PME Máquinas - Em revista #01

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E M R EV I S TA

SÓLIDAS AMIZADES

PARCEIRO DE LONGOS ANOS, ARY GAVA, DA NORTMAQ, INAUGURA A CAPA DA PRIMEIRA EDIÇÃO DESTA REVISTA CRIADA PARA REUNIR E CONTAR HISTÓRIAS DE TODOS OS CLIENTES DA PME

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Esta é uma publicação da PME Máquinas, empresa do Grupo Pianna. As matérias e artigos aqui publicados não representam necessariamente a opinião da empresa sobre o assunto. Diretor Geral: Leonardo Pianna Coordenação de Marketing: Camila Frizera Produção e diagramação: Ideia Comunicação Empresarial Jornalista responsável: José Guilherme Araújo Mtb 2.814/MG Reportagens e edição: Alexandre Horta Fotografias: Alexandre Horta e arquivo PME Contatos: camila@pmemaquinas.com.br Unidades: VITÓRIA (ES) / 27.3232.3060 RIO DE JANEIRO (RJ) / 21.3636.4400 LINHARES (ES) / 27.3372.1000 TEIXEIRA DE FREITAS (BA) / 73.3292.9700

DESAFIOS E OPORTUNIDADES Em dois anos, a nossa empresa evoluiu muito. Assumimos duas novas linhas: as máquinas agrícolas New Holland e as empilhadeiras Still, líderes em seus segmentos e produtos de classe mundial. Ambas possuem fábricas e tradição no Brasil, é sempre importante ressaltar, assim como as queridas marcas New Holland Construção e Muller, que também se desenvolveram consideravelmente nesse período. Com novas famílias de produtos, surgiram nichos e possibilidades de mercado, o que nos motivou a abrir casas em Linhares, no Norte do Espírito Santo e em Teixeira de Freitas, no Sul da Bahia. E, para realizar um antigo desejo, começamos a construir uma nova e moderna matriz em Serra, na Grande Vitória, com o objetivo de suportar o nosso crescimento e garantir toda infraestrutura ao mercado. Diante dos desafios e oportunidades postos, mantemos o foco em estar sempre próximos dos nossos clientes. Esta tem sido a principal marca do Grupo Pianna, companhia genuinamente capixaba, com 53 anos de mercado e atuação em quatro Estados. Para contar as novidades da PME, decidimos criar essa revista. Seu papel é bem simples: mostrar cenários em que atuam nossos produtos e trazer para essas páginas as boas histórias dos nossos clientes.

Visite nosso site para conhecer melhor produtos e serviços ou pesquisar outras informações:

www.pmemaquinas.com.br

Além, claro, de apontar qual direção estamos indo, informando toda a comunidade que participa direta ou indiretamente do dia a dia da nossa empresa. Bem, é um grande orgulho para mim inaugurar essa história. Convido todos à leitura.

Leonardo Pianna Diretor Geral


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INFRAESTRUTURA

MARAVILHA

DE OBRA

A revitalização da zona portuária é uma das obras mais importantes do Rio de Janeiro nos últimos anos. Conduzido em conjunto pelos governos federal, estadual e municipal, o chamado Porto Maravilha irá mudar a cara do centro da cidade, trazendo benefícios turísticos, culturais, de moradia e infraestrutura. As obras são implementadas em duas fases, a primeira financiada com recursos públicos e a segunda com recursos privados oriundos de uma Operação Urbana Consorciada com investimentos da ordem de R$ 3 bilhões. Esta iniciativa incluirá projetos inovadores de infraestrutura urbana, grandes ações habitacionais (que multiplicarão por quatro a atual população local de 25 mil moradores, gerando melhoria de sua qualidade de vida), desenvolvimento de um novo polo cultural e de entretenimento que será compatível com a forte demanda turística esperada, além do desenvolvimento de novos negócios que atrairão empresas, com expectativa de gerar 40 mil novos empregos. No coração do centro da cidade, o Porto Maravilha requalificará cinco milhões de metros quadrados de área. No momento, boa parte do material movimentado nessa empreitada passa pelas caçambas de um batalhão de máquinas New Holland do Grupo JLS Locação, contratada pelo consórcio construtor do projeto. Não há um canteiro de obras sequer onde não estejam uma de suas 16 retroescavadeiras ou a motoniveladora RG140.B e pá-carregadeira W130. Percorrendo o elevado perimetral – que será demolido após a revitalização – do alto se avistam várias delas, atuando na construção de novas redes de água, esgoto e drenagem ou na terraplenagem para a construção dos novos túneis, alças e na reurbanização de cerca de 70km de vias. Segundo estimativas do projeto, a demolição do elevado da perimetral é a chave do novo sistema viário da região portuária. Projeções indicam que haverá aumento da capacidade de fluxo de veículos por hora em momentos de pico de até 38%. Por onde hoje passam 7.600 veículos por hora em horário de pico, poderão passar, no novo sistema, 10.500 veículos por hora.

Não pode parar Segundo Márcio da Silva Santos, sócio diretor da JLS, o grande desafio hoje do projeto é seu apertado cronograma. A Copa e as Olímpiadas estão chegando e as máquinas não podem parar, com multa contratual caso isso ocorra. “Mas estamos seguros, pois ficamos em cima das obras e temos equipamentos muito bem suportados pela PME”, diz.

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Uma frota de 16 retroescavadeiras New Holland, quase todas da nova série B, atua na reurbanização do complexo portuário carioca, que terá 4 km de túneis e 700 km de redes de infraestrutura novas. Ao lado, como ficará o projeto na região da perimetral (que será demolida) e o Museu do Amanhã no Pier Mauá

Divulgação

O amarelo New Holland predomina em todos os canteiros de obras do grande empreendimento carioca. Após o amarelo, virá o verde, pois está previsto o plantio de 15 mil árvores na região

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INFRAESTRUTURA

A REVITALIZAÇÃO DA ZONA PORTUÁRIA IRÁ MUDAR A CARA DO CENTRO DO RIO DE JANEIRO, TRAZENDO MUITOS BENEFÍCIOS TURÍSTICOS, CULTURAIS, DE MORADIA E INFRAESTRUTURA Márcio comenta que a atenção dispensada a ele por José Manuel (gerente da PME Rio) e toda a equipe da empresa tem sido fundamental para o crescimento do Grupo JLS. “Quando a gente precisa de alguma peça ou serviço, a PME não mede esforços para nos atender. Equipamentos também. Todos chegaram no momento que precisávamos”, diz. “Lá no começo, quando ainda não tínhamos tanto crédito, foi o Zé Manuel que confiou em nós e conseguiu viabilizar a máquina antes mesmo do banco validar o contrato”, acrescenta seu irmão e sócio da empresa, José Leandro da Silva. A história da JLS se assemelha a de muitas grandes locadoras brasileiras: começa com uma retroescavadeira e, graças a muito trabalho e a entrega de bons serviços, se estabelece no mercado. Antes de chegarem até aqui - parceiros da Odebrecht em uma das maiores obras do Brasil - Márcio trabalhava com plantação de grama e Leandro tinha um caminhão em sociedade com o pai. A primeira máquina veio com o dinheiro do carro vendido por Leandro e as economias de Márcio. “Depois dessa retro, veio um fusquinha, que dava suporte para os trabalhos da empresa. A máquina ia na frente, a gente no fusquinha atrás”, conta Márcio, lembrando do tempo que eles sozinhos faziam toda a manutenção dos equipamentos. Quando passaram de três retros na frota, trocaram o fusquinha por uma pick-up e depois disso a empresa só cresceu. Hoje, além das 18 máquinas New Holland do porto, ainda possuem duas escavadeiras E215B e minicarregadeiras da marca. “E todas muito novas”, resume Gisele Moreira do Santos, gerente e herdeira do Grupo JLS. O Consócio Porto Novo é formado pela Odebrecht Infraestrutura, OAS e Carioca Engenharia. É a primeira parceria público-privada (PPP) do país para obras de revitalização urbana - um contrato de R$ 7,6 bilhões - o maior já feito no Brasil na modalidade de PPP. Leandro e Márcio da Silva Santos, proprietários do Grupo JLS, que disponibiliza um batalhão de máquinas New Holland nas obras do Porto Maravilha

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João Alberto Darwick, da Trimak: “a PME tem uma forma simpática e profissional de nos atender”

“O RIO ESTÁ DE VOLTA” O engenheiro João Alberto Darwick conhece muito bem o Rio de Janeiro, principalmente quando o assunto envolve o setor de obras e engenharia fluminense.

frotista das pequenas máquinas no Rio de Janeiro, com vários modelos. “Resolvemos abraçar a linha de minicarregadeiras

Sócio de uma das construtoras locais mais respeita-

New Holland. É um produto consagrado, de muita quali-

das, a Trimak, ele acredita que obras como o Porto Ma-

dade e além do mais a maneira de atender e de negociar

ravilha, da reportagem ao lado, e outras mais que estão

da PME é simpática e profissional, o que me deixa muito

acontecendo em todos os cantos do Estado fizeram o

à vontade para tratar com eles”, diz João.

Rio de Janeiro renascer. “Digamos que o Rio estava muito parado. Por muito

Sem buraco

tempo, uns 20 anos, ficou em baixa, por causa de governantes com pouca visão de futuro. Agora, ele voltou a estar no lugar que merece”, acredita. A Trimak – o tri vem dos três engenheiros que a com-

O engenheiro comenta que suas New Holland atuam em todo tipo de trabalho, seja construção civil, pavimentação e até mesmo como apoio em mineração.

puseram – foi criada em 1973. Em todos estes anos, além

Um dos empreendimentos em que boa parte das má-

de atuar em muitas obras, a empresa se destacou por

quinas atuaram foi a Operação Asfalto Liso, da Prefeitura

pesquisar e implantar tendências e tecnologias constru-

do Rio de Janeiro, obra de pouco mais de dois anos que

tivas no mercado.

recuperou mais de 1000 quilômetros de vias.

“De fato, fomos pioneiros em vários produtos de lo-

A proposta do programa foi fazer a recomposição to-

cação no país. Como plataformas aéreas, que hoje estão

tal do asfalto, garantindo maior durabilidade ao pavimen-

espalhadas por todos os canteiros”, afirma João, referin-

to (que pode chegar a dez anos, segundo a prefeitura)

do-se ao negócio de locação do seu grupo, que existe

e reduzindo as ações de tapa-buraco. Nestas tarefas as

há 16 anos.

minicarregadeiras - equipadas com vassouras e outros

Entre as linhas que a empresa disponibiliza, estão as minicarregadeiras New Holland. Hoje, a Trimak é a maior

implementos - invadiram as ruas da capital carioca, atuando em bairros e comunidades de todas as regiões.

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INVESTIMENTOS

NOVOS ARES NO ESPÍRITO SANTO Mais de R$ 25 milhões investidos. Esse é o aporte que a PME destinou para dar um grande passo à frente e se preparar melhor para atender o mercado das quatro marcas que representa. O principal destino do capital irá para a nova matriz em Serra, na Grande Vitória. Como a filial do Rio de Janeiro, esta nova sede se pautará pela beleza, modernidade e amplo espaço. Em seus 12 mil metros quadrados de terreno, será erguida uma estrutura com três pavimentos, estacionamentos térreo, mezanino e subsolo, oficina que atende padrões internacionais New Holland, auditório para

ALÉM DE INVESTIR EM SUA NOVA SEDE PARA 2013, A PME RENOVA PERIODICAMENTE A SUA FROTA. EM JULHO, CHEGARAM 15 NOVOS VEÍCULOS, ENTRE 12 PICKUPS, 2 DOBLÒS E 1 UNO

60 pessoas, espaço gourmet para receber visitantes e abrigar eventos, estoque de peças com 700 metros quadrados e um campo de provas, para demonstração prática das máquinas em várias situações, inclusive em blocos de granito. Em Linhares, o ponto de distribuição provisório está funcionando, com 12 profissionais de vendas e pós-vendas. Em Teixeira de Freitas, também já funciona uma estrutura provisória e em breve haverá uma definitiva. Em conjunto com a nova matriz e filiais, chegaram recentemente 15 novos veículos assistenciais, entre 12 pickups strada, 2 doblòs e 1 uno. Ao todo, são mais de 40 carros na frota, todos em operação. De acordo com Leonardo Pianna, diretor geral, os investimentos acontecem para sustentar a empresa em busca de ambições ainda maiores. “Em construção, os grandes eventos se aproximam e podemos sentir nas vendas que as obras saem do papel. No agronegócio, começamos a entrar nas fazendas, enviando tratores para todo o Estado. Em rolos compactadores, após um período de concorrência desleal, começamos a provar o melhor custo benefício do nosso equipamento e em empilhadeiras somos líderes em várias classes de máquinas no Espírito Santo. Ou seja, apesar de termos muito trabalho pela frente, o presente nos justifica o otimismo e todos os investimentos”, afirma.

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Perspectivas interna e externa da nova matriz em Serra, na Grande Vitória, que terá total estrutura para suportar o crescimento da empresa


PÓS-VENDAS

PME IMPORTA IMPLEMENTOS PARA MINICARREGADEIRAS Otimista em relação à evolução do mercado de minicarregadeiras no Brasil, a PME decidiu importar diretamente vários implementos, ampliando consideravelmente a gama de serviços que essas máquinas podem realizar. Segundo Fábrico Decuzzi, gerente de peças da PME, a intenção é mostrar e provar para vários clientes toda a versatilidade do equipamento, abrindo novos nichos de atuação, até mesmo dentro do próprio negócio do cliente. “Em serviços de pavimentação e tapa buracos, por exemplo, os implementos que estamos trazendo podem eliminar um comboio de máquinas maiores, reduzindo o custo da operação”, diz. Inicialmente, a PME importa uma gama de oito componentes: fresa,

Garfo para paletes e rolos compactadores podem ser utilizados pela pequena máquina

valetadeira, rolo compactador, perfuratriz hidráulica orbitral, garfo para paletes, vassoura (com e sem implemento lateral), espargidor e misturador de concreto. Porém, nada impede que outros itens possam ser disponibilizados no futuro, como rompedores, tesouras para corte de árvore, discos de corte, braço traseiro de retroescavadeira e outros acessórios que o próprio mercado pautará. Até o momento, todas as dez primeiras unidades importadas da distribuidora norte-americana Paladin foram vendidas e mais 20 estão chegando. “Na verdade, não estamos descobrindo esse mercado, ele já existe. O que estamos querendo é trabalhá-lo da melhor forma. A minicarregadeira é o equipamento mais versátil da linha New Holland e muita gente ainda não consegue ver como isso pode ser produtivo em sua atividade”, comenta Decuzzi.

40 anos de história

Acima, a perfuratriz e abaixo a valetadeira. Versatilidade para fazendas e grandes centros

As minicarregadeiras New Holland completaram 40 anos de mercado em 2011. Toda a história começou em 1972, com o lançamento do modelo L35. Em toda essa trajetória, mais de 200 mil minicarregadeiras New Holland foram vendidas, em mais de 120 países. Entre eles, o Brasil, que recebeu a nova série 200 no ano passado. Resultado de cinco anos de pesquisa com clientes em todo mundo, as novas máquinas mantém a New Holland na dianteira tecnológica no segmento de minicarregadeiras. Elas são as únicas que possuem o exclusivo projeto de elevação vertical Super Boom, que garante a melhor estabilidade, altura e alcance de descarga de sua categoria. 09


PME EM REVISTA

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A FORÇA DO

CAFÉ TRATORES NEW HOLLAND SE 5

TORNAM PARTE DA PAISAGEM RURAL DE JAGUARÉ, A CAPITAL NACIONAL DO CAFÉ CONILON

1. A vocação que orgulha a cidade. 2. Um dos vários TT estreito em operação, o trator ideal para o cafezal. 3 e 6. Tanto o TT como o TM150 na preparação do solo. 4. Em Jaguaré, o mamão convive com o café. 5. O TL75E na irrigação dos seringais da Fazenda Cachoeirão. 7. Uma bela e corriqueira paisagem da zona rural local

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AGRONEGÓCIO

Na porta de entrada desta cidade ao norte capixaba, às margens da BR101, o outdoor recepciona os visitantes: Jaguaré, a capital nacional do café conilon. Fica fácil entender o motivo. Percorrendo a área urbana, são muitos os galpões, cooperativas, casas de ferramentas e outros diversos comércios baseados na fruta. E na zona rural, claro, as fazendas de café dominam a paisagem. É nesse ambiente que se encontram vários modelos de tratores New Holland. Na fazenda Cachoeirão, eles trabalham em diversas tarefas como ripagem, pulverização, irrigação de eucaliptos e seringais, limpeza e aplicacão de herbicidade. A Cachoeirão é uma referência na cafeicultura local. Da família Altoé, que cultiva o conilon por gerações, ela produz em média 70 sacas por hectare, sendo 600 deles dedicados ao café. Ao todo, a propriedade possui 1.100 hectares, englobando os municípios de Jaguaré e Vila Valério. Elbert Sossai Altoé, hoje à frente do negócio, conta que tudo começou com o seu avô, Clarino Altoé. “Quando eu nasci, já tinha café plantado por aqui”. Quem estava lá também eram os New Holland. “Os tratores são uma tradição em nossa família. Eu lido com eles desde que era menino”, diz. Na fazenda, vários modelos TT3880F, o trator estreito da New Holland, se espalham entre as fileiras de café, realizando pulverização, correção e preparo do solo. Nesta tarefa, eles contam com o apoio do TM150. Em outras áreas de cultivo, o TL75E irriga pequenas mudas que irão formar futuros seringais, a nova aposta da empresa. “Diversificamos o negócio. Além do café, temos também eucalipto, mamão e agora as seringas aqui no Espírito Santo. E em Rondônia há quatro anos investimos em uma área no sul do estado para pecuária”, explica Elbert. Mesmo apostando em várias culturas, ele acredita que o café continua sendo o melhor negócio. “Café é um produto que vende mais fácil. É dinheiro na mão”, diz, sobre o produto que ele comercializa para corretores capixabas e de outros estados.

Capacitação rende frutos Segundo Elbert Altoé, Jaguaré chegou ao patamar de centro nacional do café robusta graças a contínuos investimentos em manejo e capacitação, há mais de 10 anos. “Fora o benefício de termos bastante água, bom solo e clima, existe um trabalho de preparação da mão de obra. Se hoje você procurar pessoas para o campo, elas já sabem o que fazer”. Principal atividade econômica do município, o cultivo do café Conilon tem área estimada de 22 mil hectares. 11


AGRONEGÓCIO

Com uma produtividade média de 574.487 sacas de café beneficiadas nos últimos quatro anos, a cafeicultura gera uma receita bruta anual de R$ 114.897.000,00 e cerca de 10 mil empregos diretos e indiretos, dos quais mais de 5.000 são gerados durante o período de colheita.

Preconceitos ficam para trás No Espírito Santo, o café conilon teve sua implantação comercial em 1971, em São Gabriel da Palha, e sua produção não parou de crescer desde então, tanto em área plantada como em ganhos de produtividade. No entanto, até chegar ao estágio que se en-

A NEW HOLLAND ACOMPANHA A HISTÓRIA DA MINHA FAMÍLIA

contra, o café conilon teve que enfrentar inúmeros

Elbert Sossai Altoé, da Fazenda Cachoeirão

equívocos, como por exemplo que ele só servia para a fabricação do solúvel. Preconceito indevido. Com o passar dos anos o conilon provou que pode gerar uma bebida de alto valor. Se misturado ao arábica, garante mais corpo. Motivada por esta constatação, a indústria de café foi paulatinamente ampliando o espaço do conilon a ponto de utilizar, em média, 40% de conilon. Puro, já se encontram sacas premiadas em todo o mundo, gerando ótimos cafés solúveis e para espresso. Para o Espírito Santo, essa quebra de preconceitos foi fundamental, principalmente na geração de empregos e de renda para milhares de pequenos agricultores. Maior produtor dos grãos conilon no país, com 75% do que é consumido aqui, os capixabas se tornaram também um dos maiores produtores do mundo. Para 2012, o país deve produzir 9.5 milhões de sacas, ou seja, 20% da produção mundial. Também nesse ano, a espécie que oficialmente se chama canephora e no mercado internacional é conhecida como café robusta, completa 100 anos de Brasil.

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XODÓ

CAPIXABA GRUPO PERIM, O SUPERMERCADISTA MAIS QUERIDO NO ESPÍRITO SANTO, APOSTA NOS PRODUTOS STILL PARA SUAS OPERAÇÕES DE ABASTECIMENTO

As empilhadeiras elétricas frontais RX50-16 no galpão de 4 mil metros quadrados com capacidade para 3.500 posições paletes

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LOGÍSTICA

À esquerda, Vitor e Deolindo Perim Júnior, duas gerações da família à frente da logística da empresa. Acima e à direita, paleteiras e empilhadeiras elétricas patoladas em ação no amplo galpão de distribuição em Vila Velha

Muito além de conhecido, o nome Perim é admi-

fresquinhas do interior e mandava para a gente ven-

rado entre os capixabas. Tanto pela história de tra-

der. E assim o nome foi formando sua clientela e se

balho dessa família que veio de Treviso, Itália, como

consolidando”, diz Júnior.

pelo respeito e seriedade com os quais eles servem

E como consolidou. Hoje são 5 grandes lojas

seus clientes, desde a primeira vendinha em Venda

na grande Vitória, todas amplas e modernas. Com

Nova do Imigrante.

mais de 11 mil metros quadrados de área de venda,

Bem, torna-se impossível continuar a reporta-

o Perim é a maior rede de supermercados do Sul do

gem sem explicar isso: sim, o nome da cidade surgiu

Espírito Santo, disponibilizando a seus clientes um

graças a uma antiga venda aberta pelo patriarca da

enorme mix de produtos. Fora isso, o grupo apos-

família. “Eles fizeram uma vendinha nova na cidade,

ta na produção de café na própria cidade de Venda

que então se chamava Patrimônio de São Pedro. E

Nova, em pecuária, produção de granito e possui

como o pessoal falava ‘vamos lá na venda nova dos

sua própria transportadora.

Perim’, isso ficou na memória e acabou se tornando

Além de Júnior, que responde pelas áreas de

oficialmente o nome do município”, explica Deolindo

construção, equipamentos e logísitca, outros irmãos

Perim Júnior.

cuidam de outras áreas. Hoje, a quarta geração

O engenheiro é um dos 10 irmãos que são só-

também entrou no negócio. “E continuamos todos

cios do Grupo Perim, todos filhos de Deolindo Pe-

seguindo a mesma orientação do nosso pai: que o

rim, criador dessa primeira venda na serra capixaba

cliente tem sempre razão. Essa é a nossa principal

e filho de Domingo Perim, por sua vez o quinto dos

crença”.

sete filhos do primeiro italiano Perim que aportou no Brasil, no início do século passado.

Bem dimensionadas

Essa antiga venda foi a base de tudo. De lá que

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saiam os produtos que desciam até o armazém de

Em seu principal centro de distribuição localiza-

secos e molhados que eles abriram em Vitória, a se-

do em Itaparica, Vila Velha, o Perim confia nas em-

mente dos supermercados na região metropolitana.

pilhadeiras Still para as suas operações de abasteci-

Quais produtos havia? Cereais, queijos, vinhos e

mento. Com 4 mil metros de área construída coberta

tudo mais. “Como meus irmãos já estavam estudan-

e capacidade para 3.500 posições paletes, no local

do aqui, o pessoal enchia o caminhão com coisas

são movimentandos diariamente cerca de 100 deles.


Modernas lojas em toda Grande Vitória

Vítor Perim, supervisor logístico, explica que men-

MEMÓRIA

salmente passam pelas máquinas Still mais de 40 toneladas de arroz, 30 toneladas de açúcar e 80 mil litros de leite. Além de muitos fardos de cervejas e refrigentes. “É o que mais gira em um supermercado. Cerveja, refrigente, arroz e leite”, explica. De acordo com Vitor, as três empilhadeiras elétricas frontais RX50-16 estão bem dimensionadas para o galpão de distribuição. “As máquinas são muito eficientes, pois requerem pouca manutenção, em comparação com modelos à combustão. Além disso, o nível

A primeira venda de Secos e Molhados dos Perim em Vitória

mínimo de ruído facilita muito a nossa vida”, diz, sobre as máquinas que alcançam mais de 6 metros e são capazes de carregar 1.600 quilos. Ao lado das RX50-16, que operam no galpão, uma EGV14 elétrica patolada capaz que carregar 1.400 quilos cuida da movimentação em um grande espaço destinado a congelados e resfriados, onde estão principalmente carnes e pescado. Fora os equipamentos elétricos, paleteiras vão e vem por todo o local com

Retratos da família, com os pioneiros

variados produtos, garantindo que as gôndolas dos Perim estejam sempre cheias. A PME, que assumiu a distribuição da Still recentemente, já possui cerca de 80% do mercado capixaba de empilhadeiras elétricas. Até setembro, foram comercializadas pela empresa mais de 200 máquinas dessa consolidada marca mundial, que tem fábrica e atua no Brasil há 42 anos.

A caminhonete que levava os produtos da serra para a capital

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PME EM REVISTA

PRIMEIRO DA FILA

PIONEIRO EM VÁRIAS LINHAS NEW HOLLAND E GRANDE PARCEIRO DE LINHARES, ARY GAVA CONTA UM POUCO DE SUA HISTÓRIA NESTA ENTREVISTA PARA REVISTA PME

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RELACIONAMENTO

Você é pioneiro em várias linhas de produtos. Poderia contar melhor essa história? Para começar, a primeira máquina New Holland do EsComo começou o seu negócio?

pírito Santo foi eu que comprei, uma LB90. Fui o primeiro cliente capixaba também da W130 e das motoniveladoras

A Nortmaq começou em 2001, em uma conversa com meu pai. Sempre fomos fornecedores de peças para clientes públicos e particulares, desde os idos dos anos 80. E sempre eles se queixavam conosco que não haviam bons fornecedores de máquinas. Vendo essa oportunidade, compramos os nossos primeiros equipamentos em um leilão que aconteceu em Linhares. Reformamos todos eles e entramos no negócio, com o

com potência variável RG140.B e RG170.B. Quando a empresa abriu a linha de escavadeiras, trouxe a primeira E175B do país para cá. Agora, com a chegada da nova séries de retroescavadeiras, tenho as primeiras B95B e B110B do Espírito Santo. E tem mais! A primeira RG170.B com a nova cabine e a primeira RG170.B com o novo motor FPT também são minhas.

intuito de preencher essa lacuna de falta de máquinas. E todas estas primeiras máquinas não pararam de trabalhar. E como a New Holland entrou em sua história?

Por que a predileção pela New Holland? Bem, tem muita gente que compra preço. Outros apostam em ilusão. Eu invisto em amizade, em parceria. Penso

A primeira oportunidade de adquirir um equipamento foi

que não se deve calcular o valor de uma máquina apenas

em 2003, na época da Fiatallis. Mas como naquele tempo

pelo o que ela produz, mas por uma soma de fatores que

ainda pensávamos que não devíamos investir em equipa-

influem em seu custo benefício.

mentos novos, buscamos um semi novo, em Goiânia, a nossa primeira motoniveladora FG, com 600 horas.

A New Holland é um produto top de linha - e eu sei disso porque tenho uma casa de peças e serviços – a sua manu-

Depois, acertamos uma segunda máquina com eles. A

tenção é pouca, a reposição é justa e a marca se adequa ao

primeira máquina nova chegou em 2005, antes mesmo do

meu perfil, pois eu sou uma pessoa exigente. Além do mais,

anúncio da evolução das marcas para New Holland.

não invisto em marcas voltadas pro ego, mas sim em marcas

Foi uma retroescavadeira e o pessoal até debochou que

voltadas para o cliente. E a New Holland é assim.

eu estava comprando uma marca que estava saindo de cena. Mas para mim foi indiferente. Eu confiava no produto e

E como se desenvolveu esse relacionamento tão

ele não me desapontou.

estreito com a PME?

Quando as amarelas começaram a surgir por aqui?

Primeiro, tem o fato de que nós somos da mesma cidade e temos um vínculo que ultrapassa relações profissionais.

Em agosto do mesmo 2005, quando optei pela primeira

Mas tudo começou na primeira oportunidade que tive de

RG170.B. E ela abriu caminho para uma 12B, uma W130 e

comprar uma máquina nova. Eles acreditaram totalmente

outra nova RG170.B. Em 2006, vieram mais motoniveladoras

em nós e criaram todas as facilidades para adquirimos os

e outros diversos veículos que não haviam em nossa frota,

equipamentos.

como caminhões pipa.

Enfim, é uma história construída como uma pirâmide,

Em 2007, chegou a motoniveladora de número 10, novas

que cresce sobre pilares muito fortes. Fora a relação que

retros e a frota a partir daí não parou de crescer, até a chega-

tenho com o Leonardo e sua equipe, uma amizade que não

da das escavadeiras.

tem preço. 17


RELACIONAMENTO

UMA VEZ EU LIGUEI PARA O LEONARDO PARA NEGOCIAR O MESMO DESCONTO QUE ELE TINHA ME DADO EM UMA MÁQUINA ANTERIOR. FICAMOS UMA HORA E MEIA NO TELEFONE E NÃO TEVE JEITO. SÓ QUE TINHA UM DETALHE: ELE ESTAVA NA ITÁLIA E POR FIM EU DECIDI ACERTAR PELO PREÇO INICIAL, POIS A LIGAÇÃO IRIA ACABAR SAINDO MAIS CARA PARA ELE QUE O DESCONTO. MAS O MAIS INTERESSANTE DESSA HISTÓRIA É QUE ELA ILUSTRA UMA COISA IMPORTANTE: ELES SEMPRE ESTÃO DISPONÍVEIS

Imagens de uma das primeiras motoniveladoras Fiatallis, de uma das placas que ganhou da PME, da primeira W130 e de duas RG170.B em operação no norte capixaba

O balcão ao lado da mesa escancara a preferência

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ÓLEO E GÁS

O NORTE

SEGUE FORTE

GRUPO VL INICIA MAIS UM GRANDE PROJETO INDUSTRIAL EM MACAÉ, GARANTINDO ÁREAS PARA A EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA PETROLÍFERA

Edir Coelho, encarregado da obra: “os VAP 70 consomem a metade dos rolos que antes trabalhavam aqui”.

Se no norte capixaba o café movimenta a economia de muitas cidades, como mostrou a reportagem das páginas anteriores, no norte fluminense o desenvolvimento contínuo da indústria do petróleo e gás é o motor que faz prosperar, cada vez mais, os municípios da região. O principal destino é Macaé, uma antiga cidade de pescadores, hoje casa de muitas empresas relacionadas ao setor. E para abrigar as que ainda querem se instalar na cidade, o Grupo VL pesquisa e instala novas áreas e centros industriais. O mais recente projeto da empresa é o Centro Industrial Flor de Sal, que terá 1 milhão e 200 mil metros quadrados. Suas obras começaram em janeiro de 2012 e a previsão é

Os equipamentos em sua rotina diária de 15 horas de trabalho

que em três anos a área seja entregue. Porém, de acordo com o encarregado da empresa, Edir Coelho de Anchieta, mais de 80% da terraplenagem está pronta e talvez a finalização do novo espaço aconteça antes do previsto. “O bruto praticamente terminou. Agora, são mais arremates”, diz. Para ele, a atuação dos VAP 70 foi fundamental para o bom andamento do projeto, devido sobretudo a sua performance. “Além dele consumir praticamente a metade do que gastavam os outros que trabalhavam aqui, a sua compactação é nota dez. Por isso é que nós trocamos os equipamentos existentes aqui pelos Muller”, afirma, sobre os três compactores vibratórios que operam cerca de 15 horas diárias no local. Antes do Flor de Sal, bem perto dele o Grupo VL entregou recentemente o Centro Industrial Estrela de Macaé, com

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Os Muller garantem uma excelente compactação na obra de Macaé

áreas de 470.000 e 490.000 metros quadrados. Juntos, os dois projetos formam um dos principais canteiros de obra de máquinas New Holland no Brasil, com média de 15 equipamentos trabalhando em cada, entre escavadeiras, motoniveladores e tratores de esteira.

Da serra para o mar O Grupo Vilas do Lago (VL), que nasceu em Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro, tem 33 anos de atuação e até o momento possui mais de 20 lançamentos bem sucedidos, entre empreendimentos residenciais, comerciais e industriais. Segundo Eduardo Ribeiro, diretor financeiro do Grupo VL, todos esse segmentos são importantes para o grupo. “Um puxa o outro. Valorizamos todos os setores. As pessoas estão vindo para Macaé para trabalhar, mas irão viver aqui. E querem morar bem, ter qualidade de vida. Projetamos nossos negócios com esse foco e queremos abranger todas as demandas nesse crescimento da região”. Para ele, descer a serra e atuar em Macaé e na Bacia de Campos, perto de grandes empresas multinacionais, inclusive da própria Petrobras, foi importante para o crescimento do grupo. Hoje, a Bacia de Campos é responsável por mais de 80% da produção do petróleo nacional e 45% do gás natural. São 2.350 poços perfurados, sendo 675 poços em operação, 151 injetores e 524 produtores na Bacia de Campos. Quarenta e cinco plataformas empregam 30 mil trabalhadores nas unidades marítimas da Petrobras da Bacia de Campos, que conta com 45 campos de produção com participação integral da companhia. Em parceria são mais quatro operados pela Petrobras e oito operados por terceiros. Os números grandiosos refletem a expectativa do atual Plano de Negócios da Petrobras para a Bacia de Campos no período de 2009-2013: o objetivo é passar dos atuais 1.750 mil barris por dia de óleo (2009) a 2.067 mil bpd em 2013, com investimentos que giram entre algo em torno de US$ 174 bilhões. 21


NOTAS

Clientes agrícolas e do ramo alimentício passaram pelos estantes da PME

DE DIA... A PME promoveu dois eventos para os seus clientes New Holland Construção. Batizados de Yellow Day e Yellow Night, as ocasiões tem por objetivo apresentar os benefícios dos produtos em demonstração, além de promover encontros e jantares agradáveis. O evento diurno aconteceu no Rio de Janeiro, em Seropédica, onde pás-carregadeiras, escavadeiras e retroescavadeiras provaram na prática a sua perfomance.

Seropédica, no Rio de Janeiro

GRANEXPO E ACAPS NO PAVILHÃO CARAPINA Dois importantes eventos capixabas contaram com a presença da PME. Em sua 36ª edição, a Gran Expo ES 2012 – Exposição Estadual Agropecuária, é reconhecidamente o maior e mais importante evento do negócio rural do Espírito Santo e um dos maiores do Brasil. Verdadeira vitrine do agronegócio local, a feira se torna um ambiente com grande potencial para realização de negócios. Neste ano, a Gran Expo ES aconteceu no Carapina Centro de Eventos, em Serra, na Grande Vitória. Outra grande feira que aconteceu em Carapina

...E DE NOITE Já o encontro noturno aconteceu no Lareira Portuguesa, um dos restaurantes mais apreciados de Vitória. No evento, 60

foi a Super Acaps 2012, que reuniu os principais re-

clientes estiveram presentes, celebrando a noite com diretores

presentantes do setor alimentício capixaba, além de

e profissionais da PME e da fábrica da New Holland.

vários outros segmentos, como telecomunicação e combustíveis. Como não poderia deixar de ser, a PME também marcou presença nos eventos. “Foram duas ocasiões muito importantes para expormos os nossos produtos, principalmente porque foi a primeira vez que entramos com as linhas de empilhadeiras e tratores em grandes eventos, o que nos rendeu bons contatos e negócios”, afirma Leonardo Pianna, diretor da PME.

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Lareira Portuguesa, em Vitória


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