estética é um dos principais focos da nossa prática diária. A busca de um sorriso mais branco e harmonioso proporciona bem-estar psicológico e emocional ao paciente. A literatura descreve que a insatisfação associada a alterações de cor dentária varia entre 18% e 53%, sendo este descontentamento observado em cerca de 40% dos indivíduos com idades compreendidas entre os 16 e 54 anos.
A cor dos dentes
Desmistificando a ideia concebida pela maioria dos pacientes, a cor dos dentes não deriva do esmalte, mas sim da dentina, que é a camada subjacente ao esmalte. Portanto, os pacientes que desejarem ter os dentes mais brancos, ficam cientes de que tal nem sempre é possível. Contudo, o esmalte pode variar a sua cor, de amarelo claro a branco acinzentado ou, até mesmo, a branco azulado.
Considera-se que a estética dentária tem “quatro fulcros”: a forma tridimensional dos dentes; a cor que é uma sensação psico percetiva; as propriedades óticas primárias (matiz, saturação e luminosidade, integradas no conceito de cor) e propriedades óticas secundárias (fluorescência, opalescência, translucidez (opacidade), iridescência e brilho de superfície).
O branqueamento dentário
Atualmente, existem duas técnicas para a realização de um branqueamento dentário: a técnica em ambulatório e a técnica intensiva em consultório, com e sem a utilização de agentes fotossensíveis ativados com fontes de luz.
O branqueamento em ambulatório está indicado para os casos em que os dentes se encontram naturalmente escurecidos ou escurecidos por pigmentos adquiridos na dieta alimentar, em indivíduos fumadores, em pacientes com mais idade evitando tempo prolongado em cadeira, em dentes traumatizados ou afetados pelo uso de medicamentos como tetraciclina e fluorose dentária.
Uma grande vantagem desta técnica é a sua compatibilidade com os tecidos moles e o seu custo mais favorável. Apresenta como principal desvantagem o tempo de tratamento, que é um fator de grande relevância para muitos pacientes, que frequentemente optam pela técnica intensiva em consultório, obtendo assim resultados imediatos. Uma outra desvantagem é a necessidade de produzir uma moldagem à boca do paciente para obter moldeiras individualizadas para a aplicação do produto. Estas moldeiras acomodam o agente branqueador que contém carbapol, propiciando uma libertação mais lenta do oxigénio, tornando a sua utilização mais indicada no período noturno, entre 6 a 8 horas.
Facial aesthetics has an influence on social behaviour and an impact on the perception of our society. Currently, Aesthetic Dentistry is one of the main focuses of our daily practice. The search for a whiter and more harmonious smile results in psychological and emotional well-being for the patient. Literature describes that dissatisfaction associated with alterations related to dental colour, varies between 18% and 53%. This dissatisfaction is observed in about 40% of individuals between the ages of 16 and 54 years.
Tooth Colour
Firstly, the pre-conceived idea of most patient that teeth colour depends on the colour of tooth enamel is not true. Teeth colour derives form dentine the underlying layer of enamel and not from enamel itself. Therefore, patients who wish to have whiter teeth must be aware that this is not always possible. However, enamel can vary in colour, from pale yellow to greyish white or even bluish white.
Dental aesthetics is considered to have “four fulcrums”: the three-dimensional shape of teeth; colour that is a psychologically perceived sensation; primary optical properties (hue, saturation and luminosity, integrated in the concept of colour) and secondary optical properties (fluorescence, opalescence, translucency (opacity), iridescence and surface gloss).
Tooth Whitening
There are currently two tooth whitening techniques: the outpatient technique and the intensive dental surgery technique, with and without light source activated photosensitive agents.
Outpatient whitening is indicated for cases where teeth are naturally darkened or darkened by pigments acquired from the diet, in smokers, in older patients mainly, to avoid prolonged time in the dental chair, in traumatized or affected teeth due to the use of medication such as tetracycline and dental fluorosis.
The big advantage of this technique is its compatibility with soft tissue and its lower cost. The main disadvantage is the length of time needed for the treatment, which is a factor of great relevance for many patients, who often opt for the intensive technique at the dentist, thus obtaining immediate results. Another disadvantage is the need to produce a mould for the patient's mouth to obtain individual trays for the application of the product. These trays accommodate the bleaching agent that contains carbapol, providing a slower release of oxygen, requiring 6 to 8 hours to act. Suitable to be carried out at night.
With the laser tooth whitening technique carried out in the dental surgery, 6% to 40% concentration hydrogen peroxide is used, which is light