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PARA A CAPTURA E CONTROLE DE MOSQUITOS TRANSMISSORES DA DENGUE E OUTRAS MOLÉSTIAS (AEDES AEGYPTI

TESTANDO A EFICIÊNCIA DAS ARMADILHAS CASEIRAS DE GARRAFAS TIPO PET PARA A CAPTURA E CONTROLE DE MOSQUITOS TRANSMISSORES DA DENGUE E OUTRAS MOLÉSTIAS (AEDES AEGYPTI) Ana Julia Santos Assunção da Silva Maria Clara Dematté Natália Vieira da Silva Orientação: Valentin Furtonato Bonelli Neto e Jéssica Sabel Escola Básica Municipal Vidal Ramos Blumenau - SC As armadilhas construídas com garrafas pet são eficientes, como verificamos em atividade realizada pelo clube de ciência da escola, no ano anterior, de 2021 e no início desde ano de 2022, atividade de sensibilização dos estudantes e comunidade sobre a presença do mosquito transmissor da dengue, chikungunya, febre amarela e zika, o Aedes aegypti. Seguras, desde que bem construídas, e em nenhuma hipótese abandonadas, onde passariam a ser criadores. De acordo com a Organização Panamericana de Saúde (OPA), apenas na América cerca de 500 milhões de pessoas correm o risco de contagiar-se com dengue , os casos têm só aumentado com o decorrer dos anos, principalmente nos últimos 40 anos a partir de 1980, chegando a 16,2 milhões de casos na última década, considerando de 2010 a 2019 . Em Blumenau - SC, não tem sido diferente, onde no dia 10 de maio de 2022 ocorreu um recorde histórico de 1.450 casos no nosso município, tendo ocorrido um caso de óbito segundo o Boletim Dengue da prefeitura de Blumenau. Foram construídas 16 armadilhas (numeradas de 1 a 16) e 8 suportes de madeira (numerados de 1 a 8) para a colocação das mesmas aos pares. Foram escolhidos 4 pontos distintos no ambiente escolar, variando entre sombreados e arborizados a abertos e bem iluminados. Colocados os suportes ao pares, um a cerca de 50 centímetros do solo e outro a cerca de 100 centímetros do solo. Cada par de armadilha foi identificada por uma fita de cor vermelho para água clorada e fluoretada (torneiral) e preta para água sem cloro (fontes naturais). As armadilhas foram construídas e colocadas no dia 30/05/2022, com auxílio de outros clubistas. As armadilhas foram retiradas, verificadas e recolocadas a partir de 03/06/2022, duas vezes por semana, sempre nas segundas e sextas no período vespertino, na busca da presença de ovos, larvas ou adultos mortos eventuais. As equipes de coleta eram compostas de 4 estudantes cada, que foram treinados pelo professor orientador na primeira coleta e preenchimento de planilha de dados observados. Caberia aos estudantes verificar a presença de ovos e larvas, contagem e identificação, dados do tempo e da temperatura no momento da coleta, além da temperatura mínima e a máxima do dia. Foram 9 coletas, sendo a última em 01/07/2022. Durante as verificações não foram encontrados ovos, larvas ou indivíduos adultos em nenhuma das verificações. Associamos

esses resultados às fortes chuvas e às baixas temperaturas do mês de junho de 2022. PALAVRAS - CHAVE: Dengue; Aedes aegypti; Armadilha.

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