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Presos planejaram assaltos no Caiçara e no Taveirópolis, aponta Polícia Civil
Crimes ocorreram entre janeiro e fevereiro por ordem de internos da Máxima, segundo investigações da Derf. Página 8
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Campo Grande (MS), abril de 2017 - Ano 02 - Nº 02 - Circula nos bairros Aero Rancho, Jardim Leblon, Jardim União e regiões DISTRIBUIÇÃO GRATUITA WWW.COMUNIDADE.MS
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Entre ruas esburacadas e mato alto, moradores do Jardim Tatiana e Vila Vilma cobram ações urgentes do poder público. Prefeitura afirma que bairros chegaram a ter projeto para pavimentação e drenagem aprovado, mas “falta de ação” em gestão passada fez a cidade perder o investimento. Páginas 4 e 5
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Moradores pagam por conserto de escada no terminal Aero Rancho
Depois de esperarem meses por providências, populares decidiram bancar por conta própria o reparo do corrimão em uma escada de acesso ao terminal Aero Rancho. Página 6
Após boato, ruas do Guanandi são tomadas por lixo e entulho Sisep foi ao bairro limpar bocas de lobo. Alguns moradores aproveitaram para jogar sujeira dos quintais. Multa pode passar de R$ 2 mil. Página 7
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Comunidade de volta Após mais de um ano, o jornal Comunidade.MS retoma sua edição impressa voltada para os bairros do Anhanduizinho e Lagoa. O trabalho é mais um passo da volta do veículo à ativa: desde 20 de março de 2017, publicam-se diariamente notícias diversas sobre essas regiões de Campo Grande por meio do site www.comunidade.ms, trabalho também divulgado em nossas páginas nas redes sociais Facebook, Twitter e Google+ –além de um recém-inaugurado canal no Youtube. O retorno do Comunidade.MS busca reavivar e cultivar a aproximação da vizinhança. De você, de mim, de nossos amigos e de milhares de pessoas com as quais compartilhamos expectativas e necessidades. Há lá fora uma verdadeira multidão, na qual cada homem ou mulher podem sofrer, neste instante, dos mesmos problemas e temores que você. Ou ter a solução para essas dificuldades, ou, ainda, solidarizarem-se contigo e ajudar na batalha. Mas por não o conhecer, eles mantêm essa força com eles ou a dividem com poucos. É curioso que, justamente na era das redes sociais, da interligação entre pessoas e da informação a um toque no celular, fica-se mais distante de quem está a poucos metros de suas vidas. É como se o contato virtual substituísse o real, e elas passassem a destinar empatia a fatos distantes, embora uma situação igual possa ocorrer na quadra de nossa casa. O reencontro entre vizinhanças e a construção de canais de cooperação entre elas pode ocorrer nesse ambiente virtual –e queremos muito participar desse processo. Mas nota-se que, em meio a uma torrente de informações na internet, é necessário um ponto de partida que possa mostrar a importância da comunidade. É aqui que vemos a necessidade e espaço para esta versão impressa. Comunidade.MS está aqui para ser, como diz seu slogan, “o jornal do seu bairro”. Queremos dar visibilidade às suas demandas e de seus vizinhos e as cobrar de quem deve explicações; contar histórias sobre seus amigos, esforços de sua associação em favor dos mais necessitados; desejamos dar espaço para informar, alertar e conscientizar sobre temas vitais para melhorar as nossas vidas. Queremos que possam contar com o Comunidade.MS, e este jornal também espera contar com vocês. Se é leitor, mostre este impresso a seus amigos, curta e compartilhe nossas postagens no site e nas redes sociais. Ao empresário, veja-nos como uma forma de divulgar seu negócio para milhares de pessoas, nas versões impressa e online. Traga seu anúncio e nos ajude neste trabalho. Para ambos, escrevam, liguem, mandem mensagens sugerindo pautas, apontando críticas ou simplesmente dando sua opinião. De nossa parte, o compromisso é de dedicação aos deveres de informar e defender a comunidade. Obrigado por nos receber, e continuem nos acompanhando –no impresso e na internet. Nossa comunidade ainda tem muitas coisas para te contar. Boa leitura! Humberto Marques Diretor-Geral e Editor
Expediente comunidade.ms é uma publicação sob responsabilidade da Comunidade.MS Empresa Jornalística-MEI (CNPJ 23.754.297/0001-86). Tiragem desta edição: 6.000 exemplares, distribuídos nos bairros Aero Rancho, Jardim Leblon, Jardim União e regiões. Diretor-Geral e Editor: Humberto Marques (MTb. 30.350/SP) Contatos: (67) 9-8111-8080 (Telefone e WhatsApp) redacao@comunidadems.com.br | comunidade.ms@mail.com | jcomunidade.ms@gmail.com Acesse o nosso site -www.comunidade.ms | www.comunidadems.com.br- e fique por dentro das últimas notícias sobre as regiões urbanas do Anhanduizinho e Lagoa, em Campo Grande (MS)
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Moradores reclamam à prefeitura de “confusão” nas obras de recapeamento da rua Brilhante Serviço é realizado pelo Exército; comerciantes e moradores pedem que interdições de trechos da via durante os trabalhos sejam melhor divulgadas Por Humberto Marques O Exército brasileiro segue com as obras de recapeamento da rua Brilhante, corredor de transporte público e eixo de ligação Centro-Bairro para as regiões do Anhanduizinho e, principalmente, do
Lagoa. Embora estejam satisfeitos com o serviço, moradores e comerciantes cobram mais informações sobre o avanço das frentes de trabalho. A informação partiu da própria Ouvidoria-Geral da Prefeitura de Campo Grande, que foi à rua Brilhante ouvir a população sobre o andamento do serviço nos três quilômetros da via que serão melhorados –de sua ligação com a rua Guia Lopes ao trevo da avenida Marechal Deodoro. Segundo informou à assessoria do Paço Municipal o ouvidor Antonio Ueno, esse tipo de ação deve se estender a outros projetos. “Precisamos melhorar a cidade com base nas sugestões da população”, argumentou.
População reclama da falta de organização para realização da obra e pedem ações por trechos Conforme a assessoria da prefeitura, para a maioria da população, falta organização na execução das obras. “A via, com certeza, precisa passar por melhorias e não são poucas, mas o trabalho está um pouco confuso”, declarou o comerciante Moacir Ferraz. Segundo Ferraz, o ideal seria a prefeitura e o Exército divulgarem um cronograma informando os dias e os horários que a via passará por interdições. “Com o início das obras e consequentemente o remanejamento do trânsito, o fluxo de clientes no posto acabou diminuindo. É bom ter em mãos essa escala para nos planejarmos melhor”, declarou Bruno Ojeda, gerente de um posto de combustíveis na rua.
Empresários e moradores pedem drenagem perto de figueira O trecho entre as ruas Vicente Solari e Salim Maluf foi citado como crítico, por conta de uma figueira centenária. O local tem problemas com o escoamento de
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águas pluviais. A vendedora Mariane de Souza relatou que, toda vez que chove, a rua fica intransitável. “Se junto com o recapeamento vierem também novas bocas de lobo, principalmente próximo à figueira, já irá amenizar bastante o problema”. Sinalização e redutores de velocidade também foram apontados como prioridade pois, segundo os moradores, o excesso de motoristas é frequente, sobretudo nos horários de pico. “Aqui o pedestre não tem vez: precisa atravessar correndo e contar com a sorte”, relata um morador que prefere não se identificar, apontando o trecho perto ao Hipercenter Brilhante. As obras tiveram início em fevereiro. Além das ruas Guia Lopes e Brilhante, as avenidas Marechal Deodoro e Bandeirantes terão benfeitorias, para comportarem melhor o tráfego e o corredor sudoeste do transporte coletivo. O projeto tem 5 etapas ao longo de 12 quilômetros, e foi orçado em R$ 24 milhões. O relatório com as demandas da população foi encaminhado à Controladoria-Geral do Município e à Secretaria de Governo.
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IBGE lança concurso para contratar 26 mil temporários, 554 no Estado Maior número de vagas é para o cargo de recenseador Por Humberto Marques O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) fará seleção simplificada para preencher mais de 26 mil vagas temporárias em todo o Brasil. Para Mato Grosso do Sul, serão 554. Os aprovados vão participar do Censo Agropecuário 2017, a ser iniciado em outubro. O processo simplificado tem dois editais. O primeiro foi publicado em 10 de abril no Diário Oficial da União, prevendo
1.071 vagas no Brasil, sendo 25 para Mato Grosso do Sul. As inscrições estão abertas. Para nível médio, são oferecidas no Estado 10 vagas de agente censitário regional (salário de R$ 2,5 mil), 4 de agente censitário de informática (R$ 1.700) e 8 para analista censitário administrativo (R$ 1,5 mil). Com exigência de nível superior em qualquer área, há 3 vagas em Mato Grosso do Sul para analista censitário (salário de R$ 4 mil). O prazo para se candidatar terminará em 9 de maio e os inscritos passarão por provas objetivas em 2 de julho. O resultado final será divulgado até 10 de agosto. Já o segundo processo
simplificado terá edital publicado em 24 de abril, também com abertura imediata das inscrições –que vão até 16 de maio. Serão 529 vagas em Mato Grosso do Sul. Haverá 346 vagas de recenseador no Estado e 18.829 no Brasil. Exige-se para a função ter nível fundamental completo. O salário é definido por produção. Para nível médio, em Mato Grosso do Sul, haverá 42 vagas de agente censitário municipal (salário de R$ 1.900; e 141 de agente censitário supervisor (R$ 1.600). As inscrições vão de 24 de abril a 16 de maio, com a prova objetiva em 16 de julho. O resultado deve ser divulgado em 31 de agosto.
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“Esquecidos”, moradores da Vila Vilma e do Jardim Tatiana cobram medidas urgentes do poder público Falta de esgoto, ruas sem pavimento e mal conservadas e limpeza pública são algumas das necessidades de quem vive nos 2 bairros Fotos: Humberto Marques
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Morador colocou faixa em área para pedir à população que pare de despejar lixo
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Por Humberto Marques O quadrilátero formado pelas avenidas Manoel Joaquim de Moraes e Lúdio Martins Coelho e pelas ruas Tenente Antônio João Ribeiro e Panambi Verá reúne dois bairros cujos moradores sofrem com a ausência de diversos serviços públicos. E, conforme essa vizinhança, cobranças por benfeitorias já duram décadas. A Vila Vilma e o Jardim Tatiana, na região do Lagoa, são vizinhos que compartilham ruas e problemas. Dois deles, tidos como os mais urgentes por moradores, são a falta de conservação de ruas e de limpeza pública. Sem asfalto, as vias são desgastadas a cada chuva, e em alguns casos foram tomadas por voçorocas –isso quando o mato alto não avança sobre elas. É o caso da rua João Luderitz, onde vive o aposentado Júlio César. Sua casa, quase na esquina com a rua
Nicolau Coelho, na Vila Vilma, está “ilhada” por conta de uma vala, que o impede até de sair de carro, “principalmente em dias de chuva”. No começo da João Luderitz, na esquina com a rua Creta, outra cratera também dificulta o tráfego.
Rua no Tatiana tem bueiro sem tampa e calçadas tomadas pelo mato A poucos metros dali, na rua Sotero Cardoso –ao lado do Residencial Leonel Brizola, no Tatiana–, o morador André Luiz apontava que, além dos proble-
mas de conservação da via, a tampa de um bueiro foi arrancada. Para evitar que motoristas caiam, moradores “sinalizaram” o buraco com galhos e até restos de eletrônicos, como a carcaça de uma TV. Esse trecho da Sotero Cardoso, que vai da rua Madre Maria Augusta até a Creta, tem um declive acentuado. Sem marcação de calçadas, o mato de alguns terrenos avançou, deixando a pista de rolamento com menos de dois metros de largura. E, com o matagal, veio também o lixo e entulho, despejado ilegalmente ali. “O entulho nem incomoda tanto, a gente aproveita para tapar os buracos da rua com ele”, comentou André Luiz, sem se lembrar da última vez que as vias foram reconformadas. Para o morador, o maior incômodo vem do mato alto e da falta de iluminação pública. “O lixo também é problema, incomoda, embora não tenha tanto bicho”.
O mato alto e o despejo de entulhos voltam a ser problema na Vila Vilma. no cruzamento das ruas nicolau coelho e luís espartel, a uma quadra da rua Panambi Verá, um terreno com mato alto ostentava uma faixa pedindo à população que não jogasse lixo. o auxiliar de serviços gerais Jurandir rosa dias afirma que a faixa foi colocada por um vizinho. “estavam colocando muito lixo aqui e juntando bicho nas casas. aí ele resolveu fazer isso”, contou Jurandir, no bairro há 16 anos. “parte da culpa é da população, que acaba jogando o lixo aqui”. Jurandir afirma que, “no papel”, toda a Vila Vilma já tem asfalto, mesmo que a Nicolau Coelho, rua de sua casa, ainda seja de terra. além disso, ele criticou o fato de a rede de esgoto não chegar a todas as casas. conforme o morador, a menos de 200 metros de sua residência, na rua João luderitz, já existe rede coletora. “e aqui tem gente com fossa na calçada”, criticou. “Faz 10 anos que dizem ter passado asfalto e esgoto por aqui”, afirmou o auxiliar. “o bairro deve ter uns 30 anos, eu moro aqui há 16. nesse tempo, nunca tivemos uma benfeitoria”, emendou Jurandir, ao afirmar que desde a gestão de andré puccinelli (1997-2004) há promessas de pavimentação. o mato também “envolve” o condomínio leonel brizola, inaugurado há poucos anos. no início de março, o ponto de ônibus na rua Napoleão Marques Siqueira, em frente ao residencial, foi praticamente engolido pelo matagal, que também acompanha a avenida lúdio coelho e tomou a calçada. isso tem obrigado pedestres a caminharem pelo acostamento da via, na qual são comuns veículos em alta velocidade. (HM)
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Prefeitura afirma que “falta de ação” fez os dois bairros perderam asfalto e drenagem A assessoria da Prefeitura de Campo Grande informou que havia, em 2012, uma emenda parlamentar prevendo recursos para pavimentação e drenagem da Vila Vilma e do Jardim Tatiana. O projeto chegou a ser cadastrado no Ministério das Cidades, mas, conforme a explicação, “a gestão anterior não fez os encaminhamentos necessários, e no ano passado a Caixa Econômica Federal cancelou a liberação dos recursos”. A intenção da gestão do prefeito Marquinhos Trad (PSD) é tentar retomar o projeto em parceria com a bancada federal, “para incluir a obra no planejamento de 2018”. A garantia
é de que, sendo confirmado o asfalto, haverá expansão da rede de esgoto. Sem esse esforço, a previsão é de que o esgotamento sanitário chegará em 2021. Esta é a previsão da Águas Guariroba, responsável pelos serviços de abastecimento de água e coleta de esgoto, para executar as obras nas regiões dos bairros não contempladas.
Município conclui projeto para conserto de vias sem asfalto A assessoria da Prefeitura da Capital também contesta a informação de que existem documentos
apontando obras de pavimentação nos bairros. Nestes casos, os moradores são orientados a solicitarem mudanças no IPTU a fim de evitarem prejuízos. Quanto ao estado das ruas cascalhadas, a Sisep (Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos) informou que está concluindo a elaboração do planejamento para manutenção dessas vias. Ruas como a Creta, Sotero Cardoso e João Luderitz devem integrar o cronograma. Também conforme a prefeitura, diante da prioridade dada para a manutenção de vias públicas –que inclui a operação tapa-buracos–, “não há condições de promover mutirões de limpeza”. (HM)
Os moradores da Vila Vilma e Jardim Tatiana ainda contestam os valores pagos no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), já que, sem haver pavimentação, rede coletora de esgoto e com deficiências na limpeza pública, não se justificam valores elevados. “No ano passado teve gente que pagou R$ 1,2 mil, R$ 1,3 mil de IPTU, e nesse ano tem quem está pagando R$ 2 mil.
Está alto, porque não tem benfeitoria nenhuma por aqui”, disparou Júlio César. A Prefeitura da Capital informou que a atualização do IPTU é feita anualmente. Contribuintes que não concordarem com a avaliação dos imóveis para efeito de cálculo do imposto devem procurar a CAC (Central de Atendimento ao Cidadão) para solicitar a revisão para o próximo ano. (HM)
Fotos: Humberto Marques
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Na quadra da rua Sotero Cardoso ao lado do Residencial leonel brizola, a profundidade das valas é tanta que impede a passagem de veículos de passeio. não bastasse isso, a posição dos postes da rede de energia gera dúvidas: embora não haja uma delimitação exata do tamanho das calçadas, é como se as estruturas estivessem literalmente no meio da rua. Há espaço naquele trecho para um carro em cada lado, embora seja impossível trafegar em um deles por conta do estado da pista de rolamento. procurada pela reportagem, a prefeitura informou que contatará a Energisa para consultar os motivos de os postes terem sido fixados daquela forma. (Hm)
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População se une para consertar acesso ao terminal Aero Rancho
(Foto: Dalva Burema/Colaboração do leitor via WhatsApp)
Empresários reinstalam corrimão arrancado por vândalos, melhoria era esperada há tempos Por Humberto Marques Cansados de esperar pelo conserto de uma escada que permite a saída do terminal Aero Rancho, e que vinha dificultando a vida, principalmente, de idosos e portadores de deficiência física, moradores e empresários das imediações decidiram se unir e bancaram o reparo. A escadaria de concreto é o acesso mais curto para quem precisa deixar o terminal pela avenida Gunter Hans rumo ao Hospital Regional. Contudo, há anos, vândalos arrancaram o corrimão da escada, prejudicando quem precisa deixar o local e seguir ao hospital ou descer pela avenida Arquiteto Vilanova Artigas rumo ao Aero Rancho. “Foi uma iniciativa da comunidade”, afirma Arthur Marcos Teixeira Ponce, 18, gerente da serralheria Metal Morfoses, que produziu o corrimão. Segundo ele, não houve dinheiro público no pagamento do reparo: enquanto um empresário, que preferiu não se identificar, bancou pelo material, a serralheria doou a mão de obra.
“Muitas pessoas, principalmente idosos, tinham dificuldade para subir e descer a escadaria. Realmente era algo de primeira necessidade”, adiantou Arthur. “Faz muito tempo que estava sem o corrimão, e ninguém veio arrumar. Era urgente”.
Vizinhos confirmam dificuldade de pedestres O problema era atestado por empresários da região, que diziam presenciar diariamente os problemas de algumas pessoas com dificuldade de locomoção para chegarem ou saírem do terminal Aero Rancho. A situação se agravava pelo tráfego pesado na via. “Alguém que tropeçasse ali poderia ser atropelado”, disse uma pessoa que passa com frequência pelo local. “Era muito difícil para quem tem dificuldade subir e descer aquela escada. O risco de se machucarem era muito grande”, afirmou a empresária Dalva Burema, que tem uma loja de roupas a poucos metros do terminal.
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CORRIMÃO fOI ARRANCADO, PREjUDICANDO O ACESSO AO TERMINAl AERO RANCHO DE PESSOAS QUE TENHAM AlGUM TIPO DE DIfICUlDADE DE lOCOMOÇÃO
Manutenção dos terminais será responsabilidade das empresas de transporte coletivo, afirma prefeito O reparo feito por populares no acesso ao Terminal Aero Rancho foi providenciado dias depois de a Câmara Municipal e o prefeito Marquinhos Trad (PSD) anunciarem acordo com as empresas de transporte coletivo, visando a manter por seis meses a isenção do ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) para o setor. A medida foi aprovada pela Câmara no fim de março, prevendo o congelamento da tarifa em R$ 3,55 até novembro –data base para o reajuste do serviço. Em contrapartida, a prefeitura anunciou também exigir que as empresas do Consórcio Guaicurus –que opera o serviço– instalem 100 pontos de ônibus cobertos pela cidade e reformem todos os terminais. O ISS deixou de ser cobrado em 2013, em meio às manifestações de rua pelo Brasil que, entre as diferentes pautas, cobrou melhorias no transporte público. O governo federal anunciou a desoneração a empresas de transporte público, enquanto a Prefeitura da Capital, na gestão de Alcides Bernal (PP) aplicou o corte do ISS –impedindo o reajuste da tarifa de R$ 2,85 para R$ 3 e, ainda, reduzindo-a para R$ 2,70 na ocasião. Outro compromisso das empresas envolve a substituição dos ônibus, reduzindo de cerca de 7 anos para 4,9 anos a idade média dos veículos da frota. (HM)
Grávidas cadastradas no Bolsa família vão receber repelentes contra o Aedes do Desenvolvimento Social e Agrário, do governo federal, e entregues à Secretaria de Estado de Saúde –que, por sua vez, os repassou aos municípios. A Sesau começou a distribuir os frascos de repelentes em todas as 65 unidades básicas da Capital na terça-feira (11). Para receber o repelente, a gestante deve comprovar ser beneficiária do Bolsa Família e realizar o pré-natal na unidade básica de saúde mais próxima de sua
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Gestantes cadastradas no programa Bolsa Família em Campo Grande vão receber frascos de repelentes de mosquito. A medida visa a reduzir os riscos de se contrair doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como dengue, zika e a febre chikungunya. A distribuição é realizada pela Superintendência da Rede de Assistência à Saúde da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública). Os produtos foram adquiridos pelo Ministério
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casa. Ao receber o produto, ela também será orientada sobre como o usar.
Entrega de mais frascos dependerá de consultas de pré-natal e vacinação Cerca de 1.800 gestantes inscritas no Bolsa Família vão receber os repelentes no primeiro mês de atendimento. Nos meses seguin-
tes, elas precisam realizar as consultas de pré-natal, atualizar a caderneta de vacinação e atender os critérios exigidos para continuar a ganhar o produto. O repelente é mais uma forma de aumentar a proteção contra o Aedes. No caso das gestantes, a preocupação é com a ocorrência de microcefalia em bebês – associada ao zika vírus. Além do repelente, a Sesau recomenda que o combate ao mosquito continue, com eliminação de poten-
ciais criadouros e adoção de medidas de prevenção pelas grávidas, como manter portas e janelas fechadas e teladas e uso de calça e camisa de manga comprida. (HM Com assessoria)
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Como um boato sobre a limpeza pública encheu o Guanandi de lixo e entulho Equipes da prefeitura limparam bocas de lobo e moradores aproveitaram para jogar lixo nas vias Por Humberto Marques O que começou como uma ação de limpeza da Prefeitura da Capital se transformou em dor de cabeça para moradores do Guanandi. Isso porque, além de estarem vulneráveis a doenças, poderão ser multados por jogar lixo nas ruas. Tudo graças a boatos já desmentidos pelo Paço Municipal. Conforme moradores, entre fevereiro e março, equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos estiveram no bairro para realizar a limpeza e manutenção
das bocas de lobo e galerias pluviais, para evitar alagamentos em dias de chuva. O problema é que, ao verem as equipes retirarem o lixo, populares tiveram a ideia de se livrar de seus entulhos. Para piorar, circulou o boato de que o município iria recolher a sujeira. Como resultado, pilhas de galhos, materiais de construção e muitos sofás velhos foram espalhadas em diferentes locais, como nas ruas Jatobá, Antônio Siufi, Eduardo Contar, Jaime Ferreira de Almeida, Simplício Mascarenhas e Vitor Pace. “Isso está aqui faz mais de um mês. A prefeitura veio, limpou os bueiros e o
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Crime prevê multa acima de R$ 2 mil
galHos, garrafas e sofás velHos se amontoam em rUas do gUanandi
pessoal foi jogando o lixo”, afirmou o morador Maicon Rocha, 21. “Isso acontece aqui direto. Ninguém vê, e pensam que vão tirar”, emendou o estudante Guilherme Lima, 16. Uma moradora, que preferiu não se identificar, disse que ouviu de vizinhos que “a prefeitura ia passar
recolhendo a sujeira, por isso decidi jogar o que estava na minha casa”. Ela apontou uma grande pilha de lixo, com restos de tijolos, madeiras e de materiais de construção, que foram retirados de sua casa. “Coloquei para fora porque já estava juntando até escorpião na minha casa”.
A assessoria da Prefeitura de campo grande confirmou intervenções pontuais no sistema de drenagem da cidade, e reiterou que a responsabilidade da retirada de lixos e entulhos das casas é dos próprios moradores. O despejo de lixo e entulho em local proibido é crime ambiental, que pode gerar multa de R$ 402,10 a R$ 2.010,50. esses materiais permitem o aparecimento de animais sinantrópicos como ratos, mosquitos escorpiões e cobras. Denúncias sobre o despejo ilegal de lixo podem ser feitas pelos telefones (67) 3314-3513 e (67) 3314-3516, ou ainda pelo 156. (Hm)
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Roubos no Caiçara e no Taveirópolis ocorreram por ordem de presos da Máxima Google Maps/Reprodução
Investigações da Derf sobre três roubos indicam que crimes, registrados em janeiro e fevereiro deste ano, foram executados a pedido de internos do complexo penitenciário de Campo Grande Por Humberto Marques A Derf (Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes de Roubos e Furtos) concluiu inquéritos sobre três crimes, ocorridos entre janeiro e fevereiro deste ano, que teriam sido comandados por internos do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. Dois deles ocorreram nos bairros Caiçara e Taveirópolis, na região do Lagoa. Conforme o delegado Carlos Delano, o primeiro dos crimes ocorreu no Caiçara, por volta das 9h de 30 de janeiro. Criminosos levaram um automóvel Honda Accord prata. No roubo, dois homens armados renderam a condutora, uma advogada de 38 anos. “No dia seguinte, às 7h, o automóvel foi utilizado pelos autores na prática de
um roubo em residência situada no bairro Chácara Cachoeira, perto do Shopping (Campo Grande)”, explicou o delegado. Nesse assalto, duas funcionárias foram rendidas por uma dupla armada quando entravam na casa. Os autores também renderam um morador e, depois de agredir as vítimas, levaram joias, dinheiro, telefone celular, tablet, relógio de pulso e notebook entre outros objetos, e depois fugiram em um Honda Accord.
Dois dos autores foram mortos em confronto com a PM Após investigações, segundo a assessoria da Derf,
os policiais civis chegaram a Lucas de Oliveira da Silva (21 anos, o “Ferrugem”) e a Jean Carlos da Silva (22, o “TH”). Eles foram presos em 14 de março como autores do crime. A Derf reforça que o roubo foi planejado dentro do sistema penitenciário estadual, e executado com o auxílio de outras pessoas. O mentor seria Adryan Pierre Vieira Romero (19, o “Terrorista”), que colocou Ferrugem e TH em contato com os outros dois autores –Filiphe Chapaddo de Oliveira (26, o “Japinha”) e Anderson Lustroza de Oliveira (23, o “Notredame”), que estavam no Accord para ajudar na fuga. Japinha e Notredame foram mortos em fevereiro deste ano, durante confronto com policiais do Batalhão de Choque.
Pai e filha são feitos reféns no Iracy Coelho e ficam 7 horas na mira de assaltantes; foi o 3º caso em 15 dias Um homem de 37 anos e sua filha, de 7, foram sequestrados no Iracy Coelho –região do Centenário– em 4 de abril, ficando por quase sete horas na mira de criminosos. Eles estavam saindo de casa por volta das 9h30 quando foram abordados. Conforme as autoridades, eles foram feitos reféns por um trio, que anunciou o assalto e entrou na caminhonete Toyota Hilux em que pai e filha estavam. As vítimas foram levadas até próximo do pátio da ALL, onde foram colocados em um Chevrolet Onix. Os criminosos mantiveram os reféns no veículo por
cerca de sete horas, até que um bandido recebeu ligação, por volta das 16h30, informando que a caminhonete havia chegado ao Paraguai. As vítimas foram deixadas no bairro Cidade Morena. Foi o terceiro sequestro registrado pelas autoridades em Campo Grande em um intervalo de 15 dias. em 3 de abril, mãe e filha, com idades de 48 e 26 anos, foram feitas reféns dentro da própria casa na Moreninha 2. Três homens invadiram a casa e renderam a mãe. Vizinhos perceberam a situação e decidiram informar a filha, que estava em uma academia. Ao chegar em
casa, a jovem foi rendida. Os criminosos tentaram levar a Toyota Hilux da vítima, mas desistiram. Eles conseguiram escapar com as chaves do veículo e um par de brincos, usando o Volkswagen Gol (preto) com o qual chegaram à casa. Em 23 de março, no Parati, uma mulher foi levada por sequestradores, que invadiram sua casa e a mantiveram como refém por 24 horas. O crime foi testemunhado pela mãe e o sobrinho da vítima. Os bandidos chegaram a pedir R$ 200 mil de resgate. A mulher foi liberada no dia seguinte, no Cidade Morena. (HM)
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ORDENS PARA ASSALTOS PARTIRAM DA MÁXIMA, APONTA INVESTIGAÇÃO DA DERF
Em fevereiro, bandidos fizeram família refém durante assalto no Taveirópolis O terceiro crime que a Derf aponta relação com os investigados ocorreu às 23h30 de 10 de fevereiro, no Taveirópolis. Notredame e Ferrugem teriam invadido uma residência, rendendo toda uma família. Enquanto as vítimas “viviam momentos de terror”, como reforçou a assessoria da Polícia Civil, Japinha e TH chegaram à casa, de onde levaram os dois automóveis –contando com a ajuda de um adolescente de 17 anos. Conforme a Derf, esse crime também foi encomendado e teve o planejamento efetuado por três: presidiários: Caio Diniz Pereira Matos (o “DN” ou “Magrinho”), Hernani Zanin Filho (“Maresia”, “Zóio de Gato” ou “Primo Rico”) e Adryan Romero. Durante o inquérito policial, foram recuperados alguns objetos roubados –como caixas de som, relógios de pulso, armas de pressão e pares de tênis, já devolvidos às vítimas. (HM)
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Marido agride mulher em festa, atropela 2 e é perseguido; confusão termina em briga na Depac Uma briga entre marido e mulher em uma festa no Parque do Lageado terminou com duas pessoas atropeladas e briga na Depac Piratininga em 9 de abril (domingo). Conforme o boletim de ocorrência, um homem de 33 anos teria se desentendido com a mulher na festa, agredindo-a. Ele também teria estapeado a dona da casa, e ao fugir em um VW Gol (azul), atropelou duas pessoas, com idades de 21 e 30 anos. Um dos convidados, também de 33 anos, decidiu perseguir o acusado,
que foi para a Depac Piratininga. Lá, os dois começaram a brigar, sendo contidos pelos policiais. O caso acabou registrado como lesão corporal culposa na direção de veículo automotor. Horas depois, a mulher agredida procurou novamente a Polícia Civil, desta vez para relatar que sua casa foi depredada –bens foram quebrados, e uma pia foi arrancada. Uma vizinha disse ter visto um homem e uma mulher em frente à casa. Câmeras de segurança são analisadas para identificar os autores. (HM)
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