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MANIHOT ESCULENTA

CONSERVANTE NATURAL DE CARNES A BASE DO LÍQUIDO EXTRAÍDO DA PLANTA MANIHOT ESCULENTA

Alice Vanderlei Filgueiras Heitor Martins Carvalho Maria Luisa Silva Sales Orientação: Franco Marval Escola Anjo da Guarda Boa Vista – RR Comprovar a propriedade conservante do líquido extraído da planta Manihot esculenta compõe o objetivo geral da pesquisa já que as comunidades indígenas do estado de Roraima (Brasil) não possuem na sua grande maioria energia elétrica para refrigerar ou congelar suas carnes. Partiu-se da hipótese de acordo com as observações feitas pelos autores, onde viram que o sumo cozido extraído do tubérculo da mandioca chamada Tucupi negro garante a durabilidade de tudo o que for adicionado; então, o mesmo devia servir como conservante. A justificativa aprofunda o uso da tecnologia atual com pequenos empreendimentos, usando material oferecido pelo meio ambiente sem comprometer o equilíbrio ecológico. A metodologia foi experimental e qualitativa, porque definiu estruturas do meio exterior para que não houvesse nenhum tipo de interferência. A observação direta foi a técnica utilizada, dado que o tempo de vida do produto e as verificações foram obtidas por meio dessa análise prolongada. As três amostras de carne; bovina, frango e peixe tiveram 75g no seu estado In natura. Ao serem depositadas em 200ml de Tucupi negro observou-se mudanças significativas na estrutura, na eficácia de conservação e na quantidade de capacidade da referida substância. Na primeira semana as carnes perderam em media 14g no seu peso. A substância passou de 200ml para 250ml. As amostras adquiriram coloração marrom e cheiro característico do Tucupi, apresentando também boa suculência e maciez. Na segunda semana as carnes aumentaram 6g, observando-se uma absorção do Tucupi na estrutura, porém a substância continuou com os 250ml. Na terceira e última observação, as carnes perderam em média 1g, tendo um peso final da carne bovina e de frango de 66g e a de peixe com 62g. O líquido do Tucupi negro baixou 5ml na última semana, obteve-se assim carnes de textura rígidas e coloração marrom escura. Em suma, o líquido evitou que as três amostras de carne se deteriorassem, prolonga sua vida útil e preservou quase a totalidade de suas propriedades físicas iniciais, evitando assim que microrganismos ou processos de oxidação as alterassem. Portanto o Tucupi negro é uma excelente alternativa natural que, além de contribuir para a conservação, melhora o sabor das carnes e potencializa também seu uso como condimento. PALAVRAS - CHAVE: Mandioca; Conservante; Carnes.

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