um percurso entre lugares:

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um percurso entre lugares a busca pela identidade


“ Assim, o meu desígnio não é ensinar aqui o método que cada qual deve seguir para bem conduzir sua razão, mas apenas mostrar de que maneira me esforcei por conduzir a minha. Os que se metem a dar preceitos devem considerar-se mais hábeis do que aqueles a quem as dão; e, se falham na menor coisa, são por isso censuráveis. Mas, não propondo este escrito senão como uma história, ou, se o preferirdes, como uma fábula, na qual, entre alguns exemplos que se podem imitar, se encontrarão talvez também muitos outros que se terá razão de não seguir, espero que ele será útil a alguns, sem ser nocivo a ninguém, e que todos me serão gratos por minha franqueza.” (GRANGER e LEBRUN).

Uma redação em primeira pessoa


O projeto segue como um instrumento sistemático pela busca das descobertas cientificas, uma vez que ele se desenvolve a partir de um problema ou oportunidade para que o pesquisador possa adquirir com clareza e eficiência o objetivo que pretende-se com a abordagem do assunto e sua possível execução.

primeira pessoa Um projeto científico não deve ser considerado somente um projeto monográfico, mas sim parte de um estudo complexo em que o pesquisador esboça seus experimentos.

Atualmente existe uma utilização tradicional, o qual é defendida por meio do desenvolvimento do sistema impessoal nas redações, visando uma suposta imparcialidade, ou seja, as conclusões e resultados do projeto são baseados e referenciados a partir de outros autores. Entretanto, há defensores do uso da primeira pessoa que alegam que os pesquisadores devem e tem o direito de apropriar-se das suas próprias conclusões e razões. Alguns autores relatam a maneira de ser impessoal como “(...) retomar a uma ciência já ultrapassada que assumia que o conhecimento é objetivo porque as conclusões são determinadas por dados objetivos, que não dependem da vontade do cientista.” (KAHLMEYER-MERTENS, FUMANGA,

et al., 2007). E ainda, “(...) essa postura é prepotente, na medida em que supõe que a análise do autor é verdadeira: ‘conclui-se’ significa que todos concluirão a mesma coisa, pois independe da pessoa que a expressa.” (KAHLMEYER-MERTENS, FUMANGA, et al., 2007).


Desta maneira, todas as formas e as funções linguísticas, mesmo sendo elas no parecer totalmente objetivas, imparciais e neutras, como o sujeito indeterminado, estão completamente submetidas ao sentido adotado pelo autor em relação aquilo que discute e elabora, portanto, são plenas de subjetividade (OLIVEIRA, 2017). Diante do exposto e considerando o caráter subjetivo de uma pesquisa fortemente baseada nas experiências individuais do pesquisador durante o período de intercâmbio, a caracterização do trabalho somente se eleva a partir da utilização desta linguagem. Desta forma, os assuntos discutidos seguem uma coerência, uma vez que tornam-se mais significativos, sendo fortemente originados da experiência pessoal, entretendo, sendo elas fundamentadas e referenciadas.


MULTICULTURALISMO À medida em que você vai conhecendo a Europa, saboreando lentamente seus vinhos, queijos e as qualidades peculiares dos diferentes países, começa a perceber que o determinante mais importante de qualquer cultura é, no fim de tudo, o espírito do lugar. (SCHULZ, 1976).

Contexto de Investigação


PERCURSO Setembro de 2019 é marcado pelo início de uma busca pela diversidade cultural. Tudo começa por meio de um intercâmbio de graduação em Portugal, uma vez que a partir desse processo em explorar um novo país com clima distinto, lugares e espaços com referenciais históricos, pessoas com outros hábitos e costumes, fomente a vontade de vivênciar novos lugares e culturas europeias. Mapa da Europa e suas divisões / Fonte: https://escolaeducacao.

A maneira como novos caminhos geográficos se abrem, através de oportunidades de viagens para outros países dentro do continente Europeu, o desejo em visitar novos lugares de diferentes identidades é intensificado a ponto de realizar um percurso geográfico intenso e longo entre vários países da Europa de uma só vez.

A experiência é descrita pela passagem e estadia em cada lugar, mesmo sendo por um curto período de tempo, o qual foi em média de três a cinco dias em grandes centros urbanos, sendo elas: Lisboa – Portugal; Paris – França; Praga – República Tcheca; Viena – Áustria; Bratislava – Eslováquia; Budapeste – Hungria; Liubliana – Eslovénia; Roma – Itália; Madrid – Espanha.

Durante vinte e cinco dias, passei a conhecer, interagir e experimentar lugares distintos, os quais envolveram-me de maneira a questionar sobre os espaços, suas principais características e valores. Porém, mais do que isso, há um termo no qual sentimos a necessidade de refletir e querer explorar seu significado que é a identidade do lugar.

Como ivestigadora dos lugares em cada país, a integração representa-se de maneira a divulgar culturas e suas identidades, faz com que também crie oportunidades para novas ideias e novas soluções cientificas, tecnológicas, sociais e culturais.

De que maneira o lugar pode influenciar o indivíduo? Qual a intensidade desta influência? Quais as formas de interagir com o espaço e qual, para nossa perspectiva pessoal, é a melhor forma? Quais são os sentimentos e emoções que os lugares proporcionam no indivíduo e por quê? O quanto disto está ligado a identidade do lugar?

Diante disso, este trabalho surge como forma de provocação sobre a relação do homem com o espaço envolvente, uma vez que toda a interação entre os homens é marcada pelo contexto espacial através do qual ela se exprime (BARRACHO e DIAS, 2010). Também a reflexão sobre emoções e comportamentos espaciais que o homem manifesta ao criar seu mundo circundante (BARRACHO e DIAS, 2010).


indissociável de sistemas de objetos naturais ou fabricados e de sistemas de ações, deliberadas ou não (CAMPOS, 2008). Portanto, é o lugar material que possibilita um sistema objetivo de influência dos mais variados fatores sociais, também um sistema de objetos que podem ser considerados como um conjunto de coisas, as quais estão entrelaçadas de alguma forma, resultando em um sistema coerente e uma unidade completa entre ações e construções físicas no espaço (CAMPOS, 2008). O lugar existe por aquilo que o ocupa (BARRACHO e DIAS, 2010). O lugar pode ser considerado como um elemento importante na compreensão cultural de cada lugar, contudo, ele não é apreciado em si mesmo, mas em função das atividades sociais que ele proporciona ou não. Neste sentido, o lugar pode ser definido por diversas maneiras, como um lugar específico, um ponto de referência mais ou menos delimitado onde há possibilidades de produzir acontecimentos, situar qualquer coisa ou desenvolver alguma atividade (BARRACHO e DIAS, 2010). O lugar também é pensado a partir do conjunto Baixa-Chiado, Lisboa / Fonte: portugaldenorteasul.pt

A forma como o indivíduo compreende o espaço em que ele está inserido, depende também de sua própria maneira de experimentar as representações físicas e culturais do lugar, do seu ponto de vista pessoal ou coletivo, os quais atribuem significado e afetividade (SÁ, 2014).


Projetar uma instalação arquitetônica a fim de colaborar com a integração entre as pessoas e os lugares, promovendo aproximação e contato entre diferentes aspectos da identidade do lugar. Também criar assim um percurso de intervenções efêmeras analógicas entre diferentes culturas que fazem parte do continente europeu, com a intenção de explorar e ressaltar a identidade do lugar e seu contexto, fazendo com que haja trocas entre elas.

Objetivos


Essas formas podem contribuir para que o indivíduo produza um estímulo de sensações emoções ao interagir com o espaço e seus objetos inseridos no mesmo (OLIVEIRA e HERNÁNDEZ, 2011). Além do sensorial, também facilita a interpretação da identidade do lugar.

PERCURSO ARQUITETÔNICO A integração entre as pessoas e os lugares contribui para minimizar a dificuldade em aproximar culturas distintas, isto é, a instalação arquitetônica implantada no meio social urbano, dependendo de suas configurações estruturais e conceituais, pode interagir com o indivíduo por formas diferentes ou por um conjunto delas.

O percurso de intervenções efêmeras analógicas, enaltece a ideia de que cada lugar, apesar de ser um diferente do outro, estão parcialmente ligados e coesos através da instalação, isto é, contribui para que haja um diálogo entre diferentes lugares, desconstruindo barreiras conflituosas entre culturas.


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Justificativa


DIVERSIDADE CULTURAL O território Europeu apresenta um cenário abundante em relação a diversidade cultural e de valores espaciais, por motivo de que os países participativos deste continente são relativamente menores do que os países do resto do mundo e também por uma evolução histórica entre eles. Suas leis e acordos favorecem uma mobilidade com menos restrições, ou seja, há uma forte ligação entre países vizinhos e que fazem parte deste mesmo acordo continental.

Além das ligações harmoniosas, há também ligações que apresentam certos conflitos territoriais e de competitividade entre eles, tanto em questões sociais, arquitetônicas e artísticas, visto que isso pode causar uma forte dificuldade em explorar e aproximar os lugares e trocas de identidades. Sendo assim, cria-se uma oportunidade em relacionar características e valores de cada lugar, uma vez que o trabalho favorece e contribui para uma maior conexão e associação entre eles. Essa relação entre territórios, proporciona uma maior movimentação entre pessoas e culturas, segundo a nossa experiência pessoal. A integração que observamos ao longo de todo este percurso de viagem, é a chave para compreender a identidade espacial de cada lugar. Ao descobrir o efeito da integração espacial com o indivíduo, a seguinte questão é observada: Para que o reconhecimento da identidade do lugar é importante? Quais são suas funções e suas qualidades dentro do sistema social urbano?

A transformação e produção do lugar pode ser compreendida a partir de uma consequente intervenção do homem no espaço natural, uma vez que ele adapta o espaço a si criando configurações, sobretudo levando em consideração três elementos: forma, estrutura e função. Desta forma, as três categorias conseguem de maneira segura interpretar o espaço, através de seus vários objetos geográficos cristalizados nele (SANTOS, 2009). É neste quadro que o presente trabalho se desenvolve para manifestar esta compreensão do espaço e sua identidade, através dos elementos citados acima. O conceito de identidade de lugar pode ser vista como uma categoria social, sendo um significado socialmente elaborado, dependendo do seu contexto geográfico (OLIVEIRA e HERNÁNDEZ, 2011), através da arquitetura como forma de intensificar a relação humana com o espaço e suas características.


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Problemática


tações humanas possíveis a serem executadas nele. A experiência do percurso citada no início do texto, além de fazer-nos questionar a respeito dessas interações e experiência do homem nos lugares como assunto a ser problematizado, também proporciona uma grande oportunidade em debater a importância da troca entre as composições dos lugares e seus valores.

SENTIR O LUGAR A problemática analisada nesse contexto é a complexidade em reconhecer e identificar as características, valores e as relações entre um lugar e outro. Quando se experimenta e vivencia os lugares, qual a maneira que achamos de reconhecer cada lugar e suas relações com o homem? A discussão parte de interrogativas a respeito dessa complexidade. O sentir o lugar, reconhecer o lugar de acordo com suas composições físicas e de acordo as interações e movimen-


Oportunidades em uma relação entre

lugares


Quais são as condicionantes para que o lugar possa ser considerado tal como um instrumento de compreensão de valores ao homem? Sejam esses valores artísticos, históricos, culturais, poéticos entre outros.

O primeiro lugar a ser considerado como um uma oportunidade é o centro histórico de Lisboa, sendo o mesmo entendido como um cenário para se observar. A imensidão da praça do Comércio que amplia aos olhos e é referência dessa concepção.

Quais as percepções que esses lugares podem transmitir ao indivíduo? Quais as formas de reconhecer essas percepções? Será que pode considerar essas formas como um caminho para compreender os acontecimentos ao longo da história?

O segundo lugar que pode ser considerado como uma oportunidade é o centro histórico de Madrid, um cenário que me reflete a expressão. Em cada lugar foi reconhecido através da arte, por músicas locais, luta através das pinturas, cartazes, exposições em museus e pelas ruas, pinturas, esculturas e grandes arquiteturas patrimoniais.

Através dessa compreensão, há um regaste na valorização da memória do lugar, libertando sua identidade.

O terceiro lugar que pode ser considerado como uma oportunidade é o centro histórico de Roma. Um cenário que me reflete a conexão entre passado e presente, lugares constituídos por seus significados e simbologias históricas, culturais e artísticas.


Proposta Projetual


O LOCAL sília

Av. Bra

Ferrovia Ativa

sília

Av. Bra

Área do Estudo 1.100 m²

Rio Tejo

N

IMPLANTAÇÃO ESC. 1:1000


O percurso evidencia a noção de movimento e transitoriedade, uma vez que o significado de lugar é revelado pela noção de local onde se está ou deveria estar, ou seja, se o trabalho consiste em desenvolver um percurso o qual possibilita paradas em diferentes lugares na intenção de ressaltar a identidade do lugar, resgatar sua memória e essência, a arquitetura ganha força por ela partir do mesmo conceito, a efemeridade. Efêmero tem seu significado como algo de pouca duração, passageiro ou transitório, de acordo com o dicionário português.

“Todas as formas se mudam, decaem e perecem ou se transformam, são todas efêmeras e caducas, no passo que a ideia ou substância é sempre viva, verde e eternal.” (RIBEIRO, 1905).

Uma obra efêmera é caracterizada por desde o seu início obter a anuência que precisa ser desmontada. Mesmo sendo essas obras desmontadas ou demolidas, existem cicatrizes que permanecem no ideário coletivo (SCÓZ, 2009).

Da mesma forma acontece no contexto do lugar. A única diferença entre as estruturas permanentes e temporárias é o tempo, e sendo, por mais que sua estrutura seja temporária, o seu significado torna-se permanente no lugar, dado que na maioria das vezes a edificação permanece, porém seu significado não (KRONENBURG, 2003).


Um espaço que promova reflexão e um novo início, um espaço de liberdade e sem código, um espaço individual ou um espaço coletivo, um espaço que se termina na relação que estabelece com qualquer um. O projeto de instalação arquitetônica em Lisboa, denominado EXCON consiste em promover sensações originadas a partir dos lugares vivenciados em Madrid e Roma.

O CENÁRIO COMPORTAMENTAL

A localização da instalação é pensada na região de Belém às margens do Rio Tejo, uma localização na qual existe uma forte existência de monumentalidade histórica da cidade de Lisboa, como por exemplo, Mosteiros dos Jerónimos, o Centro Cultural de Belém, a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos, o Palácio e Museu da Presidência da República Portuguesa e também o edifício MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia. O lugar envolvente para implantação da instalação EXCON é analisado como muitas formas de debate, descobertas, pensamentos críticos e de diálogo internacional às áreas relacionadas

a arte, arquitetura e história, justamente devido a existência de muitos edifícios históricos, os quais carregam arquivos, documentos acervos materiais referente aos acontecimentos passados dos portugueses e da cultura da cidade de Lisboa. O projeto em disseminar o sentido expressivo reconhecido em Madrid e o sentido de conexão reconhecido em Roma, dentro do contexto cultural e histórico da cidade de Lisboa. Isto significa que a instalação arquitetônica é para servir como um espaço livre para arte – em referência a expressão em Madrid – e como um átrio para exposições – em referência a conexão em Roma.


A instalação arquitetônica é pensada em referência ao modelo de configuração de um átrio romano, uma vez que o termo átrio surge para designar o pátio central das casas romanas, também no sentido de aproximar o significado de centralidade e conexão, devido existir um espaço que faz a ligação total do projeto.

os corredores do Museu do Prado, os quais são apesentados em seu interior as obras de arte mais importantes do mundo, ressaltando a ligação com sentido de expressividade através das obras de arte.

A instalação também parte de um referência ao modelo de corredores que configuram os Museus de arte de Madrid, por exemplo,

Em razão disso, os desenhos de projeto são refletidos aos assuntos expostos anteriormente, como forma de orientar a concepção e as composições da organização espacial do projeto, sendo considerados os espaços internos a instalação, quanto aos espaços externos. O espaço no qual está representado em sólido preto, refere-se ao espaço externo do projeto, um espaço de circulação livre entre as pessoas, porém não deixa de fazer parte da instalação, visto que o mesmo está envolvente ao projeto, de forma de o indivíduo consegue chegar na parte central da instalação, na qual é o átrio, sem mesmo caminhar pelo percurso de insta-

lação efêmero.


Neste caso, o sólido preto representa a organização dos corredores, uma vez que sua integração para além do lote demarcado, é proposital ao sentido de representar um convite as pessoas que vivenciam o lugar. Também tem a finalidade de transpassar o conceito de percurso (Figura 47).


A intenção também é relacionar a verticalidade na composição da forma, dado que uma das características mais interessantes da localização é a vista que o lugar tem para a Ponte 25 de Abril (Figura 48), um elemento estrutural muito valorizado pelos portugueses, devido seu significado histórico, o qual rememora a Revolução de 25 de Abril, conhecida pela luta ao movimento político e social, ocorrido em 1974 contra o regime ditatorial.

Figura 48 Ponte 25 de Abril, Lisboa / Fonte: google earth


O MÓDULO O módulo de forma hexagonal é composto pela estrutura vertical, a estrutura horizontal e as placas de fechamento. A estrutura vertical compreende os conjuntos de pilares e as peças de ligação (peças “estrelas”). Cada conjunto de pilar possui três pilares de perfil metálico vazado com espessura de 1/8” e 03 metros de altura, angulados de maneira que possibilitem a agregação das placas de fechamento em todas as faces. A ligação de um pilar ao outro (para verticalizar a estrutura) é feita por uma peça de encaixe de 0,60 metros de altura. A junção dos três pilares é feita através de uma peça metálica, com espessura de 1/8”, em formato semelhante a uma estrela. O uso da peça também resulta em pontos reforçados, que fortalecem a sustentação da estrutura horizontal.

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PLACAS DE FECHAMENTO - PISO

PEÇA DE LIGAÇÃO “ESTRELA” ESP. 1/8”

ESTRUTURA HORIZONTAL

As placas de fechamento são peças de policarbonato compactado, com recortes de encaixe para junção das peças à estrutura horizontal. Ao todo, são 05 tipo de peças, sendo 04 das paredes e 01 de piso. Para facilitar o transporte e armazenamento, a estrutura horizontal e as placas de fechamento correspondem a metade do módulo hexagonal, sendo necessário duplicá-los para formação de um módulo completo. O contraventamento da estrutura é feito por cabos de aço dispostos diagonalmente interligando os pilares. Os cabos se ligam a “discos” de encaixe nos pilares, semelhantes as peças “estrelas”. Toda a estrutura é sustentada por sapatas isoladas superficiais, que recebem as cargas dos pilares e os estabiliza.

PLACAS DE FECHAMENTO - PAREDES

PLACAS DE FECHAMENTO - PISO

A estrutura horizontal é composta por vigas de perfil metálico vazado, com recortes de encaixe e parafusadas, responsáveis por sustentar as placas de fechamento e distribuir a carga incidente para a estrutura vertical.

P2

ESTRUTURA HORIZONTAL

PEÇA DE LIGAÇÃO “ESTRELA” ESP. 1/8”

P2 P3 P1


IMPLANTAÇÃO 01

CIRCULAÇÃO VERTICAL - PLATAFORMAS ELEVATÓRIAS


IMPLANTAÇÃO 02

CIRCULAÇÃO VERTICAL - PLATAFORMAS ELEVATÓRIAS


IMPLANTAÇÃO 03

CIRCULAÇÃO VERTICAL - PLATAFORMAS ELEVATÓRIAS


OBRIGADA


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