Abelardo Bueno

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ANO 02

PRAINHA

A praia carioca que é exemplo de sustentabilidade.

CARNAVAL

Entrevista com a coreógrafa da Mocidade Independente de Padre Miguel.

Um show de talento!

DUPLICAÇÃO

DE AVENIDAS

Salvador Allende e Abelardo Bueno se transformam num grande canteiro de obras.

BELEZA

E TAMBÉM ALTO RISCO Fotos aquáticas ao redor do mundo. Conheça o universo de quem escolheu o perigo como profissão.

da creche ao ensino médio

HÁ 25 ANOS FORMANDO CAMPEÕES MATRÍCULAS ABERTAS 2441-0876 21 2441-6164 21 2441-6457

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FUTSAL DANÇA

NATAÇÃO

INFORMÁTICA

JUDÔ TEATRO

Jacarepaguá - Rio de Janeiro

SUMÁRI 08

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IO

SUMÁRIO

JANEIRO 2015

08 EU MORO AQUI

A MUSICALIDADE DE QUEM ESCOLHEU O FUNK

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PRAINHA

EXEMPLO DE SUSTENTABILIDADE

PROFISSÃO PERIGO

O DESAFIO DE UM FOTÓGRAFO AQUÁTICO

Diretor Executivo

Paulo Roberto Mesquita

Diretora Administrativa Rebeca Maia

Editora-Chefe

Tereza Menezes Dalmacio jornalismo@idesigncom.com.br

Diretor Comercial Marcio Ayres

Comercial

(21) 3471-6799 | 98181-0454

Redação Sugestões de pauta: jornalismo@idesigncom.com.br

(21) 3061-4724 Repórteres

Aldilene Mafra | Stephany Muzi Guilherme Cosenza | Ricardo Oliveira

Produção

Ana Deveza

Foto Capa

Paulo Barcellos

Fotografia

Hilton Ribeiro e Natália Moraes

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DENGUE

HORA DE SE PROTEGER

22 LEI

APERTA O CERCO AOS FUMANTES

24 OBRAS

CRESCIMENTO DA REGIÃO

26 PELA SUA LENTE REVELANDO O RIO

30 MEIO AMBIENTE

RACIONAMENTO DE ÁGUA

32 CARNAVAL

MOCIDADE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUEL

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PROGRAME-SE

ESCOLHA O MELHOR ROTEIRO PARA O SEU FIM DE SEMANA

Revisão

Laila Silva

Direção de Arte Rachel Sartori

Design/Diagramação Charles Pereira

Design

Marcília Almeida Renato Passos www.idesigncom.com.br contato@idesigncom.com.br Avenida Armando Lombardi, 800 | 238 Barra da Tijuca – Rio de Janeiro RJ – CEP 22640-906

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Editorial

RIO 50

O

O

verão carioca ultrapassa a previsão de qualquer um. As temperaturas passaram dos 40 graus e a sensação térmica beira os cinquenta. Na outra ponta, muita diversão, praia para todos os gostos e a agenda cheia.

Na primeira edição do ano, corremos atrás e trouxemos para você o Carnaval, os passeios pelos rios e lagoas, o mar, a fotografia e um pouco do mercado de trabalho.

A saúde também marca presença, afinal, é época de se proteger contra a dengue. E para os que ainda insistem em fumar, um alerta.

A Revista Abelardo Bueno coloca na crista da onda um profissional que escolheu o perigo como profissão; o resultado: imagens de tirar o fôlego.

A Olimpíada de 2016, que acontecerá aqui no nosso quintal, também é pauta. Veja como andam as obras, os prazos e o legado para a cidade.

E aguardamos com entusiasmo a sua participação.

Escreva pra gente. Envie a sua sugestão. Conte-nos o que gostaria de encontrar na sua publicação. O nosso e-mail, jornalismo@idesigncom.com.br.

No mais, um feliz 2015! O ano está apenas começando e será um honra tê-lo ao nosso lado nos próximos doze meses.

Boa leitura e um grande abraço,

Foto: Paulo Barcellos

Tereza Menezes Souza Editora-Chefe

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EU MORO AQUI

E

STE ESPAÇO É PARA QUEM ESCOLHEU A ABELARDO BUENO E REGIÃO COMO MORADA; O SEU ESPAÇO. CONTE PRA GENTE SE VOCÊ REALIZA UM TRABALHO IMPORTANTE PARA A COMUNIDADE, SE ESCOLHEU ESSE PEDACINHO DA BARRA PARA VIVER. ESCREVA PRA GENTE, DÊ O SEU RECADO, SUGIRA SEMPRE. O NOSSO E-MAIL É JORNALISMO@IDESIGNCOM.COM.BR. E NESTA EDIÇÃO, A SEÇÃO VEM COM SOM ALTO. CONHEÇA O TRABALHO DE UMA JOVEM CANTORA, CHEIA DE MUSICALIDADE, QUE SAIU DO SUL DO PAÍS E HOJE MORA AQUI PERTINHO.

FUNK GAÚCHO, TCHÊ

F

oi ainda pequena que a gaúcha Caroline Lima, de São José do Norte, iniciou sua carreira como cantora.

Aos dez anos, a filha dos músicos Adelaide e Claudinei Lima, começou a cantar na igreja de sua cidade e acabou descobrindo a profissão que seguiria em sua vida:

“foi nesse momento que eu me apaixonei pela música. Minha mãe sempre brincou dizendo que antes de aprender a falar, eu aprendi a cantar (risos)”. A menina também mostrou ser um prodígio quando, aos oito anos, aprendeu a tocar violão com o pai, aos nove realizou sua primeira apresentação

em um palco e aos 11 anos passou a compor suas músicas.

Quando completou 12 anos de idade, Caroline entrou para a sua primeira banda, a “Banda Balanço do Norte”. O grupo de baile animava festas e eventos e tinha como vocalista a pequena cantora, que destacou seu período dentro do grupo como

9 uma de suas primeiras escolas. “Aprendi muito durante o tempo que fiquei com eles. Cantei cerca de um ano e meio com a banda, que tocava diversos sons, mas o forte mesmo era o forró, e eu segurava cerca de cinco horas cantando direto. Foi a minha primeira grande escola dentro do mundo da música”, explica a cantora, que após esse período, montou sua própria banda, onde tocava covers de outros artistas consagrados.

Contudo, foi aos 13 anos que Caroline

começou a aparecer para o mundo. Ao participar do concurso “Garagem do Faustão”, onde por três semanas se manteve na primeira página do site do concurso e ocupou a quinta colocação entre os 60.000 vídeos inscritos.

A boa colocação levou a cantora a participar de diversos programas de TV e rádios em sua região, o que lhe rendeu diversos shows.

Em 2011, Caroline mudou seu nome e passou a ser conhecida como Mali no meio artístico. No ano seguinte, a cantora ficou conhecida

por todo o Brasil ao conseguir chegar até a final do programa “Astros” do SBT: “foi maravilhoso! Aprendi muitas coisas ao longo do programa. No final, ainda recebi três propostas de trabalho”.

Mali selecionou a que mais era parecida com o seu perfil e, mais uma vez, ousou em sua escolha: “sempre quis cantar algo popular. Por isso, resolvi cantar funk”.

Assim, a cantora passou a ser uma gaúcha que cantava funk no Rio de Janeiro, local onde o estilo é consa-

grado. Ela explica que no começo teve receio quanto ao preconceito que poderia sofrer: “eu fiquei preocupada de início, afinal, seria uma gaúcha cantando funk em pleno Rio de Janeiro. Mas a resposta foi ótima, me senti muito acolhida pelas pessoas e pelo mundo do funk”.

Em seus shows, a cantora sempre canta músicas de sua autoria, mas não deixa de cantar algumas canções conhecidas de artistas nacionais e internacionais. Para ajudar a se inspirar

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par

10 em suas letras, a cantora gosta de ouvir artistas internacionais como Beyoncé, Alicia Keys, Coldplay, John Mayer, entre outros: “me inspiro muito nas letras deles, sempre escuto e canto essas músicas”. Entre as mais escutadas, a cantora destaca a música “Listen” da americana Beyoncé: “ela é, pra mim, a artista mais completa de todas”. Dessa maneira, surgiram músicas como “Sou poderosa”, “Na madrugada”, “Cupido” e, a sua nova

música de trabalho, “Pra te seduzir”.

Outro grande desafio que Mali enfrentou nessa nova etapa de carreira foi a dança: “nunca dancei no palco e para o estilo de música que eu canto, a dança faz parte. Por isso, passei por um intenso trabalho de preparação física para poder conciliar a música e a dança”. Mali também conta com um corpo de baile em seus shows, que ajuda a levantar o público e a dançar as músicas da cantora. Mali ainda

explica o motivo de enfrentar tantos desafios: “acredito que quando a gente quer de verdade e confia em Deus, é só seguir em frente que tudo dá certo”.

Mali já mora há três meses no bairro vizinho, o Recreio, e comenta outras diferenças dessa mudança de cidade e de estilo de vida: “é tudo muito diferente, pois morava em uma cidade de 15 mil habitantes. Aqui tudo tem mais qualidade. Eu vivo muito melhor aqui e estou gostando muito”. Mali

é mais uma nova artista que sincroniza uma bela voz, somada à beleza e belos passos de dança em seus shows. Para quem quer conhecer a mais nova musa do pop funk, no dia 16 de dezembro, a cantora lançou seu novo EP com oito músicas inéditas. Quem quiser ouvir, basta acessar o site da cantora (malioficial.com), e conferir a voz dessa gaúcha que vem encantando o Rio de Janeiro.

Ve n h a f a z e r p a r t e d e s t e t i m e c a m p e ã o .

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PARAÍSO NO

QUINTAL DE CASA

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É

a casa dos surfistas e de quem ama a natureza protegida e intocável. Essa pequena faixa de areia fica entre o maciço da Pedra Branca e o oceano Atlântico.

A praia faz parte da APA - Área de Proteção Ambiental - com proteção permanente.

E esse paraíso tem selo de qualidade. É a terceira renovação da Bandeira Azul, que é uma certificação internacional concedida pela Foundation For Environmental Education

(FEE), que atesta a qualidade da praia e a sua importância para o meio ambiente.

A Prainha é a única praia do Rio que conquistou o selo Bandeira Azul, em 2012, e tem mantido o título; que agora foi renovado até 2015.

Uma das raras praias ainda cercada por mata atlântica, a Prainha é uma das preferidas dos surfistas e se tornou uma referência em sustentabilidade.

Localizada em uma unidade de conserva-

ção ambiental, o principal desafio é garantir a preservação num lugar que recebe cada vez mais visitantes.

E para melhorar a acessibilidade de todos, a Prainha conta com uma esteira própria para ajudar cadeirantes a chegar até a água.

O equipamento doado por uma cervejaria foi conseguido através do movimento “Rio Eu Amo Eu Cuido”. Surfistas e frequentadores da praia comemoraram a renovação da Bandeira Azul e também a entrega da

nova bandeira com uma “palhinha” do surfista e músico Pedro Sol. O subprefeito da Barra e Jacarepaguá, Alex Costa, informa que a Operação Verão já começou nas praias da Prainha e Grumari, com controle do número de carros que pode entrar naqueles parques naturais.

Tudo isso é feito para preservar o meio ambiente e garantir as boas condições da praia, como pede o selo Bandeira Azul.

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ADRENALINA PURA

P

aulo Barcellos, paulista de Guarulhos, veio para o Rio na adolescência e adora grandes aventuras.

Tudo começou logo cedo, aos 12 anos, quando veio morar na Barra. De cara, começou a surfar e, de lá pra cá, ele teve muitas conquistas e ondas.

Em 1996, aos 20 anos, foi campeão carioca e brasileiro na categoria amador de bodyboard e tornou-se profissional. A partir daí, Paulo ganhou o mundo, literalmente consagrando-se campeão mundial em 2000 e em 2008,

vencendo a última etapa do Mundial da praia de Pipeline, a mais famosa do mundo do surfe.

Mas a vida não é feita apenas de boas ondas, às vezes a maré não está para o surfe ou para os surfistas; infelizmente, não estava para Paulo. Depois de 22 anos dedicados ao bodyboard, algumas lesões e a descoberta de duas hérnias no disco lombar, ele decidiu diminuir o ritmo no surfe sem deixar a paixão pelo mar de lado. “Há 10 anos não sei o que é surfar sem sentir dor.

Tive que procurar uma maneira de continuar dentro d’água com mais conforto físico.

Então, eu descobri que a fotografia aquática era o caminho”, diz. Há quatro anos ele deixou de ser boadyboarder para dar destaque aos novos campeões, com imagens aquáticas de tirar o fôlego.

Após tantos anos no mar, com boas ondas, viagens e a liberdade da profissão, apesar

de pensar em parar, Paulo, que é formado em informática, não queria tornar-se um analista de sistemas e buscou alternativas. “Todos os meus amigos fotógrafos me falavam para comprar um equipamento aquático, pois o meu conhecimento de mar

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no primeiro dia como fotógrafo, em oito horas dentro da água, ele já havia recuperado o investimento com fotos para várias capas de revistas, empresas de material esportivo e ainda conquistado um lucro de mil dólares.

seria um diferencial.

Então, eles me ajudaram a escolher os equipamentos e pronto, virei fotógrafo aquático profissional”, conta.

Como brincam os amigos, o início da carreira foi meteórico:

Já no vigésimo dia na nova profissão, Paulo conquistou uma luxação acro-clavicular de nível 5, que lhe rendeu uma operação e 9 meses de tratamento.

“Meus amigos sempre brincam com isso, falando que eu tenho uma carreira realmente meteórica. Mas, graças a Deus, esse foi o

pior e o único acidente que tive, lógico que não conto os ralados nas bancadas, porque isso faz parte”, brinca.

O sucesso não demorou a chegar. Ele, que já era figurinha registrada no mundo das altas ondas, recebeu o convite do Canal OFF para filmar; e hoje é muito atuante no canal, produzindo vídeos para o programa do Gabriel Medina, Carlos Burle e Pedro Scooby, “Homem Peixe”, e “Em busca do Último Paraíso”.

Além disso, em breve, começará a gravar no Havaí, para o programa “Nas Ondas”, da Rede Globo.

Além das imagens para os programas, Paulo Barcellos ganhou dois programas só seus no canal, em “Prancha e Pé de Pato” e “Retratos do Mar”. Ele é o personagem e o câmera aquático. “Estou muito contente com esse trabalho. Estou gravando a segunda temporada e apresentar 2 programas na emissora é realmente fantástico; fora que o retorno financeiro é muito bom”, completa.

Mas para chegar lá também não foi moleza, Paulo passou por um período de adaptação e explica o porquê: “meu equipamento de filmagem é quase três vezes

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maior do que o tamanho do equipamento de fotografia, pesa uns cinco quilos. Como tenho que filmar, preciso dos dois braços e só posso bater as pernas, o que dificulta bastante na hora de me posicionar, mas agora já me acostumei e não tenho tido problemas”.

Os anos como bodyboarder ajudaram muito Paulo nessa nova carreira, segundo ele, todos os melhores fotógrafos aquáticos

ABELARDO BUENO: Hoje você se sente um profissional realizado?

Se não, o que falta ser conquistado na sua carreira?

PAULO BARCELLOS: Posso assegurar que sou muito feliz com a minha profissão e amo o que eu faço. Hoje, tenho minha independência financeira e reconhecimento, mas como eu gosto sempre de buscar novos desafios,

do mundo foram ex-bodyboarders e explica o porquê da “vantagem” desses ex-atletas: “estamos acostumados com o uso do pé-de-pato, e com o posicionamento dentro da água, pois sempre fui acostumado a ficar em baixo do pico onde as ondas arrebentam, assim eu consigo uma leitura muito boa. Antes do surfista entrar na onda, eu já consigo me posicionar para fazer os ângulos mais arris-

cados. Afinal, são mais de 22 anos dentro da água, né!”.

quero entrar no ramo de publicidade e cinema, fazendo todo o tipo de imagem aquática.

ABELARDO BUENO: Hoje, onde você mora?

Mudou-se do Brasil em decorrência do surfe (na época de atleta) ou em função da carreira de fotógrafo?

ABELARDO BUENO: Você faz fotos para amadores ou somente para profissionais e grandes nomes?

PAULO BARCELLOS: Atualmente, trabalho mais com os atletas profissionais, mas não deixo de fotografar atletas amadores.

Assim como os surfistas, Paulo usa o leash, uma espécie de corda utilizada para prender o pé do surfista à prancha; só que no caso de Barcellos, ele trocou, literalmente, os pés pelas mãos e a prancha pelas câmeras. Ele conta que brinca com os amigos, ressaltando que tem todo o equipamento no seguro: “seguro

PAULO BARCELLOS: Hoje em dia, moro no Havaí, apliquei a minha residência americana como atleta e passei a morar aqui. Mas agora, com a cidadania americana nas mãos, estou voltando

a caixa com muita força, porque levo para dentro d’água o valor de um carro.

Não posso perder de forma nenhuma”. Entre os grandes nomes que entraram para a galeria fotográfica de Paulo Barcellos (brasileiros e estrangeiros) estão: Carlos Burle, Gabriel Medina, Pedro Scooby, Maya Gabeira, Miguel Pupo, Kelly Slater, John John e muitos outros.

17 a morar no Rio. Essa mudança me ajudou muito, principalmente porque viajar para os EUA é mais barato e acabo ficando bem mais perto de tudo.

ABELARDO BUENO: No surfe, quais foram os seus lugares preferidos e as premiações mais importantes? E na carreira de fotógrafo, as preferências são as mesmas?

E os prêmios?

Fotos: Paulo Barcellos

PAULO BARCELLOS: Sou muito fã do Havaí, pois as ondas são muito pesadas, perigosas e sempre os melhores atletas do mundo estão na água, o que sempre puxa seus limites e você evolui muito mais rápido. O que é engraçado é que eu nunca fui muito preocupado com títulos, tudo fluiu bem em ambas as carreiras, mas como em tudo que faço, gosto de dar o meu máximo. Eu amo viajar, conhecer pessoas, culturas e idiomas diferentes, e, graças a Deus, escolhi duas profissões que me dão tudo isso. Realmente, é muito gratificante conseguir se destacar naquilo que você gosta de fazer.

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Saúde

VERÃO E DENGUE:

COMBINAÇÃO PERIGOSA

O

Brasil está no primeiro lugar na lista de dez países mais vulneráveis à epidemias de dengue, segundo um levantamento realizado no último mês de dezembro pela Universidade das Nações Unidas. Os dados são preocupantes, pois o aquecimento do planeta é um grande agravante para o aumento do número de casos pelo mundo. Fortes mudanças no clima representam uma grave ameaça para a população.

A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e pode levar à morte. Evitá-la não requer muito esforço, simples medidas fazem a diferença. Vale a pena relembrá-las, pois são alguns dos hábitos

indispensáveis para combater a proliferação do mosquito: manter recipientes com água fechados, fazer a limpeza regularmente da caixa d’água e recolher o lixo.

Entre 2004 e 2010 foram diagnosticados 450 mil casos, o maior índice na lista dos países apresentados pela Universidade. Quando o assunto é vulnerabilidade o país perde para o Sul e o Sudeste da Ásia, que são considerados mais vulneráveis ao vírus. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), divulgados em 2014, apontam que a doença mata aproximadamente 20 mil pessoas por ano e infecta até cem milhões. Especialistas acreditam que o número de infecções

pode ter sido três vezes mais do que o apresentado pela organização.

O aumento na proliferação se dá de maneira ainda mais devastadora no verão, pois é quando há um acréscimo no volume de chuvas. Os dias que se seguem depois de um período chuvoso são considerados ideais para a proliferação do mosquito, que demora de sete a nove dias para se tornar adulto.

Seguindo os mesmos passos da dengue está uma doença chamada Chikungunya, que é transmitida através do Aedes albopictus e também do Aedes aegypti. Até novembro de 2014 foram configurados 1.364 casos no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde.

Os sintomas se assemelham aos da dengue, alguns deles são febre alta, mal-estar e dores nos músculos, ossos e articulações.

A manifestação da Chikungunya se dá de três a sete dias depois da picada. Por isso, é preciso prestar atenção aos sinais provenientes do vírus.

Para a prevenção da doença, os cuidados são os mesmos tomados com a dengue.

Nada de acúmulo de água, coloque areia nos vasos de plantas, limpe as calhas, mantenha piscinas e recipientes com água fechados, coloque telas nas janelas e use repelentes; todas essas atitudes são necessárias no combate aos vírus. Fique atento!

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LEI ANTIFUMO

A

lei antifumo entrou em vigor no dia 3 de dezembro e uma das suas decisões acaba com os “fumódromos” e o fumo em locais públicos fechados de todo o país.

Apesar de não valer para as residências, os condomínios terão que se adequar. A lei federal proíbe fumar em áreas fechadas e parcialmente fechadas. Desse modo, não

é permitido fumar nas áreas comuns, como hall de entrada, salão de festas, salão de jogos ou em garagens cobertas, por exemplo.

Até então, cabia ao condomínio disciplinar os moradores, sempre baseado nas leis regionais, que se sobrepõem à Convenção ou ao regulamento interno do condomínio. Agora, em todos os condomínios do país, fica proibido o consumo de cigarros

nas áreas comuns que sejam fechadas.

No caso de alguém ser flagrado fumando em uma área comum fechada, a multa é aplicada em nome do condomínio, que tem CNPJ, e rateada entre todos os condôminos. É possível, entretanto, cobrar do morador que infringir a lei o ressarcimento do valor da multa. Mas, essa medida precisa ser antes aprovada em assembleia, senão, não vale.

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CRESCIMENTO DA REGIÃO

A

s Olimpíadas de 2016 transformaram a cidade num grande canteiro de obras. Por aqui, o trabalho está a todo vapor. A duplicação das avenidas Salvador Allende e Embaixador Abelardo Bueno, em Jacarepaguá, aumentando a capacidade viária e urbanizando a região, mexe com a rotina dos cariocas. Com previsão de conclusão das obras para o primeiro semestre de 2016, as

duas vias receberão pistas laterais, permitindo que cada uma delas fique com cinco faixas em cada sentido; um aumento de mais de 100% da capacidade de tráfego no local. A Avenida Abelardo Bueno receberá obras no trecho entre a Estrada Coronel Pedro Correia e a rótula da Avenida Salvador Allende, e essa última será ampliada em toda a sua extensão. Obras de drenagem, que não existiam em ambas

as vias, também fazem parte do pacote de obras do Viário. A obra complementa o corredor Transolímpico, integrando-se ao BRT na Estrada dos Bandeirantes. Com a expansão das pistas para a implantação do sistema BRT será possível integrar essa região também à Transcarioca (já em operação desde junho de 2014), na Avenida Abelardo Bueno.

Das 10 novas pistas que compõem o Viário

do Parque Olímpico, duas (uma por sentido) serão exclusivas para o BRT – que contará com sete novas estações (uma na Avenida Abelardo Bueno e as demais na Salvador Allende) e dois terminais (um na rótula e outro próximo à Avenida das Américas, na altura do Recreio dos Bandeirantes). Além disto, três novos viadutos integrarão o local.

Também estão sendo promovidas obras de urbanização, como a

25 aplicação de 306.630 metros quadrados de pavimentação em asfalto e 44.400 metros quadrados em concreto. A construção de 50.200 metros cúbicos de calçadas, outros 21.200 metros quadrados de ciclovia e a construção de 21 novas pontes também fazem parte do projeto.

Após a sua conclusão, a capacidade de circulação de veículos na região será aumentada, permitindo considerável melhora na mobilidade dessa região.

Fonte e fotos: www.cidadeolimpica.com.br

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27

Fotografia

CLIQUE PELA CIDADE

O

Rio de Janeiro é um cartão-postal e é um prazer para muitos emoldurar cada cantinho da cidade. Se você também é dessas pessoas que adora desbravar e fotografar a cidade, acompanhe esse passeio.

Um grupo de jovens fotógrafos promove encontros fotográficos sem fins lucrativos.

A ideia nasceu depois que os amigos Bruna Decaro (fotógrafa) e Daniel Leal (publicitário) começaram a sair pela cidade e capturar belas imagens. A cada encontro, eles postavam novas fotos nas redes sociais; e isso chamou a atenção de muita gente.

Com o tempo, amigos e conhecidos foram aderindo à ideia.

Quando Bruna e Daniel perceberam, o grupo já tinha tomado uma proporção inesperada. O único intuito da dupla é reunir os apaixonados

pela fotografia, sejam profissionais ou amadores. “A nossa primeira galera foi formada por oito pessoas. Criamos um grupo no Facebook para trocar informações sobre fotografia e para organizar as próximas saídas. De lá pra cá, a procura aumentou consideravelmente. Desde então, começamos a organizar melhor a ideia”, comenta Bruna.

A definição dos lugares é feita pelos próprios participantes, que votam no local que desejam visitar.

Mario Tadeu da Conceição, professor de fotografia, resolveu atender aos pedidos dos alunos e participar do grupo. Sua estreia foi no encontro do Largo do Boticário: “nunca tinha participado do ‘Fotografando pelo Rio’.

O mais interessante é Sempre escutei meus que, para participar do alunos comentarem “Fotografando pelo Rio” e, depois de vários (nome escolhido para a convites, resolvi conturma) não é necessário ferir para ver como ter câmera profissional e era. Super aprovei a não precisa pagar nada, ideia e gostei bastante. basta gostar de fotogra- O que achei fia e querer aprender mais curioum pouco mais sobre so é que, essa arte. A cada mês, diferente o número de inscrições de outros no site só aumenta e grupos os encontros se tornam ainda melhores. No final do ano passado, uma turma formada por 50 pessoas participou da visita ao Largo do Boticário, no Cosme Velho.

que promovem esse tipo de encontro, essa galera não exige que os participantes tenham uma câmera profissional”, destaca Mario.

Diferente do iniciante, Kátia Regina Ribeiro, securitária, participa do grupo desde 2013. “Já fui para Paquetá, Zona Portuária, Petrópolis, Parque da Catacumba e agora conheci o Largo do Boticário. Nunca tinha vindo a esse lugar e o achei muito interessante.

Só acho que uma área

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tão bacana da cidade, como essa, deveria ser melhor cuidada. No que diz respeito aos encontros do ‘Fotografando pelo Rio’, não tenho que reclamar, uma saída é melhor do que a outra. Conhecemos gente nova e aprendemos um pouco mais sobre a fotografia. O Daniel e a Bruna são ótimos e nos ajudam bastante”, aponta Kátia.

Bruna e Daniel já contabilizam mais de dois mil inscritos no site do ‘Fotografando pelo Rio’. “Tudo isso é explicado pelo nosso amor pela fotografia. O que aconteceu até aqui é a prova de que quando fazemos o que amamos, as coisas dão certo. O ano de 2014 foi muito positivo, pois muitas pessoas embarcaram na nossa ideia. Conhecemos muita gente nova e lugares diferentes. Em 2015, esperamos firmar novas parcerias e sermos mais reconhecidos”, esclarece Bruna Decaro.

Para mais informações, visite o site do grupo: www.fotografandopelorio.blogspot.com.br

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RACIONAMENTO

DE ÁGUA

D

esta vez não foi preciso chegar à estação mais quente do ano para que a população brasileira enfrentasse crises sérias em relação ao abastecimento de água. Desde o início do ano passado, grandes cidades, como São Paulo, chegaram a ponto de precisar fazer racionamento.

O sistema hídrico da capital paulista ficou comprometido e as autoridades tiveram que pensar em soluções emergenciais. Passado o período mais difícil, agora a atenção está voltada para o verão, estação crítica em que a falta de água se repete todo ano. O Rio também passou por momentos de alerta, mas não houve necessidade de racionar.

Mas antes de tudo, é preciso conscientização. Pode parecer clichê falar sobre o assunto mais uma vez, contudo, é necessário.

Infelizmente, muitos brasileiros ainda não se deram conta da preciosidade que têm nas mãos e de quanto

é importante valorizar a água que chega na torneira de casa. Os índices de desperdício no país são assustadores e, infelizmente, ainda é muito fácil ver cidadãos gastando água sem nenhuma preocupação. O consumo consciente está longe de ser uma prática comum da população.

O engenheiro ambiental Pedro Calvente pensa que a questão do desperdício pode estar ligada a uma cobrança indevida pela água.

“Na minha opinião, o desperdício está associado fortemente à cobrança. Infelizmente, é assim que funciona: quando dói no bolso, as pessoas pensam duas vezes. Nós precisamos entender que fazemos parte da natureza e que nosso papel não é comandá-la. Nós destruímos muito mais do que construímos; um processo provocado pelo capitalismo”, enfatiza.

Não é só o desperdício que diminui o nível de água disponível no país. Com o passar do tempo, esse processo

é acelerado em decorrência da poluição também. E para mudar esse quadro, Pedro é atuante na área e diz: “sempre que posso toco nesse assunto com os meus alunos, sobre a consciência, o senso crítico e a liberdade de pensamento.

Em sala de aula, trabalhamos ideias que possam ser implementadas tanto aqui no nosso campus, como em residências e condomínios. Eu encaro o meio ambiente como uma missão de vida; é muito mais do que uma situação social e econômica”.

Com a diminuição das chuvas, várias alternativas foram pensadas para que essa estiagem não agravasse as condições dos reservatórios, e uma delas foi o tratamento de esgoto.

Muitas pessoas que não têm ciência sobre os projetos que dizem respeito a esse assunto, são avessas a essa opção, mas o engenheiro explica: “um processo utilizado em outros países, e que dá certo, é a limpeza do esgoto

através do uso de dois tanques. No primeiro, a água entra mais poluída e passa por uma planta chamada água-pé, que tem propriedades de limpeza, absorvendo até metais pesados. Elas se proliferam com mais facilidade onde tem lixo.

O segundo tanque recebe esse líquido residual proveniente do processo com a água-pé e é limpo por inteiro pelos filtros aeróbicos e anaeróbicos. Ambos são usados para redução de poluentes orgânicos (DBO), Nitrogênio (N) e Fósforo (P)”.

O Rio de janeiro não chegou a enfrentar ocasião de seca, como em

31 São Paulo, mas ficou em estado de alerta. Aliás, o rio Paraíba do Sul, sua principal fonte de abastecimento de água, alcançou o menor nível da história. A bacia do Paraíba do Sul é composta pelas represas de Paraibuna, Santa Branca, Jaguari, Funil e Santa Cecília, e são elas que abastecem a capital e municípios da Baixada Fluminense, por meio de transposição para o rio Guandu. Diante desse cenário, não se pode ficar de braços cruzados e nem esperar uma situação mais grave para que sejam tomadas atitudes rele-

vantes; é preciso que cada um faça a sua parte.

Nos pontos mais críticos, o governo chegou a pensar na dessalinização da água do mar. “Ao meu ver, essa é a última atitude a ser tomada. Há como reverter essa situação, desenvolvendo campanhas educativas e difundindo ao máximo as questões que podem prejudicar não só uma pessoa, mas a população em geral. Implantar ideias

de reaproveitamento pode melhorar, e muito, a nossa situação”, conclui Pedro.

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Carnaval

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A

ntes da escola ganhar a avenida, muito trabalho precisa ser feito nos bastidores, gente que passa o ano produzindo: do enredo à fantasia, da coreografia aos carros alegóricos. E para entender um pouco mais desse universo, a nossa reportagem conversou com Roberta Nogueira, coreógrafa de confiança do carnavalesco premiadíssimo, Paulo Barros, da Mocidade Independente de Padre Miguel, que contou a sua história e como se apaixonou pela festa mais popular do país.

Foi a bela voz da mineira de BH, Roberta Nogueira, que a trouxe ao Rio. Ainda em Minas, onde fazia um curso de locução, chamou a atenção de um dos seus professores. Ele percebeu a voz bonita da aluna e a incentivou a trabalhar na área. Aqui, foi trabalhar em um estúdio de dublagem, onde conheceu Marcelo Sandryni, que além de dublador, era também coreógrafo de uma escola de samba.

Ele foi o responsável por apresentar o universo do Carnaval para Roberta, que também é bailarina.

A química entre os dois rendeu belos trabalhos juntos.

Em 2004, quando o coreógrafo chegou à Unidos da Tijuca, não esqueceu da amiga, pois a dupla, ao lado de Paulo Barros, chegou ao Grupo Especial.

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Até então, Roberta só conhecia o Carnaval carioca pela TV: “como eu morava em Minas, não tinha ideia de como essa festa popular era grandiosa. Chegar aqui e descobrir esse uni-

verso, foi maravilhoso pra mim”.

Logo de cara, um super desafio: dar movimento à primeira alegoria humana do Carnaval. Um total de 127 componentes, coreografados por

Roberta e Marcelo, deu vida ao carro DNA, que lançaria uma nova era do Carnaval. “A princípio, ninguém queria estar nesse carro, pois ele era só ferro. A nossa tarefa na época era conseguir pessoas para

subirem na estrutura e dançarem. Fizemos a coreografia e colocamos os movimentos.

Uma pirâmide azul, repleta de pessoas dançando daria o pontapé inicial para a ‘Era Paulo Barros’”, destaca.

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De lá pra cá, muito trabalho, sucessos e o compromisso de fazer sempre mais e melhor pela escola.

Nos barracões e nas quadras das agremiações que passou, Roberta é conhecida como tia Rô. É ela que dá movimento às ideias de Paulo.

Este ano, Roberta enfrentará, ao lado do carnavalesco e do amigo Sandryni, uma nova tarefa: trazer de volta às primeiras posições a verde e branco de Padre Miguel, Mocidade Independente.

“Chegamos no ano passado na Padre Miguel.

O nosso trabalho agora é colocá-la no topo novamente. Cheia de tradição, ela tem tudo

para ficar no lugar que merece. Estamos dando o nosso máximo para que a Mocidade conquiste o título em 2015 ou, pelo menos, fique entre as melhores do Carnaval carioca”, destaca Roberta.

Sandryni é parceiro de Roberta há 11 anos na dublagem e no Carnaval, e não esconde a admiração por sua companheira de trabalho. “Ela é uma guerreira, um orgulho.

Quando imaginamos que Roberta saiu de Minas para vir pro Rio com a meta de conquistar uma carreira e hoje estar na posição em que está, é uma vitória. Minha parceira é uma dubladora, uma bailarina, uma mulher

maravilhosa; exemplo para qualquer um.

Agora, ela e eu vamos nos doar à Mocidade, à comunidade e aos seus componentes”, destaca.

Wally, a bateria do Tabuleiro de Xadrez e o Kama Sutra (2007); o Banquete das Baratas (2008); o Lago do Cisne (2009); entre outros.

Juntos, o trio Paulo, Roberta e Sandryni deram vida à cerimônia de abertura da Copa das Confederações FIFA de 2013, no Estádio Nacional Mané Garrincha em Brasília. “Na avenida, trabalhamos com pessoas andando, algo muito diferente da Copa.

Lá, não tivemos jurados, pois quem julgou foi o público”, aponta.

Todos os carros coreografados são de autoria de Paulo Barros, que fez questão de destacar o profissionalismo de Roberta: “ela e Sandryni têm perfis bastante parecidos e por isso me identifiquei com o trabalho deles. A dupla me ajuda muito, pois eles são responsáveis por dar movimentos às alegorias humanas e conseguir com que pessoas comuns, que não são bailarinos profissionais, exerçam essa função”.

Roberta assinou muitos outros trabalhos, entre eles: Pavão Humano e o Castelo Drácula (2005); os Mozarts e a Ópera Popular (2006); Onde Está

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Foto: Gabriel Santos/ Riotur

Carnaval

HORÁRIO E ORDEM DOS DESFILES DE 2015 GRUPO ESPECIAL HORÁRIOS 21h 22h05 23h10 00h15 01h20 02h25

GRUPO DA SÉRIE A (antigos Grupos de Acesso A e B)

15/Fev. (Dom) VIRADOURO MANGUEIRA MOCIDADE VILA ISABEL SALGUEIRO GRANDE RIO

16/Fev. (Seg) SÃO CLEMENTE PORTELA BEIJA-FLOR UNIÃO DA ILHA IMPERATRIZ UNIDOS DA TIJUCA

DESFILE DAS CAMPEÃS HORÁRIOS 21h00 - 22h15 22h05 - 22h20 23h10 - 23h40 00h15 - 01h 01h20 - 02h20 02h25 - 03h40

21/Fev. (Sab) SEXTO LUGAR QUINTO LUGAR QUARTO LUGAR TERCEIRO LUGAR SEGUNDO LUGAR CAMPEÃ

HORÁRIOS

13/Fev. (Sex)

21h

UNIDOS DE BANGU

22h05

EM CIMA DA HORA

23h10

IMPÉRIO SERRANO

00h15

PARAÍSO DO TUIUTI

01h20

UNIÃO DO PARQUE CURICICA

02h25

PORTO DA PEDRA

03h30

CAPRICHOSOS DE PILARES

04h35

14/Fev. (Sab) ALEGRIA DA ZONA SUL ACADÊMICOS DE SANTA CRUZ INOCENTES DE BELFORD ROXO UNIDOS DE PADRE MIGUEL IMPÉRIO DA TIJUCA RENASCER DE JACAREPAGUÁ ACADÊMICOS DO CUBANGO ESTÁCIO DE SÁ

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Foto: Estadão Conteúdo

CARNAVAL

Foto: Wikipedia

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BLOCOS DE RUA

VISITA GUIADA AO MUSEU CASA DO PONTAL

A maior festa popular brasileira já dá o ar da graça. A agenda de blocos de rua do Carnaval 2015 já está bombando. Recreio e Barra da Tijuca já têm datas e locais previstos para os desfiles: Entorta, Mas Não Cai; Primeiro Amor Samba Retrô; e Banda da Barra, que corou recentemente Carla Prata, bailarina, como rainha de bateria, são alguns dos blocos que prometem agitar os turistas e os foliões.

Um lugar todo especial no Recreio dos Bandeirantes promete uma viagem no tempo e na história do Brasil. O Museu Casa do Pontal oferece visitas guiadas em dois idiomas, português e inglês. O público que for ao local terá a oportunidade de fazer um verdadeiro mergulho no patrimônio cultural construído pelas camadas populares. Além disso, também é oferecido transporte com saídas previstas de hotéis da Zona Sul, Barra e Recreio. O passeio dura em média uma hora e meia e, além de contar com momentos especiais dentro do museu, ainda possibilita que os visitantes tirem fotos da Prainha.

O pré-agendamento está disponível no site do museu: www.museucasadopontal.com.br

ENTORTA, MAS NÃO CAI Concentração: Entre o posto 5 e 6 da praia da Barra da Tijuca (Quiosque do Tafarel).

Datas: 7 de fevereiro (sábado) Horário:

15H

BANDA DA BARRA Concentração: Avenida Lucio Costa, em frente ao Bondinho da Banda da Barra.

Data: 8 de fevereiro (domingo) Horário:

12H

PRIMEIRO AMOR SAMBA RETRÔ Concentração: Praia do Pepê.

Data: 15 de fevereiro (domingo)

Foto: Raphael Dias

Horário:

LAGOA DE MARAPENDI Famosa por levar o apelido de “Pantanal Carioca”, a lagoa de Marapendi atrai a atenção de turistas e moradores da cidade. Seu rico ecossistema possibilita que os visitantes encontrem pelo caminho animais e vegetação característicos da região. Verdadeira beleza natural que encanta pessoas de diversas idades. Os passeios turísticos duram em média uma hora e podem ser agendados para grupos de 10 a 100 passageiros.

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