Plano de Ocupação para o Forte São Paulo da Gamboa. Salvador/BA.

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2.

Plano de ocupação para o Forte

Museu comunitário

São Paulo da Gamboa BAHIA

SALVADOR

A ideia de museu comunitário vem para que possa transmitir a historia dos Gamboenses, do forte e da consolidação daquele espaço para além da oralidade. As estratégias adotadas foram a de demolir as estruturas anexas e preservação das fachadas originais. E que, em diálogo ao restauro, pudesse

FORTE S.P. DA GAMBOA

GAMBOA

criar uma nova dinâmica espacial entre os compartimentos para viabilizar a atividade proposta. Para isso, foram criados rasgos dentro edifício que permitem a circulação dos visitantes entre as salas de exposição do museu. Os dois compartimentos a esqueda foram destinados a recpção e curadoria, e os três da esquerda para a exposição do acervo do museu.

[ 1. LOCALIZAÇÃO] A proposta exposta surge da nescesidade de detalhar as ideias trazidas na cartilha que propunha estudos de usos e gestão do Forte São Paulo da Gamboa, entregues para seus moradores em dezembro de 2017. O projeto trata de um plano de ocupção que visa atender as 18 famílias que moram no espaço. Ressaltando que somente 4 familías estão previstas para permacer nesta proposta, as remanecentes, pretende-se que sejam realocadas para novas unidades habitacionais dentro da Gamboa, idealizadas pelo Arquiteto Fabricio Zanolli em 2014. O conceito da intervenção trata por garantir o direito à habitar no forte e que ao mesmo tempo este espaço esteja aberto para a cidade, com o intuito de transmitir a sua história. E ,sobretudo, pretende ser um espaço de convivência entre moradores e visitantes entendendo que o

forte é um bem importante na trajetória da cidade de Salvador. Objetiva-se restaurar as estruturas originais da construção do forte adaptando novos usos para esses espaços, portanto, as estruturas em anexo feita por seus moradores, pretende-se demolir a fim de preservar a sua história. As habitações, assim como os espaços coletivos para os residêntes foram postos nas edificações das extremidades, e no meio, o museu comunitário. Por fim, interligando estas intervenções, o pátio, que será o palco das diversas atividades que já acontecem no espaço, agregando também, novas possibilidades de apropriação. Um atracadouro foi previsto para fortalecer as atividades pesqueiras mas também para quem vir à visitar o espaço. A seguir, discorre-se um pouco mais sobre estas propostas:

CONSTRUIR DEMOLIR PÚBLICO RECEPÇÃO/ FUNCIONÁRIOS

[ 3. ESQ. DE INTERVENÇÃO DO MUSEU ]

HABITAR 05,92m

05,98m

CONVIVER

RECEPÇÃO/ CURADORIA

04,21m

04,31m

03,43m

SALÃO 1

SALÃO 2

MULTIMÍDEA

04,38m

GUARDA DE MAT. ACESSO

TRANSMITIR

SALÃO 3 21,77m

[ 2. CONCEITO DE USOS PARA O FORTE]

[ 4. PLANTA BAIXA DO MUSEU ]

USOS:

HABITAÇÃO PÁTIO MULTIUSO MUSEU COMUNITÁRIO HABITAÇÃO E USOS COLETÍVOS

2

AÇÕES:

1

RESTAURO DAS ESTRUTURAS DEMOLIDAS DEMOLIÇÃO DAS ESTRUTURAS NÃO PERTENCENTES AO FORTE

4

CONSTRUÇÃO DE ATRACADOURO FICHA TÉCNICA: ASSESSORIA TÉCNICA PARA A COMUNIDADE GAMBOA DE BAIXO RELATIVAS AO USO E OCUPAÇÃO DO FORTE SÃO PAULO DA GAMBOA. Arquitetos responsáveis: Iago Albuquerque Daniel Marostegan

Março 2018

PRANCHA:

01

3


1.

Habitação e usos coletívos 05,64m

02,65m

SALA

COZINHA

QUARTO

03,48m

03,55m

04,32m

05,33m

CIRCULAÇÃO EXTERNA

ACESSO

QUARTO

BHO.

01,87m

SALA

COZINHA

05,39m

COZINHA

QUARTO

SALA

QUARTO

BHO.

06,627m

BHO.

04,53m

Localizada no antigo quartel do Forte São Paulo da Gamboa, conhecida pelos moradores como ‘‘o casarão’’ pelos moradores, a proposta a seguir se trata de uma edificação de uso misto (habitação + serviços coletívos). No início, pretendia-se que todo o edifício fosse habitação, porém, nos levamentos, foi verificado que o pavimento seria demasiado enclausurado para abrigar a atividade, necessitando propor novas aberturas que iriam descaracterizar as fachadas originais. As modificações realizadas por os moradores que hoje habitam no forte foram removidas, e as paredes internas, para divisão dos comodos, foram feitas com paredes de drywall por ser leve e de fácil manejo, para que não fosse alterada a estrutura da edificação.

ACESSO

03,71m

ACESSO

27,89m

QUARTO

[ 1. PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO ] 19,92m

MURO DE ARRIMO

02,28m

VENDA DE ARTESANATO

DEPOSITO

05,15m

03,48m

DEPOSITO

06,58m

03,55m

04,48m

LAVANDERIA

[ 2. PLANTA PAVIMENTO TÉRREO ]

O pavimento térreo foi destinado as atividades coletivas que darão suporte aos seus moradores, tais como: uma lavanderia coletiva, um depósito de materiais para que os moradores que necessitam guardar suas ferramentas de trabalho, e por ultimo um espaço flexível que possa ser uma loja autogerida por seus moradores, para venda de artesanatos, comidas ou até mesmo para que se abrigue oficinas para o ensino dessas praticas para a Gamboa como um todo.

UNIDADE 3: 34 m² UNIDADE 2: 44 m² UNIDADE 1: 48 m²

No pavimento superior, interligadas por corredor externo, ficam as três unidades habitacionais, duas delas para até quarto moradores, e outra para dois. A ventilação cruzada foi priorizada nessa intervenção com a abertura de novas janelas apenas na fachada traseira. Ressaltando que os banheiros da unidade 2 e 3, foram utilizados a técnica de iluminação zenital (aberturas no teto) a fim de preservar as fachadas principais de aberturas não pertencentes a estrutura original da edificação.

USOS COLETÍVOS

[ 3. ESQUEMA DE INTERVENÇÃO NO EDIFÍCIO ]

3.

Habitação 08,89m

UNIDADE 4: 55 m²

QUARTO 08,89m

07,99m

BHO. QUARTO

COZINHA ACESSO

A unidade habitacional proposta foi locada onde funcionava o antigo corpo da guarda do Forte S. P da Gamboa. Os levatamentos da edificação foram imprecissos, pois quase nada resta da edificação original. Para que pudesse se consolidar as ideias, foram utilizadas as plantas antigas do forte a fim de dimensionar os limites e posição da edificação. A proposta conta com dois quartos, cozinha, sala e banheiro compartilhado, pretendendo abrigar uma família de até quatro pessoas, em seus 55m². A casa está elevada 175 cm ao nível do pátio do forte o que garante a edificação uma melhor visual da bahia, assim como melhora a questão da ventilação para seus cômodos internos.

SALA 07,03m

FICHA TÉCNICA: ASSESSORIA TÉCNICA PARA A COMUNIDADE GAMBOA DE BAIXO RELATIVAS AO USO E OCUPAÇÃO DO FORTE SÃO PAULO DA GAMBOA. Arquitetos responsáveis: Iago Albuquerque Daniel Marostegan

Março 2018

PRANCHA:

02

[ 4. ESQUEMA DE INTERVENÇÃO NO EDIFÍCIO ]

[ 5. PLANTA BAIXA PROPOSTA ]


4.

Uso do pátio do Forte

Intervir no pátio do Forte significa fortalecer as relações que já acontecem nesse espaço. Como um dos poucos espaços livres existentes na comunidade, o lugar é palco de atividades culturais vindas da sua herança negra como a prática da capoeira e de celebrações religiosas ligadas a matriz africana. É também loco das brincadeira das crianças, onde osmoradores cultivam suas hortas e também podem aproveitar das árvores frutíferas existentes. O forte é, sobretudo, um espaço de encontros que fortalece o sentido de comunidade na Gamboa de baixo. Para isso pretende-se restaurar a sua pavimentação original e tratar da sua ambiência paisagística, para que possa de fato ser um mais convidativo para seus moradores e para quem possa de fora vir visitá-lo.

MORO EI, EU AQUI

ARTE EM MOVIMENTO DA ANÇO O BAL RE ÁRVO

PLANTANDO E COLHENDO

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JOG

AR

REGISTRANDO OS MOMENTOS

[ 1. PARA MORAR, CULTIVAR E VISITAR ]

CAP

OEI

RA

[ 2. PARA FORTELECER A CULTURALIDADE ]

BANHO D E BICA

SOLTAR PIPA

PESCA NA GAMBOA

JOGAR BOLA OS E DIÁLOG S E DECISÕ

PULAR CORDA

IR A PRAIA

EXERCITA-SE

FESTAS POPULARES PRATICAS MARÍTIMAS

[ 4. PARA REUNIR E FESTEJAR ]

[ 3. PARA BRINCAR E SE DIVERTIR ]

FICHA TÉCNICA: ASSESSORIA TÉCNICA PARA A COMUNIDADE GAMBOA DE BAIXO RELATIVAS AO USO E OCUPAÇÃO DO FORTE SÃO PAULO DA GAMBOA. Arquitetos responsáveis: Iago Albuquerque Daniel Marostegan

Março 2018

PRANCHA:

03

[ 5. PARA PESCAR, CONTEMPLAR E PRATICAR ESPORTES ]


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